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Apresentação
1. O que é um artigo?
2
É um texto científico escrito por um ou mais autores, com a finalidade de divulgar e tornar
conhecidos, através de sua publicação em revistas, jornais ou periódicos especializados, as ideias, os
métodos, as técnicas, os processos e os resultados de estudos e pesquisas.
O artigo pode ser:
original, quando apresenta temas e abordagens inéditas, resultantes de pesquisa científica,
como relatos de caso, comunicação ou notas prévias;
de revisão, quando analisa, discute e resume um assunto já publicado.
2. Estrutura do artigo
Texto
Introdução
Textuais
Desenvolvimento
Conclusão
Nota(s)
Referências
Pós-Textuais Glossário
Apêndice(s)
Anexo(s)
3
São os elementos que antecedem o texto com informações que auxiliam a identificação do
artigo.
2.1.1. Título
É a expressão que identifica o conteúdo do artigo. Deve ser breve, claro e conciso e descrever
adequadamente o assunto do artigo.
O título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo, diferenciados
tipograficamente, separados por dois-pontos ( : ) e no idioma do texto.
Não se coloca ponto final em títulos e no caso de tradução, o título e o(s) nome(s) do
tradutor(es) devem constar em nota de rodapé.
No título deve se evitar o uso de gírias, neologismos, abreviaturas, siglas, fórmulas químicas e
nomes comerciais.
2.1.2. Autoria
Nome completo do(s) autor(es), escrito por extenso e acompanhado de um breve currículo
que o(s) qualifique na área de conhecimento do artigo.
O currículo do autor, bem como o endereço para contato e eventuais agradecimentos devem
aparecer em rodapé, indicado por asterisco, na página de abertura ou como nota no final do artigo.
É uma apresentação sintética das ideias principais do texto. Deverá ser escrito em um único
parágrafo, sem recuo, entre linhas simples e informar ao leitor o objetivo do artigo, a metodologia
adotada, os resultados alcançados e as conclusões mais relevantes.
Deverá ser apresentado da seguinte maneira:
a-) Conteúdo
informar a natureza do texto (pesquisa: teórica, de campo, histórica, de mercado;
levantamento: bibliográfico, documental);
destacar o assunto do texto;
citar a metodologia adotada;
4
b-) Redação
exposição objetiva do conteúdo;
uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa;
sequência de frases concisas e não uma lista de tópicos;
explicação do tema principal na primeira frase, situando-o no espaço e no tempo;
evitar parágrafo, frase com teor negativo, abreviatura, citação bibliográfica, resultado de
testes estatísticos, símbolo, fórmula, equação e contração não necessários à compreensão;
evitar opiniões e observações avaliativas e explicativas.
c-) Extensão
de 100 a 250 palavras, no máximo.
São palavras ou termos representativos dos assuntos tratados no artigo. Devem figurar abaixo
do resumo, antecedidas da expressão “Palavras-chave:”, separadas entre si por ponto e finalizadas
também por ponto. Sugere-se não ultrapassar cinco palavras.
Exemplo:
Palavras-chave: Monografia. Documentação. Normalização da documentação.
2.2.1. Introdução
É a parte inicial do artigo, onde constam o tema e a delimitação do assunto do trabalho, a
importância da pesquisa realizada, o objeto investigado, o objetivo e a justificativa da pesquisa.
Sua redação deve contemplar, de acordo com João Bosco Medeiros (2003, p. 262-267), as
seguintes características:
Desenvolvimento
É a parte principal e mais extensa do artigo, onde se expõe os resultados da pesquisa e se
discute as hipóteses, a fim de validar seus argumentos.
O tamanho do artigo depende da análise e discussão do assunto, do percurso teórico, do
método de investigação, da técnica e da descrição do procedimento analítico.
Para tanto, o desenvolvimento do assunto pode ser dividido em tantas partes quantas forem
necessárias para a elucidação e detalhamento da pesquisa ou do estudo.
6
2.2.2. Conclusão
2.3.1. Nota(s)1
Há dois tipos de notas em um texto:
Exemplos:
No artigo Os “extravios que tão continuados têm sido...”: contrabando e práticas comerciais
ilícitas nas atividades do contratador João Rodrigues de Macedo, encontramos exemplificado as
utilizações mais usuais das notas explicativas:2
a-) para introduzir comentários e/ou observações que não cabem dentro do texto
1
. Maiores detalhes sobre o uso de notas explicativas, consultar: RODRIGUES, André Figueiredo. Como
elaborar citações e notas de rodapé. 4. ed. São Paulo: Humanitas FFLCH/USP, 2007.
2
. RODRIGUES, André Figueiredo. Os “extravios que tão continuados têm sido...”: contrabando e práticas
comerciais ilícitas nas atividades do contratador João Rodrigues de Macedo. Locus: Revista de História, Juiz de
Fora, MG: UFJF, v. 11, n. 1-2, p. 117-136, 2005.
7
No texto, lê-se:
2
O nome derivou do fato de que o único exemplar do Regimento da Real Extração enviado ao Tijuco era
encadernado em marroquim verde e ficava exposto na entrada do prédio da Intendência dos Diamantes.
Conferir: FURTADO, Júnia Ferreira. O Livro da Capa Verde: o Regimento Diamantino de 1771 e a vida no Distrito
Diamantino no período da Real Extração. São Paulo: Annablume, 1996, p. 26.
No texto, lemos:
Nas Minas Gerais, do século XVIII, contrabando era sinônimo de comércio ilícito, do qual
participavam diferentes agentes, que se relacionavam de forma estreita. 8
Contrabando pode ser ainda definido como um dos problemas da sonegação fiscal, ao lado
da corrupção, do descaminho e do extravio. Estes fenômenos existem em quaisquer sistemas
baseados em privilégios ou exclusivos. 9
8
PARRELA, Ivana D. Contrabando e extravio. In: ROMEIRO, Adriana; BOTELHO, Ângela Vianna (Org.). Dicionário
histórico das Minas Gerais: período colonial. 2. ed. rev. Belo Horizonte: Autêntica, 2004, p. 88.
9
PEDREIRA, Jorge Miguel de Melo Viana. Os homens de negócio da praça de Lisboa de Pombal ao vintismo
(1755-1822): diferenciação, reprodução e identificação de um grupo social. Lisboa. 1995. Tese (Doutorado em
Sociologia) – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, p. 118.
c-) para acrescentar ao assunto discutido no texto outras indicações bibliográficas de reforço
11
SOUZA, Laura de Mello e. Desclassificados do ouro: a pobreza mineira no século XVIII. 3. ed. Rio de Janeiro:
Graal, 1990, p. 133. Sobre as tentativas governamentais de se controlar e impedir os extravios de ouro e
diamantes por caminhos clandestinos, ver: RODRIGUES, André Figueiredo. Os sertões proibidos da Mantiqueira:
desbravamento, ocupação da terra e as observações do governador dom Rodrigo José de Meneses. Revista
Brasileira de História, São Paulo: ANPUH, v. 23, n. 46, p. 253-270, 2003.
No texto, lê-se:
Em Minas Gerais, Macedo mantinha uma extensa rede de colaboradores: tornou-se sócio de
José Aires Gomes, proprietário de extensas terras no Caminho Novo, entre a Mantiqueira e a Borda
do Campo, e do capitão-mor de Vila Rica, José Álvares Maciel, que havia sido caixa do arrematante do
contrato das Entradas Domingos Ferreira da Veiga, no triênio de 1759-1761. 20
20
Além de sócio de João Rodrigues de Macedo, Aires Gomes também administrava a cobrança dos dízimos
arrematados por esse contratador na região da Borda do Campo e dos sertões da Mantiqueira. Em 13 de
novembro de 1779, Macedo enviou-lhe a seguinte carta, na qual indica ser Aires Gomes o encarregado de
“cuidar no avenço e administração dos dízimos dessa freguesia da Borda do Campo, entrando a sua fazenda da
Mantiqueira”. In: OLIVEIRA, Tarquínio J. B. de. Correspondência ativa de João Roiz de Macedo. Ouro Preto, MG:
ESAF; Centro de Estudos do Ciclo do Ouro; Casa dos Contos, 1981, v. 1, carta 324, p. 284.
