LEISTUNG LUFT2
R 04-04 (28) REV 08
CERTIFICADO BPF
NBR ISO 9001:2000
NBR ISO 13485:2007
TABELA DE CONTEÚDO
INTRODUÇÃO..................................................................................... 10
MODOS DE VENTILAÇÃO................................................................................................ 10
ESPECIFICAÇÕES............................................................................................................ 11
PARÃMETROS DE SAÍDA................................................................................................ 12
MECÂNICA RESPIRATÓRIA............................................................................................ 12
ALARMES.......................................................................................................................... 12
GRÁFICOS........................................................................................................................ 13
CURVAS DE TENDENECIAS (24 HORAS) ..................................................................... 13
AUTO TESTE .................................................................................................................... 13
MONTAGEM E CONEXÃO................................................................. 14
CONEXÃO À FONTE ELÉTRICA...................................................................................... 14
CONEXÃO À FONTE DE GASES..................................................................................... 14
CIRCUITO RESPIRATÓRIO.............................................................................................. 15
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ÁREA DE ALARMES........................................................................................................ 25
SILÊNCIO.......................................................................................................................... 25
RESET............................................................................................................................... 25
FORMAS DE ONDA.......................................................................................................... 34
ONDA QUADRADA........................................................................................................... 34
ONDA SINUSOIDAL.(REDONDA)..................................................................................... 34
ONDA DE RAMPA DESCENDENTE................................................................................. 35
ONDA DE RAMPA ASCENDENTE................................................................................... 35
ALARMES......................................................................................................................... 36
PRESSÃO INSPIRATÓRIA ALTA..................................................................................... 36
PRESSÃO INSPIRATÓRIA BAIXA.................................................................................... 36
VOLUME CORRENTE EXPIRADO MÁXIMO.................................................................... 36
VOLUME CORRENTE EXPIRADO MÍNIMO..................................................................... 36
VOLUME MINUTO MÁXIMO............................................................................................. 36
VOLUME MINUTO MÍNIMO.............................................................................................. 36
FREQUÊNCIA MÁXIMA.................................................................................................... 37
ALARME DE APNÉIA........................................................................................................ 37
ALARME DE PEEP............................................................................................................ 37
BAIXA PRESSÃO DE GASES........................................................................................... 37
QUEDA DE ENERGIA....................................................................................................... 37
BATERIA BAIXA................................................................................................................ 37
MICROPROCESSADOR................................................................................................... 37
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CONFIGURAÇÃO PADRÃO DE ALARMES..................................................................... 38
LISTA DE VERIFICAÇÃO DE VALORES DE ALARME.................................................... 39
SIMBOLOGIA.................................................................................................................... 43
MANUTENÇÃO PREVENTIVA......................................................................................... 49
TESTE DE INTEGRIDADE DO SISTEMA DE ALARMES................................................. 49
DIAGRAMA EM BLOCOS................................................................................................. 51
GARANTIA........................................................................................................................ 52
GLOSSÁRIO...................................................................................................................... 53
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NBR IEC 60601-1; NBR IEC 60601-2-12 NBR IEC 60601-1-2;
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Capítulo
1
APRESENTAÇÃO
No Manual do Usuário são apresentadas as informações necessárias para o correto uso do
respirador LUFT 2. Os indicadores relativos à aplicação e regulação, mencionados neste manual, são
orientativos. O médico deverá adaptar, segundo o seu critério, a necessidade do paciente.
GENERALIDADES
MODELO LUFT 2
Registro ANVISA No: 80203470003
CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTO MÉDICO CLASSE III
MODO DE OPERAÇÃO Funcionamento Contínuo
CLASSE I
Classificação de acordo com o tipo
Equipamento Energizado
Contra choque elétrico (Isolamento).
Internamente
Classificação de acordo com o tipo de proteção contra choque TIPO B
elétrico.
Grau de proteção contra penetração nociva de água IPX0
EQUIPAMENTO não adequado ao uso na presença de UMA MISTURA ANESTÉSICA
INFLAMÁVEL COM AR, OXIGÊNIO ou ÓXIDO NITROSO.
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FONTE ELÉTRICA EXTERNA
VOLTAGEM – CORRENTE 100V – 240V 0,7A – 0,35A
FREQUÊNCIA 47 a 63 Hz.
