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SUMÁRIO
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MODULO 01 – O SEP E SEUS RISCOS
Lição 01
Aspectos Organizacionais
Concedente para regulação e fiscalização: ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica.
Geração;
Transmissão e
Distribuição de energia elétrica
Além da agência reguladora federal (ANEEL) e das estaduais, existem outros organismos também
importantes e vitais para a adequada coordenação da expansão e operação do sistema.
• EPE – Empresa de Planejamento Energético, encarregada de planejar a expansão dos sistemas elétricos e
energéticos.
• CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, responsável pelos contratos de compra e venda
de energia e pela contabilidade da energia fornecida ou recebida pelos geradores, distribuidores, consumidores
livres e comercializadores.
O sistema elétrico brasileiro apresenta como particularidade, grandes extensões de linhas de trans-
missão e um parque produtor de geração predominantemente hidráulica. O mercado consumidor (47,2 milhões
de unidades) concentra-se nas regiões Sul e Sudeste, mais industrializados. A região Norte é atendida de
forma intensiva por pequenas centrais geradoras, a maioria das termelétricas é à base de óleo diesel.
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Geração ou Produção de Energia Elétrica.
Barragem
Linha de
Transmissão
Linha de
Distribuição
Ramal de Ligação
Subestação Abaixadora
Normalmente, as fontes de energia elétrica, ditas convencionais são as usinas hidrelétricas de grande
porte (com potência acima de 30 MW) e as usinas termelétricas.
A geração de energia por usinas hidrelétricas representa mais de 70% de nossa produção,
concentrando–se nas regiões Sul e Sudeste do País.
Verifique a seguir a definição dos termos, de acordo com a NBR 5460 – Sistemas Elétricos de
Potência.
Usina Hidrelétrica
É a usina elétrica na qual a energia elétrica é
obtida por conversão da energia potencial gravitacional
da água.
Usina (hidrelétrica) com acumulação – usina hidrelétrica que dispõe do seu próprio reservatório de
regularização.
NOTA: Grandes usinas o nível de tensão na saída dos geradores está normalmente na faixa de 6 kV a 25 kV.
Usina Termelétrica
Com relação às usinas termelétricas, apresentam em geral, como característica básica:
Menor custo de construção;
Maior custo de operação e de manutenção e
Possibilidade de serem alocadas mais próximas do mercado consumidor.
Usina elétrica na qual a energia elétrica é obtida por conversão da energia térmica. Os tipos mais utilizados
no Brasil são:
Unidade (termelétrica) a combustão interna – unidade termelétrica cujo motor primário é um motor de
combustão interna;
Unidade (termelétrica) a gás – unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a gás;
Unidade (termelétrica) a turbina – unidade termelétrica cujo motor primário é uma turbina a vapor;
Usina nuclear – usina termelétrica que utiliza a reação nuclear como fonte térmica.
Geração Nuclear
Situadas normalmente o mais próximo possível dos locais de consumo com o objetivo de minimizar os
custos de transmissão, dependendo também dos aspectos de segurança e conservação ambiental.
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NOTA: Devido aos longos prazos de maturação de projetos de geração de grandes envergaduras, no Brasil,
vêm sendo desenvolvidos estudos para a verificação da viabilidade técnica e dos custos associados à
transmissão de energia da Amazônia para as regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do País, na qual estão
envolvidas distâncias acima de 2.000 km.
Transmissão
Baseados na função que exerce, pode-se definir transmissão
como o transporte de energia elétrica caracterizada pelo valor nominal
de tensão:
Os sistemas de subtransmissão contam com níveis mais baixos de tensão, tais como 34,5 kV, 69 kV ou
88 kV.
NOTA: Sistema que opera em corrente contínua, Sistema de Itaipu (± 600 kV)
Subestação
É parte de um sistema de potência concentrada em um dado local, compreendendo, primordialmente,
nas extremidades das linhas de transmissão e/ou de distribuição, com os respectivos dispositivos de manobra,
controle e proteção, incluindo obras civis e estruturas de montagem, podendo incluir também transformadores,
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equipamentos conversores e outros equipamentos. Podemos citar dentre os tipos de subestação:
Distribuição
NOTA: Por definição, distribuição é a transferência de energia para os consumidores, a partir dos pontos
onde se considera terminada a transmissão (ou subtransmissão), até a medição de energia, inclusive.
• Redes primárias;
• Redes secundárias;
• Ramais de serviço;
• Medidores;
• Transformadores de distribuição;
• Capacitores e reguladores de rede.
Consumidores que possuem uma carga instalada superior a 75 kW serão atendidos em tensão
primária (média ou alta, dependendo de sua demanda).
A freqüência é controlada automaticamente nos próprios geradores por meio dos reguladores de
velocidade, equipamentos que injetam mais ou menos água, vapor ou gás nas turbinas que acionam os
geradores, dependendo do aumento ou da diminuição da demanda.
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Lição 02
Definição: Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que seja com
uma parte do seu corpo ou com extensão condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou
equipamentos que esteja manipulando.
• Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja
possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de
acidentes.
• Saiba que as partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou examinadas, devem ser
dispostas de modo à permitir um espaço suficiente para que você tenha um trabalho seguro.
• As partes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante, na impossibilidade de se
conservarem distâncias que evitem contatos casuais, devem ser isoladas por barreiras que ofereçam,
de forma segura, resistência a esforços mecânicos usuais.
• Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que eventualmente
possa ficar sob a tensão dever ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos.
• As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e que possam permitir fuga de
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corrente, devem ser projetadas e executadas, em especial, quanto à blindagem, ao isolamento e ao
aterramento.
• Respeitar as distâncias de segurança entre as tensões (fase-fase e fase-terra), utilização correta dos EPI’s e
dos EPC’s (ao contato, ao potencial e a distância).
• É vedados o uso de adornos (brincos, correntinhas, entre outros) pessoais nos trabalhos com instalações
elétricas ou em suas proximidades.
• Os trabalhos que exigem o acesso à zona controlada devem ser realizados mediante procedimentos
específicos respeitando as distâncias previstas na tabela B.
