Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Ceará
2018
0
1
Ao final, organizem um grupão para socializar as dúvidas surgidas em cada estação, conferir o
gabarito, aferir a pontuação e premiar os campeões da rodada.
ESTAÇÕES
3
ESTAÇÃO DIGITAL:
Quiz: https://docs.google.com/forms/d/1tM9dqceUip7K0IdeV7vW9ZPcdYzZperIPCb-7qUUqcg/edit
OBSERVAÇÃO: caso não tenha acesso à internet durante a realização da atividade, acessar o
quiz antes e imprimir uma cópia para cada equipe que passará pela estação.
4
ESTAÇÃO GRÁFICA:
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/250301691774897960/
5
Fácil
1. No infográfico apresentado, a informação principal é a venda de
a) eletrodomésticos
b) eletrodomésticos on line
c) produtos em geral
d) produtos on line
Média:
2. A categoria sexo se relaciona com a informação principal no sentido em que ela
a) traça uma relação entre o fato de se comprar na internet e o tipo de público que está
propenso a essa ação.
b) reforça o uso do gênero para defender uma hegemonia cultural de compra on line.
c) a partir do percentual, mostra o padrão de organização social dos gêneros na hora
da compra.
d) aponta uma relação de igualdade entre os sexos e a intenção de compra on line.
Difícil:
3. O perfil das pessoas que mais compram pela internet é uma informação secundária
pois, ela explica que
a) O fato de ter nível superior completo permite inferir que a renda salarial é melhor e o poder
de compra é maior, o que explica a maior porcentagem apresentada nas categorias de
renda familiar e escolaridade.
b) o público com maior percentual de compra é justamente os que possuem superior
completo, pois há uma relação entre ter nível superior e ter mais necessidade de compra
on line.
c) O público de 35 a 49 anos é todo composto de pessoas com nível superior que ganham
mais, o que permite explicar a porcentagem declarada nessa categoria.
d) os homens compram mais porque ganham mais e esse fato se dá porque essa categoria
têm superior completo como ilustra o percentual apresentado no gráfico.
6
ESTAÇÃO ESCRITA:
ESTAÇÃO ORAL:
Fácil:
d) [...]
Tenreiro Aranha
8
Média:
Difícil:
Analise o texto a seguir, comparando-o com o áudio da música “Agora eu já sei” da cantora Ivete
Sangalo.
Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes
Ceará 2018
0
1. Trabalhando com os descritores mais críticos do Spaece nas aulas de
Língua Portuguesa
1
apresentado na primeira versão, porém desta vez contamos com a participação de
diversos professores cearenses que criaram suas versões a partir da primeira.
A seguir, está o detalhamento de cada jogo. Vejamos:
1. Baladão dos descritores
Público – alvo: A partir do 6º ano
Material:
1 notebook;
1 datashow;
Caixinhas de som;
Slides com o baladão;
Plaquinhas com as letras A, B, C, D.
Como jogar:
1) Divida a sala em dois ou mais grupos;
2) Apresente o vídeo com a música e sugira que os participantes cantem;
3) Em seguida, peça a atenção dos grupos e leia pausadamente os itens elaborados, a
partir dos descritores, sobre as músicas trabalhadas.
4) Cronometre 5 minutos para que os alunos possam pensar na alternativa correta e
em seguida, peça que um representante de cada equipe levante a plaquinha com a
letra que se refere a resposta certa.
Obs. As plaquinhas devem ser levantadas ao mesmo tempo, para que não haja trocas
depois; por isso, é importante que se estabeleça o tempo para decisão do grupo.
5) Após a exposição das respostas, faça as devidas correções e comentários sobre os
itens.
6) Vence quem tiver o maior número de respostas corretas.
Obs. Você, formador e/ou professor, pode ir acrescentando músicas, itens ao Baladão.
2
2. QR Code dos descritores
Material:
Celulares ou tablets;
Códigos gerados;
Como jogar:
1) Divida a sala em dois ou mais grupos;
2) Com o leitor de QR Code Reader (você pode baixar pelo Playstore do seu celular –
sugiro: I-nigma ou QR Code Reader), peça que ele(s) escolha(m) um dos códigos
colados na parede ou no cartaz;
3) Peça que ele(s) leiam o texto e o item que aparecerá no dispositivo móvel e em
seguida, responda qual a alternativa correta.
4) Vence quem tiver o maior número de respostas corretas.
Obs. Você, formador e/ou professor, pode ir acrescentando músicas, itens ao Baladão.
Game Start
Agora é com vocês, formadores municipais e professores! É hora de soltar a voz, a
criatividade e preparar estes momentos dinâmicos e interativos com os alunos. Vamos
tornar o estudo da Língua Portuguesa uma oportunidade prazerosa para aprender!
Clica o play e que os jogos comecem!
3
ANEXOS
Tutorial de criação de um código – QR Code
1º passo – Após digitar o endereço indicado QR Code Generator, escolha qual a formato será seu código
(veja seta na imagem). Nosso caso, usaremos arquivos em .pdf, então clique na opção PDF, e em seguida,
cria código QR.
