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23 SETEMBRO,

MORADIA POLÍTICA 2019


DIREITOS HUMANOS
De azul ou de
rosa, crianças
negras na linha
CULTURA EDUCAÇÃO de…

22 SETEMBRO,
2019
“A festa”, porb a
Dirce Waltrick do
Amarante

21 SETEMBRO,
2019
SOBRE HOMENS
E MONSTROS

21 SETEMBRO,
2019
Diário do Bolso:
Desenterrando o
Miguel Gustavo Lucena de Souza, de 12 anos: sonhador e bom aluno meu passado

21 SETEMBRO,
Miguel na rua, pode comprar um caixão pequeno, porque 2019
ele não vai voltar mais”. Andréia, a mãe, ainda tentou Somos semente,
seremos pedra
explicar ao policial que o lho era “dependente químico”, ao
que o PM respondeu: “Ele é uma sementinha do mal”. O 21 SETEMBRO,
2019
diminutivo se explica: Miguel tinha apenas 1 metro e 33
Diário do Bolso:
centímetros de altura. Era um menininho negro, inteligente Jair mãos de
tesoura
e sonhador.

A história do homicídio, contada pelo PM conhecido naquela


quebrada como “Carioca” e na corporação como “Cabo T.
Santos”, foi a seguinte: o menino, em companhia de dois outros
garotos, teria roubado um automóvel VW Fox vermelho por volta
das 18 horas. Localizado o veículo, os policiais iniciaram uma
perseguição pelas ruas da zona sul de São José dos Campos, que
terminou quando os meninos entraram com o carro em um
terreno descampado em que estava instalado um parquinho de
diversões. Foi quando o carro colidiu com a grade do carrossel,
pondo m à aventura.

Do veículo saiu correndo o motorista, um adolescente de 17 anos.


Dois meninos, de 13 e 14 anos também saíram do carro e jogaram-
se no chão. Por m, saiu Miguel, que estava no banco de trás do
Fox. E aí a história contada pelo PM vira a mesma de sempre -
_“resistência seguida de morte”: Miguel teria tentado resistir à
prisão, apontou uma MORADIA POLÍTICA
arma para os policiais, DIREITOS HUMANOS
ao que Carioca
respondeu com dois disparos letais. Diz o boletim de ocorrência:
“O óbito foi constatado pelo SAMU, viatura 11103, Dr. Leandro
CULTURA EDUCAÇÃO
CRM 121002. Nada mais.”

O coronel PM José Eduardo Stanelis, comandante da tropa militar


b a
na região do Vale do Paraíba, disse que o garoto morto estava
com um revólver INA calibre 32 nas mãos e escondia debaixo do
tapete do veículo um simulacro de pistola da marca Smith &
Wesson. “Então, provavelmente, eles estavam efetuando roubos
na cidade”, raciocinou.

Trata-se de versão bem diferente da apresentada à reportagem


dos Jornalistas Livres e do SOS Racismo por pessoas que
estavam no parque de diversões na hora em que o garoto foi
alvejado pelos tiros do PM. Nada menos do que 100 pessoas
lotavam o local nos derradeiros minutos de vida do menino:

“É mentira que Miguel andasse armado. Ele nunca pegou


num revólver. Nem de brinquedo”, disseram vizinhos que
pediram para não serem identi cados por temerem
retaliações do Carioca.

“Ele saiu com as mãos para cima, dizendo ‘Perdi, perdi’.


Mas o Carioca atirou mesmo assim. O primeiro tiro pegou
debaixo do braço [na região da axila]. Depois teve outro. E
mais outro.”

“Foi uma correria desesperada no parque, mas logo depois


as pessoas começaram a voltar e deu tempo de ver que
Miguel estava jogado no chão, de costas, com as pernas
dobradas. Ele ainda estava vivo quando o Carioca o pegou
pelo pescoço – caram marcas de sua mão no pescoço
ninho. Miguel morreu com os olhos esbugalhados e a boca
aberta, tentando respirar”.