Alguns relatos dos problemas econômicos e burocráticos enfrentados por João Rodrigues de
Macedo à frente da administração de seus contratos podem ser extraídos de suas correspondências
que, de modo geral, são concisas, objetivas e de finalidade comercial. As cartas endereçadas aos seus
agentes e prepostos fornecem informações de como funcionava a contabilidade do imposto sob
arrendamento e o enredo comercial, financeiro e social que entrelaçavam as relações da “burguesia”
e do poder público na América portuguesa. 30
30
Entendemos “burguesia”, de maneira semelhante à de Jorge Pedreira, como um grupo de negociantes e
financeiros. A respeito dos problemas da definição do conceito de burguesia, ver as discussões apresentadas
em: PEDREIRA, Jorge Miguel de Melo Viana. Os homens de negócio da praça de Lisboa de Pombal ao vintismo
(1755-1822): diferenciação, reprodução e identificação de um grupo social. Lisboa. 1995. Tese (Doutorado em
Sociologia) – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, nota 13, p. 5-6.
9
2.3.2. Referências3
É o conjunto padronizado de elementos que permitem a identificação das publicações
utilizadas, no todo ou em parte, na redação do artigo. Trata-se do registro dos livros, artigos de
periódicos, documentos e materiais eletrônicos efetivamente utilizados e referenciados ao longo do
texto.
As principais orientações a serem seguidas na elaboração das referências são as seguintes:
Orientações gerais
as referências são alinhadas apenas à margem esquerda e têm espaço simples entre linhas;
as obras são citadas em ordem alfabética do sobrenome de seus autores;
em obras avulsas são usadas as seguintes abreviaturas: Org. = organizador(es); Ed. =
editor(es); Coord. = coordenador(es); Dir. = direção. As abreviaturas devem aparecer entre
parênteses, com letra inicial maiúscula e não admitem plurais.
Autoria
Exemplo:
RODRIGUES, André Figueiredo ou RODRIGUES, A. F.
3
. Maiores detalhes sobre as normas e os procedimentos de elaboração das referências bibliográficas,
consultar: RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar referência bibliográfica. 7. ed. São Paulo: Humanitas
FFLCH/USP, 2008.
10
Exemplos:
DOMINGO LIGUORI, Julio Diego
GARCIA MARQUES, Gabriel
Cargos ocupados pelo autor, assim como sua formação profissional ou título de ordem
religiosa da qual pertença não fazem parte do nome.
Exemplo:
AQUINO, Tomás de (no livro: São Tomás de Aquino)
Caso haja mais de um autor a ser referenciado, seus sobrenomes e nomes devem ser
separados por ponto-e-vírgula (;), até três no máximo.
Exemplos:
PINHO, Carlos; FERNANDES FILHO, André
SOARES, Regiane; CALLEGARI, Osmar; AGUIAR NETO, José
Exemplos:
FURTADO, Júnia Ferreira. Chica da Silva e o contratador de diamantes: o outro lado do mito. São
Paulo: Companhia das Letras, 2003.
______ . O livro da capa verde: o regimento diamantino de 1711 e a vida no Distrito Diamantino no
período da real extração. São Paulo: Annablume, 1996. (Selo Universidade, 52).
Quando houver mais que uma referência ao mesmo autor com colaboradores, também se
utilizam traços sublineares.
Modelo:
Primeiro autor SOBRENOME, Nome
Primeiro autor + um colaborador SOBRENOME, Nome [1º autor]; SOBRENOME, Nome [1º
colaborador ou 2º autor]
Primeiro autor + dois colaboradores SOBRENOME, Nome [1º autor]; SOBRENOME, Nome [1º
colaborador ou 2º autor]; SOBRENOME, Nome [2º colaborador ou 3º autor]
Exemplos:
FRAGOSO, João Luís Ribeiro. Homens de grossa aventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil
do Rio de Janeiro, 1790-1830. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.
______ . A nobreza da república: notas sobre a formação da primeira elite senhorial do Rio de Janeiro
(séculos XVI e XVII). Topoi: Revista de História, Rio de Janeiro: UFRJ, n. 1, p. 45-122, 2000.
______ ; FLORENTINO, Manolo. O arcaísmo como projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e
elite mercantil no Rio de Janeiro, c.1790-c.1840. 3. ed. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1998.
______ ; GOUVÊA, Maria de Fátima Silva; BICALHO, Maria Fernanda Baptista. Uma leitura do Brasil
colonial: bases da materialidade e da governabilidade no Império. Penélope: Revista de História e
Ciências Sociais, Oeiras, POR: Celta Editora, n. 23, p. 67-88, 2000.
Quando o livro citado possui mais de três autores, indicamos apenas o nome do primeiro
autor e acrescentamos a expressão latina “et alii”, que significa “e outros”.
12
Exemplo:
SAVIANI, Demerval et alii. Filosofia da educação brasileira. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1987.
Exemplo:
DIAGNÓSTICO do setor agroindustrial de Cajuína no Piauí. Fortaleza: Banco do Nordeste, 2004.
Autoria – entidades
Exemplos:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: apresentação de artigos em publicações
periódicas. Rio de Janeiro, 1994.
Exemplos:
BRASIL. Ministério da Educação.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação.
GUARULHOS (Cidade). Secretaria da Habitação.
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. Conselho Federal.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI. Conselho Universitário.
SENADO FEDERAL. Secretaria Especial de Editoração e Publicações.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Documentos holandeses. Rio de Janeiro, 1950.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas.
Língua Portuguesa – 1º grau: 5ª a 8ª séries. 2. ed. São Paulo, 1994. v. 1.
13
Exemplos:
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil).
BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal).
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório de atividades de 2006. Rio de Janeiro, 2007.
BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O encontro do português com as línguas não europeias. Lisboa,
2008.
Título
Exemplo:
ROBBINS, Stephen. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
Exemplo:
CARRARA, Angelo Alves. Minas e currais: produção rural e mercado interno de Minas Gerais, 1674-
1807. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2007.
Exemplo:
14
Edição
Exemplos:
MOREIRA, Maria Suely. Estratégia e implantação do sistema de gestão ambiental: modelo ISO 14000.
2. ed. Belo Horizonte: Desenvolvimento Gerencial, 2001.
VISSER, Margareth. The rituals of dinner: the origins, evolution, eccentricities and meaning of table
manners. 2nd. ed. New York: Penguin, 1992.
Quando houver acréscimo à edição, este deve ser apresentado de forma abreviada: 2. ed. rev.
(2ª edição revista), 3. ed. aum. (3ª edição aumentada), 4. ed. rev. e aum. (4ª edição revista e
aumentada), 5. ed. ampl. (5ª edição ampliada), 6. ed. reimp. (6ª edição reimpressa), etc..
Exemplo:
FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 11. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1998.
Tradução
Deve-se indicar o nome do tradutor, precedido da abreviatura “Trad.”, após o título da obra
referenciada.
Exemplo:
MAXWELL, Kenneth. Marquês de Pombal: paradoxo do Iluminismo. Trad. Antonio de Pádua Danesi.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
Local de publicação
15
O nome do local de publicação deve ser escrito como aparece na publicação referenciada, de
forma completa e por extenso.
Exemplo:
PINTO, Virgílio Noya. O ouro brasileiro e o comércio anglo-português. São Paulo: Nacional, 1979.
Exemplo:
Viçosa, MG (Minas Gerais); Viçosa, RN (Rio Grande do Norte); Viçosa, AL (Alagoas) e Viçosa, RJ (Rio de
Janeiro)
SOUZA, Rafael de Freitas e. Tiradentes leitor. Viçosa, MG: Suprema, 2008.
Quando o local de publicação não é mencionado, coloca-se a expressão [S.l.] (Sine loco) entre
colchetes.
Exemplo:
COMASTRI, José Aníbal. Topografia. [S.l.], 1987.
Quando não for encontrado o local de publicação, mas for possível sua identificação,
menciona-se o nome da cidade entre colchetes.
Exemplo:
FREITAS, Henrique. A informação como ferramenta educacional. 2. ed. [São Paulo]: Nobel, 1999.
Também é correto indicar o nome da cidade da editora seguido de vírgula, em vez de dois
pontos (forma também recomendada pela ABNT).
Editora
Exemplo:
SILVA, Célia Nonata da. Territórios de mando: banditismo em Minas Gerais, século XVIII. Belo
Horizonte: Crisálida, 2007.