Obs. Faça seu cadastro com e-mail válido e sua senha de acesso. Você terá 14 dias de
acesso e uso gratuito.
4
3º passo – Faça upload do arquivo em .pdf. Em seguida, no campus desing e personalização, escolha as
cores do layout do seu arquivo e por fim, preencha as informações básicas do arquivo.
4º passo – Você ainda pode escolher a imagem da tela de boas vinda, um forma de personalizar o material
criado.
5
5º passo – Escolha a cor do seu código e se quiser acrescentar uma imagem padrão, é possível clicando
em logotipo, envio.
6º passo – O código ficará salvo na sua lista de códigos ativos, sendo possível baixar e/ou imprimir.
6
7
DESCRITORES DE LÍNGUA PORTUGUESA
CRÍTICOS E MUITO CRÍTICOS
Ceará
2018
0
Introdução
Antunes (2003) afirma que, no Brasil, têm sido desenvolvidas várias
iniciativas que trabalham em torno do desenvolvimento das competências textuais:
os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN); o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Básica (Saeb); o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Essas
ações privilegiam a dimensão sociointeracionista da linguagem e desenvolvem-se
ancoradas em diversas teorias que concebem a linguagem como prática social.
Seguindo essa mesma linha teórica, acrescentamos a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC).
1
1. Matriz de Referência de Língua Portuguesa – Spaece - 9º ano
2
As habilidades referem-se ao plano objetivo e prático do saber fazer e
decorrem, diretamente, das competências já adquiridas e que se transformam em
habilidades. A Matriz de Referência de Língua Portuguesa apresenta tópicos com
descritores que indicam as habilidades a serem trabalhadas e avaliadas. Cada
descritor é uma associação entre conteúdos curriculares e operações mentais
desenvolvidas pelo aluno, que traduzem certas competências e habilidades
(BRASIL, 2008). Por isso, é preciso atividades específicas para cada um.
QUADRO ESCALA-MATRIZ
DOMÍNIO COMPETÊNCIAS DESCRITORES 9º
ANO
Localiza informação. D1
Identifica tema. D5
ESTRATÉGIAS DE Realiza inferência. D2, D3, D4, D8, D19,
LEITURA D20, D21 e D22
Identifica gênero, função, D9 e D10
e destinatário de um texto.
Estabelece relações D7, D14 e D17
PROCESSAMENTO DO lógico-discursivas.
TEXTO Identifica elementos de um D11
texto narrativo.
Estabelece relações entre D13
textos.
Distingue D6 e D12
posicionamentos.
3
MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA – SPAECE
9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL E EJA – 2º SEGMENTO
TÓPICOS DESCRITORES
D1 Localizar informação explícita.
D2 Inferir informação em texto verbal.
D3 Inferir o sentido de palavra ou expressão.
I. Quanto à informação do texto D4 Interpretar textos não verbais e textos que articulam
verbal e/ou não verbal elementos verbais e não verbais.
(procedimentos de leitura). D5 Identificar o tema ou assunto de um texto.
D6 Distinguir fato de opinião relativa ao fato.
D7 Diferenciar a informação principal das secundárias
em um texto.
*D8 Formular hipóteses sobre o conteúdo do texto.
II. Quanto aos gêneros associados D9 Reconhecer gênero discursivo.
às sequências discursivas básicas D10 Identificar o propósito comunicativo em diferentes
(implicações do suporte, do gênero gêneros.
e/ou do enunciador na D11 Reconhecer os elementos que compõem uma
compreensão do texto).
narrativa e o conflito gerador.
D12 Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e
opiniões na comparação entre textos.
III. Quanto às relações entre D13 Reconhecer diferentes formas de tratar uma
textos. informação na comparação de textos de um mesmo
tema.
D14 Reconhecer as relações entre partes de um texto,
identificando os recursos coesivos que contribuem
para sua continuidade.
*D15 Identificar a tese de um texto.
IV. Quanto às relações de *D16 Estabelecer relação entre tese e os argumentos
coesão e coerência. oferecidos para sustentá-la.
D17 Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas
marcadas por conjunções, advérbios etc.
*D18 Reconhecer o sentido do texto e suas partes sem
a presença de marcas coesivas.
V. Quanto aos recursos D19 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da
expressivos utilizados no texto escolha de palavras, frases ou expressões.
(relações entre recursos D20 Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da
expressivos e efeitos de pontuação e de outras notações.
sentido). D21 Reconhecer o efeito decorrente do emprego de
recursos estilísticos e morfossintáticos.
D22 Reconhecer efeitos de humor e ironia.
VI. Quanto aos aspectos sociais da D23 Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas
linguagem (variação linguística). linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor.
FONTE: Adaptado de Ceará (2014) * Adaptação
* Os descritores em destaque não estão inseridos na matriz do 9º ano. Estão sendo abordados
porque mesmo sendo habilidades que devem ser consolidas nos anos iniciais do ensino fundamental
ou no ensino médio, vinculam-se a conteúdos que vêm sendo trabalhados no ensino fundamental II.
