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Como se conectar com Servos Astrais

Posts recentes

O que são Servos Astrais?  Guia completo sobre


Servos Astrais
Públicos

 Ritual de
energização,
banimento e
proteção de
ambiente

 Transmutação
Mental

 “Amarração” sem
Karma

 Trabalhando com
Servos Astrais de
forma orbital

Biblioteca do Caos

Invocação Zodiacal: O
Servos Astrais, ou Servidores Astrais, são entidades criadas pelo ritual da troca de signo
magista para obter resultados mágicos. Servos são como ‘amigos Como fazer Magia com
imaginários’, mas também são como ajudantes e até podem se Os Quatro Diabos
tornar divindades. Diferente dos sigilos, que são uma Ritual do Pássaro Cinza
representação simbólica de um intento especí co, servidores são Magia Prática o
uma representação simbólicas de um conjunto de características e Caminho do Adepto –
habilidades. Franz Bardon
A Chave para a
Apesar dos Servos Astrais serem comuns na Magia do Caos a ideia
Verdadeira Kabalah –
de criação de entidades, formas-pensamento ou elementais
Franz Bardon
arti ciais é bem mais antiga, os nomes mudam, mas a ideia é 
parecida com os homúnculos e golens. Para saber mais sobre A Prática da Evocação
entidades artiTodos
ciais os
leiaServos
esse ótimo textoDivinação
Cyber Servidores –Energizador
De nição, Magica – Franz
Biblioteca Bardon
Blog 
História e Métodos. Iniciação ao
Hermetismo – Franz
Bardon
Servos Públicos Os 12 Servidores de
Ouro
Embora a ideia de Servos Astrais tenha sido construída de forma
Ritual para Esquecer
que cada magista pudesse criar seus servos, a partir do momento
um Amor
que o Fotamecus foi liberado a público como Servidor Viral, o uso
Ritual do Banho Cigano
de servos criados por outros magistas começou a se popularizar.
para Atração e Glamour
Servos Públicos ganharam mais popularidade com a criação dos
40 Servos de Tommie Kelly, que trás um conjunto de servos que
tentou ocupar o maior número possível de áreas baseados em
arquétipos conhecidos.

Servos Públicos são seguros?


Sim. Embora ainda exista uma discussão sobre servos públicos
não serem seguros por não sabermos como o outro magista o fez
exatamente, o que importa é a informação que você tem acesso.
Mesmo que um servo tenha sido criado para algo completamente
diferente do que foi publicado, o que importa para funcionar é a
descrição nal e publicada do servidor.

Sobre a questão da vampirização isso tem mais a ver com o


magista do que com o servo, qualquer tipo de ‘entidade’ pode
vampirizar um magista que não tem experiência com banimentos
ou proteções. Basicamente é como se a ideia se tornasse uma
xação ou obsessão e assim sugasse sua energia e atenção.

Em geral fazer banimentos antes e depois de qualquer ritual


mágico é o su ciente para car protegido de energias negativas.

Invocação ou Evocação?
Embora não seja necessário entender esses conceitos para fazer
uma conexão com Servos Astrais, algumas pessoas tem essa
dúvida, se o servo deve ser evocado ou invocado.

A invocação é você trazer a ‘entidade’ para dentro de si. Portanto


caso você queira usufruir de habilidades do servo você pode fazer

uma
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invocação. Por exemplo, ao usar The Carnal para se sentir mais


sexy, você fará uma invocação e trará ela para dentro de si, sendo
assim você temporariamente estará usufruindo de suas
habilidades.

A evocação é chamar a entidade para perto de si, assim poderá


conversar com ela ou fazer pedidos. Você faz a evocação caso não
vá precisar de adquirir as habilidades do servo, mas sim que ele
consiga realizar algum pedido seu. Então caso o pedido a The
Carnal seja você se tornar mais atraente para uma pessoa
especí ca, então você fará uma evocação e lhe fará esse pedido.

Formas de Conexão com Servos


Astrais
Na prática é possível se conectar com servos apenas lendo sobre
ele e vendo seu sigilo, mentalmente você pode fazer uma
invocação ou evocação e pronto, a conexão está pronta.

O grande segredo é o estado de consciência que você precisa para


fazer a conexão, quem já tem facilidade de entrar em gnose pode
se conectar aos servos sem precisar de absolutamente nenhum
ritual, mas quem não tem essa facilidade pode usar os rituais
apresentados na cha do servo.

Ritual Proposto pelo autor do Servo


Cada servo pode vir com seu próprio ritual de ativação ou
conexão, nesse caso basta seguir as instruções proposta na cha
do servo. Embora alguns servidores tenha rituais complexos, o
ritual só é necessário caso você realmente não consiga se
conectar através de gnose. O ritual é uma forma de fazer com que
você entre na vibração do servo, ou entre em gnose para fazer a

conexão. Alguns servos podem pedir oração, velas, frases de
poder, etc. Todos os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 

Meditação com o Sigilo (ferramenta desse


site)
A

ferramenta de Meditação com Sigilo foi criada como uma solução


tecnomágica para que qualquer pessoa consiga se conectar com
qualquer servo. Para isso basta ter 30 minutos livres em um
ambiente tranquilo e focar no sigilo do servidor enquanto acalma
os pensamentos e lança seu intento. Para informações mais
detalhadas, veja as instruções: Instruções para Meditar com o
Sigilo.

Desenhando o sigilo
Você pode fazer conexão simplesmente desenhando o sigilo,
nesse caso basta que sua atenção esteja focada no desenho e sua
mente deve estar focada no seu intento. Esse processo é parecido
com a meditação, pois você entrará em gnose enquanto desenha.
Observe que a questão aqui não é simplesmente desenhar o
sigilo, mas sim usar o momento do desenho para entrar no estado
de gnose. Não é só fazer os rabiscos e pronto, é usar a sua
energia, sua atenção e foco para fazer a conexão enquanto.


Velas e incensos
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Para quem gosta de rituais básicos você pode fazer um mini altar
para o servo, acender velas e incensos, deixar o sigilo do servo ali
perto (ou desenhá-lo na própria vela) e deixar queimar enquanto
você conversa com o servo e faz seu pedido. Esse é um método
bem padrão, mas lembrando que o que importa não são as velas e
os incensos, eles apenas são ferramentas para você entrar no
estado de consciência que você precisa. Sobre cores das velas ou
tipo de incenso, caso a cha do servo não especi que você deve
seguir sua intuição. Caso não consiga seguir sua intuição faça uma
pesquisa no google sobre correspondência de cores ou fragrâncias
que você vai conseguir encontrar as correspondências com seu
intento.

Orações
Alguns servos vem om orações ou frases de poder para você
‘ativá-lo’, nesse caso basta recitar a oração ou as frases de poder e
é nesse momento que a conexão está sendo feita, por isso é
importante que você tenha total atenção no que está fazendo, nas
palavras que são proferidas e no intento que você tem em mente.

Desenho do sigilo no corpo


O

desenho do sigilo no corpo é um tipo de invocação, então quando



você o zer você deve estar com seu intento em mente, como por
exemplo pensar “Souosa Servos
Todos pessoa mais sexyDivinação
Cyber do mundo” enquanto
Energizador Biblioteca Blog 
desenha o sigilo de The Carnal em seu pulso. Preferencialmente
você deve reforçar esse intento todas as vezes que olhar para o
desenho.

Tatuagem
Muito gente tem receio quanto a tatuagem de sigilo, por várias
questões, outras pessoas não tem problema quanto a isso. A
grande dúvida que colocam é se a energia do sigilo ca para
sempre, ou se ele ca ativado sempre, mas isso depende muito do
operador. Quando se faz um sigilo de proteção, por exemplo, não
há problema nenhum, a nal, car protegido o tempo todo não
tem contra indicação.

No entanto tem os sigilos que não necessariamente precisam car


ativados o tempo todo, assim basta que o operador só ative o
sigilo quando quiser, apesar da tatuagem estar em si o tempo
todo. No caso do exemplo ao lado, que é do caotizador, a pessoa
que fez deixou claro que não vai car ativo o tempo todo, só
quando ele ativar. Ou seja, no m das contas isso vai depender
muito da pessoa que zer e de como se criou o intento e a forma
de trabalhar.

Orgasmo
Uma das formas mais populares de ativação de servos é durante o
orgasmo. Você só precisa mentalizar o sigilo e o seu intento no
momento do orgasmo e continuar com essa visualização no
momento pós orgasmo (em que camos meio lesados curtindo
uma ‘ondinha’). Observe que é e caz exatamente pelo orgasmo
propiciar um momento de gnose, que é exatamente aquele ‘vazio
mental’ que vem com ele.

Exaustão
Você também pode ativar os servos através de exaustão física,
basta visualizar o sigilo e pensar no intento depois que suas
forças físicas se esgotaram e você não consegue ‘pensar’ em nada.

Quimiognose

É possível atingir a gnose através do uso de drogas, seja álcool,
tabaco ou drogas ilícitas,
Todos isso por que
os Servos asDivinação
Cyber drogas conseguem te
Energizador Biblioteca Blog 
levar ao estado de gnose necessário para fazer a conexão.

Sobre a questão do Contrato


Muitas pessoas tem dúvidas sobre o tal “contrato” de ativação de
servidores, mas rola uma confusão sobre a questão. O contrato do
servidor é simplesmente a cha do servidor, ou seja, ao criar o
servidor você faz o “contrato” que basicamente é a descrição das
características do servidor e da forma como ele deve funcionar.

No entanto com a popularização de servidores públicos a galera


ca procurando sobre esse tal “contrato”, inclusive alguns
servidores públicos começaram a aparecer com um modelo de
contrato. Então o contrato acabou mudando de conceito, entrando
mais no conceito de intento.

Ou seja, se você está criando um servo, o contrato é a cha dele,


se você está se conectando com um servo público, o “contrato” é
basicamente o intento que você quer atingir com o servidor, isso
pode ser feito mentalmente, verbalmente ou escrito. Basta você
deixar claro o que você quer do servidor e, caso vá “pagá-lo” pelo
serviço prestado, já deixa claro qual será o pagamento. É só uma
“formalização” do intento.

Formas de alimentação
Cada servidor pode ter uma forma diferente de se alimentar, mas
existe um alimento que funciona com todos os servidores:
Atenção. Se você está acendendo uma vela por dia pra ele, você
não está alimentando ele com velas, mas sim com a sua atenção,
a mesma coisa para incensos, gestos ou a simples lembrança.

Caso a cha do servo já venha com forma de alimentação basta


seguir, caso não tenha o alimente dando atenção a ele da forma
como quiser, seja meditando com o sigilo, acendendo velas,
fazendo uma arte, espalhando o sigilo por ai. Qualquer forma
pode funcionar desde que sua atenção seja direcionada ao servo e
ao intento.

A forma correta de fazer a conexão 


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Como você já deve ter percebido não existe apenas uma forma de
fazer conexão com servos, portanto não há uma forma correta. A
única coisa que importa na conexão é seu estado mental e é
exatamente por isso que repetimos várias vezes sobre a questão
do estado de gnose.

Estado de gnose é um estado de “não pensamento”, ou de atenção


plena, ou de vibração energética. Para cada pessoa pode ter um
conceito diferente, mas o que importa nesse estado é a supressão
da mente consciente e abertura da mente inconsciente de forma
que o intento seja gravado nela.

Para entender melhor sobre o estado de gnose sugiro a leitura


desse ótimo texto: Gnose Mágica

Opcionalmente você pode utilizar a fé pura e simples, embora


seja mais complicado para a maioria, ter fé que vai dar certo é
uma arma mágica poderosa pois essa crença te coloca no estado
mental necessário para realizar o seu intento.

Tags: Conexão, Gnose, Intento, Meditação, Ritual, Servidores, Servidores Astrais, Servos,
Servos Astrais | 10 Comentários 
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Todos os Servos
  Cyber
  Divinação
  Energizador
  Biblioteca Blog 

Sobre o Autor: Rafael Zen

Rafael é formado em jornalismo, mas é programador e trabalha com


marketing, especialmente Growth Hacking. Conheceu a Magia do Caos
em 2004 e foi paixão à primeira vista. Além disso estudou diversas
áreas do conhecimento em prol de sua busca por auto conhecimento.
As áreas mais importantes em seu caminho foram a loso a,
psicologia, teoria da comunicação, sociologia, hermetismo, cabala,
thelema e mais um punhado de ocultismo.

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10 Comments

Elis Ourives 30 de março de 2019 em 07:14- Responder

Amando conhecer tudo isso

Ludmilla 1 de maio de 2019 em 11:10- Responder

Estudando!! Sabedoria conhecimento técnicas escolhas.