16
No caso de editoras com nomes pessoais, indicam-se os prenomes por iniciais maiúsculas
seguidos de ponto, suprimindo-se os elementos que designam a natureza jurídica ou comercial,
desde que indispensáveis à sua identificação.
Exemplo:
J. Olympio (e não Livraria José Olympio Editora)
Quando houver mais de uma editora e mais de um local de publicação, citam-se todas as
editoras com seus respectivos locais.
Exemplos:
COSTA, Antônio Gilberto (Org.). Os caminhos do ouro e a Estrada Real. Belo Horizonte: Editora UFMG;
Lisboa, POR: Kapa Editorial, 2005.
OLIVEIRA, Mônica Ribeiro de. Negócios de família: mercado, terra e poder na formação da
cafeicultura mineira – 1780-1870. Bauru, SP: Edusc; Juiz de Fora, MG: FUNALFA, 2005.
As obras que não apresentarem o nome da casa publicadora, mas for possível sua
identificação, menciona-se o nome da editora entre colchetes.
Exemplo:
TOLSTOI, Leão. Guerra e paz. São Paulo: [Moderna], 1998.
Exemplos:
Editora do Brasil
Porto Editora
SOUZA, Joanita. Brincando com ciências. São Paulo: Editora do Brasil, 2003.
Exemplo:
17
Quando não for encontrada a editora, coloca-se a expressão [s.n.] (sine nomine) entre
colchetes.
Exemplo:
ARGON, Guiulio Carlo. Arte moderna. São Paulo: [s.n.], 1992.
Quando o local e a editora não aparecem na publicação, indica-se a expressão [S.l.: s.n.] entre
colchetes.
Exemplo:
SILVA, Georges Almeida. Destinos selados. [S.l.: s.n.], 2003.
Data
Indica-se sempre o ano de publicação, em algarismos arábicos, sem ponto de separação de
classes.
Exemplo:
FIGUEIREDO, Luciano Raposo de Almeida. Barrocas famílias: vida familiar em Minas Gerais no século
XVIII. São Paulo: Hucitec, 1997.
Registra-se a data do copyright, quando esta for a única data encontrada na publicação
referenciada, devendo ser indicado o ano, precedido da letra “c”.
Exemplo:
OUTEIRAL, José; CAREZER, Cleon. O mal-estar na escola. Rio de Janeiro: Revinter, c.2003.
Se nenhum data da publicação, copyright, impressão etc. puder ser determinada, registra-se
uma data aproximada entre colchetes:
Exemplo:
MARTINS, Celso. As preposições em esperanto. São Paulo: Zamenhof, [2003?].
Descrição física – volumes / tomos
Quando a obra referenciada tiver mais de um volume, deve-se indicar o seu número seguido
da abreviatura “v.”. Se a referência for de apenas um volume, de uma série, indicar somente o volume
utilizado.
Exemplos:
TORRES, João Camilo de Oliveira. História de Minas. Belo Horizonte: Difusão Panamericana do Livro,
1962. 5 v.
SILVA, Joaquim Norberto de Sousa. História da Conjuração Mineira. 2. ed. Rio de Janeiro: Imprensa
Nacional, 1948. 2 tomos.
Os nomes dos meses do ano devem ser abreviados no idioma original da publicação. Os
meses com quatro ou menos letras não devem ser abreviados. As divisões do ano em trimestres,
semestres, ou outras, que indiquem a data da publicação, também devem ser abreviadas.
Quando os nomes dos meses abrangem um período, são separados por barra: fev./mar..
Na língua portuguesa abreviam-se os meses pelas suas três primeiras letras, em minúscula,
seguidas de ponto final, exceto maio, que não se abrevia:
ene. (enero); feb. (febrero); mar. (marzo); abr. (abril); mayo (mayo); jun.
Espanhol (junio); jul. (julio), ago. (agosto); set. (septiembre); oct. (octubre); nov.
(noviembre); dic. (diciembre).
Francês
19
jan. (janvier); fév. (février); mars (mars); avr. (avril); mai (mai); juin (juin);
juil. (juillet); août (août); sept. (september); oct. (octobre); nov.
(novembre), déc. (décembre).
Jan. (January); Feb. (February); Mar. (March); Apr. (April); May (May); June
Inglês (June); July (July); Aug. (August); Sept. (September); Oct. (October); Nov.
(November); Dec. (December).
Normalização
As referências mais utilizadas em um artigo são:
Obras impressas
Livros considerados no todo
Exemplos:
NAZZARI, Muriel. O desaparecimento do dote: mulheres, famílias e mudança social em São Paulo,
Brasil, 1600-1900. Trad. Lólio Lourenço de Oliveira. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
PAIXÃO, Walter. Aprendendo a raciocinar: lógica para iniciantes. São Paulo: Humanitas, 2007.
Exemplo:
DEL PRIORE, Mary; VENÂNCIO, Renato Pinto. Ancestrais: uma introdução à história da África. 4. ed.
Rio de Janeiro: Campus, 2003.
Exemplo:
GREMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; TONETO JÚNIOR, Rudinei.
Economia brasileira contemporânea. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Exemplo:
BRITO, Edson Vianna et alii. Imposto de renda de pessoas físicas: livro prático de consulta diária. São
Paulo: Frase, 1996.
Exemplo:
ALMANAQUE Abril: Quem é quem na história do Brasil. São Paulo: Abril, 2000.
Capítulo de livro
SOBRENOME, Nome [Autor do capítulo]. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome [Autor do livro ou
nome do organizador ou coordenador]. Título: subtítulo. Edição. Tradução. Local [cidade de
publicação]: Editora, ano de publicação, volume (se houver), página inicial-página final do capítulo.
Exemplos:
MONTEIRO, Karla Guimarães. Convívio social: respeito e educação. In: JANKOVIC, Ana Lúcia; PICCOLI,
Ana Paula Bonilha (Org.). Desenvolvimento pessoal e profissional. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2006, p. 157-183.
SOUZA, Laura de Mello e. Nobreza de sangue e nobreza de costume: idéias sobre a sociedade de
Minas Gerais no século XVIII. In: O sol e a sombra: política e administração na América portuguesa do
século XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 148-181.
VERNONEZ, Evandro; LOUREIRO, Orlando Isidoro. Inovações em endomarketing. In: LAS CASAS,
Alexandre Luzzi; GARCIA, Maria Tereza (Org.). Diferenciação e inovação em marketing: estratégias
diferenciadas de marketing aplicadas aos diversos segmentos de mercado. São Paulo: Saraiva, 2007,
p. 93-116.
21
VILLALTA, Luiz Carlos. As origens intelectuais e políticas da Inconfidência Mineira. In: RESENDE, Maria
Efigênia Lage de; VILLALTA, Luiz Carlos (Org.). História de Minas Gerais: as Minas setecentistas. Belo
Horizonte: Autêntica; Companhia do Tempo, 2007, v. 2, p. 579-607.
______ ; BECHO, André Pedroso. Lugares, espaços e identidades coletivas na Inconfidência Mineira.
In: RESENDE, Maria Efigênia Lage de; VILLALTA, Luiz Carlos (Org.). História de Minas Gerais: as Minas
setecentistas. Belo Horizonte: Autêntica; Companhia do Tempo, 2007, v. 2, p. 555-578.
SOBRENOME, Nome [Autor do texto acadêmico]. Título: subtítulo. Local e ano de defesa. Número de
folhas ou volumes. Categoria [Monografia / Dissertação / Tese] (Área de concentração) – Nome da
faculdade, Nome da universidade.
Exemplos:
ROSA, Wilma Barbosa de; SILVA, Josilene Ribeiro da; ROCHA, Andréa Ferreira. Discutindo cidadania e
moradia a partir da fábula “Três Porquinhos”. Guarulhos, 2004. 64 f. Monografia (Trabalho de
Conclusão de Curso em Pedagogia) – Faculdades Integradas de Ciências Humanas, Saúde e Educação
de Guarulhos.
NASCIMENTO, Fernando Codelo. Lixão de Franco da Rocha: uma reflexão a respeito dos impactos e
aspectos ambientais. São Paulo, 2002. 90 f. Monografia (Especialização em Gestão Ambiental) –
Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo.
LOUREIRO, Orlando Isidoro. Um estudo sobre as origens e evolução do Marketing: as influências das
correntes teóricas – americana e européia – na docência da disciplina em instituições brasileiras de
ensino superior. São Paulo, 2006. 224 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo.
