DEFENSORIA PÚBLICA APROFUNDADA – MÓDULO ESPECÍFICO – DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO

FEDERAL

Defensoria Pública Aprofundada

Módulo Específico – Defensoria Pública do
Distrito Federal

@franklyn.roger
Franklyn Roger
@franklyn_roger

Material destinado à prova objetiva – 07/07/2019

Resumo
Questões Objetivas Quadro Comparativo
jurisprudencial

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DEFENSORIA PÚBLICA DO DF - hotm.art/kKFMion

DEFENSORIA PÚBLICA REGULAR – hotm.art/Qv1xWNv

DEFENSORIA PÚBLICA DO PARANÁ - hotm.art/0Sf0jnb

FRANKLYN ROGER ALVES SILVA - Defensor Público do Estado do Rio de Janeiro,

tendo obtido o grau de bacharel em Direito pela Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Pós-graduado em Direito Processual Civil pela
Universidade Gama Filho - UGF. Mestre e Doutor em Direito Processual pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ com período sanduíche na
Università degli studi di Pavia. Professor Auxiliar na Universidade Cândido
Mendes (Centro) e em cursos preparatórios. Coautor de obras e artigos
jurídicos, dentre os quais: Princípios Institucionais da Defensoria Pública (2017,
Forense) e CPC/15 Perspectiva da Defensoria Pública (2018, Juspodivm).
Contatos:

franklyn.roger@gmail.com
Franklyn Roger
@franklyn_roger
franklyn.roger

PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE MATERIAL OU A SUA REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA,

AINDA QUE SEM FINALIDADE LUCRATIVA. A CONTINUIDADE DESTE PROJETO DEPENDE DA
COOPERAÇÃO DE TODOS.
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QUADRO COMPARATIVO DA LEGISLAÇÃO DA DEFENSORIA PÚBLICA DO DF

Prezados alunos,

Este material é um simples auxílio na preparação para a prova objetiva da

Defensoria Pública do Distrito Federal. Um estudo responsável da matéria com
a leitura atenta da legislação é essencial.

Em nosso Vade mecum da Defensoria Pública, corrigimos algumas falhas

decorrentes da versão que conste no sítio eletrônico do Legislativo do DF,
especialmente em relação à adaptação da LCDF n. 828/2010 e da LCDF n.
744/2007 determinada pela LCDF 908/2016. A versão utilizada nesse material
corresponde ao texto legal utilizado em nosso código e não a versão
desatualizada do site da Câmara Legislativa do DF.

Trago um contraponto entre a lei nacional e a lei distrital seguido de breve

comentário. Tenham atenção com o enunciado, pois em provas múltipla
escolha é possível a predominância do texto legal em detrimento da doutrina,
a depender da forma como a pergunta foi formulada.

Há um aspecto importante a ser observado no estudo da DPDF. A LC n. 80/94

contém disposições gerais e específicas sobre a instituição, considerando que
o reconhecimento da competência legislativa do DF para editar normas
específicas da DPDF adveio apenas com a aprovação da EC n. 69/12. Então,
em determinados casos a disciplina distrital prevalecerá à nacional, situação
que não ocorre no plano das Defensorias Públicas Estaduais.

Além disso, a assistência jurídica perante territórios (hoje inexistentes) não é

mais atribuição da DPDF, mas sim da DPU, não sendo aplicáveis, nesse ponto,
as normas respectivas na LC 80/94.

Boa sorte no dia da prova!

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SUGESTÕES DE LEITURA

PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA

3A ED., 2017, EDITORA FORENSE

https://www.grupogen.com.br/principios-institucionais-da-defensoria-publica

CPC/15 – PERSPECTIVA DA DEFENSORIA PÚBLICA

2A ED., 2019, EDITORA JUSPODIVM

https://www.editorajuspodivm.com.br/o-cpc-2015-e-a-perspectiva-da-
defensoria-publica-2019

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VADE MECUM DA DEFENSORIA PÚBLICA

1A ED - 2018 (ATUALIZAÇÕES PERIÓDICAS) – EDITORA CEI

https://editoracei.com/vm-defensoria/

INVESTIGAÇÃO CRIMINAL DIRETA PELA DEFESA

1A ED., 2019, EDITORA JUSPODIVM

https://www.editorajuspodivm.com.br/investigacao-criminal-direta-pela-
defesa-2019

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LC N. 80/1994 LCDF 828/2010 COMENTÁRIO

Sem dispositivo Art. 2º O Distrito Observem o dispositivo

correspondente. Federal prestará que trata dos objetivos
assistência jurídica da Defensoria Pública do
para: DF. É um conteúdo
I – assegurar o respeito diverso dos objetivos da
à dignidade da LC n. 80/94.
pessoa humana e ao
pluralismo;
II – combater a
desigualdade social, a
pobreza e a
marginalização,
promover o acesso
igualitário ao Poder
Judiciário e às
instâncias decisórias
da Administração
Pública e difundir a
consciência da
cidadania, dos direitos
fundamentais e do
ordenamento jurídico;
III – tornar efetivas as
garantias
fundamentais do
devido processo legal
e de ampla defesa e
contraditório;
IV – proteger
quaisquer direitos
difusos, coletivos e
individuais dos
necessitados, inclusive
aqueles assegurados
pela legislação de
proteção à criança e
ao adolescente, à
mulher vitimada pela
violência doméstica,
ao idoso, ao negro,
aos portadores de
necessidades
especiais ou de
transtornos mentais, à
vítima de crimes, ao
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condenado, ao preso
provisório, ao
consumidor, ao
usuário de serviço
público, ao
administrado e ao
contribuinte.

Sem dispositivo Art. 3º A assistência Norma que determina a

correspondente. jurídica será articulada articulação da
com os serviços assistência jurídica com
públicos distritais de outros serviços públicos,
educação, saúde, dentro de uma
assistência social e perspectiva de estado
segurança pública, de de bem-estar social.
modo a assegurar
atendimento integral
e interdisciplinar.

Sem dispositivo Art. 4º O Distrito Regra que estabelece a

correspondente. Federal prestará assistência jurídica em
assistência jurídica favor de necessitados e
gratuita e integral a exceção à hipótese de
quem comprovar atuação em favor de
insuficiência de partes não
recursos. hipossuficientes, com
Parágrafo único. O possibilidade de
Conselho Superior da arbitramento de
DPDF regulamentará a honorários.
forma de
comprovação da Detalhes a serem
insuficiência de observados:
recursos e 1 – CSDP encarregado
estabelecerá critérios de definir os critérios de
objetivos para sua hipossuficiência para
aferição. assistência jurídica
Art. 5º O Distrito 2 – arbitramento de
Federal não prestará honorários via
assistência jurídica a procedimento
quem dispuser de administrativo e rito
recursos, salvo nas executivo próprio.
hipóteses previstas em
lei.
§ 1º Se, nos termos do
caput, o Distrito
Federal prestar
assistência jurídica a
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quem dispuser de
recursos, este deverá
remunerar o serviço
mediante pagamento
de honorários
advocatícios
arbitrados judicial ou
administrativamente,
ressalvado o disposto
no art. 115 da Lei
Orgânica do Distrito
Federal.
§ 2º O arbitramento
administrativo de
honorários
advocatícios se fará
mediante processo
administrativo e, em
caso de
inadimplência, o
débito assim apurado
será inscrito em dívida
ativa.
§ 3º O arbitramento
judicial e
administrativo de
honorários
advocatícios se fará
nos termos de prévia
tabela fixada pelo
Conselho Superior da
DPDF, que a revisará
anualmente e a
informará aos Juízos e
Tribunais sediados no
Distrito Federal.
§ 4º Em caso de não
pagamento dos
honorários fixados
judicialmente, o
débito é inscrito na
dívida ativa do Distrito
Federal.
Art. 4º São funções Art. 6º A assistência Regra que trata das
institucionais da Defensoria jurídica gratuita será funções institucionais
Pública, dentre outras: integral, semelhantes à da LC
80/94.
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I – prestar orientação jurídica compreendendo

