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Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino – UNIFAE

ROTEIROS DOS EXPERIMENTOS DA


DISCIPLINA EQUIPAMENTOS
TÉRMICOS

SÃO JOÃO DA BOA VISTA – SP

2019
Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino – UNIFAE

CETEP – CENTRO DE ENGENHARIA, TECNOLOGIA E PESQUISA

ROTEIROS DOS EXPERIMENTOS

UNIFAE – 2019

Material destinado à operação e utilização de


equipamento didático instalado no CETEP,
visando a disciplina de EQUIPAMENTOS
TÉRMICOS do curso de Engenharia
Mecânica, do Centro Universitário das
Faculdades Associadas de Ensino – UNIFAE.

SÃO JOÃO DA BOA VISTA – SP

2019
Roteiro dos
Experimentos –
Equipamentos Térmicos

EMENTA:
Turbinas a vapor, Trocadores de calor, Projeto, seleção e especificação de equipamentos
térmicos
Objetivos da disciplina

A disciplina Equipamentos Térmicos tem por principal objetivo a integração de conhecimentos


adquiridos em disciplinas do curso, por meio da realização de experimentos que proporcionem
não só a aquisição de dados, mas principalmente sua aplicação prática a processos e
equipamentos utilizados nas indústrias. Os experimentos foram desenvolvidos de modo a
permitir uma análise crítica dos dados obtidos, para que, nos relatórios, seja possível utilizá-los
não somente como um fim, mas um meio para a resolução de problemas em processos reais.
Conhecimento, compreensão e aplicação dos princípios fundamentais de funcionamento de
diversos Equipamentos Térmicos. Aptidão para identificar e determinar as principais
características de comportamento e a selecionar de entre diferentes opções/sistemas..

Estrutura da disciplina

Os alunos matriculados na disciplina deverão formar grupos de 5 componentes.


Cada experimento é constituído, obrigatoriamente, de duas etapas: aquisição e tratamento de
dados experimentais no laboratório e realização de um relatório sobre o experimento realizado.
Os relatórios deverão ser elaborados de acordo com um roteiro padrão (ver adiante), procurando
atender às especificidades de cada experimento.
É importante observar as seguintes normas da disciplina:
➢ A presença é obrigatória para TODOS os membros dos grupos em TODOS os dias
letivos da disciplina, mesmo naqueles em que o grupo não realizará um experimento,
pois esse dia deverá ser utilizado para o grupo se reunir, discutir e elaborar o relatório do
experimento realizado na semana anterior. Ao(s) aluno(s) que não comparecer(em) em
um determinado dia letivo será atribuída nota ZERO no relatório referente ao
experimento daquele dia;
➢ No início de cada experimento haverá aula teórica onde o professor fará uma preleção
sobre o assunto a ser abordado, fornecendo também instruções adicionais sobre o(s)
equipamento(s), mas os alunos deverão estudar antecipadamente o roteiro experimental
fornecido e recordar a teoria envolvida no experimento, bem como levantar dados e
equações, caso o experimento exija;
➢ É terminantemente PROIBIDO o uso de aparelhos celulares e similares durante a
realização dos experimentos e dentro das dependências do laboratório;
➢ Relatórios que apresentarem cópia comprovada de dados e/ou redação serão
caracterizados como plágio e receberão automaticamente nota ZERO.
Segurança no laboratório

Independentemente do experimento que será realizado pelo grupo, as seguintes normas de


segurança deverão ser respeitadas por todos os integrantes dos grupos:
➢ é obrigatório o uso de sapato ou tênis fechado, calça comprida e jaleco;
➢ é proibido o consumo de bebidas e alimentos dentro do laboratório;
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Roteiro dos
Experimentos –
Equipamentos Térmicos

➢ quando apropriado, deverá ser feito o uso de óculos de segurança.


Critérios de avaliação

Os alunos serão avaliados por meio das notas obtidas nos relatórios referentes aos
experimentos realizados ao longo do semestre (nota atribuída para o grupo) e também por meio
de uma prova (nota individual) que abordara conceitos e cálculos dos experimentos realizados.
A nota final (NF) será calculada pela média dos relatórios (MR).
MR = média aritmética das notas dos relatórios (10 pontos cada)
Composição da MR
5% Participação no experimento;
10% Coleta de dados (folha de experimento);
25% Apresentação do relatório conforme roteiro padrão (ver adiante)
60% Analise do relatório em relação ao tratamento de dados(10%), discussão dos resultados,
(40%) e conclusão (10%).

Não atingindo a nota final igual ou maior que 7,0 (sete); o aluno terá direito a fazer o
exame da disciplina, que versará sobre o conteúdo associado aos experimentos.
Roteiro para elaboração dos relatórios

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Roteiro dos
Experimentos –
Equipamentos Térmicos

1) Capa: contendo um cabeçalho com o nome da instituição e o nome da unidade; no corpo da capa
deverá ser destacado o título do experimento e em seguida o nome do grupo e de seus integrantes,
o nome do professor responsável pelo experimento e a data de realização do experimento.

2) Introdução: deve ser clara a apresentação do problema. A supressão deste ponto, ou a falta de
clareza na sua apresentação, é muito comum e um sério erro de redação técnica. Deve realçar os
objetivos do trabalho e preparar o leitor para o resto do trabalho.

A análise do problema explica a existência do problema e mostra as vantagens que a solução


adotada apresenta. Esta análise é bastante flexível pode conter tanto dados descritivos como
revisão bibliográfica e proposição de objetivos gerais e específicos. O princípio teórico envolvido no
experimento também deverá ser abordado nesse item, contextualizando a importância do mesmo
dentro da Engenharia, ressaltando sua aplicação.

3) Materiais e Métodos: nesse item deverão ser apresentados todos os equipamentos, instrumentos e
reagentes utilizados no experimento, da forma mais detalhada possível. Também deverão ser
apresentados os modelos e equações utilizadas nos cálculos e a metodologia utilizada. Atenção às
seguintes observações:

• Equipamento e aparelhos: descrever o equipamento (ou montagem) utilizado, apresentando


um fluxograma ou diagrama esquemático do mesmo, com legenda indicando os diversos
componentes pode ser usados fotografias.

• Materiais: indicar quais os materiais usados no experimento e as substâncias envolvidas. No


caso de reagentes, especificar fabricante e grau de pureza. No caso de instrumentos, além do
fabricante, indicar também o modelo, a faixa de medida e a incerteza experimental.

• Metodologia: descrever, detalhadamente, todo o procedimento experimental na seqüência em


que foi realizado, com clareza e objetividade, de modo que essa descrição seja auto-suficiente, para,
por exemplo, permitir a repetição do experimento nas mesmas condições, por um outro grupo, a
fim de observar a reprodutibilidade dos dados obtidos.

4) Resultados e Discussões: apresentar todo o memorial de cálculo utilizado e os principais resultados


obtidos em forma de gráficos ou tabelas. Realizar uma análise crítica dos resultados obtidos, na
mesma ordem de apresentação dos resultados, ou seja, houve ou não coerência entre os
resultados? Há possibilidade de comparar com resultados contidos na literatura? Os dados medidos
experimentalmente são discrepantes dos dados simulados (quando for o caso)? E quanto às
possíveis fontes de erros? Fazer uma análise dessas fontes e sua influência sobre os resultados
obtidos.

