Ifrj-Seg III Topico 8 Sist Agua 2

SISTEMA DE ÁGUA
PARA COMBATE A
INCÊNDIOS
PROF. VERA LÚCIA

SISTEMA DE ÁGUA PARA COMBATE A INCÊNDIOS
Introdução
 Constituído por instalações e equipamentos, que podem ser fixos e

móveis.
 Fixos: Móveis:
– Reservatório de água - Mangueiras
– Tubulações e acessórios - Divisores
– Conjuntos motor-bomba - Reduções
– Rede de hidrantes - Esguichos
– Canhões - Chaves de hidrantes e mangueiras
– Chuveiros automáticos - Conjunto formador de espuma
Introdução
1 – Reservatórios de Água
 Podem ser:
– elevados (castelos d’água e caixas)
– ao nível do solo (tanques)
– superfície (cisternas, lagos, rios)
 Quanto ao material construtivo:
– concreto
– aço
1 – Reservatórios de Água
 Reservatório elevado:
– possuir altura suficiente para fornecer vazões e pressões requeridas;
– altura insuficiente requer uso de motor-bomba.
 Reservatórios ao nível do solo, semi-enterrados ou de superfície:
– devem dispor de conjuntos motor-bomba de acionamento

automático.
2 – Tubulações e Acessórios
 Tubulações de aço-carbono são as de uso mais comum; trechos

enterrados devem receber tratamento anticorrosivo.
 Sucção – trecho da tubulação, com acessórios, que interliga o

reservatório de água ao conjunto motor-bomba;
 Descarga – trecho da tubulação, com acessórios, que interliga a bomba

aos pontos de consumo de água;
 Válvula de retenção – deve ser instalada na saída da bomba;
 Válvulas intermediárias – devem ser instaladas convenientemente,

visando possibilitar a interrupção de trechos ou seções do sistema para
manutenção, mantendo os demais em operação;
 Válvulas de alívio – deve ser instalada em cada bomba uma válvula de

funcionamento automático. Ela deve permitir um fluxo de água suficiente
para evitar um superaquecimento, quando a bomba funcionar com vazão
zero.
 Válvulas de retenção – alguns exemplos.

3 – Conjuntos motor-bomba
 Bomba:
– equipamento que aumenta a velocidade e a pressão da água nas
tubulações;
– As mais utilizadas são as centrífugas.
 Motores:
– diesel
– elétrico
 Pressurização:
– os sistemas de água são mantidos pressurizados, de forma a permitir

o funcionamento automático das bombas;
– pode ocorrer através de um reservatório elevado ou de bomba

auxiliar (jóquei), cuja principal característica é fornecer uma pequena
vazão de água, em torno de 7 Kgf/cm²
 Manômetros são instalados:

– na saída da bomba (recalque);
– na entrada e saída dos proporcionadores do sistema fixo de

espuma;
– na entrada e saída dos chuveiros automáticos;
– em locais onde a verificação da pressão sejam necessárias.

 Acionamento manual e automático:
– todo conjunto motor-bomba de partida automática deve possuir

acionador manual;
– acionador manual – localizado no painel de comando, para

permitir que o conjunto possa ser colocado em operação no caso
de falha do comando automático.
 Casa de bombas:
– deve ser instalada em local seguro (distante da área de risco);
– ter dimensões e arranjo físico que facilitem a operação e manutenção;
– ser bem ventilada;
– ter iluminação para operação noturna e iluminação de emergência;
– ser bem sinalizada;
– ter instruções para operação.

4 – Rede de Hidrantes
 É o sistema básico para extinção de incêndios.
 Os hidrantes são distribuídos pela tubulação, possibilitando a utilização

em diversos pontos, para que toda área protegida seja alcançada pelos
jatos d’água.
 A tubulação com hidrantes é interligada ao reservatório de água e a

bomba da água para combate a incêndio.
 Hidrante:
– composto por uma coluna de aço, com válvulas e conexões do tipo

engate rápido, para acoplamento da mangueira;
– pode ser simples (uma saída), duplo (duas saídas), triplo (três saídas);
– o urbano pode ser subterrâneo ou de coluna.