RODRIGUES, André Figueiredo. Estudo econômico da Conjuração Mineira: análise dos seqüestros de
bens dos inconfidentes da comarca do Rio das Mortes. São Paulo, 2008. 338 f. Tese (Doutorado em
História Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo.
Exemplos:
ASHLEY, Patricia Almeida. Responsabilidade social corporativa em um contexto de fusões, aquisições
e alianças. Organizações e Sociedade, Salvador, v. 6, n. 16, p. 105-114, set./dez. 1999.
COSTELLOE, Timothy M. Lessons for the Millennium? Science, Technology & Human Values,
Cambridge, UK, v. 25, n. 2, p. 243-251, Spring 2000.
Exemplo:
O PHOTOSHOP mergulha na foto digital. Info-Exame, São Paulo, n. 216, p. 78-80, mar. 2004.
Artigo de jornal
Exemplo:
SEABRA, Marcos. Salário reduzido poderá ser compensado com FGTS. Diário do Grande ABC, Santo
André, 12 fev. 2009. Economia, p. 1.
Exemplo:
FUNDOS de pensão: responsabilidade social passa a ser pré-requisito para aplicações. Valor
Econômico, São Paulo, 2 fev. 2001. Caderno Finanças, p. 7.
23
Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede a data.
Exemplos:
HUMMES, Cláudio. O balanço social das empresas. O Estado de S.Paulo, São Paulo, p. A-3, 3 nov.
1999.
PROJETO muda regras da responsabilidade fiscal. Jornal do Senado, Brasília, p. 4, 2-8 fev. 2009.
Exemplo:
1939-1945 os anos de chumbo. Estado de Minas, Belo Horizonte, 8 maio 1995. Especial. 6 p.
Entrevistas
a-) Entrevistas individuais publicadas em livro
SOBRENOME, Nome [Nome do entrevistado]. Título da entrevista. Título do livro: subtítulo. Local de
publicação: Editora, ano, página inicial-página final da entrevista. Entrevista concedida a... [nome do
entrevistador].
Exemplo:
GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. O problema do racismo à brasileira. Informe: edição especial
1999-2001. São Paulo: SDI/FFLCH/USP, 2002, p. 147-151. Entrevista concedida a Fábio Gomes Pinto
Rodrigues.
Exemplo:
SARNEY, José. Prudência, diálogo e tolerância. Veja, São Paulo, edição 175, n. 43, p. 10-16, 30 out.
2002. Entrevista concedida a Alexandre Secco.
Exemplo:
MOURÃO, Rui. Os museus e a história. Estado de Minas, Belo Horizonte, 26 fev. 1995. Fim de Semana,
p. 6. Entrevista concedida a Carlos Herculano Lopes.
Exemplo:
ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM
ADMINISTRAÇÃO, 24., 2000, Florianópolis. Anais... Rio de Janeiro: Anpad, 2000.
Exemplo:
SANTOS, Maria de Lourdes dos. Santidades populares no Brasil: um estudo de caso – a Menina
Izildinha (Monte Alto 1950-1997). In: ENCONTRO REGIONAL DE HISTÓRIA DA ANPUH-MG, 11., 1998,
Uberlândia. Anais... Uberlândia: ANPUH-MG; UFU, 1998, p. 399-400.
Documento jurídico
25
Exemplos:
BRASIL. Decreto-lei n. 2.423, de 7 de abril de 1988. Estabelece critérios para pagamento de
gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos na Administração Federal
direta e autárquicas e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília,
v. 126, n. 66, p. 6009, 8 abr. 1988.
BRASIL. Lei n. 5.517, de 23 de outubro de 1968. Dispõe sobre o exercício da profissão de médico-
veterinário e cria os Conselhos Federal e Regional de Medicina Veterinária. Belo Horizonte: Conselho
Regional de Medicina Veterinária, 1970.
b-) Constituição
PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Constituição (data de promulgação). Título. Local: Editora, ano de
publicação. Número de páginas ou volumes. Notas.
Exemplos:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Organização do texto:
Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição Federal. In: ACQUAVIVA, Marcus Cláudio. Vademecum
universitário de Direito. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Editora Jurídica Brasileira, 2000, p. 17-120.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal,
1988.
Exemplo:
BRASIL. Código civil de 2002: comparado e anotado. Organização do texto: Antonio Cláudio da Costa
Machado, Juarez de Oliveira e Zacarias Barreto. 2. ed. São Paulo: J. de Oliveira, 2003.
Documentos eletrônicos
CD-Rom
26
a-) No todo
SOBRENOME, Nome [Nome do autor] ou NOME DA INSTITUIÇÃO ou NOME DO EDITOR. Título do CD-
ROM: subtítulo. Local: Editora, data de produção do CD. CD-ROM.
Exemplos:
ASSIS, Machado de. Machado de Assis: romances. São Paulo: C. Fiori, 1998. CD-ROM.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio século XXI. Versão 3. Rio de Janeiro:
Lexicon, 1999. CD-ROM.
VADE-MÉCUM da Administração Pública. Brasília, DF: Consulex, [2003?]. CD-ROM.
Exemplo:
ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. In: Machado de Assis: romances. São Paulo:
C. Fiori, 1998. CD-ROM.
d-) Eventos científicos (congressos, conferência, encontros, seminários, simpósios, jornadas, reuniões
anuais, workshops etc.): considerados no todo
NOME DO EVENTO CIENTÍFICO, número do evento, ano de realização, local de realização (cidade).
Título do evento: subtítulo. Local: Editora, data de produção do CD. CD-ROM.
Exemplo:
SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA E PESQUISAS AMBIENTAIS – SETEPAM, 1., 2007, São Bernardo do
Campo. Anais... São Bernardo do Campo: Faculdade SENAI de Tecnologia Ambiental, 2007. CD-ROM.
e-) Eventos científicos (congressos, conferência, encontros, seminários, simpósios, jornadas, reuniões
anuais, workshops etc.): considerados em parte
27
Exemplo:
RAMOS, David Ribeiro. Proposta de implantação de programa de coleta seletiva em shopping center
da cidade de São Paulo – SP. In: SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA E PESQUISAS AMBIENTAIS – SETEPAM,
1., 2007, São Bernardo do Campo. Anais... São Bernardo do Campo: Faculdade SENAI de Tecnologia
Ambiental, 2007. CD-ROM.
Exemplo:
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Desenvolvida pelo
Ministério da Educação. Apresenta os serviços oferecidos. Disponível em: <http://www.inep.gov.br>.
Acesso em: 15 dez. 2008.
Monografias (on-line)
Exemplos:
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999. v.
1. Disponível em: <http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm>. Acesso em: 8 mar. 1999.
SEBRAE. Empresas brasileiras: quantas são, quanto produzem, quantos empregos geram, e onde se
localizam. São Paulo, 2004. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br>. Acesso em: 26 fev. 2005.
28
DUMAS FILHO, Alexandre. A dama das camélias. Trad. Gilda de Mello e Souza. São Paulo: Biblioteca
Virtual do Estudante Brasileiro; Escola do Futuro; Universidade de São Paulo, 2003. Disponível em:
<http://www.bibvirt.futuro.usp.br/>. Acesso em: 18 jan. 2009.
Exemplos:
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria
de meio ambiente. In: Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999. v. 1. Disponível em:
<http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm>. Acesso em: 8 mar. 1999.
ASSIS, Machado de. A mulher de preto. In: Contos fluminenses. São Paulo: Biblioteca Virtual do
Estudante Brasileiro; Escola do Futuro; Universidade de São Paulo, 2003. Disponível em:
<http://www.bibvirt.futuro.usp.br/>. Acesso em: 18 jan. 2009.
Exemplo:
MIRANDA, Daniela. Músicos de Sabará: a prática musical religiosa a serviço da Câmara (1749-1822).
Belo Horizonte, 2002. 168 f. Dissertação (Mestrado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências
Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais. Disponível em:
<http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/VGRO-5KRP2U/1/disserta_o.pdf>.
Acesso em: 10 fev. 2009.
NOME DA PUBLICAÇÃO, Local: Editora, volume, número, ano. Disponível em: <endereço eletrônico>.
Acesso em: [data de acesso – dia, mês e ano].
Exemplo:
VEJA ON-LINE, São Paulo: Abril, edição 1804, n. 23, 28 maio 2003. Disponível em:
<http://veja.abril.com.br/280503/sumario.html>. Acesso em: 28 maio 2003.