POTÊNCIA 58 VA
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ENTRADAS PNEUMÁTICAS
OXIGÊNIO Ingresso DISS 9/16” – 18
AR Ingresso DISS 3/4” – 16
PRESSÃO De 2,8 a 6 Kg/cm²
FLUXO Até 180 L/min
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⇒ O equipamento pode ser afetado por alta freqüência (telefone celular, inalâmbricos,
desfibrilador, eletro bisturi, ressonância magnética) ou de equipamentos com emissão
de ondas curtas. Manter as fontes de emissão pelo menos a uma distância mínima de 3
(três) metros.
⇒ Antes da primeira utilização e depois da utilização em cada paciente, é necessário
limpar o respirador. Esterilize os acessórios, conforme o Capítulo 11.
⇒ Perigo de choque elétrico: NUNCA desmonte o gabinete do respirador. Em caso de
problemas ou dificuldades, contate o Serviço Técnico Autorizado.
⇒ O equipamento deve ser operado pela bateria quando houver dúvida sobre a
integridade do conector terra, tendo o cuidado de não ultrapassar a autonomia da
bateria.
PRECAUÇÕES
NOTAS
⇒ O respirador é um equipamento médico que deve ser operado por pessoal qualificado
e treinado, sob a supervisão direta de um médico.
⇒ O LUFT 2 é produzido com materiais recicláveis e não deve ser jogado em lixeiras
comuns por conter materiais tóxicos à natureza, para isso, contate um revendedor
autorizado.
⇒ Esquemas Elétricos, de Circuitos, listas de componentes, instruções de reparo, bem
como treinamentos podem ser fornecidos pela LEISTUNG EQUIPAMENTOS LTDA,
mediante acordo entre as partes.
⇒ Leistung Equipamentos Ltda., é uma empresa de aperfeiçoamento contínuo em seus
produtos, pelo qual pode modificar as especificações técnicas sem prévio aviso.
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Capítulo
2
INTRODUÇÃO
O LUFT 2 é um ventilador pulmonar microprocessado, desenhado com a mais moderna
tecnologia, que oferece uma escala completa de modos ventilatórios, tanto em pressão como
em volume, utilizadas nas terapias de mais alto nível.
O LUFT 2 se situa entre os respiradores mais completos do mercado mundial, oferecendo
uma alta qualidade ventilatória adaptada a cada paciente, com grande facilidade de
operação, possível mediante a um desenho de painel extremamente funcional, que
permite ao operador utilizar todos os parâmetros com poucas teclas de controle, graças a
sua interfase gráfica inteligente, fazendo com que o trabalho do profissional seja
agradável, permitindo maior atenção ao paciente.
Sua capacidade de prestações o faz apto para usar desde neonatologia até terapia de
adultos, capaz de assumir as mais completas e exigentes terapias, de forma eficaz,
confiável, precisa e com baixo custo operativo e de manutenção.
Possui um sistema de interconexão ao circuito paciente rápido e seguro, impedindo
qualquer possibilidade de erro.
Desenhado com base em um sistema operativo de fácil operação ele é interativo com o
operador, permite configurações personalizadas pré-estabelecidas ou particulares,
conforme solicitação do cliente (cores, mensagens, seqüências, prestações, idiomas etc.).
Inclui valores iniciais padrões, que garantem um início de operação preciso e seguro,
entregando ao operador o controle do equipamento e assegurando valores de
sensibilidade que impedem o auto ciclado, permitindo a elevação correta do paciente sem
interferências. Mensagens de avisos e advertências claros e orientados a facilitar a
tomada de decisões respeitando as situações de alarmes e variações de parâmetros
críticos.
MODOS DE VENTILAÇÃO
PACIENTE TIPO VENTILAÇÃO
COM CONTROLE DE VOLUME
(VCV)
ASSISTO -
CONTROLADO
COM CONTROLE DE PRESSÃO
(PCV)
PRESSÃO DE SUPORTE
(PSV)
ADULTO
PRESÃO POSITIVA CONTINUA
ESPONTÂNEO
E (CPAP)
PEDIÁTRICO
NÃO INVASIVA (VNI)
PRESSÃO BIFÁSICA
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PRESSÃO CONTROLADA
(PCV)
ASSISTIDO CONTROLADO
FLUXO CONTÍNUO
NEONATOLOGIA
ESPECIFICAÇÕES
PCV ou VCV em adulto, pediatria e PCV em neonatos.
Ventilação Backup (respaldo)
Ventilação de Emergência
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CONGELAR Possibilidade de leituras de gráficos
Saída serial (RS-232) Para comunicação externa e atualização de software.