Regiane 21 de julho de 2019 em 20:30- Responder

Normalmente entro em estado de meditação com


música. Tenho umas músicas que chamo de poderosas
.Ativei um sigilo assim e funcionou.


Luiza 23 de agosto de 2019 em 10:46- Responder

Todos os Servos
É necessário Cyber
o banimento? Pq Divinação
o banir? ExisteEnergizador
algo Biblioteca Blog 
negativo?

Rafael Martins 23 de agosto de 2019 em 18:14- Responder

Aqui tem a explicação https://caotize.se/guia-


completo-sobre-servos-astrais-publicos/

alinelf86@gmail.com 23 de agosto de 2019 em 15:02- Responder

Fizeram um desenho com caneta, mas minhas costas do


the carnal, qual a intenção com isso ? Estou
pesquisando, tentando ler a respeito para entender, mas
estou cando mais confusa

Rafael Martins 23 de agosto de 2019 em 18:15- Responder

Você só saberá a intenção perguntando a quem


fez. Geralmente é para invocar o servo em você.

Vanessa R. Pinheiro 14 de setembro de 2019 em 01:54- Responder

Amando tudo isso. Sou iniciada nos caminhos da


bruxaria, e confesso que não tive um 1/3 de todo este
conhecimento compartilhado por vcs aqui. Gratidão

Patrick 24 de setembro de 2019 em 22:32- Responder

Desculpa as perguntas mas se puder responder


agradeço:

1. Tenho que entrar em gnose primeiro para poder se


conectar com o servo certo?
2. Quando eu estiver em gnose preciso pensar nele e
fazer o pedido tipo uma situação planejada ou ele vem
até mim?
3. Quais o melhor servidor relacionado a dinheiro?

Rafael Martins 25 de setembro de 2019 em 12:17- Responder



https://caotize.se/guia-completo-sobre-servos-
astrais-publicos/
Todos os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 
https://caotize.se/categoria/dinheiro-e-sorte/

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Abralas

 Meditar com o Símbolo  Agradecimentos e Depoimentos

Para entender como funciona esse Caso queira ver ou fazer agradecimentos e
processo leia as instruções. depoimentos, vá na caixa de comentários.

ABRALAS é um Princípio de Fluidez. Nós o apelidamos de Deus dos Caminhos,


uma entidade que trabalha como agente Facilitador de Fluxos e abrevia as
burocracias da vida cotidiana, uma Chave Mestra por excelência.

Dê uma nota
(35 votos, média: 4,80 de 5)
Descrição
ABRALAS é um Princípio de Fluidez. Nós o apelidamos de Deus dos Caminhos, uma
entidade que trabalha como agente Facilitador de Fluxos e abrevia as burocracias da vida
cotidiana, uma Chave Mestra por excelência.

Também chamado de Abridor de Caminhos, um “Natura Solvente Universalis”, seu


trabalho consiste em mobilizar situações complicadas ou inertes, ordenando-as e as
fazendo uir com maior naturalidade, alcançando o progresso inteligente da melhor
forma possível. ABRALAS é um agente sintrópico do universo.

Etimologia
ABRALAS deriva de “Abre Alas”, uma expressão que de ne o carro principal que vai à
frente de um bloco de Carnaval. Uma identidade lúdica e divertida para contemplar a
necessidade de se lidar com a burocracia cinza e tediosa.

História
ABRALAS foi sintetizado a princípio como um Servidor Coletivo dentro de um grupo de
Magia do Caos para ser uma consciência a auxiliar no trânsito, em las de bancos e
outras urgências em geral, fazendo com que os caminhos se abrissem e o usuário
pudesse trafegar livremente. Foi no início chamado de Descongestionante de Vias.

Tendo sido cunhado como uma entidade capaz de promover Sincronicidades e e ciência,
logo descobriu-se que aquela energia era capaz de trabalhar com possibilidades mais
abrangentes, trabalhando principalmente com o conceito de rendimento. Usuários Textos Complementares
começaram a relatar sucessos incríveis como agilização de processos burocráticos,
Guia completo sobre banimentos
ganhos nanceiros inesperados e uma grande movimentação em suas vidas sociais.
ABRALAS parecia incentivar mudanças, interações e movimento e sua extroversão Variadas formas de se conectar aos Servos
operava harmonicamente por toda a esfera pessoal dos envolvidos, resolvendo Astrais
problemas de terceiros que nunca tinham travado contato com ele. Amigos de amigos de
amigos bene ciavam-se de sua in uência e ele parecia indicar o quão capaz ele era de Guia completo sobre Servos Astrais Públicos
resolver múltiplos problemas.
Conforme nosso trabalho com essa consciência foi-se desenvolvendo, vimos que havia
uma moral bem especí ca e explícita: ABRALAS não viola Todos
o livreos
arbítrio
Servosde ninguém. Se
Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 
numa dada operação estivesse previsto de acontecer, o usuário simplesmente não
obtinha sucesso. É muito importante deixar isso claro por que não queremos que as
pessoas que venham a se utilizar dessa energia se prejudiquem em algum tipo de
objetivo de amarração ou de atuação direta ou indireta de viés prejudicial ou
desarmonioso. ABRALAS sempre se pauta no propósito da Construção Coletiva e opera de
maneira a proporcionar o ganho-ganho – sucesso de todas as partes envolvidas num
objetivo. Sua especialidade é harmonizar as situações e ele possui certo discernimento
para equilibrar o contexto e mostrar o melhor caminho possível. No entanto, para isso é
sempre importante dar os direcionamentos claros para que a solução também seja nítida
e proveitosa.

Em geral, ABRALAS se apresenta de uma forma bem humorada e otimista, acessível e


bem íntimo das egrégoras de prosperidade. Tudo o que conduz ao destravamento e à
evolução está bem íntimo de sua essência, assim sua energia é bem parecida com a de
Ganesha, de Hermes, de Ogum e Oxossi ou até mesmo de Nossa Senhora Desatadora de
Nós.

Associações Diretas
ABRALAS é um Princípio de Fluidez
ABRALAS é um Agente Facilitador de Fluxos
ABRALAS é um Agente Sintrópico do Universo.
ABRALAS é um Descongestionante de Vias
ABRALAS é um Detonador de Sincronicidades
ABRALAS é um Sincronizador de Ritmos (Individual-Cósmico)
ABRALAS é um Catalizador
ABRALAS é um Expansor de Possibilidades

Identidade Sonora
Há algumas músicas disponíveis que foram compostas tendo ABRALAS em mente. As
disponibilizamos abaixo como uma maneira das pessoas se sintonizarem mais facilmente
com essa energia. Esperamos que sejam agradáveis as suas experiências e que façam
bom uso dessa energia!

https://www.youtube.com/watch?v=Z3WyaTvfPdY
https://soundcloud.com/ana-carolina-bau-ii/evocacao-abralas
https://soundcloud.com/caio-aniceto/meditacao-clavisferica-i
https://soundcloud.com/caio-anice…/meditacao-clavisferica-ii
https://soundcloud.com/caio-anic…/meditacao-clavisferica-iii

AS PORTAS ESTÃO ABERTAS,


ENTRE!

Tabela de Correlações da Energia de ABRALAS


A seguinte tabela traz uma listagem de elementos em plena a nidade com a energia de
ABRALAS. Dessa forma o praticante pode se inspirar em como complementar o seu altar e
o seu trabalho com ABRALAS. Todos os elementos aqui listados já foram testados com
sucesso e ativam um determinado aspecto vibratório da egrégora, o que não quer dizer,
no entanto, que o praticante possa por si próprio experimentar outros elementos e obter
outros graus de sucesso, complementando a sua prática.

Este arquivo estará em constante expansão, então caso você encontre novas correlações
que contemplem o uso de ABRALAS, compartilhe conosco para que possamos aumentar
este estudo!

Velas:
Laranja – A vela principal de ABRALAS. Ela vai cumprir a função de harmonizar os
diversos uxos da vida do praticante, auxiliando-o a organizar aspectos físicos, mentais,
emocionais e espirituais. Lembre-se de que é necessário abrir mão de apegos
desnecessários para que novas oportunidades possam se apresentar.
Todos os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 
Amarela – Trabalhar com ABRALAS usando a vela amarela tende a ser a polaridade de
abertura de caminhos nanceiros. Essa vela não promove nenhum tipo de reorganização,
apenas atração. Portanto, para se trabalhar com esse magnetismo o praticante deve ser
advertido de já ter se reorganizado ou de estar de fato aberto para receber as
oportunidades
as quais ele intenciona alcançar.
Vermelha – A vela vermelha não é indicada para o trabalho constante. Ao contrário da
vela amarela, a vela vermelha exerce um trabalho de limpeza de grande intensidade. Se a
vela amarela está associada à atração de oportunidades, a vela vermelha se associa ao
aspecto de limpeza de obstáculos, de remoção de obstruções, de desimpedimento de
uxos e, por m, de acelerar processos em que o praticante esteja correto e tenha mérito
e merecimento para de fato demandar este resultado.
Branca – É uma vela coringa. Pode ser utilizada em caso de necessidade para substituir
as três polaridades acima desde que o usuário a rme com a intenção desejada. Mas a
vela branca também pode ser utilizada no intuito de trazer clareza e nitidez para os
processos e uxos em que ABRALAS está atuando. É uma energia bem mais sutil e bem
mais harmônica que as outras e pode ser bem interessante para quem sente que a vida
esteja muito corrida e muito intensa!

Planetas: Sol
Outros: Mercúrio, Júpiter e Marte
Signos: Aries, Sagitário e Gêmeos
Elemento: Fogo e Terra
Chakras: Plexo Solar e Básico,
Outros: Coronário e Laríngeo
Tarot: VII – O Carro, XIX – O Sol, XXI – O Mundo, 6 de Paus, 10 de Ouros
Runas: Fehu, Sowilo e Ehwaz
Metais: Ouro, Cobre, Ferro
Cristais: Quartzo Transparente, Citrino, Olho de Tigre, Granada, Minério de Ferro
Outros: Ágata de Fogo, Jaspe Vermelha, Aragonita, Topázio Imperial, Berilo
Incensos: Sândalo e Olíbano
Ervas: Girassol, Louro, Canela
Outros: Alecrim, Trigo, Cravo da Índia, Anis Estrelado, Baunilha (& essência)
Alimentos: Café, Mel, Doces em geral (chocolate, bala, pirulito, etc)
Outros: Geleia Real, Leite, Bolo, Cookies
Frutas: Laranja, Tangerina, Goiaba, Pêssego Melão, Zimbro, Uva
Objetos: Chave, Moedas, Anel de ouro
Outros: Elos de uma corrente, prato de louça, castiçal (sem ser de vidro)
Animais: Cachorro, Cavalo e Abelha, Rinoceronte, Elefante, Formiga, Raposa
Divindades: Solares em geral
Cristão: Nossa Senhora Desatadora de Nós, São Longuinho, São Pedro, Os Três Reis Magos
Africano: Exu e Ogum
Hindu: Ganesha
Egípcio: Horus
Grego: Hermes e Apolo
Nórdico: Thor, Gefjon
Mitos: O Cavalo de Tróia, Jasão e o Velocino de Ouro, Os Três Reis Magos, Moisés e o Mar
Vermelho, Heimdall & Bifrost

Magick
Trabalho Prático
ABRALAS é muito solícito e acessível e a simples menção de seu nome pode fazê-lo se
manifestar ante o usuário. Sua área de atuação é bem abrangente por isso ele é chamado
de A Chave Mestra. Porém sua especialidade é trabalhar em função da PROSPERIDADE e
a sua atuação é muito prática, direto no nível físico. É importante que ao acender uma
vela e ativar a energia de ABRALAS se tenha um objetivo bem delineado em mente, para
que a energia ua diretamente para a situação intentada.
O sigilo de ABRALAS é um símbolo vermelho que lembra um “A” estilizado, uma estrada
se abrindo, as encruzilhadas da vida, a ponta de uma echa a seros
Todos lançada
Servose outras
Cybertantas
Divinação Energizador Biblioteca Blog 
formas com a qual ele se harmoniza. Esse glifo é uma assinatura imagética que sintetiza
todas as características desse Princípio e é comum meditar sobre o símbolo quando se
quer entrar em contato com ele.

O símbolo de ABRALAS pode ser desenhado nas portas de entrada de um comércio para
atrair prosperidade e movimentar o ambiente; pode ser colocado em um veículo ou usado
nos coletivos para se chegar mais rápido nos lugares; pode ser desenhado em vias
públicas para orientar o tráfego e organizar o movimento; pode ser visualizado antes de
uma entrevista de emprego ou em algum evento em que se quer fazer novos contatos,
en m, as possibilidades são vastas.