Exemplo:
REVISTA BRASIL DE LITERATURA, Rio de Janeiro, 2003. Disponível em:
<http://www.rbliteratura.com/revista/abertura.html>. Acesso em: 27 maio 2003.
Exemplo:
TEICH, Daniel Hessel. Como morriam os gladiadores. Veja On-line, São Paulo: Abril, edição 1804, n.
23, 28 maio 2003. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/280503/p_068.html>. Acesso em: 28
maio 2003.
Exemplo:
RODRIGUES, André Figueiredo. Os sertões proibidos da Mantiqueira: desbravamento, ocupação da
terra e as observações do governador dom Rodrigo José de Meneses. Revista Brasileira de História,
São Paulo: ANPUH, v. 23, n. 46, p. 253-270, 2003. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbh/v23n46/a11v2346.pdf>. Acesso em: 9 fev. 2009.
e-) Jornal considerado no todo e acessado pela internet (on-line)
30
TÍTULO DO JORNAL. Local, dia, mês e ano. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: [data
de acesso – dia, mês e ano].
Exemplo:
O ESTADO DE S.PAULO DIGITAL, São Paulo, 9 fev. 2009. Disponível em:
<http://www.estadao.com.br/home/index.shtm>. Acesso em: 9 fev. 2009.
f-) Artigo com autoria, disponível em jornal acessado pela internet (on-line)
SOBRENOME, Nome [Autor do artigo]. Título do artigo. Título do jornal, Local, data de publicação.
Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: [data de acesso – dia, mês e ano].
Exemplo:
LYNN, Jonathan. OMC faz reunião para avaliar sinais de onde protecionista. O Estado de S.Paulo
Digital, São Paulo, 9 fev. 2009. Disponível em:
<http://www.estadao.com.br/economia/not_eco320721,0.htm>. Acesso em: 9 fev. 2009.
g-) Artigo sem autoria, disponível em jornal acessado pela internet (on-line)
TÍTULO do artigo. Título do jornal, Local, data de publicação. Disponível em: <endereço eletrônico>.
Acesso em: [data de acesso – dia, mês e ano].
Exemplo:
ARQUEÓLOGOS encontram 30 múmias no Egito. O Estado de S.Paulo Digital, São Paulo, 9 fev. 2009.
Disponível em: <http://www.estadao.com.br/geral/not_ger320671,0.htm>. Acesso em: 9 fev. 2009.
PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei, Projeto de Lei ou Decreto, número, data (dia, mês e ano). Ementa.
Dados da publicação que transcreveu o documento jurídico (se houver). Disponível em: <endereço
eletrônico>. Acesso em: [data de acesso – dia, mês e ano].
Exemplo:
BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei n. 3.116, de 1997. Cria o balanço social para as
empresas públicas e para as empresas privadas com mais de 100 empregados. Disponível em:
<http://www.balancosocial.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm>. Acesso em: 10 fev. 2009.
2.3.3. Glossário
31
2.3.4. Apêndice(s)
2.3.5. Anexo(s)
É um texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve para esclarecer, fundamentar,
confirmar ou comprovar ideias. Podem ser colocados como anexos: transcrição de documentos
históricos, estatutos, termos de convênios, dados estatísticos, recortes de publicações (jornais e
revistas), mapas, autorização de pesquisas, decretos, leis, modelos de formulários impressos,
decisões judiciais e ilustrações, gráficos e tabelas não citadas no texto, entre outros.
3.1. Citações
Exemplo:
Nas palavras de Saul Faingaus Bekin, endomarketing são “ações de marketing para o público
interno – funcionários – das empresas e organizações”, cujo objetivo é “facilitar e realizar trocas
construindo relacionamentos com o público interno, compartilhando os objetivos da empresa ou
organização, harmonizando e fortalecendo estas relações” (BEKIN, 1995, p. 32).
1ª citação textual = “ações de marketing para o público interno – funcionários – das empresas
e organizações”;
2ª citação textual = “facilitar e realizar trocas construindo relacionamentos com o público
interno, compartilhando os objetivos da empresa ou organização, harmonizando e
fortalecendo estas relações”.
Nas duas citações ocorreu a cópia de pequenos trechos do texto de Saul Faingaus Bekin,
intitulado Conversando sobre endomarketing, publicado em 1995, na cidade de São Paulo, pela
editora Makron Books. Os excertos transcritos foram extraídos da página 32. Como as frases foram
copiadas do livro de Bekin, elas devem aparecer escritas entre aspas, mantendo a sua ortografia e os
seus sinais de pontuação. A referência bibliográfica do livro do Bekin encontrar-se-á na seção
Referências:
BEKIN, Saul Faingaus. Conversando sobre endomarketing. São Paulo: Makron Books, 1995.
É a reprodução das ideias e informações da fonte consultada sem que haja a cópia fiel do
texto original. Nesse caso, não se devem utilizar aspas, mas é imprescindível mencionar a autoria e a
indicação das páginas do texto consultado.
Sempre que possível, prefira a citação por meio de paráfrase, ou seja, quando se expressa a
ideia de um determinado autor ou de um texto com suas palavras.
Exemplo:
O poeta, dramaturgo e jurista Cláudio Manuel da Costa era um dos participantes da
Inconfidência Mineira de 1789 mais velhos: tinha 60 anos de idade. Sua formação educacional
iniciou-se com os ensinamentos de sua mãe, Teresa Ribeiro de Alvarenga. Estudou cânones porque
estava destinado a tomar ordens como regular dos trinitários em Portugal (OLIVEIRA, 1978, p. 124).
O parágrafo acima foi elaborado por meio de uma síntese pessoal (paráfrase), tendo por base
as ideias de Tarquínio José Barbosa de Oliveira, em notas biográficas que escreveu sobre os
inconfidentes na edição crítica dos Autos de Devassa da Inconfidência Mineira.
Qualquer síntese pessoal (paráfrase ou citação livre) é escrita sem aspas, com o mesmo tipo e
tamanho de letra utilizados na redação do parágrafo. Mesmo tomando por base as ideias de alguém,
sem copiar trecho algum, devemos referenciá-la e a síntese pessoal também tem de ser referenciada;
caso contrário, incorrer-se-á em plágio. Enunciar uma idéia com suas próprias palavras não lhe torna
proprietário dessas ideias. Daí, a indicação da fonte de onde foram extraídas as informações
essenciais do parágrafo: (OLIVEIRA, 1978, p. 124).
Citação breve
Considera-se como citação breve aquela com até três linhas. Ela deve permanecer no corpo
do texto e sua transcrição deve vir entre aspas e com o mesmo tipo e tamanho da letra utilizados no
parágrafo do texto que se está escrevendo.
Exemplo:
34
De acordo com Amaury Patrick Gremaud, Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos e Rudinei
Toneto Júnior, inflação é definida como “um aumento generalizado e contínuo dos preços.”.
(GREMAUD; VASCONCELLOS; TONETO JÚNIOR, 2008, p. 95)
O exemplo contém uma citação textual e breve, pois o trecho copiado pertence ao livro
Economia brasileira, de Amaury Patrick Gremaud, Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos e Rudinei
Toneto Júnior.
A citação é breve porque a cópia do trecho tem até três linhas. Por isso, ela permanece no
parágrafo, é escrita entre aspas, com o mesmo tamanho e tipo de letra utilizados na confecção do
texto, além de se conservar a pontuação original.
Citação longa
É aquela com mais de três linhas. Ela deve aparecer em parágrafo próprio, com recuo de
quatro centímetros da margem esquerda, sem deslocamento na primeira linha e termina na margem
direita. A segunda linha e as seguintes são alinhadas sob a primeira letra do texto da citação. A
transcrição não leva aspas e tem espaçamento de entrelinhas simples (espaço 1). Deixar o espaço de
uma linha entre a citação e o parágrafo anterior e posterior. O tamanho da letra (fonte) é menor que
o utilizado no texto.
Exemplo:
O exemplo contém uma citação textual, pois se transcreve literalmente um trecho da obra de
Auguste de Saint-Hilaire, Viagem pelas províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais, conservando-se
sua ortografia e pontuação. Além disso, a citação também é longa, pois tem mais do que três linhas.