PARÂMETROS DE SAÍDA
PRESSÃO DA VIA AÉREA: PICO, PLATÔ, MÉDIA, BASE (PEEP)
TEMPO INSPIRATORIO
TEMPO EXPIRATORIO
RELAÇÃO I:E E RESPIRAÇÕES ESPONTANEAS
VOLUME CORRENTE INSPIRADO / EXPIRADO
PICO DE FLUXO INSPIRATORIO
COMPLACÊNCIA DINAMICA
FREQUENCIA TOTAL
INDICADOR GRAFICO DE CICLOS ESPONTANEOS E MECANICOS
VOLUME MINUTO EXPIRADO
CONCENTRAÇÃO DE FIO2
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
AUTOPEEP
COMPLACÊNCIA DINÂMICA
COMPLACÊNCIA ESTÁTICA
RESISTÊNCIA INSPIRATÓRIA ESTÁTICA
RESISTÊNCIA EXPIRATÓRIA ESTÁTICA
CAPACIDADE VITAL LENTA
P0.1 (PRESSÃO DE OCLUSÃO DAS VIAS AÉREAS)
CURVA P-V COM FLUXO BAIXO
ÍNDICE DE TOBIM
ALARMES
PRESSÃO INSPIRATORIA MÁXIMA DA VIA AÉREA E PRESSÃO INSPIRATÓRIA MÍNIMA DA VÍA AÉREA
(DESCONEXÃO DO CIRCUITO)
VOLUME CORRENTE EXPIRADO MÁXIMO E MÍNIMO
VOLUME MINUTO EXPIRADO MÁXIMO E MÍNIMO
APNÉIA COM TEMPO REGULÁVEL
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA MÁXIMA
PEEP MÁXIMO E MÍNIMO E PRESSÃO CONTINUA
FONTE DE ALIMENTAÇÃO DE GASES (AR - O2).
QUEDA DE ENERGIA ELÉTRICA.
BAIXA CARGA DE BATERIA.
MICROPROCESSADOR
CICLO INTERROMPIDO EM MODOS POR PRESSÃO
FIO2 MAXIMA E MINIMA
INVERSÃO DE RELACÃO I:E
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GRAFICOS
PRESSÃO / TEMPO
FLUXO / TEMPO
LOOP VOLUME / PRESSÃO
LOOP FLUXO / VOLUME
PRESSÃO – FLUXO / TEMPO
PRESSÃO – FLUXO – VOLUME / TEMPO
HISTÓRICOS DE ALARMES
ÚLTIMAS 24HS COM DATA, HORA E ALARME.
MENU DE INDICAÇÃO DE HORAS DE USO E SERVIÇOS REALIZADOS
TROCAS DE UNIDADES DE PRESSÃO: MBAR-CMH2O-HPA
AJUSTE DE ALTITUDE PARA COMPENSAÇÃO DE VOLUME
POSSIBILIDADE DE TROCA DE IDIOMA
AUTO TESTES
VAZAMENTO NO CIRCUITO PACIENTE
FLUXO EXPIRATORIO
VALVULA PEEP
COMPLACÊNCIA DO CIRCUITO
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Capítulo
3
MONTAGEM E CONEXÃO
CONEXÃO A FONTE ELÉTRICA
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ENTRADA DE AR Conector macho DISS ¾” –16
ENTRADA DE OXIGÊNIO Conector macho DISS 9/16”-18
PRESSÃO DE ENTRADA
2
AR 2,8 a 6 Kg/cm
2
OXIGÊNIO 2,8 a 6 Kg/cm
PROVISÃO DE FLUXO MÍNIMO 60 l/min.
FLUXO MÁXIMO 180 l/min.
CIRCUITO RESPIRATÓRIO
Utilizar circuito respiratório segundo necessidade: adulto, pediátrico ou neonatal, a
diferença esta nos diâmetros dos tubos.
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Capítulo
4
INDICADORES, CONTROLES E ALARMES
PAINEL FRONTAL
ÁREA DE INDICADORES
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TELA LCD
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CURVA DE FLUXO – TEMPO: O gráfico de fluxo –
tempo mostra as trocas graduais produzidas no
fluxo inspiratório e expiratório respectivamente. O
fluxo é representado em litros por minuto (L/min)
e o tempo é expresso em segundos (Seg.).
• Frequência Máxima.
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Esta área se complementa com a ÁREA DE ALARMES do painel frontal do Respirador.
