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TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

Amino Ussene Naran

Contacto:
Departamento de Física: Gabinete 0.33
E-mail: amino.naran@uem.ac.mz
Cel: +258 82 7003000

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE


TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

CONSIDERAÇÕES GERAIS
OBJECTIVOS GERAIS:
 Conhecer os princípios gerais de medição em
Física Experimental;
 Identificar e conhecer os princípios de
funcionamento dos aparelhos usados na
medição de várias grandezas e parâmetros
em Física e
 *Montar experiências de medição de diversas
grandezas e parâmetros físicos.

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CONSIDERAÇÕES GERAIS
SISTEMA DE AVALIAÇÃO :
 Dois testes.
 Referatum (escrito) elaborado em grupos e
apresentado oralmente à turma:
1. Espectroscopia de Absorção Atómica;
2, 3. Espectroscopia de RMN e RPE;
4. Espectroscopia gamma;
5. Activação Neutrónica;
6. Difracção de Raios-X;

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CONSIDERAÇÕES GERAIS
SISTEMA DE AVALIAÇÃO :
7. Espectroscopia de Raman;
8. Fluorescência de Raios-X;
9. Espectroscopia Mössbauer;
10. Espectroscopia do Visível e Ultra-
violeta;
11. Espectroscopia do Infra-Vermelho,
etc...
 Exame final.

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Técnicas de Medição
Referatum

Importante:
1. Estrutura-relatório científico;
2. Princípios físicos envolvidos;
3. Instrumentação (fontes, instrumentos de
resolução, detectores, etc...);
4. Diagrama de Blocos ou esquema funcional do
aparelho utilizado e
5. Aplicações típicas.

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CONSIDERAÇÕES GERAIS

BIBLIOGRAFIA:
• Methods of Experimental Physics, volumes de 1 à 10,
Academic Press, 1985;
• Manual de Métodos de Física Experimental (edição do
Departamento de Física, R.J.Uthui, 1993);
• Experimental Methods for Engineers, J.P. Holman,
McGraw-Hill International, 2001
• Mechanical Measurements, T. G. Beckwith et al, Pearson
Prentice Hall Edition, 2009

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TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

PLANO TEMÁTICO
CAPÍTULO 1: Avaliação duma Medição
CAPÍTULO 2: Circuitos de Medição e Princípios Gerais
de Funcionamento de Aparelhos de
Medição de Parâmetros Eléctricos.
CAPÍTULO 3: Métodos de Medição da Temperatura.
CAPÍTULO 4: Métodos de Criação e Medição do Vácuo.
CAPÍTULO 5: Métodos Espectroscópicos.

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Para quê Aprender?


1. A Física é uma Ciência baseada na medição de diversas
grandezas;
2. O avanço tecnológico no mundo tornou mais sofisticados os
esquemas clássicos de medição de grandezas físicas, através da
introdução de novos sensores de parâmetros físicos primários e
de sistemas de aquisição de dados baseados no uso do
computador. Deve-se ter uma ideia do princípio de funcionamento
dos instrumentos actualmente usados;
3. Um graduado em Física deve ser capaz de realizar medições com
a precisão necessária e ser capaz de responder à pergunta “Quão
preciso é o resultado? ”;

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TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

Para quê Aprender?


4. Qualquer trabalho futuro do graduado em Física numa área
relevante à sua especialidade, irá implicar a necessidade de
interagir com técnicas de medição diversas aplicadas em
diferentes áreas de saber, usando diferentes princípios de
funcionamento.
5. A investigação envolve uma combinação de trabalho teórico e
experimental. Os modelos analíticos teóricos baseados em
princípios da Física estabelecidos ao longo dos séculos, servem
para prever resultados experimentais. Assim uma boa técnica
experimental é necessária para melhorar a capacidade de
descrição analítica dos fenómenos da Natureza.