e exercer a defesa dos inclusive: Notem o
necessitados, em todos os I – a consultoria ou a reconhecimento da
graus; (Redação dada pela orientação jurídica; atribuição para atuar no
Lei Complementar nº 132, de II – a solução ou a STF e tribunais superiores
2009). prevenção nos feitos originários do
II – promover, extrajudicial de litígios, DF.
prioritariamente, a solução mediante quaisquer
extrajudicial dos litígios, técnicas de
visando à composição entre composição e
as pessoas em conflito de administração de
interesses, por meio de conflitos, inclusive
mediação, conciliação, mediação,
arbitragem e demais conciliação e
técnicas de composição e arbitragem;
administração de III – a postulação ou
conflitos; (Redação dada representação
pela Lei Complementar nº técnico-jurídica em
132, de 2009). favor de interesses
III – promover a difusão e a individuais, difusos e
conscientização dos direitos coletivos de quaisquer
humanos, da cidadania e do grupos sociais
ordenamento vulneráveis que
jurídico; (Redação dada mereçam especial
pela Lei Complementar nº proteção do Poder
132, de 2009). Público, com
IV – prestar atendimento emprego dos
interdisciplinar, por meio de remédios jurídicos nos
órgãos ou de servidores de termos da legislação
suas Carreiras de apoio para processual;
o exercício de suas IV – o atendimento nos
atribuições; (Redação estabelecimentos
dada pela Lei penais e de
Complementar nº 132, de internação de
2009). adolescentes e de
V – exercer, mediante o portadores de
recebimento dos autos com transtornos mentais,
vista, a ampla defesa e o com fiscalização e
contraditório em favor de atuação para
pessoas naturais e jurídicas, assegurar o respeito
em processos administrativos aos direitos e às
e judiciais, perante todos os garantias
órgãos e em todas as fundamentais;
instâncias, ordinárias ou V – a curadoria
extraordinárias, utilizando especial;
todas as medidas capazes VI – a propositura de
de propiciar a adequada e ação popular e de
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efetiva defesa de seus ação penal privada

interesses; (Redação dada ou subsidiária da
pela Lei Complementar nº pública;
132, de 2009). VII – a representação
VI – representar aos sistemas ou a postulação aos
internacionais de proteção organismos
dos direitos humanos, internacionais de
postulando perante seus proteção dos direitos
órgãos; (Redação dada humanos;
pela Lei Complementar nº VIII – o
132, de 2009). acompanhamento de
VII – promover ação civil inquéritos policiais e a
pública e todas as espécies assistência a
de ações capazes de indiciados,
propiciar a adequada tutela investigados ou
dos direitos difusos, coletivos suspeitos em
ou individuais homogêneos interrogatórios ou em
quando o resultado da declarações perante
demanda puder beneficiar a autoridade policial
grupo de pessoas ou administrativa;
hipossuficientes; (Redação IX – a postulação de
dada pela Lei relaxamento de prisão
Complementar nº 132, de e de liberdade
2009). provisória nos termos
VIII – exercer a defesa dos dos arts. 306, § 1º, e
direitos e interesses 310 do Código de
individuais, difusos, coletivos Processo Penal.
e individuais homogêneos e Parágrafo único. A
dos direitos do consumidor, postulação e a
na forma do inciso LXXIV do orientação técnico-
art. 5º da Constituição jurídica prevista neste
Federal; (Redação dada artigo podem se
pela Lei Complementar nº realizar perante:
132, de 2009) I – qualquer órgão da
IX – impetrar habeas corpus, Administração Pública
mandado de injunção, direta e indireta do
habeas data e mandado de Distrito Federal;
segurança ou qualquer outra II – qualquer cartório
ação em defesa das funções de serviço notarial ou
institucionais e prerrogativas de registro público
de seus órgãos de sediado no Distrito
execução; (Redação Federal;
dada pela Lei III – o Supremo Tribunal
Complementar nº 132, de Federal, os Tribunais
2009). Superiores e quaisquer
X – promover a mais ampla outros Juízos ou
defesa dos direitos Tribunais sediados no
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fundamentais dos território do Distrito

necessitados, abrangendo Federal, inclusive os
seus direitos individuais, da Justiça do Distrito
coletivos, sociais, Federal, e,
econômicos, culturais e supletivamente ou
ambientais, sendo mediante convênio,
admissíveis todas as espécies os da Justiça do
de ações capazes de Trabalho, Federal,
propiciar sua adequada e Eleitoral e Militar.
efetiva tutela; (Redação
dada pela Lei
Complementar nº 132, de
2009).
XI – exercer a defesa dos
interesses individuais e
coletivos da criança e do
adolescente, do idoso, da
pessoa portadora de
necessidades especiais, da
mulher vítima de violência
doméstica e familiar e de
outros grupos sociais
vulneráveis que mereçam
proteção especial do
Estado; (Redação dada
pela Lei Complementar nº
132, de 2009).
XII - (VETADO);
XIII - (VETADO);
XIV – acompanhar inquérito
policial, inclusive com a
comunicação imediata da
prisão em flagrante pela
autoridade policial, quando
o preso não constituir
advogado; (Incluído pela
Lei Complementar nº 132, de
2009).
XV – patrocinar ação penal
privada e a subsidiária da
pública; (Incluído pela Lei
Complementar nº 132, de
2009).
XVI – exercer a curadoria
especial nos casos previstos
em lei; (Incluído pela Lei

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Complementar nº 132, de
2009).
XVII – atuar nos
estabelecimentos policiais,
penitenciários e de
internação de adolescentes,
visando a assegurar às
pessoas, sob quaisquer
circunstâncias, o exercício
pleno de seus direitos e
garantias
fundamentais; (Incluído
pela Lei Complementar nº
132, de 2009).
XVIII – atuar na preservação
e reparação dos direitos de
pessoas vítimas de tortura,
abusos sexuais,
discriminação ou qualquer
outra forma de opressão ou
violência, propiciando o
acompanhamento e o
atendimento interdisciplinar
das vítimas; (Incluído pela
Lei Complementar nº 132, de
2009).
XIX – atuar nos Juizados
Especiais; (Incluído pela Lei
Complementar nº 132, de
2009).
XX – participar, quando tiver
assento, dos conselhos
federais, estaduais e
municipais afetos às funções
institucionais da Defensoria
Pública, respeitadas as
atribuições de seus
ramos; (Incluído pela Lei
Complementar nº 132, de
2009).
XXI – executar e receber as
verbas sucumbenciais
decorrentes de sua atuação,
inclusive quando devidas por
quaisquer entes públicos,
destinando-as a fundos
geridos pela Defensoria
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Pública e destinados,
exclusivamente, ao
aparelhamento da
Defensoria Pública e à
capacitação profissional de
seus membros e
servidores; (Incluído pela
Lei Complementar nº 132, de
2009).
XXII – convocar audiências
públicas para discutir
matérias relacionadas às
suas funções
institucionais. (Incluído pela
Lei Complementar nº 132, de
2009).

Art. 4º-A. São direitos dos Art. 7º Aos usuários do Rol de direitos dos
assistidos da Defensoria serviço de assistência assistidos ampliado em
Pública, além daqueles jurídica prestado pelo comparação à LC n.
previstos na legislação Distrito Federal são 80/94.
estadual ou em atos assegurados os
normativos direitos:
internos: (Incluído pela Lei I – à informação:
Complementar nº 132, de a) dos locais e horários
2009). de funcionamento de
I – a informação todas as repartições
sobre: (Incluído pela Lei do serviço de
Complementar nº 132, de assistência jurídica;
2009). b) do trâmite dos
a) localização e horário de processos em que
funcionamento dos órgãos figure como
da Defensoria interessado e de quais
Pública; (Incluído pela Lei providências deve
Complementar nº 132, de adotar na defesa de
2009). seus interesses ou no
b) a tramitação dos cumprimento ou
processos e os exercício de seus
procedimentos para a deveres, ônus e
realização de exames, faculdades
perícias e outras processuais;
providências necessárias à II – a eficiência e
defesa de seus presteza do
interesses; (Incluído pela atendimento;
Lei Complementar nº 132, de III – ao patrocínio de
2009). seus interesses por
Defensor Público do
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II – a qualidade e a Distrito Federal

eficiência do designado objetiva e
atendimento; (Incluído impessoalmente
pela Lei Complementar nº segundo regras
132, de 2009). prévias internas;
III – o direito de ter sua IV – ao patrocínio de
pretensão revista no caso de seu interesse por
recusa de atuação pelo Defensor Público
Defensor Público; (Incluído distinto daquele que
pela Lei Complementar nº patrocina o interesse
132, de 2009). de outrem, quando
IV – o patrocínio de seus forem colidentes ou
direitos e interesses pelo antagônicos tais
defensor natural; (Incluído interesses;
pela Lei Complementar nº V – à revisão do ato de
132, de 2009). recusa de patrocínio
V – a atuação de Defensores de seu interesse;
Públicos distintos, quando VI – ao atendimento
verificada a existência de durante todos os
interesses antagônicos ou horários de
colidentes entre destinatários funcionamento do
de suas funções. Poder Judiciário,
inclusive em regime
extraordinário ou de
plantão.