As escalas horizontais e verticais podem ser modificadas ligando a opção ESCALAS que
se encontra debaixo da área de gráficos.
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ÁREAS DE CONTROLE
TECLAS DE DIREÇÃO
As teclas de direção permitem mover os cursores de seleção dos
menus e parâmetros. Também se utiliza para ajustar os valores dos
parâmetros selecionados.
ENTRAR
MENU
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FLUXOS AUXILIARES
Pressionando a tecla MENU, selecionar a opção FLUXOS AUXILIARES, neste menu pode-
se ativar as saídas de fluxos auxiliares que possuem o equipamento, esses fluxos se
denominam:
TGI: Selecionando está opção o operador pode ativar a saída de fluxo de oxigênio para a
Insuflação de Gás traqueal (TGI) em forma sincronizada com o tempo expiratório. Para
desativá-la deve-se reingressar de forma manual ao menu.
PAUSA INSPIRATÓRIA
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SENSIBILIDADE EXPIRATÓRIA (PSV)
No modo PSV e nos modos combinados que incluem Pressão de Suporte, é possível
ajustar o valor de fluxo que produz a troca de fase Inspiratória a fase Expiratória
(ciclado). É expresso em porcentagem do valor do fluxo pico inspiratório, e se pode
ajustar entre 5% e 60%.
O fluxo tem uma forma de onda decrescente, e quando o fluxo cruza a entrada
selecionada, produz o ciclado. O valor menor permitirá que se incremente o tempo
Inspiratório, em troca o valor maior encurta o tempo Inspiratório.
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
• CURVA P-V DE FLUXO BAIXO: Para realizar este recurso o operador deverá:
Estabelecer o valor de pressão, volume tidal inspirado e a velocidade do fluxo
que deverá insuflar o pulmão do paciente. Uma vez selecionado confirmar com a
tecla ENTRAR. A partir desse momento o respirador realizara uma expiração
prolongada, levando a pressão base ao valor zero, para em seguida insuflar AR
à velocidade determinada até alcançar o valor estabelecido de pressão. Desta
maneira se elimina o componente resistivo das vias aéreas, permitindo
estabelecer de forma automática os pontos de inflexão inferior e superior, os
quais são possíveis ver na tela.
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PERFIL TÉCNICO/OPERATIVO
MONITOR REMOTO
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ÁREA DE FUNÇÕES DE ACESSO DIRETO
• GRÁFICO
• STAND BY
• CONGELAR
• INSPIRAÇÃO MANUAL
GRÁFICO
STAND BY
CONGELAR
INSPIRAÇÃO MANUAL
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ÁREA DE ALARMES
SILÊNCIO
RESET
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Capítulo
5
OPERAÇÃO DO LUFT 2
ADULTO
PEDIATRIA
NEO
CONSIDERA-SE:
- ADULTO: PACIENTES QUE TENHAM MAIS DE 30 KG. DE PESO.
- PEDIÁTRICO: PACIENTES QUE ESTÃO ENTRE 10 E 30 KG. DE PESO.
- NEONATAL: PACIENTES QUE TENHAM MENOS DE 10 KG. DE PESO.
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Finalmente entra-se no Menu de Modos
ventilatórios.
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Capítulo
6
MODOS DE VENTILAÇÃO – ADULTO / PEDIÁTRICO
Apertando a tecla ENTRAR mostra-se uma lista de todos os modos usuais para a
Categoria selecionada.
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Conseqüentemente esse tipo de ventilação requer uma análise maior das condições
físicas do paciente, recordando que o volume corrente resultante é livre, devendo ser
monitorado permanentemente por um profissional, e com correta programação de seu
alarme.
O disparo do ciclo inspiratório pode ser produzido por pressão, tempo ou fluxo lembrando
que esta é uma modalidade assisto/controlada.
Sendo o fluxo inspiratório uma resultante da programação do respirador e das condições
físicas do sistema respiratório, a forma de onda será sempre decrescente.
A forma de onda de fluxo decrescente pode chegar a zero antes do final da inspiração se
o tempo inspiratório fixado for muito extenso.
A forma de onda de pressão é do tipo retangular e o fluxo é em rampa decrescente. O
formato típico de pressão abaixo mostra uma subida rápida e linear até que se alcance o
limite de pressão regulado. A pressão se mantém constante durante todo o tempo
inspiratório programado.