5) Conclusões: apresentar as principais conclusões do trabalho na forma de um resumo sucinto.

6) Sugestões para continuação do trabalho: Indicar sugestões para melhorar o experimento com
relação ao equipamento, aos materiais utilizados, metodologia aplicada e equações utilizadas. Se
possível, sugerir outros tópicos que poderiam ser abordados nesse mesmo experimento ou então
outros experimentos que podem ser realizados a partir desse.

7) Referências bibliográficas: listar todos os artigos, livros, catálogos, sites (nesse caso, indicar data de
acesso) e outras bibliografias consultadas e referenciadas no texto.

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Roteiro dos
Experimentos –
Equipamentos Térmicos

Anexos: aqui poderá ser apresentado o detalhamento de todos os cálculos realizados na


obtenção dos valores apresentados no item de resultados, bem como as medidas experimentais
efetuadas ou quaisquer outros dados, tabelas e gráficos que o grupo julgar necessário.

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Roteiro dos
Experimentos –
Equipamentos Térmicos

Exp.1. SECAGEM DE SÓLIDOS

1. INTRODUÇÃO
A secagem de sólidos é uma das mais antigas e usuais operações unitárias encontradas nos mais
diversos processos usados em indústrias agrícolas, cerâmicas, químicas, alimentícias,
farmacêuticas, de papel e celulose, mineral e de polímeros. É também uma das operações mais
complexas e menos entendida, devido à dificuldade e deficiência da descrição matemática dos
fenômenos envolvidos de transferência simultânea de calor, massa e quantidade de movimento
nos sólido, baseado em extensiva observação experimental e experiência operacional (MENON;
MUJUMDAR, 1987).
A operação é utilizada para facilitar o carregamento, descarregamento, transporte pneumático,
ou seja, o manuseio de compostos pulverulentos. Utilizada também para reduzir os custos de
transporte de matérias primas, aumentar o valor de uma commodity, para aumentar a vida de
prateleira do produto ou para simplesmente cumprir especificações no que diz a respeito de uma
matéria-prima ou de um produto (LINDEMANN; SCHMIDT, 2010).
A qualidade do produto seco, a quantidade de energia gasta e o tempo utilizado neste processo
são parâmetros primordiais para a rentabilidade do bem submetido a esta operação. Por outro
lado, a diversidade de tipos de secadores oferecidos no mercado coloca o gerente industrial
freqüentemente questionando se o seu secador ou aquele que pretende adquirir seria o mais
adequado para o seu processo (PACHECO, 2010).
1.1 - Conceitos e mecanismos fundamentais da secagem de sólidos
A secagem é a remoção de uma substância volátil (comumente, mas não exclusivamente, água)
de um produto sólido. E a quantidade de água presente no sólido é chamada de umidade. Esta
definição de secagem exclui a concentração de uma solução e a remoção mecânica de água por
filtragem ou centrifugação. Exclui também métodos térmicos relatados à destilação (PARK, et.
al, 2007)
A secagem de um sólido úmido, é feita mediante passagem de uma corrente de ar atmosférico
aquecido pelo sólido úmido a uma temperatura e umidade fixas, por uma combinação de
transferências de calor (para evaporar o líquido) e massa (para remover a umidade de dentro do
sólido), reduz a quantidade de água presente no corpo-sólido (FOUST, 2006).
Dessa forma, observa-se que dois fenômenos ocorrem simultaneamente quando um sólido
úmido é submetido à secagem (PARK, et. al, 2007):
• Transferência de energia (calor) do ambiente para evaporar a umidade superficial. Esta
transferência depende de condições externas de temperatura, umidade do ar, fluxo e direção de
ar, área de exposição do sólido (forma física) e pressão.
• Transferência de massa (umidade) do interior para a superfície do material e sua subsequente
evaporação devido ao primeiro processo. O movimento interno da umidade no material sólido é
função da natureza física do sólido, sua temperatura e conteúdo de umidade.
Esse processo manifesta-se sob um comportamento típico, que pode ser observado na curva
de secagem. Cada sólido possui uma curva característica (PARK, et. al, 2007).
Os sólidos, em geral, possuem uma curva de secagem bem definida, decrescente ao longo
do período da secagem, como o ilustrado na figura 1.
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Roteiro dos
Experimentos –
Equipamentos Térmicos

Figura 1- Curva típica de secagem em condições constantes de secagem; teor de umidade em


função do tempo.
Na interpretação do gráfico, tem-se:
Trecho AB: A T do sólido é menor que a T ambiente. O calor transferido do ar para o sólido é
maior do que o calor retirado do sólido para evaporar água;
Trecho BC: Período de taxa constante. A T do sólido é igual a T ambiente. É caracterizado pela
velocidade de secagem ser inalterada com a diminuição do teor de umidade. O calor é
transferido para a superfície de secagem do sólido basicamente por convecção.
Em linhas gerais, a temperatura do sólido e a velocidade de secagem podem aumentar ou
diminuir para chegarem às condições de regime permanente. Nesse regime, as temperaturas no
interior do sólido tendem a ser iguais à temperatura de bulbo úmido do gás, permanecendo
estáveis e a taxa de secagem também permanece constante (FOUST, et. al, 2006).
Trecho CDE: período de taxa decrescente. Inicia quando a umidade do sólido atinge um
valor determinado chamado umidade crítica. Este trecho pode ser dividido em duas zonas: zona
de superfície de secagem não-saturada e zona em que o fluxo interno de água controla o
processo. Além desse ponto, a temperatura da superfície eleva-se e a taxa de secagem cai
rapidamente (FOUST, et. al, 2006).
XE (Ponto E): A taxa de secagem aproxima-se de zero, num certo teor de umidade de
equilíbrio, que é o menor teor de umidade atingível no processo de secagem.
Para as trechos CD e DE tem-se seguem observações:
Zona de superfície de secagem não-saturada (trecho CD): Segue-se imediatamente a umidade
crítica. Neste estágio, a superfície do sólido apresenta áreas secas que se ampliam na proporção
em que a secagem prossegue. Conseqüentemente a taxa de secagem diminui uma vez que a
mesma é relativa a toda a área do sólido em contato com o ar. A evaporação ocorre na
superfície do sólido e a resistência a difusão interna do líquido é pequena comparada com a
resistência para remover o vapor da superfície. A temperatura do sólido aumenta, pois recebe
do ar a mesma quantidade de calor que corresponderia ao período de taxa constante, sem, no
entanto, ocorrer igual evaporação. Em outras palavras, parte da energia que era utilizada para a
evaporação na fase anterior, acaba sendo utilizada para elevar a temperatura do sólido (FOUST,
et. al, 2006).
Zona em que o fluxo interno de água controla a operação (Trecho DE): Caracteriza-se pelo fato
de que o fluxo interno de água controla a taxa de secagem. Os fatores que influenciam a taxa de
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Roteiro dos
Experimentos –
Equipamentos Térmicos

secagem são os mesmo que afetam a difusão da água através de sólidos. Observa-se que a
umidade do ar não tem efeito na taxa de secagem, mostrando que esta depende da
resistência a difusão da água. A medida que a quantidade de umidade diminui por causa da
secagem, a velocidade da difusão interna da umidade decresce. A evaporação ocorre dentro da
estrutura do sólido (FOUST, et. al, 2006).

