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INSTRUMENTO PARTICULAR DE

RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL E SUA


DISSOLUÇÃO C/C ACORDO EXTRAJUDICIAL DE
PARTILHA DE BENS
“A indissolubilidade do vínculo é um dogma. Ou se aceita, ou
se rejeita. Não cabe discuti-la. A exatidão do principio
transcende a realidade fenomênica, não sendo possível
demonstrá-la no plano da razão pura”. Cahali (1995,v.1:21);
Primeiro Acordante: FULANA DE TAL,
nacionalidade:_____________, estado
profissão:_____________, portadora da cédula de
identidade RG: sob nº. _____________ SSP/______ e
inscrita no CPF/MF: ____________, residente e domiciliada
à Rua:_______________nº. _____, Bairro
____________ no Município de _____________ –
_____CEP:____________,
Segundo Acordante: FULANO DE TAL,
nacionalidade:_____________, estado
profissão:_____________, portador da cédula de identidade
RG: sob nº. _____________ SSP/______ e inscrito no
CPF/MF: ____________, residente e domiciliado à
Rua:_______________nº. _____, Bairro ____________
no Município de _____________ –
_____CEP:____________.
As partes acordantes de livre e espontânea vontade consignam
no presente termo as suas vontades e assumem deveres e
obrigações referentes à partilha dos bens adquiridos durante a
união estável e com supedâneo no disposto no
artigo 226, parágrafo 6º, da Constituição Federal, c/c os
artigos 1.571, incisos IV e seguintes do Código Civil,
expressamente, manifestam as suas vontades em dissolver a
união marital contraída, no qual, teve o seu início e o seu
término conforme os termos aduzidos:
No presente acordo extrajudicial de reconhecimento de união
estável com partilha de bens, as partes assentam que não
existem interesses de incapazes, bem como nenhum outro
litígio que dependa de intervenção judicial. Sendo assim,
havendo ajuste entre os conviventes acerca da destinação dos
bens comuns, por intermédio do presente instrumento
particular de acordo extrajudicial[1], acordam entre si, de
forma irrevogável e irretratável, diante da inexistência de
qualquer vício de consentimento, para que surtam seus efeitos
legais e jurídicos para os próprios e terceiros.
DA INEXISTÊNCIA DE BENS IMÓVEIS A PARTILHAR

As partes manifestam expressamente não existir qualquer vício


de vontade, bem como declaram que a união estável não havia
sido formalizada por meio de Escritura Pública, e que se
apresentam em plena capacitada para os atos da vida civil para
firmarem o presente acordo extrajudicial. Razão pela qual,
declaram em comum acordo, que inexistem bens a serem
partilhados, ou dívidas originadas na constância do
matrimônio a serem assumidas pelas partes, sendo assim
dispensam a formalidade da confecção de escritura pública de
dissolução, por preencher o presente termo os preceitos legais
previstos nos termos dos arts. 166, inc. IV[2], c/c
art. 108 ambos do Código Civil Brasileiro.
Pelo presente termo, as partes renunciam qualquer hipótese de
mero arrependimento que não autoriza a partilha de qualquer
bem em momento posterior, tratando-se o presente acordo
extrajudicial de direitos patrimoniais disponíveis, sob pena de
afronta ao princípio da segurança no tráfego das relações
jurídicas.

Quanto a segurança jurídica, citamos o Eminente Doutrinador


Theodoro Júnior, ipsis litteris:
“não apenas na utilidade, mas especificamente na
necessidade do processo como remédio apto à aplicação do
direito objetivo no caso concreto, pois a tutela jurisdicional
não é jamais outorgada sem uma necessidade..."(Curso de
Direito Processual Civil. 12ª ed., RJ: Forense, 1994, p. 56).
DO RECONHECIMENTO ESPONTÂNEO DO VÍNCULO
MARITAL

Os acordantes conviveram em regime de união estável (Regime


de Comunhão Parcial de Bens) desde junho do ano de
_______, até o mês de _______ do corrente ano, por
aproximadamente ______________ meses ininterruptos.
Os requerentes entabulam o presente acordo em face da
dissolução da vida conjugal, sem possibilidade de
restabelecimento, ressaltando ainda a ocorrência de separação
de corpus ocorrida de livre e espontânea vontade entre si,
extinguindo qualquer obrigação conjugal desde então, razão
pela qual, utilizam-se do presente acordo extrajudicial para
formalizarem o marco final da relação marital.

DA EXISTÊNCIA DE BENS MÓVEIS E OBJETOS A SEREM


PARTILHADOS

Comprovada a união estável no período declarado pelas partes,


os bens adquiridos na constância da vida em comum devem ser
partilhados de forma igualitária, sendo irrelevante perquirir
acerca da colaboração prestada individualmente pelos
conviventes. Inteligência do art. 1.725 do Código Civil[3].
Declaram os Requerentes que no decorrer da relação conjugal
adquiriram bens móveis a serem partilhados, sendo eles:

a – A parte ideal referente ao ágio do financiamento de um


veículo ________________, em nome de ___________,
que atualmente em valores corrigidos encontra-se no montante
de R$___________, ainda sobre esse valor, as partes levam
em consideração a depreciação pelo tempo de uso, pactuando
entre si, que caberá a cada um dos acordantes o montante de
R$__________.

b - A posse do veículo permanecerá com o acordante:


_______________________.

c – As partes em comum acordo estabelecem que os seguintes


objetos eletrodomésticos adquiridos durante a união estável
ficarão em posse da acordante______________, sendo eles:

(Relacionar os bens)
As partes acordantes estabelecem que os seguintes objetos e
materiais adquiridos durante a união estável permanecerão em
posse de _______________, sendo eles:

(Relacionar os bens)

Ambos os conviventes durante a relação conjugal contraíram


dividas em comum, necessárias para suas manutenções, na
qual, eram realizadas compras de forma de crediário, para
tanto utilizaram cheques pré-datados, cartão de crédito e
limites bancários todos em nome de ambos os acordantes,
sendo assim, serão assumidas as seguintes obrigações:

(Relacionar as obrigações a serem assumidas pelas partes)

DO PAGAMENTO A TÍTULO DE INDENIZAÇÃO DA PARTE


CORRESPONDENTE AOS DIREITOS DA CONVIVENTE

Diante da existência de bens a partilhar o convivente


acordante: _____________reconhece que a convivente
acordante: ____________ é detentora da parte ideal de 50%
(cinquenta por cento) de todos os bens no presente contrato
relacionados, que somados chegam ao montante
R$______________, que serão pagos/indenizados pelo
convivente ________________, que através do presente
contrato particular se compromete em acertar de forma
parcelada da seguinte forma: início em __________ e
o término em __________, no valor mensal de
R$_______________________, a serem depositados em
conta corrente do Banco _________conta
nº._________________ de titularidade da beneficiada.
DOS DISPOSITIVOS LEGAIS

Preceitua o artigo 226, § 6º da Constituição Federal da


seguinte forma:
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção
do Estado.
(...)

§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união


estável entre o homem e a mulher como entidade familiar,
devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

Já o Código Civil assim descreve:


Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a
união estável entre o homem e a mulher, configurada
na convivência pública, contínua e duradoura e
estabelecida com o objetivo de constituição de família.
Em continuidade, litteris:
Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os
companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que
couber, o regime da comunhão parcial de bens.
Imperioso consignar que a matéria em comento já foi
disciplinada através do Enunciado nº. 37 do Conselho Nacional
de Justiça, que possui a seguinte redação, in verbis:
Art. 2º. O registro da sentença declaratória de reconhecimento
e dissolução, ou extinção, bem como da escritura pública
de contrato e distrato envolvendo união estável, será
feito no Livro E, pelo Oficial do Registro Civil das
Pessoas Naturais da Sede, ou, onde houver, no
1ºSubdistrito da Comarca em que os companheiros têm ou
tiveram seu último domicílio, devendo constar:
a) a data do registro;

b) o prenome e o sobrenome, a data de nascimento, a


profissão, a indicação da numeração da Cédula de Identidade,
o domicílio eresidência de cada companheiro, e o CPF se
houver;

c) prenomes e sobrenomes dos pais;

d) a indicação das datas e dos Ofícios de Registro Civil das


Pessoas Naturais em que foram registrados os nascimentos das
partes, os seus casamentos ou uniões estáveis anteriores, assim
como os óbitos de seus anteriores cônjuges ou companheiros,
quando houver, ou os respectivos divórcios ou separações
judiciais ou extrajudiciais se foram anteriormente casados;

e) data do trânsito em julgado da sentença ou do acórdão,


número do processo, Juízo e nome do Juiz que a proferiu ou do
Desembargador que o relatou, quando o caso;

f) data da escritura pública, mencionando-se no último caso, o


livro, a página e o Tabelionato onde foi lavrado o ato;

g) regime de bens dos companheiros, ou consignação de que


não especificado na respectiva escritura pública ou sentença
declaratória.

Em continuidade, dispõe:

Art. 5º. O registro de união estável decorrente de escritura


pública de reconhecimento ou extinção produzirá efeitos
patrimoniais entre os companheiros, não prejudicando
terceiros que não tiverem participado da escritura pública.

Diante de todo o exposto, por possuir o presente negócio


jurídico validade e eficácia, por serem as partes maiores e
capazes, e por se tratar de direitos patrimoniais disponíveis,
estabelecerem a partilha de todos os bens móveis e objetos
adquiridos durante a relação marital de forma consensual,
para que surtam seus efeitos jurídicos e legais perante as
partes acordantes.

O presente acordo é celebrado sob a condição expressa de sua


irrevogabilidade e irretratabilidade, renunciando os
contratantes, expressamente, à faculdade de arrependimento,
exceto o não cumprimento estipulados no presente acordo
extrajudicial.

As partes elegem o foro da Comarca de _________, para


dirimir quaisquer conflitos de interesse ou verossimilhança
decorrentes deste acordo, sendo que a parte vencida deverá
arcar com multa ou pena convencional de 10% (dez por cento)
sobre o valor total dos bens objeto do presente acordo, além
das demais despesas judiciais, extrajudiciais e honorários
advocatícios..
Estando as partes acordantes cientes dos termos do presente
acordo, bem como de suas condições, contraem para si
obrigações recíprocas, assinando este instrumento particular
em 02 (duas) vias, e na presença de 02 (duas) testemunhas,
para que surtam todos os efeitos legais constantes no
artigo 481 e seguintes da Lei 10.406/2002 (Código
Civil Brasileiro).
Local e data 2019.

_________________________________

Acordante 01

_________________________________

Acordante 02

01:
Testemunha______________________________
_____________________
CPF:
_______________________________________
_____________________
01:
Testemunha______________________________
_____________________
CPF:
_______________________________________
_____________________
[1] Código Civil - Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a
escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos
que visem à constituição, transferência, modificação ou
renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a
trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.
[2] Código Civil - Art. 166. É nulo o negócio jurídico
quando: (...) IV - não revestir a forma prescrita em lei;

[3] Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os


companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que
couber, o regime da comunhão parcial de bens.

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