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CENTRO SINODAL DE ENSINO MÉDIO DOROTHEA SCHÄFE


UNIDADE DE ENSINO – DOROTHEA I

CONCEITOS MUSICAIS BÁSICOS PARA FAZERMOS A ANÁLISE ESTRUTURAL DE CANÇÕES


PROFESSOR ADRIANO FLESCH

1. COMPASSO

Segundo Bohumil Med em seu livro Teoria da Música “compasso é a divisão de um trecho
musical em séries regulares de tempos; é o agente métrico do ritmo.” (MED, 1996, pg. 114).
Essas divisões regulares de tempo podem ser percebidas através de acentuações pontuais e
cíclicas do pulso no decorrer de um trecho musical. Os ciclos de acentuação do pulso
basicamente ocorrem a cada dois pulsos (compasso binário), três (ternário) e quatro
(quaternário).
1.1 Compasso Binário: esta divisão em dois é muito comum na música brasileira,
primordialmente no gênero do Samba, Bossa Nova, Baião. Danças e ritmos como a polca, o
carimbó, a chacareira, chamamé, o maxixe e o frevo também são binários. Exemplo de escrita
abaixo:

Música “Samba do Arnesto” de Adoniran Barbosa


https://www.youtube.com/watch?v=nCX9tTyHx78
No samba o tempo dois é acentuado, enquanto o primeiro é fraco. Perceba na gravação acima
como o surdo (tambor de som grave) marca o segundo tempo do compasso.

1.2 Compasso Ternário: a valsa, o minueto, a mazurca e a guarânia são ritmos de três tempos
(pulsos) por compasso.
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Exemplo: A canção “João e Maria” de Chico Buarque e Sivuca


https://www.youtube.com/watch?v=5tQdqepsLOs

1.3 Compasso Quaternário: esta é a fórmula de compasso mais recorrente em diversos


gêneros: rock, blues, pop, EDM (Electronic Dance Music),Funk , Reggae, Milonga, Toada,
Ciranda, Chula, Bugio, entre outros.

Exemplo de compasso quaternário: Back In Black da banda AC/DC

https://www.youtube.com/watch?v=pAgnJDJN4VA

1.4 Compassos incomuns:

Compasso de cinco pulsos (3+2 ou 2+3), por exemplo, Marte (O Mensageiro da Guerra) de
Gustav Holst https://www.youtube.com/watch?v=cXOanvv4plU
Também a introdução do tema de “Missão Impossível”:
https://www.youtube.com/watch?v=s0QmpMavu6g
Compassos de Sete tempos (4+3 ou 3+4), por exemplo, Money da banda Pink Floyd
https://www.youtube.com/watch?v=JkhX5W7JoWI

2. ANDAMENTO

“É a indicação da velocidade que se imprime à execução de um trecho musical” (MED, 1996,


pg. 187). A tradição clássica adotou os termos em italiano para indicar os andamentos, os
quais ainda hoje são muito úteis. Em auxílio a estes termos em italiano, se utiliza também a
marcação do pulso em batidas por minuto, ou seja, bpm. Para marcar o andamento se utiliza
um aparelho chamado metrônomo.
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Veja no quadro a seguir a comparação aproximada dos principais termos


em italiano com a medida por bpm. Vale ressaltar que estas marcações são muito relativas e
podem variar conforme a época, nacionalidade e o compositor em que a música foi composta.

Andamento bpm Definição

Grave 20-40 lento e solene

Largo 40-50 Amplamente

Larghetto 50-60 Mais amplo que o Largo

Adagio 60-72 Suave, vagaroso e Imponente

Andantino 70-76 pouco mais lento que o Andante,

Andante 76-108 Em ritmo do andar humano, agradável e compassado

Moderato 108-120 Moderadamente (nem rápido, nem lento)

Allegro 120-160 Ligeiro e alegre

Vivace 160-170 Rápido e vivo

Mais rápido e vivo que o Vivace; também chamado de molto


Vivacissimo 170-180
vivace

Presto 180-200 extremamente rápido

Prestissimo 200 ou mais Muito rapidamente, com toda a velocidade e presteza

Exemplos de peças clássicas usando expressões em italiano como indicação de andamento e


título:

Beethoven- Adagio (Sonata ao Luar) https://www.youtube.com/watch?v=796jkaAHmx4


Mendelssohn - Sinfonia n°4, op.90, Italiana: VI mov. Saltarello: Presto
https://www.youtube.com/watch?v=Br1MKrBs_o8
Mozart – Eine Kleine Nachtmusik – Allegro youtube.com/watch?v=YqN-5EujyaM

3. TEXTURAS MUSICAIS
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Textura em música refere-se à maneira como um ou mais sons (melhor, linhas e planos
sonoros) são organizados num trecho musical. Tal qual a trama formada pelos fios de um
tecido, a composição musical pode ser confeccionada de diversas texturas. Por ora, nos
cabe conhecer pelo menos três definições básicas:

3.1 Monofonia: constituída por apenas uma única linha melódica. Por exemplo, temos o
Cantochão medieval ou canto gregoriano. Obs.: é importante frisar que uma única linha
melódica pode ser cantada ou executada por vários cantores ou instrumentistas. Imagine
cantar o “Parabéns a você” sem marcar o pulso com as palmas, apenas as vozes cantando
a melodia. Pois aí temos uma textura monofônica (mono= um+ fonos= som).

3.2 Polifonia: duas ou mais linhas melódicas simultâneas ou entretecidas. Chamamos isso
também de TEXTURA CONTRAPONTÍSTICA. Contraponto é o nome que damos a técnica
de estabelecer relações entre dois sons simultâneos. O compositor barroco Johann
Sebastian Bach (1685-1750) explorou enormemente a técnica do contraponto. Existem
formas musicais específicas do contraponto que são o cânone, a invenção e a fuga, sem
esquecer-se da música vocal da renascença.

Exemplos de peças polifônicas:

Bach – Invenção n° 1 em Dó Maior (a duas vozes):


https://www.youtube.com/watch?v=XGJFx3VluXg
Lady Gaga - Fuga https://www.youtube.com/watch?v=-bYBJAQ-_24

3.3 Homofonia: uma melodia ou plano sonoro se destaca sobre um acompanhamento de


acordes com basicamente o mesmo ritmo em todas as vozes. Pode ser chamado também de
Melodia Acompanhada. Esta textura é explorada tanto nas sinfonias de Mozart quanto na
música popular (do samba ao heavy metal e além).

Um exemplo de melodia acompanhada são os Lieder de Schubert (Lied no singular, canção em


alemão): Lachen Und Weinen https://www.youtube.com/watch?v=m-TR2xI39yU

Bad Romance da Lady Gaga também: https://www.youtube.com/watch?v=qrO4YZeyl0I

4. FORMAS DE CANÇÃO OU DA MÚSICA POPULAR EM GERAL

Entende-se por Forma em música como o processo de estruturação dos eventos temáticos
numa composição. Ao longo da história houve convenções analíticas que tentaram descrever a
organicidade dos eventos temáticos na música. Nem todas essas convenções conseguem de
fato servir plenamente para todos os estilos musicais. Por exemplo, a análise formal da música
instrumental clássica apesar de muito útil não consegue resolver por completo as mudanças
por ora sutis da música popular atual. No presente estudo vamos nos ater às formas mais
comuns da canção e música pop em geral, utilizando na medida do necessário algumas
terminologias empregadas na música clássica ocidental (por exemplo, parte A, parte B, Coda).
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4.1 Forma Unária (Estrófica): esta forma constitui de uma estrofe sobre um único material
básico (melodia e sequência de acordes, por exemplo). Representa-se graficamente essa
forma apenas pela letra “A”. Se a canção repete versos com letras diferentes, ou contém
pequenas modificações melódicas nessas repetições, isso pode ser representado no
processo de análise por A, A’, A’’ (lê-se: “A linha”, “A duas linhas”, etc.), mas a forma total
é apenas A.