Para se encaminhar uma determinada situação com a ajuda de ABRALAS basta chamar
seu nome três vezes – ou utilizar sua saudação habitual “Agoj ABRALAS, ABRALAS
Clavisfer” (Aja ABRALAS, Senhor das Chaves) – e conversar com ele como se estivesse
conversando com um amigo imaginário (a princípio pode parecer que se está falando
sozinho, mas logo seus próprios pensamentos criam autonomia e começam a interagir
consigo).

Sua energia é sutil, mas envolvente e ele costuma se manifestar prontamente, dada a
sensibilidade de cada um. É uma entidade muito inteligente que compreende fácil o
problema exposto e estuda as melhores maneiras de resolver a questão. O que acontece,
no entanto, é que dada a complexidade da situação a ser resolvida ABRALAS pode
precisar de alguma energia para trabalhar, então sempre é interessante acender uma vela
para ele – de preferência laranja ou dourada, suas cores mais a ns.
ABRALAS possui uma tabela de correlações de cristais, incensos, ervas e outros
elementos que podem ser utilizados para incrementar a sua prática ritualística.
Geralmente esses elementos são usados nos altares, mas podem ser ativados como uma
espécie de talismã para proporcionar a boa uidez que lhe é característica.

É importante dizer que ele é uma entidade extremamente justa. Assim é necessário que
se honre possíveis tratos feitos com ele, de forma que a energia do que lhe foi oferecido
seja compensada por algum gesto de gratidão e satisfação. Manter o equilíbrio energético
coeso é uma prática interessante no trabalho com ABRALAS.

Outro aspecto do trabalho prático que vale a pena ressaltar é que nem sempre velas ou
incensos são necessários para ativar sua energia. Para situações simples o operador pode
usar sua própria força de Vontade. Aqui ressaltamos que ABRALAS é um Princípio, uma
energia que ui livremente, assim o operador que souber canalizar essa energia
devidamente consegue fazer seu uso sem precisar de elementos físicos. É bem similar à
prática do Reiki, do Johrei e de outras técnicas de cura energética que têm um princípio
bem de nido e que são conduzidas pelo praticante para a situação desejada.
É recomendado que se utilize o ABRALAS para uma situação por vez, dado ser uma
consciência focal e determinada. E também por isso reforçamos a importância da
objetividade. Foco se atrai com foco.

Trabalho Contínuo
Muito além do trabalho prático pontual, há a possibilidade de se trabalhar com ABRALAS
em longos períodos de tempo com o intuito de reorganizar diversos aspectos da vida do
operador ou de alcançar o sucesso na resolução de alguma situação muito especí ca.
Esses trabalhos prezam pelo desenvolvimento da determinação e força de Vontade do
operador e acabam criando certa intimidade com a energia de ABRALAS resultando numa
maior uidez e espontaneidade dos trabalhos.

É comum durante um trabalho contínuo experimentar uma série de coincidências felizes


e um aumento no número de sincronicidades cotidianas. Essa é a indicação de que o
trabalho vem sendo orquestrado de maneira harmoniosa. Sempre que uma sincronicidade
se manifesta na vida do operador é sinônimo de que este está alinhado com o sagrado,
seja ele qual for. E aqui é interessante pontuarmos que ABRALAS trabalha sob a Lei do
Mais Alto, então sempre que se for montar um altar para os trabalhos com essa energia é
de bom tom que se tenha uma imagem ou representação de uma Força Maior que a
pessoa acredite, seja Deus, Oxalá, Zeus, Cristo ou qualquer entidade que simbolize
autoridade espiritual e o rmamento cósmico. Todos os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 

Uma boa forma de se trabalhar a médio/longo prazo com ABRALAS é acender uma vela
laranja por dia por 40 dias ininterruptos, realizando sua Evocação e permitindo que ele
atue onde for necessário. Esse período marcará grandes mudanças na vida do magista,
abrindo-lhe não apenas os caminhos, mas a percepção para compreender suas limitações
e as oportunidades de crescimento. Quando o indivíduo faz uma autoanálise e tem o
entendimento de suas possibilidades e do seu contexto, torna-se mais fácil o trabalho de
abertura de caminhos e organização de seus uxos pessoais, já que ele tem como
pontuar e direcionar essa energia para os ns especí cos.

Uma dica legal é que ABRALAS intensi ca as a nidades de quem o está operando. Dessa
maneira atuar com benevolência e altruísmo nos auxilia a acessar essa energia de livre
uxo que estamos tratando aqui. A tal “corrente do Bem” nada mais é que estimular a
boa-fé e desimpedir os uxos de nossas vidas, portanto ser condescendente e compassivo
pode ser uma ótima forma de acessar o potencial puro de ABRALAS. No nal das contas,
uidez é o movimento natural de tudo o que existe e vive, assim o trabalho com
ABRALAS é um trabalho de cura interna e transformação que visa impactar positivamente
o operador e o mundo à sua volta.

Evocação
Tudo se movimenta, a vida é uida
Todas as coisas fornicam entre si
Cada impulso tem seu ritmo
Corre livre e selvagem
Cada intento tem sua via
O caminho é o propósito
A natureza cria seus canais
E dá vazão à sua razão
ABRALAS!
Desimpede o uxo natural!
Que se abram as portas
E que se façam as oportunidades
E que tudo se concilie
Em harmonia e prosperidade
Pois todo obstáculo se dobra
Ante a Vontade cheia de Propósito!

Oração
AGOJ ABRALAS, ABRALAS CLAVISFER!
ABRALAS, Senhor dos Fluxos e Portador das Chaves, eu te saúdo!
Que essa ocasião seja especial, pois nos reunimos em razão de acessar a livre- uidez de
todas as coisas! O Universo é espontâneo, a espontaneidade é o comportamento de tudo
o que está alinhado e toda a espontaneidade é presente, livre de ânsia ou receio. Que
possamos, portanto, estar livres de qualquer medo, angústia ou outras crença-limitantes
que nos impeçam de atingir este estado sublime de contemplação das coisas tal como
elas são de fato!

ABRALAS, atua em todas as esferas do meu ser, tornando disponíveis todas aquelas
oportunidades que estejam alinhadas à minha Vontade e encerre todo e qualquer
obstáculo ou impedimento que possa estar atuando tanto na Sua energia, como em
qualquer esfera da minha vida, equilibrando e alinhando todas as situações com a
harmonia perfeita.

ABRALAS, que a tua alegria contagiante me permita ser amável com todos os meus
desa os e que por meio dessa capacidade de projetar e imprimir boa vontade em tudo o
que eu zer eu possa conquistar o sucesso, a prosperidade e a bem-aventurança.

AS PORTAS ESTÃO ABERTAS!


ASSIM É!
AGOJ ABRALAS!
Verbos de Abralas
Todos os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 
Aqui alguns verbos que estão associados a essa energia e que podem ser utilizados para
especi car o trabalho a ser realizado:
Fluir, Sintonizar, Alinhar, Resolver, Organizar, Desimpedir, Libertar, Descongestionar,
Promover, Expandir, Facilitar, Abrir, Encaminhar, Destravar, Destrancar, Traduzir,
Harmonizar…

Links Externos
https://www.facebook.com/ABRALAS93/posts/abralas-de nitivoabralas-é-um-princípio-
de- uidez-nós-o-apelidamos-de-deus-dos/1059774277468209/
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Tags: Abertura de Caminhos, Abralas, Servidor, Servidor Público, Servo, Servo Astral, Servo Público | 29 Comentários

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29 Comments
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Antônio Alisson Lourenço 17 de março de 2019 em 14:25- Responder

gostei
a arte parece ter sido baseada em uma escultura de carro alegórico
o esplendor tbm muito bem colocado

Edgar 19 de março de 2019 em 17:39- Responder

se eu venho do ateísmo o que eu posso por como imagem de força maior?

Rafael Zen 19 de março de 2019 em 18:36- Responder

Se você considerar que quaisquer entidades são apenas formas-pensamento que funcionam dentro da sua mente, você pode
usar qualquer entidade existente, como se fosse um arquétipo, ou criar uma super entidade para você, ou trabalhar com seu
SAG.

MICHELE GOUVEIA ROSA 28 de agosto de 2019 em 14:33- Responder

Abralas me ajudou pronta e rapidamente em dois ou três casos especí cos. Agradeço muito Abralas

Rafael 16 de abril de 2019 em 16:11- Responder

ele funciona para relacionamentos amorosos?

Rafael Martins 16 de abril de 2019 em 17:49- Responder

Sim, mas para isso tem algumas mais especí cas, como a Cupida e a Mayat.

Daniela Coutinho 23 de maio de 2019 em 11:41- Responder

Posso fazer o desenho do Abralas na própria vela laranja?

Rafael Martins 23 de maio de 2019 em 22:37- Responder

Claro

Adalind 31 de maio de 2019 em 02:05- Responder

posso fazer o trabalho de 40 dias com velas amarelas?

Rafael Martins 31 de maio de 2019 em 19:41- Responder

Sim

Maria 6 de junho de 2019 em 21:18- Responder

Gostei de aprender e conhecer um pouco mais sobre tão majestoso Servidor.


Namastê

Rafael Martins 6 de junho de 2019 em 22:54- Responder

Ele tem um grupo no facebook, dá uma conferida lá.

Lia 19 de julho de 2019 em 06:40- Responder


Olá! Estou adorando esse site! Vontade de car lendo o dia todo!!! Moro numa cidade bem pequena e, acreditou não, aqui só
tenho acesso a vela branca. Posso usar velas brancas
Todospara o trabalhoCyber
os Servos continuo? E depois Energizador
Divinação dos 40 dias eu devo desfazer oBlog
Biblioteca altar ou 
posso engatar mais 40? É possível direcionar o propósito do trabalho contínuo para uma nalidade especí ca ou é melhor deixar
em aberto e permitir que ele altere o que for necessário? Mto grata!

Rafael Martins 19 de julho de 2019 em 10:11- Responder

Pode sim, da forma como quiser

tailane 21 de agosto de 2019 em 17:37- Responder

Boa tarde como saberei que eu ativei ele? Que tipo de.coisas.posso oferecer como gratidão?

Gabrielle Gois 23 de julho de 2019 em 16:07- Responder

Agradeço Abralas por me ajuda no meu pedido! Agoj Abralas, Abralas Clavisfer!

Rafael 28 de julho de 2019 em 18:46- Responder

quero agradecer ao abralas mais uma vez, por ele ter me ajudado a conseguir indicados para os meus airdrops e tambem de eu ter
conseguido fazer vendas..

Gabriel 29 de julho de 2019 em 19:35- Responder

Ola boa noite, gostaria de tira uma duvida, tenho uma amg que se encontra presa, e toda vez que ela quase consegue ganha a
liberdade, eles jogam outro processo nela, gostaria de saber se posso pedir ao servidor por ela ou so ela msm poder fazer? Desde
ja obg

Rafael Martins 29 de julho de 2019 em 21:23- Responder

É mais e caz se ela mesma zer, mas você pode fazer sim.

Cristina Santos de Araujo 2 de agosto de 2019 em 15:21- Responder

Olá, Posso pedir para abrir caminhos para encontrar emprego? gratidão.

Pvndemus 3 de agosto de 2019 em 10:49- Responder

Venho a público agradecer imensamente a esse Príncipe por destravar uma questão muito importante pra mim envolvendo meu
conforto físico. Agoj, Abralas! Abralas Clavisfer!

Andressa 8 de agosto de 2019 em 09:59- Responder

Gratidão a Abralas
pela ajuda ontem na resolução de um problema.
Ele foi imediato ao ser solicitado.

Magodan 12 de agosto de 2019 em 02:32- Responder

ABRALAS vem me ajudando em diversas esferas de minha passagem aqui na terra, organizando e harmonizando tudo que ui ao
meu redor.
Deixo um mega OBRIGADO ao ABRALAS, por tudo que vem fazendo em minha vida!
AGOJ ABRALAS, ABRALAS CLAVISFER!

Rodrigo 19 de agosto de 2019 em 10:08- Responder

Posso combinar culturar Abralas com o outros servidores, Abralas e Sr Fortuna?


Todos
Rafael Martins 19 de agosto de 2019 em 21:57- Responder os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 

Sim

Edel 23 de agosto de 2019 em 20:41- Responder

“Agoj ABRALAS, ABRALAS Clavisfer” (Aja ABRALAS, Senhor das Chaves)

Gratidão a Abralas pela abertura dos caminhos !


