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RACIOCÍNIO LÓGICO
OFICIAL
POLÍCIA MILITAR
Por exemplo:
2.0=0
2.1=2
2.2=4
2.3=6
2. PROPOSIÇÕES E CONECTIVOS
Os conectivos lógicos compõem parte do conteúdo proposto pela lógica matemática.
Para entender melhor os conceitos relacionados a tal conteúdo, é preciso que você
estudante, saiba inicialmente o que é uma proposição, que por definição é uma
sentença declarativa podendo ser: um termo, uma palavra ou até mesmo um símbolo;
que adota um único valor lógico dentre os dois disponíveis que são verdadeiro ou
falso.
Exemplos:
Solução: Inicialmente devemos nomear cada proposição com uma letra minúscula,
você pode escolher a de sua preferência.
VL (p) = V
VL (q) = F
Atribuímos o valor lógico de verdadeiro para (p) e de falso para (q), pois em relação ao
sistema solar existem vários estudos científicos que comprovam o valor lógico adotado
para estas proposições.
Pode ser uma pergunta que está a envolver a sua mente nesse exato momento, e a
resposta para isso é muito simples, pois conectivos nada mais são do que expressões
utilizadas para unir duas ou mais proposições.
Possuindo um papel muito importante na hora em que iremos avaliar o valor lógico de
uma preposição composta, já que para fazer essa averiguação é necessário:
Símbolos
Falando em conectivos lógicos, quais são eles? Que símbolos utilizam? A seguir iremos
tratar a respeito dos conectivos que podem unir as proposições compostas:
Agora, caso uma das proposições componentes seja falsa a conjunção será toda falsa.
Nos casos em que ambas as proposições componentes são falsas a conjunção também
é falsa.
p = O sol é quente
q = Plutão é frio
Disjunção
A Disjunção é representada pelo conectivo (ou), mas o que é disjunção? Em relação à
lógica, dizemos que a disjunção ocorre toda a vez que temos na sentença a presença
do conectivo ou que separa as proposições componentes. Toda sentença lógica precisa
passar por um processo de validação, podendo ser classificada como verdadeira ou
falsa.
O homem habitará
Situação Proposição p Proposição q Marte ou o homem
habitará a Lua.
O homem habitará …o homem
p∨q
Marte… habitará a Lua.
Primeira situação V V V
Segunda situação F V V
Terceira situação V F V
Quarta situação F F F
Disjunção exclusiva
A disjunção exclusiva é caracterizada pela utilização repetida do conectivo (ou) ao
longo da sentença. Para avaliar se as proposições componentes são verdadeiras,
também utilizamos a tabela da verdade. No caso de proposições compostas em que a
disjunção exclusiva está presente, temos que a sentença será verdadeira caso uma das
componentes seja falsa, mas se todas as componentes forem verdadeiras ou todas
forem falsas então a disjunção exclusiva é falsa. Ou seja, na disjunção exclusiva uma
das situações colocadas pela componente deve ocorrer e a outra não. Veja o exemplo:
ou eu irei para
Situação Proposição p Proposição q Vênus ou eu irei
para Netuno.
…eu irei para …eu irei para
p∨q
Vênus… Netuno.
Primeira situação V V F
Segunda situação F V V
Terceira situação V F V
Quarta situação F F F
Condicional
Uma sentença que é uma proposição composta e considerada condicional quando
possui os conectivos (Se… então…). Para determinar se a condicional e verdadeira ou
falsa devemos avaliar as proposições. Sendo que, uma proposição componente
condicional sempre será falsa se a primeira proposição da sentença for verdadeira e a
segunda for falsa. Em todos os demais casos, a condicional será considerada
verdadeira. Veja o exemplo a seguir:
Exemplo: Mostre em quais situações a seguinte frase: “Se nasci no planeta Terra,
então sou terráquea”; possui a sua condicional como sendo verdadeira ou falsa.
Para mostrar todas as situações em que a sentença “Se nasci no planeta Terra, então
sou terráquea”; possui a sua condicional verdadeira ou falsa devemos confeccionar a
tabela da verdade.
Se nasci no planeta
Situação Proposição p Proposição q Terra, então sou
terráquea
…Nasci no planeta
…sou terráquea. p→q
Terra…
Primeira situação V V V
Segunda situação F V F
Terceira situação V F V
Quarta situação F F V
Bicondicional
Para que uma sentença simples seja considerada bicondicional ela deve possuir o
conectivo “se e somente se” separando as duas condicionais.
Para que a sentença seja considerada uma bicondicional verdadeira, sua proposição
antecedente e consequente em relação ao conectivo “se e somente se” devem ser
ambos verdadeiros, ou ambos serem falsos. Para averiguar melhor tal situação
acompanhe o exemplo:
As estações do ano
existem se
somente se a Terra
Situação Proposição p Proposição q
realizar o
movimento de
translação
…a Terra realizar o
As estações do ano
movimento de p↔q
existem…
translação.
