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Teoria e exercícios comentados
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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
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AULA 12
Olá pessoal!
SUMÁRIO
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Sociedade de Propósito Específico (SPE)......................................................................................................... 78
Licitação prévia à PPP .............................................................................................................................................. 79
Disposições aplicáveis apenas à União ............................................................................................................. 80
Questões de prova ....................................................................................................................................................... 85
Jurisprudência .............................................................................................................................................................116
RESUMÃO DA AULA ...................................................................................................................................................118
Questões comentadas na aula .............................................................................................................................121
Gabarito ...........................................................................................................................................................................134
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SERVIÇOS PÚBLICOS
1 Nos termos da Lei 12.869/2013, os serviços de loterias federais são explorados pelos particulares
mediante permissão do Poder Público (permissão lotérica), outorgada pela Caixa Econômica Federal,
através de licitação.
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Sujeito
Interesse estatal
coletivo
Regime
de direito
público
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Serviço público
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2CF, art. 175: incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou
permissão sempre através de licitação a prestação de serviços públicos .
3 Nos termos do art. 175 da CF, a delegação a particulares é que caracteriza a prestação indireta de
serviços públicos.
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4 CF, art. 209: O ensino é livre à iniciativa privada atendidas as seguintes condições
5 CF, art. 199: A assistência à saúde é livre à iniciativa privada
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Administração direta
Direta
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COMPETÊNCIA
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pela União, por exemplo: Poder Judiciário, Ministério Público (CF, art. 21, XIII),
polícia civil, polícia militar e bombeiros (CF, art. 21, XIV). Além disso, o art. 21, XIV
à à à àU à prestar assistência financeira ao Distrito Federal para
a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio
Competência comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios
(art. 23): os serviços públicos são prestados de forma paralela, em condições de
igualdade, sem relação de subordinação (hierarquia) entre os entes federativos. A
atuação (ou omissão) de um ente não impossibilita a atuação do outro. Exemplos:
saúde, cultura, educação e proteção ao meio ambiente.
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Gabarito: Errado
7Já estudamos os consórcios públicos na aula sobre organização da Administração Pública, e os convênios
na aula sobre contratos administrativos.
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Gabarito: Errado
a possibilidade de prestação indireta, o art. 1º, VII da Lei 9.074/1995 dispõe que
ele se sujeita ao regime de concessão, ou quando couber, de permissão.
Vejamos os dispositivos constitucionais citados:
Art. 21. Compete à União:
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional;
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos
cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais
hidroenergéticos;
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras
nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
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CLASSIFICAÇÕES
Originário e derivado
Exclusivos e não exclusivos
Serviços Próprios e impróprios
públicos Administrativo, comercial e social
Geral e individual
Obrigatório e facultativo
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ORIGINÁRIO E DERIVADO
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PRÓPRIO E IMPRÓPRIO
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GERAL E INDIVIDUAL
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OBRIGATÓRIO E FACULTATIVO
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Gabarito: Errado
9. (Cespe – PRF 2012) O serviço de iluminação pública pode ser considerado uti
universi, assim como o serviço de policiamento público.
Comentário: Tanto o serviço de iluminação pública como o de
policiamento não são mensuráveis individualmente, ou seja, não é possível
dizer com certeza quanto que determinado indivíduo consome de iluminação
pública ou de policiamento. Sendo assim, tais serviços são considerados uti
universi ou gerais. 04056114390
Gabarito: Certo
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11. (Cespe – MIN 2013) Os serviços de utilidade pública, a exemplo dos serviços
de transporte coletivo, visam proporcionar aos seus usuários mais conforto e bem-
estar.
Comentário: Os serviços de utilidade pública são aqueles considerados
não essenciais, mas sim convenientes à coletividade, podendo ser prestados
por particulares. Portanto, são serviços delegáveis. São exemplos de serviço
de utilidade pública: transporte coletivo, energia elétrica, telefonia, etc.
Gabarito: Certo
FORMAS DE PRESTAÇÃO
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REGULAMENTAÇÃO E CONTROLE
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8Poder concedente é o ente federado (União, Estado, DF ou Município) que delega o serviço público
mediante concessão ou permissão.
9 Estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos e dá
outras providências.
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11A Lei 8.987/1995 também possui como fundamento o art. 22, XXVII da CF, o qual atribui à União
competência para editar normas gerais sobre licitações e contratos, em todas as modalidades. Afinal,
concessões e permissões são precedidas de licitação e formalizadas mediante contrato.
12Concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial,
conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada
pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio
de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o
investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da
obra por prazo determinado;
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Concessão Permissão
13 Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os
termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à
revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente.
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os serviços postais.
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13. (Cespe – TCU 2008) Um parlamentar apresentou projeto de lei ordinária cujos
objetivos são regular integralmente e privatizar a titularidade e a execução dos
serviços públicos de sepultamento de cadáveres humanos, diante da falta de
condições materiais de prestação desse serviço público de forma direta. Aprovado
pelo Poder Legislativo, o referido projeto de lei foi sancionado pelo chefe do Poder
Executivo.
Com base na situação hipotética descrita acima, julgue os itens subsequentes.
A delegação do serviço de sepultamento de cadáveres humanos, por meio de
contrato de concessão, dependeria da prévia edição de lei ordinária que autorizasse
essa delegação.
Comentário: O art. 2º da Lei 9.074/1995 dispõe sobre a obrigatoriedade de
lei autorizativa para que os entes federativos possam conceder seus serviços
públicos a particulares, dispensando dessa exigência os serviços de
saneamento básico e limpeza urbana, além dos serviços expressamente
indicados na Constituição como passíveis de delegação. Os serviços de
sepultamento não foram excetuados pela lei. Portanto, a concessão depende
de prévia edição de lei autorizativa.
Gabarito: Certo
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15. (Cespe – MIN 2013) Um item que caracteriza a diferenciação entre permissão
e concessão de serviço público é a delegação de sua prestação a título precário.
Comentário: Nos termos do art. 2º, IV da Lei 8.987,
IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante
licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa
física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e
risco.
A doutrina critica bastante esse dispositivo da lei (assim como o art. 40,
transcrito no comentário da questão anterior), por ele afirmar que a permissão
de serviço público é formalizada por contrato e, ao mesmo tempo, possui
natureza precária e pode ser revogada unilateralmente. Isso porque, segundo
a doutrina, precariedade e revogabilidade são características de atos, e não de
contratos. Tanto é verdade que o contrato de permissão, nos termos da lei,
deverá ter prazo determinado e, se rescindido antes do termo, ensejará
indenização do permissionário; portanto, não poderia ser chamado de
precário. Tampouco poderia ser revogado, pois contrato não é revogado, e
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outro lado, lembre-se que a permissão de uso de bem público é feita por ato
administrativo e não por contrato.
Gabarito: Errado
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públicos.
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Continuidade
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20. (Cespe – TCU 2011) Se a prestação do serviço público vier a ser interrompida
pela empresa concessionária por motivo de ordem técnica, o usuário terá o direito
de exigir, judicialmente, o cumprimento da obrigação, visto que a interrupção
motivada por motivo de ordem técnica caracteriza efetiva descontinuidade do
serviço.
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Atualidade
Generalidade
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21. (Cespe – TCU 2011) Nos contratos de concessão de serviço público, vigora a
regra da unicidade da tarifa, vedado o estabelecimento de tarifas diferenciadas em
função das características técnicas e dos custos específicos, ressalvados os casos
provenientes do atendimento a segmentos idênticos de usuários que, pelo vulto dos
investimentos, exijam tal distinção.
Comentário: Nos termos do art. 13 da Lei 8.987/1995, podem sim ser
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Gabarito: Errado
Modicidade de tarifas
22. (Cespe – PRF 2012) A prestação de serviços públicos deve dar-se mediante
taxas ou tarifas justas, que proporcionem a remuneração pelos serviços e garantam
o seu aperfeiçoamento, em atenção ao princípio da modicidade.
Comentário: A questão apresenta a definição correta do princípio da
modicidade, pelo qual os serviços públicos devem ser prestados a preços
razoáveis, ao alcance de seus destinatários.