35
Pelo trecho copiado ser maior do que três linhas, ele deve aparecer em parágrafo separado,
em bloco, iniciado a 4 cm da margem esquerda, sem recuo de parágrafo, sem aspas e com o corpo e
espaço interlinear menor que o utilizado no texto. A margem direita da citação longa não deve ser
alterada em relação ao texto, ou seja, não deve sofrer nenhum recuo.
A indicação bibliográfica da citação textual longa, presente no item Referências, é a seguinte:
SAINT-HILAIRE, Auguste de. Viagem pelas províncias do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Trad. Vivaldi
Moreira. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1975.
Citação direta
Citação indireta
Ocorre quando as informações transcritas são retiradas de uma obra que as cita, ou seja, que
foram anteriormente citadas por outro. Esse tipo de citação é usado quando não se tem acesso ao
texto original.
Nesse caso, após a transcrição do trecho copiado, interpretado ou resumido, indica-se o
nome do autor da citação seguido da expressão latina “apud”, que significa “citado por”, e da
informação da fonte efetivamente consultada.
Exemplo:
Afinal: o que é economia? Para responder a esta pergunta Maria Cecília Coutinho de Arruda,
Maria do Carmo Whitaker e José Maria Rodrigues Ramos buscaram a seguinte definição em Lionel
Robbins: “Economia é a ciência que estuda o comportamento humano como um relacionamento
entre fins e meios escassos que têm usos alternativos.”. (ROBBINS, 1995, p. 16 apud ARRUDA;
WHITAKER; RAMOS, 2001, p. 147)
A definição do que seja economia, apresentada por Maria Cecília Coutinho de Arruda, Maria
do Carmo Whitaker e José Maria Rodrigues Ramos, foi extraída da obra de Lionel Robbins, intitulada
36
An essay on the nature and significance of economic science. Como só se teve acesso à definição de
economia de Robbins, a partir do texto das três autoras, realizou-se o que chamamos de “citação de
citação”, ou seja, construiu-se uma citação a partir de um texto de uma obra ao qual não se teve
acesso diretamente, mas por intermédio de terceiros. Nesse caso, usa-se a expressão latina “apud”,
seguida da indicação da fonte efetivamente consultada. Na bibliografia deve ser referenciado apenas
o autor consultado e não o que apareceu citado. No caso, na Referência só aparecerá indicação ao
trabalho das três autoras:
ARRUDA, Maria Cecília Coutinho de; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria Rodrigues.
Fundamentos de ética empresarial e econômica. São Paulo: Atlas, 2001.
Utilizam-se dois tipos de sistemas de referência para citações: autor-data e numérico. Por
uma questão de uniformidade, deve-se optar por apenas um dos sistemas de chamada na redação do
artigo.
Autor-data
Exemplo:
No texto, temos:
De acordo com Goulart, tropeiro “era o emissário oficial. Era o correio e o transmissor de
notícias. Era o intermediário de negócios. Era o portador de bilhetes, de recados, o aviador de
encomendas e de receitas.”. (GOULART, 1961, p. 107)
GOULART, José Alípio. Tropas e tropeiros na formação do Brasil. Rio de janeiro: Conquista, 1961.
37
Numérico
Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, em
algarismos arábicos, remetendo à lista de notas de rodapé no final da página ou do artigo. Não se
inicia a numeração das citações em cada página.
A numeração no texto é indicada pouco acima do texto em expoente à linha do mesmo, após
a pontuação que fecha a citação, ou indicada entre parênteses, alinhada ao texto.
Exemplo:
38
No texto, temos:
De acordo com Goulart, tropeiro “era o emissário oficial. Era o correio e o transmissor de
notícias. Era o intermediário de negócios. Era o portador de bilhetes, de recados, o aviador de
encomendas e de receitas.”.12
ou
De acordo com Goulart, tropeiro “era o emissário oficial. Era o correio e o transmissor de
notícias. Era o intermediário de negócios. Era o portador de bilhetes, de recados, o aviador de
encomendas e de receitas.”. (12)
12
GOULART, José Alípio. Tropas e tropeiros na formação do Brasil. Rio de janeiro: Conquista, 1961.
ou
(12) GOULART, José Alípio. Tropas e tropeiros na formação do Brasil. Rio de janeiro: Conquista, 1961.
Toda obra, quando referenciada pela primeira vez, em nota de rodapé, deve ter sua
referência bibliográfica indicada por completo. As demais indicações podem ser substituídas por
expressões
Nolatinas
texto,abreviadas,
temos: como:
Indica que o trecho
o religioso, citado
na análise do foi extraído dade
envolvimento obra referenciada
membros emcatólica;
da Igreja nota imediatamente
7
anterior.
A expressão
“Idem” substitui
o econômico, o nome
no estudo dosdosequestros
autor nas notas de rodapé
de bens sucessivas.
dos sediciosos da comarca do Rio
das Mortes.8
Exemplo:
No rodapé se encontra os dados bibliográficos das notas 7 e 8:
7
RODRIGUES, André Figueiredo. O clero e a Conjuração Mineira. São Paulo: Humanitas
FFLCH/USP, 2002.
8
Idem. Estudo econômico da Conjuração Mineira: análise dos seqüestros de bens dos
inconfidentes da comarca do Rio das Mortes. São Paulo, 2008. 338 f. Tese (Doutorado em
História Social) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São
Paulo.
39
Indica que a citação foi extraída de uma obra anteriormente referenciada, mudando apenas a
numeração da(s) página(s).
Exemplo:
No texto, lemos:
Eduardo Frieiro inventariou e analisou os livros apreendidos pela devassa mineira ao cônego
Luís Vieira da Silva, em 1789, a fim de desvendar quais deles o eclesiástico lia e quais as inclinações
ou direções de seu pensamento, já que foi um dos indivíduos das Minas Gerais que “respirou a
plenos pulmões os melhores ares do espírito do tempo”. 9
Sua biblioteca contava com cerca de 800 volumes em 270 títulos. 10 Temas como Religião,
Literatura, Filosofia e Ciências, do antigo ao novo, achavam-se bem representados. Há evidentes
sinais de apreço à Antigüidade clássica e aos melhores clássicos franceses, italianos e portugueses.
Textos filosóficos e literários franceses mostravam-se exagerados: Voltaire, Montesquieu, Bossuet,
Racine, Corneille e Marmontel faziam-se representar, entre outros autores. No todo, nada sobre o
Brasil ou do Brasil.11
9
FRIEIRO, Eduardo. O diabo na livraria do cônego. 2. ed. rev. e aum. Belo Horizonte: Itatiaia; São
Paulo: Edusp, 1981, p. 20.
10
Ibidem, p. 24.
11
Ibidem, p. 29-30.
Indica que a citação é referente a uma obra do autor já citada no mesmo trabalho, porém ser
sem imediatamente anterior.
Exemplo:
No texto, lemos:
23
FURTADO, João Pinto. O manto de Penélope: história, mito e memória da Inconfidência Mineira de
1788-9. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 58.
24
MAXWELL, Kenneth. A devassa da devassa. A Inconfidência Mineira: Brasil e Portugal, 1750-1808.
2. ed. Trad. João Maia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978, p. 103, 136.
25
FURTADO, João Pinto. op. cit., p. 206.
Indica que a citação foi extraída da mesma página de uma obra já citada, na mesma página,
quando houver intercalação de uma ou mais notas.
Exemplo:
41
No texto, lemos:
3
MENEZES, Joaquim Furtado de. Clero mineiro: periodo monarchico (1553-1889). Rio de Janeiro:
Tipografia Americana, 1933, p. 100.
4
FADEL, Bárbara. Clero e sociedade: Minas Gerais, 1745-1817. São Paulo, 1994. 220 f. Tese
(Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Universidade de São
Paulo, p. 47-48.
5
MENEZES, Joaquim Furtado de. loc. cit.
É usada quando não se quer citar todas as páginas da obra referenciada, indicando, apenas, a
primeira página, seguida da expressão “et seq.”. Utilizada especialmente em citações livres ou
paráfrases.
Exemplo:
No texto, lemos:
73
FALCON, Francisco José Calazans. Da Ilustração à revolução – percurso ao longo do espaço – tempo
setecentista. Acervo, Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, v. 4, n. 1, p. 53- 87, jan./jun. 1989, p. 56 et seq.
Indica referências genéricas a várias passagens do texto, sem identificação específica das
páginas de onde foram extraídas as idéias do autor. Escreve-se a página inicial e final do trecho
citado, seguido da expressão “passim”.