Art. 4º Art. 8º O Distrito Dispositivo da

§ 5º A assistência jurídica
integral e gratuita custeada
ou fornecida pelo Estado
será exercida pela
Defensoria Pública.
Sem dispositivo
correspondente.
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Federal presta privatividade do serviço
assistência jurídica por prestado pela DPDF.
intermédio exclusivo
da Defensoria Pública
do Distrito Federal, que
exerce as funções de
planejar, normatizar,
dirigir, supervisionar,
fiscalizar, administrar,
coordenar, executar,
controlar e avaliar o
serviço de assistência
jurídica.
Art. 9º À Defensoria Norma que regulamenta
Pública do Distrito as autonomias e
Federal é assegurada iniciativas da DPDF.
autonomia funcional e
administrativa e
iniciativa para
elaboração de sua
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proposta
orçamentária, dentro
dos limites
estabelecidos na lei
de diretrizes
orçamentárias,
cabendo-lhe,
especialmente:
(Artigo com a
redação da Lei
Complementar nº 908,
de 7/1/2016.)
I – iniciar o processo
legislativo, na forma e
nos casos previstos na
Lei Orgânica do
Distrito Federal;
II – criar, extinguir ou
modificar, por meio de
portaria do Defensor
Público-Geral, os
cargos comissionados
que integram sua
estrutura
administrativa, desde
que isso não importe
em aumento de
despesas; (Inciso
vetado pelo
Governador, mas
mantido pela Câmara
Legislativa.
Promulgação
publicada no Diário
Oficial do Distrito
Federal, de 3/2/2016.)
III – abrir concurso
público e prover
cargos efetivos,
funções de confiança
e cargos em comissão
de suas carreiras e dos
serviços auxiliares;
IV – organizar os
serviços auxiliares;
V – compor os seus
órgãos de
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administração
superior e de atuação;
VI – elaborar suas
folhas de pagamento
e expedir os
competentes
demonstrativos;
VII – praticar atos e
decidir sobre situação
funcional e
administrativa do
pessoal ativo e inativo
da carreira e dos
serviços auxiliares,
organizados em
quadros próprios;
VIII – encaminhar ao
Poder Legislativo o
Relatório Resumido da
Execução
Orçamentária e o
Relatório de Gestão
Fiscal, na forma e nos
prazos previstos em lei;
IX – organizar e fazer
funcionar seu próprio
sistema de controle
interno independente
e prestar contas
diretamente ao
Tribunal de Contas;
X – elaborar o
planejamento
estratégico de suas
atividades e de
aplicação de seus
recursos;
XI – promover
licitação, dispensá-la
ou reconhecer sua
inexigibilidade para
aquisição ou
alienação de bens e
contratação de obras
e serviços;
XII – celebrar
contratos, convênios e
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demais ajustes, bem

como os seus
respectivos aditivos,
distratos e
apostilamentos, e
reconhecer dívida,
inclusive de exercício
anterior;
XIII – empenhar,
liquidar e pagar, assim
como cancelar ou
anular empenho ou
inscrição em restos a
pagar;
XIV – regulamentar,
abrir e promover,
direta ou
indiretamente,
processo seletivo para
estágio acadêmico,
contratando e
dispensando seus
estagiários;
XV – praticar, nos
limites da lei, todos os
atos de administração
de pessoal ativo e
inativo, inclusive
formação,
treinamento e
qualificação
profissional,
progressão funcional,
correição disciplinar,
lotação,
readaptação,
remoção,
substituição,
aprovação de estágio
probatório, avaliação
periódica de
desempenho, cessão,
concessão ou
cassação de licença,
afastamento ou
vantagem e
pagamento de
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remuneração ou
indenização;
XVI – administrar e
promover a
conservação do
patrimônio sob sua
guarda e
responsabilidade;
XVII – exercer
atividades de
tesouraria e de
contabilidade
orçamentária,
financeira e
patrimonial,
elaborando os
respectivos balanços
e demonstrações
contábeis;
XVIII – gerir os recursos
integrantes do Fundo
de Apoio e
Aparelhamento da
Defensoria Pública –
PRODEF, criado pela
Lei Complementar
nº 744, de 4 de
dezembro de 2007.
Parágrafo único. A
Defensoria Pública do
Distrito Federal,
diretamente
representada por seus
órgãos de
administração ou de
execução, pode atuar
judicial e
extrajudicialmente na
defesa de suas
próprias prerrogativas
institucionais, na
inscrição em dívida
ativa e na cobrança
de receitas do fundo
criado pela Lei
Complementar nº 744,

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de 2007, nos limites da

lei.
Art. 53. A Defensoria Pública Art. 12. A Defensoria Estrutura orgânica da
do Distrito Federal e dos Pública do Distrito DPDF.
Territórios compreende: Federal compreende: Cuidados:
I - órgãos de administração (Caput com a 1 – Ampliação da
superior: redação da Lei definição de órgãos da
a) a Defensoria Pública-Geral Complementar nº 908, administração superior;
do Distrito Federal e dos de 7/1/2016.) 2 – criação de órgãos de
Territórios; I – órgãos de assessoramento superior;
b) a Subdefensoria Pública- administração 3 – A LCDF trata como
Geral do Distrito Federal e dos superior: órgãos de execução
Territórios; a) Conselho Superior – aqueles que a LC n. 80/94
c) o Conselho Superior da CS; trata como órgãos de
Defensoria Pública do Distrito b) Defensoria Pública- atuação;
Federal e dos Territórios; Geral – DPG; (Alínea 4 – criação de órgãos de
d) a Corregedoria-Geral da com a redação da Lei administração e órgãos
Defensoria Pública do Distrito Complementar nº 908, de apoio técnico;
Federal e dos Territórios; de 7/1/2016.) 5 – reconhecimento da
II - órgãos de atuação: c) Corregedoria-Geral Ouvidoria como órgão
a) as Defensorias Públicas do – CG; (Alínea com a auxiliar (lembrando que
Distrito Federal e dos redação da Lei ela não consta da LC n.
Territórios; Complementar nº 908, 80/94 como órgão
b) os Núcleos da Defensoria de 7/1/2016.) auxiliar da DPDF).
Pública do Distrito Federal e d) (Alínea revogada
dos Territórios; pela Lei
III - órgãos de execução: os Complementar nº 908,
Defensores Públicos do de 7/1/2016.)
Distrito Federal e dos e) Conselho de
Territórios. Administração do
Fundo de Apoio e
Aparelhamento da
Defensoria Pública do
Distrito Federal –
CAProDEF;
f) Escola de
Assistência Jurídica –
Easjur;
II – órgãos de
assessoramento
superior:
a) Assessoria Especial –
AE;
b) Assessoria Jurídica –
AJ;

PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE MATERIAL OU A SUA REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA,

AINDA QUE SEM FINALIDADE LUCRATIVA. A CONTINUIDADE DESTE PROJETO DEPENDE DA
COOPERAÇÃO DE TODOS.
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FEDERAL

c) Assessoria
Institucional e
Legislativa – AIL;
d) Câmara de
Coordenação
Técnica – CCT;
III – órgãos de
execução:
a) Núcleos de
Atuação – NA;
b) Ofícios – OF;
c) Procuradorias de
Assistência Jurídica –
PAJ;
d) Defensoria de
Assistência Jurídica à
Mulher; (Alínea
acrescida pela Lei
Complementar nº 908,
de 7/1/2016.)
e) Defensoria de
Assistência Jurídica
em Defesa do Direito a
Moradia; (Alínea
acrescida pela Lei
Complementar nº 908,
de 7/1/2016.)
IV – órgãos de
administração:
a) Unidade de
Administração Geral –
UAG;
b) Departamento de
Controle Interno – DCI;
c) Departamento de
Comunicação Social –
DCS;
d) Departamento de
Arquivamento e
Processamento de
Dados e Documentos
– DAPD;
e) Departamento de
Estágio – DE;
V – órgãos de apoio
técnico:

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a) Departamento de
Cálculos e Perícias –
DCP;
b) Departamento de
Atividade Psicossocial
– DAP;
VI – órgão auxiliar:
Ouvidoria-Geral – OV.
Art. 58. Ao Conselho Superior Art. 13. Ao Conselho Atribuições do CSDPDF
da Defensoria Pública do Superior compete: mais amplas do que as
Distrito Federal e dos Territórios I – propor o do rol previsto na LC n.
compete: afastamento 80/94.
I - exercer o poder normativo preventivo e a
no âmbito da Defensoria destituição do
Pública do Distrito Federal e Defensor Público
dos Territórios; Geral antes do
II - opinar, por solicitação do término de seu
Defensor Publico-Geral, sobre mandato;
matéria pertinente à II – propor a
autonomia funcional e destituição do
administrativa da Defensoria Corregedor antes do
Pública do Distrito Federal e término de seu
dos Territórios; mandato;
III - elaborar lista tríplice III – instaurar e, por
destinada à promoção por meio de comissão
merecimento; formada por três de
IV - aprovar a lista de seus membros
antigüidade dos membros da escolhidos mediante
Defensoria Pública do Distrito sorteio, conduzir
Federal e dos Territórios e processo
decidir sobre as reclamações administrativo
a ela concernentes; disciplinar contra o
V - recomendar ao Defensor Diretor-Geral e o
Publico-Geral a instauração Corregedor;
de processo disciplinar contra IV – afastar
membros e servidores da preventivamente o
Defensoria Pública do Distrito Corregedor;
Federal e dos Territórios; V – declarar perda de
VI - conhecer e julgar recurso mandato,
contra decisão em processo impedimento,
administrativodisciplinar; suspeição ou
VII - decidir sobre pedido de incompatibilidade de
revisão de processo seus próprios
administrativodisciplinar; membros;
VIII - decidir acerca da VI – indicar em lista
remoção dos integrantes da tríplice os candidatos
carreira da Defensoria ao exercício do cargo
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Pública do Distrito Federal e de Corregedor e de

dos Territórios; Ouvidor;
IX - decidir sobre a avaliação VII – indicar seu
do estágio probatório dos representante no
membros da Defensoria Conselho de
Pública do Distrito Federal e Administração do
dos Territórios, submetendo PRODEF;
sua decisão à homologação VIII – indicar o
do Defensor Publico-Geral; Defensor Público apto
X - decidir, por voto de dois à promoção por
terços de seus membros, antiguidade ou por
acerca da destituição do merecimento;
Corregedor-Geral; IX – elaborar a lista de
XI - deliberar sobre a antiguidade dos
organização de concurso Defensores Públicos
para ingresso na carreira e do Distrito Federal e
designar os representantes decidir as
da Defensoria Pública do reclamações por sua
Distrito Federal e dos Territórios correção;
que integrarão a Comissão X – avaliar, para o fim
de Concurso; de promoção na
XII - organizar os concursos carreira, o mérito dos
para provimento dos cargos Defensores Públicos
da carreira de Defensor do Distrito Federal,
Público do Distrito Federal e segundo critérios
dos Territórios e os seus objetivos previamente
respectivos regulamentos; estabelecidos em ato
XIII - recomendar correições normativo, e decidir as
extraordinárias; reclamações contra
XIV - indicar os seis nomes dos essa avaliação;
membros da classe mais XI – determinar a
elevada da carreira para que realização de
o Presidente da República correições, sem
nomeie, dentre estes, o prejuízo do poder de
Subdefensor Publico-Geral e iniciativa atribuído ao
o Corregedor-Geral. Corregedor;
XV – editar as normas XII – recomendar ao
regulamentando a eleição Defensor Público
para Defensor Público- Geral e ao Corregedor
Geral. (Incluído pela Lei as medidas de sua
Complementar nº 132, de alçada relativas à
2009). conduta funcional dos
Parágrafo único. As decisões Defensores Públicos
do Conselho Superior serão do Distrito Federal;
motivadas e publicadas, XIII – determinar a
salvo as hipóteses legais de instauração de
sigilo. apuração sumária e
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de sindicância para
apurar irregularidade,
mau desempenho ou
falta funcional
imputada a Defensor
Público do Distrito
Federal, sem prejuízo
do poder de iniciativa
atribuído ao
Corregedor;
XIV – apreciar os
relatórios das
apurações sumárias
cuja instauração
houver determinado;
XV – apreciar os
relatórios das
correições e das
sindicâncias;
XVI – (Inciso revogado
pela Lei
Complementar nº 908,
de 7/1/2016.)
XVII – (Inciso revogado
pela Lei
Complementar nº 908,
de 7/1/2016.)
XVIII – autorizar a
aplicação da pena
da remoção
compulsória, pelo
voto de 2 terços dos
seus membros,
assegurada ampla
defesa; (Alínea com a
redação da Lei
Complementar nº 908,
de 7/1/2016.)
XIX – depois de ouvido
o interessado,
autorizar e determinar,
motivadamente, a
representação pela
propositura de ação
penal ou de
improbidade contra