A versão dos PMs começou a desabar no descrédito já na


delegacia onde foi lavrado o boletim de ocorrência. “Em sede
policial, a vítima do crime de roubo, após olhar os conduzidos
(adolescentes que estavam no Fox), não reconheceu nenhum
deles como sendo os autores do crime de roubo que sofreu”.
MORADIA POLÍTICA DIREITOS HUMANOS
Miguel era um dos seis lhos da cuidadora Andréia Gonçalves
Pena, mulher negra, evangélica da Assembléia de Deus e chefe
CULTURA
de família. O lho mais EDUCAÇÃO
velho dela é estagiário na Embraer, cargo
que obteve graças às notas excelentes no ensino médio. Uma
lha, pelo mesmo motivo, conseguiu estágio em outra gigante da
b a
engenharia nacional, o CTA, o Centro Técnico Aeroespacial, jóia
tecnológica mantida pela Aeronáutica. Miguel não fazia feio nos
estudos e era seguidamente elogiado pelos professores da Escola
Estadual José Frederico Marques. Mas o menino era sonhador
demais.

“Aviãozinho”
Quando a
família
mudou-se
em 2015
para um
dos 528

“Dia feliz”: Residencial Colônia Paraíso

apartamentos de 48 metros quadrados do “Minha Casa, Minha


Vida” encrustado no Campo dos Alemães, foi felicidade total. Ali,
bem perto, cava a ocupação do Pinheirinho, que se tornou
tristemente famosa por causa da violenta ação de despejo de

6.000 moradores, ocorrida em 2012. O bairro parecia ter uma sina


ruim, mas a inauguração do Residencial Colônia Paraíso deu uma
grande esperança de dias melhores para aquele povo, apesar de o
nome do conjunto habitacional ter sido tomado emprestado do
cemitério vizinho, que se chama Cemitério Colônia Paraíso, ou
MORADIA
Cemitério do Morumbi. POLÍTICA DIREITOS HUMANOS

“Foi o dia mais feliz da minha vida”, diz a mãe de Miguel,


Andréia. “Nunca euCULTURA EDUCAÇÃO
iria imaginar que a gente ia sofrer
naquele lugar tudo o que estamos sofrendo”.

Com apenas 10 anos, já no novo endereço, o menino começou a b a


fumar maconha. Logo, o trá co o recrutou como “aviãozinho” –no
organograma da criminalidade, são vendedores de drogas que
atuam nas biqueiras. Os tra cantes preferem usar crianças com
menos de 12 anos nessa função, porque o Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990, diz
que menores de 12 anos são considerados crianças e, por isso,
inimputáveis penalmente, ou seja, não podem sofrer nenhum tipo
de penalidade. As medidas socioeducativas, como a internação
na Fundação Casa, podem ser aplicadas apenas para
adolescentes, na faixa etária entre 12 e 18 anos. Para Miguel,
trabalhar como aviãozinho era uma forma de custear as “viagens”
com a maconha.

A mãe, Andréia, nunca


aceitou esse caminho para o
lho. Ela deu uma surra nele
no meio da rua, ao agrá-lo
vendendo drogas –e, por isso,
foi chamada às falas pelo
Conselho Tutelar. Internou-o
durante 27 dias em uma
clínica de recuperação para
Receita psiquiátria de Miguel
adictos em álcool e drogas,
mas teve de tirá-lo porque a
tenra idade dele não aconselhava a medida. Procurou ajuda
no SAMA (Serviço Ambulatorial Especializado no
Tratamento da Dependência Química em Mulheres e
Adolescentes), onde uma psiquiatra receitou
Carbamazepina, uma droga de tipo “faz tudo”, “indicada
para o tratamento de afecções tão diferentes quanto crises
convulsivas, doenças neurológicas tipo neuralgia do
trigêmeo e para o tratamento do humor bipolar e da
depressão, em adultos e crianças”. Implorou no altar e, por
MORADIA
m, pediu ao tra cante POLÍTICA
para que não DIREITOS
vendesse mais nada HUMANOS
para o lho e nem o empregasse para passar drogas. Nada
funcionou. CULTURA EDUCAÇÃO

b a

Janela do quarto: Miguel empinava pipas e sonhava com carrões

Sonhador
Miguel era conhecido no bairro porque estava sempre de costas
para o vento, empinando pipa, ou correndo atrás de uma que
tivesse sido cortada por cerol. Em seu quarto no Residencial
Colônia Paraíso, ainda se vêem duas pipas penduradas na janela.
Um tio deu ao irmão de Miguel um automóvel Escort velhíssimo,
branco. Com os pneus murchos e sem motor, o veículo está
estacionado há anos na área comum do prédio. Miguel gostava

de passar horas e horas dentro da lata velha, imaginando que


dirigia um possante esportivo. E dormia dentro, muitas vezes com
outras crianças. O menino amava carros.