Gabarito: Certa
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LICITAÇÃO PRÉVIA
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14 A Lei 9.472/1997 (art. 91), que instituiu a Anatel, prevê expressamente a possibilidade de
inexigibilidade de licitação para outorga de concessão de serviço público de telecomunicações, nos
casos em que a disputa for considerada inviável (quando apenas um interessado puder realizar o serviço)
ou desnecessária (quando se admita a exploração do serviço por todos os interessados). Detalhe é que a
lei estipula que o procedimento para verificação da inexigibilidade compreenderá chamamento público
para apurar o número de interessados.
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PRAZO
Geração de energia elétrica: o prazo será de até 30 anos (ou até 35 anos
se firmado antes de 11/12/2003), podendo ser prorrogado no máximo por
igual período (ou por até 20 anos, se firmado antes de 11/12/2003), a
critério do poder concedente.
TRANSFERÊNCIA DE ENCARGOS
Transferência de concessão
15Por outro lado, como veremos adiante, a parcerias público-privadas (que são uma espécie de concessão)
devem ter prazo mínimo de cinco e máximo de 35 anos, incluindo eventual prorrogação.
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acessórias ou complementares.
Maria Sylvia Di Pietro apresenta o exemplo de uma concessão de dez
linhas de ônibus em que ocorra a subconcessão de duas das linhas, ou
seja, uma outra empresa (a subconcessionária), distinta da
concessionária, passará a prestar o serviço público de transporte coletivo
correspondente às duas linhas subconcedidas, ao passo que a
concessionária permanecerá explorando as oito linhas restantes.
A subconcessão deve ser realizada nos termos previstos no contrato
de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder
concedente. Ademais, deve ser sempre precedida de licitação na
modalidade concorrência (art. 26, §1º), ou seja, a concessionária não
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Previsão contratual
vencedora da licitação.
A doutrina defende a inconstitucionalidade da transferência da
concessão nos moldes previstos na Lei 8.987/1995, pois, distintamente do
que ocorre com a subconcessão, é promovida sem que haja o prévio
procedimento licitatório. Registre-se que o Poder Judiciário ainda não se
posicionou sobre o assunto, sendo, portanto, a questão da
inconstitucionalidade um posicionamento exclusivamente doutrinário.
O art. 27 da Lei 8.987/1995 possibilita, ainda, que o poder
concedente autorize a transferência do controle societário da
concessionária. Neste caso, não haverá modificação das partes
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idoneidade financeira;
regularidade jurídica e fiscal; e
16 Caducidade, como veremos, é a extinção unilateral da concessão pelo poder concedente, em razão de
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POLÍTICA TARIFÁRIA
17 REsp 1032454/RJ
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DIREITOS E OBRIGAÇÕES
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acima transcrito.
18Dispõe sobre a emissão de declaração de quitação anual de débitos pelas pessoas jurídicas prestadoras
de serviços públicos ou privados.
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19 A responsabilidade objetiva é aquela que independe de demonstração de dolo ou culpa. Para configurar
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21Lei 9.472/1997, art. 19 (competências da AANTEL): V- editar atos de outorga e extinção de direito de
exploração do serviço no regime público; VI - celebrar e gerenciar contratos de concessão e fiscalizar a
prestação do serviço no regime público, aplicando sanções e realizando intervenções;
22 Carvalho Filho (2014, p. 382).
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XI - incentivar a competitividade; e
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23 § 4o Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico-
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INTERVENÇÃO
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a concessão é extinta; ou
Até 30 dias
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26. (Cespe – TCU 2008) O poder concedente pode intervir, por meio de decreto,
na concessão, com o fim de assegurar a adequação da prestação do serviço, bem
como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais
pertinentes.
Comentário: O quesito está correto, nos termos do art. 32 da Lei 8.987/95:
Art. 32. O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a
adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas
contratuais, regulamentares e legais pertinentes.
Parágrafo único. A intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, que conterá
a designação do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da medida.
Gabarito: Certo
FORMAS DE EXTINÇÃO
Encampação;
Caducidade;
Rescisão;
Anulação; e
Falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou
incapacidade do titular, no caso de empresa individual.
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Encampação
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reversíveis que ainda não tenham sido amortizados. Aliás, saiba que essa
indenização é devida em todas as modalidades de extinção24.
Caducidade
24Note-se que a lei não prevê, nem mesmo na hipótese de encampação, a possibilidade de indenização por
lucros cessantes (indenização baseada no valor estimado do lucro que a concessionária teria com a
execução do contrato até o termo final).
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descontar das garantias ou, se ainda não for suficiente, terá que cobrar no
Poder Judiciário.
Extinta a concessão pela caducidade, não resultará para o poder
concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação aos
encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com
empregados da concessionária (art. 38, §6º). Essa regra justifica-se pelo
fato de ter sido a empresa concessionária a responsável por dar causa à
extinção do contrato.
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ENCAMPAÇÃO CADUCIDADE
Rescisão
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28. (Cespe – TJDFT 2013) O contrato de concessão de serviço público pode ser
rescindido por iniciativa da concessionária, mediante ação judicial especialmente
intentada para esse fim, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo
poder concedente.
Comentário: O quesito está correto, nos termos do art. 39 da Lei 8.987/95:
Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da
concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder
concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.
Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados
pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão
judicial transitada em julgado.
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Anulação
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Autorização de
Tem como objeto serviços de titularidade exclusiva do Poder Público
serviços públicos
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PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
26Consoante dispõe o parágrafo único do seu art. 1º, a Lei 11.079/2004 se aplica aos órgãos da
administração pública direta dos Poderes Executivo e Legislativo, aos fundos especiais, às autarquias, às
fundações públicas, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às demais entidades
controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Nota-se que a lei
não se aplica ao Poder Judiciário, o qual, portanto, não pode celebrar PPP.
27 Carvalho Filho (2014, p. 433).
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MODALIDADES
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RESTRIÇÕES
Quanto à área de atuação: a PPP não pode ser utilizada para delegação
das atividades de poder de polícia, regulação, jurisdicional e de outras
atividades exclusivas do Estado, pois são serviços indelegáveis; e
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TIPOS DE CONTRAPRESTAÇÃO
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Ordem bancária;
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GARANTIAS
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Para finalizar o tópico sobre garantias, vale saber que a Lei 11.079
prevê a possibilidade de a União conceder garantia ou realizar
transferência voluntária aos Estados, DF e Municípios com vistas à
contratação de PPPs (art. 28). A condição é que a soma das despesas
continuadas decorrentes das parcerias já contratadas por tais entes não
ultrapasse, no ano anterior, o percentual de 5% da receita corrente líquida
do exercício, ou que as despesas anuais dos contratos vigentes nos
10 anos subsequentes não excedam 5% da mesma receita, projetada
para os respectivos exercícios.
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Gabarito: Certo
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35. (Cespe – TJDFT 2014) No que se refere às PPPs, assinale a opção correta.
a) A administração pública indireta não pode firmar PPP.
b) As funções estatais de regulação são delegáveis por meio de PPP.
c) O estabelecimento de PPPs entre o Estado e a iniciativa privada é prática recente
no Brasil, surgida com a edição da Lei n.º 11.079/2004.
d) As PPPs somente podem ser firmadas para a execução de obras essenciais e
estratégicas, não havendo limite mínimo contratual.
e) É possível conceder garantias adicionais — como a vinculação de receitas e a
contratação de seguro garantia — às obrigações pecuniárias contraídas pela
administração pública em contrato de PPP.
Comentário: vamos analisar cada alternativa:
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QUESTÕES DE PROVA
36. (ESAF – ANAC 2016) Entre os princípios informativos específicos dos serviços
públicos, pode-se afirmar ser o princípio setorial mais importante por marcar sua
vocação universal, isonômica e democrática o princípio da
a) continuidade.
b) eficiência.
c) regularidade.
d) generalidade.
e) segurança.