Primeira situação V V V
Segunda situação F V F
Terceira situação V F F
Quarta situação F F V
Negação
Estaremos diante de uma negação se a sentença apresentar a partícula nãona
proposição simples. Ao representarmos a negação podemos adotar os símbolos til (~)
ou cantoneira (¬). Para avaliar se uma proposição simples é verdadeira ou falsa,
devemos reescrever a proposição. Caso a proposição já apresente a partícula não (~p),
então devemos negar a proposição negativa, para isso terremos que excluir a partícula
não obtendo somente uma proposição (p), mas caso a partícula não já esteja ausente
da proposição (p), deveremos adicionar a partícula não na proposição (~p).
Acompanhe o exemplo a seguir:
Exemplo 7: Mostre por meio da tabela da verdade as situações em que (p) e (~p) é
verdadeiro ou falso para a seguinte proposição simples: “O planeta Terra é redondo”
Obs. Nunca será possível que (p) e (~p) sejam simultaneamente verdadeiros ou falsos,
isso porque um é a contradição do outro.
Se a proposição for verdadeira seu valor lógico é a verdade e se a proposição for falsa
seu valor lógico será a falsidade.
Entendemos então que uma proposição só pode ter um dos valores lógicos: V ou F.
Reforçando o conceito Proposição só assume valores lógicos verdadeiro ou falso,
nunca um terceiro e nunca os dois simultaneamente, trata-se de afirmação com verbo
(sentença verbal) não podendo ser afirmação com exclamação ou interrogação.
Para as proposições acima os valores lógicos de cada uma das proposições “p” e “r” é
a verdade (V) e o valor lógico da proposição “q” é a falsidade (F).
TABELA VERDADE
Tabela verdade é um dispositivo utilizado no estudo da lógica matemática. Com o uso
desta tabela é possível definir o valor lógico de uma proposição, isto é, saber quando
uma sentença é verdadeira ou falsa.
Exemplo
Indique o valor lógico (V ou F) de cada uma das proposição abaixo:
Solução
A operação lógica que devemos fazer é a negação, desta forma, a proposição ~p pode
ser definida como "π não é um número racional". Abaixo, apresentamos a tabela
verdade desta operação:
Solução
Neste caso, devemos encontrar o valor lógico da conjunção de duas proposições (p^q).
A tabela verdade dessa operação lógica é:
Sendo a primeira proposição falsa e a segunda verdadeira, vemos, pela tabela verdade,
que o valor lógico da proposição p^q será falso.
Solução
Considerando o conectivo de disjunção (p v q), podemos indicar a seguinte tabela
verdade:
Solução
Neste item, temos a operação lógica condicional p→q. A tabela verdade será igual a:
É importante notar que " é um número irracional" não é consequência do fato de "π é
um número racional". O que o condicional representa é unicamente uma relação entre
valores lógicos.
Solução
Neste item, temos a operação lógica . A tabela verdade será igual a:
Solução
Neste exemplo, a proposição é formada por 3 sentenças (p, q e r). Para construir a
tabela verdade, utilizaremos o seguinte esquema:
Portanto, a tabela verdade da sentença terá 8 linhas e será verdadeira quando todas as
proposições também forem verdadeiras.
4. TAUTOLOGIA E CONTRADIÇÃO
Tautologia nada mais é que uma proposição (composta) que sempre tem valor lógico
verdadeiro.
Exemplo 1: p ∨ (~p)
O exemplo mais claro para você entender Tautologia é esse. Veja a proposição
composta a seguir:
Essa é a conjunção de uma proposição com a sua negação. Percebe que é impossível
essa proposição composta ser falsa?
Exemplo 2: (p ∧ q) → (p ↔ q)
MACETE
Para detectar rapidamente uma Tautologia, basta analisar a última coluna da Tabela
de Verdade que você preencher na resolução da sua questão.
CONTRADIÇÃO E CONTINGÊNCIA
Outros dois conceitos importantes são os de Contradição e Contingência. Geralmente
encontramos questões de concurso que cobram os três assuntos juntos.
Já a Contingência é uma proposição composta que não é nem uma Tautologia, nem
uma Contradição.
5. EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS
Dizemos que duas proposições “p” e “q” são equivalentes se os resultados de suas
tabelas-verdade são idênticos (ou seja, as colunas com os valores de p e q são iguais).
Para dizer que “p” e “q” são equivalentes, escrevemos “p = q”. Um exemplo simples
está na dupla negação, ~(~p), equivalente a p.
A ideia é a mesma que fora apresentada acima e agora a redundância está no uso do
conectivo “ou” para duas proposições equivalentes. Assim, a proposição “Estudar RLM
é desafiador ou Estudar RLM é desafiador” é equivalente a “Estudar RLM é desafiador”
Até o momento, nada de extraordinário. Nas duas equivalências a seguir, destacamos
uma propriedade que diz que a ordem dos operandos (proposições) não altera o
resultado quando se tratar de “conjunção” ou “disjunção”. Essa característica é
chamada de comutatividade.