Zona de risco: Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível inclusive acidentalmente,
de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais
autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados ao trabalho.
Zona controlada: Entorno de parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões
estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados.
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NOTA: Caso você esteja em perigo, os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades,
devem ser suspensos de imediato.
Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de novas
instalações ou equipamentos elétricos, devem ser previamente elaboradas análises de risco, desenvolvidas
com circuitos desenergizados e seus respectivos procedimentos de trabalho.
Além disso, o responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar a
situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
2 - Indução Eletromagnética
A passagem da corrente elétrica em condutores gera um campo
eletromagnético que, por sua vez, induz uma corrente elétrica em condu-
tores próximos. Assim, pode ocorrer a passagem de corrente elétrica em
um circuito desenergizado se ele estiver próximo a outro circuito
energizado.
3 - Descargas Atmosféricas
Ao longo dos anos, várias teorias foram desenvolvidas para
explicar o fenômeno dos raios. Atualmente, tem-se que a fricção entre as
partículas de água e gelo, que formam as nuvens, provocada pelos
ventos ascendentes, de forte intensidade, dá origem a uma grande
quantidade de cargas elétricas.
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As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas elétricos
causando prejuízos, tanto materiais quanto para a segurança pessoal. Com o crescente aumento dessas
descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de exposição a que estão submetidos os edifícios, sendo
este um meio eficaz de verificar a necessidade de instalação de pára-raios. Os pára-raios captam os raios e
direcionam os mesmo para o sistema de aterramento.
Os sistemas de aterramento têm como primeiro objetivo à segurança pessoal. Devem ser projetados
para atendem os critérios de segurança tanto em alta freqüência, descargas atmosféricas e telefonia quanto
em baixas freqüências, como curtos-circuitos em motores trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz, é
necessário que seja um sistema estável, ou seja, que apresente uma invariabilidade nos valores da resistência
de terra. Deve-se levar em consideração, também, a viabilização do projeto, objetivando o ponto ótimo no que
se diz respeito a configuração do sistema e ao resultado desejado.
Costuma-se adotar o valor da resistência de terra em torno de 10 Ω, mas na prática este valor pode ser
bem variável. Adotando-se o aterramento com equipotencialização, por exemplo, o objetivo final é manter todo
o sistema a um mesmo potencial. Deste trabalho, conclui-se a importância do conhecimento de projetos para
os sistemas de aterramento e pára-raios de maneira minuciosa ressaltando suas características peculiares.
Como sendo um fenômeno da natureza, podemos apenas amenizar os efeitos utilizando métodos seguros de
pára-raios e aterramento evitando trabalho com o tempo carregado (chuvoso).
4 - Eletricidade Estática
A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso, ela é gerada principalmente por um
desbalanceamento de elétrons localizados sob uma superfície ou no ar do ambiente.
O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou pelo excesso de elétrons)
gera um campo elétrico capaz de influenciar outros objetos que se encontram a uma determinada distância. O
nível de carga é afetado pelo tipo de material, pela velocidade de contato e pela separação dos corpos, da
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umidade e de diversos fatores.
Campo magnético
A maioria dos equipamentos tem certo grau de sensibilidade
à perturbação de origem eletromagnética. Um simples raio que caia
perto de uma instalação que tenha muitos sensores, transdutores
associados a sinal e comandos pode causar um mau
funcionamento, ou seja, não significa que esse equipamento será
danificado, mas será levada a ele uma informação que será
codificada, não como um raio que caiu, mas como uma informação
que o equipamento tomará e que vai ser errada.
Os sistemas de controle destinados à segurança devem estar protegidos contra esse fenômeno classi-
ficado como compatibilidade eletromagnética e os equipamentos devem estar imunes a esse tipo de in-
terferência.
Deve haver uma preocupação em imunizar o equipamento para evitar o mau funcionamento contra o
fenômeno de perturbação e, ao mesmo tempo, evitar que o equipamento produza ruídos de natureza de campo
eletromagnético que perturbe tanto o seu funcionamento quanto o de outros.
Para isso que existe o estudo de um bom aterramento, da escolha adequada do tipo de aterramento
para evitar correntes comuns, ou seja, assegurar, ao usuário da instalação, certa segurança para o
equipamento instalado e evitar certos tipos de sobretensão que são provocados por falhas na rede elétrica,
como um curto–circuito, por exemplo.
Mais uma finalidade do aterramento é a de promover uma referência de potenciais para a boa operação dos
sistemas elétricos, em especial quando há partes isoladas eletricamente, como um transformador.
Existe grande controvérsia a respeito dos efeitos dos campos eletromagnéticos no ser humano. Não
existe fundamentação científica em muitos trabalhos divulgados, porém algumas observações são feitas a
seguir:
• muitos trabalhos sobre o tema apresentam problemas metodológicos e muitos se baseiam em exposição
anterior, que é de difícil mensuração ou comprovação;
• a legislação brasileira não determina os limites de tolerância para exposição ocupacional aos campos
eletromagnéticos.
NOTA: Do ponto de vista médico, não existe nenhum exame que possa ser formalmente realizado como
indicador de efeito ou de exposição a campos eletromagnéticos.
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Na Europa prevalece, em relação aos campos eletromagnéticos, o Princípio da Precaução, proposto na
Conferência RIO-92: “O Princípio da Precaução é a garantia contra os riscos potenciais que, de acordo com o
estado atual do conhecimento, não podem ser ainda identificados. Este Princípio afirma que na ausência da
certeza científica formal, a existência de um risco de um dano sério ou irreversível requer a implementação de
medidas que possam prever este dano”.
Todo funcionário exposto a risco de queda deverá trabalhar protegido por corrimões, guarda-corpos,
cintos de segurança, trava-quedas ou quaisquer outros equipamentos de proteção contra quedas. Também é
importante que você conheça todas as máquinas e os equipamentos nos locais onde são realizados serviços
com eletricidade, pois muitas vezes é necessário o controle de outras energias e dispositivos além da energia
elétrica.
