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CASO CLÍNICO

História Clínica
J. S. S., sexo masculino, 49 anos.
Queixa principal: Astenia e sonolência excessiva há dois meses.
História da moléstia atual: paciente chega ao consultório com queixa de
perda de força física associada a sonolência excessiva há dois meses. Refere
que os sintomas são acompanhados por dores de cabeça, irritabilidade,
alterações na memória e perda de libido. Cefaléia de leve intensidade há 3
anos.
Antecedentes patológicos: Hipertenso. Gastrite há 3 anos, acompanhada de
dores abdominais tipo cólica diárias as quais melhoram com uso de buscopan.
Antecedentes familiares: Nega alterações semelhantes na família. Pai morreu
devido a Infarto agudo do miocardio aos 75 anos. Mãe hipertensa e diabética.
Dois irmãos mais novos, ambos hígidos.
Condições atuais de saúde: Etilista social e nega tabagismo. Mora em casa
de alvenaria, sem saneamento básico. Faz uso regular de Losartan 50 mg
12/12h e omeprazol 20 mg 1 vez ao dia.

Exame físico
Sinais vitais: FC= 72 bpm; FR= 16 rpm ; PA= 130×90 mmHg; T: 36,5ºC
Cabeça e pescoço: Normocéfalo. Orelhas e olhos sem alterações
significativas. Presença de linhas de Burton nas gengivas. Não apresenta
adenomegalias. Tireoide não palpável. Sem desvio traqueal.
Aparelho respiratório: Tórax simétrico. Murmúrio vesicular presente,
simétrico, sem roncos ou estertores.
Aparelho cardiovascular.: bulhas rítmicas, normofonéticas em dois tempos,
sem sopros. Apex cordis palpável. Jugulares não ingurgitadas. Pulsos
periféricos presentes e simétricos. Carótidas sem sopros.
Abdome: Simétrico, flácido, depressível, indolor, sem visceromegalias. Sem
sinais de irritação do peritônio. Ruídos hidroaéreos presentes, preservados.
Giordano negativo.
Neurológico: consciente, orientado no tempo e espaço; força muscular grau III
nas extremidades; queda de pulso direito; reflexos osteotendineos presentes e
simétricos em 4 membros. Ausência de irritação meníngea. Pupilas isocóricas
e fotorreagentes com reflexo fotomotor e consensual preservado. Sensibilidade
tátil e dolorosa preservada globalmente. Pares cranianos sem alterações.

Exames laboratoriais
Hemograma: Hb 9,6 Ht 36; Leucograma com 8700 leucócitos, com 67%
neutrófilos, 2% eosinófilos; 20% linfócitos;
plaquetas 195.000;
creatinina 1,3; uréia 25;
glicose, eletrólitos, hormônios tireoidianos normais;
Pb sérico > 60 μg/dl; zinco urinário 405; cobre urinário 7,8; fenol urinário 2,1.

Perguntas norteadoras

1. Qual a hipótese diagnóstica desse paciente?


A hipótese diagnóstica deste paciente é intoxicação por exposição ocupacional
ao chumbo.
2. Processo fisiopatológico do quadro.
Todo tipo de exposição ao chumbo, seja ela de curta ou longa duração, o órgão
alvo mais crítico é o cérebro, promovendo sinais e sintomas de encefalopatia
aguda ou crônica, como cefaléia, perda de memória, perda de atenção e
concentração em tarefas corriqueiras, alterações de humor (irritabilidade,
depressão, insônia ou sonolência excessiva). Podem, também, manifestar-se
sintomas mais graves como paranóias, delírios, alucinações, alterações da
marcha e equilíbrio, agitação psicomotora e, em casos de exposição a
concentrações elevadas em um curto período, alterações de consciência como
obnubilação, estupor, convulsões e coma.
3. Qual a conduta para esse caso?
O tratamento para intoxicação por chumbo é feito com o uso de quelantes e a
maneira mais eficaz de combater o problema é o afastamento da exposição.

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