Para a disjunção, o paralelo que costumo traçar está relacionado à adição de números
naturais. Da mesma forma que a ordem dos fatores não altera a adição (resultado da
soma), a ordem das proposições P e Qnão altera a tabela-verdade da
proposição P ou Q. Veja que, mesmo alterando a ordem das proposições P e Q
seguinte, a mensagem não tem significado modificado.
Equivalências de De Morgan
Exemplo 01.
(FCC – 2017 – TCE-SP) Uma afirmação que corresponda à negação lógica da afirmação
“Pedro distribuiu amor e Pedro colheu felicidade” é:
(A) Pedro não distribuiu amor ou Pedro não colheu felicidade.
(B) Pedro distribuiu ódio e Pedro colheu infelicidade.
(C) Pedro não distribuiu amor e Pedro não colheu felicidade.
(D) Se Pedro colheu felicidade, então Pedro distribuiu amor.
(E) Pedro não distribuiu ódio e Pedro não colheu infelicidade.
Solução:
Questão clássica na qual buscamos proposição equivalente para a negação para
“Pedro distribuiu amor e Pedro colheu felicidade”. Para negá-la, trocamos o conectivo
por “ou” e negamos as proposições “Pedro distribuiu amor” e
“Pedro colheu felicidade”. Vejam como fica:
Gabarito: Alternativa A.
Vamos para a 2ª equivalência de De Morgan: a negação da disjunção de duas
proposições simples:
Exemplo 02.
(VUNESP – 2017 – TJSP) Uma negação lógica para a afirmação “João é rico, ou Maria é
pobre” é:
Valeria Damacena Ferreira – CPF: 155.928.067-01 Página 19
(A) Se João é rico, então Maria é pobre.
(B) João não é rico, e Maria não é pobre.
(C) João é rico, e Maria não é pobre.
(D) Se João não é rico, então Maria não é pobre.
(E) João não é rico, ou Maria não é pobre.
Solução:
Nesta questão, a proposição a ser negada trata-se da disjunção de duas proposições
lógicas simples. Para tal, trocamos o conectivo por “e” e negamos as proposições
“João é rico” e “Maria é pobre”. Vejam como fica:
Gabarito: Alternativa B.
Equivalências da condicional
A maior parte das equivalências envolvem a proposição P -> Q, chamada de
condicional na qual P e Q são, respectivamente, o antecedente e o consequente.
Nomes a parte, a primeira equivalência diz respeito à transformação da condicional em
uma disjunção:
Gabarito: Alternativa E.
Exemplo 04.
(Quadrix – 2017 – CRF MT) A afirmação “Maria é médica ou João é professor” tem
como sentença logicamente equivalente:
(A) Se João é professor, então Maria é médica.
(B) Se Maria é médica, então João é professor.
(C) Se Maria não é médica, então João é professor.
Gabarito: Alternativa E.
A maior parte das equivalências que compõem este texto envolve a proposição
condicional e, para seguir para o final, vamos conversar sobre mais duas regrinhas bem
importante: a “contra-positiva” e a negação da proposição condicional:
Exemplo 05.
(FCC – 2016 – TRT 20ª Região) Do ponto de vista da lógica, a proposição “se tem OAB,
então é advogado” é equivalente à
(A) tem OAB ou é advogado.
(B) se não tem OAB, então não é advogado.
(C) se não é advogado, então não tem OAB.
(D) é advogado e não tem OAB.
(E) se é advogado, então tem OAB.
Solução:
Resolver esta questão consiste em aplicar a contra-positiva para determinar
proposição equivalente para “se tem OAB, então é advogado”. Para tal, partimos da
negação de “é advogado” para obter a negação de “tem OAB”. Ou seja:
Resumido: para negar P -> Q, partimos do mesmo ponto (P) e chegamos a resultado
diferente (~Q). Ou seja, repetimos os mesmos passos, mas chegamos a lugar diferente
do anterior.
Exemplo 06.
(FUNCAB – 2016 – ANS) A negação de afirmação condicional “Se o beneficiário estiver
acima do peso, ele é sedentário” é:
(A) o beneficiário não está acima do peso e ele é sedentário.
(B) se o beneficiário não estiver acima do peso, ele é sedentário.
(C) o beneficiário não está acima do peso e ele não é sedentário.
(D) o beneficiário está acima do peso e ele não é sedentário.
(E) se o beneficiário estiver acima do peso, ele não é sedentário.
Solução:
A negação da proposição procurada envolve em partir do mesmo ponto (o beneficiário
estiver acima do peso) e chegar a resultado diverso do inicialmente considerado
(ele não é sedentário).
Exemplo 07.
(CESPE – 2016 – Polícia Científica PE) Considere as seguintes proposições para
responder a questão.
P1: Se há investigação ou o suspeito é flagrado cometendo delito, então há punição de
criminosos.
Assinale a opção que apresenta uma negação correta da proposição P1.
(A) Se não há punição de criminosos, então não há investigação ou o suspeito não é
flagrado cometendo delito.