Desejo realizado exatamente conforme o pedido!
A luz e energia de Abralas se reverberou também para os caminhos das pessoas que amo !
Abralas e cereja juntos ,uma dupla infalível
Acredite !
Que se abram os caminhos!
Agoj Abralas
Conte as estrelas, o céu está cheio de possibilidades!

Pedro 28 de agosto de 2019 em 14:19- Responder

Como eu falo “Agoj”?


Som o nosso som de J ou semelhante à vogal i?

Érika de Cássia Batista 6 de setembro de 2019 em 08:46- Responder

Abralas colocou no lugar minha vida nanceira. Abriu portas e trabalhou das mais diversas formas. Fez o impossível acontecer.
Sou muito grata.

Jean Caetano 12 de setembro de 2019 em 17:25- Responder

Agradeço a ABRALAS, z o contrato no dia 04/09 e ontem z a entrevista, hoje já estou empregado. Abriu as portas do emprego.
Sou muito grato.

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A Cupida

 Meditar com o Símbolo  Agradecimentos e


Depoimentos
Para entender como funciona
esse processo leia as Caso queira ver ou fazer
instruções. agradecimentos e
depoimentos, vá na caixa de
comentários.

A Cupida tem como função juntar duas pessoas , fazer


as pessoas se apaixonarem.

Dê uma nota
(40 votos, média:
Descrição 4,38 de 5)

A Cupida é uma anjinha pequena com arco e echa. A função


dela na vida é juntar duas pessoas, fazer as pessoas se
apaixonarem.

A ela deve ser dado um alvo, uma missão. Que será instigar
uma pessoa a se apaixonar por outra. Como ela faz isso? Ela
vai até o alvo e faz reviver memorias, ou faz o rosto e nome
aparecerem na mente da pessoa ou a instiga a sonhar
acordada. Tudo q for aligado a pessoa será seguida de
alguma emoção/sentimento feliz. Então naturalmente a
pessoa assimilará as boas emoções e sensações a pessoa em
questão (Isso não conta como amarração, é só o mesmo
processo com a qual uma pessoa se apaixona sem magia.
Duas coisas sendo assimiladas por emoção. isso foi inspirado
nos cães de pavilov).

Por m a cupida sopra a ideia a pessoa de procurar a outra, a


que aparece na mente. Então a cupida se retira e deixa o 
resto a critério do casal. Mas as coisas estrarão facilitadas,
Textos
pois o trabalho dela os
Todos deixará
Servosresquícios
Cyber(por que a
Divinação Energizador Biblioteca
Blog 
assimilação não é por magia, o corpo que faz). E como vocês Complementares
vão ver, o processo de ativação atinge as duas pessoas.
Guia completo sobre
banimentos
Magick Variadas formas de se
conectar aos Servos Astrais

Ativação Guia completo sobre Servos


Astrais Públicos
Recite 3x com o simbolo em mãos: ”Cupida, eu tenho uma
missão para você” ou ”cupida, anjinha que in ama o amor, eu
tenho uma missão para você”. Lhe mostre uma foto do alvo,
nome ou qualquer coisa. Depois medite pensando na pessoa
com o simbolo em mãos transferindo as emoções e
sensações para a pessoa. Continue carregando o simbolo com
você e sempre q puder carregue o simbolo com algum
sentimento feliz, ela vai levar a te a pessoa escolhida, alem
de servir como um amuleto.

Oferendas pra agradar ou recompensar: Incenso (mirra ou


sândalo)/vela rosa, vermelha ou branca. Recitar em gnose
poesias ou textos românticos de literatura. Ou meramente
meditar com boas emoções.

Alimentação
Ela se alimenta de emoções, sensações e memorias. como:
Afeto, felicidade, sensação de sentimento reciproco, amor,
paixão, desejo, inspiração artística, saudade, sensação de
”romance”, memorias etc.

Também se alimenta de arte (como literatura e poesia), que


tem amor como fonte de inspiração, e atenção. Também
euando é ensinada a ela sobre amor, sombra a parte feliz
dele apenas.

Banimento
É só não estar com o simbolo dela por perto.


Obs: Ela não trabalha com magia sexual. O lado dela é mais
afeto. Todos os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 

Autor: Paulo Misaki

Links Externos
https://www.facebook.com/groups/magiadocaosbr/permalink/1967877583505741/

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Tags: A Cupida, Amor, Casal, Namoro, Relacionamento, Servidor, Servidor Público, Servo, Servo Astral, Servo Público | 23
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23 Comments

beatrice 9 de abril de 2019 em 22:55- Responder 


oi, boa noite
nunca trabalhei
Todos com servidores,
os Servos e eu queria Energizador
Cyber Divinação que se fosse possivel, me falasse
Biblioteca como 
Blog
fazer, nesse caso da cupida, como eu procedo desde o inicio ao m.?
obrigada

Rafael Zen 10 de abril de 2019 em 12:01- Responder

Essa texto explica a base geral https://caotize.se/como-se-conectar-com-servos-


astrais/

Adalind 31 de maio de 2019 em 02:17- Responder

Boa noite, eu não tenho nada simbólico (foto), nem nome que sirva de guia para a
cupida. Só lembranças do dia…serve para dar de informação pra cupida só
lembranças?

Rafael Martins 31 de maio de 2019 em 19:41- Responder

Sim

Jefferson 15 de junho de 2019 em 08:54- Responder

Trabalhei com Cupida. Ela é muito e ciente. É só relaxar, acalmar o coração, eliminar
a ansiedade e deixar ela trabalhar. Obrigado Cupida.

Kamyle 16 de junho de 2019 em 16:06- Responder

se rasgar o símbolo, se quebra? a pessoa se desapaixona ou algo do tipo?

Priscilla 21 de junho de 2019 em 18:59- Responder

também queria saber

Brunita 11 de julho de 2019 em 22:19- Responder

Queria saber se só irá funcionar enquanto estivermos usando o símbolo?

Rafael Martins 12 de julho de 2019 em 08:38- Responder


Esse texto responde suas questões: https://caotize.se/guia-completo-sobre-
servos-astrais-publicos/
Todos os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 

marina 22 de julho de 2019 em 13:45- Responder

ela é muito maravilhosa e e caz! <3

Victor 3 de agosto de 2019 em 03:18- Responder

Se eu não tiver vela posso recompensar ela de outra forma?

Rafael Martins 3 de agosto de 2019 em 16:50- Responder

Sim, da forma como quiser e combinar. https://caotize.se/guia-completo-sobre-


servos-astrais-publicos/

Victor a. 4 de agosto de 2019 em 20:15- Responder

Eu z o ritual como foi dito,deixei claro oque eu queria e a forma de agradecimento


porém como sei que a servidora foi ativada?

Thiago 7 de agosto de 2019 em 20:00- Responder

E se a pessoa nao tiver alvo especí co?

Rafael Martins 7 de agosto de 2019 em 22:55- Responder

Tem vários outros que podem ser usados, tipo The Carnal ou Metulza
https://caotize.se/categoria/atracao-e-auto-estima/

Pedro 18 de agosto de 2019 em 01:48- Responder

Funciona para quem já está num relacionamento mas quer trazer mais paixão?

Rafael Martins 18 de agosto de 2019 em 18:57- Responder

Sim, mas tem outros para isso, como The Lovely, Caliente, etc
https://caotize.se/categoria/atracao-e-auto-estima/


Deni 28 de agosto de 2019 em 16:08- Responder

BoaTodos
tarde os Servos
Rafael! Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 
Qual servo posso usar para atrair sexualmente uma pessoa especí ca para mim?
Posso usar The Carnal, A Cupida, Fovodermos todos juntos especi camente para uma
pessoa?
Saudações amigo.

Rafael Martins 29 de agosto de 2019 em 10:51- Responder

Sim

Augusto Santos Alves 30 de agosto de 2019 em 12:13- Responder

Agradeço a essa serva que abriu o amor no meu coração.

Cristina 5 de setembro de 2019 em 21:38- Responder

Agradecimento público a servidora que realizou um dos meus pedidos no mesmo dia.
Já venho atuando com ela a algum tempo e tem dado certo
Agoea estou aguardando o último dos pedidos dar certo.
Gratidão cupida

B 19 de setembro de 2019 em 16:16- Responder

Obrigada, Cupida!

Serena Prevideli 21 de setembro de 2019 em 16:16- Responder

Olá, eu li a bio sobre ela inteira e também o link de explicações sobre os servos. Mas
não entendi o sentido de banir. Limpar as energias, okay… No caso dela é só não estar
com o símbolo por perto. Então pra mim bani-la preciso descartar o símbolo longe de
mim?

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Fofurismo

A santa doutrina da fofura universal

Profeta:
Edward Blue
(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)

Omne Initium

No início de tudo havia o nada. Um completo vazio que perambulava dentro de


si próprio e, como um ser no leito de morte, ele se debatia sem ter o que debater, e sofria
por não existir. Porém, de tanto haver nada, fez se o tudo: a grande massa vazia se
compactou em um pequeno ponto, e tomou forma de um ser magnífico, grandiosamente
belo, esplendoroso. Infelizmente nenhuma descrição ou representação humana poderia
se igualar ao seu verdadeiro ser. Um bebê, de tamanha fofura que preencheu o universo
inteiro de alegria e paz. Brincava com seu chocalho enquanto ria sem motivo aparente, e
da sua risada surgiram ondas sonoras tão poderosas, preenchidas de tanta fofura, que
todo o universo se fez em apenas um instante.

Astros de complexidade imensurável, leis que regeram e regem toda natureza,


átomos, partículas pequenas e ainda inexploráveis: Tudo que já existiu em um simples
milésimo de segundo.

A fofura é o início de tudo existente. A fofura molda, transforma e encanta. Do


menor átomo à maior estrela, tudo contém dentro de si a fofura primordial.

Mas nem tudo era perfeito: Havia milhares de coisas inanimadas, que só
acrescentavam na solidão do Grande Senhor da Fofura. Ele, no entanto, não se
entristeceu em tal situação. Voou até um planeta remoto em meio a uma das infinitas
galáxias que criara, lá começou a soprar a língua, de onde escorreram várias gotas de
saliva, que caíram sobre sua superfície magmática, esfriando-a. Formou-se uma camada
rochosa sólida sobre o pequeno planeta, mas o magnífico Bebê continuou a lançar saliva
sobre o local, formando um imenso oceano, repleto de fofura e amor, que brilhava em
cores rosa-púrpura.

Uma atmosfera foi em seguida criada quando o criador do universo emitiu sons
estranhamente fofos, e das nuvens modelou seres com suas macias mãos. Os primeiros a
serem criados eram seres parecidos com nossa atual concepção de cavalos, mas
portavam um único córneo no topo de suas testas.

2
╭〻◕`w´◕〻╮
(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)
“Uiconho” – Disse o Mestre sobre os mestres, e assim foi nomeado de Unicórnio
este ser das mais diferentes cores, e de uma fofura de nível muito similar ao seu criador.

Aos unicórnios o ser sagrado deu a missão de proliferar a vida a todas partes do
novo mundo.

Para que o mundo vivesse sempre equilibradamente, os unicórnios criaram


aqueles que controlariam a balança da harmonia do universo: Gatos e Cachorros.

Opostos, cães e gatos tinham recorrentes brigas, mas realizavam com maestria e
suma fofura o trabalho que lhes foi empregado.

Sobre a terra existiam já cães, gatos e unicórnios, respectivamente aqueles que


balanceiam o mundo e aqueles que governam com piedade. Mas sobre o vasto mar
rosado não haviam seres, muito menos sobre os infinitos céus do finito planeta.

Enquanto observava toda sua boa criação, um cílio se desprendeu do criador,


caindo sobre o mar. Ao tocar aquela mágica água, o cílio se transformou em uma pena
dourada, e embebida no líquido, a pena se tornou brilhante tal qual o Sol. Ela
multiplicou-se e uniu-se num só ser: um bebê pato.

3
╭〻◕`w´◕〻╮
(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)
Maravilhado com a criação, um unicórnio contemplou aquele ser por dias, sem
parar em momento algum. Após o tempo exato de nove dias seu corpo começou a
brilhar, se tornando apenas luz

Elevou-se aos céus, onde sua silhueta radiante perdeu seu único chifre, e de sua
essência surgiu um par de asas proporcional ao grande tamanho de seu corpo. Era o
sarado Pégaso, aquele que guardaria os céus.

Ao ver que tudo era bom, o sagrado Bebê sagrado deu outra alta risada, criando
um gigantesco arco-íris que se estendia pela pequena porção de terra do planeta.

