Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Discente 1: Turma:
Discente 2: Turma:
Discente 3: Turma:
Discente 4: Turma:
Prof.: Bancada: Data:
1 Objetivos gerais
Durante a execução do experimento você deve ser capaz de:
4. Canhão de ar, utilizado para amenizar a ação do atrito existente entre os carrinhos e o trilho;
5. Dois detectores em “U” com função de medir o tempo de passagem das placas retangulares dos carrinhos;
7. Discos de cobre: massas que são utilizadas para alterar o peso dos carrinhos;
Cuidados
Cuidado com o seu corpo quando manusear os aparelhos do laboratório. Zele pela sua
saúde. Atenção com materiais: perfuro-cortantes, elétricos, pesados;
Seja cuidadoso com o material do laboratório. Não escreva nas bancadas nem marque os
equipamentos com canetas ou lápis para fazer suas medidas;
Figura 1: Montagem experimental usada para analisar as colisão frontais entre um projétil e um alvo.
4 Procedimento experimental
2
Ao longo do experimento calcularemos a energia cinética e momento linear do sistema projétil-alvo,
bem como suas diferenças relativas, comparando-as antes e após a colisão. Nesse sentido, seguem algumas
nomenclaturas:
• Energia cinética do sistema: K = 12 ma va2 + 12 mp vp2 , onde a para alvo e p indica projétil;
Em todos os processos de colisão deste experimento, o projétil deve ser lançado com o disparador na
posição de impulso médio. Verifique se a distância entre os sensores é suficiente para que a velocidade do
projétil possa ser medida antes da colisão. Mantenha o alvo em repouso com sua mão até que o projétil se
aproxime do alvo. Instantes antes da colisão libere o alvo sem alterar sua situação de repouso.
5 Problema base
5.1 Quais as leis de conservação que caracterizam uma colisão com batedor do tipo
mola?
Para entender a resposta dessa pergunta você irá realizar dois tipos de colisão frontal, variando a massa
do carrinho e do projétil. Dessa forma você será capaz de inferir sobre a conservação de energia cinética e
momento linear do sistema para diferentes valores de massas projétil-alvo. O nivelamento do trilho de
ar tem um papel importante nesses resultados. Antes de realizar a colisão verifique se o trilho
está corretamente nivelado.
Experimento 1: Certifique-se que o batedor tipo mola está sendo usado. Na primeira colisão
a massa do projétil precisa ser muito maior do que a massa do alvo. Para isso adicione dois discos
de 50 g no projétil, de forma equilibrada. Anote na tabela 1 os valores das velocidades obtidas desta colisão:
Projétil
Observação 1 - Descreva os movimentos do projétil e do alvo (qual móvel mais massivo, o sentido do
movimento e a rapidez), após a colisão. O quanto o projétil é mais massivo que o alvo (esse é o significado
de mp >> ma )?
3
Experimento 2: Na segunda colisão a massa do projétil precisa ser muito menor do que a massa
do alvo. Para isso retire dois discos de 50 g no projétil e coloque-as no alvo, de forma equilibrada. Anote
na tabela 2 os valores das velocidades obtidas desta colisão:
Projétil
Observação 2 - Descreva os movimentos do projétil e do alvo (qual móvel mais massivo, o sentido do
movimento e a rapidez), após a colisão. O quanto o projétil é menos massivo que o alvo (esse é o significado
de mp << ma )?
Análise A - A partir das equações apresentadas na página 3: (a) Calcule as energias cinéticas do sistema
inicial (Ki ) e final (Kf ) e a diferença relativa (δK ). (b) Calcule os momentos lineares do sistema inicial (Pi )
e final (Pf ) e a diferença relativa (δP ). Preencha as tabelas 3 e 4 para os experimentos 1 e 2, respectivamente.
Resultados A - Em uma colisão elástica se observa a conservação da energia cinética do sistema. Você
pode dizer que há conservação da energia cinética se δK < 7%. O momento linear do sistema é conservado
quando não há forças externas atuando sobre o sistema. Você pode dizer que há conservação do momento
linear se δP < 4%.
4
5.2 Quais as leis de conservação que caracterizam uma colisão com um batedor do tipo
encaixe?
