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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ____ VARA DO

TRABALHO DA REGIÃO DO CARIRI

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

EMANUEL DA SILVA, brasileiro, (estado civil),


profissão, nº do RG, CPF , CTPS (nº e série) e PIS, residente e
domiciliado na Rua ______________________, bairro ________, em
cidade, Estado, CEP, endereço eletrônico, por seu advogado que esta
subscreve, vem à presença de Vossa Excelência, com fundamento no art.
840 e seguintes da CLT, propor a presente RECLAMAÇÃO
TRABALHISTA, pelo rito ______, em face da GARNERO LTDA, pessoa
jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº _____________, com
sede na Rua _____________, bairro___________ em Missão Velha/CE,
CEP: ______________, endereço eletrônico, pelos motivos de fato e de
direito a seguir expostos:

I – DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Por ser o reclamante pobre na acepção jurídica do
termo, requer a gratuidade da justiça com base no art. 790, § 3º da CLT.
II - DOS FATOS E FUNDAMENTOS

Narrar os dados do contrato, como data da admissão; data da rescisão (se


houver); motivo da rescisão; salário (último); jornada de trabalho; e outras
informações pertinentes ao pedido

(Lembrar que nesse tópico que dá a causa de pedir do pedido.)

a) Da Diferença Salarial – Piso da Categoria

O reclamante recebia à título de salário o valor de R$ 15,00 (quinze


reais) por hora trabalhada. Contudo, o valor recebido não correspondia ao
piso da categoria, visto que o valor mínimo da hora trabalhada, outrora
firmado em Convenção Coletiva de Trabalho (vide anexo) é de R$ 20,00
(vinte reais).
Levando em consideração que os valores fixados em norma coletiva
possuem força de lei entre as partes integrantes das entidades sindicais, não
existe uma explicação que seja considerada plausível ou que justifique o
descumprimento do instrumento normativo.
Assim, diante da presente situação, requer o reclamante o pagamento
da diferença salarial (R$ 5,00) durante todo o pacto laboral, bem como
sejam refletidas em todas as demais verbas (13º salário, férias, FGTS) e
também nas verbas rescisórias, determinando, por conseguinte, que seja
feita a retificação na CTPS do reclamante com o valor salarial correto.

b) Do Adicional Noturno

Como já informado acima, o reclamante desenvolvia suas atividades


laborativas no horário compreendido entre 22:00h às 05:00h, configurando
trabalho noturno, conforme artigo 73, §2º da CLT. Porém, o empregado
não recebia o adicional a que faz juz, conforme determina o art. 73 da CLT
no percentual de 20%.
Requer, portanto, seja deferido o adicional de 20% em seu salário
bem como todos os reflexos em 13º, férias, FGTS e das verbas rescisórias.

c) Indenização por Danos Morais


Quando da demissão do obreiro por justa causa, o
empregador anotou na CTPS do empregado o término do contrato de
trabalho, incluindo informações de que o contrato havia sido extinto com
justa causa em razão de conduta inadequada no trabalho.
A conduta da empresa trata-se de conduta desabonadora
do empregado, vedada pelo mandamento do § 4º do art. 29 da CLT,
prejudicando nitidamente o empregado. Além do que, a prática causa
constrangimento ao trabalhador e caracteriza conduta passível de reparação
mediante indenização pelos danos morais causados.

(00380200808002005) RO 80ª VT de São Paulo. EDITAL Nº


0003874/2012 - INTIMAÇÃO DE ACÓRDÃOS/CERTIDÕES -
TURMA 14. AC. 20120591124 NOVO REL. DAVI FURTADO
MEIRELLES - 1º NELSON ROBERTO MIRANDA SANTOS. 2º
EMPORIO VIP LTDA. POR VU NEGARAM PROVIMENTO AO
RECURSO DO 2º RECORRENTE.
EMENTA: Danos morais. Anotação da dispensa por justa causa na
CTPS do trabalhador. Configuração. A CTPS constitui documento de
elevada importância para o trabalhador, uma vez que o acompanha
durante toda a sua vida profissional, consignando os contratos de
trabalho havidos nesse interregno, os quais exercem impacto direto
sobre as novas contratações. Desta forma, a anotação da dispensa por
justa causa na CTPS do empregado evidencia a má-fé do
empregador, que assim age com o nítido intuito de prejudicá-lo,
causando inegável constrangimento ao trabalhador, ensejando
indenização por dano moral. Recurso Ordinário patronal não
provido.

Pelo exposto, requer que a reclamada seja condenada a


indenizar a reclamante pelos prejuízos morais sofridos, por ter sido exposta
e ofendida em sua honra, imagem e dignidade, no valor a ser arbitrado pelo
juízo, conforme art. 223-G da CLT.

III – DO PEDIDO
Diante do exposto, requer:

1. a concessão da justiça gratuita por ser o reclamante


pobre na acepção jurídica do termos.
2. a notificação do reclamado para comparecer a
Audiência a ser designada por este r. juízo e, querendo, apresentar resposta
advertida dos efeitos da revelia e confissão, bem como e empós julgar
procedente a presente ação condenando a empresa ao pagamento de:
a) Diferença salarial de R$ ... e seus reflexeos em 13º salário, férias e
FGTS e verbsa rescisórias
b) Adicional noturno de R$ .... e seus reflexeos em 13º salário, férias e
FGTS e verbsa rescisórias
c) Indenização a título de dano moral

3. a condenação em honorários advocatícios no


percentual de 15% do valor do proveito econômico, conforme art. 791 –A
da CLT no valor de R$ ....;
4. a luz do art. 467 da CLT, seja o reclamado compelido a
realizar em audiência o pagamento das verbas incontroversas, sob pena de
não fazendo, ser condenado a pagar acrescidas de 50%, no valor de R$ .....

Protesta por todos os meios de prova em direito


admitidos, notadamente pela juntada posterior de documentos, oitiva de
testemunhas, depoimento pessoal do representante legal do acionado, tudo
desde logo requerido.

Dá a causa o valor de R$.....

Nestes termos, pede e espera deferimento.

Local e data.

__________________________
Assinatura
OAB

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