O objetivo é garantir aprendizagens mais elementares, intermediárias e complexas, atendendo aos
diversos níveis existentes em uma sala de aula, respeitando o direito de todos aprenderem.
4
A partir do resultado dos resultados do Spaece de 2014 a 2017,
selecionamos, para o quarto módulo formativo de 2018, os descritores críticos e
muito críticos, a fim de instrumentalizar os professores com metodologias e práticas
que possibilitem um trabalho sistêmico com essas aprendizagens específicas.
O presente tópico agrega os seguintes descritores: D1, D2, D3, D4, D5, D6,
D7, D8. Eles estão relacionados às habilidades linguísticas necessárias para
realização da leitura e processamento de textos de gêneros variados. O leitor
competente domina todas essas habilidades, conseguindo ir além do nível literal,
precisa ser um leitor crítico para formular hipóteses e diferenciar as mais diversas
informações.
5
solicitado. Ao realizar esse movimento, são estabelecidas de relações entre o texto e
o seu contexto pessoal. Por exemplo, solicita-se que o aluno identifique o sentido da
ação dos personagens ou o que determinado fato desperte nos personagens, entre
outras coisas (BRASIL, 2009).
No exemplo a seguir (CEARÁ, 2015, p.33), o suporte apresenta a sinopse de
um livro que traz informações sobre a vida da personagem Anna de Bryke, que é
apresentada com as seguintes informações, “... aceita o desafio de se tornar a nova
Mestra de Sagas do Castelo.” e “Anna lutará para preservá-las, desvendando uma
trama de conspiração e segredos...”. Disso, pode-se concluir que uma das
características que definem a personagem é a coragem, descrita na alternativa B – o
gabarito.
Leia o texto abaixo.
O Castelo das Águias, de Ana Lúcia Merege
O Castelo das Águias, romance fantástico de Ana Lúcia Merege, é um lugar
especial. Localizado nas Terras Férteis de Athelgard, região habitada por homens e
elfos, abriga uma surpreendente Escola de Magia, onde os aprendizes devem se
iniciar nas artes dos bardos e dos saltimbancos antes de qualquer encanto ou ritual.
Apesar de sua juventude, Anna de Bryke aceita o desafio de se tornar a nova
Mestra de Sagas do Castelo. Aprende os princípios da Magia da Forma e do
Pensamento e tem a oportunidade de conhecer pessoas como o idealizador da
Escola, Mestre Camdell; Urien, o professor de Música; Lara, uma maga frágil e
enigmática, e o austero Kieran de Scyllix, o guardião das águias que mantém um
forte elo místico com os moradores do Castelo.
Enquanto se habitua à nova vida e descobre em Kieran um poço de
sentimentos confusos e turbulentos, uma exigência do Conselho de Guerra das
Terras Férteis põe em risco a vida e a liberdade das águias. Com o apoio de Kieran,
Anna lutará para preservá-las, desvendando uma trama de conspiração e segredos
que envolvem importantes magos do Castelo.
Disponível em: <http://www.contosfantasticos.com.br/>. Acesso em: 10 jun. 2011. (P090124C2_SUP)
(P090124C2)
6
D6 - Distinguir fato de opinião relativa ao fato
7
mais. Em nenhum lugar do mundo houve experiência positiva de adolescentes e
adultos juntos no mesmo sistema penal. Fazer isso não diminuirá a violência e
formará mais quadros para o crime. Além disso, nosso sistema penal como está não
melhora as pessoas, ao contrário, aumenta sua violência.
Sou contra toda e qualquer forma de impunidade. Quem fere a lei deve ser
responsabilizado. Mas reduzir a idade penal, além de ineficiente para atacar o
problema, desqualifica a discussão. Isso é muito comum quando acontecem crimes
que chocam a opinião pública, o que não respeita a dor das vítimas e não reflete o
tema seriamente.
Fonte: ROSENO, Renato. Coordenador do CEDECA - Ceará e da ANCED - Associação Nacional dos
Centros de Defesa da Criança e do Adolescente
8
Com base na leitura do texto, assinale a alternativa que expressa a opinião do Autor
relativa a um fato apresentado no texto:
Paraná (2015) afirma que a ideia principal e as ideias secundárias não são
ideias diferentes e, por isso, constituem o mesmo parágrafo. Ao selecionarmos as
ideias secundárias devemos verificar as que realmente interessam ao
desenvolvimento da ideia principal e mantê-las juntas no mesmo parágrafo. Com
isso, estaremos evitando e repetição de palavras e assegurando a sua clareza.
Vejamos um exemplo (com adaptações) apresentado por Ceará (2015, p. 47):
9
Leia os textos abaixo.