1.2 – Curvas de secagem


A evolução das transferências simultâneas de calor e de massa no decorrer da secagem faz com
esta operação seja delineada em sub-curvas, denominadas de curva de evolução do teor de
água do produto (X), curva de sua temperatura (T) e curva da velocidade de secagem (dX/dt),
também chamada de taxa de secagem, ao longo do tempo, para um experimento utilizando ar de
propriedades constantes (PARK, et. al, 2007).
A curva (a) representa a diminuição do teor de água do produto durante a secagem (conteúdo de
umidade do produto, X = X BS, em relação à evolução do tempo de secagem t), isto é, é a
curva obtida pesando o produto durante a operação numa determinada condição de secagem
(PARK, et. al, 2007).
A curva (b) representa a velocidade (taxa) de secagem do produto (variação do conteúdo de
umidade do produto por tempo, dX/dt em relação à evolução do tempo t), isto é, é a curva
obtida diferenciando a curva (a) (PARK, et. al, 2007).

Figura 2- Comportamento das curvas de secagem/tempo durante um experimento a


propriedades constantes.
A curva de velocidade de secagem resulta da derivação da curva de secagem em relação
à quantidade de umidade, e pode ser dividida em período de taxa constante de secagem e
período de taxa decrescente de secagem,
Verificam-se os dois períodos de secagem:
• Período de taxa constante de secagem: é o representado pelo segmento “1”. No período de
taxa constante, a superfície do material é mantida num nível de umidade tal que a secagem
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Equipamentos Térmicos

ocorre como se fosse água pura evaporando. Se o sólido for poroso, a maioria da água
evaporada no período de taxa constante é proveniente do interior do sólido. Este período só
continua desde que a água seja provida à superfície tão rápido quanto é evaporada (PARK et.
al, 2007).
• Período de Taxa Decrescente de Secagem: Este período compreende o segmento “2”.
Quando a quantidade de água na superfície do produto começa a diminuir há o abaixamento
progressivo da pressão parcial de vapor da água na superfície e, consequentemente, a
velocidade de secagem também diminui, até que, ao final desse período, o produto esta em
equilíbrio com o ar (igualdade de pressões parciais de vapor) e a velocidade de secagem torna-
se nula (PARK et. al, 2007)
A curva (c) representa a variação da temperatura do produto durante a secagem (variação da
temperatura do produto, T em relação à evolução do tempo t), isto é, é a curva obtida medindo a
temperatura do produto durante a secagem (PARK, et. al, 2007).
1.3 - Equipamentos Industriais
A investigação da secagem e o cálculo das dimensões do equipamento de secagem devem levar
em conta uma multidão de problemas nas áreas de mecânica dos fluidos, da química das
superfícies e da estrutura dos sólidos, além dos problemas de velocidade de transferência de
energia (FOUST, et. al, 2006).
Em muitos casos, o projeto perfeitamente cotado do secador é impossível, pois estes fenômenos
físico-químicos são muito complicados e imperfeitamente incompreendidos (FOUST, et. al,
2006).
Os primeiros secadores industriais utilizados foram os de bandejas, os de túnel e os de rolos de
secagem. O ar quente fluía sobre uma extensa área do produto e era usado para remover a
água superficial, tornando esses tipos de secadores muito úteis para a desidratação de grãos.
Ainda são empregados tanto em processos contínuos quanto em bateladas (DIAZ,
2009)
A segunda geração de secadores foi composta pelos atomizadores (spray-dryers), desenvolvidos
para a secagem de líquidos. É um método de secagem conhecido como secagem instantânea,
pois utiliza tempos curtos de processo quando comparado aos outros tipos de secadores.
Atualmente é aplicado em larga escala em produtos alimentícios, farmacêuticos e biológicos
(DIAZ, 2009).
A terceira geração é composta pela liofilização, desenvolvida para superar danos estruturais e
perdas de compostos voláteis, (aroma e sabor). E finalmente, secadores empregando alto-vácuo,
ultra-temperatura, extrusão, leito fluidizado, microondas ou radiofreqüência pertencem à última
geração em tecnologia de equipamentos de secagem (DIAZ, 2009).
Portanto, a escolha de um método de secagem deve ser baseada inteiramente no processo, na
matéria-prima, produtos intermediários, especificações e características do produto final
claramente definidas (DIAZ, 2009).

2. OBJETIVO

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Experimentos –
Equipamentos Térmicos

O presente estudo tem como objetivo verificar o comportamento de diferentes materiais frente à
operação unitária de secagem e através dela, a construção da curva de velocidade de secagem do
processo.

3. MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais
Reagentes: Água destilada, amostra de sal grosso.
Vidraria: Vidro de relógio tamanho grande (2); Proveta de 10 mL (1). Aparelhagem:
Balança analítica de quatro casas decimais e estufa
Procedimento experimental
a) Pesar o vidro de relógio e medir o diâmetro, a fim de calcular a área de secagem.
b) Pesar o sólido seco.
c) Adicionou-se água sobre o sólido.
d) Colocar em estufa com temperatura de 190-200°C.
e) Pesar a amostra de 6 em 6 minutos, cinco vezes, totalizando 30 minuto

4. CÁLCULOS
Determinar a umidade em cada etapa
Determinar a taxa de secagem

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FOUST, A.S., et al. Princípios das Operações Unitárias. 2ª Ed, Rio de Janeiro, Ed.
Guanabara Dois, 1982.
MENON, A. S., MUJUMDAR, A. S. Drying of solids: principles, classification, and
selection of dryers: Handbook of Industrial Drying. New York: Marcel DekkerInc., 1987.
PACHECO, C.R.F. Apostila de conceitos básicos de secagem, São Paulo, Departamento de
Engenharia Química da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo,
2010.

