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Lab IV

RMN ( Ressonância Magnética Nuclear)

Ele funciona aplicando um campo magnético de alta intensidade no polímero a fim de alterar o
giro do spin dos átomos. O retorno do spin original é chamado de relaxamento e é possível
medir a energia que o retorno do spin original produz. Cada composto vai emitir uma energia
diferente, podendo sendo possível classificar o composto. Por exemplo é possível identificar
peças que possuem radicais livres.

Quanto maior o campo aplicado, maior a diferença de energia.

∆𝐸 = ℎ𝜈0
Sendo:

∆𝐸: Diferença de energia

ℎ: constante de Planck

𝜈0 :

Transições entre os níveis

A energia relativa à transição entre os níveis energéticos é baixa, sendo dependentes do


campo. A transição está associada aos fótons na região de ondas de rádio ( ~100 a 900 MHz
para o H).

Para a análise, deve se ter elétrons desemparelhados para ter uma carga resultante. Por
exemplo, deve ser o hidrogênio (1) e o carbono (13) (isótopos).

Exemplo: não é possível fazer momento resultante de spin para o carbono 12

C12: 1s2 2s2 2p6 3s2 – 2 spins anulando

RMN de prótons:

Nem todos os H têm ressonância na mesma frequência, ou seja, em uma molécula,


dependendo de quem o hidrogênio estiver ligado, ele vai ter outra frequência

Os elétrons que rodeiam fornecem uma blindagem para os elétrons. Se a densidade eletrônica
sobre o núcleo é alta, diz-se que ele está blindado e sua absorção se dará próxima da
referência (0 ppm), o chamado campo alto. O contrário também é verdadeiro.

Elétrons mais blindados têm menor influência do campo magnético e menos blindados mais
influência do campo magnético.

Mais blindados: mais elétrons ao redor do núcleo (com menos átomos negativos perto do
hidrogênio)

Precisa de uma frequência menor (para a direita do gráfico)

Menos blindados: menos elétrons ao redor do núcleo (com átomos elétrons negativos perto
do hidrogênio)
Precisa de uma frequência maior (para a esquerda do gráfico)

O oxigênio é muito eletronegativo, “roubando” os elétrons do hidrogênio, fazendo com que


ele fique menos blindado.

No RMN É possível saber quantos hidrogênios diferentes têm na estrutura, quais são dos
vizinhos.

Composto de referência para o teste: Tetrametilsilano (TMS)

- É o padrão adicionado à amostra;

- O silício é menos eletronegativo que o carbono;

- Quando outro componente é medido, a ressonância de seus prótons é informada em


termos de deslocamento (em Hertz) em relação aos prótons do TMS.

- Ele é o que tem máxima blindagem possível.

- O sinal dele sempre vai ser simétrico e bem definido.

Por que aparece em ppm se é em Hertz (chemical shift)


𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑀𝑆(𝐻𝑧)
𝑑𝑒𝑙𝑡𝑎(𝑚𝑖𝑛ú𝑠𝑐𝑢𝑙𝑜) =
𝑓𝑟𝑒𝑞𝑢ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑙ℎ𝑜 (𝑀𝐻𝑧)
Frequência do aparelho: 60,300 (o que vamos usar),600... Quanto maior a frequência, mais
fácil de medir.

O deslocamento químico é a variação na frequência de absorção dos núcleos devido a


blindagem eletrônico. A diferença é bem pequena, medida em ppm.

Para melhorar o gráfico (a resolução), se deixa mais tempo a amostra no equipamento


(acumulando sinais). Mas são proporcionais em todos os picos.

O RMN pode ser usada em solução (principal aplicação) ou no estado sólido. No caso,
utilizamos muito clorofórmio deuterado, DMSO, ou deutério (álcool deuterado, isopropanol
deuterado por exemplo)

Essa caracterização de polímeros é aplicada para:

- determinação e confirmação da estrutura;

- determinação da composição de copolímeros;

- determinação de massa molar média de polímeros pequenos; (é possível calcular pela


intensidade e ppm dos picos)

- determinação da taticidade.
O RMN é aplicável para núcleos que têm momentos magnéticos não nulos (I≠0);

Núcleos mais usados: 1H (99,9844% no material pode ser analisado), 13C (1,108% no material
pode ser analisado), 14N, 17O, 19F e 31P.

Os deslocamentos químicos estão em tabelas para comparação.

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