Para o trabalho em altura são requeridas padronizações do cinturão tipo pára-quedista, com talabarte
de segurança de acordo com a altura e estrutura a serem utilizadas (cintos abdominais, talabarte e trava-
quedas) e padronizações de suas máquinas e equipamentos com o seu manual de procedimentos para a
utilização adequada (como limite de abertura, carga instalada e condições de uso).
C - Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador;
D - Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou de qualquer outra forma
acidental;
Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam as máquinas e os equipamentos devem ser
vistoriados e limpos sempre que apresentarem riscos provenientes de graxas, óleos e outras substâncias que
os tornem escorregadios.
As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser dimensionados
de forma que o material, os trabalhadores e os transportadores mecanizados possam se movimentar com
segurança.
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As máquinas e os equipamentos de grandes dimensões devem ter escadas e passadiços que
permitam acesso fácil e seguro aos locais em que seja necessária a execução de tarefas.
Regras Gerais
Verifique a seguir algumas regras essenciais para evitar acidentes de trabalho em sua empresa.
1. O local deverá ser sinalizado por meio de placas indicativas e ser feito um isolamento para pre venir
acidentes com transeuntes ou com pessoas que estejam trabalhando embaixo.
Ex: Cuidado - Homens trabalhando acima desta área!
3. O transporte do material, para cima ou para baixo, deverá ser feito preferencialmente com a utilização de
cordas em cestos especiais ou de forma mais adequada.
4. Materiais e ferramentas não podem ser deixados desordenadamente nos locais de trabalho sobre andaimes,
plataformas ou qualquer estrutura elevada, dessa forma, evita-se acidentes com pessoas que estejam
trabalhando ou transitando sob as mesmas.
5. As ferramentas não podem ser transportadas em bolsos, mas pode-se utilizar sacolas especiais ou cintos
apropriados.
6. Recomenda-se que todo trabalho em altura seja previamente autorizado pelo SESMT da empresa
contratante.
• É proibido arremessar material para o solo, deve ser utilizado equipamento adequado (cordas ou cestas
especiais). Caso não seja possível, a área destinada para jogar o material deve ser cercada, sinalizada e com
a devida autorização do SESMT da empresa contratante.
• Usar equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e ferramentas.
• Instalações elétricas provisórias devem ser realizadas exclusivamente por eletricistas autorizados.
• Imobilizar a escada ou providenciar para que alguém se posicione na base para calçá-la.
• Ao descer ou subir escadas, fazer com calma e devagar.
• Não improvisar.
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Medidas de Controle de riscos Elétricos
Verifique a seguir as medidas de controle que você deverá adotar para evitar acidentes elétricos em
sua empresa.
• Desenergização.
• Aterramento funcional (TN/TT/IT) de proteção temporária.
• Equipotencialização.
• Seccionamento automático da alimentação.
• Dispositivo de corrente de fuga.
• Extra baixa tensão.
• Bloqueios e impedimentos.
• Isolamento das partes vivas.
• Separação elétrica. – Ex: Utiliza-se em salas cirúrgicas.
Lição 03
O manuseio de materiais perigosos em quantidades acima de valor limite, específico para cada tipo de
substância, exige o estabelecimento de um programa de gerenciamento de riscos a fim de garantir padrões
mínimos de segurança, tanto para os empregados de uma empresa como para o público externo e o meio
ambiente.
Antes de prosseguirmos, é importante lembrar que enquanto o perigo está associado com a fonte com
potencial de causar acidentes, o risco está associado à probabilidade e conseqüências.
NOTA: É importante saber que todos os envolvidos nos serviços em eletricidade são responsáveis pela
prevenção de acidentes. Portanto é fundamental que os profissionais que compõem as equipes de trabalho,
apliquem as técnicas de análise de riscos, com o objetivo de reduzir as probabilidades de acidentes, em todas
as etapas das intervenções realizadas no sistema elétrico de potência.
Objetivo
É informar e capacitar os participantes para a identificação de perigos e implementação de medidas de
prevenção, e controle em cumprimento à NR 10 da portaria 3214/78, item 10.2.1.
Gerenciamento de riscos.
É a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm o
objetivo de analisar os riscos existentes no SEP, e propor medidas de controle objetivando mantê-lo operando
dentro dos requerimentos de segurança considerados toleráveis.
“Para gerenciar riscos é necessário, em primeiro lugar; uma mudança no conceito de segurança
industrial, tanto no aspecto da prevenção como no aspecto da ação.”
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A segurança, no seu conceito inicial, visa à prevenção como “minimização de acidentes com lesão
pessoal e perda de tempo”. A ênfase nas taxas de acidentes, que causam afastamento de trabalhadores, era
vista como metas em diversas empresas. Com isto alguns acidentes, com alto potencial de perdas, deixaram
de ser estudados, pois não chegaram a causar acidentes pessoais com afastamento.
No caso da ação, a mudança está na forma de atuação gerencial. No conceito inicial, o responsável
pela segurança de uma indústria era centralizado em um órgão que tinha a função de prevenir e de minimizar
os acidentes na empresa. É óbvio que por mais competentes que fossem esses profissionais, não poderiam
estar em todos os lugares o tempo todo fazendo prevenção. Quem faz a prevenção dos acidentes é o gerente
e sua equipe de profissionais que conhecem os procedimentos operacionais, de manutenção, de inspeção,
etc., ou seja, a responsabilidade pela segurança será de todos os envolvidos nas atividades desde o
gerenciamento a operação, recebendo dos profissionais de segurança o apoio em termos de assessoria e de
consultoria para assuntos específicos de segurança industrial.
Análise de riscos.
“A análise de riscos procura identificarem antecipadamente os perigos nas instalações, nos processos, nos
produtos e nos serviços, e analisar os riscos associados ao homem, ao meio ambiente e à propriedade,
propondo medidas para o seu controle”.
Nota:
HAZOP - É uma técnica de identificação de riscos qualitativa baseada na premissa de que os riscos, os
acidentes e os problemas de funcionamento em uma instalação acontecem por causa de algum desvio nas
variáveis do processo, comparado com os parâmetros normais de operação.