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TÉCNICAS DE MEDIÇÃO

CAPÍTULO 1

AVALIAÇÃO DUMA MEDIÇÃO

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AVALIAÇÃO DUMA MEDIÇÃO

TÓPICOS
• Introdução
• Métodos estatísticos
• Medições directas
• Medições indirectas
• Análise de dados experimentais

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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução
Definições básicas:
Legibilidade de um instrumento: indica a precisão com que a
escala de graduação de um instrumento pode ser lida.
Sensibilidade de um instrumento: É a razão entre o movimento
linear de um ponteiro (num aparelho analógico) e a variação na
grandeza a ser medida, e que causa este movimento, por
exemplo, 25 cm/mV.
Histerese: É exibida por certos instrumentos quando a grandeza
a ser medida tem diferentes valores dependendo do lado de que
se aproxima ao valor medido (i.e., se se aproxima por cima ou por
baixo).
Precisão de um instrumento: Capacidade de se reproduzir um
certo valor com uma dada acuidade.

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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução
Calibração: Dá a possibilidade de se verificar um instrumento em
relação a um padrão conhecido e, por conseguinte, a reduzir os
erros.

Unidades - Padrão
Servem para garantir que os resultados de experiências feitas em
diferentes partes do mundo sejam comparáveis com uma certa
consistência. Existem unidades – padrão de comprimento, tempo,
temperatura, massa e quantidades eléctricas. Normalmente é tarefa
de um organismo Metrológico.
A definição dos padrões muda com o tempo e com a evolução da
tecnologia. O metro, por exemplo foi sendo definido como:

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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução

• 10-7 de um quarto do meridiano terrestre;


• Comprimento de uma barra de Platina Iridiada guardada em
condições muito específicas no Bureau Internacional de Pesos
e Medidas de Sèvres, em França;
• 1 m = 1.650.763,73 comprimentos de onda da luz vermelho-
alaranjado de Kr86;
• A distância que a luz percorre em 1/299.792.458 segundos.
Para a medição, usa-se um raio do laser de He-Ne que ilumina
Iodo, que tem uma fluorescência com uma frequência
altamente estável.

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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução

As unidades de tempo são definidas em termos de frequências


conhecidas da oscilação de certos dispositivos. Alguns dos
dispositivos mais simples são o pêndulo simples e o de torção.
• No passado, um segundo foi definido com 1/86.400 de um dia
solar médio;
• Em 1967 definiu-se o segundo como a duração de 9.192.631.770
períodos da radiação correspondente à transição entre dois
níveis hiperfinos do átomo de Cs133.

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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução

Dimensões fundamentais:
Dimensão – é uma variável física usada para especificar o
comportamento ou natureza de um sistema particular.
L – comprimento; M – Massa; F – força; t – tempo e T –
temperatura.
Todas as grandezas físicas usadas podem ser expressas em
termos destas dimensões.

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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução

Métodos fundamentais de Medição


Medição – é a operação básica para o desenvolvimento da
descrição quantitativa nas ciências fundamentais e na Física,
particular. Pode ser uma contagem (sequência de eventos um a
um) ou uma comparação (entre duas grandezas físicas similares).
Existem dois métodos básicos de medição:

Comparação directa
Comparação indirecta (Uso de um sistema
calibrado)

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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução
Sistema generalizado de medição
O sistema generalizado de medição compreende:
Um estágio de detecção (que pode incluir um detector -
transdutor. Neste estágio detecta-se a variável física e
realiza-se uma transformação mecânica ou eléctrica de
modo a converter o sinal numa forma mais usável. O
sinal pode estar na forma analógica ou digital.
Um estágio intermédio – que modifica o sinal por meio de
amplificação, filtragem ou outros meios para se obter o
necessário output.
Um estágio final, que serve para indicar, gravar ou controlar a
variável a ser medida. O output deste estágio também pode ser
analógico ou digital.

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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução
SISTEMA GENERALIZADO DE MEDIÇÃO
Sinal de Controlo ou de Realimentação (feedback)
Variável Física a
ser medida

Sinal de Entrada

Sinal do Sinal Controlador


Transdutor Modificado

Estágio de detec-
Estágio Intermédio
ção/transdução
Indicador

Sinal de Calibração

Registadoror
Fonte de
Sinal de Calibração,
Alimentação
representando um
valor conhecido da
variável física
Estágio Final - Output