Exemplo:
No texto, lemos:
96
REVISTA DO ARQUIVO PÚBLICO MINEIRO, Belo Horizonte, ano XL, p. 83-109 passim., 1995.
3.2. Ilustrações
3.3. Gráficos
3.4. Tabelas
3.5. Quadros
Para melhor distribuir o conteúdo do artigo, pode-se dividir o texto em seções. Cada seção
receberá um grupo numérico denominado “indicativo de seção”, que ressalta a sequência, a
importância e o inter-relacionamento do assunto tratado.
As seções são numeradas em algarismos arábicos e seguem a sequência dos números inteiros
a partir do número 1.
O número deverá acompanhar a margem esquerda separado do título por um espaço de
caractere. Os títulos principais de um item deverão ser escritos em letra maiúscula e, se desejar,
também em negrito.
O subtítulo é constituído pelo indicativo numérico da seção do título principal a que
pertence, seguido do número que lhe é atribuído na sequência do assunto.
Não se utilizam ponto, travessão, hífen ou qualquer sinal após o indicativo da seção ou de seu
subtítulo.
46
4. Apresentação gráfica
4.1. Papel
4.2. Digitação
Recomenda-se fonte de adequada legibilidade, como Arial, Times New Roman, Book Antiqua,
Calibri, Courier New, e tamanho de corpo 12.
Para citações superiores a três linhas, paginação, referências, resumos, palavras-chave, notas
e legenda de tabelas e ilustrações recomendam-se tamanho menor do que 12.
4.4. Espacejamento
O texto deve ser digitado com espaço 1,5 entre as linhas, com exceção das citações textuais
com mais de três linhas, notas, resumos, palavras-chave, referências e legenda das ilustrações e
tabelas, que devem ser digitadas em espaço simples.
Os títulos das seções devem ser separados do texto que os procede ou que os sucede por
dois espaços simples.
As referências, no final do artigo, devem ser separadas por espaço simples.
47
4.5. Margens
São formadas pela distribuição espacial do próprio texto, no modo justificado, nas seguintes
medidas da borda da folha:
esquerda = 3,0 cm
superior = 3,0 cm
direita = 2,0 cm
inferior = 2,0 cm
4.6. Parágrafos
4.7. Paginação
4.8. Impressão
O texto deve ser impresso na cor preta, com exceção das ilustrações, e em apenas um lado do
papel.
48
5. Redação científica
Impessoalidade
Redação na terceira pessoa. Não se usa a primeira pessoa do singular, principalmente seus
pronomes, como “eu”, “meu”: meu trabalho, minha tese, eu pesquisei etc.. (NADÓLSKIS, 2006, p. 136)
Exemplo:
Eu entendo como necessário trocar de carro.
Utilize:
Entende-se como necessário (...) ou Entendemos como necessário trocar de carro.
Objetividade
Evitar repetições e pontos de vista pessoais que transpareçam impressões subjetivas e não
fundamentadas sobre dados concretos como, por exemplo: eu acho, eu penso, parece que, segundo
pesquisas (sem citar a fonte de tal informação). (CERVO; BERVIAN, 2002, p. 129)
A regra é ir direto ao ponto. Não se deve deixar ao leitor a tarefa de se achar em meio a
caminhos tortuosos e desencontrados do texto.
Para se manter a objetividade de um artigo, é fundamental que o autor, de acordo com José
Paulo Moreira de Oliveira e Carlos Alberto Paula Motta,
Texto original:
O contrato para o componente J-7 deve ser encerrado ao fim deste ano e um novo contrato
deve ser feito com a Cia. Siderúrgica Nacional.
50
Clareza
As ideias devem ser compreendidas pelo leitor. “Para ser claro, o autor tem de assimilar o
assunto de tal modo que para ele fique evidente o todo, as suas partes componentes e os inter-
relacionamentos existentes e, assim, possa transmiti-los de maneira didática”. Termos vagos, que
podem causar equívocos, deverão ser evitados. O autor dirige-se a um público restrito de uma área
do conhecimento, supõe capacidades de entendimento do vocabulário que expressa com precisão as
noções técnicas da respectiva área. (NADÓLSKIS, 2006, p. 136)
Para se obter clareza em um texto, é preciso (OLIVEIRA; MOTTA, 2005, p. 37-38):
Exemplo:
Foi a ANBID que introduziu no Brasil um esquema, por meio de convênios firmados com
instituições financeiras – bancos privados e públicos de investimentos –, exames de certificação para
especialistas de investimentos do mercado de capitais.
O correto é:
Exemplo:
Coloque o disquete após ter ligado o computador.
O correto é:
Precisão
Concisão
Obter o máximo de expressividade utilizando-se o mínimo de palavras. O artigo tem que ser
tão breve quanto possível, sem deixar de ser completo. Obtém-se a concisão com a supressão de
digressões e a repetição de ideias, que pouco ou nada acrescentam ao conteúdo. (NADÓLSKIS, 2006,
p. 137)
Exemplo:
Se os grupos dos alunos dos diversos cursos de Administração forem de idêntica natureza e
apresentarem as mesmas características curriculares, as turmas poderão ter um mínimo de 10 e no
máximo 20 participantes.
Se os grupos dos alunos de Administração forem homogêneos, as turmas poderão ter entre
10 e 20 participantes.
Homogeneidade
Para cada conceito, buscar a palavra certa, ou seja, a mais apropriada, específica e pertinente
ao contexto. Evitar palavras plurissignificativas. (OLIVEIRA; MOTTA, 2005, p. 27)
Exemplo:
No trecho, transcrito de José Paulo Moreira de Oliveira e Carlos Alberto Paula Motta, lemos:
Cortesia
Evitar atritos com outros autores. É preciso tato ao discordar. “Apresente os fatos, as ideias de
modo objetivo, persuasivo, sem declarar que outros estão errados”. Caberá ao leitor comparar e
concluir quem está certo. (NADÓLSKIS, 2006, p. 136)
Ética
Se o artigo se apoia em pesquisa bibliográfica, não se pode deixar de citar todas as fontes
realmente consultadas. Se alguma pessoa contribuiu para o desenvolvimento do artigo, ela deve ser
citada e a sua contribuição especificada. (NADÓLSKIS, 2006, p. 137)
Evitar palavras como coisa, algo, negócio, grande, pequeno, velho (relacionado à idade),
bastante, um pouco, entre outras. (CEGALLA, 1985, p. 532)
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Acumulação de pormenores
Consiste em acrescentar uma série de detalhes que não são fundamentais para a
compreensão do texto e que, muitas vezes, chegam a atrapalhar o seu sentido.
Ao visitar um clube de futebol, Carlos Pimentel estranhou a redação de uma placa que estava
afixada dentro do clube (PIMENTEL, 2005, p. 58):
Muitas vezes, em artigos, os autores tendem a usar palavras e frases que não se utilizam no
cotidiano. O resultado é que o texto fica parecendo um boletim policial: “indivíduos deslocando-se
em veículos”, em vez de “pessoas dirigindo carros”. Exemplos: (HERITAGE, 2006, p. 48)
Expressão Alternativa
em referencia a sobre
no momento presente agora
na eventualidade se
finalizar acabar, finalizar
ratificar confirmar
consequentemente assim
de acordo com conforme
durante o ano de em
Exemplos:
Em vez de: Durante o ano de 2008, o futebol... Escreva: Em 2008, o futebol...
Em vez de: Servimo-nos do presente artigo para informar que... Escreva: Informamos no artigo
que...
Em vez de: As provas foram corrigidas de acordo com os critérios da direção. Escreva: As provas
foram corrigidas conforme os critérios da direção.
Em vez de: Na eventualidade de vencer a prova... Escreva: Se vencer a prova...
Utilizar a palavra “pessoa” em vez de “homem” ou “mulher”. Exemplo: “Até a pessoa com
menos disposição técnica pode utilizar um computador portátil caso se proponha a isso”.
Usar a segunda pessoa “você”, pois assim não só se evita o uso do “ele” ou “ela”, como é uma
expressão muito mais amigável. Prefira: “Você pode aprender a usar um computador portátil
facilmente”.