PARK, K.J.; ANTONIO, G.C.; OLIVEIRA, R.A.; PARK, K.J.B. Apostila de conceitos de
processo e equipamentos de secagem, Campinas, CT&EA – Centro de Tecnologia e Engenharia
Agroindustrial, 200

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Roteiro dos
Experimentos –
Equipamentos Térmicos

Exp.2. - PSICROMETRIA
1 – INTRODUÇÃO
A psicrometria relaciona-se com a determinação das propriedades termodinâmicas de um gás
úmido e com a utilização das mesmas na análise de condições e processes envolvendo gases
úmidos. O ar é bastante empregado para promover a secagem de materiais. O mesmo é
selecionado para exercer a função de fornecedor de calor requerido para evaporação de água de
um material e para promover a retirada de água evaporada de materiais processados em
secadores.
O ar atmosférico é uma mistura de muitos gases contendo vapor de água e diversos poluentes.
O ar é denominado seco quando todo vapor de água e contaminantes foram removidos. A
composição do ar seco é aproximadamente constante, contudo pequenas variações, nas
quantidades dos componentes individuais, ocorrem com o tempo, localização geográfica e
altitude. A composição percentual em volume (ou molar) do ar seco é: nitrogênio 78,084;
oxigênio 20,9476; argônio 0,934; dióxido de carbono 0,0314; neônio 0,001818 hélio 0,000524;
metano
0,0002; dióxido de enxofre O a 0,0001; hidrogênio 0,00005 e componentes em menores
quantidades tais como kriptônio, xenônio e ozônio 0,0002. O peso molecular médio do ar seco é
28,9645 (ASHRAE, 1985).
Ar úmido é uma mistura binária de ar seco com vapor de água. A quantidade de água no ar
úmido varia de zero (ar seco) até um máximo que depende da temperatura e da pressão. A
última condição é denominada de saturação e corresponde a um estado de equilíbrio entre o ar
úmido e a água em estado condensado (líquido ou sólido). O peso molecular da água é 18,0
1534.
A umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de água existente no ar (umidade
absoluta) e a quantidade máxima que poderia haver na mesma temperatura (ponto de saturação).
Ela é um dos indicadores usados na meteorologia para se saber como o tempo se comportará
(fazer previsões).
Essa umidade presente no ar é decorrente de uma das fases do ciclo hidrológico, o processo de
evaporação da água. O vapor de água sobe para a atmosfera e se acumula em forma de nuvens,
mas uma parte passa a compor o ar que circula na atmosfera.
Porém, o ar, assim como qualquer outra substância, possui um limite até o qual ele absorve a
água (ponto de saturação). Abaixo do ponto de saturação, há ponto de orvalho (quando a
umidade se acumula sob a forma de pequenas gotas ou neblina) e, acima dele, a água se
precipita na forma de chuva.
A umidade relativa do ar vai variar de acordo com a temperatura (a 0ºC a umidade relativa do ar
é de 4,9g/m³ e a 20ºC é de 17,3g/m³), a presença ou não de florestas ou vegetação, rios e
represas (desertos, por exemplo, tem a umidade relativa do ar muito baixa) e, mesmo, à queda
da temperatura (orvalho).
Em um deserto a umidade relativa do ar pode chegar a 15%, sendo que a média mundial é de
60%.
A umidade absoluta é definida como a massa de vapor de água (usualmente em gramas) por
unidade de volume (usualmente em m3).

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Roteiro dos
Experimentos –
Equipamentos Térmicos

A temperatura de bulbo úmido é a temperatura em estado estacionário atingida por uma


pequena porção de líquido que evapora em uma grande quantidade de ar úmido não saturado.
Para quantificar experimentalmente esta temperatura, o bulbo de um termômetro (ou a
extremidade de um termopar) é recoberta por uma mecha embebida com água. A mecha pode
ser uma gaze de algodão.
A temperatura de bulbo seco é a temperatura medida na situação ambiente de determinado
local.

Figura 1 - Indica dispositivo experimental

A pressão do vapor de água na superfície da água liquida será maior do que a pressão parcial do
vapor no interior do ar (se o mesmo não estiver saturado) e a água evapora e escoa para o
interior do ar. O ar ao escoar sobre a mecha embebida com água tende a saturação junto à
interface (ar - mecha umedecida). Para que isto aconteça, é necessário que uma quantidade de
calor, correspondente ao calo latente de evaporação da água, seja transferida para a água da
mecha, em forma de calor sensível do ar. Como consequência, a camada de ar, em
contato com o termômetro, esfria-se até uma temperatura tanto mais baixa quanto mais
intensa for a evaporação, o que depende de quanto o ar esteja afastado da saturação. A água que
umedece a mecha tende a adquirir a mesma temperatura. Se a velocidade do ar for elevada e a
área de contato entre o ar e a água da mecha for pequena, não haverá mudança significativa na
temperatura ou na umidade da corrente gasosa. A temperatura atingida pela água retida na
mecha é a Temperatura de Bulbo Úmido do ar (Tw).

A umidade do ar quantificada em massa de água/ massa de ar seco pode ser quantificada pela
equação (1):

Y=((2501-2,381 x Tw) . Yw-(T-Tw))/(2501+1,805 x T-4,186 x Tw) (1)


Sendo:
→ Y = umidade absoluta do ar atmosférico;
→ T = a temperatura (°C) de bulbo seco do ar;
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Roteiro dos
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→ Tw = a temperatura (°C) de bulbo úmido do ar;


→ Yw = a umidade absoluta do ar saturado (é obtido de tabelas para o nível do mar e para
outras situações pode ser calculado).
A umidade absoluta do ar também pode ser quantificada pela Equação (2):
Y=0,62198 x (Pv/(P-Pv)) (2)
Sendo:
→ Y = ar saturado

→ Pv = Pressão parcial de vapor de água no ar;


→ P = pressão atmosférica total do local onde se faz a medição;
→ 0,62198 = relação entre

A umidade relativa do ar, φ, é calculada pela Equação (3):


φ=Pv/Pvs (3)
Sendo:
→ φ = umidade relativa do ar atmosférico;
→ Pv = pressão parcial de vapor d/e água no ar;
→ Pvs = pressão de vapor de água no ar.
Todos estes cálculos são de grande importância, pois, são aplicados na indústria de
vários segmentos.

2 – OBJETIVO
a. Conceituar umidade relativa e absoluta do ar.
b. Descrever o conceito de temperatura de bulbo seco e de bulbo úmido.
c. Quantificar a temperatura de bulbo seco e de bulbo úmido do ar.
d. Calcular a umidade absoluta e relativa do ar.

3 – MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 – Materiais
➢ 2 termômetros (-10°C a 110°C);
➢ 1 Suporte universal;
➢ 1 Tesoura;
➢ 1 Pisseta;
➢ 1 Gazes;
➢ 1 Cordão de algodão;
➢ 1 Ventilador;
➢ 1 Água destilada;
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Experimentos –
Equipamentos Térmicos

3.2 – Métodos
1. Envolver o bulbo de um termômetro com uma mecha de algodão ou gaze. Molhar a
mecha ou gaze de algodão com água.
2. Instalar ou posicionar um termômetro de bulbo seco e o termômetro de bulbo úmido em
uma corrente de ar.
3. Quantificar a temperatura de bulbo seco e de bulbo úmido.
4. Efetuar os cálculos e interpretar os resultados.