 Hidrantes internos:
– deverão ser distribuídos de forma que

qualquer ponto da área protegida possa
ser alcançada por, no máximo, 30 m de
mangueira.
 Hidrantes externos:
– distância do hidrante até a área protegida – 30 m
– > 30 m – pode impedir o acesso;
– < 30 m – quantidade maior de mangueiras (perda de carga – menor
alcance do jato d’água);
– Afastamento mínimo de 15 m ou 1,5 vezes a altura da parede da
edificação.
 Hidrantes - abrigo
 Hidrantes
 Tubulação de alimentação dos hidrantes:

– diâmetro mínimo de 63 mm
– material – aço ou ferro fundido, PVC ou polietileno de alta densidade
(PEAD)
– se enterrada – mínimo de 0,5 m do nível do solo.
 Canhão fixo:
– usado quando é necessária grande vazão de água e grande alcance;
– operação simples – abertura da válvula, direcionamento e adequação
do jato;
– por ser fixo, tem área de ação limitada.
5 – Equipamentos Portáteis
 São eles: mangueiras, divisores, chaves, esguichos.

 São mantidos em abrigos, estrategicamente posicionados.
Mangueiras
 São condutores de água, constituídos por um duto flexível, dotado de uniões.

 A Norma Brasileira que aborda os aspectos construtivos e de desempenho das
mangueiras de combate a incêndio é a norma ABNT NBR 11861.
 São divididas em:
Mangueiras
 TIPO 1 TIPO 2 TIPO 3
 TIPO 4 TIPO 5
Mangueiras
 devem ser identificadas nas duas

extremidades com:
– NOME OU MARCA DO FABRICANTE
– NÚMERO DA NORMA (NBR 11861)
– TIPO DE MANGUEIRA
– MÊS E ANO DE FABRICAÇÃO
Mangueiras
 Em geral, as mangueiras são empregadas em função do diâmetro:
– Mangueiras de 1 ½” (40 mm) – edifícios residenciais e em locais onde

não seja necessária grande vazão de água. O uso é recomendado na
operação com esguichos manuais, para lançamentos de água e da
espuma;
– Mangueiras de 2 ½” (65 mm) – devem ser usadas para ligação dos

hidrantes a equipamentos e sistemas de elevado consumo de água
(canhões, sistema semi fixos de espuma, divisores, etc).
Esguichos
 São equipamentos empregados para o lançamento de água. Podem ser

manuais (diversos tipos em 1 ½” e 2 ½”, acoplados a mangueira) e fixos.
 Esguichos de jato variável (jato pleno e neblina) – são os mais eficientes.
A pressão recomendada na operação é de 6 Kgf/cm². Uma pressão mais
elevada dificulta a mobilidade e exige mais operadores.
 Esguichos de jato pleno – permitem a aplicação de elevadas vazões de

água, a distância superior a 50 m, dependendo da pressão disponível e
da velocidade do vento.
Canhão Portátil
 Aplicam-se as considerações feitas

para o canhão fixo.
 O canhão com três entradas de 2

½” possibilita maior alcance de
água, porém são mais instáveis, ou
seja, maior possibilidade de
deslocamento em função da
pressão de operação.
Divisor
 É um equipamento que permite a divisão do fluxo de água.

 Em geral, apresenta uma entrada de 2 ½” e duas saídas de 1 ½”.
 Sua função principal é permitir o uso de mangueiras de 2 ½”, a partir do
hidrante, com a divisão de fluxo de água para as linhas de mangueiras de
combate ao incêndio (1 ½”).
Redução
 É uma peça que pode ser acoplada ao hidrante e a outro equipamento,

para reduzir o diâmetro de 2 ½” para 1 ½”.
 Possui engate rápido nos dois lados.
Conjunto para Lançamento de Espuma
 É formado por mangueiras, proporcionador, lançador e líquido gerador de

espuma (LGE).
 Não é recomendado o uso de conjunto (proporcionador e lançador) de

fabricantes diferentes, pois poderá não ocorrer a formação de espuma ou,
caso ocorra, ser de baixa qualidade.
 Fabricante deve fornecer laudo de teste, com a vazão, o percentual de

LGE, a drenagem, a expansão da espuma formada pelo conjunto.
 Para a formação de espuma de boa qualidade, a pressão mínima no

hidrante deverá ser de 8 Kgf/cm².
 Considerando a perda de carga de 40% no proporcionador, a pressão no

lançador será de aproximadamente 4 Kgf/cm², permitindo um bom arraste
de ar e, como consequência,a adequada aeração da solução.
 Um conjunto portátil deverá ser composto por, no máximo, três lances de

mangueiras (45 m). Um maior número poderá causar perda de carga.
 É formado por mangueiras, proporcionador, lançador e líquido