Quando por características de mecânica respiratória do paciente, mais um valor elevado
de “RISE TIME”, o traçado pode ser bruto, dando lugar a uma forma de onda não linear.
Para resolver estas situações, deve-se variar o valor de fluxo inicial “RISE TIME”.
Este modo foi desenhado para adaptar o respirador a uma ventilação espontânea do
paciente. Sendo um modo controlado pelo paciente, a velocidade do fluxo se adequara
não só as condições físicas do sistema respiratória, mais também aos esforços
inspiratórios do paciente, respeitando o nível de pressão programada entre a pressão
pico e a pressão base (PEEP). Este modo, defini-se como espontâneo, assistido por fluxo
e limitado a pressão.
Por ser um modo espontâneo, o inicio do ciclo inspiratório se produzira somente quando
o respirador detectar uma variação da sensibilidade tanto a fluxo ou a pressão,
respeitando a programação do operador. Para uma melhor adequação do termino da
inspiração as condições ou necessidades do paciente, o respirador possui uma variação
de sensibilidade expiratória que pode ser ajustada entre 5 a 60% do pico de fluxo
inspiratório.
Como parâmetros de segurança deve-se agregar um critério de tempo inspiratório
máximo de 3 segundos, e 5 cm/H2O sobre a pressão máxima programada, nos quais, se
houver variações passe a fase expiratória.
A variável de controle neste modo é o nível de pressão e o volume é livre, lembrando que
a variação do volume depende das condições físicas constantes, e será proporcional ao
esforço inspiratório do paciente e da pressão de suporte programada.
Caso o operador programe uma pressão de suporte em 0(zero), não produzira troca de
pressão sobre a base (PEEP), obtendo um nível de pressão positiva continua (CPAP),
sendo a principal diferença com a PSV, que na troca de volume durante a inspiração
dependera somente do paciente já que não recebera nenhuma assistência de fluxo.
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VENTILACÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE SINCRONIZADA
POR PRESSÃO COM PRESÃO DE SUPORTE –(SIMV/PCV+PSV)
Para a utilização deste modo o operador devera fixar um volume corrente, o qual ficara
estabelecido como um valor mínimo para cada ciclo inspiratório do paciente. Com está
modalidade ventilatória, uma vez que o paciente inicie o ciclo inspiratório o respirador ira
controlar a pressão através da assistência de fluxo (PSup).
Este é um modo similar ao de Pressão de Suporte, só que ao terminar o ciclo Inspiratório
sendo o volume mandado menor que o valor fixado se prolonga à entrega de gases com
um fluxo constante, para completar o volume faltante.
Se o volume é maior, não e completado com o volume adicional. O objetivo e sempre
garantir que o volume será sempre maior ou igual ao estabelecido.
No modo Pressão Bifásica, tem-se dois níveis de pressão nas vias respiratórias que vão
alternando entre si e o paciente pode respirar de forma espontânea com um nível de
pressão de suporte independente. É equivalente a um modo de pressão controlada,
porem, com dois valores de PEEP um alto e outro baixo que vão se alternando com um
tempo estabelecido para cada um. Devem-se ajustar os controles de Pressão Superior,
Pressão Inferior, Tempo Superior, Tempo Inferior, Pressão de Suporte e Sensibilidade de
acordo com a necessidade do caso e também os alarmes de pressão e volume.
Ajustando os controles adequadamente pode-se trabalhar com a modalidade APRV. Nesta
modalidade o ventilador trabalha em dois níveis de pressão. A intervalos pré-definidos
ocorre alivio transitório do limite superior para o inferior e, posteriormente, também após
tempo pré-determinado, restabelece-se a pressão mais alta. Para pacientes que não tem
esforços espontâneos, o modo APRV é semelhante ao modo pressão controlada com
relação TI/TE que pode ser ou não invertida, distinguindo-se apenas por permitir ciclos
espontâneos nos dois níveis de pressão quando o paciente for capaz de dispará-lo.
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VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA (VNI)
Está é uma modalidade que proporciona ao operador ventilar o paciente de forma não
envasiva, sem a necessidade de invadir sua via aérea. O funcionamento deste modo
operativo é basicamente igual ao modo pressão de suporte, com as diferenças em que
caso haja fugas pelo circuito ventilatório ou mascara o ventilador ira fazer uma
compensação de até 50L/min, sem produzir auto disparo, e ainda permite ao operador
estabelecer diretamente a variável de limite de tempo, com a finalidade de melhorar a
sincronia expiratória.