Se seu dia está curto demais para tantas tarefas, há uma solução simples,
embora de aplicação difícil: mude-se para Vênus. Lá, o dia dura 243 vezes a
duração do dia na Terra [...]. Imagine só. Daria para trabalhar, pegar um cineminha,
encontrar os amigos, cuidar do cachorro, tirar uma soneca depois do almoço [...].
Deve ser por isso que nunca se viu um venusiano reclamar de estresse. Diante das
5 832 horas do dia de Vênus, é compreensível que os terráqueos se queixem tanto
de seus dias de 24 horas. Segundo a escritora americana Laura Vanderkam, porém,
reclamamos de barriga cheia. Seu livro 168 hours. You have more time than you
think (168 horas. Você tem mais tempo do que pensa), ainda não lançado no Brasil,
tornou-se best-seller defendendo duas teses incomuns em obras sobre organização
do tempo. A primeira é que somos bem menos ocupados do que imaginamos. A
segunda é que a melhor maneira de aproveitar bem o tempo é não se preocupar
tanto assim com ele.
Nossa vida é tão corrida que livros sobre como administrar o tempo se
tornaram um gênero à parte nos últimos anos [...]. Em geral, eles partem de uma
premissa: o dia é curto para tantas tarefas. A melhor maneira de lidar com isso,
segundo eles, é preenchê-lo [...]. De forma rigorosa, cumprindo todas as tarefas de
trabalho sem procrastinar e planejando o tempo restante para aproveitar cada
segundo com a família [...] ou praticando esportes. [...]
OSHIMA, Flávia Yuri. Disponível em: Acesso em: 23 jul. 2013. Fragmento.
A) ―Se seu dia está curto demais para tantas tarefas, há uma solução
simples, embora de aplicação difícil: mude-se para Vênus.‖.
10
II. Quanto aos gêneros associados às sequências discursivas básicas
(implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão
do texto)
O presente tópico agrega os seguintes descritores: D9, D10, D11. Eles estão
relacionados às habilidades linguísticas necessárias para o trabalho com a
estruturação da maneira em que o texto se constitui a partir dos processos de
produção, circulação e consumo, ou seja, sua estrutura, seu suporte, a forma como
é veiculado, o que o caracteriza em um dado gênero discursivo e para que é
utilizado em determinado contexto social.
O trabalho com foco nesse descritor requer um trabalho mais especifico com
o tipo textual narrativo e a seus componentes fundamentais. Trata-se de perceber a
construção da coerência entre os elementos da narrativa em relação ao conflito que
gera o enredo.
11
O leitor necessita identificar os elementos que compõem o texto: narrador,
ponto de vista, personagens, enredo, tempo, espaço; quais são as relações entre
eles na construção da narrativa; e que ideia dá início ao conflito gerador. Vejamos
um exemplo adaptado de Paraná (2009, p. 41-42):
Leia o texto.
O Dia Seguinte
Fonte: SCLIAR, Moacyr. Histórias para (quase) todos os gostos. Porto alegre: L&PM, 1998. 32.
12
O fato no texto que dá início ao conflito é:
13
Leia os textos.
Operários, 1933, óleo sobre tela, 150x205 cm, (P122), Acervo Artístico-Cultural dos
Palácios do Governo do Estado de São Paulo
A) ―Não sou nada./ Nunca serei nada./ Não posso querer ser nada./À parte isso,
tenho em mim todos os sonhos do mundo.‖ (Fernando Pessoa)
B) ―O funcionário público não cabe no poema/ com seu salário de fome/ sua vida
fechada em arquivos.‖ (Ferreira Gullar)
14
IV. Quanto às relações de coesão e coerência
Diante disso, texto pode ser entendido como uma materialidade linguística,
constituída por um conjunto harmonioso em que há laços, interligações, relações
entre suas partes etc.
15
Neste caso, não basta o estudante apenas reconhecer o advérbio de tempo,
modo ou lugar, por exemplo, mas ele precisa entender como este advérbio une um
parágrafo e outro, por exemplo, ou que relação de sentido estabelece entre uma
ideia e outra dentro do parágrafo. Não basta apenas trabalhar o conteúdo linguístico,
é preciso também deter-se ao processamento textual (BRASIL, 2009).
Não, a língua não corre riscos. Corre risco quem não sabe o lugar que a
gíria deve ocupar.
Então tudo bem com o uso da gíria? Vale em qualquer situação? Não, não e
não. Ela tem uso limitado. Certamente você não imagina que um determinado grupo
social possa usar sua gíria em qualquer situação ou lugar.
16
Em outras palavras, muitas vezes a gíria não é coletiva. Não abrange toda a
sociedade. Não há linguagem científica baseada em gíria. Não há linguagem jurídica
baseada em gíria. Não se escreve contrato em gíria. E não há dicionário universal
de gíria.
E é aí que mora o perigo: se você limitar sua linguagem à gíria, pode ficar
viciado e acabar perdendo de vista a necessária referência que o padrão formal da
língua impõe.