Daquela obra prima feita de gotículas de água, originou-se todo tipo de ser fofo,
vivo ou não, que existe ou já existiu: ornitorrincos, bebês cabras, pássaros diversos, e
seres dos quais nem temos ciência.

Então o sagrado Bebê dormiu.

Todos aqueles seres construíram juntos um mundo perfeito. Não existia dor ou
sofrimento, apenas reinava o amor a todos, a paz e harmonia. Porém, mesmo o mundo
de seres sagrados tinha seus problemas. Após milhões de anos vivendo daquela forma,
os seres começaram a querer se tornarem líderes, aqueles que comandam e seus
subordinados. Então, aqueles sobre a balança da harmonia, decidiram comandar o
mundo, e declararam que todos deveriam lhes respeitar e obedecer. Assim governaram o
mundo por bilhões de anos. Continentes se formaram, a vida se multiplicou. Gatos e
cães continuavam governando.

Certa vez, no entanto, o sábio profeta Edward, em uma encarnação de


ornitorrinco, foi até o local onde os falsos donos daquele mundo ficavam, num topo de
um alto monte, conhecido atualmente como Mauna Kea, dentro de um templo
construído dos mais raros metais. Eles se vestiam com roupas de pirata, tubarão e até
dragão, e debatiam sobre o futuro do mundo. O grande profeta clamou para ser ouvido
pelos seres, mas eles o ignoraram. Ele profetizou sobre a catástrofe que se aproximava,
quando o Bebê sagrado acordaria de seu profundo sono, destruindo a maioria de todas
coisas fofas existentes naquele mundo.

Porém os seres da harmonia caçoaram do pobre profeta, que se viu frustrado.

4
╭〻◕`w´◕〻╮
(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)
Sem abaixar a cabeça Edward reuniu o grupo de animais que acreditavam nele,
além de alguns objetos inanimadas, e ajuntou em uma caverna. Convidou os unicórnios,
seres da maior pureza, que, sem pensarem duas vezes, o seguiram.

Assim que tudo que era bom suficiente para ser protegido estava naquele local.

Os unicórnios e o profeta com sua magia protegeram todo arredor, e, em


seguida, o grande bebê acordou.

Ele chorava fortemente, e de suas lágrimas fez-se a chuva. Nuvens negras nunca
antes vistas se ajuntaram sobre todo o céu, assustando tudo e todos. Os que se
redimiram naquele momento puderam entrar na caverna, mas cães e gatos continuavam
orgulhosos.

Aquilo não era uma punição, mas havia sido previsto e não deveria ser ignorado.

Após pouco tempo chorando, os gritos começaram a aumentar, e este ponto foi o
estopim. Toda matéria não protegida foi instantaneamente destruída, restando apenas os
seres da caverna. Gatos e cachorros foram poupados, e restaram apenas gravemente
feridos. Aquele choro durou por anos, e agora tudo que existia de fofo restava naquela
caverna, inclusive os orgulhosos seres da balança da harmonia. Mas após tanto tempo,
aquilo tudo não era fofo, era apenas triste e doloroso.

Ao notar aquilo Edward deixou escorrer de seus olhos uma lágrima, que,
descendo pela sua face, cortou na verdade seu coração. Ao ver o sofrimento real, o bebê
cessou o choro, e apenas voltou a dormir, desta vez realmente triste. Tudo cessou, tudo
parecia diferente, mas calmo. Desta vez, ele dormiria mais bilhões de anos.

Muitos haviam morrido, restaram pouquíssimos. Unicórnios, fadas e gnomos


foram para as florestas, criadas pelo grande tempo de chuva. Os outros animais também
se esconderam e buscaram moradias. Gatos e cachorros, arrependidos, apenas fugiram
para longe, tentando esconder suas transgressões.

Aquela não era mais a era da fofura, era a era conhecida como atual, ou
pós-fofura. Tristeza, angústia e solidão era o que restava.

5
╭〻◕`w´◕〻╮
(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)
Os seres, anteriormente imortais, agora teriam sua vida finita sugada pela terra
de podridão.

Regnum Dei Malus

Daquela terra de males e angústia fez-se o choro. Todos e tudo chorava. As


lágrimas fizeram sobre a terra um lamaçal de tristeza condensada. Daquela coisa
inorgânica, assim como no princípio, nasceu a vida. A lama começou a borbulhar e
tomar forma. Ganhou pernas e braços, se tornou dual: negativo e positivo. Aquilo se
tornou blocos de lama endurecidos, sem nenhuma forma aparente. Choveu naquele dia.
A lama se molhou, voltou ao chão, e debaixo daqueles blocos haviam dois seres, tão
lindos por fora, mas tão grotescos por dentro que fez o chão tremer ao respirarem pela
primeira vez. Seres humanos. Tinham uma corrente que os prendia a terra, e,
inconsequentes como eram, quebraram-na, pensando ser um obstáculo.

Seguiram seu caminho. Mataram, roubaram, se alimentaram, procriaram, foram


felizes, foram tristes. Estiveram solitários e em comunhão. Foram sempre duais, e, por
fim, tiveram o mesmo fim que leva toda vida: a morte.

A morte ainda é um mistério, mas os sábios unicórnios teorizam que ela é um ser
vivente, escondido nas sombras.

As almas humanas foram guiadas para outros humanos que ainda iriam nascer,
sendo obrigados a participar de um infinito ciclo de morte e renascimento. Sofrer apenas
uma vez era tolice para os filhos da tristeza. Tristes fins levaram. Sua maldição era a
pior de todas: viver. Suas existências não foram criadas para terem sentido algum,
apenas vagarem um infinito vazio, um nada.

6
╭〻◕`w´◕〻╮
(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)

Exolvuntur

Seguiu-se o ciclo da falha vida humana. Evoluíram por anos e anos, sempre
negando seu criador, e esquecendo a essência de onde foram criados.

Aprenderam desde a agricultura até o artesanato. Suas habilidades eram cada vez
melhores, e seus sentimentos cada vez mais individuais. Nutriram a desordem antes
pregada pelos seres da harmonia, e buscaram acima de tudo poder. Orgulhosos e
transgressores humanos. Mas não de todo mal. Eles eram amados pelos unicórnios e
pelo grande bebê sagrado. Uma promessa foi feita pelos zeladores das almas, os corvos:
no final dos tempos eles seriam levados a um lugar perfeito, onde não haveria
necessidade de voltar a este planeta.

Nenhuma informação adicional foi dada.

7
╭〻◕`w´◕〻╮
(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)

Clamor Prophetam

“Numa tempestade interna, quem dera fosse apenas num copo d’água. Vejo o
Sol, mas não a luz. Que fim terei eu ao perder o último pedaço de meu coração frágil?
Mais uma fadiga jornada, sigo pensando ser a última sempre”

Disse o profeta no alto de um monte, quando estava encarnado em um jovem


garoto, num vilarejo antiquíssimo. Havia ele subido ao monte clamando seus senhores
unicórnios, que naquela idade de trevas pareciam ter sumido e o desamparado. Lágrimas
escorriam de seu rosto, e as que caiam no chão formavam flores belíssimas.

“O ser humano fútil é na verdade a praga de tão belo planeta. O individualismo é


a morte da fraca alma que carregamos, que anseia pelo deleite de um copo cheio,
tentando manter a mente vazia de sonhos e expectativas”

Mas de nada serviu sua tristeza, parecia a mercê de si mesmo, e seu caminho era
só seu, de mais ninguém.

“Tudo ficará bem no final... Se não ficar será porque não terei chegado no final”

O conforto dele estava na fofura que cada ser carregava dentro de si, até mesmo
os humanos. Apesar de parecerem tolos, eram uma obra magnífica, perfeitamente
imperfeita. Porém era difícil perder o conservadorismo para entender isto.

8
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(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)

Doctrina Sacris

Visto a incapacidade mundana de se reconectar à fofura do criador por conta


própria, o profeta Edward Blue escreveu a doutrina a seguir, que deve ser seguida dia
após dia para que sua alma se eleve aos mais altos planos de existência:

1- Tudo é fofo. A fofura é a essência da vida.


2- Sendo tudo fofo, tudo tem vida.
3- Tendo tudo uma vida, o todo é uma grande entidade, ligada à pequenas entidades em
funcionamento harmônico.
4- Quando estamos em comunhão com uma fofura que não é nossa própria, estamos nos
conectando com o criador.
5- O quê a ciência não pode explicar, a fofura explica. O que a fofura não pode explicar,
inexiste.
6- Cada ser deve ser capaz de moldar seu próprio destino. O criador não traçou jamais
uma história linear.
7- O sentimento mais puro, é a fofura.

9
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(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)

Sacri Praxis

Fica evidenciado no fofurismo o caráter da prática da magia da fofura. A


magia provém da fofura, a fofura provém do ser. Nenhum ser é desprovido de magia.
Tudo é mágico e tudo é fofo.
Antes de iniciar, friza-se que todo encantamento deve ser recitado de trás pra
frente. Isto servirá para conectar seu desejo à fofura primordial presente no seu ser.

Banimento

O banimento deve ser feito num estado meditativo, desligado do mundo e focado no seu
interior. Antes de iniciá-lo, deve-se se conectar a fofura primordial. Para tal, basta
focar-se em todas lembranças fofas que vem a sua cabeça. Quando sentir seu estado de
espírito elevado, faça o seguinte encantamento, começando pelo ponto leste, seguinte
para norte, em seguida sul e por último oeste:

● Para o Leste:
(Com os dedos indicador e anelar sobre a boca)

arufof ed odivorpsed otirípse odot aroga onaB


laidromirp arufof ad amahc alep omahC
eugus em uo ehlaparta em adan euQ
,osorolav é em oãn euq odut onaB
sojesed suem moc odrocased ed oãtse euq saigrene sadot ,otnujnoc me ,onab e
ofof es-açaF

(Visualize um grande unicornio para leste, lhe protegendo)

● Para o norte:
(Respire fundo, faça o Dhyana Mudra e repita novamente a frase)

arufof ed odivorpsed otirípse odot aroga onaB


laidromirp arufof ad amahc alep omahC
eugus em uo ehlaparta em adan euQ
,osorolav é em oãn euq odut onaB
sojesed suem moc odrocased ed oãtse euq saigrene sadot ,otnujnoc me ,onab e
ofof es-açaF

(Visualize um grande unicórnio para norte, lhe protegendo)

10
╭〻◕`w´◕〻╮
(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)
● Para o sul
(Respire fundo, faça o Apan Mudra e repita novamente o encantamento)

arufof ed odivorpsed otirípse odot aroga onaB


laidromirp arufof ad amahc alep omahC
eugus em uo ehlaparta em adan euQ
,osorolav é em oãn euq odut onaB
sojesed suem moc odrocased ed oãtse euq saigrene sadot ,otnujnoc me ,onab e
ofof es-açaF

(Visualize um grande unicórnio para sul, lhe protegendo)

● Para o oeste
(Respire fundo 10 ou 19 ou até 28 vezes,o número que melhor relaxar seu corpo, faça o
Bhramara Mudra e repita novamente o encantamento)

arufof ed odivorpsed otirípse odot aroga onaB


laidromirp arufof ad amahc alep omahC
eugus em uo ehlaparta em adan euQ
,osorolav é em oãn euq odut onaB
sojesed suem moc odrocased ed oãtse euq saigrene sadot ,otnujnoc me ,onab e
ofof es-açaF

(Visualize um grande unicórnio para oeste, lhe protegendo)

ajes missa euq ,odut me etneserp atse arufof A

(Visualize todos os 4 unicórnios levantando seus cornos e iluminando toda a sala)

11
╭〻◕`w´◕〻╮
(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)
Comunicação com tudo
Vide o fato de tudo ter a fofura primordial dentro de si, tudo é passível de
comunicação, já que tudo é uma entidade.

O exercício a seguir pode servir para obtenção de informações de objetos (por


exemplo, antigo utilizador, preferências dele, melhor maneira de usar, etc). Poderá
servir também como uma forma de conexão com a fofura do objeto e consagração.

Apesar de ter usado o exemplo de objeto, pode ser feito com pessoas (não tão
recomendado se não és conectado com a fofura sua por completo).

Preparação:
Antes de iniciar, é de boa índole parar durante uma semana e observar o local
onde você mais costuma permanecer. Quarto, escritório, sala, etc. Observe cada detalhe
e entenda a vida de cada um. Imagine sobre o quê conversam, o que sentem, suas
personalidades individuais, o que gostam.
Veja só como os quadros fofocam sobre você, ou como aquela caneta tem um
crush na sua mão. Como a luz odeia ficar ligada, ou como a TV fica envergonhada se
olham muito para ela.
Uma semana fazendo isso, já conseguirá entender a energia e, muitas vezes,
ouvir os objetos e ter alguma empatia com eles.