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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução
Conceitos básicos de uma medição dinâmica
Uma medição estática de uma grandeza física processa-se quando
a mesma não varia com o tempo.
Na prática muitas vezes é necessário realizar medições em sistemas
que variem com o tempo.
Um sistema pode ser descrito em termos da variável generalizada
x(t) que na sua forma diferencial tem o seguinte aspecto:

d nx d n 1 x dx
an n  an 1 n 1  ......  a1  a0 x  F (t )
dt dt dt

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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução
Onde F(t) é uma função imposta ao sistema. A ordem do sistema é
designada pela ordem da equação diferencial.
A ordem zero do sistema é dada por:

a0 x  F (t )
A primeira ordem é dada por:

dx
a1  a0 x  F (t )
dt
E a segunda ordem:

d 2x dx
a2 2  a1  a0 x  F (t )
dt dt

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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução
Examinemos o comportamento destes três tipos de sistemas, para
estudar alguns conceitos básicos de resposta dinâmica do sistema de
medição.
Resolvendo a equação da ordem zero, obtemos:

1
x F (t )
a0
A constante 1/a0 chama-se sensibilidade estática do sistema. Quando
se aplica um força constante sobre um sistema, a sua deflecção será
dada por F/a0.

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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução
Podemos reescrever a equação da primeira ordem para:

a1 dx F (t )
x
a0 dt a0

A razão a1/a0 tem a dimensão de tempo e geralmente é tratada por


constante de tempo do sistema. Se resolvermos a equação
diferencial de primeira ordem para o caso de uma força instantânea
do tipo escada, F(t) = A no tempo zero, com as condições iniciais x =
x0 para t = 0, obtemos:

 F (t )  0, t  0 A  A   t
 x(t )    x0  e
 F (t )  A, t  0 a0  a0 
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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução
a1
Aqui introduzimos a constante de tempo: 
a0
A resposta do sistema para o caso estacionário é o primeiro termo à
direita, ou seja, o valor de x que se obtém para grandes valores de t.
O segundo termo, com um decaimento exponencial, representa a
resposta transiente do sistema. Representando o caso estacionário
por x∞, a solução pode ser reescrita duma forma adimensional,
como:

x (t )  x  t
e
x0  x
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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução
Quando t = τ , o valor de x(t) terá respondido a 63,2 % do sinal de
entrada. Assim, a constante de tempo é considerada muitas vezes o
tempo necessário para atingir esse valor.
Define-se também o tempo de subida como sendo o tempo para
atingir 90 % do sinal de entrada. Isto requer que exp(-t/ τ) = 0,1 ou
seja t = 2,303 τ.
Considera-se que a resposta do sistema de medição está completa
depois de 5 τ, uma vez que 1 – e-5 = 0,993.
Os sistemas que exibem um comportamento de primeira ordem são
os que envolvem processos de armazenamento ou dissipação de
grandezas físicas, por exemplo, um capacitor a ser carregado por
uma fonte de f.e.m. ou a descarregar numa resistência eléctrica R.

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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução
Procedimento de preparação de uma experiência
Estabelecer as necessidades para a experiência e o orçamento
óptimo, incluindo necessidade em recursos humanos;
Planificar a experiência com muito detalhe, incluindo todos os
passos, a metodologia, os aspectos teóricos de interesse, etc. Fazer
uma revisão bibliográfica sobre experiências similares existentes na
literatura;
Seleccionar os instrumentos a serem usados. Ter em conta a
exactidão que se requer na medição e os custos envolvidos;
Realizar uma análise preliminar, com apenas alguns dados
experimentais e testar todo o sistema de medição usado;
Modificar as condições experimentais de acordo com os resultados
obtidos no ponto anterior;

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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução

Colher dados e analisá-los. Só trabalhe com algarismos


significativos obtidos nas medições;
Organizar, discutir e publicar os resultados. Cuidado com os erros.

Erros nas medições


Os erros numa medição podem ter três origens diferentes:
Erros acidentais: devido à má leitura ou a problemas com os
instrumentos. Estes podem ser sanados com uma boa planificação
experimental;

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Avaliação duma Medição
1.1.Introdução

Erros sistemáticos: devido à baixa precisão do instrumento usado


ou a certas condições que são mantidas constantes durante a
experiência e que influenciam os resultados da mesma maneira. Uma
vez conhecidos, também podem ser sanados;
Erros casuais: devido à característica probabilística das flutuações
da grandeza a ser medida e de todo o sistema de medição. Estes
podem ser analisados usando a descrição matemática dos métodos
estatísticos.