Termômetro seco Termômetro úmido

Recipiente com água

4. Procedimento:
A quantidade de vapor d’água no ar nem sempre é a mais seco. Saber qual é a umidade do ar
é importante para as previsões do tempo. Em geral, as possibilidades de chuva são maiores
quando umidade do ar é alta.
O funcionamento desse instrumento baseia-se na leitura de dois termômetros: o bulbo de um
deles deve estar sempre molhado (bulbo úmido) e o do outro não (bulbo seco).
Determinaremos a umidade do ar no dia de hoje nas seguintes situações:
a) No ambiente
b) Recebendo ar do sistema de arrefecimento
c) Recebendo ar úmido do sistema de arrefecimento (colocar gelo no recipiente)
Cálculos
Leitura da temperatura no termômetro de bulbo seco: ____ oC.
Leitura da temperatura no termômetro de bulbo úmido: ____ oC.
Determina-se a diferença de temperatura entre os dois termômetros.
– = ______________
Bulbo seco Bulbo úmido
Depois, consulta-se a tabela de umidade do ar.

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Roteiro dos
Experimentos –
Equipamentos Térmicos

Localiza-se, na tabela, a temperatura do termômetro de bulbo seco. Traça-se uma reta.


Localiza-se, na tabela, a diferença de temperatura entre os dois termômetros, Traça-se uma reta.
No ponto que cruzar as duas retas, indique, indique a porcentagem de umidade do ar.
Umidade do ar = %
Comparar com os valores calculados pelas equações (1) e (3)

Fazer o mesmo procedimento na carta psicrométrica, determine os seguintes valores:


Temperatura de Bulbo Seco (TBS); Temperatura de Bulbo Úmido (TBU); Temperatura de
Ponto de Orvalho (TPO); Umidade Relativa (UR); Entalpia; Razão de Mistura; Pressão de
Vapor e Volume Específico.

5. Exercício

Durante 6 dias, á mesma hora, foram realizadas leituras de temperatura em um psicrômetro.


Esses dados estão na tabela seguinte. Qual a umidade do ar em cada dia?

Dia Temperaturas (ºC)

Bulbo seco Bulbo úmido


1 31 17
2 30 20
3 25 20
4 21 20
5 26 21
6 23 21

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Roteiro dos
Experimentos –
Equipamentos Térmicos

TABELA DE UMIDADE DO AR
Temperatura no termômetro do bulbo seco oC
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
0,5 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
1,0 94 94 94 95 95 95 95 95 96 96 96 96 96 96 96 96 96 96 96 96 96 96 96 97 97 97 97 97 97 97 97
1,5 88 89 89 89 90 90 90 90 91 91 91 91 92 92 92 92 92 92 98 93 93 93 93 93 93 94 94 94 94 94 94
2,0 82 83 83 84 85 85 85 86 86 87 87 87 87 88 88 88 88 89 89 89 89 90 90 90 90 90 90 91 91 91 91
2,5 77 78 78 79 79 80 81 81 82 82 83 83 83 84 84 84 85 85 85 86 86 86 86 87 87 87 87 87 88 88 88
3,0 71 72 73 74 76 76 76 76 77 78 78 79 80 80 80 81 81 82 82 82 82 83 83 83 83 84 84 84 84 85 85
Diferença entre as temperaturas de bulbo seco e úmido

3,5 66 67 68 69 70 71 71 72 73 74 74 76 76 76 77 77 78 78 78 79 79 80 80 80 81 81 81 82 82 82 82
4,0 60 61 63 64 66 66 67 68 69 70 70 71 72 72 73 74 74 76 76 76 76 77 77 77 78 78 78 78 78 79 80
4,5 55 55 55 55 55 61 63 64 65 65 65 67 68 69 69 70 71 71 72 72 73 73 74 74 75 75 75 76 76 77 77
5,0 50 51 53 54 56 57 58 60 61 62 63 64 64 65 66 67 67 68 69 69 70 70 71 71 72 72 73 73 74 74 74
5,5 44 46 48 50 51 53 54 55 57 58 59 60 61 62 62 63 64 65 65 66 67 67 68 68 69 69 70 70 71 71 72
6,0 39 41 43 46 47 48 50 51 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 62 63 64 64 65 66 66 67 67 68 68 69 69
6,5 34 36 39 41 42 44 46 47 49 50 51 53 54 55 56 57 58 59 60 61 61 62 63 63 64 64 65 65 66 66 66
7,0 29 32 34 36 38 40 42 43 45 45 45 49 50 52 53 54 54 56 56 57 58 59 60 60 61 61 62 63 63 64 64
7,5 24 27 29 32 34 36 38 40 41 43 44 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 57 58 59 59 60 61 61 63
8,0 20 22 26 28 30 32 34 38 38 39 41 42 44 45 46 47 48 49 50 51 52 52 53 54 55 56 57 58 58 59 59
8,5 15 18 21 23 26 27 30 32 34 36 37 39 40 42 43 44 45 47 48 49 50 51 51 52 53 54 54 55 56 57 57
9,0 10 13 18 19 22 24 26 28 30 32 34 36 37 39 40 41 43 44 45 46 47 48 49 50 51 51 52 53 54 54 54
9,5 6 9 12 16 18 20 23 26 27 29 31 32 34 36 37 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 51 52 53
10,0 5 8 11 14 18 19 21 23 26 28 29 31 33 34 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48 48 49 50 50
10,5 7 10 13 16 18 20 22 24 28 29 30 31 33 32 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 48
11,0 6 8 12 14 17 19 21 23 26 27 29 30 32 33 34 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 46
11,5 8 8 11 14 16 18 20 22 24 26 28 29 31 32 33 35 36 37 38 39 40 41 42 43 43 44
12,0 5 8 10 13 16 17 19 21 23 25 26 28 29 31 32 33 35 36 37 38 39 40 41 42 42
12,5 7 10 12 14 17 19 20 22 24 26 27 28 30 31 32 33 35 36 37 38 39 39 40
13,0 7 9 12 14 16 18 20 21 23 25 26 28 29 30 31 32 34 35 36 37 38 38
13,5 6 9 11 13 16 17 19 21 22 24 25 27 28 29 30 32 33 34 35 36 36
14,0 6 8 11 13 16 17 18 20 22 23 25 26 27 28 30 31 32 33 34 35
14,5 6 8 10 12 14 16 18 19 21 22 24 25 26 28 29 30 31 32 33
15,0 6 8 10 12 14 16 17 19 20 22 23 24 26 27 28 29 30 31
15,5 6 8 10 12 13 15 17 18 20 21 23 24 25 26 27 28 29
16,0 5 7 9 11 13 14 16 17 19 20 21 23 24 25 28
17,0 6 7 9 11 12 14 15 17 18 19 20 22 23
18,0 5 7 9 10 12 13 15 16 17 18 20
19,0 5 7 8 10 11 13 14 15 16
20,0 5 7 8 10 11 12 14

CARTA PSICROMÉTRICA

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Roteiro dos
Experimentos –
Equipamentos Térmicos

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Roteiro dos
Experimentos –
Equipamentos Térmicos

TBS = °C ENTALPIA (h) = KJ / Kg ar seco

TBU = °C RAZÃO de MISTURA = Kg vapor / Kg ar seco

TPO = °C PRESSÃO de VAPOR = mmHg

UR = % VOLUME ESPECÍFICO = (m3 / Kg) ar seco

6 – REFERÊNCIAS
→ http://www.infoescola.com/meteorologia/umidade-relativa-do-ar/ - Acesso em 05/02/2012.
→ http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap5/cap5-3-1.html - Acesso em 06/02/2012
→ http://www.esac.pt/estacao/conceitos.htm - Acesso em 08/02/2012
→ http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/mediunidade/psicometria.html - Acesso em
11/02/2012
→ ASHRAE Handbook – 2009. Fundamentls. ASHRAE. 2009. Cap. 1.
→ ASHRAE Handbook – 1985. Fundamentls. ASHRAE. 1985. Cap. 6.