gerador de espuma (LGE).
 REFERÊNCIAS:
 http://www.abnt.org.br
 http://www.dgei.cbmerj.rj.gov.br/documentos/CFC_AUX_ENF_CFSD_MOT/Apostila_Prev_Co
mb_Inc_CFC.pdf
 http://www.hotfrog.com.br/Empresas/lomao-Assessoria-Engenharia/mangueira-de-incendio-
44255
 http://www.bookmix.com.br/principal/guimaraes.pdf
 http://www.kidde.com.br
 http://www.zinaequipamentosincendio.com
 http://www.actec.com.br/index-bombas.htm
 http://www.fbengenharia.eng.br/?x=portfolio&codItem=49
 http://www.mfrural.com.br
 http://pvmiracema.blogspot.com/2009/05/ideias-ecologicas-projeto-de-olho-na.html
 http://www.stemac.com.br/motobomba-combate-incendio.html
 http://cidadesaopaulo.olx.com.br/pictures/redes-de-hidrantes-alarme-de-incendio-iid-31082576
 http://www.cimi.com.br/Site/apostila1.htm
 http://www.vtn.com.br/prevencao-de-incendios/canhao-e-esguicho/index.php
 http://www.hidrofire.com.br/hidrante.htm
 http://prevetec.blogspot.com/

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PROF. VERA LÚCIA

 Constituído por instalações e equipamentos, que podem ser fixos e

– possuir altura suficiente para fornecer vazões e pressões requeridas;

– altura insuficiente requer uso de motor-bomba.

 Reservatórios ao nível do solo, semi-enterrados ou de superfície:

– devem dispor de conjuntos motor-bomba de acionamento

 Tubulações de aço-carbono são as de uso mais comum; trechos

 Sucção – trecho da tubulação, com acessórios, que interliga o

 Descarga – trecho da tubulação, com acessórios, que interliga a bomba

 Válvula de retenção – deve ser instalada na saída da bomba;

 Válvulas intermediárias – devem ser instaladas convenientemente,

 Válvulas de alívio – deve ser instalada em cada bomba uma válvula de

 Válvulas de retenção – alguns exemplos.

– os sistemas de água são mantidos pressurizados, de forma a permitir

– pode ocorrer através de um reservatório elevado ou de bomba

 Manômetros são instalados:

– na entrada e saída dos proporcionadores do sistema fixo de

– na entrada e saída dos chuveiros automáticos;

– em locais onde a verificação da pressão sejam necessárias.

 Acionamento manual e automático:

– todo conjunto motor-bomba de partida automática deve possuir

– acionador manual – localizado no painel de comando, para

– ter dimensões e arranjo físico que facilitem a operação e manutenção;

– ser bem ventilada;

– ter iluminação para operação noturna e iluminação de emergência;

– ser bem sinalizada;

– ter instruções para operação.

 É o sistema básico para extinção de incêndios.

 Os hidrantes são distribuídos pela tubulação, possibilitando a utilização

 A tubulação com hidrantes é interligada ao reservatório de água e a

– composto por uma coluna de aço, com válvulas e conexões do tipo

– o urbano pode ser subterrâneo ou de coluna.

– deverão ser distribuídos de forma que

 Tubulação de alimentação dos hidrantes:

 São eles: mangueiras, divisores, chaves, esguichos.

 São condutores de água, constituídos por um duto flexível, dotado de uniões.

 TIPO 1 TIPO 2 TIPO 3

 devem ser identificadas nas duas

 Em geral, as mangueiras são empregadas em função do diâmetro:

– Mangueiras de 1 ½” (40 mm) – edifícios residenciais e em locais onde

– Mangueiras de 2 ½” (65 mm) – devem ser usadas para ligação dos

 São equipamentos empregados para o lançamento de água. Podem ser

 Esguichos de jato pleno – permitem a aplicação de elevadas vazões de

 Aplicam-se as considerações feitas

 O canhão com três entradas de 2

 É um equipamento que permite a divisão do fluxo de água.

 É uma peça que pode ser acoplada ao hidrante e a outro equipamento,

 É formado por mangueiras, proporcionador, lançador e líquido gerador de

 Não é recomendado o uso de conjunto (proporcionador e lançador) de

 Fabricante deve fornecer laudo de teste, com a vazão, o percentual de

 Para a formação de espuma de boa qualidade, a pressão mínima no

 Considerando a perda de carga de 40% no proporcionador, a pressão no

 Um conjunto portátil deverá ser composto por, no máximo, três lances de

 É formado por mangueiras, proporcionador, lançador e líquido

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