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Exemplos: Identificação em usinas, subestações, linhas de transmissão e distribuição, seus efeitos e as
medidas de controle necessárias para garantir a segurança nas intervenções.
SUBESTAÇÃO
Perigos Efeitos Medidas preventivas
- Não se aproximar de pontos/partes
energizadas.
Choque elétrico com
- Não tocar em equipamentos, cubículos e
queimaduras, contração
Pontos/partes energizadas. estruturas.
muscular/fibrilação ventri-
-Usar botas.
cular.
-Aguardar 10 minutos para descarga dos
capacitores.
Desconforto, mal–estar,
sobressalto, correria e
queda devido ao grande
estampido quando os
Disjuntores e chaves
disjuntores são manobra- - Manter a calma.
seccionadoras.
dos, assim como na ocor-
rência de arco elétrico,
quando da manobra de
chaves seccionadoras.
- Observar as caixas de ar–condicionado das
edificações.
- Evitar se abaixar para observar a parte
Parte baixa dos equipamentos inferior dos equipamentos de grande porte.
Pancada na cabeça com
e construções com baixa -Olhar para cima com o fim de observar se
lesões leves ou graves.
altura. existem componentes suspensos ou em fase
de montagem.
- Não permanecer e, mesmo, evitar passar
debaixo de carga suspensa.
Manobras indevidas de
Desligamentos e proble-
equipamentos, dispositivos - Não acionar qualquer comando.
mas operacionais.
elétricos e válvulas.
Barramentos e conexões de - Manter distância de segurança; não levantar
Induções elevadas e arco
equipamentos apresentando os braços, escadas e nem qualquer outro
elétrico.
baixa altura. objeto.
Falha de equipamentos em Lesões leves ou graves. -Manter distância dos equipamentos em
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manobra. manobra.
- Não andar sobre as tampas das canaletas
Bases sem equipamentos. Lesões leves ou graves.
devido à possibilidade de quebra.
Tampas de caneletas Queda com possibilidade
- Evitar toque entre pessoas
quebradas ou enfraquecidas. de lesões leves ou graves.
- Não devem ter acesso às instalações, os
portadores de aparelhos eletrônicos, a
Induções e cargas exemplo de marca–passos.
Lesões leves ou graves
eletrostáticas. - Observar a base, mantendo distância dos
chumbadores existentes e eventual sobra de
material.
- Utilizar óculos com proteção UV.
Raio ultravioleta (UV). Catarata, câncer de pele.
- Utilizar protetor solar.
DISTRIBUIÇÃO
Perigos Efeitos Medidas Preventivas
- Não tocar nas estruturas e nem fazer o seu
Choque elétrico com
escalamento
Pontos / partes queimaduras, contração
- Não levantar peças metálicas de grande dimensão
energizadas muscular/fibrilação
debaixo de linhas.
ventricular.
- Usar bota.
- Direção defensiva;
- Sinalização da área de localização de muncks e
Acidente de trânsito Lesões leves ou graves
outros veículos;
- Sinalização adequada da área de trabalho.
- Usar botas de cano médio
Animais peçonhentos Envenenamento. - Permanecer alerta para o perigo na existência de
vegetação.
Desnível acentuado da Queda com possibilidade - Observar a existência de grandes buracos no
estrada de acesso. de lesões leves ou graves acesso
- Não ficar debaixo de árvores e nem nas suas
Descarga atmosférica Lesões graves proximidades
- Permanecer debaixo da linha ou deitado no solo.
Poda de árvores com
Lesões leves ou graves
tombamento no sentido
quando da ocorrência de - Solicitar instrução à profissional especializado.
das linhas de
arcos elétricos.
distribuição
Parte inferior das Pancada na cabeça com - Utilizar capacete nos trabalhos na região das
estruturas. lesões leves ou graves estruturas.
Choque elétrico podendo
Aproximação de cabos - Manter a distância de segurança na utilização de
provocar lesões leves ou
energizados. máquinas, caminhões (caçambas / munks).
graves
LIÇÃO 04
• Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema
Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados individualmente;
• Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o
SEP, somente pode ser realizada mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por
superior responsável pela área;
• Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em
atividades no SEP, devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os
demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço;
É importante que você saiba que outros aspectos também devem ser considerados.
Veja a seguir.
Condições ambientais
• Condições climáticas - depende das características da atividade;
• Serviço em linha viva - só poderá ser realizado durante o dia e em condição climática favorável.
Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que comprometam a integridade física da
equipe.
Condições pessoais
Antes do início das atividades todos os trabalhadores deverão fazer uma avaliação das
condições físicas e mentais da equipe.
A - Seccionamento;
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B - Impedimento de reenergização;
C - Constatação da ausência de tensão;
D - Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;
E - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
F - Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
NOTA: Só depois de constatar que a instalação está realmente desenergizada é que se deve efetuar a
liberação dos trabalhos.
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Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados quando houver
procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado.
A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT, dentro dos limites estabelecidos como zona
de risco, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos con -
juntos e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento.
As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção contra
incêndio e explosão.
Lição 05
“Procedimento de trabalho é o nome que se dá aos documentos que relatam todas as fases de execução de
uma atividade ou de um processo com todos os detalhes, tendo como premissa fundamental os requisitos de
segurança”.
• Toda atividade operacional realizada por um trabalhador, que interaja no SEP, é pas sível de ser detalhada em
uma seqüência lógica.
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instalações.
• A técnica de linha viva é uma realidade de manutenção e construção nas quais os trabalhadores atuam
diretamente ou “em proximidade” dos equipamentos e condutores energizados.
• Os trabalhos podem ser executados em instalações industriais ou de concessionárias, de instalações
localizadas em subestações e usinas ou linhas de transmissão e distribuição de energia, urbanas ou rurais.
Planejamento de serviços.
NOTA: O planejamento de serviço é a etapa que antecipa e não deve ser confundido com a aplicação de um
procedimento de trabalho.
