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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA


FÍSICA EXPERIMENTAL I

Discente 1: Turma:
Discente 2: Turma:
Discente 3: Turma:
Discente 4: Turma:
Prof.: Bancada: Data:

Roteiro 5 - Colisõs Frontais

1 Objetivos gerais
Durante a execução do experimento você deve ser capaz de:

• Analisar as consequências da conservação de energia e de momento linear nos processos de colisão


frontal;

• Analisar o processo de perda de energia cinética no processo de colisão perfeitamente inelástica;

• Analisar o intercâmbio de energia que ocorre em colisões elásticas e inelásticas.

2 Materiais disponíveis e suas funções


Neste experimento, serão utilizados os equipamentos listados abaixo.

1. Dois carrinhos (o alvo e o projétil);

2. Duas placas retangulares (“velas”) a serem encaixadas sobre os carrinhos;

3. Trilho de ar, para deslizamento dos carrinhos;

4. Canhão de ar, utilizado para amenizar a ação do atrito existente entre os carrinhos e o trilho;

5. Dois detectores em “U” com função de medir o tempo de passagem das placas retangulares dos carrinhos;

6. Interface para coletar as informações dos sensores e transmitir para o computador;

7. Discos de cobre: massas que são utilizadas para alterar o peso dos carrinhos;

8. Um batedor tipo mola e um batedor tipo encaixe;

9. Disparador: dispositivo que dará um impulso inicial sobre o projétil.

Cuidados
 Cuidado com o seu corpo quando manusear os aparelhos do laboratório. Zele pela sua
saúde. Atenção com materiais: perfuro-cortantes, elétricos, pesados;

 Seja cuidadoso com o material do laboratório. Não escreva nas bancadas nem marque os
equipamentos com canetas ou lápis para fazer suas medidas;

 Trabalhe em grupo onde cada integrante tenha sua função.


3 Introdução ao experimento
Neste experimento, analisaremos diferentes tipos de eventos de colisão frontal. Utilizaremos dois carrinhos: o
projétil, que será o carrinho lançado com o disparador, e o alvo, que será o carrinho inicialmente em repouso.
A figura 1 mostra a montagem que será utilizada neste experimento.
Dependendo do tipo de colisão, deve-se acoplar ao projétil um batedor tipo mola ou tipo encaixe. Este
batedor fará o contato entre os carrinhos. Uma vez colocado o batedor, os dois carrinhos devem ser postos
sobre o trilho. Um dos carrinhos, o projétil, receberá um impulso inicial por meio de um disparador (sempre
no impulso médio). O outro carrinho (alvo) deverá permanecer em repouso até o instante da colisão em
todas as atividades deste roteiro. É preciso ter muito cuidado para soltar o carrinho-alvo imediatamente
antes das colisões. Além disso, neste experimento será particularmente importante realizar o nivelamento do
trilho.
Os sensores devem ser posicionados de tal forma que o movimento do projétil e o do alvo sejam
registrados antes (movimento do projétil) e depois da colisão (em geral, projétil e alvo se movem após a
colisão). Os carrinhos possuem uma haste que atravessa o detector (“vela”). O tempo de passagem entre as
extremidades da vela é registrado pela interface. A partir destes tempos e do comprimento da vela, podemos
obter facilmente a velocidade dos carrinhos.

Figura 1: Montagem experimental usada para analisar as colisão frontais entre um projétil e um alvo.

4 Procedimento experimental

A configuração do temporizador deve ser realizada de


acordo com a figura 2. Na opção Display, escolha m/s.

Figura 2: Configuração do temporizador para o experimento de colisões.

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Ao longo do experimento calcularemos a energia cinética e momento linear do sistema projétil-alvo,
bem como suas diferenças relativas, comparando-as antes e após a colisão. Nesse sentido, seguem algumas
nomenclaturas:

• Energia cinética do sistema: K = 12 ma va2 + 12 mp vp2 , onde a para alvo e p indica projétil;

• Momento linear do sistema: : P = ma va + mp vp ;


|Kf −Ki |
• Diferença relativa da energia cinética: δK = Ki , onde f indica final (após a colisao) e i indica
inicial (antes da colisão);
|Pf −Pi |
• Diferença relativa do momento linear: δP = Pi .

Em todos os processos de colisão deste experimento, o projétil deve ser lançado com o disparador na
posição de impulso médio. Verifique se a distância entre os sensores é suficiente para que a velocidade do
projétil possa ser medida antes da colisão. Mantenha o alvo em repouso com sua mão até que o projétil se
aproxime do alvo. Instantes antes da colisão libere o alvo sem alterar sua situação de repouso.