Usar expressões substitutivas. Em vez de escrever: “Todos os empregados deverão realizar
um curso para aprender a utilizar eficazmente um PC portátil...” ou “Todas as pessoas empregadas...”,
você pode redigir a seguinte expressão “Todo o pessoal deverá...”. (HERITAGE, 2006, p. 49-50)
Algumas expressões já estão tão desgastadas que perderam seu sentido. Os leitores já se
acostumaram tanto com elas que já não lhes dão atenção. Em decorrência do ambiente empresarial,
muitos autores escrevem que seus produtos são de alta qualidade. Atualmente, já deixamos de
acreditar em tal frase. Para evitar esse clichê, apresente dados concretos. Ao invés de escrever “Este
produto atende às necessidades dos clientes” rediga “Nos dois últimos anos, nossas avaliações
demonstraram que a satisfação de nossos clientes com relação a este produto supera
constantemente os 97%”, ou “Mais de 85% de nossos clientes voltam a comprar nossos produtos em
até seis meses”. Você pode descrever seu “produto de alta qualidade” escrevendo: “Nossos produtos
duram em média doze anos antes de precisarem ser substituídos” ou “Na avaliação anual do setor,
nossos produtos obtiveram pontuações melhores do que os da concorrência”. (HERITAGE, 2006, p.
55-56)
Redundância
Evitar a repetição da mesma idéia ou de palavras que têm o mesmo significado, como, por
exemplo: sair lá fora, subir lá em cima, um círculo redondo, novidade inédita, entrar lá dentro, etc..
(CEGALLA, 1985, p. 531)
Estrangeirismos
Parágrafos e frases longas são difíceis de ler. Prefira a redação de parágrafos e frases curtas,
pois ajudam a leitura fluir melhor. (HERITAGE, 2006, p. 52-54)
Exemplo:
No caso de dois ou mais membros do corpo docente de uma Instituição de Ensino estarem
ausentes do seu posto de trabalho na Secretaria num mesmo momento, será necessário que um ou
mais integrantes que restam do pessoal do departamento ofereçam uma cobertura para garantir que
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as funções essenciais continuem sendo realizadas até que os membros ausentes retornem ao seu
posto de trabalho.
Se duas ou mais pessoas estiverem fora da Secretaria em um mesmo momento, alguma outra
deve cobrir suas tarefas essenciais até que retornem.
Consiste em escrever afirmações que se contradizem ou, então, criar associações que
desafiem a lógica e o bom senso. (PIMENTEL, 2005, p. 60)
Exemplo:
Eu sou totalmente contra a pena de morte. Na minha opinião, ela só deveria ser aplicada em
casos de estupro.
Ambiguidades
É o duplo sentido causado pela inadequada construção da frase. (CEGALLA, 1985, p. 532)
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Exemplo:
Mataram a cachorra de minha tia, ao invés de
Mataram a cachorra que era de minha tia.
Exemplo:
É preciso que se conheçam as causas que causaram a morte das crianças, que aconteceram
ontem, a fim de que sejam tomadas todas as providências que forem julgadas necessárias.
É preciso conhecer as causas da morte das crianças ocorridas ontem, a fim de se tomarem as
medidas necessárias.
A falta de paralelismo
“Ela fez duas operações plásticas: uma nos seios e outra em São Paulo.”
O problema neste trecho é semântico. Se uma mulher fez duas operações, ou eu escrevo em
que parte do corpo elas foram feitas ou eu escrevo em que cidades elas foram realizadas; misturar as
duas coisas rompe o paralelismo e deixa o texto sem o menor sentido. (PIMENTEL, 2005, p. 62)
Na frase, também extraída do texto de Carlos Pimentel, lê-se:
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“Nosso futuro depende em parte dos nossos governantes e em parte de fazermos aquilo que
nos compete fazer”.
Ao escrever que nosso futuro depende “em parte dos nossos governantes e em parte de nós
mesmos”, de acordo com Carlos Pimentel, as ideias estariam paralelas, pois seguiriam uma mesma
estrutura sintática; mas, no exemplo, o primeiro depende é complementado por um objeto indireto
simples e o segundo depende, que está implícito, é complementado por uma oração. Ou se usa dois
objetos simples ou duas orações, caso contrário o paralelismo se rompe. (PIMENTEL, 2005, p. 62)
Vejamos um novo exemplo:
As duas primeiras sentenças estão escritas por verbos e a última começa com um
substantivo. Para manter as ideias paralelas, é preciso redigir assim:
6. Revisão final
1. Título
1.1.Reflete o conteúdo do artigo?
1.2.As palavras refletem seu conteúdo?
5. Texto
5.1.Qual é o tema da pesquisa?
5.2.Qual é o problema que está sendo respondido?
5.3.Quais são os objetivos do estudo?
5.4.Por que a pesquisa foi realizada?
5.5.Quais são as principais perguntas a serem respondidas?
5.6.Qual a metodologia e/ou o tipo de estudo utilizados na pesquisa?
5.7.Quando foi iniciada e terminada a pesquisa?
5.8.Qual foi o local onde se desenvolveu a pesquisa de campo?
5.9.Na pesquisa de campo, qual a amostra utilizada no estudo? Quais seus critérios de
inclusão? Quais seus critérios de exclusão? Quais foram os procedimentos utilizados?
5.10. Os principais resultados da pesquisa foram enfatizados no texto?
5.11. Como serão utilizados os resultados da pesquisa?
5.12. Existem hipóteses? As hipóteses foram explicitadas?
5.13. A crítica bibliográfica (revisão da literatura) está escrita em ordem cronológica?
Foram esquecidos textos clássicos ou históricos?
5.14. A pesquisa foi aprovada pela comissão de ética?
5.15. Na conclusão foram discutidas as idéias centrais do artigo?
6. Redação
6.1.O estilo de redação é direto, claro e objetivo?
6.2.As tabelas, os gráficos, os quadros e as figuras, por exemplo, são necessários e
adequados?
6.3.No aspecto gramatical, é utilizada corretamente a língua padrão?
6.3.1. Regência
6.3.2. Concordância
6.3.3. Pontuação
6.3.4. Colocações e tratamentos verbais
6.4.Há o uso da impessoalidade?
6.5.Os parágrafos são argumentativos e arrazoados dissertativos, de forma a expor
criticamente o conteúdo que está sendo analisado?
6.6.As ideias secundárias estão coerentes em relação à ideia principal? Não há nenhuma
ideia secundária contraditória ou ilógica?
6.7.A linguagem do texto é objetiva?
6.8.A sequência de raciocínio é lógica e faz sentido?
6.9.Se há termos técnicos, abreviaturas ou símbolos, eles estão devidamente explicados?
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7. Citações
7.1.As citações foram elaboradas dentro dos padrões metodológicos estipulados pela ABNT
(NBR 10520, de agosto de 2002)?
7.1.1. As citações textuais são referenciadas?
7.1.2. A citação livre (paráfrase) está referenciada corretamente?
8. Referências bibliográficas
8.1.A referência bibliográfica permite identificar a publicação em seu todo?
8.2.Sua elaboração está correta e dentro dos padrões adotados cientificamente pela ABNT
(NBR 6023, de agosto de 2002)?
9. Apêndices e Anexos
9.1.Os apêndices e/ou anexos são relevantes?
9.2.Os dados foram apresentados corretamente?
Bibliografia
______ . NBR 14724: informação e documentação – trabalhos acadêmicos. Rio de Janeiro, 2002.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da Língua Portuguesa. 27. ed. São Paulo:
Nacional, 1985.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall,
2002.
FRANÇA, Júnia Lessa et alii. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 5. ed. rev.
Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 4. ed. rev. e
ampl. São Paulo: Atlas, 1992.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2003.
NADÓLSKIS, Hêndricas. Comunicação redacional atualizada. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
OLIVEIRA, José Paulo Moreira de; MOTTA, Carlos Alberto Paula. Como escrever textos técnicos. São
Paulo: Thomson, 2005.
PIMENTEL, Carlos. A redação nos negócios: os dez passos para uma redação profissional eficaz. 2. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar citações e notas de rodapé. 4. ed. São Paulo:
Humanitas FFLCH/USP, 2007.
______ . Como elaborar e apresentar monografias. 3. ed. atual. São Paulo: Humanitas FFLCH/USP,
2008.
______ . Como elaborar referência bibliográfica. 7. ed. São Paulo: Humanitas FFLCH/USP, 2008.
SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 2. ed. São Paulo: M. Fontes, 1991.