Exemplo de forma estrófica 1: note na canção “Neste Rua” que a mesma melodia será
utilizada para as outras estrofes. Veja a partitura e a letra completa à seguir:

Se essa rua se essa rua fosse minha


Primeira Estrofe Eu mandava, eu mandava ladrilhar
A Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar

Nessa rua, nessa rua, tem um bosque


Segunda Estrofe Que se chama, que se chama, Solidão
A’ Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração

Se eu roubei, se eu roubei seu coração


Terceira Estrofe Tu roubaste , tu roubaste o meu também
A” Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque, é porque te quero bem

Exemplo de Forma Estrófica 2: “Blue Suede Shoes” de Carl Perkins


https://www.youtube.com/watch?v=mvsYRAc-BWA

 0:00 – Estrofe 1

 0:19 – Estrofe 2

 0:41 – Estrofe instrumental (mesma sequência de acordes da estrofe)


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 0:58 – Estrofe 3

 1:21 – Estrofe instrumental

 1:37 – Estrofe 1 (levemente variada)

 1:54 – Estrofe 4

4.2 Forma Binária e Estrofe-Refrão: em tese são duas maneiras diferentes de se referir a
basicamente a mesma coisa, embora haja algumas considerações a se tomar. A forma
binária consiste de um tema (sessão A) sendo contrastado por um segundo tema (sessão
B). Podemos transferir essa nomenclatura para a estrutura Estrofe1 e Refrão. Porém vale
lembrar que o refrão2 tem um caráter de marcação (frases de efeito, por exemplo), com
motivo melódico mais simplificado, atividade instrumental mais intensa, muitas vezes
aproveitando a continuidade do tema anterior. Enquanto isso, a sessão B poderá ser
interpretada como uma “Ponte” (Ver os capítulos 4.3 e 4.4), e conferir a esta um
tratamento de transição para voltar à sessão A ou partir para um tema diferente.

Exemplo de música em forma binária 1: “Gita” do cantor Raul Seixas é um desses casos onde
a parte A compreende a parte mais calma (“às vezes você me pergunta...”) e B é onde ele
repete o motivo “Eu Sou” (“...a luz das estrelas...”)

https://www.youtube.com/watch?v=PEeXPPqPfaw

Exemplo de música em forma binária 2: .“O Canto de Ossanha” de Baden Powell e Vinicius de
Moraes. Aqui notamos o acréscimo de uma sessão de ligação entre partes A e B. Podemos
chamar de A’ por se tratar de ser a mesma progressão harmônica de A. Também esta transição
será chamada de pré-refrão. https://www.youtube.com/watch?v=mjud84jeWWM

Veja a análise abaixo:

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O que costuma-se muito chamar de Verso aqui no Brasil, o autor do presente trabalho
prefere adotar os termos aplicados na análise de poemas. Portanto o verso seria uma linha a
grosso modo, e um conjunto de versos se chama estrofe.
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Em análise musical de pop/rock nos países de origem inglesa se difere o termo Chorus (coro, ou
estribilho) de Refrain (refrão). Segundo a definição encontrada no site Open Music Theory (ver em:
http://openmusictheory.com/popRockForm-functions) o Chorus é uma sessão mais de textura mais
densa e instrumentação mais ativa com melodia e/ou harmonia geralmente diferente do estrofe (verse).
Exemplo: ouça o refrão (chorus) de “Livin’on a Prayer” do cantor Bon Jovi. Já Refrain é um
complemento. Porém aqui no Brasil popularmente se convencionou atribuir o mesmo significado a
estribilho e refrão. Dada à definição: O refrão se caracteriza como um verso ou agrupamento de versos
que se repete ao final de cada estrofe. Denominado também de estribilho, ele se encontra presente nas
canções e nas criações literárias, como, por exemplo, os poemas.
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O homem que diz: Dou, Não dá!


Porque quem dá mesmo, Não diz!
O homem que diz: Vou, Não vai!
Porque quando foi, Já não quis!
Sessão A (estrofes 1 e 2)
O homem que diz sou, Não é!
Porque quem é mesmo é, Não sou!
O homem que diz: Tô, Não tá!
Porque ninguém tá quando quer

Coitado do homem que cai


No canto de Ossanha, traidor! Sessão A’ (estrofe 3)
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor

Vai! Vai! Vai! Vai!Não Vou!


Vai! Vai! Vai! Vai!Não Vou! Sessão A” (pré-refrão)
Vai! Vai! Vai! Vai!Não Vou!
Vai! Vai! Vai! Vai!Não Vou!