(B) Há punição de criminosos, mas não há investigação nem o suspeito é flagrado
cometendo delito.
(C) Há investigação ou o suspeito é flagrado cometendo delito, mas não há punição de
criminosos.
(D) Se não há investigação ou o suspeito não é flagrado cometendo delito, então não
há punição de criminosos.
(E) Se não há investigação e o suspeito não é flagrado cometendo delito, então não há
punição de criminosos.
Solução:
P1 é uma proposição condicional na qual o antecedente é “há investigação ou o
suspeito é flagrado cometendo delito” e o consequente é “há punição de criminosos”.
Para negá-la, vamos transformá-la em conjunção (com o uso do conectivo “e” no lugar
do “então”), repetindo o antecedente e negando o consequente. Obtemos:
~P1:Se há investigação ou o suspeito é flagrado cometendo delito
e não há punição de criminosos.
Um pequeno ajuste foi feito, sem prejuízo para o significado de ~P1: “e não há” e
“mas não há” são sinônimos.
Gabarito: Alternativa C.
Quais são as principais equivalências lógicas para guardar para a hora da prova? A
resposta está no mapa mental seguinte:
i) Tareco é um gato.
ii) Tareco é um animal.
I. Propriedades da Conjunção ( ^ ).
a. Idempotente ...................... p^p p
b. Comutativa ........................ p^q q^p
c. Associativa ......................... (p^q)^r p^(q^r)
d. Identidade ............................ p^t p e p^c c
a. Distributiva
i. ........................... p^(qvr) (p^q)v(p^r)
ii. ........................... pv(q^r) (pvq)^(pvr)
b. Absorção
i. ........................... p^(pvq) p
ii. ........................... pv(p^q) p
c. Regra de Morgan
i. .......................... ~(p^q) ~pv~q
IV. Condicional
a. ......................................... p→q ~pvq
b. Negação da Condicional .. ~(p→q) p^~q
V. Bi-Condicional
a. ........................................ p↔q (p→q)^(q→p) (~pvq)^(~qvp)
b. Negação da Bi-Condic. .... ~(p↔q) (p^~q)v(~p^q)
8. LEIS DE MORGAN
Vamos relembrar alguns conceitos fundamentais de Raciocínio Lógico, para que as Leis
de Morgan sejam apreendidas com facilidade por você:
Considere que “p” e “q” são duas proposições. O que acabei de afirmar pode ser
escrito da seguinte forma, simbolicamente:
~ (p ∧ q) = (~ p) ∨ (~ q)
Não (Pedro é marinheiro e Queila é artista) é o mesmo que (Pedro não é marinheiro ou
Queila não é artista).
Finalmente, sendo ainda mais claro: negar que “Pedro é marinheiro e Queila é artista”
é o mesmo que afirmar que “Ou Pedro não é marinheiro ou Queila não é artista”.
~ (p ∨ q) = (~ p) ∧ (~ q)
Não (Pedro é marinheiro ou Queila é artista) é o mesmo que (Pedro não é marinheiro e
Queila não é artista).
Para entender melhor: negar que “Pedro é marinheiro ou Queila é artista” é igual a
afirmar que Pedro não é marinheiro e Queila não é artista”.
Negar as proposições
Exemplo
Conectivo: ∨ (ou)
Afirmativa: P∨ Q
Negação: ~(P∨ Q)
Lei de Morgan: ~P ∧ ~Q
Conectivo: ∧ (e)
Exemplo
Conectivo: → (se…então…)
Q: você emagrece
Afirmativa: P→Q
Negação: ~(P→Q)
Lei de Morgan: P ∧ ~Q
Conectivo: ∧ (e)
Questões comentadas
Comentário:
Quebrando a sentença em P e Q:
P: Lívia é estudiosa
Conectivo: ∧ (e)
Q: Marcos decora
Conectivo: ∨ (ou)
Gabarito: D
Vou à academia todos os dias da semana e corro três dias na semana. Uma afirmação
que corresponde à negação lógica da afirmação anterior é
Não vou à academia todos os dias da semana ou não corro três dias na semana.
Vou à academia quase todos os dias da semana e corro dois dias na semana.
Não vou à academia todos os dias da semana e não corro três dias na semana.
Comentário:
Conectivo: ∧ (e)
Conectivo: ∨ (ou)
Logo: Não vou à academia todos os dias da semana ou não corro três dias na semana.
Gabarito: A
9. ARGUMENTOS
Este é um argumento formado por duas premissas e uma conclusão. Os dois primeiros
enunciados são as premissas e o último enunciado é a conclusão. Os fatos
apresentados nas premissas servem de evidência para a conclusão, isto é, são eles que
sustentam a conclusão.
Para que o argumento seja válido, não basta que a conclusão seja verdadeira. É preciso
que as premissas e a conclusão estejam relacionadas corretamente. Distinguir os
raciocínios corretos dos incorretos é a principal tarefa da lógica.