Um grande problema encontrado no dia-a-dia de muitos profissionais é a falta de tempo para preparar
o serviço a ser executado. Você já deve ter vivenciado esse momento. Muitas vezes é dito que não há tempo
para planejar os serviços de forma adequada, em particular, no tempo gasto para a análise e a prevenção de
acidentes por conta dos riscos envolvidos nas atividades, porém sempre é necessário encontrar tempo para
socorrer vítimas e reparar equipamentos em função dessa negligência. A fase de planejamento é fundamental
para o sucesso da proposta dos serviços a serem realizados. A Análise de Riscos deve ser elaborada para a
garantia da avaliação do trabalho a ser realizado, incluindo o modo de execução a ser adotado, os recursos
humanos e materiais necessários, assim como os critérios e limites de riscos admitidos para essa realização.
o No gerenciamento de processos
Objetivo do Planejamento
Um planejamento de trabalho tem como objetivo instruir os serviços realizados nas instalações do SEP,
incluindo entre outros um programa de execução e uma técnica de análise de risco.
o Descrição do trabalho
Descrever detalhadamente a intervenção que será realizada para facilitar o entendimento
em sua execução.
o Recursos humanos
Determinar os recursos humanos que serão necessários para realizar a manutenção,
discriminando nomes, funções e órgãos de origem. É imperativo que esses sejam habilitados
para desenvolver os trabalhos programados.
o Recursos materiais
Relacionar todos os materiais, equipamentos, ferramentas e instrumentos que serão
utilizados na manutenção, deixando claro suas quantidades e referências, inclusive, para
facilitar suas aquisições, de acordo com as seguintes ações:
o Transporte/comunicação.
A - Definir os veículos que serão utilizados para transportar as pessoas e os materiais para o
local da intervenção.
B - Definir o sistema de comunicação que será usado para receber/ entregar a instalação e
para permitir comunicação confiável internamente à equipe de execução e, com a operação de
instalação e/ou de sistema.
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D - Exigir teste da comunicação antes e durante a intervenção.
D - Exigir que, pelo menos, um veículo esteja sempre pronto a prestar socorro a um eventual
acidentado.
Providências preliminares
São as ações que antecedem a intervenção propriamente dita para se obter sucesso na sua execução.
A - Estudo minucioso do local onde será executado o trabalho, complementado com diagramas, para
identificar:
• as dificuldades de acesso, ao lado da intervenção;
• os pontos energizados nas proximidades;
• as distâncias envolvidas;
• os pontos de acesso de trabalho.
C - Estudo das normas e instruções técnicas de manutenção passíveis de serem aplicadas ao trabalho.
D - Análise dos fatores mecânicos e elétricos envolvidos, de modo a se garantir a segurança do pessoal e a
condição de operacionalidade da instalação.
F - Inspeção e/ou testes de todos os materiais, equipamentos e ferramental inclusive os EPI’s e os EPC’s.
H - Providenciar a aquisição de kits de primeiros socorros. Exigir que todos os membros da equipe conheçam a
utilização do kit e que estejam atualizados nas técnicas de primeiros socorros.
I- Discussão do trabalho com a equipe, de modo que não fi quem dúvidas sobre o papel de cada um e dos
participantes em cada etapa e também sobre os riscos envolvidos na intervenção.
J - O responsável pela intervenção deverá inteirar–se com o operador encarregado da instalação ou operador
supervisor de turno com relação às partes da instalação que ficarão energizadas durante a intervenção.
K - Elaboração de diagramas coloridos que apresentem claramente as partes do sistema que ficarão
energizadas durante a intervenção.
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M - Realizar a delimitação da área de trabalho.
Descrição da técnica
Esgotada a parte de análise e definição da técnica a ser empregada, deve–se partir para o seu
detalhamento, conforme a seguir.
A - Descrever cada etapa da intervenção, fazendo referência, quando for o caso, dos anexos e das instruções
de manutenção inerentes e indicando os responsáveis por cada evento.
D - Definir, nominalmente, a supervisão técnica e a condição técnica dos trabalhos, de modo que se tenha,
para a equipe, uma só voz de comando.
• confirmar a execução do aterramento temporário e a sua retirada após a conclusão dos serviços.
G - Nos trabalhos em conexões elétricas exigir a utilização do pulo de continuidade temporário.
A APR é um procedimento imprescindível para processos não padronizados do tipo: “Cada caso é um caso”.
Quando o processo não está padronizado, deve–se identificar a seqüência dos trabalhos (o passo-a-passo).
Após, terminado o passo-a-passo, deve–se preencher o(s) formulário(s) de APR observando a matriz
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de riscos e, em seguida, qualificá-lo(s) no formulário da APR, explicitando se o risco é:
• desprezível;
• moderado; ou
• crítico.
Para o caso de riscos críticos, deve-se trabalhar no Programa Executivo, visando reduzir a criticidade
do risco por meio de novas técnicas ou equipamentos.
A graduação dos riscos deve ser feita considerando que as medidas preventivas bloquearão os
eventos. A coluna “conseqüências do evento” deve supor que as medidas preventivas falharão.
A graduação dos riscos é feita para cada atividade, enquadrando-a no seu grau de severidade:
• mínima;
• marginal; ou.
• crítica.
Durante a leitura do Módulo 01, você aprendeu como é formada a estrutura do SEP e os riscos
que podemos controlar os que impedem os serviços e a importância dos procedimentos para garantir a
segurança das operações realizadas.
Lição 01
Cuidados Especiais
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• Ferramentas, equipamentos ou métodos de trabalho não-padronizados pela empresa não devem ser usados
sem a aprovação prévia dos setores competentes.
• O empregado não deve trabalhar com ferramentas nos bolsos ou junto ao corpo, não deve, também,
arremessá-las e nem colocá-las em local que ofereça risco de queda.
• Não são recomendados o uso, em serviços com eletricidade, de fitas e metros metálicos ou fitas de pano com
reforço metálico.
• maleta de lona;
Além desses equipamentos citados, outros deverão ser empregados de acordo com a
necessidade do serviço especificado pela supervisão técnica
Escada
.
o Inspeção da escada
Antes do início do trabalho, o responsável deve fazer uma inspeção visual na escada:
As escadas devem ser guardadas em local abrigado e seco, com boa ventilação e que
permita o fácil manuseio.