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Defensor Público do
Distrito Federal;
XX – julgar a revisão
disciplinar proposta
contra o julgamento
que houver proferido
ou opinar
previamente ao
julgamento da revisão
disciplinar proposta
contra ato que aplicar
a Defensor Público do
Distrito Federal as
sanções disciplinares
de demissão, de
destituição de cargo
em comissão ou de
função de confiança,
ou de cassação de
aposentadoria;
XXI – depois de
apreciar o relatório da
comissão de
avaliação e o parecer
do Corregedor:
a) aprovar Defensor
Público em avaliação
periódica de
desempenho e em
estágio probatório,
confirmando-o no
cargo ou
reconhecendo-lhe a
estabilidade;
b) propor a
exoneração do
Defensor Público que,
em face de seu
estágio probatório,
seja considerado
inapto, ou que,
embora estável, não
seja aprovado na
avaliação periódica
de desempenho
realizada com
observância dos
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critérios e garantias
especiais que, em lei
complementar
federal, forem
estatuídas em favor
dos servidores públicos
que desempenham
atividades exclusivas
de Estado;
XXII – autorizar e
determinar a
instauração de
processo de remoção
compulsória de
Defensor Público do
Distrito Federal;
XXIII – determinar a
remoção compulsória
de Defensor Público
do Distrito Federal;
XXIV – (Inciso
revogado pela Lei
Complementar nº 908,
de 7/1/2016.)
XXV – convocar
Defensor Público do
Distrito Federal para
prestar
esclarecimento sobre
fato determinado ou
assunto de interesse
da instituição;
XXVI – autorizar,
previamente e por
tempo determinado,
a cessão ou a
renovação de cessão
de Defensor Público
do Distrito Federal e de
servidor auxiliar para
exercício de cargo em
comissão ou função
de confiança em
outro órgão ou
entidade da
Administração Pública
federal, estadual,
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distrital ou municipal,
direta ou indireta,
inclusive dos Poderes
Legislativo e
Judiciário;
XXVII – (Inciso
revogado pela Lei
Complementar nº 908,
de 7/1/2016.)
XXVIII – decidir, em
grau de recurso, sobre
matéria disciplinar e
conflitos de
atribuições entre
membros da
Defensoria Pública;
(Alínea com a
redação da Lei
Complementar nº 908,
de 7/1/2016.)
XXIX – designar os
membros das
comissões de
concurso para
ingresso na Carreira
de Defensor Público
do Distrito Federal;
XXX – baixar o
Regimento Interno da
DPDF e aprovar o
Regimento Interno do
Conselho de
Administração do
PRODEF;
XXXI – observadas as
disposições legais e no
exercício de seu
poder normativo,
baixar as regras:
a) que, compondo
seu regimento interno,
regulem a eleição e o
impedimento de seus
membros, sua
organização e
funcionamento, a
distribuição objetiva e
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impessoal da relatoria
de feitos a um de seus
Conselheiros, os
procedimentos que
lhe cabe conduzir e a
consulta prévia à
edição de atos
normativos;
b) das correições, das
apurações sumárias,
das sindicâncias, do
processo
administrativo
disciplinar, do estágio
probatório, da
avaliação periódica
de desempenho e do
processo de remoção
compulsória;
c) de formação da
lista tríplice de
candidatos a Defensor
Público Geral,
Corregedor e Ouvidor;
d) do concurso para
ingresso na Carreira
de Defensoria Pública
do Distrito Federal;
e) de lotação,
remoção e
substituição dos
Defensores Públicos
do Distrito Federal;
f) de atuação
funcional dos
Defensores Públicos
do Distrito Federal;
g) de aferição
objetiva, para o fim de
promoção, do
merecimento dos
Defensores Públicos
do Distrito Federal;
h) de
regulamentação das
normas legais que
regem a concessão
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de gratificações,
adicionais,
indenizações e
quaisquer outras
vantagens aos
Defensores Públicos
do Distrito Federal;
i) de concessão,
segundo critérios
objetivos, do
afastamento para
estudos ou de licença
para capacitação;
j) de revisão das
recusas de patrocínio
de interesse;
k) de escolha dos
Coordenadores de
Núcleo;
XXXII – organizar os
Núcleos de Atuação,
os Ofícios e as
Defensorias Públicas,
criando-os,
extinguindo-os,
alterando-os,
referindo-os a
instâncias
administrativas ou
Juízos, nominando-os,
especializando-os e
também lhes fixando
as atribuições;
XXXIII – revisar, de
ofício ou mediante
provocação, os atos
que ordenem que
determinada
Defensoria Pública
auxilie ou, em caso de
vaga, responda pelo
serviço de outra;
XXXIV – organizar a
Câmara de
Coordenação
Técnica, criando e
extinguindo seus
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órgãos, fixando-lhe as
atribuições temáticas
e definindo a
quantidade e a forma
de seleção de seus
membros;
XXXV – cassar os atos
do Defensor Público
Geral ou do
Corregedor que
exorbitem sua
competência
normativa ou
regulamentar;
XXXVI – decidir as
questões que lhe
forem submetidas
pelo Defensor Público
Geral ou pelo
Corregedor;
XXXVII – determinar a
realização de
diligências, inclusive
de coleta de provas,
quando necessárias às
decisões que lhe
couber tomar;
XXXVIII – aprovar o
modelo das carteiras
de identificação
funcional dos
membros da Carreira
de Defensor Público
do Distrito Federal;
XXXIX – disciplinar a
forma de
comprovação da
necessidade, para fins
de assistência jurídica
integral e gratuita, nos
termos do art. 5º,
LXXIV, da Constituição
Federal, e estabelecer
critérios para sua
aferição, no prazo de
120 dias a contar da
publicação desta Lei.
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Art. 57. A composição do
Conselho Superior da
Defensoria Pública do Distrito
Federal e dos Territórios deve
incluir obrigatoriamente o
Defensor Público-Geral, o
Subdefensor Público-Geral e
o Corregedor-Geral, como
membros natos, e, em sua
maioria, representantes
estáveis da Carreira, 2 (dois)
por categoria, eleitos pelo
voto direto, plurinominal,
secreto e obrigatório, de
todos os integrantes da
Carreira.
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AINDA QUE SEM FINALIDADE LUCRATIVA. A CONTINUIDADE DESTE PROJETO DEPENDE DA
COOPERAÇÃO DE TODOS.
Art. 14. O Conselho Regra de composição
Superior compõe-se: do CSDPDF.
I – como membros Atenção para o fato de
natos: do Defensor- haver 5 membros natos e
Geral, que o preside, 5 membros classistas.
dos Subdefensores-
Gerais, do Na LC n. 80/94 há
Corregedor-Geral e determinação para que
do Ouvidor-Geral; a composição classista
(Inciso com a redação tenha dois membros de
da Lei Complementar cada categoria (6 ao
nº 908, de 7/1/2016.) todo).
II – como membros
eleitos: de 5 (cinco) O Regimento Interno do
Defensores Públicos CSDPDF confirma a
do Distrito Federal em disciplina da lei distrital:
atividade escolhidos
pelo voto direto, 1° Integram o Conselho
secreto, plurinominal e Superior da Defensoria
obrigatório dos Pública: I - como
membros da Carreira membros natos: a) o
de Defensor Público Defensor Público-Geral
do Distrito Federal, do Distrito Federal; b) dois
garantida a eleição Subdefensores Públicos-
de no mínimo um Gerais; c) o Corregedor-
candidato de cada Geral; e d) Ouvidor-
classe ou categoria, Geral. II - Como membros
salvo se nenhum eleitos, cinco Defensores
membro de Públicos estáveis e em
determinada classe atividade, escolhidos
ou categoria se pelo voto direto, secreto,
candidatar. plurinominal e obrigatório
dos membros da Carreira
de Defensor Público do
Distrito Federal,
garantida a eleição de
no mínimo um candidato
de cada classe ou
categoria, salvo se
nenhum membro de
determinada classe ou
categoria se candidatar.
§ 1º Terão assento e voz,
nas reuniões do Conselho
Superior: I - o
representante da
entidade de classe de
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Art. 57
(...)
§ 7º O presidente da
entidade de classe de
âmbito distrital de maior
representatividade dos
membros da Defensoria
Pública do Distrito Federal e
dos Territórios terá assento e
voz nas reuniões do Conselho
Superior.
Sem dispositivo
correspondente.
Art. 54. A Defensoria Pública
do Distrito Federal e dos
Territórios tem por Chefe o
Defensor Público-Geral,
nomeado pelo Presidente da
República, dentre membros
estáveis da Carreira e
PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE MATERIAL OU A SUA REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA,
AINDA QUE SEM FINALIDADE LUCRATIVA. A CONTINUIDADE DESTE PROJETO DEPENDE DA
COOPERAÇÃO DE TODOS.
maior representatividade
dos membros ativos da
Carreira de Defensor
Público do Distrito
Federal; II - O Assessor
Jurídico; § 2º O Ouvidor-
Geral participará do
Conselho Superior com
direito a voz.
Art. 19. Sem direito a Concessão de assento e
voto, terão assento e voz ao representante da
voz nas reuniões do Associação de Classe e
Conselho Superior: ao Assessor Jurídico no
I – o representante da CSDP.
entidade de classe de
maior
representatividade
dos membros ativos
da Carreira de
Defensores Públicos;
II – o Assessor Jurídico.
Art. 20. O Conselho Regra de convocação
Superior se reunirá, das reuniões do CSDPDF.
ordinariamente e
independentemente
de convocação, todo
mês e no dia previsto
em seu Regimento
Interno, e,
extraordinariamente,
sempre que
convocado por seu
Presidente, por 1/3 de
seus membros ou,
para tratar de matéria
disciplinar, pelo
Corregedor.
Art. 22. O Defensor Dispositivo que trata da
Público Geral será investidura e do
nomeado dentre 3 mandato de DPGDF, em
(três) membros ativos modelo diverso da LC
da Carreira de 80/94.
Defensor Público do Nesse caso, prevalece a
Distrito Federal disciplina distrital no que
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maiores de 35 (trinta e cinco)
anos, escolhidos em lista
tríplice formada pelo voto
direto, secreto, plurinominal e
obrigatório de seus membros,
para mandato de 2 (dois)
anos, permitida 1 (uma)
recondução.
PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE MATERIAL OU A SUA REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA,
AINDA QUE SEM FINALIDADE LUCRATIVA. A CONTINUIDADE DESTE PROJETO DEPENDE DA
COOPERAÇÃO DE TODOS.
maiores de 35 (trinta e tange à nomeação pelo
cinco) anos, eleitos, chefe do Poder
em lista tríplice, pelo Executivo, em detrimento
voto direto, secreto, da regra nacional, por
plurinominal e força da EC n. 69/12
obrigatório dos (cabe ao DF dispor sobre
Defensores Públicos as normas específicas,
do Distrito Federal. sendo a DPDF
§ 1º A eleição se fará desvinculada da União).
no vigésimo dia útil
anterior ao término do
biênio, ou no vigésimo
dia útil após a
vacância prematura.
§ 2º As regras
regulamentares de
formação da lista
tríplice para Defensor
Público Geral só serão
eficazes para as
eleições que se
realizarem mais de 30
(trinta) dias depois de
sua entrada em vigor.
§ 3º Caso o Chefe do
Poder Executivo não
efetive a nomeação
do Defensor Público-
Geral nos 15 dias que
se sigam ao
recebimento da lista
tríplice, é investido
automaticamente no
cargo o Defensor
Público mais votado
para exercício do
mandato. (Parágrafo
acrescido pela Lei
Complementar nº 908,
de 7/1/2016.)
(Parágrafo vetado
pelo Governador, mas
mantido pela Câmara
Legislativa.
Promulgação
publicada no Diário
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Oficial do Distrito
Federal, de 3/2/2016.)