Comentário: As palavras “universal”, “isonômica” e “democrática” nos
guiam diretamente ao princípio da generalidade, pelo qual os serviços
públicos devem ser prestados, sem discriminação, a todos que satisfaçam as
condições para sua obtenção, sendo imprescindível a observância de um
padrão uniforme em relação aos administrados (princípio da igualdade ou
neutralidade).
Gabarito: alternativa “d”
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primária, mas, uma vez esgotada sua capacidade financeira para honrar
dívidas, abre-se a possibilidade de responsabilidade subsidiária (e não
solidária) do poder concedente.
b) ERRADA. A encampação ocorre mediante lei autorizativa específica, e
não mediante Decreto do Poder Executivo (Lei 8.987, art. 37).
c) ERRADA. Conforme o art. 25 da Lei 8.987, a fiscalização exercida pelo
órgão competente não exclui ou atenua a responsabilidade da concessionária
pelos prejuízos causados aos usuários ou a terceiros.
d) CERTA. Segundo a Lei 8.987, a concessão só pode ser celebrada com
pessoas jurídicas ou consórcio de empresas. No caso de pessoas físicas, o
instrumento adequado é a permissão.
e) ERRADA. A subconcessão ocorre quando há a transferência parcial da
execução do próprio serviço público concedido, e não de meras atividades
acessórias ou complementares.
Gabarito: alternativa “d”
38. (ESAF – PGFN 2015) Acerca das parcerias público privadas, assinale a opção
correta.
a) A transferência do controle da sociedade de propósito específico independe da
autorização da Administração Pública.
b) A contratação das parcerias público privadas será sempre precedida de licitação
na modalidade de concorrência, conforme regulado pela Lei n.11.079/2004.
c) É obrigatória a existência de cláusula editalícia que contemple a previsão de
garantias da contraprestação do parceiro público a serem concedidas ao parceiro
privado.
d) Assim como ocorre para os contratos administrativos em geral, nas parcerias
público privadas os autores ou responsáveis economicamente pelos projetos básico
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Art. 10. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na
modalidade de concorrência, estando a abertura do processo licitatório condicionada a
(...)
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indeterminado.
a) V, F, V, F, F
b) F, V, F, F, V
c) F, F, V, V, F
d) V, V, V, F, V
e) V, V, V, F, F
Comentários: Em síntese, podemos identificar três distintas acepções de
serviço público, a saber:
1) MATERIAL: considera que determinadas atividades, por sua natureza, devem
ser consideradas serviço público; seria serviço público toda atividade que tem
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por objeto a satisfação de necessidades coletivas. É adotada pela escola
essencialista.
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e) Moralidade.
Comentário: Trata-se do princípio da continuidade do serviço público.
Ressalte-se que a Lei 8.987/1995 prevê exceções, nas quais o serviço público
objeto de concessão ou permissão poderá ser interrompido. Nos termos da lei,
não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção:
Em situação de emergência (ex: queda de raio na central elétrica); ou
Após prévio aviso, quando:
motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das
instalações (ex: manutenção periódica e reparos preventivos); e,
por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da
coletividade.
Gabarito: alternativa “d”
42. (ESAF – AFT 2010) Naquilo que diz respeito à extinção do contrato de
concessão de serviço público, correlacione as colunas abaixo e assinale a opção
que contemple a correlação correta.
(1) Retomada do serviço, por motivo de interesse público.
(2) Retomada do serviço, por inexecução total ou parcial do contrato por parte da
concessionária.
(3) Extinção do contrato, por descumprimento de normas contratuais pelo
concedente.
( ) caducidade;
( ) encampação;
( ) rescisão.
a) 3 / 1 / 2
b) 2 / 3 / 1 04056114390
c) 1 / 2 / 3
d) 2 / 1 / 3
e) 3 / 2 / 1
Comentário: A correlação correta é a seguinte:
Caducidade: retomada do serviço, por inexecução total ou parcial do
contrato por parte da concessionária.
Encampação: retomada do serviço, por motivo de interesse público.
Rescisão: extinção do contrato, por descumprimento de normas
contratuais pelo concedente.
Gabarito: alternativa “d”
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da Lei 8.987/95 nas quais o serviço público poderá ser interrompido sem
caracterizar descontinuidade do serviço:
§ 3o Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em
situação de emergência ou após prévio aviso, quando:
I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,
II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.
c) CERTA, nos termos do art. 32 da Lei 8.987/95:
Art. 32. O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de
assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das
normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes.
Parágrafo único. A intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, que
conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos e limites da
medida.
d) CERTA. O item reproduz, literalmente, o art. 10 da Lei 8.987/95:
Art. 10. Sempre que forem atendidas as condições do contrato, considera-se mantido
seu equilíbrio econômico-financeiro.
Acerca desse dispositivo, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo ensinam
que a intenção do legislador foi explicitar que a garantia de manutenção do
equilíbrio econômico dos contratos de concessão (e de permissão) não vai ao
ponto de proteger a concessionária contra a denominada “álea contratual
ordinária”. Em outras palavras, cabe à concessionária assumir os riscos
ordinários do negócio, presentes em todo empreendimento empresarial, sendo
descabida a revisão do valor da tarifa em razão de simples flutuações de
mercado.
e) CERTA, nos termos do art. 35 da Lei 8.987/1995:
Art. 35. Extingue-se a concessão por:
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§ 2o Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder
concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações
necessários.
§ 3o A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização,
pelo poder concedente, de todos os bens reversíveis.
§ 4o Nos casos previstos nos incisos I e II deste artigo, o poder concedente,
antecipando-se à extinção da concessão, procederá aos levantamentos e avaliações
necessários à determinação dos montantes da indenização que será devida à
concessionária, na forma dos arts. 36 e 37 desta Lei.
44. (ESAF – SUSEP 2010) Conforme a legislação atual, a reversão de bens, uma
vez extinta uma concessão de serviço público:
a) não é mais admitida.
b) é admitida em todas as modalidades de extinção da concessão.
c) é aceita apenas na hipótese de advento do termo final de vigência do contrato
respectivo.
d) é admitida somente nas hipóteses de rescisão.
e) é aceita apenas na hipótese de ocorrência de encampação.
Comentário: Em qualquer modalidade de extinção do contrato de
concessão (advento do termo contratual, encampação, caducidade, rescisão,
anulação ou falência/extinção da concessionária), o poder concedente
assumirá imediatamente a execução do serviço, tomando posse dos bens
reversíveis especificados no contrato. Ressalte-se que a concessionária tem
direito a indenização relativa às parcelas ainda não amortizadas ou
depreciadas dos investimentos que realizou nos bens reversíveis.
Gabarito: alternativa “b” 04056114390
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regime legal próprio de cada uma, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 23
da Lei nº 8.987, de 1995.
Parágrafo único. Os consórcios empresariais de que trata o disposto no parágrafo
único do art. 21, podem manifestar ao poder concedente, até seis meses antes do
funcionamento da central geradora de energia elétrica, opção por um dos regimes
legais previstos neste artigo, ratificando ou alterando o adotado no respectivo ato de
constituição.
46. (ESAF – PGFN 2012) Como regra, dão azo à indenização pela assunção de
propriedade dos bens reversíveis, cujos investimentos respectivos ainda não tenham
sido amortizados ou depreciados,
a) todas as espécies de extinção da concessão ou permissão.
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a) menor valor da contraprestação a ser paga pela Administração Pública;
b) melhor proposta em razão da combinação do critério da alínea a com o de melhor
técnica, de acordo com os pesos estabelecidos no edital;
III – o edital definirá a forma de apresentação das propostas econômicas, admitindo-
se:
a) propostas escritas em envelopes lacrados; ou
b) propostas escritas, seguidas de lances em viva voz;
IV – o edital poderá prever a possibilidade de saneamento de falhas, de
complementação de insuficiências ou ainda de correções de caráter formal no curso
do procedimento, desde que o licitante possa satisfazer as exigências dentro do prazo
fixado no instrumento convocatório.