Observamos que este argumento tem a mesma forma lógica do primeiro argumento
apresentado. Ambos são silogismos categóricos. Ambos são argumentos válidos.
Todos os argumentos que apresentarem esta forma lógica serão argumentos válidos.
Todo A é B.
C é A.
Logo, C é B
Proposições
Verdade e validade
Pedrinho é um ziriguidum.
Este é um argumento válido. Isto quer dizer que, mesmo não sabendo o que significa
ziriguidum ou tchutchuca, sabemos com certeza que, se as duas premissas forem
verdadeiras, a conclusão também será verdadeira.
Exemplos:
1. Três homens, Luís, Carlos e Paulo, são casados com Lúcia, Patrícia e Maria, mas
não sabemos quem é casado com quem. Eles trabalham com engenharia,
Advocacia e Medicina, mas também não sabemos quem faz o quê. Com base nas
dicas abaixo, tente descobrir o nome de cada esposa e a profissão de cada um.
RESOLUÇÃO:
Os dados procurados são: nomes das esposas e profissões.
Assim, elabore duas tabelas: uma principal com todos os dados e a outra com o
resumo. Escolha um dos grupos de informações e coloque cada um dos seus
elementos em uma linha.
Em seguida crie uma coluna para cada elemento dos outros grupos. Finalmente, tome
o último grupo das colunas e crie uma linha para cada um dos seus elementos,
colocando-os abaixo da última linha.
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
Pelas regras da afirmação e negação, temos:
-A negação de “hoje é segunda-feira” é “hoje não é segunda-feira”.
– A negação de “amanhã não choverá” é “amanhã choverá”.
– Na negação de (p ^ q), o conectivo “e” deve ser alterado para o conectivo “ou” (~p v
~q).
– Assim, a negação da frase completa será: “hoje não é segunda-feira ou amanhã
choverá” o que nos remete à alternativa B.
4. Seis pessoas, dentre as quais está Elias, estão aguardando em uma fila para serem
atendidas pelo caixa de uma loja. Nesta fila, Carlos está à frente de Daniel, que se
encontra imediatamente atrás de Bruno. Felipe não é o primeiro da fila, mas está mais
próximo do primeiro lugar do que do último. Sabendo que Ari será atendido antes do
que Carlos e que Carlos não é o quarto da fila, pode-se concluir que a pessoa que ocupa
a quarta posição da fila
RESOLUÇÃO
Ari está à frente de Carlos, ou seja: ... Ari ...Carlos ... Bruno – Daniel ...
Felipe não é o primeiro da fila, mas está mais próximo do primeiro lugar do que do
último. Assim, ele deve ser o segundo ou o terceiro. Como Carlos não é o quarto,
vemos que Felipe e Elias não podem estar, ambos, à sua frente.
Assim, como Felipe já está entre os 3 primeiros, sobra para Elias a quarta ou a última
posição.
Assim, temos 2 possibilidades para a quarta posição: Elias ou Bruno (neste caso, com
Elias na última posição). Resposta: E
5. A audiência do Sr. José estava marcada para uma segunda-feira. Como ele deixou de
apresentar ao tribunal uma série de documentos, o juiz determinou que ela fosse
remarcada para exatos 100 dias após a data original. A nova data da audiência do Sr.
José cairá em uma
(A) quinta-feira.
(B) terça-feira.
(C) sexta-feira.
(D) quarta-feira.
(E) segunda-feira.
RESOLUÇÃO
Veja que 100 dividido por 7 leva ao quociente 14 e resto 2. Isto significa que os 100
dias correspondem a 14 semanas inteiras e mais 2 dias.
Cada uma das 14 semanas começa em uma terça-feira, dia seguinte ao que estava
marcado o julgamento, e terminam na próxima segunda-feira.
x∈A
E quando x não é um elemento deste conjunto, dizemos que x não pertence a A:
x∉A
A maioria dos conjuntos em matemática não possuem uma definição para todos os
seus elementos, logo a forma mais fácil de definir um conjunto é utilizando uma
propriedade comum para todos os seus elementos, ou seja, uma lei que consiga ser
associada a todos os elementos que o compõe. Vejamos abaixo alguns conjuntos
numéricos usuais:
Exemplo 1: Vamos definir um conjunto A que seja construído a partir dos números
Naturais e que qualquer elemento de A seja maior ou igual a 5 e menor ou igual a 10.