Que eu não sou ninguém de ir


Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor
Que passou Sessão B (Refrão)
Não!
Eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor

Amigo sinhô, Saravá


Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de Ossanha Não vá!
Que muito vai se arrepender Sessão A”’ (Estrofes 4 e 5)
Pergunte pro seu Orixá
O amor só é bom se doer
Pergunte pro seu Orixá
O amor só é bom se doer

Vai! Vai! Vai! Vai! Amar!


Vai! Vai! Vai! Vai! Sofrer! Sessão A’ (pré-refrão)
Vai! Vai! Vai! Vai!Chorar!
Vai! Vai! Vai! Vai!Dizer!
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Que eu não sou ninguém de ir


Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor
Que passou Sessão B (Refrão)
Não!
Eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor

Exemplo de estrutura Estrofe-Refrão: veja um trecho “Let It Be” de John Lennon e Paul
McCartney abaixo com a cifra de acordes:

C G
When I find myself in times of trouble
Am F F6
Mother Mary comes to me Estrofe 1 (verse 1) Sessão A
C G F Em/F F6 C
Speaking words of wisdom, let it be

C G
And in my hour of darkness
Am F F6
She is standing right in front of me Estrofe 2 (verse 2) Sessão A
C G F Em/F F6 C
Speaking words of wisdom, let it be

Am Am/G F C
Let it be, let it be, let it be, let it be
G F Em/F F6 C Refrão (Chorus) Sessão B
Whisper words of wisdom, let it be

4.3 Forma Ternária ABA e Forma de 32 compassos AABA: a forma ternária ocorre quando há
uma recapitulação da sessão A logo após a B, dando um caráter conclusivo.

Exemplo de Forma Ternária 1: “Yesterday” de John Lennon e Paul McCartney

Yesterday, all my troubles seemed so far away


Now it looks as though they're here to stay
Oh, I believe in yesterday
A
Suddenly, I'm not half the man I used to be
There's a shadow hanging over me
Oh, yesterday came suddenly

Why she had to go I don't know she wouldn't say


I said something wrong, now I long for yesterday B
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Yesterday, love was such an easy game to play


Now I need a place to hide away A
Oh, I believe in yesterday

A Forma ternária de 32 compassos se tornou um padrão na indústria musical já na sua origem


no início do século XX com a Canção de 3 minutos. Neste formato, mesmo que não contendo
exatamente os 32 compassos mas algo aproximado a isto (lembre-se: composição ainda lida
com a variável criatividade), se compôs talvez a grande maioria dos sucessos radiofônicos até
hoje. Atualmente é mais comum a forma binária Estrofe-Refrão com seus desdobramentos de
pré-refrão, pós-refrão e ponte, mas a relevância dessa forma pode ser medida com o sucesso
de canções como “I Want To hold your Hand” (The Beatles) e o nosso próximo exemplo é a
canção “Jingle Bell Rock”: https://www.youtube.com/watch?v=itcMLwMEeMQ

Outros exemplos de forma ternária AABA se encontram na Música Brasileira: Ouça “Garota
de Ipanema”, “Samba de Uma Nota Só”, “João e Maria” e exercite sua percepção.
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4.4 Outros Termos Utilizados para análise de canção Estrofe-Refrão: Os termos listados
abaixo servirão para nós analisarmos qualquer música nos trabalhos do trimestre. Aconselho
dar uma conferida nos termos em inglês do site Open Music Theory os quais eu me baseei para
escrever este texto: http://openmusictheory.com/popRockForm-functions

 Estrofe= Strophe (A)


 Refrão/ Estribilho= Chorus (C)
 Ponte= Bridge (B)
 Pré-Refrão = Prechorus (P)
 Pós-Refrão = Postchorus (Z)
 Introdução e introdução no meio = Introduction e mid-song intro. (I)
 Outro é uma terminação de música onde se o refrão é repetido até um acorde final ou
em fade-out (fechando o volume). (O)
 Coda é um termo em italiano que significa cauda. Ou seja, a cauda da música, onde
aparecem novos elementos ou variação dos temas anteriores para concluir a peça. (X)