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Capítulo
7
MODOS DE VENTILAÇÃO– NEONATALOGIA
Apertando a tecla ENTRAR mostra-se uma lista de todos os modos usuais para a
Categoria selecionada.
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VENTILAÇÃO POR PRESSÃO DE SUPORTE OU VENTILAÇÃO POR PRESSÃO
POSITIVA CONTINUA PSV/CPAP
Neste modo o equipamento mantém um nível de pressão nas vias aéreas e o paciente
pode respirar de forma espontânea . Para que a ventilação seja feita de forma correta
devem-se ajustar os controles de sensibilidade P.con, Rise time e PEEP de acordo com a
necessidade do paciente e também os alarmes de pressão e volume.
FLUXO CONTINUO
Esta modalidade trata-se de uma forma ventilatória onde funciona com fluxo continuo,
ciclado a tempo e limitado por pressão. Uma vez habilitado o operador deve ajustar os
parâmetros de Freqüência, Tempo ins, P.com, PEEP, sensibilidade e determinar qual é o
fluxo continuo de trabalho, lembrando que se deve ajustar também os alarmes de
pressão.
Essa é uma modalidade onde o operador pode optar por trabalhar com o paciente em
modo CPAP, através de cânulas (Prongs) nasais, ou simplesmente entregar uma mescla
de FIO2 aquecida com controle de fluxo.
Para optar em ventilar o paciente em modo CPAP o operador deve programar um valor
de fluxo, uma variável de FIO2 e um controle de pressão base( PEEP). Caso não deseje
trabalhar em modo CPAP o operador só necessita zerar a pressão base ( PEEP).
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Capítulo
8
FORMAS DE ONDA
A corrente de um ventilador mecânico é quantificada pelas ondas da inspiração. Estas
ondas demonstram como o ventilador dispensa o ar ao paciente. O padrão de onda de
fluxo pode-se inverter para acomodar em conformidade com o pulmão do paciente, a
resistência elástica e a resistência da via aérea. A forma de onda de trabalho inicial do
equipamento nos modos a volume é sempre em onda quadrada, e para modificá-la,
deve-se ingressar na opção “FORMA DE ONDA” no canto inferior esquerdo da tela,
pressionar ENTER, escolher a forma de onda desejada e voltar a confirmar com ENTER. A
forma de onda é modificada no 1º ciclo. Há quatro padrões comuns de onda:
ONDA QUADRADA
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ONDA DE RAMPA DESCENDENTE
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Capítulo
9
ALARMES
PRESSÃO INSPIRATÓRIA ALTA
Ativa-se este alarme se a pressão da via aérea supera o valor fixado no controle do
Limite de Pressão Máxima. Ativa-se o som e a indicação luminosa que indica Alta pressão
inspiratória. Desaparecendo a causa que ativou o alarme, é desligado o som intermitente
após 10 segundos, porem o led permanece ligado, em forma contínua, até que se apague
de forma manual com o botão de RESET.
É ativado esse alarme se ao terminar um ciclo respiratório a pressão não chegar ao valor
fixado no controle de Baixa Pressão Inspiratória. É ativado um som e a indicação
luminosa que indica Baixa Pressão Inspiratória. Uma vez ativado o alarme se a pressão
restabelece-se automaticamente é desligado o som intermitente, porem o led permanece
ligado, em forma continua, até que se apague de forma manual com o botão de RESET.
Este alarme também indica se houve uma desconexão acidental ou se circuito foi retirado
do paciente.
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FREQÜÊNCIA MÁXIMA
ALARME DE APNÉIA
ALARME DE PEEP
Este alarme á ativado, quando um valor de PEEP ultrapassa o limite estabelecido pelo
usuário. Para se ativar esse alarme, deve-se entrar em MENU, acessar ALARME DE PEEP
e selecionar o valor limite para o PEEP em cm de H2O.
QUEDA DE ENERGIA
Este alarme é ativado se ocorrer uma falta de energia elétrica enquanto o equipamento
estiver ligado.Este alarme se desliga automaticamente ao restabelecer a energia elétrica.
Não se pode repor nem silenciar em forma manual.
BATERIA BAIXA
Este alarme é ativado quando o equipamento está funcionando sem rede elétrica externa
e a bateria interna chega uma carga menor que 75% da tensão nominal (Ver Capítulo 1).