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o Colocação e fixação da escada.
Controle de riscos
Todos os equipamentos e as ferramentas de trabalho utilizadas deverão garantir e atender os
seguintes requisitos para aplicabilidade em atividades de operação, manutenção e construção de
sistemas elétricos de potência:
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• Todos os equipamentos de proteção individual e coletiva, bem como as ferramentas de trabalho, deverão ser
ensaiados periodicamente conforme as normas de fabricação e internas das empresas, no mínimo observando
rigidez dielétrica, resistência mecânica e avaliação das condições de ergonomia;
• Todos os ensaios deverão ser registrados de forma documental garantindo assim rastreabilidade, além de
registrarem a data de validade dos testes de forma indelével nos equipamentos e nas ferramentas aprovados;
• Os equipamentos e as ferramentas, que por meio de tecnologia apropriada e certificada não possam ser
recuperados, devem ser inutilizados de forma a impedir seu uso.
Lição 02
Conceitos principais
Os equipamentos de sinalização devem ser utilizados para de limitar a área de trabalho, diferenciar os
equipamentos energizados e desenergizados, os canteiros de obras e o trânsito de veículos e de pedestres.
o Bandeira de sinalização
A bandeira de sinalização deve ser usada para auxiliar a demarcação de locais de trabalho
onde possa haver risco de acidente.
o Cone de sinalização
No isolamento de áreas, orientação e sinalização do trânsito no local de trabalho, deve ser
usado o cone refletivo. Antes e após a sua utilização, o cone deve ser inspecionado, verificando-se
a perda de cor e dos dizeres, bem como a existência de fissuras ou de desgaste em geral.
o Fita de sinalização
A fita deve ser encaixada na extremidade dos cones, podendo ser fixada também em
grades portáteis, em cavaletes, em torno de postes, nas escadas e em outros equipamentos,
delimitando a área de trabalho.
o Placa de sinalização
A placa de sinalização deve ser fixada em local visível a fi m de alertar os riscos existentes
a seguir.
1. PERIGO DE ALTA-TENSÃO – Para ser fixada em local visível onde seja necessário alertar a
presença de alta-tensão, para funcionários e terceiros.
2. É PROIBIDO FUMAR – Para ser fixada em local visível e em locais onde haja risco de incêndio.
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Castro
3. IMPEDIDO, NÃO LIGUE – Para ser fixada como aviso de impedimento em equipamentos
elétricos.
Sinalização de segurança
A sinalização de segurança consiste num procedimento padronizado e normatizado pela empresa
destinado a orientar, alertar e advertir as pessoas sobre os riscos ou as condições de perigo existentes,
proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou, ainda, aplicados para a identificação dos circuitos ou partes.
Saiba que os materiais de sinalização constituem-se de cone, fita, grade, sinalizador luminoso, corda,
bandeirola, bandeira, placa, etc. A seguir você estudará os principais materiais de sinalização.
Fita de Sinalização
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Castro
Esta fita é também utilizada em com a placa Equipamento Energizado quando ocorrer à existência de
equipamentos energizados dentro de áreas liberadas para serviços em regime desenergizado, nas quais o
equipamento energizado deverá permanecer delimitado e sinalizado de forma a não existir acesso ao mesmo
(sem entrada).
Fita de Sinalização –Amarelo-Limão
Cone de Sinalização
Grade dobrável
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Placa Equipamento Energizado
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Lição 03
EPC é todo dispositivo ou produto, de uso Coletivo utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Em todos os serviços executados em instalações elétricas, devem ser previstas e adotadas, prioritariamente,
medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
As medidas de proteção coletiva compreendem prioritariamente a desenergização elétrica e na sua
impossibilidade o emprego de tensão de segurança, conforme estabelecido na NR-10.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
o Aterramento Temporário
Antes da instalação do conjunto de aterramento provisório o eletricista deve certificar-se que a linha
encontra-se desenergizada, com auxílio de um detector de tensão acoplado a uma vara de manobra.
Uma vez feito este teste procede-se a sequência de ligações de conectores de cabos de aterramento
provisórios:
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o Detector de Tensão
Equipamento usado para identificação de ausência de tensão antes da instalação de aterramento
temporário.
o Travas e Bloqueadores
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Garra de travamento de alta visibilidade Garra de travamento com cadeados
o Mantas de Borracha
Material de segurança usado para sinalização e proteção do local de trabalho é fornecido nas cores
Laranja e Branco / Preto e Amarelo.
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o Fita Zebrada para Segurança
Material de segurança usado para isolamento do local de trabalho é fornecida em rolos 7
cm x 185 metros no cor amarela e preta.
Lição 04
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
A - Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do
trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
Cabe ao empregador:
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G - Comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego qualquer irregularidade observada.
Cabe ao empregado:
A - Utilizá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
Cinto
o Cinto de Segurança
O cinto tem a finalidade de unir o trabalhador com o talabarte de segu rança. Em caso de queda, o
mesmo tem o objetivo de sustentar o usuário e distribuir a força de impacto por todo o corpo do trabalhador
através das fitas ajustáveis ao tronco do trabalhador. Para isso, é necessário que o mesmo seja perfeitamente
ajustado à morfologia do usuário.
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Talabarte de Posicionamento
Equipamento destinado ao posicionamento confortável em um posto de trabalho ou
para a limitação de movimentação. Esse equipamento não deverá ser utilizado como
equipamento anti-queda.
As cordas deverão possuir laudo de resistência de ruptura por tração estática emitido por
laboratório idôneo.
Luvas
• O empregado que utiliza luva de borracha deve ter as unhas cortadas rentes e as mãos desprovidas de anéis
ou de outros objetos capazes de danificar as mesmas.
o Luvas de Cobertura
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• Para proteção das luvas de borracha para eletricistas.
• Antes e após a sua utilização, as luvas devem ser inspecionadas,
aquelas que apresentarem defeito devem ser substituídas.