5 Problema base
5.1 Quais as leis de conservação que caracterizam uma colisão com batedor do tipo
mola?

Para entender a resposta dessa pergunta você irá realizar dois tipos de colisão frontal, variando a massa
do carrinho e do projétil. Dessa forma você será capaz de inferir sobre a conservação de energia cinética e
momento linear do sistema para diferentes valores de massas projétil-alvo. O nivelamento do trilho de
ar tem um papel importante nesses resultados. Antes de realizar a colisão verifique se o trilho
está corretamente nivelado.
Experimento 1: Certifique-se que o batedor tipo mola está sendo usado. Na primeira colisão
a massa do projétil precisa ser muito maior do que a massa do alvo. Para isso adicione dois discos
de 50 g no projétil, de forma equilibrada. Anote na tabela 1 os valores das velocidades obtidas desta colisão:

Tabela 1: Experimento A1. Velocidades inicial e final do alvo e do projétil.


Objeto Massa (g) vi (m/s) vf (m/s)
Alvo

Projétil

Observação 1 - Descreva os movimentos do projétil e do alvo (qual móvel mais massivo, o sentido do
movimento e a rapidez), após a colisão. O quanto o projétil é mais massivo que o alvo (esse é o significado
de mp >> ma )?

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Experimento 2: Na segunda colisão a massa do projétil precisa ser muito menor do que a massa
do alvo. Para isso retire dois discos de 50 g no projétil e coloque-as no alvo, de forma equilibrada. Anote
na tabela 2 os valores das velocidades obtidas desta colisão:

Tabela 2: Experimento 2. Velocidades inicial e final do alvo e do projétil.


Objeto Massa (g) vi (m/s) vf (m/s)
Alvo

Projétil

Observação 2 - Descreva os movimentos do projétil e do alvo (qual móvel mais massivo, o sentido do
movimento e a rapidez), após a colisão. O quanto o projétil é menos massivo que o alvo (esse é o significado
de mp << ma )?

Análise A - A partir das equações apresentadas na página 3: (a) Calcule as energias cinéticas do sistema
inicial (Ki ) e final (Kf ) e a diferença relativa (δK ). (b) Calcule os momentos lineares do sistema inicial (Pi )
e final (Pf ) e a diferença relativa (δP ). Preencha as tabelas 3 e 4 para os experimentos 1 e 2, respectivamente.

Tabela 3: Experimento 1. Energia cinética e momento linear do sistema inicial e final.


Ki (J ×10−3 ) Kf (J ×10−3 ) δK (%) Pi (N.s ×10−3 ) Pf (N.s ×10−3 ) δP (%)

Tabela 4: Experimento 2. Energia cinética e momento linear do sistema inicial e final.


Ki (J ×10−3 ) Kf (J ×10−3 ) δK (%) Pi (N.s ×10−3 ) Pf (N.s ×10−3 ) δP (%)

Resultados A - Em uma colisão elástica se observa a conservação da energia cinética do sistema. Você
pode dizer que há conservação da energia cinética se δK < 7%. O momento linear do sistema é conservado
quando não há forças externas atuando sobre o sistema. Você pode dizer que há conservação do momento
linear se δP < 4%.

(a) Há conservação da energia cinética no Experimento 1? . Há conservação do momento linear


no Experimento 1? .

(b) Há conservação da energia cinética no Experimento 2? . Há conservação do momento linear


no Experimento 2? .

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5.2 Quais as leis de conservação que caracterizam uma colisão com um batedor do tipo
encaixe?

Para entender a resposta dessa pergunta você realizará dois tipos de colisão frontal, variando a massa do
alvo e do projétil. Dessa forma você será capaz de inferir sobre a conservação de energia cinética e momento
linear para diferentes valores de massas projétil-alvo. Certifique-se que o batedor do projétil é tipo
encaixe. Durante a colisão o batedor agulha deve se encaixar na massa de modelar e os dois carrinhos ficam
juntos após a colisão.
Experimento 3: Certifique-se que o batedor do projétil é tipo encaixe. Na terceira colisão os dois
carrinhos (projétil e alvo) devem possuir a mesma massa, incluindo a vela, batedores e peças
para equilibrar os carrinhos. Anote na tabela 5 os valores das velocidades obtidas desta colisão:

Tabela 5: Experimento 3. Velocidades inicial e final do alvo e do projétil.


Objeto Massa (g) vi (m/s) vf (m/s)
Alvo

Projétil

Observação 3 - Descreva os movimentos do projétil e do alvo (o sentido do movimento e a rapidez), após


a colisão.