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Roteiro dos
Experimentos –
Máquinas Térmicas

Exp.3. CICLO PADRÃO DE COMPRESSÃO A VAPOR

1. OBJETIVO

Determinar as propriedades do fluido de trabalho em diversos pontos do ciclo de


refrigeração e comparar o desempenho com o ciclo padrão de refrigeração.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3. EQUIPAMENTO BÁSICO:

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Máquinas Térmicas

Geladeira contendo: Compressor, condensador, evaporador, e tubo capilar.

4. PROCEDIMENTO

Meça as temperaturas na entrada e saída dos equipamentos

5. CÁLCULOS
Determine as energias envolvidas em cada equipamento
Compare os valores obtidos ciclo real com o ciclo padrão de refrigeração

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Stoecker, W.F. & Jones, J.W., Refrigeração e Ar Condicionado, 2a ed., McGraw-Hill, 1985.

Dossat, R.J., Princípios de Refrigeração, 3a ed., Hemus, 1980. Costa,E.C., Refrigeração, 3a

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Experimentos –
Máquinas Térmicas
EXPERIÊNCIA Nº 04: CONDUÇÃO TRANSIENTE EM SÓLIDOS

1. OBJETIVO(S)
O objetivo desta prática é a determinação experimental do coeficiente de transferência
de calor convectivo médio, que se estabelece entre uma superfície sólida e um fluido, quando
fazemos a imersão de um sólido a uma temperatura inicial T0 em um fluido a uma
temperatura T∞ constante.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Considere um corpo inicialmente a uma temperatura uniforme, o qual é inserido em
um ambiente que está a uma temperatura diferente ou sobre o qual incide calor. O que irá
ocorrer?

Figura extraída de Incropera & De Witt (p. 170, 5ª edição)


Um problema de condução transiente simples mas comum é aquele para qual um
sólido sofre uma rápida alteração em sua temperatura. Considere um sólido metálico quente
que se encontra a uma temperatura inicial Ti e é resfriado ao ser imerso em um líquido de
menor temperatura (T). Se dissermos que o resfriamento foi inicialmente em um tempo t=0,
a temperatura do sólido irá diminuir para um tempo t>0, até que alcance, por fim a
temperatura do fluido. Essa redução de temperatura é devida à transferência de calor por
convecção na interface sólido-líquido. A essência desse método é a consideração de que a
temperatura do sólido é espacialmente uniforme em qualquer instante durante a transferência
de calor. Essa consideração implica que gradientes de temperatura no interior do sólido sejam
desprezíveis.”
Efetuando um Balanço de Energia sobre o corpo sólido:

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Roteiro dos
Experimentos –
Máquinas Térmicas

A validade do método de capacidade concentrada (ou seja, estabeleceremos um


critério de como garantir a hipótese simplificadora do corpo com temperatura homogênea)
“Para desenvolver um critério adequado, considere condução em regime estacionário
através de uma parede plana A (como mostra a figura a seguir). Uma superfície (1) é mantida
a uma temperatura Ts,1 e a outra superfície (2) encontra-se exposta a um fluido T < Ts,1, de
forma que o valor da sua temperatura seja T < Ts,2 < Ts,1. Assim em regime estacionário, o
balanço de energia da superfície fica:

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Máquinas Térmicas

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3. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
A aparelhagem experimental, representada pela figura 01, consiste basicamente de um
banho termostático, com sistema de aquecimento e controle automático de temperatura.

Os corpos de prova apresentam forma esférica, possuindo um termopar conectado ao


seu centro e suportes para sua introdução no banho. Este termopar está acoplado a um
potenciômetro, e com o auxílio de um cronômetro obtém-se a variação da temperatura do
centro da esfera com o tempo.

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Escolha duas temperaturas de banho menores que 70 0C. Aqueça o banho ajustando o
termostato para a temperatura mais baixa com agitador ligado para obter temperatura
homogênea em todo o banho. Enquanto ocorre o aquecimento anote a temperatura no centro
da esfera inicial (T0). Quando a temperatura do banho estiver constante anote o seu valor
(T∞). Desligue o agitador do banho e mergulhe a esfera de alumínio. No instante da imersão
da amostra no meio líquido aciona-se o cronômetro, para que seja possível obter variação da
temperatura no centro da esfera com o tempo. Repetir o procedimento para cada uma destas
temperaturas do banho.
5. CÁLCULO E ANÁLISES DOS RESULTADOS

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Experimentos –
Máquinas Térmicas
As unidades utilizadas no relatório deverão ser do Sistema Internacional (SI).
1. Construir o gráfico da variação da temperatura adimensional (T∞ - T)/(T∞ - T0)
obtido experimentalmente em função do número de Fourier. Traça-se a variação da
temperatura adimensional com o número de Fourier, para alguns valores do número de Biot.
A partir das curvas traçadas procurar estimar o número de Biot do sistema físico analisado e
conseqüentemente, obter um valor médio do coeficiente de transferência de calor convectivo.
Discuta a influência da temperatura do banho no valor do coeficiente de transferência de calor
convectivo médio. Compare os valores obtidos.
2. Que outro método poderia ser utilizado para esta determinação do coeficiente de
calor convectivo? Explique e faça os cálculos necessários para comparar os resultados.
3. Faça a análise crítica do modelo físico teórico utilizado, em relação ao sistema real,
explicitando os possíveis desvios e sugerindo modificações no sistema a fim de se obter
medidas mais precisas.
NOMENCLATURA
A = área da seção transversal das barras m2
d = diâmetro das barras (m)
h = coeficiente médio de transferência de calor por convecção (W / m2 ºC)
K = condutividade térmica (W / m ºC)
L = comprimento total das barras (m)
1/ 2
 hP 
m = parâmetro ajustável   (m-1)

 KA 
P = perímetro da secção transversal das barras (m)
q = fluxo de calor (W)
T = temperatura (ºC)
T0 = temperatura na extremidade da barra em x = 0 (ºC)
T = temperatura ambiente (ºC)
x = posição (m)

6. BIBLIOGRAFIA
1. Crosby, E. J., “Experimentos sobre Fenômenos de Transporte em las Operaciones
Unitárias de la Indústria Química”, Buenos Aires : Centro Regional Ayuda Tecnica, 1968
2. Kreith, R., “Princípios da Transmissão de Calor”, São Paulo : E. Blucher, 1981,
c1977.
Perguntas
1. Por quê quanto maior o valor da difusividade térmica de um material mais rápida
será a resposta deste material a mudanças nas condições térmicas?
2. Por quê o número de Biot do ar é menor do que o da água?
3. Uma esfera sólida de aço (AISI 1010) com diâmetro de 300mm é revestida com uma
camada de um material dielétrico que possui espessura de 2mm e condutividade
térmica de 0.04 W/m.K. A esfera revestida encontra-se inicialmente a uma
temperatura uniforme de 500oC e é subitamente resfriada pela imersão em um grande
banho de óleo a 100oC e coeficiente de película de 3300 (SI). Estime o tempo
necessário para a temperatura da esfera revestida atingir 140oC. Dica: despreze o
efeito do armazenamento de energia no material dielétrico, uma vez que a sua
capacitância ( Vcp ) é pequena quando comparada à esfera de aço.