Art. 23. O Defensor

Público Geral
exercerá o cargo por 2
(dois) anos e poderá
ser reconduzido para
apenas mais um
biênio, desde que
novamente eleito em
lista tríplice e mais uma
vez nomeado.
Sem dispositivo Art. 24. O Defensor O processo de
correspondente. Público Geral não destituição do DPGDF é
pode ser exonerado talvez o tema mais
antes do término de controvertido da
cada biênio. legislação do DF.
§ 1º Antes do término
de cada biênio, o A LODF prevê que se
Defensor Público trata de uma atribuição
Geral só será do Governador.
destituído se demitido
do cargo efetivo de Na mesma linha, a LODF
Defensor Público do exige manifestação
Distrito Federal ou prévia da Câmara
meramente destituído Legislativa.
do referido cargo em
comissão por força de No planto da LCDF
falta apurada em 828/2010, concede-se ao
processo CSDPDF a legitimidade
administrativo para propor ao
disciplinar e para a Governador do DF o
qual forem processo de destituição
legalmente e o afastamento
cominadas tais provisório.
sanções.
§ 2º As sanções
disciplinares de
demissão ou de
destituição de cargo
em comissão só
podem ser aplicadas
ao Defensor Público
Geral em função de
proposta do Conselho
Superior tomada pelo
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AINDA QUE SEM FINALIDADE LUCRATIVA. A CONTINUIDADE DESTE PROJETO DEPENDE DA
COOPERAÇÃO DE TODOS.
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voto de 2/3 (dois

terços) de seus
membros.
§ 3º Instaurado o
processo
administrativo
disciplinar contra o
Defensor Público
Geral, o Governador
do Distrito Federal
pode afastá-lo
previamente do
exercício de suas
funções por força de
proposta do Conselho
Superior tomada pelo
voto de 2/3 (dois
terços) de seus
membros.
Art. 55. O Defensor Publico- Art. 25. O Defensor Criação de 2
Geral será substituído, em Público Geral será Subdefensorias Públicas
suas faltas, impedimentos, assistido por 2 (dois) Gerais, de livre
licenças e férias, pelo Subdefensores nomeação do próprio
Subdefensor Publico-Geral, Públicos Gerais, que DPG e não pelo
nomeado pelo Presidente da serão por ele Presidente da República.
República, dentre os indicados dentre os Nesse caso, prevalece a
integrantes da Categoria Defensores Públicos disciplina distrital, em
Especial da carreira, do Distrito Federal em detrimento da regra
escolhidos pelo Conselho atividade. nacional, por força da
Superior, para mandato de Parágrafo único. O EC n. 69/12 (cabe ao DF
dois anos. Defensor Público dispor sobre as normas
Geral pode delegar específicas, sendo a
aos Subdefensores DPDF desvinculada da
Públicos Gerais União).
quaisquer das
competências que lhe
sejam atribuídas por
esta Lei.

Art. 26. Em caso de

falta ou impedimento
do Defensor Público
Geral Geral, os
Subdefensores
Públicos Gerais e o
Corregedor serão
chamados, nessa
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ordem, a exercer
interinamente as
funções daquele
primeiro cargo.
§ 1º O Defensor
Público Geral Geral
ou, na falta deste, o
Conselho Superior,
fixará a ordem de
chamamento dos
Subdefensores
Públicos Gerais para o
exercício interino das
funções daquele
primeiro cargo.
§ 2º Na falta ou
impedimento dos
Subdefensores
Públicos Gerais e do
Corregedor, os
membros do Conselho
Superior serão
chamados, na ordem
de antiguidade na
Carreira de Defensor
Público do Distrito
Federal, a exercer
interinamente as
funções de Defensor
Público Geral.

Art. 60. A Corregedoria-Geral Art. 30. O Corregedor Requisitos para

da Defensoria Pública do será nomeado dentre investidura no cargo de
Distrito Federal e dos Territórios os Defensores Públicos Corregedor da DPDF e
é exercida pelo Corregedor- do Distrito Federal em modo de destituição.
Geral, indicado dentre os atividade indicados
integrantes da classe mais em lista tríplice pelo O Presidente da
elevada da carreira pelo Conselho Superior e República não participa
Conselho Superior e que integrem a última do processo escolha,
nomeado pelo Presidente da categoria ou classe sendo o CSDP
República, para mandato de da carreira. encarregado da
dois anos. Parágrafo único. A formação da lista tríplice
eleição da lista tríplice e nomeação pelo DPG.
se fará no décimo dia
útil anterior ao término
do biênio, ou no
décimo dia útil após a
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vacância prematura
do cargo de
Corregedor.

Art. 31. O Corregedor

exercerá o cargo por 2
(dois) anos, e não
pode ser exonerado
antes do término do
biênio, permitida uma
recondução.
§ 1º Antes do término
do biênio, o
Corregedor só será
destituído se demitido
do cargo efetivo
Defensor Público do
Distrito Federal ou
meramente destituído
do referido cargo em
comissão por força de
infração disciplinar
para a qual sejam
legalmente
cominadas tais
sanções ou em
função de grave
conduta ilícita ou
imoral, ainda que
extrafuncional, que
lhe retire a reputação
ilibada necessária ao
exercício do cargo, e,
em qualquer caso,
conforme apurado
em processo
administrativo
disciplinar.
§ 2º O Corregedor só
pode ser destituído
por força de proposta
do Conselho Superior
aprovada pelo voto
de 2/3 (dois terços) de
seus membros.
§ 3º Ao instaurar o
processo
PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE MATERIAL OU A SUA REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA,
AINDA QUE SEM FINALIDADE LUCRATIVA. A CONTINUIDADE DESTE PROJETO DEPENDE DA
COOPERAÇÃO DE TODOS.
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FEDERAL

administrativo
disciplinar contra o
Corregedor, o
Conselho Superior
pode, pelo voto de
2/3 (dois terços) de
seus membros, afastá-
lo preventivamente
do exercício de suas
funções.

Sem dispositivo Art. 33. O Ouvidor- Apesar de a LC n. 80/94

correspondente. Geral é escolhido pelo não prever a figura da
Conselho Superior Ouvidoria Geral, a Lei da
entre cidadãos de DPDF implanta esse
reputação ilibada não órgão auxiliar em sua
integrantes da estrutura.
carreira, indicados em
lista tríplice formada
por integrantes da
sociedade civil, para
mandato de 2 anos,
permitida 1
recondução.

LC n. 80/94 LCDF 744/2007 Comentários

Sem dispositivo Art. 2º. O PRODEF, Definição e objetivos do
correspondente. desenvolvido e fundo da DPDF.
coordenado pela
Defensoria Pública do
Distrito Federal - DPDF,
tem por finalidade
destinar recursos ao
custeio e aos
investimentos para a
consecução de suas
finalidades
institucionais, em
especial dos
seguintes objetivos:
I – aparelhamento
das instalações da
Defensoria Pública do
Distrito Federal;

PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE MATERIAL OU A SUA REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA,

AINDA QUE SEM FINALIDADE LUCRATIVA. A CONTINUIDADE DESTE PROJETO DEPENDE DA
COOPERAÇÃO DE TODOS.
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FEDERAL

II – aquisição de bens
e serviços;
III – qualificação
profissional dos seus
integrantes;
IV – realização de
outras atividades
relacionadas ao bom
exercício da
assistência judiciária.