§ 1o Na hipótese da alínea b do inciso III do caput deste artigo:
I - os lances em viva voz serão sempre oferecidos na ordem inversa da
classificação das propostas escritas, sendo vedado ao edital limitar a quantidade de
lances;
II – o edital poderá restringir a apresentação de lances em viva voz aos licitantes
cuja proposta escrita for no máximo 20% (vinte por cento) maior que o valor da
melhor proposta.
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que não há prazo final da concessão, ou seja, a empresa fica com plenos direitos
sobre o projeto sem devolução posterior para o Estado.
BBO – Buy Build Operate: a concessão representa a transferência de propriedade
de um ativo já em operação, acompanhada da obrigação de operação e eventual
expansão por parte dos novos controladores. O Estado já está explorando, mas não
tem dinheiro para continuar, aí vende para a iniciativa privada que é obrigada a fazer
o trabalho até o fim.
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I – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, ao qual cumprirá a tarefa de
coordenação das respectivas atividades;
II – Ministério da Fazenda;
III – Casa Civil da Presidência da República.
Gabarito: alternativa “b”
51. (ESAF – Sefaz/SP 2009) Acerca dos serviços públicos, assinale a opção
correta.
a) Vários são os conceitos encontrados na doutrina para serviços públicos, podendo-
se destacar como toda atividade material que a lei atribui ao Estado para que a
exerça diretamente ou por meio de outras pessoas (delegados), com o objetivo de
satisfazer às necessidades coletivas, respeitando-se, em todo caso, o regime
jurídico inteiramente público.
b) Pode-se dizer que toda atividade de interesse público é serviço público.
c) A legislação do serviço público tem avançado, apresentando modelos mais
modernos de prestação, em que se destaca, por exemplo, a parceria público-
privada, com duas previsões legais: patrocinada ou administrativa.
d) São princípios relacionados ao serviço público: continuidade do serviço público,
imutabilidade do regime jurídico e o da igualdade dos usuários.
e) Para que seja encarada a atividade do Estado como serviço público, deve-se
respeitar a gratuidade quando de sua aquisição pelo usuário.
Comentário:
a) ERRADA. O item apresenta a definição de serviço público proposta por
Maria Sylvia Di Pietro, mas comete uma impropriedade na transcrição:
segundo a autora, o serviço público pode ser prestado sob regime jurídico
“total ou parcialmente de direito público”. Com efeito, quando particulares
prestam serviço público por delegação, o fazem segundo as regras de direito
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I – vinculação de receitas, observado o disposto no inciso IV do art. 167 da Constituição
Federal [veda a vinculação da receita de impostos, exceto os casos previstos na CF]
II – instituição ou utilização de fundos especiais previstos em lei;
III – contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam
controladas pelo Poder Público;
IV – garantia prestada por organismos internacionais ou instituições financeiras que
não sejam controladas pelo Poder Público;
V – garantias prestadas por fundo garantidor ou empresa estatal criada para essa
finalidade;
VI – outros mecanismos admitidos em lei.
Portanto, os “títulos da dívida agrária” não constam do rol de garantias
possíveis.
b) VERDADEIRA. O art. 7º, §1º da Lei 11.079/2004 faculta o pagamento da
parcela fruível, ainda que o investimento não tenha sido concluído
integralmente:
Art. 7o A contraprestação da Administração Pública será obrigatoriamente precedida
da disponibilização do serviço objeto do contrato de parceria público-privada.
§ 1o É facultado à administração pública, nos termos do contrato, efetuar o
pagamento da contraprestação relativa a parcela fruível do serviço objeto do contrato
de parceria público-privada.
c) VERDADEIRA. Trata-se de uma das garantias que o Poder Público pode
conceder aos financiadores do projeto, nos termos do art. 5º, §2º da
Lei 11.079/2004:
§ 2o Os contratos poderão prever adicionalmente:
I – os requisitos e condições em que o parceiro público autorizará a transferência do
controle da sociedade de propósito específico para os seus financiadores, com o
objetivo de promover a sua reestruturação financeira e assegurar a continuidade da
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prestação dos serviços, não se aplicando para este efeito o previsto no inciso I do
parágrafo único do art. 27 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;
II – a possibilidade de emissão de empenho em nome dos financiadores do
projeto em relação às obrigações pecuniárias da Administração Pública;
III – a legitimidade dos financiadores do projeto para receber indenizações por
extinção antecipada do contrato, bem como pagamentos efetuados pelos fundos e
empresas estatais garantidores de parcerias público-privadas.
d) FALSA. O erro é que a contraprestação poderá ser feita mediante
outorga de direitos sobre os bens públicos dominicais, e não sobre os de uso
comum ou especial.
Art. 6o A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-
privada poderá ser feita por:
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I – ordem bancária;
II – cessão de créditos não tributários;
III – outorga de direitos em face da Administração Pública;
IV – outorga de direitos sobre bens públicos dominicais;
V – outros meios admitidos em lei.
53. (ESAF – EPPGG 2009) Quanto aos consórcios públicos e à parceria público-
privada, no âmbito da administração pública, marque a opção incorreta.
a) A execução das receitas e despesas do consórcio público deverá obedecer às
normas de direito tributário aplicáveis às entidades privadas.
b) Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade
patrocinada.
c) A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na
modalidade de concorrência.
d) O edital para a contratação de parcerias público-privadas poderá prever a
inversão da ordem das fases de habilitação e julgamento.
e) Os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio não responderão
pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público.
Comentários: Vamos analisar cada alternativa:
a) ERRADA. Os consórcios públicos são formados exclusivamente por
entes políticos; portanto, não poderiam obedecer a normas de direito privado.
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54. (ESAF – CGU 2012) A noção de "Serviço Público" é considerada por autores
como Cretella Jr. "a pedra angular do direito administrativo". No caso brasileiro, os
serviços públicos são classificados segundo algumas características. Os enunciados
abaixo se referem a essas características.
I. Os serviços públicos prestados diretamente pelo Estado ou indiretamente,
mediante concessionários, são chamados Serviços Públicos Próprios.
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II. Apenas os serviços públicos prestados diretamente pelo Estado são chamados
Serviços Públicos Próprios.
III. Os serviços públicos prestados indiretamente, mediante concessão, autorização,
permissão ou regulamentação são Serviços Públicos Impróprios.
Quanto a esses enunciados, indique a opção correta.
a) Apenas o I está correto
b) Apenas o II está correto
c) Apenas o III está correto
d) Todos estão corretos
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§ 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a
Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução
de obra ou fornecimento e instalação de bens.
b) ERRADA. Conforme a Lei 8.666/1993, os contratos de prestação
continuada, como regra, podem ser prorrogados por iguais e sucessivos
períodos, limitado a 60 meses (5 anos). Esse prazo, em caráter excepcional,
poderá ser prorrogado por mais 12 meses (quando atinge o total de 72 meses),
devendo essa prorrogação adicional ser devidamente justificada, sendo
exigida, ainda, autorização da autoridade superior (art. 57, §4º):
Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos
respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:
(...)
II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a
sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de
preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta
meses;
(...)
§ 4o Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da
autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser
prorrogado por até doze meses.
c) ERRADA. No RDC, as normas e os procedimentos contidos na
Lei 8.666/1993 são aplicados apenas nos casos expressamente previstos na
Lei 12.462/2011 (Lei do RDC), e não quando esta lei for omissa. É o que prevê o
art. 1º, §2º da Lei 12.462/2011:
§ 2o A opção pelo RDC deverá constar de forma expressa do instrumento convocatório e
resultará no afastamento das normas contidas na Lei no 8.666, de 21 de junho de
1993, exceto nos casos expressamente previstos nesta Lei.
d) ERRADA. Além das situações enumeradas no item, o RDC também se
aplica para obras e serviços de engenharia em unidades penais e de
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57. (Cespe – DP/MA 2011) José é permissionário de uma lanchonete que funciona
ao lado da prefeitura e atende aos servidores que ali trabalham. O pequeno
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58. (Cespe – TJ/RR 2013) Suponha que, extinta a concessão de serviço público
em razão do advento do termo do contrato, o poder concedente tenha decidido que
os bens afetos ao serviço público, de propriedade do concessionário, seriam
incorporados ao poder público. Nessa situação, considerando-se o disposto na Lei
n.º 8.987/1995, o instituto utilizado pelo poder concedente para incorporar os bens
do concessionário ao patrimônio público denomina-se
a) apropriação.
b) reversão.
c) encampação.
d) caducidade.
e) intervenção.