Este alarme se desliga automaticamente ao restabelecer-se a energia elétrica. Não se
pode repor nem silenciar de forma manual. Caso a energia não retorne, ao fim da carga
da bateria o equipamento desliga-se fecham se todas as válvulas de fornecimento de
gases e habilita se a válvula anti-sufocação, que permite a entrada de ar do ambiente ao
circuito paciente. Ao se restabelecer a rede, o equipamento liga-se novamente.
MICROPROCESSADOR
Este alarme é ativado se ocorre uma falha que impede o microprocessador de manter o
controle do equipamento. É ligado um aviso luminoso e é ativado um sinal sonoro
contínuo. Simultaneamente, fecham se todas as válvulas de fornecimento de gases e
habilita se a válvula anti-sufocação, que permite a entrada de ar do ambiente ao circuito
paciente.
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CONFIGURAÇÃO PADRÃO DE ALARMES.
P máx = 40 cmH2O;
P min = 05 cmH2O;
MODOS: VCV, PCV, SIMV, Vol máx = 0,600 L;
CPAP+PSV, VOLUME TIDAL
ASSEGURADO+PSV, PRESSÃO Vol min = 0,200 L;
BIFÁSICA, Freq. Máx = 30 cpm;
PEEP = 04 cmH2O;
ADULTO APNÉIA = 15 segundos
Vol Minuto
MODO: MMV + PSV; Max = 9,0 L
Min = 4,5 L
P máx= 40 cmH2O;
MODO: VNI P min= 05 cmH2O;
Freq. Máx = 30 cpm;
P máx = 30 cmH2O;
P min = 05 cmH2O;
MODOS: VCV, PCV, SIMV, Vol máx = 0,300 L;
CPAP+PSV, VOLUME TIDAL
ASSEGURADO+PSV, PRESSÃO Vol min = 0,100 L;
BIFÁSICA, Freq. Máx = 30 cpm;
PEEP = 04 cmH2O;
PEDIATRIA APNÉIA = 15 segundos
Vol Minuto
MODO: MMV + PSV; Max = 6,0 L
Min = 3,0 L
P máx= 30 cmH2O;
MODO: VNI P min= 05 cmH2O;
Freq. Máx = 30 cpm;
P máx = 25 cmH2O;
P min = 05 cmH2O;
Vol máx = 0,050 L;
MODOS: PCV, SIMV,
CPAP+PSV, Vol min = 0,005 L;
Freq. Máx = 30 cpm;
NEONATALOGIA
PEEP = 04 cmH2O;
APNÉIA= 15 segundos
P máx = 25 cmH2O;
MODO: FLUXO CONTÍNUO P min = 5 cmH2O;
Freq. Máx = 30 cpm;
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LISTA DE VERIFICAÇÕES DE VALORES DE ALARMES.
PACIENTE MODO DE OPERAÇÃO CONFERIR
P máx
P min
VCV, PCV, SIMV, CPAP+PSV, VT máx
VOLUME TIDAL
ASSEGURADO+PSV, PRESSÃO VT min
BIFÁSICA, Freq. Máx
PEEP
APNÉIA
ADULTO
Vol Minuto
Max
MMV + PSV;
Min
APNÉIA
P máx
VNI P min
Freq. Máx
P máx
P min
VCV, PCV, SIMV, CPAP+PSV, VT máx
VOLUME TIDAL
ASSEGURADO+PSV, PRESSÃO VT min
BIFÁSICA, Freq. Máx
PEEP
APNÉIA
PEDIATRIA
Vol Minuto
Max
MODO: MMV + PSV;
Min
APNÉIA
P máx
MODO: VNI P min
Freq. Máx
P máx
P min
VT máx
MODOS: PCV, SIMV,
CPAP+PSV, VT min
Freq. Máx
NEONATOLOGIA
PEEP
APNÉIA
P máx
MODO: FLUXO CONTÍNUO P min
Freq. Máx
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Capítulo
10
VÁLVULA EXALATÓRIA E CIRCUITO PACIENTE
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A figura abaixo mostra a montagem do circuito paciente.
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Capítulo
11
LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO
As partes em contato com o paciente podem ser esterilizadas completamente. Os
protocolos que definem o método e a freqüência devem ser adaptados aos
procedimentos de descontaminação e limpeza aqui indicada como guias.
Ao retirar o circuito paciente da embalagem ou sempre que o retirar do equipamento em
uso, deve ter suas partes (válvula exalatória, traquéias, dreno e conector Y) limpas e
esterilizadas. Os métodos indicados para desinfecção são:
• Pasteurização – 75%
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Anexo
1
SIMBOLOGIA
1 - Significado dos Símbolos normalizados, impressos no
equipamento, Internos e Externos.