Sem dispositivo Art. 3º. Constituem Dispositivo que trata das

correspondente. receitas do PRODEF: fontes de receita da
I – os honorários DPDF, revertidas em favor
advocatícios do PRODEF (fundo da
arbitrados em favor DPDF).
da Defensoria Pública
do Distrito Federal,
em face da
aplicação do
princípio da
sucumbência;
II – os honorários
decorrentes de
acordos extrajudiciais
celebrados pela
Defensoria Pública do
Distrito Federal;
III – contribuições,
subvenções e auxílios
da União, dos
Estados, do Distrito
Federal, dos
Municípios e de suas
respectivas
autarquias,
fundações, empresas
públicas e
sociedades de
economia mista;
IV – doações
recebidas de pessoas
físicas e jurídicas ou
de organismos
públicos ou privados,
nacionais ou

PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE MATERIAL OU A SUA REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA,

AINDA QUE SEM FINALIDADE LUCRATIVA. A CONTINUIDADE DESTE PROJETO DEPENDE DA
COOPERAÇÃO DE TODOS.
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internacionais, além
de outros recursos;
V – recursos
resultantes da
celebração de
contratos, convênios,
consórcios ou outros
ajustes;
VI – valores cobrados
nos concursos de
ingresso e processo
seletivo de estágio;
VII – valores advindos
da aplicação dos
recursos do fundo,
além do saldo
apurado nos
exercícios anteriores;
VIII – contribuições,
subvenções e outros
valores destinados a
propiciar a melhoria
das condições
necessárias ao
exercício da
assistência judiciária;
IX – a receita prevista
no art. 46, § 2º, da Lei
Complementar nº
336, de 6 de setembro
de 2000;
X – outros recursos
resultantes de
dotações
orçamentárias
consignadas em lei.

LC 80/94 LEI 681/2003 (Ver art. Comentários

53 da LCDF 828/2010)
Art. 89. São prerrogativas dos Art. 5° Constituem Atenção para o fato de
membros da Defensoria prerrogativas dos que as prerrogativas dos
Pública do Distrito Federal e membros da carreira Procuradores do DF se
dos Territórios: de Procurador do estendem aos membros
(…) Distrito Federal, sem da DPDF, por expressa
prejuízo de outras disposição de lei.
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AINDA QUE SEM FINALIDADE LUCRATIVA. A CONTINUIDADE DESTE PROJETO DEPENDE DA
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V - usar vestes talares e as
insígnias privativas da
Defensoria Pública;
(…)
VII – comunicar-se, pessoal e
reservadamente, com seus
assistidos, ainda quando
esses se acharem presos ou
detidos, mesmo
incomunicáveis, tendo livre
ingresso em
estabelecimentos policiais,
prisionais e de internação
coletiva,
independentemente de
prévio agendamento;
Art. 4º
(...)
§ 9º O exercício do cargo de
Defensor Público é
comprovado mediante
apresentação de carteira
funcional expedida pela
respectiva Defensoria
Pública, conforme modelo
previsto nesta Lei
Complementar, a qual
valerá como documento de
identidade e terá fé pública
PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE MATERIAL OU A SUA REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA,
AINDA QUE SEM FINALIDADE LUCRATIVA. A CONTINUIDADE DESTE PROJETO DEPENDE DA
COOPERAÇÃO DE TODOS.
previstas no
ordenamento jurídico:
I - recusar-se a depor
como testemunha em
processo, judicial ou
administrativo, em que
tenha funcionado ou
deva funcionar, bem
como sobre fato que
constitua sigilo
profissional, nos termos
da Lei Federal n° 8.906,
de 4 de julho de 1994;
II - gozar de
imunidade,
relativamente às suas
opiniões profissionais,
faladas ou escritas,
nos termos da Lei
Federal n° 8.906, de 04
de julho de 1994;
III - usar as insígnias
privativas da carreira
do Procurador do
Distrito Federal;
IV - ter amplo e livre
acesso aos órgãos da
Administração Pública
do Distrito Federal, nos
locais que indicar,
bem como livre
trânsito para si e
respectivo veículo.
Art. 6° Os membros da Norma que trata da
carreira de Procurador carteira funcional para a
do Distrito Federal DPDF, em razão da regra
terão carteira de extensão.
funcional, na forma
regulamentada.
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FEDERAL

em todo o território
nacional.
Art. 88. São garantias dos
membros da Defensoria
Pública do Distrito Federal e
dos Territórios:
I - a independência funcional
no desempenho de suas
atribuições;
II - a inamovibilidade;
III - a irredutibilidade de
vencimentos;
IV - a estabilidade.
Art. 7° Os membros da Atenção para o fato de
carreira de Procurador que as garantias dos
do Distrito Federal Procuradores do DF se
gozam das seguintes estendem aos membros
garantias: da DPDF, por expressa
I - estabilidade, após disposição de lei.
três anos de exercício,
não podendo perder
o cargo senão por
força de sentença
judicial transitada em
julgado ou de
processo
administrativo
disciplinar no qual lhe
seja assegurada
ampla defesa;
II - irredutibilidade de
vencimentos,
observado, quanto à
remuneração, o
disposto na
Constituição Federal;
III - independência
técnica no exercício
de suas atribuições.

CRFB Lei Orgânica do DF Comentários

Art. 24. Compete à União, Art. 17. Regra de repartição de
aos Estados e ao Distrito Compete ao Distrito competência.
Federal legislar Federal,
concorrentemente sobre: concorrentemente
(...) com a União, legislar
XIII - assistência jurídica e sobre:
Defensoria pública; (...)
XI – defensoria pública
e assistência jurídica
nos termos da
legislação em vigor;
Sem dispositivo Art. 60. Compete, Norma que estabelece
correspondente. privativamente, à convocação do DPGDF
Câmara Legislativa do para prestar informações
Distrito Federal: na Câmara Legislativa
(...) do DF.
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AINDA QUE SEM FINALIDADE LUCRATIVA. A CONTINUIDADE DESTE PROJETO DEPENDE DA
COOPERAÇÃO DE TODOS.
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XXI – convocar o
Procurador-Geral do
Distrito Federal e o
Defensor Público-
Geral do Distrito
Federal a prestar
informações sobre
assuntos previamente
determinados, no
prazo de trinta dias,
sujeitando-se estes às
penas da lei por
ausência injustificada;
Sem dispositivo Art. 71. A iniciativa das Iniciativa de lei da DPDF.
correspondente. leis complementares e
ordinárias, observada
a forma e os casos
previstos na Lei
Orgânica, cabe:
V – à Defensoria
Pública, nas matérias
do art. 114, § 4º.
Sem dispositivo Art. 100. Compete Em razão da EC n. 69/12,
correspondente. privativamente ao a nomeação do DPGDF
Governador do Distrito fica a cargo do
Federal: Governador do DF.
(...)
XXVIII – nomear e
destituir o Defensor
Público-Geral do
Distrito Federal, na
forma da lei;
Art. 134. A Defensoria Art. 114. A Regra de definição da
Pública é instituição Defensoria Pública é DPDF e de sua iniciativa
permanente, essencial à instituição legislativa.
função jurisdicional do permanente e Observem que a Lei
Estado, incumbindo-lhe, essencial à função Orgânica estabelece
como expressão e jurisdicional do Estado, que a iniciativa legislativa
instrumento do regime incumbindo-lhe é privativa da DPDF, não
democrático, fundamentalmente, sendo concorrente com
fundamentalmente, a como expressão e o Governador do DF.
orientação jurídica, a instrumento do regime Lembro que esse tema é
promoção dos direitos democrático, a controverso na doutrina,
humanos e a defesa, em orientação jurídica, a especialmente no que
todos os graus, judicial e promoção dos direitos tange à iniciativa para
extrajudicial, dos direitos humanos e a defesa alteração da LC n. 80/94.
individuais e coletivos, de judicial e extrajudicial, No entanto, a regra da
PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE MATERIAL OU A SUA REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA,
AINDA QUE SEM FINALIDADE LUCRATIVA. A CONTINUIDADE DESTE PROJETO DEPENDE DA
COOPERAÇÃO DE TODOS.
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forma integral e gratuita, aos em todos os graus, dos LODF é válida até
necessitados, na forma direitos individuais e modificação ou
do inciso LXXIV do art. 5º coletivos de forma declaração de
desta Constituição integral e gratuita aos inconstitucionalidade.
Federal. (Redação dada necessitados, na
pela Emenda Constitucional forma do art. 5º, LXXIV,
nº 80, de 2014) da Constituição
§ 1º Lei complementar Federal. (Caput com a
organizará a Defensoria redação da Emenda
Pública da União e do Distrito à Lei Orgânica nº 86,
Federal e dos Territórios e de 2015.)
prescreverá normas gerais § 1º À
para sua organização nos Defensoria Pública do
Estados, em cargos de Distrito Federal é
carreira, providos, na classe assegurada, nos
inicial, mediante concurso termos do art. 134, § 2º,
público de provas e títulos, da Constituição
assegurada a seus Federal, e do art. 2º da
integrantes a garantia da Emenda
inamovibilidade e vedado o Constitucional nº 69,
exercício da advocacia fora de 29 de março de
das atribuições 2012, autonomia
institucionais. (Renumerado funcional e
pela Emenda Constitucional administrativa,
nº 45, de 2004) cabendo-lhe
§ 2º Às Defensorias elaborar, nos termos
Públicas Estaduais são da lei de diretrizes
asseguradas autonomia orçamentárias, sua
funcional e administrativa e a proposta
iniciativa de sua proposta orçamentária e
orçamentária dentro dos encaminhá-la ao
limites estabelecidos na lei de Poder Executivo para
diretrizes orçamentárias e consolidação da
subordinação ao disposto no proposta de lei de
art. 99, § 2º . (Incluído pela orçamento anual e
Emenda Constitucional nº 45, submissão ao Poder
de 2004) Legislativo. (Parágrafo
§ 3º Aplica-se o disposto acrescido pela
no § 2º às Defensorias Emenda à Lei
Públicas da União e do Distrito Orgânica nº 61, de
Federal. (Incluído pela 2012.)
Emenda Constitucional nº 74, § 3º São
de 2013) princípios institucionais
§ 4º São princípios da Defensoria Pública
institucionais da Defensoria a unidade, a
Pública a unidade, a indivisibilidade e a
indivisibilidade e a independência
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independência funcional, funcional, aplicando-