Comentário: O instituto utilizado pelo poder concedente para incorporar
os bens do concessionário ao patrimônio público denomina-se reversão
(opção “b”). Lembrando que a reversão só atinge os bens especificados no
contrato de concessão e ocorre em todas as formas de extinção do contrato, e
não apenas no advento do termo contratual.
Gabarito: alternativa “b”
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60. (Cespe – JF TRF2 2013) Mediante lei sancionada em 2004, o Brasil adotou a
PPP como instrumento para a viabilização de projetos fundamentais ao crescimento
do país. Referida lei incorporou conceitos bem sucedidos da experiência
internacional, de modo a garantir que as PPPs sejam balizadas na atuação
transparente da administração pública. Acerca desse instrumento de gestão pública,
assinale a opção correta.
a) Embora a responsabilidade fiscal não seja uma diretriz expressa na legislação de
PPP, o melhor entendimento doutrinário aponta para a aplicação da Lei de
Responsabilidade Fiscal à execução desse tipo de contrato administrativo.
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III – o emprego dos mecanismos privados de resolução de disputas, inclusive a
arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no
9.307, de 23 de setembro de 1996, para dirimir conflitos decorrentes ou relacionados
ao contrato.
c) ERRADA. O art. 6º da Lei 11.079/2004 permite a cessão de créditos
tributários a título de contraprestação pecuniária do Poder Público. Lembrando
que a Lei 11.079/2007 é de caráter nacional, portanto, aplicável aos estados e
municípios.
Art. 6o A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-
privada poderá ser feita por:
I – ordem bancária;
II – cessão de créditos não tributários;
III – outorga de direitos em face da Administração Pública;
IV – outorga de direitos sobre bens públicos dominicais;
V – outros meios admitidos em lei.
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JURISPRUDÊNCIA
b) art. 2º, II, da Lei n. 8.987/95, que regulamenta o art. 175 da CF, ao
disciplinar o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos,
exige que o negócio jurídico bilateral (contrato) a ser firmado entre o poder
concedente e a pessoa jurídica concessionária seja, obrigatoriamente, precedido
de licitação, na modalidade de concorrência.
(...)
4. Outrossim, no contrato de concessão firmado entre a recorrente e o poder
concedente, há cláusula expressa refletindo o constante no Edital de Licitação,
contemplando o direito de a concessionária exigir do usuário o pagamento
mensal da tarifa de assinatura básica.
(...)
(...)
10. Em suma, a cobrança mensal de assinatura básica está amparada pelo art.
93, VII, da Lei n. 9.472, de 16.07.1997, que a autoriza, desde que prevista no
Edital e no contrato de concessão, razão pela qual a obrigação do usuário pagar
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tarifa mensal pela assinatura do serviço decorre da política tarifária instituída por
lei, sendo certo que a Anatel pode fixá-la, por ser a reguladora do setor,
amparada no que consta expressamente no contrato de concessão, com respaldo
no art. 103, §§ 3º e 4º, da Lei n. 9.472, de 16.07.1997.
11. A cobrança mensal de assinatura, no serviço de telefonia, sem que chamadas
sejam feitas, não constitui abuso proibido pelo Código de Defesa do Consumidor,
quer sob o ângulo da legalidade, quer por tratar-se de serviço que é
necessariamente disponibilizado, de modo contínuo e ininterrupto, aos usuários.
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RESUMÃO DA AULA
SERVIÇOS PÚBLICOS
Elementos da definição:
Subjetivo: o sujeito é o Estado (Poder Público), que presta direta ou indiretamente.
Objetivo: atividades de interesse coletivo (nem sempre, ex: loterias).
Formal: o regime jurídico é de direito público (mas quando prestado por concessionárias ou
permissionárias o regime predominante é de direito privado regime híbrido).
Não são serviços públicos: atividades judiciais, legislativas e de governo (políticas); fomento; poder de
polícia; intervenção na propriedade privada; obras públicas.
Ordem social (saúde e educação): podem ser prestados pelos particulares independentemente de
delegação. São atividades privadas, sujeitas ao poder de polícia do Estado. Apenas quando
desempenhadas pelo Estado é que se sujeitam ao regime de direito público.
Formas de prestação:
Prestação direta: o serviço é prestado pela Administração Pública, direta ou indireta.
Prestação indireta: o serviço é prestado por particulares, aos quais, mediante delegação do Poder
Público, é atribuída a sua mera execução.
Regulamentação e controle: atividade típica do Poder Público, indelegável a particulares.
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
Princípio da predominância do interesse.
União: interesse nacional. Rol taxativo. Ex: defesa nacional, serviço postal, energia, transporte ferroviária, e
rodoviário interestadual e internacional.
Municípios: interesse local. Rol exemplificativo. Ex: transporte coletivo, serviço funerário.
Estados: interesse regional. Serviços residuais. Ex: transporte intermunicipal; gás canalizado.
Distrito Federal: serviços estaduais e municipais.
Comum: rol taxativo. Serviços prestados de forma paralela, sem subordinação.
CLASSIFICAÇÕES
Originário: só pode ser prestado pelo Estado; poder de império; indelegável. Ex: segurança nacional.
Derivado: pode ser prestado por particulares; delegável. Ex: energia, telefonia.
Não exclusivo: Estado não é titular; podem ser prestados por particulares sem delegação. Ex: saúde,
educação.
Próprio: prestado pelo Estado, direta ou indiretamente. Ex: energia, escola pública.
Impróprio: prestado por particular, sem delegação. Ex: saúde, educação.
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DELEGAÇÃO
Concessão Permissão Autorização
Celebração com pessoa jurídica ou Celebração com pessoa física ou Celebração com pessoa física ou
consórcio de empresas. jurídica. jurídica.
Não é cabível revogação do A lei prevê a revogabilidade Pode ser revogado, sem
contrato. unilateral do contrato pelo poder indenização ao particular.
concedente.
CONCESSÃO E PERMISSÃO
Serviço público adequado: regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade,
cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.
Em situação de emergência (ex: queda de raio na central elétrica); ou
Após prévio aviso, quando:
Serviço pode
motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações (ex:
ser paralisado
manutenção periódica e reparos preventivos); e
por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade;
Prazo: deve ser determinado (a lei não prevê prazos mínimos e máximos).
Transferência de encargos:
Contratação com terceiros (não depende de autorização)
Subconcessão (parcial; licitação na modalidade concorrência; sub-rogação)
Transferência de concessão (total; anuência prévia do poder concedente, sob pena de caducidade)
Transferência de controle societário (anuência prévia do poder concedente, sob pena de caducidade)
Assunção do controle ou da administração temporária pelos financiadores
Política tarifária: poder concedente homologa reajustes e promove a revisão.
INTERVENÇÃO:
Provisória, por decreto, para assegurar serviço público adequado. Prazo: 30 dias para instaurar processo
administrativo e mais 180 dias para conclusão do procedimento (máximo 210 dias).
Após a intervenção a concessão será extinta; ou a administração será devolvida à concessionária.
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EXTINÇÃO:
Termo contratual: término do prazo do contrato.
Encampação: por interesse público, com indenização prévia e autorização legislativa.
Caducidade: por inadimplência do contratado, com indenização posterior e sem autorização legislativa.
Rescisão: por iniciativa da concessionária, após decisão judicial.
Anulação: por ilegalidade ou ilegitimidade no contrato ou na licitação; decretada pelo poder concedente
ou pelo Judiciário, se provocado.
Falência ou extinção da concessionária (ou falecimento/incapacidade o titular, no caso de empresa
individual).
Em todas as hipóteses há indenização das parcelas não amortizadas dos bens reversíveis.
PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Há contraprestação financeira paga pelo Estado (investimentos de grande vulto, para atrair investidores).
