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Fernando Belfo
Instituto Politécnico de Coimbra
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All content following this page was uploaded by Fernando Belfo on 19 May 2016.
ABSTRACT
1
Docente da Academia Militar (AM), do Instituto Superior Politécnico do Oeste e do Mestrado em Guerra
de Informação da AM. Coordenador da área de Segurança da Informação na associação Nacional CIIWA,
investigador no CINAMIL (AM) e no centro Algoritmi da Universidade do Minho. Licenciado em Ciências
Militares (AM) e em Engenharia Informática (FCT/UNL), com Pós-Graduações em Guerra de Informação
(AM) e Tratamento Estatístico de Dados (ISCTE). Mestre em Sistemas de Informação e actualmente Dou-
torando em Tecnologias e Sistemas de Informação na Escola de Engenharia da Universidade do Minho.
2
Docente do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC), Instituto Politécnico
de Coimbra, na licenciatura em Informática de Gestão e mestrado em Sistemas de Informação de Gestão.
Investigador no centro Algoritmi da Universidade do Minho. Licenciado em Engenharia Electrotécnica, na
especialidade de Informática, Mestre em Economia Financeira e actualmente Doutorando em Tecnologias e
Sistemas de Informação na Escola de Engenharia da Universidade do Minho.
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the Case Study Method, namely the main steps of its implementation and some
possible techniques for collecting empirical material. The article also highlights two
different philosophical approaches in the analysis of collected data, the positivist
and the interpretative perspective, and the corresponding orientation of the Case
Study, which can be more predominantly statistics or content oriented. Finally, it
presents a final aspect about generalization in case studies, justified by the fact
that this is a major concern of those who make and use research.
Keywords: Research Methodology, Research Methods, Method Case Study, Re-
search in Information Systems.
RESUMO
O presente artigo tem como objectivo principal, caracterizar, numa perspec-
tiva geral, o método de investigação Estudo de Caso, explorando as condições da
sua adequada utilização de per si numa investigação e ainda comparativamente
com outros métodos de investigação alternativos ou complementares, quer numa
abordagem epistemológica mais positivista ou interpretativista. Não se pretende
esgotar o assunto, mas somente explorar algumas das principais dimensões do
referido método de investigação. A publicação deste assunto nesta revista, justifica-
se fundamentalmente com a necessidade sentida de contribuir para a formação dos
futuros Oficiais do Exército Português na Metodologia de Investigação. O estudo
apresentado fundamenta-se essencialmente numa revisão de literatura efectuada
pelos autores, para um dos múltiplos seminários em Métodos de Investigação
realizados durante o seu Programa Doutoral no Departamento de Sistemas de
Informação da Escola de Engenharia da Universidade do Minho. Na essência
apresentam-se as razões da escolha deste método de investigação e os principais
aspectos a considerar aquando do desenvolvimento de um Plano de Investigação,
que envolva o Método Estudo de Caso, nomeadamente os principais passos da
sua aplicação e algumas das possíveis técnicas de recolha de materiais empíricos.
O artigo destaca também as duas diferentes abordagens filosóficas na análise
dos dados empíricos recolhidos, a positivista e a interpretativista, e a correspon-
dente orientação do Estudo de Caso, mais predominantemente estatitistica ou
de conteúdos, respectivamente. Por fim, apresenta-se ainda um ponto sobre a
generalização em Estudos de Caso, justificando pelo facto de esta ser uma das
maiores preocupações de quem faz e usa investigação.
Palavras-Chave: Metodologia de Investigação, Métodos de Investigação, Método
Estudo de Caso, Investigação em Sistemas de Informação.
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INTRODUÇÃO
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Tabela 7 – Atributos usados para avaliar casos de estudo positivistas – Análise de dados
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Fonte: Citando Pozzebon & de Freitas (1998, p. 152), adaptado de Barley (1990)
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5. Generalização
5.1. Princípios da generalização
Uma das maiores preocupações de quem faz e usa investigação é a sua
generalização (Lee & Baskerville, 2003). A percepção de muitos investiga-
dores, quer qualitativos, quer quantitativos, é de que a generalização apenas
se consegue através da noção de amostra e a sua respectiva generalização
estatística. Segundo Lee e Baskerville (2003), este conceito de generalização
suportado apenas em redor duma abordagem estatística poderá resultar
em parte pela pressão exercida por revisores, editores ou presidentes de
programas científicos. Ou então, poderá ser resultado de muitas vezes das
generalizações se esperar erradamente que tragam proposições provadas,
em vez de hipóteses por testar, embora, bem fundamentadas.
A utilização acrítica da generalização através da estatística baseada na
amostra é colocada em causa através dos princípios da análise indutiva. A
análise indutiva pode ser vista como um sinónimo de generalização (Lee
& Baskerville, 2003). Wood (2000) oferece uma explicação detalhada do
problema de indução segundo Hume, um filósofo escocês do século XVIII.
Segundo essa explicação, a indução está normalmente associada a proble-
mas em que a conclusão não segue logicamente uma premissa ou então,
numa lógica silogística, a verdade da premissa maior não é garantida. A
lógica subjacente é o designado silogismo, um termo filosófico com o
qual Aristóteles designou a argumentação lógica perfeita, constituída de
três proposições declarativas que se ligam de tal modo que a partir das
primeiras duas, chamadas premissas, é possível deduzir uma conclusão.
Segundo Wood (2000), no que designa por segunda tentativa de justificar
a indução, propõe-se o seguinte argumento:
I. Se na experiência ocorrida todos os testes confirmaram a Teoria
1, então o próximo teste confirmará a Teoria 1 ou todos os testes
futuros confirmarão a Teoria 1.
II. Na experiência ocorrida todos os testes confirmaram a Teoria 1.
III. Então o próximo teste confirmará a Teoria 1 ou todos os testes futuros
confirmarão a Teoria 1.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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