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Roteiro dos
Experimentos –
Máquinas Térmicas
4. Uma maneira sucinta de descrever esta hipótese é dizer que será desprezada a
dinâmica do material dielétrico. O quê a dica quer dizer?
5.

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EXPERIÊNCIA 05: TROCADOR DE CALOR DE PLACAS

1. OBJETIVO(S)
Determinar o coeficiente global de transferência de calor em um trocador de calor de
placas.
Determinar a transição entre os regimes de escoamento laminar/turbulento.
Sugerir uma correlação para o número de Nusselt em diferentes regimes de
escoamento (laminar, transição e turbulento).
Dimensionar um trocador de calor de placas industrial para uma determinada
aplicação, utilizando as correlações para os coeficientes de transferência de calor obtidas a
partir dos dados experimentais.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Um trocador de calor de placas é normalmente composto de placas corrugadas que são
montadas em um suporte. O fluido quente flui em uma direção em câmaras alternadas,
enquanto que o fluido frio flui em contra-corrente nas outras câmaras. Um diagrama
esquemático desse trocador encontra-se na Figura 1.
Os fluidos são direcionados para suas respectivas câmaras utilizando-se uma gaxeta ou
uma solda e tradicionalmente este tipo de trocador é usado quase que exclusivamente para
transferência de calor entre líquidos, embora atualmente muitas variações desse tipo de
tecnologia têm se provado úteis em aplicações onde ocorre mudança de fase (condensação e
vaporização).

Figura 1 – Diagrama de um trocador de calor de placas em contra-corrente.


Trocadores de calor de placas possuem coeficiente global de transferência de calor (U)
que chegam a ser de 3 a 5 vezes maiores que os de trocadores casco e tubo projetados para o
mesmo fim, resultando numa área de troca térmica bem menor para uma mesma aplicação.
Estes valores altos para o U se devem à indução de fluxo turbulento entre as placas o que
também contribui para reduzir problemas relacionados à incrustação.
Tendo em vista que a resistência à transferência de calor (dada pelo inverso do
coeficiente global) é a soma das resistências individuais à transferência de calor, tem-se que
cálculo do coeficiente global de transferência de calor é obtido através da seguinte expressão:

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Máquinas Térmicas
1 1 1 x
= + +
U hq h f k placa
(1)
x
O termo representa a resistência do material ao processo de transferência de
k placa
calor por condução, sendo x a espessura da placa e kplaca a condutividade térmica do material
da placa e hq e hf são os coeficientes convectivos de transferência de calor dos fluido quente e
frio, respectivamente.
O coeficiente de transferência de calor dos fluidos (h) pode ser calculado utilizando
uma correlação do tipo:
hD
Nu = a Re b Pr c =
k (2)
O valor do parâmetro c pode ser considerado igual a 0,4. Os valores do parâmetro b
dependem do tipo de regime de escoamento. A região de transição em trocadores de placas
lisas normalmente é maior que em trocadores de placas corrugadas. A partir dos dados
experimentais e do balanço de energia no trocador, é possível combinar as duas equações
anteriores e obter os valores dos parâmetros a e b.

3. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
• Trocador de calor de placas confeccionado em aço inoxidável, com medidores de
temperatura na entrada e saída dos fluidos quente e frio.
• Tanque pulmão com resistência elétrica para armazenamento de água quente.
• Bombas para circulação dos fluido quente e frio.
• Medidores de vazão (rotâmetro e magnético) e de pressão.
• Painel de aquisição de dados, acoplado a um micro-computador.
• Tubulações, válvulas e mangueiras.
• Torre de resfriamento para o fluido frio.

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
O experimento que será feito em laboratório terá a função de definir as constantes da
correlação (a e b da equação 2) para o coeficiente de transferência de calor. Essas constantes
serão importantes para o dimensionamento de um trocador de calor industrial para uma
aplicação específica.
Para se determinar essas constantes variam-se as vazões das correntes fria e quente,
anotando também as temperaturas de entrada e saída de cada uma delas, quando o sistema
estiver operando em regime permanente. Com a vazão das correntes serão obtidas as
velocidades das mesmas e consequentemente os valores do número de Reynolds e de Prandtl.
É calculado então o coeficiente global de transferência de calor (U) através da equação
fundamental de transferência de calor:

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Roteiro dos
Experimentos –
Máquinas Térmicas
5. CÁLCULOS E ANÁLISE DOS RESULTADOS

O grupo deverá definir uma aplicação industrial de troca térmica, contextualizada em


um determinado processo químico, a qual utilizará água como fluido frio, devendo definir as
condições de operação de cada corrente e a partir daí, utilizando os valores obtidos para os
parâmetros a e b, dimensionar um trocador de calor de placas que irá realizar a aplicação
definida.
No relatório referente à prática realizada deverão constar, necessariamente, as
seguintes informações:
1) aplicação prática, sob a ótica da engenharia química, do fenômeno estudado no
experimento;
2) descrição detalhada dos equipamentos (modelo, fabricante, faixa de medida,
incertezas) utilizados;
3) um esquema (desenho) da montagem experimental com identificação das partes
componentes e uma legenda;
4) análise crítica do experimento, com sugestões de possíveis melhorias e
principalmente uma análise de todas as fontes de erros experimentais que o grupo julgar
importantes e significativas, com uma projeção das variáveis que mais influenciam nos
cálculos das grandezas desejadas;
5) determinação do coeficiente global de transferência de calor e os parâmetros a e b
para cálculo do Nu;
6) análise e discussão dos resultados obtidos e também comentários sobre a influência
da vazão de escoamento dos fluidos quente e frio;
7) comparação entre os dados experimentais obtidos e dados da literatura, discutindo
as causas de possíveis diferenças encontradas entre eles;
8) sugestões para próximos trabalhos.
6. BIBLIOGRAFIA
Kern, D., “Processos de Transferência de Calor”, McGraw Hill, 1999.
Hewitt GF, Shires GL e Bott TR; Process Heat Transfer, CRC Press, 1994 (capítulo 8).
Sinnott RK; Coulson & Richardson's Chemical Engineering - Chemical Process Design, 2a
edição em diante (capítulo 12).
Perry’s Chemical Engineers’ Handbook. 7ª ed. McGraw-Hill Book Company, New York,
1999).
Welthy, J. R., Wicks, C. E., Wilson, R. E., Rorrer, G. L. Fundamentals of Momentum, Heat
and Mass Transfer. 4ª ed. John Wiley & Sons. New York, 2001.
Marriott, J. Where and How to Use Plate Heat Exchangers. Chemical Engineering, v. 5, p.
127-134, 1971
Coulson, Richardson. Chemical Engineering. vol. 6. 3ª ed. Butterworth Heinemann. Oxford,
2003
Incropera, F.P.; Dewitt, D.P.; “Transferência de calor e de massa”; 5a. ed, Rio de Janeiro:
Editora LTC, 2003.