A ameaça do PM Carioca aquela que foi feita no apartamento da


A ameaça do PM Carioca, aquela que foi feita no apartamento da
família, calou fundo no menino. Ele parou
MORADIA de vender drogas
POLÍTICA e HUMANOS
DIREITOS
migrou para o comércio de doces e balas nos semáforos.

A mãe, assustada, levou-o para passar


CULTURA uns dias em Minas Gerais,
EDUCAÇÃO
para acalmar a tensão. Voltaram no dia 5 de setembro e, logo, o
menino saiu para a rua. No dia 6, ele estava com a incrível
quantia de R$ 75 no bolso, quando deu de cara com um “nóia” b a
que acabara de roubar um Fox Vermelho. Fissurado demais para
consumir crack, o ladrão topou “vender” o carro por R$ 150 para
Miguel e um amigo, que juntou outros R$ 75. O carro caria por
isso mesmo (R$ 150) e mais algumas prestações que nunca
seriam pagas.

Então, entraram mais dois meninos na brincadeira e os quatro


saíram dando rolezinho pela cidade. Foi por isso que a
proprietária do carro não reconheceu nenhum dos adolescentes
capturados no parque de diversões, como sendo os ladrões que
lhe levaram o Fox. Não eram eles mesmo.

As lágrimas das duas mães


Por volta das 22h50, Andréia foi avisada da morte de seu lho. Ela
correu ao Distrito Policial e tinha acabado de perguntar para o
delegado de plantão quem havia matado Miguel, quando entrou
no recinto o policial que até ali Andréia só conhecia pelo nome de
“Carioca”. Ao vê-lo, ela foi até ele, dizendo: “Parabéns, você
conseguiu. Estou indo comprar um caixão pequeno para o
meu lho. Tá satisfeito?” O PM respondeu-lhe: “Sua louca! Se
seu lho fosse bom, não estaria dentro de um carro
roubado!”

A proprietária do carro, mãe de um menino da mesma idade de


Miguel, ao saber da morte dele, fez questão de comparecer ao
velório, realizado no dia seguinte no Cemitério Colônia Paraíso,
bem perto do condomínio homônimo. “Eu trocaria mil carros para

ter a vida do seu lho de volta”, ela disse a Andréia, os rostos das
duas mulheres devastados pelas lágrimas.
MORADIA POLÍTICA DIREITOS HUMANOS

CULTURA EDUCAÇÃO

b a

Miguel morto: camisa do Corinthians no caixão

“Cabo Bruno”
O PM Carioca, ou Cabo Thiago Santos Sudré, do 46º Batalhão de
Polícia Militar do Interior, é um sujeito temido no bairro. Sob a
condição de se manterem no anonimato, cinco moradores
disseram quem é o Carioca:

“Ele vem sempre, a pretexto de fazer a ronda. Entra nos


prédios, bate nas portas dos apartamentos. Invade. Vem
sem mandado. Entra de qualquer jeito, sem autorização
mesmo.”

“Ele é capaz de tudo, senhora. Contrariado, é capaz de


en ar um monte de drogas no primeiro que encontrar, só
para acusar de trá co. Destrói a vida da pessoa e da família,
sem dó.”

“É um policial safado. Não é toda a polícia que é assim, mas


esse é. Eu não sei o que está acontecendo com os órgãos
públicos. Ele mata, forja o confronto e não dá nada contra
ele.”
“Se ele não vai comMORADIA
a cara de umaPOLÍTICA
pessoa, ele joga a
DIREITOS HUMANOS
sacolinha ali cheia de droga e forja um agrante por trá co.
Ele tentou fazer isso com um amigo e se não fosse a mulher
CULTURA
dele chorar e implorar…” EDUCAÇÃO

“É um bandido de farda, como aquele cara de São Paulo,


chamado Cabo Bruno [refere-se ao ex-PM Florisvaldo de b a
Oliveira, acusado por mais de cinquenta assassinatos na
periferia de São Paulo durante os anos 1980]. Eu não sei
como esse cara ainda está na polícia.”