NETO, Pasquale Cipro. Folha de S. Paulo. 18 jan. 1999. Folhateen, p. 5. *Adaptado: Reforma
Ortográfica. (P090264C2_SUP)
(P090267C2) No trecho ―... se você limitar sua linguagem à gíria,...‖ (ℓ. 19), o termo
destacado estabelece relação de
A) causa.
B) concessão.
C) condição.
D) consequência
A habilidade que pode ser desenvolvida por meio do descritor 18, refere-se à
identificação pelo aluno do sentido que recursos linguísticos como a repetição e a
substituição podem causar em um texto. Assim, é preciso reconhecer quando se
estabelece relações entre partes de um texto, para identificar repetições ou
substituições que contribuem para sua continuidade.
17
mencionadas, possibilitando a continuidade e progressão do texto (NOCRATO,
2016).
Leia o texto.
A herança
Tenho muito carinho pelo meu telefone fixo. E isso desde os tempos em que
ele não era chamado de telefone fixo, mas apenas de telefone. Embora eu perceba
que ele não seja lá tão fixo assim, já que circula com desenvoltura pela casa toda.
Meu pai não foi homem de muitas posses [...] nunca comprou nada, com
raras exceções, nada que pudesse ficar, por exemplo, como herança. Entre as
exceções, havia um telefone. [...] Era isso que eu queria dizer. Ganhei de herança
do meu pai um telefone. (...)
E é essa linha que eu vejo agora vivendo seus últimos dias. De pouco me
serve aquele telefone fixo. Amigos, colegas, parentes, propostas de trabalho,
chateações de telemarketing - tudo chega a mim pelo telefone celular.
18
V. Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido (Quanto aos
recursos expressivos utilizados no texto)
De acordo com Brasil (2009), este tópico diz respeito desde ao uso de
recursos lexicais (vocabulário), passando pelos fonológicos (da relação entre letra e
som), chegando à questões notacionais (pontuação e de outros sinais gráficos), e o
efeito de seu uso, de sua escolha no texto. Na Matriz de Referência do Spaece, o
referido tópico reúne os Descritores 19, 20, 21 e 22.
Leia o texto.
Os direitos da criança
19
Toda criança tem direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da
sociedade.
Toda criança tem direito à alimentação, moradia e assistência médica para si e para
a mãe.
Toda criança tem direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico,
mental e social.
Cereja, William Roberto & Magalhães, Thereza Cochar. Português: Linguagens. São Paulo: Atual,
1998. p. 77.
20
interlocutor, efeitos de sentido. Entre tais efeitos, são comuns os efeitos de ironia ou
aqueles outros que provocam humor ou outro tipo de impacto. O ouvinte ou o leitor
deve entender que o que é dito corresponde, na verdade, ao contrário do que é
explicitamente afirmado, podendo estar presente em anedotas, charges, tiras,
piadas etc (BRASIL, 2009).
Leia o texto.
21
CONSTRUINDO O PLANO
ESTRUTURANTE COM FOCO
NOS DESCRITORES
SPAECE – 9º ANO
22
1º CICLO DE AULA
23
Trata-se de uma informação que conseguimos captar, mas nem sempre está
visivelmente apresentada, dependem da nossa percepção, precisamos ir além da
materialidade do texto e considerar as informações de maneira contextualizada.
Implícito, subentendido é um conteúdo que está relacionado às capacidades
do leitor, seus conhecimentos prévios, de mundo, percebendo as críticas inseridas
nos textos. A incapacidade de compreender os implícitos deixa a compreensão do
leitor restrita ao nível literal.
De maneira clara, Inferir significa realizar um raciocínio com base em
informações já conhecidas, a fim de se chegar a informações novas, que não
estejam explicitamente marcadas no texto.
Com estes descritores pretende-se verificar se o leitor é capaz de inferir um
significado para uma palavra ou expressão que ele desconhece. É importante
destacar que o sentido das palavras não está apenas no dicionário, mas nos
diferentes contextos nos quais elas são enunciadas.
Linguagem é o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre
as pessoas. A linguagem não é somente um conjunto de palavras faladas ou
escritas, mas também de gestos e imagens. Afinal, não nos comunicamos apenas
pela fala ou escrita.
A linguagem pode ser verbal e não verbal, e ainda pode ser verbal e não
verbal ao mesmo tempo, como nos casos das charges, cartoons e anúncios
publicitários.
Linguagem Verbal é um tipo de linguagem que utiliza as palavras quando se
fala ou quando se escreve. Um texto ou uma conversa com os amigos são exemplos
de linguagem verbal.
24
Linguagem verbal e não-verbal (Mista) é aquela que simultaneamente
utiliza a linguagem verbal e não verbal. Uma história em quadrinhos ou um cartaz de
publicidade são exemplos de linguagem mista.
Fonte:
RECHIN, Bill & WILDER, Don. A legião. Jornal da Tarde, São Paulo, 25 nov. 2002
Converse com a turma sobre o texto realizado perguntas de cunho literal,
interpretativo e crítico.