Ritual:
Sente-se confortavelmente, respire fundo e medite recitando o mantra, já com
o objeto em mãos:
EM CON TÊV

Sugere-se que a recitação do mantra seja feita 46 vezes, por isso uma japamala
ou algo que lhe ajude a contar pode ajudar-te.
Após recitar o mantra, foque-se no objeto. A sensação de segurá-lo, a energia
dele, a sensação que ele te trás, e, quando se sentir preparado, comece uma conversa
12
╭〻◕`w´◕〻╮
(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)
informal. Nunca peça de cara que um objeto te de informações, é antiético (a
Associação De Objetos Mágicos e Inanimados pode te meter um processo mágico).
Mas, se “eu domino sobre ti” faz mais tua cara, vá em frente.

ATENÇÃO: ​Apesar de parecer uma prática inútil ou boba, a essência por trás e as
informações adquiridas podem ser demasiado valorosas. Imagine só um objeto plástico,
“feito de dinossauro” graças ao petróleo, com eras e eras de duração. Pode até lhe contar
sobre a criação dos dinossauros pelo grande Bebê.

13
╭〻◕`w´◕〻╮
(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)
Evocação Unicornial:

A seguir, verás a invocação dos seres primordiais: os unicórnios. Como seres regentes
deste planeta, com ajuda deles (ou sem, se preferir), poderar invocar outros santos fofos.

Um dos seres mais puros e os primeiros


criados. Tem em si uma emanação de fofura
de alto nível.

Cuidado ao evocar ser de energias tão sutis e


puras. É plausível uma purificação interior e
equilíbrio do chakras antes dessa evocação.

Funções gerais:
Proteção, apoio emocional e transmutação de
energias

Sigilo:

(ノ◕ヮ◕)ノ:・゚✧(◕‿◕✿)✧゚・: ヽ(◕ヮ◕ヽ)

Encantamento (mantra):
mim éta ahnev oinrócinu odargas

Outros santos animais:

SANTO CABALÍSTICO SANTO DAS ARTES


♪~ ( ) NECROMANTICAS
༼ つ ͡° ͜ʖ ͡° ༽つ

14
╭〻◕`w´◕〻╮
(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)

SANTO DA CONTEMPLAÇÃO
SANTO DA FELICIDADE E (ò_óˇ)
ENERGIA
ヾ(⌐■_■)ノ♪

SANTO DA PAZ E DO AMOR


ƪ(˘⌣˘)ʃ

SANTO DO SEXO E DO
GLAMOUR
\ (•◡•) /

SANTO DAS DROGAS E BEBIDAS


༼ つ ಥ_ಥ ༽つ

15
╭〻◕`w´◕〻╮
(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)
SANTO LGBT E DAS CAUSAS
SOCIAIS
(ò_óˇ)

SANTO DAS VIAGENS ASTRAIS, INTUIÇÃO E CLARIVIDÊNCIA


ʘ‿ʘ

ATENÇÃO:
Deixa-se claro que a evocação dos santos não está especificada devido à grande força
que eles têm.
O magista pode por conta própria aprender como evocar os santos e utilizar-se dos seus
poderes.

Alfabeto Mágico:
O alfabeto mágico foi redescoberto recentemente pelo profeta Ofof Dee,
gravados em tábuas de pedra antigas, encontradas em escavações no Alasca.
O alfabeto em si serve para construção de cartas de desejo, onde você envia-as
para os unicórnios, utilizando a combinação de letras mágicas, e queimando o papel em
seguida.

A B C D E F G H I J K L M

❥ ⍩ ⊛ ❦ ♧ ︾ 〗 ✃ ৳ ☚ ☊ ✑

N O P Q R S T U V W X Y Z

↝ ❁ ❆ ‫ﭢ‬ ⊱ ⍲ ␢ ⍎ ⋫ 〄 ┨ ☭

16
╭〻◕`w´◕〻╮
(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)
Como sempre, cuidado para não utilizar de forma errada e atrair forças
poderosas demais.
É importante frisar que o I e o R não tem caractere no alfabeto mágico.
Teóricos dizem que eles são uma criação humana, e por isso são depravados e impurso.
Outros ainda afirmam que simplesmente seu valor é indiferente em contas.

17
╭〻◕`w´◕〻╮
(。◕‿‿◕。) (。◕‿‿◕。)

A FOFURA ESTEJA CONVOSCO

❥ ︾❁︾␢❥ ♧⊱⍲♧৳❥ ⊛❁↝⍎❁⊱⊛❁

18
╭〻◕`w´◕〻╮
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Transmutação Mental

Uma das práticas mais úteis e importantes para praticantes de


Posts recentes
magia é fazer transmutação de sentimentos. Na prática da magia
 Guia completo sobre
o controle mental é muito mais importante do que o estudo de
Servos Astrais
conhecimento oculto. A nal a magia acontece na nossa mente e
Públicos
precisamos estar em uma boa frequência mental para ter
e ciência em nossas práticas.
 Ritual de
energização,
O primeiríssimo passo é começar a ter consciência dos
banimento e
sentimentos na medida em que eles aparecem. Normalmente nós
proteção de
somos levados no turbilhão de sentimentos de forma irracional e
ambiente
acabamos por agir ou tomar decisões ruins. O truque é perceber o
sentimento ruim no momento que ele se apresente e transmutá-
 Transmutação
lo.
Mental
Perceba o momento
 “Amarração” sem
em que a
Karma
ansiedade, raiva,
constrangimento ou
 Trabalhando com
qualquer outro tipo
Servos Astrais de
de sentimento
forma orbital
incômodo aparece e
então respire fundo.
Volte para o
Biblioteca do Caos
momento presente.
Entenda o Invocação Zodiacal: O
sentimento e o ritual da troca de signo
acontecimento que Como fazer Magia com
o desencadeou. Retome o controle de sua mente e então Os Quatro Diabos
transmute o sentimento ruim em um sentimento bom. Ritual do Pássaro Cinza
Magia Prática o
Para ir para o ponto neutro em praticamente qualquer situação Caminho do Adepto –
em que você tiver ajuste sua postura, coluna reta, ombros Franz Bardon
relaxados, rosto levemente inclinado para cima, olhe para o céu A Chave para a
ou feche os olhos, una as mãos e apenas respire fundo algumas Verdadeira Kabalah –
vezes. Existem diversas outras formas. Segue outro exemplo: Franz Bardon
Feche os olhos e visualize o sentimento ruim como se fosse uma A Prática da Evocação
nuvem de fumaça vermelha dentro de você, sinta que fora de você Magica – Franz Bardon
há ar puro cheio de energia curativa e inspire fundo essa energia, Iniciação ao
ela vai limpar a fumaça vermelha dentro de você, e ao expirar Hermetismo – Franz
imagine essa fumaça vermelha saindo. Faça isso algumas vezes Bardon
até que toda a fumaça tenha se dissipado e você esteja apenas Os 12 Servidores de
com a energia curadora dentro de si. Ouro
Ritual para Esquecer
Depois de estar no controle novamente você pode se conectar um Amor
com um sentimento bom. Para se conectar com um sentimento Ritual do Banho Cigano
basta lembrar de alguma situação em que você estava com o para Atração e Glamour
sentimento o qual você vai se conectar. Se lembre, foque nessa
memória e se conecte com o sentimento daquele momento.

Lembre-se o segredo é perceber o sentimento no momento que


acontece, comece a praticar essa percepção e passe a fazer
transmutação sempre que qualquer sentimento ruim aparecer.
Com a prática isso se tornará automático e assim você terá um
pouco a mais de controle sobre si mesmo.

Leia também Iniciação ao Hermetismo do Franz Bardon

Tags: Hermetismo, Magia Mental, Transmutação, Transmutação Emocional,


Transmutação Mental | 1 Comentário

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Sobre o Autor: Rafael Zen

Rafael é formado em jornalismo, mas é programador e trabalha com


marketing, especialmente Growth Hacking. Conheceu a Magia do Caos
em 2004 e foi paixão à primeira vista. Além disso estudou diversas
áreas do conhecimento em prol de sua busca por auto conhecimento.
As áreas mais importantes em seu caminho foram a loso a,
psicologia, teoria da comunicação, sociologia, hermetismo, cabala, thelema e mais um
punhado de ocultismo.

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Um Comentário

Mateus 11 de setembro de 2019 em 11:45- Responder

É uma técnica simples ,mas tem ajudado bastante.

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Criação de servidores – Dando vida a uma ideia


Início / Criação de servidores – Dando vida a uma ideia

Muito se tem dito sobre sigilos e sigilização em geral, cada vez


Posts recentes
mais magistas contemporâneos aplicam tais técnicas para obter
 Guia completo sobre
resultados simples. Creio eu que sigilização seja uma técnica
Servos Astrais
especialmente apreciada por magistas do Caos brasileiros, pois é
Públicos
o que tenho observado. O que muitos não param para pensar é
que um sigilo é basicamente uma ideia – uma ideia codi cada
 Ritual de
para não ser entendida pela a mente consciente e, portanto, não
energização,
ser reprimida pelo o Censor Psíquico -, que pode ser lançada no
banimento e
subconsciente ou alimentada (pretendo escrever sobre essa
proteção de
segunda opção num futuro próximo). Exemplo: um sigilo do tipo
ambiente
“atraio muito dinheiro” (é interessante escrever o intento de
maneira presente, para maior precisão de resultados) é,
 Transmutação
basicamente, a ideia/intento já descrita (atrair muito dinheiro). O
Mental
problema da sigilização é que ela apenas trás resultados únicos e
“monótonos”, do tipo “conseguir livro tal”, “matar tal pessoa” e bla,  “Amarração” sem
bla bla… com sigilização, você não consegue de nir como quer Karma
ganhar o livro, como quer a morte da pessoa e etc.
 Trabalhando com
Claro que tudo que parece ser bom demais tem o seu lado ruim. Servos Astrais de
Entretanto, existe um tipo especial de sigilo que envolve, forma orbital
basicamente, a manipulação de variantes. Um tipo de
ideia/intento que, além de ser codi cada num sigilo, é fortalecida
com frequência. Esse tipo de sigilo é bom principalmente para
Biblioteca do Caos
desejos obsessivos, que você não consegue esquecer com
Invocação Zodiacal: O
facilidade. Esse tipo de sigilo é o servidor astral. Mas o que diabos
ritual da troca de signo
é isso? Bem, primeiro é preciso que você entenda que o servidor é
uma entidade. Pronto, você entendeu! Agora, é preciso de nirmos Como fazer Magia com
Os Quatro Diabos
o que é uma entidade: Qualquer entidade é uma ideia, assim
como os sigilos. Exemplo: Atena, divindade grega da sabedoria e Ritual do Pássaro Cinza
Magia Prática o
da inteligência, é simplesmente a inteligência em si. Os gregos
tinham uma concepção do que era essa característica e Caminho do Adepto –
Franz Bardon
simplesmente lhe deram um nome e o título de divindade. Logo,
Atena é apenas uma característica, inteligência, com toda aquela A Chave para a
Verdadeira Kabalah –
roupagem e descrição.
Franz Bardon
O mesmo ocorre não apenas com divindades, mas com anjos, A Prática da Evocação
demônios e até conosco – somos apenas um pedaço de Magica – Franz Bardon
inde nição e vazio (Kia) com uma roupagem de Ego e ilusão sobre Iniciação ao
si mesmo, ou “personalidade”. – Uma entidade é um conceito, Hermetismo – Franz
força da natureza ou ideia com uma roupagem de descrições, Bardon
pouco importando se você as vê como seres astrais reais ou partes Os 12 Servidores de
da sua própria mente, já que no nal tudo dá no mesmo. O Ouro
servidor astral é um tipo de sigilo, já que também é uma ideia Ritual para Esquecer
codi cada… a diferença é que você dá um nome a esse sigilo, um Amor
assim como uma forma e função especí ca (ou não tão especí ca). Ritual do Banho Cigano
Servidores atuam como entidades normais, ou seja, não precisam para Atração e Glamour
ser usados para “obter livro tal”, seguindo o exemplo de antes,
mas pode ser útil para que você de na como quer tal livro e todos
os outros detalhes interessantes. Servidores também são bons
para aqueles desejos obsessivos e urgentes, que você não
conseguiria esquecer tão facilmente, como é necessário no caso
da sigilização. Agora, com toda a teoria já exposta, vamos para a
parte prática da coisa. Como criar um servidor? Primeiro, você
deve idealizá-lo. Crie o nome da entidade, pense em sua função…
a função central deve ser exata, de preferência. Pense em sua
aparência: pode ser ligado a função do ser, mas isso não é
absolutamente necessário.