• As luvas de napa ou de vaqueta devem ser guardadas em separado das luvas de borracha, completamente
limpas e secas e em recipiente individual apropriado.
Proteção da Cabeça
o Capacete
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Finalidade: Proteção da cabeça do empregado
contra quedas do mesmo nível, níveis diferentes,
impactos físicos (trabalho a céu aberto),
provenientes de queda ou de projeção de objetos,
choque elétrico e irradiação solar.
o Óculos de Proteção
Proteção Auditiva
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o Protetor Auditivo tipo Concha
Finalidade: Proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais que apresentem ruídos
excessivos.
o Equipamento de Proteção
Respiratória - EPR
Respirador de Proteção
Semifacial Filtrante (com Filtro)
Respirador de Adução de Ar
(Máscara Autônoma)
Respirador de Proteção
Semifacial Filtrante
(descartável)
Finalidade: Proteção respiratória em atividades e em locais que apresentem tal necessidade, em atendimento
à instrução Normativa nº 1 de 11/04/1994 – (Programa de Proteção Respiratória: Recomendação/Seleção e
Uso de Respiradores).
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Finalidade: Proteção dos pés e das pernas contra torção, escoriações, derrapagens e
umidade.
o Perneira de Segurança
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Técnica de Trabalho com Linha Viva Método à Distância
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Foi o primeiro método desenvolvido, o eletricista
executa as operações com o auxílio de ferramentas montadas nas
extremidades dos bastões isolantes. Com esse método, é
possível trabalhar em todas as classes de tensão. Em tensões de
até 69 kV, onde as distâncias entre fases são menores, os
condutores são afastados de sua posição normal por meio de
bastões suportes, moitões, etc. Todo conjunto de equipamento é
projetado para facilitar os movimentos dos eletricistas, no alto dos
postes ou das estruturas, com total segurança, tanto na manobra
das articulações para afastamento dos condutores como nas
manipulações das cadeias de isoladores.
3,8 kV – 0,64 m
34,5 kV – 0,75 m
69 kV – 0,95 m
138 kV – 1,10 m
230 kV – 1,55 m
345 kV – 2,15 m
500 kV – 3,40 m
• substituição de pára-raios e/ou de equipamentos. Nos locais de difícil acesso, como alto de morro
ou local aonde não se chega com a cesta aérea, aplica-se esse método de trabalho com muita
eficiência para atendimento desse tipo de serviço. Também se mostra muito útil nas estruturas das
subestações para se executar manutenção, limpeza de isoladores, pára-raios, etc.
Técnica de Trabalho com Linha Viva Método ao contato
No método ao contato, o trabalhador tem contato com a rede
energizada, mas não fica no mesmo potencial da rede elétrica, pois está
devidamente isolado desta, utilizando equipamentos de proteção individual e
equipamentos de proteção coletiva adequados à tensão da rede.
• Mantenha um ajudante qualificado por perto, que também entenda de segurança elétrica;
• Sempre informe onde estará trabalhando. Utilize os procedimentos de sua empresa referentes a
ordens de serviços e permissões para o trabalho;
Importante:
De acordo com a norma IEC 61010, são definidas 04 categorias de risco:
CAT IV – Origem da instalação. Cabines de entrada e outros cabeamentos externos.
CAT III– Distribuição da instalação, incluindo barramentos principais, alimentadores e demais circuitos; cargas
permanentemente instaladas.
CAT II – Tomadas ou plugues; cargas removíveis.
CAT I – Circuitos eletrônicos protegidos.
Lição 03
As coberturas protetoras para linha viva são usadas nos trabalhos pelo método ao contato,
sendo instaladas com luvas isolantes de borracha ou pelo método a distância, uma vez que dispõem
de olhais para serem operadas com o bastão de manobra.
São elementos construídos com materiais dielétricos (não-condutores de eletricidade) que têm por
objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura que estão energizadas para que os serviços possam
ser executados sem a exposição do trabalhador ao risco elétrico. Têm de ser compatíveis com os níveis de
tensão do serviço. Normalmente são de cor laranja. Esses dispositivos devem ser bem acondicionados para
evitar sujeiras e umidade que possam torná-los condutivo. Também devem ser inspecionados a cada uso.
o Escada
A escada deve possuir isolação compatível com a classe de tensão dos
locais onde os trabalhos serão executados. Além disso, é necessária a
adoção de procedimentos de testes e de limpeza para garantia de
isolação do equipamento.
Se a escada apresentar valores superiores aos descritos, deve ser submetida à limpeza e novamente
testada, se os valores permanecerem superiores aos recomendados, não realize o trabalho nesse método e
sim pelo método a distância.
o Varas de Manobra
São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e de epóxi, e, em geral, na cor
laranja. São segmentos (de aproximadamente 1 m cada) que se somam de acordo com a necessidade de
alcance.
As varas de manobra são providas de suporte universal e cabeçote, nas quais, na ponta, pode-se
colocar o detector de tensão, o gancho para desligar a chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento
nos fi os, etc. Nessa ponta há uma “borboleta” na qual se aperta com a mão o que se deseja acoplar. As
varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 kV para cada metro. Sujeiras (poeiras, graxas) reduzem
drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas, devem ser limpas de acordo com o
procedimento.
Outro aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para
tensões acima de 60 kV, devem ser testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho
próprio.
o Bastões
Os bastões são similares e do mesmo material das
varas de manobra. São utilizados para outras operações de
apoio. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o
acidentado. O bastão de manobra, também conhecido como
“bastão pega-tudo”, foi originalmente projetado para operação
de grampos de linha viva e de grampos de aterramento,
porém, face à sua versatilidade, possui hoje múltiplas
aplicações, principalmente na manutenção de instalações elétricas energizadas.