1. Que gênero textual é esse?
2. Quais suas características?
3. Quem mora com milhares de morcegos?
4. Onde é a moradia?
5. Como o sábio estava posicionado?
25
6. Morar com os morcegos modificou o estilo de vida do sábio? Explique.
7. Qual sua opinião sobre as formas de moradia alternativas?
Observação: se necessário, acrescentar outras perguntas.
26
identifique o sentido da ação dos personagens ou o que determinado fato desperte
nos personagens, entre outras coisas (BRASIL, 2009).
No exemplo a seguir (CEARÁ, 2015, p.33), o suporte apresenta a sinopse de
um livro que traz informações sobre a vida da personagem Anna de Bryke, que é
apresentada com as seguintes informações, “... aceita o desafio de se tornar a nova
Mestra de Sagas do Castelo.” e “Anna lutará para preservá-las, desvendando uma
trama de conspiração e segredos...”.
Disso, pode-se concluir que uma das características que definem a
personagem é a coragem, descrita na alternativa B – o gabarito.
27
Para realizar a inferência no texto consideramos:
Aspectos já conhecidos: Anna “... aceita o desafio de se tornar a nova
Mestra de Sagas do Castelo.” e “Anna lutará para preservá-las, desvendando uma
trama de conspiração e segredos...”. Podemos hipotetizar que quem aceita grandes
desafios precisa ter muita coragem.
Conhecimento de mundo: para lutar e desvendar tramas é preciso muita
disposição e ser destemido.
A partir disso, entendemos que Anna não tem medo. Essa conclusão,
integrada a ao fato de que ela atuará contra importantes magos do castelo, permite
concluir que Anna é corajosa.
28
2º CICLO DE AULAS
As atividades que envolvem a relação entre textos são essenciais para que o
aluno construa a habilidade de analisar o modo de tratamento do tema dado pelo
autor e as condições de produção, recepção e circulação dos textos.
Análise
Orientações
29
Leia os textos a seguir.
TEXTO 1
Ao final, explique aos alunos que esse tipo de texto se chama anúncio e
serve também para anunciar um fato à população, serviço, emprego etc.
30
TEXTO 2
Procura-se um Amigo
Vinicius de Moraes
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimento, basta ter coração.
Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de
madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto dos ventos e das canções da brisa.
Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse
amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve
guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda
mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é
preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve
ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande
vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo
deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso
vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando
chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grande
chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se
enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e
das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças
de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de
se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela,
mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar.
Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos
bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a
consciência de que ainda se vive.
31
Sobre o autor
Marcus Vinícius da Cruz e Mello Moraes nasceu no Rio de Janeiro, 19 de outubro de 1913, foi um
diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro. Poeta essencialmente lírico, também
conhecido como "poetinha", apelido que lhe teria atribuído Tom Jobim, notabilizou-se pelos seus
sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uisque, era também
conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua
vida e suas esposas foram, respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati de
Moraes), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão,
Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de Queirós Mattoso. Sua obra é vasta,
passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais
parceiros Tom Jobim, Baden Powell, Joao Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.
Comparando os textos 1 e 2:
32
Agora, vamos comparar os dois textos e iniciar a construção de um mural:
33
humana. Todo texto é construído como resposta às exigências sociais que se
impõem para que haja interação, assim como são recorrentes, ou seja, baseiam-se
em outros gêneros já existentes (PERNAMBUCO, 2009).
Leia os textos.
Operários, 1933, óleo sobre tela, 150x205 cm, (P122), Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do
Governo do Estado de São Paulo
34
Questão para avaliação da aula:
A) “Não sou nada./ Nunca serei nada./ Não posso querer ser nada./À parte
isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.” (Fernando Pessoa)
B) “O funcionário público não cabe no poema/ com seu salário de fome/ sua
vida fechada em arquivos.” (Ferreira Gullar)
35
3º CICLO DE AULAS
36
O desenvolvimento dessa habilidade (D17) refere-se ao papel que as
diferentes palavras exercem na língua. Trata-se de relação de coesão, delineando a
ligação entre partes do texto, visando a manutenção do sentido (coerência). Vale
salientar que, de acordo com o descritor em questão, as conexões são
estabelecidas por palavras que substituem outras, como, por exemplo, os advérbios
e as conjunções.
37
Vejamos uma atividade de reconhecimento das relações lógico-discursivas.
Texto 1
O Gato da Madame
Vou contar a história de uma madame que vivia muito solitária, no vigésimo
andar de um prédio nos jardins, em São Paulo. Era uma madame muito bonita, que
gostava de conforto, e por isso morava num belíssimo apartamento de ampla salas e
grandes suítes. Mas, apesar de ser uma mulher muito rica e coisa e tal, a dita cuja
vivia sozinha naquele espaço. Como acontece com tanta gente por aí, é ou não é?
Ah, mas eu ia contar causo de bicho e tô aqui falando de uma madame.
