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RI.PY.CR.BO.FEV.

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DO ABASTECIMENTO – MAPA

REQUISITOS SANITÁRIOS PARA IMPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA DO PARAGUAI

As carnes ou produtos à base de carne bovina com destino ao Brasil deverão estar
acompanhados por certificado sanitário, emitido na língua oficial do país exportador e em
português, assinado ou endossado por veterinário do Serviço Veterinário Oficial do país
exportador, atestando as seguintes condições:

As carnes exportadas para o Brasil:

a) devem ser obtidas de animais que permaneceram no país exportador nos últimos dois
anos anteriores à data do seu abate ou desde o seu nascimento, em áreas onde se
encontram implantadas e em execução medidas de controle oficial;
b) devem ser obtidas de animais procedentes de propriedade rural na qual, nos últimos 60
dias, não tenha sido registrado nenhum foco de febre aftosa e que, nas suas
proximidades, em um raio de 25km, também não tenha ocorrido nenhum caso da doença
nos últimos 30 dias;
c) devem ser obtidas de animais abatidos em frigoríficos oficialmente habilitados para
exportação ao Brasil;
d) devem ser originárias e procedentes de países classificados pela Organização Mundial
de Saúde Animal (OIE) como de risco insignificante para encefalopatia espongirforme
bovina (EEB),
ou
devem ser originárias ou procedentes de países classificados pela Organização Mundial
de Saúde Animal (OIE) como de risco controlado para EEB, desde que não tenham tido
contato com outras carnes ou produtos cárneos que não cumpram as exigências
estabelecidas nestes requisitos;
e) devem ser derivadas de animais que nasceram e permaneceram de forma ininterrupta
até o abate em país(es) classificado(s) pela OIE como de risco insignificante para EEB,
ou
que nasceram e permaneceram até o abate, de forma ininterrupta ou em algum momento
de sua vida, em país(es) classificado(s) pela OIE como de risco controlado para EEB,
desde que:

- o país não tenha registrado casos de EEB nos últimos sete anos, e
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- as carnes tenham sido desossadas de músculos do esqueleto (exceto carnes
separadas por procedimentos mecânicos) de bovinos com menos de 30 meses de idade
que não tenham sido insensibilizados, antes da sangria, mediante injeção de ar ou gás
comprimido na calota craniana, nem mediante o corte da medula; que tenham sido
declarados aptos para o abate e a transformação de suas carcaças nas inspeções ante
mortem e post mortem, e que as carnes tenham sido preparadas de maneira a impedir
sua contaminação por qualquer dos seguintes tecidos: encéfalo, olhos, medula espinhal,
crânio, coluna vertebral, amídalas ou íleo distal;
f) devem ser derivadas de animais que nasceram e foram criados em país livre de
pleuropneumonia contagiosa bovina, de acordo com o Código Sanitário para os Animais
Terrestres da OIE;

g) devem ser derivadas de animais que nasceram e foram criados em país livre de febre
do vale do Rift, de acordo com o Código Sanitário para os Animais Terrestres da OIE,

h) devem ser derivadas de animais que nasceram e foram criados em país livre de peste
bovina reconhecido pela OIE;

i) devem ser derivadas de animais que foram submetidos ao controle veterinário ante-
mortem, enquanto suas carcaças e os miúdos passaram por exame veterinário-sanitário
post-mortem, realizado pelo Serviço Veterinário Oficial;

j) devem ser derivadas de animais que foram transportados diretamente do


estabelecimento de origem até o abatedouro em um meio de transporte limpo e
desinfetado antes do embarque, e sem contato com animais que não cumpram as
condições exigidas nestes requisitos;

k) devem ser derivadas de animais que não foram sacrificados em conseqüência de


programas de erradicação de enfermidades infecto-contagiosas;

l) todas as carcaças devem ter sido submetidas, anteriormente a desossa, a processo de


maturação sanitária em temperatura mínima de 2ºC, durante um período de pelo menos
24 horas após o abate e que o pH no centro do músculo longuíssimo dorsal, em cada
meia carcaça, não tenha alcançado valor superior a seis;

l) o veículo transportador da carga deve ser lacrado pelo serviço veterinário oficial
paraguaio e o número do lacre deve constar nos documentos que acompanham a carga
visando à sua conferência pelo SIF de destino;
n) a carga somente poderá ingressar no Brasil via Ponta Porã (MS) ou Foz do Iguaçu
(PR), onde será inspecionada pelo Vigiagro e os veículos sofrerão desinfecção;
o) a carne bovina desossada não pode ser destinada ao varejo sem prévia recepção e
análise do serviço de inspeção federal brasileiro (SIF).

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