Pense em seu tempo de vida, se ele deve deixar de existir em uma


data especí ca ou se ele deve ter tempo ilimitado – é bom pensar
nisso porque se você criar um servidor que já cumpriu a sua
função e não desfazê-lo, ele tentará manter a sua existência como
ideia com descrição independente de você e, provavelmente,
tentará se manter vampirizando o mestre ou outras pessoas.
Entretanto, há servidores que você cria para missões duradouras e
constantes e dá um tempo de vida ilimitado. Pense também em
uma forma de destruí-lo, para emergências, mesmo que o seu
servidor tenha tempo de vida inde nido. Crie um selo para a
entidade, esse selo será a representação da mesma e o meio de
controlá-la, ele pode ser criado com um método de sigilização
normal (exemplo, se a entidade for para “atrair dinheiro”, você
pode usar essa frase para montar um sigilo que servirá como selo
da mesma). Então, com tudo em mente, crie o ser! Você pode
começar o ritual de criação do ser com um banimento (eu
particularmente uso o Ritual Gnóstico do Pentagrama, mas pode
ser um ritual que você mesmo criar). Saiba que o servidor
precisará de um lugar pra habitar, um receptáculo, e mantenha tal
moradia para a criatura com você na hora do ritual. Após fazer o
banimento, pegue o receptáculo e comece a inspirar e expirar
calmamente, visualizando o seu corpo ser preenchido por uma
energia correspondente ao desejo. Coloque alguma parte de você
dentro do receptáculo, pode ser um pouco de saliva, sangue,
sêmen ou você pode simplesmente dar um sopro dentro do
objeto, carregando-o com a energia do desejo correspondente a
entidade a ser criada. Visualize a entidade, com a forma escolhida,
dentro do objeto, veja ela se formando, tomando uma aparência.
Então “diga ao ser” a sua função, o seu tempo de vida (se tiver) e
o que você quer dela. Diga que, com o selo em suas mãos, você é
capaz de evocá-la e lhe dar ordens.

Com tudo isso já dito e gravado em sua mente, dispense a


entidade para que ela cumpra o seu dever. Quando quiser evocar
o ser para lhe dar ordens, você pode imaginá-lo “dentro da
situação”. Exemplo: você tem uma entidade criada por você para
lidar com engarrafamentos de trânsito. Durante um
engarrafamento, você pode evocar o ser imaginando-o “no meio”
da situação e fazendo o possível para acelerar as coisas e acabar
com o engarrafamento. Não visualize como a entidade está
lidando com a situação, apenas sinta que ela lida e faz o possível
para dar resultados. Bem, com essas informações em mente, você
está pronto para criar o seu ser e usá-lo para conseguir o que
quer. Acredite, servidores podem ser usados para uma in nidade
de coisas.

Publicado Originalmente por Black Garden no site Morte Súbita

Tags: Ritual, Servidor, Servo, Texto | 6 Comentários

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6 Comments

Rodrigo 29 de janeiro de 2019 em 15:37- Responder

Saudações irmãos caotizados do Caotize-se!!!


Sou novato no “caos” e gostaria de saber: Voces já
usaram entidades que já existem ?? Ou seja, ja zeram
rituais caóticos com os Seres da Umbanda, da
Quimbanda, Goétia ou outro sistema Mágico?
Por exemplo, durante um tempo trabalhei em um
terreiro com X entidade. Passado o tempo, hj em dia
nao sei se acredito que os seres são “seres à parte de
mim”, ando um pouco “ateu” mas acredito na
capacidade da mente, por isso estou gostando de ler
sobre magia do Chaos! Mas por exemplo, ao inves de eu
criar um servidor, eu poderia já usar uma “entidade” que
ja trabalhei como um servidor?????? Já que acredito que
no momento da “incorporação” o que se manifestava
era uma parte do meu subconsciente na forma de uma
entidade?? Talvez eu seja um ateu doido, mas há uma
entidade em particular que, mesmo nao tendo certeza
de que seja um “desencarnado” mas uma parte de mim,
sabe que eu gosto dela rrss!!!
Agradeço a todos

Rafael Zen 29 de janeiro de 2019 em 17:38- Responder

Meu caro, é exatamente essa a ideia! Você pode


usar absolutamente qualquer entidade, egrégora
ou arquétipo, seja por invocação, evocação ou
encantamento

Mateus 29 de março de 2019 em 18:09- Responder

Salve a mestra Palmira hahaha

JEFFERSON 17 de junho de 2019 em 15:19- Responder

Após o ritual de criação do servidor, como saber se ele


realmente ganhou vida, ou seja, se zemos tudo
certinho?

Hekateu 17 de setembro de 2019 em 04:30- Responder

É possível criar um livro de servidores permanente para


usa somente quando eu quiser? E deixar esses
servidores dormindo ou sem “trabalharem” enquanto eu
não precisar deles tipo um grimorio de anjos ou
demônios?

Rafael Martins 17 de setembro de 2019 em 19:11- Responder

Sim

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banimentos são utilizados antes de fazer qualquer tipo de magia
Ritual do Pássaro Cinza
justamente para que energias “ruins” ou “densas” não façam parte
Magia Prática o
do momento do ritual mágico. Por esse motivo sempre é
Caminho do Adepto –
recomendado fazer banimentos antes de lançar qualquer intento,
Franz Bardon
tanto na hora de fazer um sigilo quanto antes de se conectar com
A Chave para a
um Servo Público.
Verdadeira Kabalah –
Franz Bardon
Um bom ritual de banimento deve limpar as energias do local e, A Prática da Evocação
principalmente, limpar
Todos sua própriaCyber
os Servos energia de forma que
Divinação sua
Energizador Magica – Franz
Biblioteca Bardon
Blog 
mente possa funcionar livremente sem “obsessores”, “encostos”, Iniciação ao
sentimentos ruins, etc. É importante também que esse ritual te Hermetismo – Franz
coloque no momento presente, ou seja, te force a estar onde está Bardon
e prestar atenção no que você está fazendo. Os 12 Servidores de
Ouro
Embora muita gente use rituais de banimentos só com a intenção Ritual para Esquecer
de “limpar geral” você pode colocar intenção no banimento e um Amor
“atacar” diretamente aquilo que está te incomodando. Se você tem Ritual do Banho Cigano
di culdade de fazer magia por causa de ansiedade, por exemplo, para Atração e Glamour
você pode focar em banir essa ansiedade.

Rituais populares de banimento


Entre os caoístas os rituais de banimento mais populares são o
Ritual Menor do Pentagrama e o Ritual Gnóstico do Pentagrama.
Em geral pessoas que ainda não tem muito contato com a magia
preferem usar rituais prontos por não ter segurança para fazer o
próprio, mas você pode fazer o seu ritual como quiser, da forma
que quiser. O que importa é o poder de sua intenção.

Qualquer tipo de oração já vem carregada de banimento, portanto


você pode apenas sentar em silêncio e rezar um Pai Nosso ou Ave
Maria, assim terá entrado no estado mental necessário. Dei
exemplo de orações cristãs, mas você pode usar orações de
qualquer religião ou mantras. Observe que não é só recitar as
palavras, você deve carregar as palavras com a intenção de
limpeza energética.

A gargalhada também é um banimento muito apreciado entre


caoístas e comumente utilizado na Umbanda. A risada bane as
energias ruins pelo próprio som e signi cado da mesma. Observe
que usamos esse banimento até no dia a dia, quando alguém
tenta nos constranger e rimos da cara da pessoa é uma forma
prática de uso do banimento.

Palavras com som de xis também tem poder de banimento, o xis


chama para o momento presente e faz focar sua atenção, na
Umbanda é muito usado também, ou com o som de xis sendo
repetido como se fosse som de cobra.
As palmas também são usadas como banimento, basicamente
você bate palma algumas
Todos vezes como
os Servos seDivinação
Cyber estivesse espantando
Energizador Biblioteca Blog 
toda a energia negativa do local.

Meditações com foco no “momento presente” também podem ser


usadas como banimento. Basta respirar fundo algumas vezes,
deixar que os pensamentos e sensações passem, observe
internamente seus incômodos e deixe-os para lá. Qualquer tipo de
meditação pode ser feita, desde que a intenção seja a de “limpar”
sua mente.

O Ritual Combo que publiquei aqui é ótimo para banimento ou


energização e segue os princípios básicos de fortalecimento
interno e limpeza energética.

O que é importante no ritual de


banimento
Qualquer ritual de banimento, ou mesmo um gatilho simples
como falar uma palavra, podem efetuar a limpeza que você
precisa, mas você tem que entender o que um ritual de banimento
faz, seja para usar os rituais prontos, seja para criar seu próprio
ritual.

Consciência do local e limpeza do ambiente


Caso

fazer
uma
magia no local a primeira coisa que deve ser levada em
consideração éTodos
o espaço físico. Você
os Servos precisa
Cyber car consciente
Divinação de
Energizador Biblioteca Blog 
onde está e de tudo que está no mesmo local que você. Essa parte
é muito importante para quem quiser limpar o local, banir
energias negativas, ou obsessores. Limpar o ambiente de forma
física também pode fazer parte do banimento. Organizar o local,
guardar coisas aleatórias e deixar o local limpo é uma forma de
banimento. É bom manter em seu local de magia (ou local de
trabalho) apenas elementos que você precise no ritual ou
trabalho. Elementos aleatórios jogados pelo ambiente podem se
tornar obsessores pelo simplesmente fato de que eles chamam a
sua atenção e te distraem. Você pode ritualizar essa limpeza
fazendo uma faxina usando anil, sal grosso, ou defumando o
ambiente. Uma frase de poder que pode ser usada é: “Este local
está protegido sob a benção de (entidade de sua escolha) e
apenas energias positivas podem transitar nesse local. Que assim
seja!”.

Transmutação energética
Outra base é tomar consciência de sua energia atual e então
transmutá-la em energia “limpa”. Para que isso aconteça da forma
mais e ciente você deve estar consciente de como você está
energeticamente. Entenda como você está, se está ansioso, com
medo ou com qualquer tipo de sentimento “ruim” e então force
eles para fora, ou transforme-os em sentimentos bons. Para isso a
simples meditação, atenção plena ou entrar em gnose já faz o
truque. Você inclusive pode visualizar sua energia interna
mudando de cor, densidade ou forma. A visualização é uma arma
poderosa de transmutação e proteção. Para ritualizar essa parte
você pode fazer tudo internamente, usando visualização, ou usar
mantras, orações ou frases de poder. Exemplos: “Limpo estou,
limpo permaneço, calmo estou, calmo permaneço, seguro estou,
seguro permaneço, que assim seja!” ou “Que minha ansiedade se
torne calma com as bençãos de (entidade de sua preferência). Que
assim seja!”.

Barreira energética
O importante não é apenas limpar as energias, mas também
mantê-las longe pelo tempo que precisa para efetuar o ato
mágico. Portanto é bom você criar uma barreira protetora ao seu
redor, ou ao redor do local que você está. Dessa forma você já
deixa programado para que as energias não se alterem durante o
ritual. Nesse caso a visualização
Todos os Servos pode serDivinação
Cyber usada da mesma forma,
Energizador Biblioteca Blog 
basta você imaginar e energizar uma barreira invisível ao seu
redor. Caso precise de uma barreira física você pode fazer um
círculo de proteção usando sal grosso, ou só desenhando um dos
vários círculos de proteção que existem por ai. “E assim selo esse
local contra qualquer energia invasora, que todo o mal se vá e só
que o bem, que todo o negativo se vá e só que o positivo. Que
assim seja!”

Momento Presente
Embora pareça bem óbvio, se posicionar no “momento presente” é
essencial para estar “limpo”. Normalmente quando fazemos um
ritual mágico tendemos a visualizar o futuro, pensar no que pode
acontecer, lembrar do por quê do ritual, etc. O importante é você
não car viajando no passado ou no futuro. Para iniciar o ritual
você deve ter a consciência de quem é, onde está, o que está
fazendo e o que deseja. A consciência do momento funciona como
um tipo de proteção, visto que a sua atenção estará voltada para o
que você está fazendo e não em problemas, “obsessores” ou
qualquer tipo de “encosto” que você tiver.