Restrições:
Quanto ao valor: a PPP não pode ser inferior a R$ 20 milhões;
Quanto ao tempo: a PPP deve ter periodicidade mínima de 5 anos e máxima de 35 anos, incluindo
eventual prorrogação,
Quanto à matéria: não é cabível PPP que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o
fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.
Quanto à área de atuação: a PPP não pode ser utilizada para delegação das atividades de poder de
polícia, regulação, jurisdicional e de outras atividades exclusivas do Estado, pois são serviços
indelegáveis; e
Tipos de contraprestação: ordem bancária, cessão de créditos não tributários, outorga de direitos em face da
Administração Pública; outorga de direitos sobre bens públicos dominicais; outros meios admitidos em lei.
Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito específico incumbida de
implantar e gerir o objeto da parceria. Pode assumir a forma de companhia aberta.
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O Poder Público não pode controlar a SPE, exceto se banco público financiador assumir a empresa como
garantia.
Licitações: modalidade concorrência; inversão de fases (habilitação ocorre antes do julgamento); admitida fase
de lances (propostas com preço até 20% superior à melhor proposta).
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7. (Cespe – Câmara dos Deputados 2012) De acordo com critério de classificação que
considera a exclusividade ou não do poder público na prestação do serviço, o serviço postal
constitui um exemplo de serviço público não exclusivo do Estado.
9. (Cespe – PRF 2012) O serviço de iluminação pública pode ser considerado uti
universi, assim como o serviço de policiamento público.
10. (Cespe – PC/BA 2013) Caracterizam-se como serviços públicos sociais apenas os
serviços de necessidade pública, de iniciativa e implemento exclusivo do Estado.
11. (Cespe – MIN 2013) Os serviços de utilidade pública, a exemplo dos serviços de
transporte coletivo, visam proporcionar aos seus usuários mais conforto e bem-estar.
13. (Cespe – TCU 2008) Um parlamentar apresentou projeto de lei ordinária cujos
objetivos são regular integralmente e privatizar a titularidade e a execução dos serviços
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públicos de sepultamento de cadáveres humanos, diante da falta de condições materiais de
prestação desse serviço público de forma direta. Aprovado pelo Poder Legislativo, o referido
projeto de lei foi sancionado pelo chefe do Poder Executivo.
Com base na situação hipotética descrita acima, julgue os itens subsequentes.
A delegação do serviço de sepultamento de cadáveres humanos, por meio de contrato de
concessão, dependeria da prévia edição de lei ordinária que autorizasse essa delegação.
14. (Cespe – TCU 2013) A permissão de serviço público possui contornos bilaterais, mas,
diferentemente da concessão de serviço público, não pode ser caracterizada como de
natureza contratual.
15. (Cespe – MIN 2013) Um item que caracteriza a diferenciação entre permissão e
concessão de serviço público é a delegação de sua prestação a título precário.
16. (Cespe – TCU 2011) Tanto a concessão quanto a permissão de serviço público serão
feitas pelo poder concedente a pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para
desempenho, por sua conta e risco.
18. (Cespe – TCE/ES 2012) A natureza jurídica é a principal diferença entre a concessão
de serviço público e a permissão de serviço público, consideradas, respectivamente,
contrato administrativo e ato administrativo.
20. (Cespe – TCU 2011) Se a prestação do serviço público vier a ser interrompida pela
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empresa concessionária por motivo de ordem técnica, o usuário terá o direito de exigir,
judicialmente, o cumprimento da obrigação, visto que a interrupção motivada por motivo de
ordem técnica caracteriza efetiva descontinuidade do serviço.
21. (Cespe – TCU 2011) Nos contratos de concessão de serviço público, vigora a regra da
unicidade da tarifa, vedado o estabelecimento de tarifas diferenciadas em função das
características técnicas e dos custos específicos, ressalvados os casos provenientes do
atendimento a segmentos idênticos de usuários que, pelo vulto dos investimentos, exijam tal
distinção.
22. (Cespe – PRF 2012) A prestação de serviços públicos deve dar-se mediante taxas ou
tarifas justas, que proporcionem a remuneração pelos serviços e garantam o seu
aperfeiçoamento, em atenção ao princípio da modicidade.
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23. (Cespe – TCU 2011) Acerca de contrato de concessão de serviço público, julgue o
item que se segue.
Na referida espécie de contrato, a tarifa deve ser fixada de modo a assegurar ao
concessionário a justa remuneração do capital e o equilíbrio econômico e financeiro, uma
vez que a lei não admite a fixação de outras fontes financeiras no contrato.
24. (Cespe – PRF 2012) As concessões e permissões de serviços públicos deverão ser
precedidas de licitação, existindo exceções a essa regra.
25. (Cespe – TCU 2011) Se, na execução do serviço público, a concessionária causar
prejuízo a terceiros, o poder concedente deverá responder objetivamente pelo dano,
ressarcindo integralmente o lesado.
26. (Cespe – TCU 2008) O poder concedente pode intervir, por meio de decreto, na
concessão, com o fim de assegurar a adequação da prestação do serviço, bem como o fiel
cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes.
28. (Cespe – TJDFT 2013) O contrato de concessão de serviço público pode ser
rescindido por iniciativa da concessionária, mediante ação judicial especialmente intentada
para esse fim, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente.
29. (Cespe – TCU 2013) A rescisão, como forma de extinção da concessão, é de iniciativa
da administração, determinada por ato unilateral e escrito no caso de descumprimento, pelo
concessionário, de obrigações regulamentares.
30. (Cespe – TCU 2011) Se o poder público delegar, mediante autorização, a implantação
de usina termelétrica de potência superior a 5.000 kW, destinada a uso exclusivo do
autoprodutor, estará agindo em desacordo com a lei, visto que a autorização não constitui o
instrumento adequado para essa hipótese.
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34. (Cespe – TCDF 2014) É possível a celebração de contrato na modalidade de parceria
público-privada cujo objeto exclusivo seja a instalação de equipamentos para uso do poder
público.
35. (Cespe – TJDFT 2014) No que se refere às PPPs, assinale a opção correta.
a) A administração pública indireta não pode firmar PPP.
b) As funções estatais de regulação são delegáveis por meio de PPP.
c) O estabelecimento de PPPs entre o Estado e a iniciativa privada é prática recente no
Brasil, surgida com a edição da Lei n.º 11.079/2004.
d) As PPPs somente podem ser firmadas para a execução de obras essenciais e
estratégicas, não havendo limite mínimo contratual.
e) É possível conceder garantias adicionais — como a vinculação de receitas e a
contratação de seguro garantia — às obrigações pecuniárias contraídas pela administração
pública em contrato de PPP.
36. (ESAF – ANAC 2016) Entre os princípios informativos específicos dos serviços
públicos, pode-se afirmar ser o princípio setorial mais importante por marcar sua vocação
universal, isonômica e democrática o princípio da
a) continuidade.
b) eficiência.
c) regularidade.
d) generalidade.
e) segurança.
37. (ESAF – APO 2015) Sobre as concessões de serviços públicos, assinale a opção
correta.
a) Em caso de dano, a responsabilização recai sobre o poder concedente de forma solidária.
b) Encampação é a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da
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38. (ESAF – PGFN 2015) Acerca das parcerias público privadas, assinale a opção correta.
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a) A transferência do controle da sociedade de propósito específico independe da
autorização da Administração Pública.
b) A contratação das parcerias público privadas será sempre precedida de licitação na
modalidade de concorrência, conforme regulado pela Lei n.11.079/2004.
c) É obrigatória a existência de cláusula editalícia que contemple a previsão de garantias da
contraprestação do parceiro público a serem concedidas ao parceiro privado.
d) Assim como ocorre para os contratos administrativos em geral, nas parcerias público
privadas os autores ou responsáveis economicamente pelos projetos básico ou executivo
não podem participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obras ou
serviços.
e) Nas parcerias público privadas firmadas no âmbito da União, é o órgão gestor das
parcerias público privadas federais quem realiza as respectivas licitações.