Naturalmente vocês pensam que eu me atrapalhei ou me esqueci do fio da meada,
mas não é nada disso. Acontece que o causo começa assim mesmo, pois tal
madame tinha um gatinho. Lindo que só vendo. Desses que nem parecem de
verdade, de tão formoso. Tudo nele era majestoso.
Agora, o que impressionava a madame eram os olhos azuis e a expressão de
quem entende tudo o que se passa e o que se fala. O que às vezes deve ser
verdade e a gente nem se toca. Pois a tal madame se impressionava tanto com o
olhar do lindo bichano que achava que só faltava mesmo ele falar. E não é que,
acreditando mesmo nisso, a dita cuja deu de conversar o dia inteiro com o gatinho,
achando que este método usado para fazer papagaio aprender a falar de tanto a
gente repetir era o que tinha que ser feito. E elas sempre terminava as aulas com o
gato na insistência: “ Fala, meu bichano, fala...”
O bichano, diante dessas insistências diárias, sempre lhe respondia com um
longo...miauuuuuuu. Sempre com olhar azul fixo em sua dona, a tal madame dos
Jardins. Aquela que vivia solitária com o nosso personagem por companhia.
Mas – sempre tem um mas, como dizia o saudoso amigo Plínio Marcos – eis
que um belo dia, logo de manhãzinha, antes que a madame pudesse recomeçar a
sua aula de fazer o bicho falar, o dito cujo bicho olha para a madame e diz, bem
claramente, até devagar, de um jeito categórico: “Dona, fuja que este prédio vai
cair”.
Tal não foi a surpresa de o bicho falar que a dona saiu desembestada
gritando no corredor do seu andar, que era o vigésimo: “ Meu gato falou...meu gato
falou...Venham ver!”.E o gatinho ainda insistiu num berro: “Dona! Eu to avisando que
este prédio vai cair!”.
Rolando Boldrin
Disponível em: http://www.rolandoboldrin.com.br/causos_aberto.asp?id=36&id_cat=1. Acesso em:
28/02/2018
38
Passo a passo para estabelecer relações
DESAFIO
No trecho “Mas, apesar de ser uma mulher muito rica e coisa e tal, a dita cuja
vivia sozinha naquele espaço.”, presente no primeiro parágrafo, tem-se uma ideia
contrária, adversativa a outra ideia. Transcreva uma passagem do texto que traz a
ideia contrária ao trecho em negrito.
Vejamos outro texto.
Texto 2
39
O gênero textual é um cartaz. Veja mais atividades e orientações teóricas e
metodológicas no módulo cartaz do Caderno de Práticas Pedagógicas - 1º bimestre.
Mesmo que achemos que ela “não tem nada a ver”, cedo ou tarde perceberemos
que essa frase significa que alguém se importa muito conosco. Desse modo,
podemos dizer que o locutor dessa frase é comumente associado às mães.
1. O termo “mas” que introduz a oração “mas você não é todo mundo”
imprime uma ideia de:
a) adição
b) conclusão
c) dúvida
d) oposição
Como vimos, as habilidades que podem ser avaliadas por este descritor,
relacionam-se ao reconhecimento das relações de coerência no texto em busca de
uma concatenação perfeita entre as partes do texto, as quais são marcadas pelas
conjunções, advérbios, etc., formando uma unidade de sentido.
Não, a língua não corre riscos. Corre risco quem não sabe o lugar que a
gíria deve ocupar.
40
Muitas vezes, a gíria é o oxigênio da língua, o fruto mais rápido e imediato
da criatividade linguística de um povo.
Então tudo bem com o uso da gíria? Vale em qualquer situação? Não, não e
não. Ela tem uso limitado. Certamente você não imagina que um determinado grupo
social possa usar sua gíria em qualquer situação ou lugar.
Em outras palavras, muitas vezes a gíria não é coletiva. Não abrange toda a
sociedade. Não há linguagem científica baseada em gíria. Não há linguagem jurídica
baseada em gíria. Não se escreve contrato em gíria. E não há dicionário universal
de gíria.
E é aí que mora o perigo: se você limitar sua linguagem à gíria, pode ficar
viciado e acabar perdendo de vista a necessária referência que o padrão formal da
língua impõe.
NETO, Pasquale Cipro. Folha de S. Paulo. 18 jan. 1999. Folhateen, p. 5. *Adaptado: Reforma
Ortográfica. (P090264C2_SUP)
(P090267C2) No trecho “... se você limitar sua linguagem à gíria,...” (ℓ. 19), o
termo destacado estabelece relação de
A) causa.
B) concessão.
C) condição.
D) consequência.
41
REFERÊNCIAS
RECHIN, Bill & WILDER, Don. A legião. Jornal da Tarde, São Paulo, 25 nov. 2002.