Para entender a resposta dessa pergunta você realizará dois tipos de colisão frontal, variando a massa do
alvo e do projétil. Dessa forma você será capaz de inferir sobre a conservação de energia cinética e momento
linear para diferentes valores de massas projétil-alvo. Certifique-se que o batedor do projétil é tipo
encaixe. Durante a colisão o batedor agulha deve se encaixar na massa de modelar e os dois carrinhos ficam
juntos após a colisão.
Experimento 3: Certifique-se que o batedor do projétil é tipo encaixe. Na terceira colisão os dois
carrinhos (projétil e alvo) devem possuir a mesma massa, incluindo a vela, batedores e peças
para equilibrar os carrinhos. Anote na tabela 5 os valores das velocidades obtidas desta colisão:
Projétil
Neste tipo de colisão o projétil e alvo ficam juntos após a colisão, então suas velocidades devem ser
as mesmas. No entanto, devido ao possível desnivelamento do trilho ou aos carrinhos se soltarem durante
o movimento, as velocidades medidas pelo programa podem ser diferentes. Caso isto ocorra, realize o
experimento novamente após nivelar o trilho e restaurar as massas de modelar do batedor.
Experimento 4: Na quarta colisão a massa do alvo deve ser muito maior do que a do projétil. Por
isso, escolha o alvo para colocar os dois discos de 50 g, mantendo o carrinho equilibrado. Anote na tabela 6
os valores das velocidades obtidas desta colisão:
Projétil
5
Análise B - A partir das equações apresentadas na página 3: (a) Calcule as energias cinéticas do sistema
inicial (Ki ) e final (Kf ) e a diferença relativa (δK ). (b) Calcule os momentos lineares do sistema inicial (Pi )
e final (Pf ) e a diferença relativa (δP ). Preencha as tabelas 7 e 8 para os experimentos 3 e 4, respectivamente.
Resultados B - Em uma colisão perfeitamente inelástica não se observa a conservação da energia cinética do
sistema. Você pode dizer que há conservação da energia cinética se δK < 7%. O momento linear do sistema
é conservado quando não há forças externas atuando sobre o sistema. Você pode dizer que há conservação
do momento linear se δP < 4%.
e) Mostre como ocorre o intercâmbio de energia do sistema antes, durante e depois da colisão para os
processos elástico (esquerda) e inelástico (direita). Pinte os retângulos correspondendo aos valores de
energia do sistema: cinética (K), qualquer forma de energia (U) e total (E=K+U).
Figura 3: Diagramas de energia para colisões frontais: elástica (esquerda) e perfeitamente inelástica (direita)
6
f) Do ponto de vista teórico, explique o motivo de na colisão elástica haver conservação da energia cinética
e do momento linear. Em suas colisões elásticas você observou tais conservações? Justifique.
g) Do ponto de vista teórico, explique o motivo de na colisão perfeitamente inelástica haver apenas
conservação do momento linear e não da energia cinética. Em suas colisões perfeitamente inelásticas
você observou tal conservação? Justifique.
h) Nas colisões perfeitamente inelásticas, usando a conservação do momento linear, obtenha a expressão
K mp
algébrica Kfi = mp +m a
.
i) Calcule o valor esperado para a razão Kf /Ki substituindo os valores medidos das massas para cada
colisão perfeitamente inelástica listados nas tabelas 5 e 6. Esses serão seus valores aceitos.
j) Calcule o valor experimental de Kf /Ki para cada colisão perfeitamente inelástica (use os dados das
tabelas 7 e 8). Esses serão seus valores experimentais.
7
k) Compare aos valores dos itens (i) e (j) por meio do cálculo da diferença relativa, ∆Kf /Ki . Você considera
que o modelo usado explica seus resultados experimentais?
l) Explique o que ocorre com a parte da energia cinética que não foi intercambiada, na colisão perfeita-
mente inelástica.
m) Enfim, em quais tipos de colisões a energia cinética é conservada? Em quais colisões o momento linear
é conservado? Qual princípio de conservação (energia cinética ou momento linear) caracteriza a colisão
como elástica ou perfeitamente inelástica?