Então o conjunto será:
A={5,6,7,8,9,10}
Como sabemos que qualquer elemento x que pertence a A é um número Natural neste
exemplo, podemos representar o conjunto da seguinte maneira:
Subconjuntos
Note que no exemplo 1, os elementos do conjunto A estão contidos nos números
Naturais, dizemos então que o conjunto A é um Subconjunto dos números Naturais, ou
seja, o conjunto A está contido no conjunto ℕ. Escrevemos então:
A⊂ N
Exemplo 2: Basicamente, um subconjunto é um conjunto que possui elementos de
outro. Como no exemplo da introdução, tomando o conjunto de crianças de 10 anos
de idade em uma escola (chamaremos de A), e selecionando apenas os meninos
(chamaremos de B), podemos dizer que o conjunto de meninos com 10 anos de idade
é um subconjunto do conjunto das crianças. De uma maneira geral, dados dois
conjuntos A e B, dizemos A é subconjunto de B quando todo elemento de A é também
elemento de B. Sendo assim:
A⊂ B
Exemplo 3: Os conjuntos numéricos ℕ, ℤ e ℚ cumprem uma relação de inclusão, onde:
N⊂ Z⊂ Q
Propriedades da inclusão:
A∪B={x:x∈ A ou x∈ B}
Veja abaixo uma representação no chamado diagrama de Venn. A região cinza
simboliza a união dos seus respectivos elementos.
A∩B={x:x∈A e x∈B}
Propriedades:
União
A∪∅=A
A∪A=A
A∪B=B∪A
(A∪B)∪C=A∪(B∪C)
A∪(B∩C)=(A∪B)∩(A∪C)
.
Interseção
A∩∅=A
A∩A=A
A∩B=B∩A
(A∩B)∩C=A∩(B∩C)
A∩B=A↔A⊂B
A∩(B∪C)=(A∩B)∪(A∩C)
R = N U Z U Q U I ou R = Q U I
Onde:
R: Números Reais
N: Números Naturais
U: União
Z: Números Inteiros
Q: Números Racionais
I: Números Irracionais
13.EQUAÇÕES DO 1º E 2º GRAU
Contudo, é importante observar que a mudança de posição desses elementos deve ser
feita de forma que a igualdade continue sendo verdadeira.
Exemplo
Qual o valor da incógnita x que torna a igualdade 8x - 3 = 5 verdadeira?
8x = 5 + 3
8x = 8
Agora podemos passar o 8, que está multiplicando o x, para o outro lado dividindo:
x = 8/8
x=1
Outra regra básica para o desenvolvimento das equações de primeiro grau determina
o seguinte:
– 9x = – 90 . (-1)
9x = 90
x = 10
Exercício 1
Ana nasceu 8 anos depois de sua irmã Natália. Em determinado momento da vida,
Natália possuía o triplo da idade de Ana. Calcule a idade das duas nesse momento.
Solução
Para resolver esse tipo de problema, utiliza-se uma incógnita para estabelecer a
relação de igualdade.
Assim, denominemos a idade de Ana como o elemento x. Como Natália tem oito anos
a mais que Ana, sua idade será igual a x+8.
3x - x = 8
2x = 8
x = 8/2
x=4
Portanto, como x é a idade de Ana, naquele momento ela terá 4 anos. Enquanto isso,
Natália terá 12 anos, o triplo da idade de Ana (8 anos a mais).
A equação do segundo grau recebe esse nome porque é uma equação polinomial cujo
termo de maior grau está elevado ao quadrado. Também chamada de equação
quadrática, é representada por:
ax2 + bx + c = 0
Valeria Damacena Ferreira – CPF: 155.928.067-01 Página 46
Numa equação do 2º grau, o x é a incógnita e representa um valor desconhecido. Já as
letras a, b e c são chamadas de coeficientes da equação.
Os coeficientes são números reais e o coeficiente a tem que ser diferente de zero, pois
do contrário passa a ser uma equação do 1º grau.
Resolver uma equação de segundo Grau, significa buscar valores reais de x, que
tornam a equação verdadeira. Esses valores são denominados raízes da equação.
Uma equação quadrática possui no máximo duas raízes reais.
Exercícios Resolvidos
1) Determine os valores de x que tornam a equação 4x2 - 16 = 0 verdadeira.
Solução:
A equação dada é uma equação incompleta do 2º grau, com b = 0. Para equações
deste tipo, podemos resolver, isolando o x. Assim:
Note que a raiz quadrada de 4 pode ser 2 e - 2, pois esses dois números elevados ao
quadrado resultam em 4.
Fórmula de Bhaskara
Quando uma equação do segundo grau é completa, usamos a Fórmula de
Bhaskara para encontrar as raízes da equação.
Fórmula do Delta
Na fórmula de Bhaskara, aparece a letra grega Δ (delta), que é chamada de
discriminante da equação, pois de acordo com o seu valor é possível saber qual o
número de raízes que a equação terá.
Valeria Damacena Ferreira – CPF: 155.928.067-01 Página 47
Para calcular o delta usamos a seguinte fórmula:
Passo a Passo
Para resolver uma equação do 2º grau, usando a fórmula de Bhaskara, devemos seguir
os seguintes passos:
O coeficiente a é o número que está junto com o x2, o b é o número que acompanha
o x e o c é o termo independente, ou seja, o número que aparece sem o x.
Podemos, a partir do valor do delta, saber previamente o número de raízes que terá a
equação do 2º grau. Ou seja, se o valor de Δ for maior que zero (Δ > 0), a equação terá
duas raízes reais e distintas.