PM mata mais
Desde a morte do lho, Andréia tomou para si a missão de retirar
Carioca das ruas:

“Ele não pode mais continuar matando crianças. Meu lho


eu sei que não volta, mas se eu puder ajudar alguma mãe a
nunca sentir a dor que eu estou sentindo agora, minha vida
já terá valido a pena.”

Na quarta (18), Andréia foi à Ouvidoria de Polícia do Estado de


São Paulo, que instaurou procedimento para investigar a ação do
PM que matou Miguel. O ouvidor Benedito Domingos Mariano
encaminhou ofício ao corregedor geral da PM, pedindo que
avocasse o inquérito policial militar para apuração das
circunstâncias da morte de Miguel, em vez de deixar a
incumbência a cargo da polícia de São José dos Campos. No
mesmo dia, Andréia compareceu à corregedoria e lá fez a
identi cação fotográ ca do policial de codinome “Carioca”.

Segundo a Ouvidoria, pelo menos 14 pessoas morreram em


confronto com policiais na Região Metropolitana do Vale do
Paraíba e Litoral Norte, apenas nos seis primeiros meses do ano.
O número é 75% maior do que os oito mortos registrados
em igual período do ano passado. Os dados certamente estão

aquém da realidade, porque não são todos os casos de mortes


causadas pela ação policial que são acompanhados pela
Ouvidoria.

Depressão aborto e perda de chance


Depressão, aborto e perda de chance
terapêutica MORADIA POLÍTICA DIREITOS HUMANOS

CULTURA EDUCAÇÃO

b a

Parque vazio: tudo acabou no dia seguinte à morte de Miguel

O parquinho de diversões instalado no Campo dos Alemães, e


que foi cenário da tragédia, encerrou suas atividades no dia
seguinte à morte de Miguel. Andréia pediu aos responsáveis pelo
parque cópia das gravações das câmeras de segurança, mas não
obteve. O terreno agora está vazio, embora a programação
previsse o uso daquele terreno como parque de diversões até o
Dia das Crianças, comemorado em outubro. O parque foi embora
às pressas.

Dezenas de ameaças foram postadas no facebook de Andréia e


de toda a família. Uma delas, de autor desconhecido, referia-se a
Miguel da mesma forma que o PM Carioca, quando ameaçou o

menino: “Sementinha do Mal”. A família foi obrigada a se mudar


do Residencial Colônia Paraíso.

No apartamento da família, que foi invadido no domingo (15), por


volta das 20h30 a porta foi quebrada provavelmente por um
volta das 20h30, a porta foi quebrada, provavelmente por um
pontapé. Os armáriosMORADIA
estão revirados.POLÍTICA
Documentos e receitas
DIREITOS HUMANOS
médicas espalham-se pelas camas. Nas paredes, alguém resolveu
gravar com um instrumento cortante os nomes de cada um dos
CULTURA
lhos de Andréia. Mas EDUCAÇÃO
o nome de Miguel, todas as vezes que
aparecia, recebeu um risco profundo. A mensagem é clara:
“Eliminado”.
b a
Uma irmã de Miguel, a mais próxima dele, aquela que várias
vezes foi buscá-lo na biqueira para levá-lo de volta para casa,
mesmo que à custa de ser injustamente chamada de “nóia”, está
deprimida. Ela chora de saudades do irmão enquanto se corta –
silenciosamente.

Andréia, que estava com três meses de uma gravidez planejada


para gerar uma criança que pudesse se tornar doadora de medula
para o lho mais velho dela, sofreu um aborto. O jovem de 20
anos, que sofre de leucemia, perdeu assim uma valiosa chance de
cura.

Neste domingo, em contato com a reportagem dos Jornalistas


Livres e do SOS Racismo, da Assembléia Legislativa de São
Paulo, Andréia disse o que a mantém rme e destemida: “Eu vou
conseguir provar que Carioca matou meu lho sem merecer.
Eu vou até o m e Deus vai comigo por Justiça.”