30
Roteiro dos
Experimentos –
Máquinas Térmicas
EXPERIÊNCIA 06: MEDIDA DA EFICIÊNCIA DE UM AQUECEDOR DE ÁGUA A
GÁS

1. OBJETIVO
Verificação de fatores que afetam a eficiência de um aquecedor de água a gás.

Figura 1: Modelo em corte do aquecedor

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A eficiência de um aquecedor de água é dada pela razão entre a variação de entalpia da
água e a energia disponível no gás.
As perdas na eficiência vêm em consequência de:

 Combustão incompleta do gás,


 Perda de calor sensível nos gases de escape,
 Perda de calor através do revestimento do aquecedor.
 Se for tomado o poder calorífico superior (PCS), há também perda de calor
latente pelos gases de escape.

3. MONTAGEM EXPERIMENTAL
O equipamento básico é um aquecedor de água Lorenzetti. Um modelo em corte é
apresentado na figura (1).

✓ A medida de vazão do gás é feita por um rotâmetro calibrado.

31
Roteiro dos
Experimentos –
Máquinas Térmicas

✓ A medida de pressão de alimentação do gás é feita com o auxílio de um


manômetro, tipo Bourdon.
✓ A medida da vazão de água é feita por intermédio de um tanque calibrado, com o
auxílio de uma balança eletrônica digital e de um cronômetro.
✓ São utilizados também, quatro transdutores de temperatura, tipo PT100,
interconectados a um mostrador digital através de uma chave multi-pontos. As
medidas de temperatura são efetuadas conforme segue:
✓ Linha de alimentação de gás;
✓ Gases de exaustão, produtos da combustão;
✓ Temperatura inicial da água (ao entrar no aquecedor)
✓ Temperatura final da água (ao sair do trocador de calor).

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

✓ Antes de iniciar os testes, observe o modelo em corte, notando os dispositivos de


segurança, a disposição dos fluxos de água, de gases quentes e do trocador de calor
do sistema;
✓ Abrir a válvula de bloqueio de água do sistema;
✓ Abrir a válvula de bloqueio de gás do sistema
✓ Abrir totalmente a válvula de regulagem de água do equipamento;
✓ Acionando a válvula de regulagem de gás do equipamento, o queimador irá
acionar automaticamente: caso isto não ocorra, feche o gás, aguarde alguns
instantes, verifique a linha de gás e retome o procedimento a partir deste ponto;
✓ Mantendo a vazão de água constante, inicie o teste ajustando a vazão de gás para
valores próximos do mínimo da escala.
✓ Aguarde cerca de cinco minutos e anote os dados experimentais
✓ Repita os dois passos anteriores passando o fluxo de gás por mais cinco estágios,
até atingir a vazão máxima permitida pelo sistema;
✓ Ao final de cada corrida, cronometre o tempo necessário para obter certo volume
de água no tanque graduado. Cheque este valor com a vazão do início da corrida.
✓ Repita o procedimento para mais duas vazões de água.

32
Roteiro dos
Experimentos –
Máquinas Térmicas
5. CÁLCULOS E RESULTADOS

✓ Avalie a incerteza na determinação da eficiência do aquecedor, justificando a


incerteza de cada variável do sistema.
✓ Verifique, através de gráficos, os fatores que influem na eficiência do aquecedor
✓ Baseado nos gráficos e no balanço térmico do sistema, discuta a influência de
cada variável, separadamente, que afeta a eficiência do equipamento.

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Roteiro dos
Experimentos –
Máquinas Térmicas
EXPERIÊNCIA 07: ESTIMATIVA DA POTÊNCIA DE UM FORNO DE
MICROONDAS

1. OBJETIVO
O objetivo desse experimento é determinar a potência de um forno de micro-ondas
doméstico, comparar com o valor fornecido pelo fabricante do equipamento, tomado como
sendo o valor teórico, e então discutir as prováveis causas da diferença observada entre o
valor teórico e experimental.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Chamamos de 1ª Lei da Termodinâmica o princípio da conservação de energia aplicada à
termodinâmica, o que torna possível prever o comportamento de um sistema ao sofrer uma
transformação termodinâmica.
Analisando o princípio da conservação de energia ao contexto da termodinâmica:
Um sistema não pode criar ou consumir energia, mas apenas armazená-la ou transferi-la ao
meio onde se encontra, como trabalho, ou ambas as situações simultaneamente, então, ao
receber uma quantidade Q de calor, esta poderá realizar um trabalho e aumentar a energia
interna do sistema ΔU, ou seja, expressando matematicamente:

ΔU=Q-W (1).

3. MONTAGEM EXPERIMENTAL
São disponibilizados os seguintes materiais: um micro-ondas doméstico comum; um béquer;
um termômetro de mercúrio; um recipiente transparente contendo um líquido incolor que é
dito ser água de torneira.

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Antes de o experimento se iniciar deve-se calcular a potência do forno de micro ondas,
utilizando os materiais apresentados.
Colocar um volume conhecido do líquido no béquer, medir a temperatura inicial
com o termômetro,
Colocar o béquer com o líquido no micro-ondas, acioná-lo por um tempo
determinado,
Retirar o béquer e medir a temperatura da água.

5. CÁLCULOS E RESULTADOS
O cálculo da potência pode ser feito da seguinte forma: o volume (V) do líquido é
transformado em massa (m), utilizando-se o valor de sua massa específica (),
conforme a Equação (2):

m=ρ.V (2)

Em seguida, utilizando-se essa massa (m), o valor do calor específico do líquido (cp) , no caso
água e a temperatura inicial (Ti) e final (Tf) do mesmo, obtém a quantidade de calor
transferida (Q) para o fluido por meio da Equação (3), que é uma forma da Primeira Lei da
Termodinâmica, quando algumas hipóteses simplificadoras são válidas:
Q = m.cp. ΔT (3)

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Roteiro dos
Experimentos –
Máquinas Térmicas
A potência do forno (P) é obtida dividindo-se o calor transferido pelo tempo (t) em que o
forno ficou acionado, o qual é medido utilizando-se o próprio relógio do micro
ondas, conforme a Equação (4).
P=Q/t (4)

Repetir o experimento variando o volume de água pelo menos 5 vezes.


Observe na etiqueta do fabricante do micro-ondas a potência informada.
Comparar e discutir as possíveis causadas da diferença entre a potência do fabricante e a
calculada.

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Roteiro dos
Experimentos –
Máquinas Térmicas
EXPERIÊNCIA 08: TROCADORES DE CALOR

1. OBJETIVO
Realizar uma resenha sobre a Classificação dos trocadores de calor
(mínimo 10 páginas pode incluir figuras)

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