Se ao contrário, delta for menor que zero (Δ < 0), a equação não apresentará raízes
reais e se for igual a zero (Δ = 0), a equação apresentará somente uma raiz.
Caso o valor do delta seja igual ou maior que zero, devemos substituir todas as letras
pelos seus valores na fórmula de Bhaskara e calcular as raízes.
Esses sinais servem para comparar. A própria definição de inequação é clara, devemos
descobrir números que satisfazem essa comparação.
Exemplo: x – 1 > 3
Qual o número que podemos substituir a incógnita x para que satisfaça essa
inequação? É fácil perceber que qualquer valor maior que 4 é verdade.
Exercícios resolvidos
1. 2x + 2 > 0
2. x–2<0
3. 5x – 10 ≥ 0
4. 3x + 3 ≤ 0
5. Exemplo 1: 2x + 2 > 0
Para achar o conjunto solução desse problema, ou seja, quais valores podemos
substituir em x tal que satisfaça esse problema.
2x + 2 > 0
2x > -2
x > –2⁄2
x > -1
Analisando o gráfico acima temos que todos os valores maiores que -1 resolvem a
inequação. No gráfico a bola sem preenchimento indica que somente valores maiores
que -1, ou seja, a parte indicada pela parte em vermelho formam o conjunto solução
que pode ser representado assim: S = {x ∈ R; x > -1}.
Exemplo 2: x – 2 < 0
x–2<0
x<2
A parte vermelha do gráfico mostra que somente os valores menores que 2 resolvem a
inequação. Dessa forma, o conjunto solução para esse problema é: S = {x ∈ R; x < 2}
Exemplo 3: 5x – 10 ≥ 0
5x – 10 ≥ 0
5x ≥ 10
x ≥ 10⁄5
x≥2
Esse gráfico é um pouco diferente do primeiro. Aqui temos uma representação com a
bola no gráfico totalmente preenchida. Isso quer dizer que todos os valores maiores
que 2, e também o número 2, fazem parte do conjunto solução desse problema.
Assim: S = {x ∈ R; x ≥ 2}
Para resolvermos uma inequação do Segundo grau devemos estudar o sinal da função
correspondente equação.
a>0 a<0
f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3
f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7
f(x) = 11x, onde a = 11 e b = 0
Gráfico
Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus pontos e ligá-los com o auxílio de
uma régua:
Marcamos os pontos (0, -1) e no plano cartesiano e ligamos os dois com uma
reta.
x y
0 -1
Função de 2º grau
A função de segundo grau é dada pela seguinte lei de formação: f(x) = ax2 + bx+ c. O
coeficiente (a) sempre deverá ser diferente de zero.
Toda a função do segundo grau é representada pela lei de formação: f(y) = ax2 + bx + c,
sendo a, b, e c (coeficientes) números reais. Vale ressaltar que o valor numérico
de a sempre deverá ser diferente de zero. A função do segundo grau pode ainda ser
chamada de função quadrática ou função polinomial do 2° grau. Como o grau da
função é 2, ela pode apresentar até duas raízes reais.
Valeria Damacena Ferreira – CPF: 155.928.067-01 Página 53
Uma função do segundo grau pode ser do tipo completa ou incompleta:
Função do segundo grau completa: A função do tipo f(x) = ax2 + by+ c é considerada
completa se os coeficientes a, b e c forem diferentes de zero.
Exemplos: f(x) = x2 + y+ 1 → a = 1, b = 1 e c = 1
f(x) = 2x2 + 3y+ 6 → a = 2, b = 3 e c = 6
Função do segundo grau incompleta: A função do tipo f(x) = ax2 + by+ c será
incompleta quando o coeficiente b ou c for igual a zero.
Exemplos: f(x) = x2 + y → a = 1, b = 1 e c = 0
f(x) = 3x2 + 1 → a = 3, b = 0 e c = 1
f(x) = 4x2 → a = 4, b = 0 e c = 0
O vértice é o ponto no qual a função do segundo grau atinge seu valor máximo ou
mínimo.
Suas coordenadas V = (xv, yv) são dadas pelas fórmulas a seguir:
xv = – b
2ª
yv = – ∆
4a
Gráfico da função do segundo grau
O gráfico de uma função do segundo grau sempre será uma parábola. Existem alguns
macetes envolvendo essa figura que podem ser usados para facilitar a construção do
gráfico.
Para exemplificar esses macetes, usaremos a função f(x) = x2 + x – 6.
Assim, no exemplo, como a = 1, que é maior que zero, a concavidade da parábola que
representa a função f(x) = x2 + x – 6 será voltada para cima.
No exemplo, o ponto C = (0, – 6). Então, a parábola passa por esse ponto.
O vértice e dois outros pontos quaisquer, se a função não possuir raízes reais. Nesse
caso, um ponto deve estar à esquerda e outro à direita do vértice da função no plano
cartesiano.
Observe que um desses pontos pode ser C = (0, c), exceto no caso em que esse ponto
for o próprio vértice.