4.4 FORMAS LINEARES (THROUGH-COMPOSED): são formas contínuas de composição em que


não se tem o compromisso de retomar sessões anteriores. Comumente utilizada para
contar histórias, enfim, seguindo uma trama linear com início, meio e fim. O compositor do
romantismo do século XIX Franz Schubert empregou a técnica Through Composed na
maioria de seus lieder (plural de lied= canção em alemão), onde ele transformava em
música poemas de escritos como Johann Wolfgang von Goethe. Exemplo disso é a balada
“ErlKönig” onde o piano tece o ambiente tempestuoso e o cantor se desdobra em
interpretar quatro papeis (o narrador, o pai, o filho e o Erlkönig).
Exemplo 1: Letra de Erlkönig traduzida

Narrador:
Quem cavalga tão tarde pela noite e pelo vento?
É um pai com seu filho.
Ele leva a criança em seus braços,
Ele o segura firme, ele o mantém aquecido.

Pai: "Meu filho, por que esconde tanto seu rosto?"


Fillho:"Não ve, pai, o Rei dos Elfos?
O Rei dos Elfos com sua coroa e manto?"
Pai:"Meu filho... É apenas um filete de névoa."

Erlkönig: "Você, criança querida, venha comigo


Muitas belas brincadeiras jogarei contigo,
Flores coloridas estão na praia,
E minha mãe tem para você vestes douradas."

Fillho: "Meu pai, meu pai, não consegue ouvir


O que o Rei dos Elfos sorrateiramente me disse?"
Pai: "Fique calmo, meu filho,
Pois era apenas o vento passando pelas folhas secas."
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Erlkönig: "Querido menino, quer vir comigo?


Minhas filhas irão te tratar bem,
Minhas filhas irão conduzir danças nortunas
E assim te embalarão, a dançar e a cantar."

Fillho: "Meu pai, meu pai, não consegue ver?


As filhas do Rei dos Elfos naquele
tenebroso lugar?"
Pai: "Meu filho, meu filho, bem sei o que vejo:
Apenas os velhos e cinzentos salgueiros."

Erlkönig: "Eu o amo, suas belas formas me encantam,


Mas, caso não queira, então usarei a força!"
Fillho:"Meu pai, meu pai, ele me pegou!
O Rei dos Elfos está me machucando!"

Narrador:
O pai, a tremer, apressa a montada.
Ele segura em seus braços o queixoso menino.
Mas, mal chegando em sua morada,
Em seu braço o menino já jazia morto.

Exemplo 2: a música “Bohemian Rhapsody” do compositor Freddie Mercury, gravada em 1975


pela sua banda o Queen, é outro exemplo que segundo o youtuber e produtor musical Júlio
Victor, do canal do You Tube “Júlio Victor”, faz uma análise desta música demonstrando a
estrutura épica da Jornada do Herói (tão comum em livros e filmes de longa-metragem de
aventura). Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=2GB_dG04F0U

O artigo do site Wikipédia sobre Rapsódia diz que esta é uma composição livre que obedece
características especiais ou clássicas, é uma justaposição, de escassa unidade formal
de melodias populares e de temas conhecidos, extraídos com frequência de óperas e operetas.
Também pode ser associada a uma peça próxima ao improviso, com fulcro em temas de
inspiração folclórica (como podemos ainda ver na literatura, em Macunaíma, de Mário de
Andrade); recitação de um poema (épico, geralmente), como ocorria na Grécia antiga;
episódio de poema homérico.
As rapsódias caracterizam-se por terem apenas um movimento, mas podendo integrar fortes
variações de tema, intensidade, tonalidade, sem necessidade de seguir uma estrutura pré-
definida. A sua forma consegue ser mais livre que as variações, uma vez que não há
necessidade de repetir os temas, podem-se criar novos ao sabor da inspiração. As variações
de Sergei Rachmaninoff sobre um tema de Niccolò Paganini possuem uma estrutura tão livre
que o próprio Rachmaninoff as intitulou de Rapsódia sobre um tema de Paganini .

Ouça a Rapsódia Hungara nº2 do compositor Franz Liszt:


https://www.youtube.com/watch?v=LdH1hSWGFGU

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