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Avaliação duma Medição
1.2.Métodos Estatísticos
Conceito base: os dados obtidos numa medição são considerados
como uma selecção casual de valores pertencentes a uma grande
distribuição de probabilidades.
Definições básicas:
Função densidade de probabilidade, f : é a frequência de
ocorrer cada um dos resultados teoricamente possíveis. Por
exemplo, ao se lançar um dado, a probabilidade para sair cada
um dos números 1, 2, 3, 4, 5, ou 6 é a mesma e igual a 1/6.
Escreve-se:

P ( xi )  1
6

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Avaliação duma Medição
1.2.Métodos Estatísticos
Uma grandeza casual pode ser discreta quando, ao variar,
assume apenas alguns valores ou contínua, quando pode
assumir qualquer valor num dado intervalo.
Distribuição de probabilidade: é a função que mostra como é
que a densidade de probabilidade varia. Tem o significado de
“probabilidade de a grandeza estudada estar no intervalo entre x
e x+Δx”;
A distribuição pode, também, ser cumulativa ou integral. A
distribuição cumulativa tem o significado de “probabilidade de a
grandeza a ser medida ser maior ou menor que um certo valor x”.

x2 2
P ( x1  x  x2 )   P ( x)dx ou  P( x )
i 1
i
x1

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Avaliação duma Medição
1.2.Métodos Estatísticos
A distribuição deve ser normalizada a 1, o que significa que
“existe uma probabilidade de 100% de a grandeza a ser medida
ocorrer no intervalo analisado”
x2 2

 P( x)dx  1 ou  P( x )  1
i 1
i
x1

Valor esperado da grandeza x ;

E x    xP( x)dx ou  x P( x )
i i
i

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Avaliação duma Medição
1.2.Métodos Estatísticos
Momentos: o r-ésimo momento de x num ponto fixo x0, é o valor
esperado de (x-x0)r.

 ( x  x0 ) r
P ( x)dx ou  (x  x )
i
0
r
P ( xi )

De grande interesse revestem-se apenas os três primeiros


momentos:
O primeiro momento no valor zero, ou média.

  E x    xP( x)dx

É diferente da média aritmética.

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Avaliação duma Medição
1.2.Métodos Estatísticos
O segundo momento no valor da média ou variância, que é o
quadrado do desvio padrão e mede a largura da distribuição,
dizendo-nos “quanto é que x flutua à volta da média”.

 2  E ( x   ) 2    ( x   ) 2 P( x)dx
O terceiro momento no valor da média, que é a assimetria e que
mede a assimetria (skewness em inglês) da distribuição em
relação à média.

 
s 2  E ( x   ) 3   ( x   ) 3 P ( x) dx

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Avaliação duma Medição
1.2.Métodos Estatísticos
No caso mais geral, a distribuição pode ser uma função de duas ou
mais variáveis:
Por exemplo, num jogo de cartas, podem variar tanto o naipe
como o valor da carta. Nesses casos aparecem momentos
“cruzados” da distribuição.

 
cov( x, y)  E ( x   x )( y   y )   ( x   x )( y   y ) P( x, y)dxdy

Covariância, que é o valor esperado de x e y


simultâneamente, mede a correlação linear entre estas duas
variáveis:
Normalmente, usa-se o coeficiente de correlação linear- ρ que
é uma grandeza normalizada, i.e. -1 ≤ ρ ≤ 1.

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Avaliação duma Medição
1.2.Métodos Estatísticos
cov( x, y )

 x y
Na prática, ao se fazer a análise estatística dos dados experimentais,
usam-se os seguintes conceitos:

1 n
A média aritmética: x   xi
n i 1

O desvio linear di de cada valor que é dado por:

d i  xi  x

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Avaliação duma Medição
1.2.Métodos Estatísticos
O desvio-padrão ou raíz-do-desvio-quadrado-médio.Quando o
conjunto de dados experimentais é pequeno (n<20), usa-se o
desvio padrão da amostra, em que n é substituído por n-1

1 n 1 n
  i ( x  x ) 2   i
n  1 i 1
( x  x ) 2

n i 1
Há outros valores médios de interesse estatístico, como a
mediana, que é o valor que divide os valores dos dados ao meio
e a média geométrica, que se aplica no estudo de fenómenos
que crescem em proporção do seu tamanho, como o caso de
processos biológicos e do crescimento de recursos financeiros.

x g  n x1.x2 .x3 .... xn


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