Posição o cial da Secretaria da Segurança


Pública
Jornalistas Livres procuraram a Secretaria da Segurança Pública
do Estado de São Paulo para saber quais providências adotará em
relação às graves denúncias feitas pela mãe do menino Miguel e
pelos vizinhos de São José dos Campos. Eis a nota emitida pela
Secretaria:

“Todas as circunstâncias relativas aos fatos são apuradas


pelo 3º DP de São José dos Campos e pela Polícia Militar

por meio de IPM, que é acompanhado pela corregedoria da


corporação. As armas dos policiais foram encaminhadas
para perícia, assim como o revólver calibre 32 e um
simulacro utilizado pelos suspeitos. Os envolvidos seguem
afastados da atividade operacional, cumprindo expediente
MORADIA
administrativo, enquanto duraremPOLÍTICA DIREITOS HUMANOS
as investigações.”

LEIA TAMBÉM: https://jornalistaslivres.org/atira-se-muito-


atira-se-mal/ CULTURA EDUCAÇÃO

MP pede arquivamento Familiares de mortos e Policiais e bombeiros


b a
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17 COMENTÁRIOS:

Le Cassia 23 setembro 2019 at 20:39

Comente

Triste realidade. Mas, um preto e pobre morto que viraria


t tí ti ã f d ã f t
estatística se não fosse a coragem da mãe em enfrentar o
sistema. Parabenizo também a coragem dos repórteres e do
MORADIA POLÍTICA DIREITOS HUMANOS
Jornalistas Livres em contar uma história bem diferente a
passada na TV. Miguel é e sempre será uma vítima, pois quando
uma criança de 12 anos tem sua vida encerrada tão cedo isso
demonstra que todos nós falhamos. É preciso
CULTURA reagir. Basta de
EDUCAÇÃO
violência, basta de extermínio! #VidasNegrasImportam
#VidssImportam

b a

FILIPE MONZATO MACHADO


23 setembro 2019 at 22:17

Comente

Deve ser horrível perder um lho. Ainda mais um lho criança.


Mas essa mãe já havia perdido o seu lho. Não pela arma de um
PM e sim pelas drogas, para o trá co e para a falta de educação
dele. Pois analisando a própria matéria, como ele adiquiriu os 75
reais ??? Ele não sabia que 150 reais é um valor muito baixo para
a compra de um carro ?? Eu não defendo quem mata, mas o
Brasil precisa parar de vitimizar quem comete crime. Se
houvesse uma correção desde o primeiro delito essa morte
tinha sido evitada. Se for provado que ele foi assassinado sou
totalmente a favor da condenação do assassino. Mas paremos
de vitimizar e vamos começar a assumir a nossa culpa nos erros
tudo isso tem como maior culpado a impunidade das leis
brasileiras.

Omar 23 setembro 2019 at 22:17

Comente

Nada justi ca simular um confronto e executar uma pessoa.


Mesmo diante de tanta impunidade e hipotéticas leis falhas,
nada legitima construir falsas provas – a chamada fraude
processual com agrante forjado. Ainda que seja um indivíduo,
apesar da terna idade, contumaz no crime, apesar de, como
explora o texto, bons exemplos aparentemente o garoto
teve/têm.
Agora, interessante também perceber a parcialidade do autor:
sempre tentando contextualizar a vida do garoto, que
supostamente deixou boa família e tinha boas notas etc, como
forma de induzir a um pré-julgamento dos fatos. Se tem todas

essas respostas e já chegou a essa conclusão poderia bem


repassar essas provas concretas à Corregedoria, PCSP, Ministério
Público. En m, pelo visto a investigação já foi feita e concluída.
Os culpados já foram encontrados. Está no emprego errado,
deveria ser policial. Mas policial de verdade, não desses que
forjam e executam os cidadãos sumariamente e maculam os
forjam e executam os cidadãos sumariamente e maculam os
demais e suas respectivas corporações.
MORADIA POLÍTICA DIREITOS HUMANOS

CELSO MAXIMINO
CULTURA JOSE 23 setembro 2019 at 22:20
EDUCAÇÃO

Comente
b a
Tudo isso é consequência de uma ideologia defendida e
alimentada pelas mais altas autoridades do país. É preciso
estancar essa barbárie.