42
Sites consultados:
http://www.lerecompreendertextos.com.br/2013/08/comparacao-entre-textos.html
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27199
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/saep/portugues/saep_port_9ef
/internas/d15.html#gabarito
http://www.amimais.org.br/animais_perdidos.asp
http://www.contosfantasticos.com.br
https://www.escritas.org/pt/t/1687/procura-se-um-amigo
http://www.rolandoboldrin.com.br/causos_aberto.asp?id=36&id_cat=1
http://vestibular.mundoeducacao.bol.uol.com.br/enem/intertextualidade-no-enem.htm
http://www.labcriativo.com.br/cartazes-criativos-com-tipicas-frases-de-maes
http://www.lerecompreendertextos.com.br/2013/08/comparacao-entre-textos.html
https://demonstre.com/5-atividades-para-entender-relacoes-logico-discursivas
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=12204
http://www.educacao.pe.gov.br/portal/upload/galeria/750/Caderno4Reforco_Escolar_
Lingua_Portuguesa_EF.pdf
http://www.paic.seduc.ce.gov.br/index.php/component/content/article/54-
spaece2017/923-2018-04-09-18-53-14
43
APÊNDICE
44
PLANO ESTRUTURANTE DE LÍNGUA PORTUGUESA
1º CICLO DE AULAS
Aula com foco no D2 - Inferir informação em texto verbal
Escola: ______________________________________________________________
Ano: ______ Turmas:_________ Turno:___________
Data: 05/06/2017
Disciplina: Língua Portuguesa Professor (a): __________________________
Livro didático de apoio ou material de apoio: Boletim do Spaece e Sistematização de
aula com foco nos descritores disponível em PDF.
Metodologia
Avaliação:
05 min. Atividade de verificação da aprendizagem: questão sobre o texto “O Castelo das
Águias, de Ana Lúcia Merege” sobre inferência.
45
Trazer para a próxima aula sinopses de filmes e de livros que possibilitem trabalhar
inferências.
Recursos:
Textos, material em PDF sobre os descritores, livro didático que complemente o assunto
trabalhado, pincel, papel A4, quadro.
46
PLANO ESTRUTURANTE DE LÍNGUA PORTUGUESA
2º CICLO DE AULAS
D12 - Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na
comparação entre textos
Anos Finais do Ensino Fundamental
Escola: ______________________________________________________________
Ano: ______ Turmas:_________ Turno:___________
Data: 19/06/2017
Disciplina: Língua Portuguesa Professor (a): __________________________
Livro didático de apoio ou material de apoio: Boletim do Spaece e Sistematização de
aula com foco nos descritores, disponível em PDF.
Metodologia
Ciclo de Leitura MAIS PAIC (30 min): Escolha um texto literário do acervo do PNBE.
5 min – Predição: informar o título do texto que será lido e fazer perguntas do tipo: o que o
título lhe sugere? De que será que trata o texto?
10 min. Leitura em voz alta, com pausas e entonações capazes de despertar o interesse
dos ouvintes. Escolha um texto literário do acervo do PNBE.
10 min. Troca de ideias. Construa perguntas orais a partir do texto.
47
Pesquisar dois gêneros que tratem da mesma temática ou não, e fazer uma lista com as
semelhanças e diferenças das ideias apresentadas nos dois textos.
Recursos:
Textos, material em PDF sobre os descritores, livro didático que complemente o assunto
trabalhado, pincel, papel A4, quadro, cartolina, materiais para pesquisa.
48
PLANO ESTRUTURANTE DE LÍNGUA PORTUGUESA
3º CICLO DE AULAS
D17 - Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcadas por
conjunções, advérbios etc
Escola: ______________________________________________________________
Ano: ______ Turmas:_________ Turno:___________
Data: 29/06/2017
Disciplina: Língua Portuguesa Professor (a): __________________________
Livro didático de apoio ou material de apoio: Boletim do Spaece e Sistematização de
aula com foco nos descritores, disponível em PDF.
Metodologia
Ciclo de Leitura MAIS PAIC (30 min): Escolha um texto literário do acervo do PNBE.
5 min – Predição: informar o título do texto que será lido e fazer perguntas do tipo: o que o
título lhe sugere? De que será que trata o texto?
10 min. Leitura em voz alta, com pausas e entonações capazes de despertar o interesse
dos ouvintes. Escolha um texto literário do acervo do PNBE.
10 min. Troca de ideias. Construa perguntas orais a partir do texto.
1º momento - Predição, leitura e compreensão do texto (25min):
15 min. Trabalhe o texto 1 “O gato da madame”, construa perguntas orais ou escritas para
antes, durante e depois da leitura. Em seguida, escolha um aluno para realizar a leitura
exemplar do texto e aplique as perguntas que você, professor, construiu. Fale sobre o
gênero textual e apresente algumas relações lógico-discursivas presentes no texto.
10 min. Realize a predição do texto 2, anúncio, e a partir da ativação de conhecimentos
prévios dos alunos questione qual é o gênero; peça outros exemplos de textos do mesmo
gênero; questione onde esse gênero circula e qual a finalidade. Para finalizar, proponha
uma leitura coletiva do texto dois e em seguida discuta o texto.
49
Essas aulas possibilitarão trabalhar o DESCRITOR: D17
50