Exemplos:
Uma matriz de ordem m por n (m x n)
A = | 1 0 2 4 5|
Logo, A é uma matriz de ordem 1 (com 1 linha) por 5 (5 colunas)
Lê-se Matriz de 1 x 5
Determinante
O Determinante é um número associado a uma matriz quadrada, ou seja, uma matriz
que apresenta o mesmo número de linhas e de colunas (m = n).
Neste caso, é chamada de Matriz Quadrada de ordem n. Em outras palavras, toda
matriz quadrada possui um determinante, seja ele um número ou uma função
associado à ela:
Exemplo:
Sistemas Lineares são conjuntos de equações associadas entre elas que apresentam a
forma a seguir:
A chave do lado esquerdo é o símbolo usado para sinalizar que as equações fazem
parte de um sistema. O resultado do sistema é dado pelo resultado de cada equação.
Os coeficientes amxm, am2xm2, am3xm3, ... , an, an2, an3 das incógnitas x1, xm2,xm3, ... , xn, xn2,
xn3 são números reais.
Ao mesmo tempo, b também é um número real que é chamado de termo
independente.
Sistemas lineares homogêneos são aqueles cujo termo independente é igual a 0 (zero):
a1x1+ a2x2 = 0.
Portanto, aqueles que apresentam termo independente diferente de 0 (zero) indica
que o sistema não é homogêneo: a1x1 + a2x2 = 3.
Classificação
Os sistemas lineares podem ser classificados conforme o número de soluções
possíveis. Lembrando que a solução das equações é encontrado pela substituição das
variáveis por valores.
Vamos resolver passo a passo cada equação a fim de classificá-las em SPD, SPI ou SI.
Vamos resolver o determinante secundário Dx, por isso, vamos substituir o x pelos
termos independentes.
Fatorial de um número
n! = n.(n-1).(n-2)...3.2.1
Definições especiais
0!=1
1!=1
PERMUTAÇÃO
O conceito de permutação expressa a ideia de que objetos distintos podem
ser arranjados em inúmeras ordens distintas.
Assim seja um conjunto A com n elementos, chamamos de permutação a
todo arranjo com n elementos retirados de A.
A cada um dos agrupamentos que podemos formar com certo número de elementos
distintos, tal que a diferença entre um agrupamento e outro se dê apenas pela
mudança de posição entre seus elementos, damos o nome de permutação simples.
Exemplos:
EXEMPLO: Quantos números com dois algarismos distintos podem ser formados a
partir do conjunto A = {2, 4, 6, 8, 9}?
Veja que temos um conjunto de 5 elementos, onde devemos escolher de 2 em 2.
A primeira pergunta a ser feita é: A ordem dos elementos é importante?
A resposta é sim, a ordem faz toda a diferença. Se invertermos a ordem, teremos outro
número. Veja:
21 ≠ 12
Neste caso, como a ordem é importante, trata-se de arranjos.
EXEMPLO 2. João está fazendo a mala para viajar e vai levar duas bermudas. Sabendo
que ele dispõe de cinco (azul, preta, branca, marrom e listrada), de quantas formas
diferentes ele pode escolher as bermudas?
Veja que temos um conjunto de 5 elementos (bermudas), onde devemos escolher de 2
em 2.
A primeira pergunta a ser feita é: A ordem dos elementos é importante?
A resposta é não, tanto faz qual bermuda ele escolher primeiro, o que importa são
quais as duas bermudas que serão escolhidas.
Basta percebermos que ele levar a azul e a preta é a mesma coisa que levar a preta e a
azul.
Neste caso, como a ordem é irrelevante, trata-se de combinações.
prisma
cubo
paralelepípedo
pirâmide
cone
cilindro
esfera
Ponto: conceito fundamental a todos os subsequentes, uma vez que todos sejam,
em última análise, formados por inúmeros pontos. Por sua vez, os pontos são
infinitos e não possuem dimensão mensurável (adimensional). Portanto, sua
única propriedade garantida é sua localização.
Cubo
Dodecaedro
Tetraedro
Octaedro
Prisma
O Prisma é um poliedro composto de duas faces paralelas que formam a base, que por
sua vez, podem ser triangular, quadrangular, pentagonal, hexagonal.
Além das faces o prima é composto de altura, lados, vértices e arestas unidos por
paralelogramos. De acordo com sua inclinação, os prismas podem ser retos, aqueles
em que a aresta e a base fazem um ângulo de 90º ou os oblíquos compostos de
ângulos diferentes de 90º.
V = Ab.h
Onde,
Obs: Não se esqueça que para calcular a área da base é importante saber o formato
que a figura apresenta. Por exemplo, num prisma quadrangular a área da base será um
quadrado. Já num prisma triangular, a base é formada por um triângulo.
Pirâmide
Sua altura corresponde a distância entre o vértice e sua base. Quanto à sua inclinação
podem ser classificadas em retas (ângulo de 90º) ou oblíquas (ângulos diferentes de
90º).