Lição 01
Os cuidados citados anteriormente são fundamentais para uma correta e segura execução dos
serviços, sem a ocorrência de prejuízos materiais ou humanos, por meio de rigorosa observação dos
controles de riscos, indispensáveis para a execução de trabalhos.
o Método ao Contato
Como o trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no mesmo potencial da
rede elétrica, todos os equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva devem ser
adequados à tensão da rede para garantir que o mesmo esteja devidamente isolado.
obedecendo-se as técnicas de segurança para não haver falha durante as operações no SEP.
o Método ao Potencial
O trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo potencial. Por isso, é
necessário o emprego de medidas de segurança que garantam o mesmo potencial elétrico no corpo
capuzes, luvas e botas) ligadas por meio de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da atividade.
São imprescindíveis que sejam feitos os testes necessários com todas as roupas condutivas
necessárias para manter uma perfeita equalização do campo elétrico distribuído no operador.
o Método a Distância
Lembre-se que neste método o trabalhador interage com a parte energizada a uma distância
segura pelo emprego de procedimentos, equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes
apropriados. Todos os equipamentos utilizados, como varas de manobra, bastões e escadas, devem
ser submetidos a testes de isolação para garantir que não haverá potencial de choque elétrico para o
operador.
Lição 02
1. (NR 10 – Item 10.2.4) - As empresas com cargas instaladas superiores a 75 kW devem constituir
e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3,
no mínimo:
o Relatório anual de auditoria de conformidade com a Norma NR-10, com recomendações e cronograma
de regularização visando o controle dos riscos elétricos;
“As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus
estabelecimentos com as especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de
proteção” - NR 10 – item - 10.2.3.
O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou
pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos
nas instalações e serviços em eletricidade.
3. Como Estruturar o Prontuário?
O primeiro passo para organizar o prontuário das Instalações Elétricas é a realização de um
Diagnóstico NR 10 de situação da empresa que analise e indique os requisitos da NR 10 ainda não atendidos
pela empresa (não conformidade). E caso a empresa não possua, será também necessário elaborar os
Laudos Técnicos das Instalações Elétricas e Laudo do SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas
Atmosféricas).
Nota: O diagnóstico, juntamente com o laudo das Instalações Elétricas vai fazer parte do Relatório Técnico
das Inspeções. Este, por sua vez, juntamente com o Laudo do SPDA, vai fazer a base para a estrutura do
Prontuário.
Resumindo:
Laudo das Instalações Elétricas + Diagnóstico NR 10 = Relatório Técnico das Inspeções.
Relatório Técnico das Inspeções + Laudo SPDA = Base para o Prontuário Elétrico.
Lição 03
Numa forma de trabalho que não prejudique o meio ambiente, ou seja, que não cause a
Observe que esses itens mencionados acima não podem
ser pensados separadamente, todos devem ser pensados juntos
para que no final haja equilíbrio entre eles, de modo que um não
prejudique o outro. Além disso, é preciso pensar, também, na
quantidade e na qualidade das pessoas e dos materiais necessários,
na hora e no local em que eles devem estar disponíveis.
Quando você faz, com antecedência, um estudo de todos os
fatores que vão interferir no trabalho e reúne o que é necessário
para a sua execução, você está na verdade organizando o trabalho
para alcançar bons resultados.
Funções do Responsável
Lição 03
Nota: As informações aqui apresentadas são apenas ilustrativas, não substituindo de forma alguma
as normas internas das empresas ou as determinações dos fabricantes.
preventiva, corretiva, emergencial e de urgência. Já que você está fazendo um curso que visa à sua
segurança, saiba que para atender os requisitos de segurança preconizados pela NR-10 é imperioso o
Definição de Desenergização
A desenergização é o conjunto de ações coordenadas entre si, seqüenciadas e controladas, destinadas
a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho durante o tempo de intervenção.
Do exposto, conclui-se que somente será considerada desenergizada a instalação elétrica liberada para
trabalho mediante os procedimentos apropriados e obedecida toda a seqüência que você estudará a seguir,
porém o desligamento de circuito é diferente de desenergização de circuito. Na desenergização estão previstas
todas as medidas contra reenergização acidental, já no desligamento não estão necessariamente
contempladas todas as medidas contra essa reenergização.
I - Seccionamento
II - Impedimento da reenergização
III - Constatação da ausência de tensão
IV - Instalação de aterramento temporário
V - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada
VI - Instalação da sinalização de impedimento de reenergização
I- Seccionamento - Nesta etapa a equipe de manutenção, em conjunto com a de operação,
através da análise de diagrama funcional e de inspeção visual in loco, deverá verificar se
efetivamente foi promovido o seccionamento do trecho onde haverá a atividade de manutenção
em atendimento ao Planejamento Executivo e à Análise Preliminar de Perigo. O referido
seccionamento deverá garantir que não existem fontes de tensão alimentando circuitos existentes
na área de trabalho que possam colocar em risco a segurança dos trabalhadores envolvidos, direta
ou indiretamente, na atividade de manutenção;
EMBED Word.Picture.8
Detector de Tensão
o Reenergização de Circuitos
Conclusão: somente depois de atendidas as etapas anteriores, as instalações poderão ser consideradas
liberadas para os serviços de operação.
Situações Específicas
As medidas apresentadas anteriormente poderão sofrer alteração, substituição, ampliação ou até
mesma eliminação em função das peculiaridades de cada situação por profissionais legalmente habilitados,
autorizados e mediante justificativa técnica previamente formalizadas, desde que seja mantido o mesmo nível
de segurança originalmente preconizado.
De acordo com a NR-10, subitem 10.5.4 – “Os serviços a serem executados em instalações
elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem
atender ao que estabelece o disposto no item 10.6”.
Isto quer dizer que antes do início de qualquer atividade no Sistema Elétrico de Potência, o responsável deverá
reunir toda a equipe e abordar os seguintes tópicos:
• Equalizar o entendimento de todos, com a eliminação de dúvidas de execução, conduzindo ao uso de práticas
seguras de trabalho e as melhores técnicas, sabidamente corretas, testadas e aprovadas;
• Alertar a cerca de outros riscos possíveis, não previstos nas instruções de segurança dos procedimentos;
• Encontrar problemas potenciais que podem resultar em mudanças no serviço e até mesmo no procedimento
de trabalho;
• Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados durante a relação de equipamentos de segurança e
trabalho;