Gerson 24 setembro 2019 at 0:33

Comente

Vamos esta acompanhando esse caso ……..se acontecer


qualwuer coisa de mal contra a familia desse garoto iremos
denuciar esse policial

Angela Maria Lopes Kerber


24 setembro 2019 at 1:42

Comente

Ele obteve os 75 reais vendendo balas. Está no texto da matéria.


Basta fazer a leitura.

Antônio Vale 24 setembro 2019 at 2:37

Comente

Até quando o Estado vai assassinar inocentes, através de sua


Polícia????

Su 24 setembro 2019 at 2:53

Comente

Li uma reportagem estarrrecedora. Esse assassinato não pode


i S t t h di i
car impune. Se as testemunhas disseram que o menino na
estava armado eu acredito. Também acredito que não sabia que
MORADIA POLÍTICA DIREITOS HUMANOS
o valor de150 era pouco para aquisição do carro. Crianças que
não tem referência se engana fácil. Ele era um menino muito
arteiro isso sim. Fácil falarem corrIgir quando na se vive a
realidade de uma mãe que cria cinco lhos EDUCAÇÃO
CULTURA sozinha. Teve vários
sucessos, pelo que li. A questão é que Miguel tinha outra
personalidade mais difícil. Ela não conseguiu em suas várias
testátivas reverter o quadro absurdo e anunciado. Sou solidária
a essa mae.
b a

Artes de uma criança Especial- Ane


24 setembro 2019 at 3:18

Comente

Concordo com as falas do Sr. Filipe e Omar. Se o polical errou


que pague por isso, porém vitimizar o menino da forma como
foi feita é um pouco demais! Sinto muito pela família, mesmo
tendo 12 anos ele sabia que estava fazendo coisas erradas,
infelizmente.

Tiko 24 setembro 2019 at 3:34

Comente

Esses trastes estão em todos os lugares,se acham acima da lei,


se não forem com sua cara vc corre um grande risco.

Alessandra 24 setembro 2019 at 3:37

Comente

É muita coisa encoberta.mas DEUS está anotando tudo é vai


querer troca viu. Meu DEUS quanta maldade nesse
mundo.DEUS está irado com essa terra.

Otoaugustooliveira 24 setembro 2019 at 5:23

Comente

Polícia Bandida….acobertada por uma justiça falha.


MORADIA POLÍTICA DIREITOS HUMANOS

Regivaldo 24 setembro 2019 at 6:06

CULTURA EDUCAÇÃO
Comente

Em 100 polícia 10 são honesto essa é a realidade do nosso Brasil.


Infelizmente nós estamos no mundo sem lei b a

CAL Soares 24 setembro 2019 at 6:48

Comente

Lamentável! Existem policiais em todos os estados que agem


dessa forma, presenciei isso, e a justiça é omissa em muitos
casos. Se tivesse que culpar alguém, culparia nossos governos.
Miguel e até mesmo o próprio “carioca” são vítimas desse
sistema falido. O policial deve responder sim pela covardia.
Mesmo se Miguel fosse adulto, não justi ca tamanha crueldade.
Parabenizo os jornalistas livres pela reportagem profunda e
contextualizada. Não depender da mídia tradicional é
importante, pois hoje estão defendendo e justi cam toda morte
desse nível em todo o país.

Carla Aparecida 24 setembro 2019 at 8:04

Comente

matar é a maior tolice pois a morte/ressurreição vem


milagrosamente assim como a vida

Luana 24 setembro 2019 at 8:37

Comente

Polícias que deveriam fazer diferença no mundo infelizmente


fazem aos contrario de suas obrigações e deveres … A justiça
tem que ser feita porque essa criança era um ser humano e

tinha tudo para a sua vida seguir um novo rumo mais um caso
para ser bem analisado e punidos como merecem pq policiais
podem car dez anos para pagar o que fez a vida do menininho
nao volta mais…
MORADIA POLÍTICA24 setembro
DIREITOS HUMANOS
Marcos Costa Ramos 2019 at 8:52

Comente CULTURA EDUCAÇÃO


A carne mais barata e a carne preta.
Não devemos cair na vitimização,mas o estado tem de punir
todo e qualquer tipo de crime,desde os praticados pelo garoto
b a
ao bandido disfarçado de polícia.

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