Neste tipo de colisão o projétil e alvo ficam juntos após a colisão, então suas velocidades devem ser
as mesmas. No entanto, devido ao possível desnivelamento do trilho ou aos carrinhos se soltarem durante
o movimento, as velocidades medidas pelo programa podem ser diferentes. Caso isto ocorra, realize o
experimento novamente após nivelar o trilho e restaurar as massas de modelar do batedor.
Experimento 4: Na quarta colisão a massa do alvo deve ser muito maior do que a do projétil. Por
isso, escolha o alvo para colocar os dois discos de 50 g, mantendo o carrinho equilibrado. Anote na tabela 6
os valores das velocidades obtidas desta colisão:

Tabela 6: Experimento 4. Velocidades inicial e final do alvo e do projétil.


Objeto Massa (g) vi (m/s) vf (m/s)
Alvo

Projétil

Observação 4 - Descreva os movimentos do projétil e do alvo (o sentido do movimento e a rapidez), após


a colisão. Após a colisão, o resultado seria diferente se o projétil fosse mais massivo que o alvo? Por quê
sugere-se para por os discos de massa sobre o alvo e não sobre o projétil?

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Análise B - A partir das equações apresentadas na página 3: (a) Calcule as energias cinéticas do sistema
inicial (Ki ) e final (Kf ) e a diferença relativa (δK ). (b) Calcule os momentos lineares do sistema inicial (Pi )
e final (Pf ) e a diferença relativa (δP ). Preencha as tabelas 7 e 8 para os experimentos 3 e 4, respectivamente.

Tabela 7: Experimento 3. Energia cinética e momento linear do sistema inicial e final.


Ki (J ×10−3 ) Kf (J ×10−3 ) δK (%) Pi (N.s ×10−3 ) Pf (N.s ×10−3 ) δP (%)

Tabela 8: Experimento 4. Energia cinética e momento linear do sistema inicial e final.


Ki (J ×10−3 ) Kf (J ×10−3 ) δK (%) Pi (N.s ×10−3 ) Pf (N.s ×10−3 ) δP (%)

Resultados B - Em uma colisão perfeitamente inelástica não se observa a conservação da energia cinética do
sistema. Você pode dizer que há conservação da energia cinética se δK < 7%. O momento linear do sistema
é conservado quando não há forças externas atuando sobre o sistema. Você pode dizer que há conservação
do momento linear se δP < 4%.

(c) Há conservação da energia cinética no Experimento 3? . Há conservação do momento linear


no Experimento 3? .

(d) Há conservação da energia cinética no Experimento 4? . Há conservação do momento linear


no Experimento 4? .

5.3 Perguntas gerais

e) Mostre como ocorre o intercâmbio de energia do sistema antes, durante e depois da colisão para os
processos elástico (esquerda) e inelástico (direita). Pinte os retângulos correspondendo aos valores de
energia do sistema: cinética (K), qualquer forma de energia (U) e total (E=K+U).

Figura 3: Diagramas de energia para colisões frontais: elástica (esquerda) e perfeitamente inelástica (direita)

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f) Do ponto de vista teórico, explique o motivo de na colisão elástica haver conservação da energia cinética
e do momento linear. Em suas colisões elásticas você observou tais conservações? Justifique.

g) Do ponto de vista teórico, explique o motivo de na colisão perfeitamente inelástica haver apenas
conservação do momento linear e não da energia cinética. Em suas colisões perfeitamente inelásticas
você observou tal conservação? Justifique.

h) Nas colisões perfeitamente inelásticas, usando a conservação do momento linear, obtenha a expressão
K mp
algébrica Kfi = mp +m a
.

i) Calcule o valor esperado para a razão Kf /Ki substituindo os valores medidos das massas para cada
colisão perfeitamente inelástica listados nas tabelas 5 e 6. Esses serão seus valores aceitos.

j) Calcule o valor experimental de Kf /Ki para cada colisão perfeitamente inelástica (use os dados das
tabelas 7 e 8). Esses serão seus valores experimentais.

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k) Compare aos valores dos itens (i) e (j) por meio do cálculo da diferença relativa, ∆Kf /Ki . Você considera
que o modelo usado explica seus resultados experimentais?

l) Explique o que ocorre com a parte da energia cinética que não foi intercambiada, na colisão perfeita-
mente inelástica.

m) Enfim, em quais tipos de colisões a energia cinética é conservada? Em quais colisões o momento linear
é conservado? Qual princípio de conservação (energia cinética ou momento linear) caracteriza a colisão
como elástica ou perfeitamente inelástica?

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