aplicando-se também, no se também, no que
que couber, o disposto no art. couber, o disposto nos
93 e no inciso II do art. 96 arts. 93 e 96, II, da
desta Constituição Constituição Federal.
Federal. (Incluído pela (Parágrafo acrescido
Emenda Constitucional nº 80, pela Emenda à Lei
de 2014) Orgânica nº 86, de
Art. 135. Os servidores 2015.)
integrantes das carreiras
disciplinadas nas Seções II e III (...)
deste Capítulo serão § 4º Compete
remunerados na forma do art. privativamente à
39, § 4º. (Redação dada Defensoria Pública a
pela Emenda Constitucional iniciativa das leis
nº 19, de 1998) sobre: (Parágrafo
acrescido pela
Emenda à Lei
Orgânica nº 86, de
2015.)
I – sua
organização e
funcionamento;
II – criação,
transformação ou
extinção dos seus
cargos públicos e
fixação dos
respectivos
vencimentos ou
subsídios;
III – o estatuto
dos defensores
públicos do Distrito
Federal.

Sem dispositivo Art. 114 Processo de destituição

correspondente (...) do DPG. A LODF
determina a iniciativa do
§ 2º O Defensor Governador e a
Público-Geral do deliberação prévia da
Distrito Federal só Câmara, determinando
pode ser destituído, que a lei disponha sobre
nos termos da lei, por o procedimento. Remeto
iniciativa do aos comentários feitos na
Governador e prévia LCDF 828/2010.
deliberação da
PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE MATERIAL OU A SUA REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA,
AINDA QUE SEM FINALIDADE LUCRATIVA. A CONTINUIDADE DESTE PROJETO DEPENDE DA
COOPERAÇÃO DE TODOS.
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FEDERAL

Câmara Legislativa do
Distrito Federal.
(Parágrafo acrescido
pela Emenda à Lei
Orgânica nº 61, de
2012.)
Sem dispositivo Art. 115. É Norma que determina a
correspondente. assegurada ao policial assistência jurídica em
militar, ao policial civil favor de agentes de
e ao bombeiro militar segurança do DF.
do Distrito Federal
assistência jurídica No campo penal
especializada controvérsia não há. Em
prestada pelo Distrito relação aos feitos
Federal, quando, no administrativos,
exercício da função, importante destacar
se envolva em fatos julgado do STF que
de natureza penal ou declarou inconstitucional
administrativa. (Artigo norma estadual que
com a redação da atribuiu defesa
Emenda à Lei obrigatória em favor de
Orgânica nº 105, de servidores não
2017.) hipossuficientes (ADI n.
§ 1º Lei 3.022 - RS)
complementar de
iniciativa do Poder
Executivo disporá
sobre a assistência
jurídica prestada ao
policial militar, ao
policial civil e ao
bombeiro militar do
Distrito Federal.
§ 2º Não é
prestada a assistência
jurídica de que trata
este artigo nas
hipóteses de
improbidade
administrativa
apurada em processo
administrativo
disciplinar.

Sem dispositivo Art. 116. Atuação da DPDF em

correspondente. Haverá na assistência tema de violência
judiciária centro de
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FEDERAL

atendimento para a doméstica contra a

assistência jurídica, mulher.
apoio e orientação à
mulher vítima de
violência, bem como
a seus familiares.
Art. 168. Os recursos Art. 145. Os Regra de repasse dos
correspondentes às dotações recursos financeiros duodécimos à DPDF.
orçamentárias, correspondentes às
compreendidos os créditos dotações
suplementares e especiais, orçamentárias da
destinados aos órgãos dos Câmara Legislativa do
Poderes Legislativo e Distrito Federal, do
Judiciário, do Ministério Tribunal de Contas do
Público e da Defensoria Distrito Federal e da
Pública, ser-lhes-ão entregues Defensoria Pública do
até o dia 20 de cada mês, em Distrito Federal são
duodécimos, na forma da lei repassados em
complementar a que se duodécimos, até o dia
refere o art. 165, § 9º. 20 de cada mês, em
cotas estabelecidas
na programação
financeira, exceto em
caso de investimento,
em que se obedecerá
ao cronograma
estabelecido.
Sem dispositivo Art. 211. É Dever de comunicação
correspondente. dever do Poder de internações
Público promover e psiquiátricas à DPDF.
restaurar a saúde
psíquica do indivíduo,
baseado no rigoroso
respeito aos direitos
humanos e à
cidadania, mediante
serviços de saúde
preventivos, curativos
e extra-hospitalares.
(...)
§ 2º A
internação
psiquiátrica
compulsória, realizada
pela equipe de saúde
mental das
emergências
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AINDA QUE SEM FINALIDADE LUCRATIVA. A CONTINUIDADE DESTE PROJETO DEPENDE DA
COOPERAÇÃO DE TODOS.
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FEDERAL

psiquiátricas como
último recurso, deverá
ser comunicada aos
familiares e à
Defensoria Pública.

Regimento Interno do CSDPDF - http://www.defensoria.df.gov.br/wp-

content/uploads/2016/02/RESOLU%C3%87%C3%83O-N%C2%BA-143-2015-
REGIMENTO-INTERNO.pdf

LC n. 80/94 - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp80.htm

LCDF 828/2010 -
http://legislacao.cl.df.gov.br/Legislacao/consultaTextoLeiParaNormaJuridi
caNJUR-193917!buscarTextoLeiParaNormaJuridicaNJUR.action

LCDF 744/2007 -
http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaida
Documento.cfm?txtNumero=744&txtAno=2007&txtTipo=4&txtParte=.

LCDF 681/2003 - http://www.defensoria.df.gov.br/wp-

content/uploads/2013/06/Lei-Complementar-Distrital-681.doc

LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL -

http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaida
Documento.cfm?txtNumero=0&txtAno=0&txtTipo=290&txtParte=.

PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE MATERIAL OU A SUA REPRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA,

AINDA QUE SEM FINALIDADE LUCRATIVA. A CONTINUIDADE DESTE PROJETO DEPENDE DA
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