39. (ESAF – MPOG 2010) O "acordo firmado entre a Administração Pública e pessoa do
setor privado com o objetivo de implantação ou gestão de serviços públicos, com eventual
execução de obras ou fornecimento de bens, mediante financiamento do contratado,
contraprestação pecuniária do Poder Público e compartilhamento dos riscos e dos ganhos
entre os pactuantes" constitui conceito para o seguinte instituto do direito administrativo:
a) permissão de serviço público.
b) autorização de serviço público.
c) concessão de serviço público ordinária.
d) concessão especial de serviço público.
e) concessão florestal.
40. (ESAF – AFRFB 2009) "Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou
sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de
serviços públicos".
Esta é a previsão do caput do art. 175 da Constituição Federal. Sobre os serviços públicos,
no ordenamento jurídico brasileiro, analise as assertivas abaixo e assinale a opção
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correspondente.
( ) Sob o critério formal, serviço público é aquele disciplinado por regime de direito público.
( ) Segundo o critério material, serviço público é aquele que tem por objeto a satisfação de
necessidades coletivas.
( ) O critério orgânico ou subjetivo classifica o serviço como público pela pessoa responsável
por sua prestação, qual seja, o Estado.
( ) A concessão e a permissão transferem a titularidade de um serviço público a quem
aceitar prestá-lo, mediante licitação.
( ) Enquanto a permissão de serviço público, diante de sua precariedade, ocorre
necessariamente por prazo determinado, a concessão pode ocorrer por prazo
indeterminado.
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a) V, F, V, F, F
b) F, V, F, F, V
c) F, F, V, V, F
d) V, V, V, F, V
e) V, V, V, F, F
41. (ESAF – CGU 2012) A impossibilidade de o particular prestador de serviço público por
delegação interromper sua prestação é restrição que decorre do seguinte princípio:
a) Legalidade.
b) Autotutela.
c) Proporcionalidade.
d) Continuidade do Serviço Público.
e) Moralidade.
42. (ESAF – AFT 2010) Naquilo que diz respeito à extinção do contrato de concessão de
serviço público, correlacione as colunas abaixo e assinale a opção que contemple a
correlação correta.
(1) Retomada do serviço, por motivo de interesse público.
(2) Retomada do serviço, por inexecução total ou parcial do contrato por parte da
concessionária.
(3) Extinção do contrato, por descumprimento de normas contratuais pelo concedente.
( ) caducidade;
( ) encampação;
( ) rescisão.
a) 3 / 1 / 2
b) 2 / 3 / 1 04056114390
c) 1 / 2 / 3
d) 2 / 1 / 3
e) 3 / 2 / 1
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c) O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação
na prestação do serviço.
d) Sempre que forem atendidas as condições do contrato, considera-se mantido seu
equilíbrio econômico-financeiro.
e) Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente que
ocupará as instalações e utilizará todos os bens reversíveis.
44. (ESAF – SUSEP 2010) Conforme a legislação atual, a reversão de bens, uma vez
extinta uma concessão de serviço público:
a) não é mais admitida.
b) é admitida em todas as modalidades de extinção da concessão.
c) é aceita apenas na hipótese de advento do termo final de vigência do contrato respectivo.
d) é admitida somente nas hipóteses de rescisão.
e) é aceita apenas na hipótese de ocorrência de encampação.
45. (ESAF – EPPGG 2009) Marque a opção correta, considerando os serviços públicos.
a) O transporte de cargas pelo meio rodoviário depende previamente de permissão.
b) Cabe à ANA − Agência Nacional de Águas declarar a utilidade pública, para fins de
desapropriação das áreas necessárias à implantação de autorizados de serviços de energia
elétrica.
c) A geração de energia elétrica, para fins de serviços públicos, está autorizada mediante a
constituição de consórcios.
d) O inadimplemento do usuário, ainda que considerado o interesse da coletividade,
caracteriza-se como descontinuidade do serviço, nos termos da Lei n. 8.987/95.
e) A subconcessão é vedada em qualquer contrato de concessão.
46. (ESAF – PGFN 2012) Como regra, dão azo à indenização pela assunção de
propriedade dos bens reversíveis, cujos investimentos respectivos ainda não tenham sido
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amortizados ou depreciados,
a) todas as espécies de extinção da concessão ou permissão.
b) todas as espécies de extinção da concessão ou permissão, à exceção das que ocorrem
pelo advento do termo contratual.
c) todas as espécies de extinção da concessão ou permissão, à exceção das que ocorrem
em face da rescisão.
d) todas as espécies de extinção da concessão ou permissão, à exceção das que ocorrem
pelo advento do termo contratual ou pela rescisão.
e) todas as espécies de extinção da concessão ou permissão, à exceção das que ocorrem
pelo advento do termo contratual e da caducidade.
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47. (ESAF – PGFN 2012) No que se refere à figura da intervenção prevista no âmbito das
concessões e permissões de serviços públicos, assinale a opção correta.
a) A intervenção tem duração máxima de 180 (cento e oitenta) dias.
b) Tal instituto é espécie de extinção da concessão ou permissão de serviço público.
c) Como medida excepcionalíssima, a intervenção far-se-á por lei do poder concedente.
d) A intervenção não demanda a prévia observância aos princípios do contraditório e da
ampla defesa.
e) A intervenção demanda a prévia indenização pela assunção dos bens reversíveis, pelo
Poder Público.
48. (ESAF – Pref/RJ 2010) Sobre a Parceria Público-Privada (PPP), assinale a opção
correta.
a) São modalidades de PPP a concessão patrocinada e a concessão de uso.
b) É possível que o objeto do contrato de PPP seja atividade regulatória.
c) A modalidade de licitação para a PPP é a concorrência, não se admitindo, portanto, a
realização de lances em viva voz no processo licitatório.
d) O prazo de vigência do contrato de PPP pode ser de até quarenta anos.
e) Antes da celebração do contrato de PPP, deverá ser constituída sociedade de propósito
específico, incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria.
privado exige do Estado uma taxa de risco social para adquirir a concessão.
c) Mecanismo de concessão para a exploração de um serviço público, na qual a empresa
fica com plenos direitos sobre o projeto, sem devolução posterior para o Estado, não
havendo prazo final da concessão.
d) Venda da concessão para o setor privado de um ativo já em operação, acompanhada da
obrigação de operação e eventual expansão por parte dos novos controladores.
e) Mecanismo de concessão para a exploração de um serviço público, no final da qual,
porém, ela retorna às mãos do Estado.
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b) Admite-se que os valores mobiliários atinentes à sociedade de propósito específico
possam ser negociados no mercado.
c) Como regra, a sociedade de propósito específico deverá, direta ou indiretamente, ser
controlada pela Administração Pública, que deterá a maioria do capital social com direito a
voto.
d) Antes da celebração do contrato de parceria, poderá ser constituída sociedade de
propósito específico, que ficará responsável pela gestão das atividades pactuadas.
e) Consoante a legislação pátria, admite-se um único órgão gestor das parcerias público-
privadas, que contará com a participação obrigatória de representantes de todos os estados,
ao lado de representantes da União.
51. (ESAF – Sefaz/SP 2009) Acerca dos serviços públicos, assinale a opção correta.
a) Vários são os conceitos encontrados na doutrina para serviços públicos, podendo-se
destacar como toda atividade material que a lei atribui ao Estado para que a exerça
diretamente ou por meio de outras pessoas (delegados), com o objetivo de satisfazer às
necessidades coletivas, respeitando-se, em todo caso, o regime jurídico inteiramente
público.
b) Pode-se dizer que toda atividade de interesse público é serviço público.
c) A legislação do serviço público tem avançado, apresentando modelos mais modernos de
prestação, em que se destaca, por exemplo, a parceria público-privada, com duas previsões
legais: patrocinada ou administrativa.
d) São princípios relacionados ao serviço público: continuidade do serviço público,
imutabilidade do regime jurídico e o da igualdade dos usuários.
e) Para que seja encarada a atividade do Estado como serviço público, deve-se respeitar a
gratuidade quando de sua aquisição pelo usuário.