IEC 60601-1:1994
Corrente Alternada
Símbolo No.417-5032
IEC 60601-1:1994
Corrente Contínua
Símbolo No.417-5031
IEC 60601-1:1994
Terminal de terra funcional
Símbolo No.417-5017
IEC 60601-1:1994
Terminal de terra de proteção
Símbolo No.417-5019
IEC 60601-1:1994
Atenção! Consultar a documentação.
Símbolo No.348
IEC 60601-1:1994
Equipamento Tipo B
Símbolo No.878-02-02
IEC 60601-1:1994
Risco de choque elétrico
Símbolo No.878-03-01
IEC 417
Fusível
Símbolo No.5016
ISO 15223:2000
Consultar Instruções de uso
Símbolo No.3.3
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2 – Significado dos Símbolos normalizados, impressos na
embalagem do equipamento:
FRÁGIL
ISO 780:1997 (E) No. 1
Manipular com precaução
EMPILHAMENTO MÁXIMO
Indica o número máximo de
ISO 780:1997 (E) No. 14 embalagens iguais que podem ser
empilhadas para seu transporte e
armazenamento.
LIMITE DE TEMPERATURA
Indica a temperatura limite para o
ISO 780:1997 (E) No. 17 armazenamento e manipulação da
embalagem.
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3 – Significado dos Símbolos, impressos no Manual do Usuário do
equipamento:
AN 980 FABRICANTE
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Anexo
2
ACESSÓRIOS RESPIRADOR LUFT 2
DESCRIÇÃO FUNÇÃO
OBS.:
1 - DEVE SER USADO SOMENTE O MODELO
QUE ACOMPANHA O VENTILADOR LUFT 2
ALIMENTAÇÃO DE GASES
PEDESTAL RODANTE
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BRAÇO ARTICULADO
VENTILADOR LUFT 2
PORCA DE FIXAÇÃO
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OPCIONAL
UMIDIFICADOR
SUPORTE UMIDIFICADOR
VERIFICAÇÃO DE FUNCIONAMENTO E
CICLADO DO EQUIPAMENTO
VERIFICAÇÃO DE FUNCIONAMENTO E
CICLADO DO EQUIPAMENTO
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Anexo
3
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Deverá ser feita uma manutenção preventiva do equipamento respeitando o seguinte
cronograma
2 – Ajustar o valor de Pmax para um valor maior que o valor de Pico mostrado na tela e
desconectar o Balão de Teste, deverá acionar o alarme de “Pressão Mínima”.
3 – Ajustar o valor de Fmax para um valor menor que o mostrado na tela, após 10 ciclos
deverá acionar o alarme de “Freqüência Máxima”.
4 – Ajustar o valor de Vol mínimo para um valor maior que mostrado em “Vt”, deverá
acionar o alarme de “VC mínimo”.
5 – Ajustar o valor de Vol máximo para um valor menor que o mostrado em “Vt”,
deverá acionar o alarme de “VC máximo”.
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8 - Desconectar da entrada de gás de alta pressão a mangueira de AR, deverá acionar o
alarme de “Ar / Oxigênio”. Retornar a mangueira de AR e repetir esse procedimento com
a mangueira de OXIGÊNIO, deverá acionar o mesmo alarme.
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Anexo
4
DIAGRAMA EM BLOCOS
A figura abaixo representa o diagrama pneumático do ventilador Luft 2.
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Anexo
5
GARANTIA
Adquirido por:...........................................................................................................................
Este equipamento está garantido por 12 (doze) meses a partir da data da compra, onde
a Empresa se responsabiliza por todo o defeito ou falha de fabricação.
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Anexo
6
GLOSSÁRIO
ALARME: Um sinal visual ou auditivo ou de ambos os tipos que ocorre quando existe
alguma variação no equipamento.
NEBULIZADOR: Um gerador de aerosol que requer uma fonte de gás para nebulizar
medicamentos líquidos.
RELAÇÃO I:E : É a relação que existe entre o tempo inspiratório com respeito ao tempo
expiratório.
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TEMPO INSPIRATÓRIO: A duração da fase inspiratória expressada em segundos.
Conforme aumenta o tempo inspiratório, se incrementa a pressão respiratória média e se
eleva a relação I:E
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