52. (ESAF – DNIT 2013) A respeito das parcerias público-privadas, analise as assertivas a
seguir classificando-as em falsas ou verdadeiras.
Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta.
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( ) As concessões patrocinadas em que mais de 70% da remuneração do parceiro privado
deva ser paga pela Administração Pública dependerão de autorização legislativa.
a) V, V, V, F, V
b) F, V, V, V, V
c) V, F, F, F, V
d) V, V, V, V, F
e) F, V, V, F, V
53. (ESAF – EPPGG 2009) Quanto aos consórcios públicos e à parceria público-privada,
no âmbito da administração pública, marque a opção incorreta.
a) A execução das receitas e despesas do consórcio público deverá obedecer às normas de
direito tributário aplicáveis às entidades privadas.
b) Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade
patrocinada.
c) A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade de
concorrência.
d) O edital para a contratação de parcerias público-privadas poderá prever a inversão da
ordem das fases de habilitação e julgamento.
e) Os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio não responderão pessoalmente
pelas obrigações contraídas pelo consórcio público.
54. (ESAF – CGU 2012) A noção de "Serviço Público" é considerada por autores como
Cretella Jr. "a pedra angular do direito administrativo". No caso brasileiro, os serviços
públicos são classificados segundo algumas características. Os enunciados abaixo se
referem a essas características.
I. Os serviços públicos prestados diretamente pelo Estado ou indiretamente, mediante
concessionários, são chamados Serviços Públicos Próprios.
II. Apenas os serviços públicos prestados diretamente pelo Estado são chamados Serviços
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Públicos Próprios.
III. Os serviços públicos prestados indiretamente, mediante concessão, autorização,
permissão ou regulamentação são Serviços Públicos Impróprios.
Quanto a esses enunciados, indique a opção correta.
a) Apenas o I está correto
b) Apenas o II está correto
c) Apenas o III está correto
d) Todos estão corretos
e) Nenhum está correto.
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55. (ESAF – MPOG 2012) A respeito da classificação dos serviços públicos, quanto à
competência federativa, assinale a opção correta.
a) Os de competência privativa são de titularidade de determinada órbita federativa.
b) Os de competência comum são aqueles atribuídos a um ou mais entes federativos.
c) Os serviços públicos não podem ser diferenciados entre os de competência comum e os
de competência privativa.
d) Os serviços públicos não podem ser diferenciados em vista do ente federativo que os
titulariza.
e) A classificação quanto à competência federativa é relevante para identificar o ente que
deverá assumir a prestação do serviço e irrelevante quanto a competência legislativa
correspondente.
57. (Cespe – DP/MA 2011) José é permissionário de uma lanchonete que funciona ao
lado da prefeitura e atende aos servidores que ali trabalham. O pequeno estabelecimento,
construído dentro do terreno da prefeitura, vem sendo utilizado e conservado por José há
mais de vinte anos. O novo prefeito, que pretendia usar o espaço da lanchonete para
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ampliar o seu gabinete, expediu ato administrativo revogando a permissão de uso do bem
público. José procurou a DP para obter orientação jurídica com relação à situação, já que
depende da lanchonete para sustentar sua família.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção que, em conformidade com o
ordenamento jurídico, a doutrina e a jurisprudência, pode subsidiar a orientação jurídica.
a) Sendo o ato bilateral e estável, deveria a prefeitura ter ajuizado ação de despejo a fim de
reaver o imóvel.
b) É cabível o ajuizamento de medida cautelar de penhora a fim de garantir a
indisponibilidade do bem até que a legalidade do ato do prefeito seja aferida.
c) Caracterizando-se o ato do prefeito como unilateral, discricionário e precário, a única
medida possível é verificar a regularidade dos motivos do ato revogador, a fim de aferir
possível desvio de finalidade em prejuízo do permissionário.
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d) É cabível o mandado de segurança sob a alegação de que o ato do prefeito consiste, de
fato, em desapropriação indireta disfarçada de revogação.
e) É cabível ação de usucapião em razão do longo tempo de exercício da posse mansa e
pacífica do bem.
58. (Cespe – TJ/RR 2013) Suponha que, extinta a concessão de serviço público em razão
do advento do termo do contrato, o poder concedente tenha decidido que os bens afetos ao
serviço público, de propriedade do concessionário, seriam incorporados ao poder público.
Nessa situação, considerando-se o disposto na Lei n.º 8.987/1995, o instituto utilizado pelo
poder concedente para incorporar os bens do concessionário ao patrimônio público
denomina-se
a) apropriação.
b) reversão.
c) encampação.
d) caducidade.
e) intervenção.
59. (Cespe – TJ/PI 2012) Em relação a serviços públicos, concessão de serviços públicos
e desapropriação, assinale a opção correta.
a) É prevista, na CF, para o serviço postal e o correio aéreo nacional, complementaridade
entre os sistemas privado, público e estatal, razão pela qual o Estado, embora obrigado a
prestar tais serviços, pode oferecê-los em concessão, permissão ou autorização.
b) Por serem prestados a grupos indeterminados de indivíduos, os serviços de energia
domiciliar e os de uso de linha telefônica são considerados serviços uti universi.
c) A modalidade de licitação própria das concessões de serviço público é a concorrência,
que deve ser obrigatoriamente observada pela União, pelos estados, pelo DF e pelos
municípios.
d) Extinta a concessão, retornam ao poder concedente, de forma gratuita, todos os bens
reversíveis utilizados pelo concessionário para a execução do serviço.
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e) A União pode desapropriar bens dos estados, do DF e dos municípios, tendo os estados
e os municípios, por sua vez, o poder de desapropriar bens entre si, mas não bens da
União.
60. (Cespe – JF TRF2 2013) Mediante lei sancionada em 2004, o Brasil adotou a PPP
como instrumento para a viabilização de projetos fundamentais ao crescimento do país.
Referida lei incorporou conceitos bem sucedidos da experiência internacional, de modo a
garantir que as PPPs sejam balizadas na atuação transparente da administração pública.
Acerca desse instrumento de gestão pública, assinale a opção correta.
a) Embora a responsabilidade fiscal não seja uma diretriz expressa na legislação de PPP, o
melhor entendimento doutrinário aponta para a aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal
à execução desse tipo de contrato administrativo.
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b) Não se admite o emprego da arbitragem na hipótese de um município querer dirimir
conflitos decorrentes de contrato de PPP.
c) Um estado da Federação, no âmbito de contrato de PPP para a realização de obras
públicas nos seus municípios, estará impedido de ceder parte de seus créditos não
tributários a título de contraprestação.
d) É expressamente vedada a uma sociedade de propósito específico, incumbida de
implantar e gerir o objeto de uma PPP em determinado estado da Federação, constituir-se
sob a forma de companhia aberta.
e) Caso um estado da Federação celebre contrato administrativo de PPP visando à
concessão de serviços públicos, conforme legislação específica, e, além da tarifa a ser
cobrada dos usuários, o contrato preveja contraprestação pecuniária do parceiro público ao
parceiro privado, ter-se-á, nessa hipótese, um exemplo da chamada concessão patrocinada.
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GABARITO
2) C 3) E 4) E 5) E
1) E
7) E 8) C 9) C 10) E
6) C
12) C 13) C 14) E 15) C
11) C
17) C 18) E 19) E 20) E
16) E
22) C 23) E 24) E 25) E
21) E
27) C 28) C 29) E 30) E
26) C
32) C 33) E 34) E 35) e
31) E
37) d 38) b 39) d 40) e
36) d
42) d 43) b 44) b 45) c
41) d
47) d 48) e 49) b 50) b
46) a
52) e 53) a 54) a 55) a
51) c
57) c 58) b 59) c 60) e
56) a
Referências:
Alexandrino, M. Paulo, V. Direito Administrativo Descomplicado. 22ª ed. São Paulo: Método,
2014.
Bandeira de Mello, C. A. Curso de Direito Administrativo. 32ª ed. São Paulo: Malheiros, 2015.
Borges, C.; Sá, A. Direito Administrativo Facilitado. São Paulo: Método, 2015.
Carvalho Filho, J. S. Manual de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 28ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2014.
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