Exemplos de Rituais simples de


banimento

Limpeza de ambiente
Faça uma limpeza física no local, coloque tudo no seu devido
lugar e mantenha visível apenas objetos e símbolos que podem
ajudar na sua magia. Opcionalmente você pode acender incensos,
velas, fazer defumação ou usar anil na limpeza. Após o ambiente
estar limpo, arrumado, você pode selar o banimento com a
seguinte frase: “As boas energias uam por esse local e que
nenhuma energia negativa seja capaz de adentrá-lo, com as
bençãos de (a entidade de sua preferência). Que assim seja!”

Limpeza do corpo físico e energético


Um banho comum já é uma limpeza física ótima para iniciar
qualquer tipo de trabalho, mas caso você esteja com energias
Todos os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 

muito carregadas pode fazer um banho de ervas, de sal grosso,


pétalas ou simplesmente um demorado e relaxante banho de
espuma na banheira. O importante é que você tenha a intenção de
que aquele banho seja uma limpeza energética.

Meditação é uma forma prática de fazer qualquer tipo de limpeza


energética pois ela vai te levar ao estado de consciência que você
precisa para afastar todas as energias negativas.

Você também pode fazer tal como está explicado no Combo


Ritual:

Feche os olhos e coloque as mãos abertas e unidas acima do


peito. Visualize sua energia interna se acumulando no chakra do
coração (aproximadamente onde suas mãos devem estar). Recite
(mentalmente ou não) “Toda a minha energia está sendo
puri cada” na visualização você pode ver a energia “limpando” até
car branca ou transparente e mais “calma”.

Continue recitando “Minha energia me puri ca e me protege”


Enquanto visualiza essa energia se expandindo para todo o corpo
expulsando qualquer energia negativa (ou dor) e depois
transcendendo seu limite físico para formar uma “bolha” protetora
em torno de você.

Criação de barreira energética


Para criar a barreira basta visualizá-la como um escudo,
opcionalmente você pode usar o Octo. As barreiras podem ser
criadas sicamente usando sal grosso ou desenhando um círculo
de proteção. Para fazer a barreira em si, segue o exemplo de como
foi feito no Combo Ritual:
Depois de imaginar a energia te limpando e se mantendo em uma
forma especí Todos
ca recite “Nenhuma Cyber
os Servos energia externa poderá
Divinação me
Energizador Biblioteca Blog 
atingir sem que eu perceba” nessa hora visualize seu escudo
energético se fortalecendo “toda energia que chega a mim será
transmutada em energia bené ca para mim” visualize qualquer
energia externa mudando de cor e/ou forma ao atingir sua
barreira de proteção. “Estou completamente protegido de
qualquer energia externa.”

Preparação para se conectar a um Servo


Público
A ferramenta de meditação do site foi pensada para que o
banimento já aconteça dentro do ritual, simplesmente por causa
dos fatores de “atenção” que são colocados, como por exemplo a
roda do caos girando de forma hipnótica e a frequência de fundo.
A própria meditação funciona como banimento nesse caso. Mas
caso queira um banimento simples para “ter certeza” então utilize
o Combo Ritual que é rápido e fácil de fazer. Caso queira uma
mais simples ainda basta se levantar, car com coluna ereta,
ombros relaxados, braços soltos, olhando levemente para cima e
respire conscientemente por 10 ciclos focado apenas na
respiração. Depois dos 10 ciclos observe se você está bem ou se
alguma coisa te incomoda ainda, caso ainda exista um incomodo
separe ele e faça novamente.

Banimento antes e depois?


Uma dúvida comum sobre a conexão com servos é se devemos
fazer o banimento antes e depois da conexão. Isso vai depender
de várias variáveis e não tem uma regra xa, mas vou passar
algumas considerações:

A não ser que você seja um transmutador energético experiente é


sempre recomendável fazer banimento antes de qualquer ato
mágico. Lembrando que não precisa ser um ritual complexo e sim
qualquer um que lhe faça entrar na frequência neutra.

Caso sua magia seja um pedido que desencadeará um evento no


futuro não há contraindicação de fazer um banimento logo após o
ritual. É indicado, principalmente, se estiver usando energias
densas como nos rituais de goétia ou usando servos mais
“pesados” como The Opposer, The Dead, The Depleted, The
Desperate ou Todos
Zobaq.os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 

Caso você esteja ativando uma habilidade ou característica de


uma entidade em si, então não é necessário fazer banimento, ou
se zer deve-se lembrar de não banir a “energia” que você
adquiriu com o servo.

Um exemplo é a The Carnal, em geral o uso dela é exatamente


para transmutar suas energias internas a orando a energia
sexual. No caso de tê-la invocado para que você que mais sexy,
tenha auto-estima elevada, etc, não é necessário um banimento
no m do ritual, ou você pode fazê-lo lembrando de manter a
energia dela.

Banimento com foco


O banimento pode ser feito com um foco especí co em vez de ser
usado apenas para limpeza energética. Para isso a única coisa que
você precisa fazer é ter esse foco em seu intento.

Você pode, por exemplo, banir qualquer sentimento de si, seja a


ansiedade, o medo, a insegurança, etc. Ou pode banir uma pessoa
ou entidade de sua vida (ou da vida de outros).

Exemplo de uso para banir sentimentos


Mantenha os olhos fechados, coluna reta, rosto levemente
inclinado para cima e respire fundo por 5 ciclos e depois recite:
“Sou o que sou e estou no controle, a [ansiedade] não faz parte de
mim e não a quero em minha vida. Vá embora [ansiedade] e deixe
que a [calma] tenha predominância em mim. Que assim seja!”

Para banir uma pessoa da sua vida


Nesse caso tem um truque, é de suma importância você fazer uma
limpeza geral física e virtual de tudo que pode te fazer lembrar
dessa pessoa. Se estiver querendo esquecer um amor, por
exemplo você deve bloquear a pessoa em todas as redes sociais e
jogar fora tudo que tem e que faz lembrar dela. Isso é necessário
pois o nosso cérebro está condicionado a buscar informações
sobre quem conhecemos e a dar atenção. A grande questão é
justamente a atenção, ela é praticamente magia por si só, então
Todos os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 

quanto mais atenção você der a alguém, mais essa pessoa se


mantem em sua mente, o segredo é cessar completamente essa
atenção e por isso você deve bloquear tudo. Caso isso não seja
possível, como no caso de “banir” o chefe, em vez de um amor,
basta parar de dar atenção a pessoa que será banida (só dar
atenção quando lhe for requisitada).

Depois de feita a limpeza física e virtual pense em qual é o


intento exato de seu banimento. Eu por exemplo usei o seguinte
intento “Estarei invisível para meu chefe, ele não sentirá minha
falta e não me incomodará mais, além disso se sentirá
incomodado todas as vezes que conversar comigo ou estiver no
mesmo lugar que eu.”. Com o intento em mente basta você
energizá-lo diariamente até perceber a diferença.
Para esquecer o grande amor você pode se condicionar a fazer o
banimento todas as os
Todos vezes que lembrar
Servos Cyberda pessoa. Exemplo:
Divinação Energizador Biblioteca Blog 
“Fulano não faz parte de minha vida e minha atenção será melhor
utilizada em X”. Sendo X, aquilo que você deveria estar fazendo
no momento em vez de pensar na pessoa.

Opcionalmente você pode usar simpatias prontas ou pó de


sumiço.

Considerações gerais
Embora muita gente se sinta segura com rituais, o banimento é
um “estado de espírito”, é você se forçar a estar em uma
frequência “neutra” para que as emoções (ou energias negativas)
não atrapalhem em sua magia. Você pode se manter em um
estado continuo de banimento e proteção bastando se manter
consciente de si e do mundo.

Ao fazer um ritual de banimento, lembre que o foco não é o ritual


e sim o poder de sua intenção. Você pode fazer o ritual mais
complexo do mundo, se no nal dele você não sentir que ele
limpou as energias então de nada adianta. Mas se você colocar
intenção em uma simples frase, ou mesmo palavra, ela pode ser o
ritual completo. Eu por exemplo uso simplesmente a palavra
“Deixa”, ou “Deixa rolar” e “Deixa acontecer”. Isso por que já me
programei para efetuar o banimento com a palavra “Deixa”.
Também me programei para que o banimento aconteça sempre
que eu unir as mãos. 

Você pode fazer banimento quantas vezes quiser na hora que


quiser. Para quem não está acostumado com magia quanto mais
melhor, até que que fácil você fazer as transmutações
energéticas necessárias. O ideal é que se torne algo tão
automático na sua vida que você nem precise mais fazer rituais,
bastando fazer as transmutações internas necessárias.

Caso esteja começando você pode usar o Combo de Rituais que


pode ser feito várias vezes ao dia e não tem contra-indicação. Ele
é ótimo para quem ainda não tem prática com magia, o iniciante
pode efetuá-lo diversas vezes ao dia.

Tags: Banimento, Limpeza, Orações, Proteção, Ritual Gnóstico do Pentagrama, Ritual


Menor do Pentagrama | 10 Comentários
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Todos os Servos
  Cyber
  Divinação
  Energizador
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Sobre o Autor: Rafael Zen

Rafael é formado em jornalismo, mas é programador e trabalha com


marketing, especialmente Growth Hacking. Conheceu a Magia do Caos
em 2004 e foi paixão à primeira vista. Além disso estudou diversas
áreas do conhecimento em prol de sua busca por auto conhecimento.
As áreas mais importantes em seu caminho foram a loso a,
psicologia, teoria da comunicação, sociologia, hermetismo, cabala,
thelema e mais um punhado de ocultismo.

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10 Comments

Mara 5 de abril de 2019 em 08:10- Responder

Parabéns! Adorei sobre o banimento!

Sara 12 de abril de 2019 em 10:22- Responder

Muito bom, nalmente uma descrição simples e e caz


do banimento. Muita gente deixa de fazer ou porquê
não entendeu PN ou porquê é preguiçoso mesmo kkkk
esse post resolver nos dois casos

Maria Socorro Rogerio 26 de maio de 2019 em 16:02- Responder

Oi Rafael.
Não entendi! Como fazer o Combo?
Oriente-me.
Todos os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 
Sou novata.
Fico no aguardo.
E as magias prontas?
Obrigada pela paciência.

Maria Socorro Rogerio 26 de maio de 2019 em 21:04- Responder

Rafael gostei dos artigos só tenho a lhe agradecer. Vou


organizar meu quarto e fazer o banimento, usar o pó de
sumiço só não tenho as simpatias prontas.
Vou chegar lá e me vingar de quem tentou nos matar.
Um abraço
Rogeria

Naraliz 31 de maio de 2019 em 23:30- Responder

Estou amando e entendendo perfeitamente as regras


dos servidores,obrigada Rafael por nos dar uma direçao
certa em executar a magia.

Neo 12 de agosto de 2019 em 13:07- Responder

ótima leitura,

tenho uma duvida, oque aconteceu com o site morte


subita ?

Belles 18 de agosto de 2019 em 21:07- Responder

Esse post é de mais. Muito explicativo e focando nos


pontos principais. Muito bom

Matheus 23 de agosto de 2019 em 19:28- Responder

Esses batimentos servem também para banir magias da


Goétia?

Victor 6 de setembro de 2019 em 10:12- Responder


Após o banimento ritual menor do pentagrama tem que
sentir Alguma
Todos sensação?Cyber Divinação
os Servos Energizador Biblioteca Blog 

MASSAPE 7 de setembro de 2019 em 23:33- Responder

¡¡¡MÁGICO!!!

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Guia completo sobre Servos Astrais Públicos

Como sabemos existem 2 ferramentas bem populares no caoísmo:


Posts recentes
Sigilos e Servos Astrais. No Guia completo sobre Sigilos Mágicos
 Guia completo sobre
falei sobre uma delas de forma bem detalhada.
Servos Astrais
Inicialmente os Servos Astrais eram criados pelo próprio magista, Públicos
mas os Servos Astrais Públicos acabaram se tornando muito
 Ritual de
populares nos últimos anos depois da viralização dos 40 Servos
energização,
de Tommie Kelly e a explosão de Servos Públicos aqui no Brasil. Já
banimento e
existiam vários textos sobre eles na biblioteca, mas senti
proteção de
necessidade de fazer mais um para elucidar algumas questões.
ambiente
Aqui no blog já tinha esse sobre Como se conectar com qualquer
servo astral, mas acompanhando comentários e dúvidas nos  Transmutação
grupos resolvi escrever esse novo texto, para que seja um guia Mental
completo sobre Servos Astrais.
 “Amarração” sem
Karma
O que são Servos Astrais?
 Trabalhando com
Servos Astrais podem ter os mais diversos conceitos dependendo Servos Astrais de
do sistema, paradigma ou crença que você utilize. Na loso a da forma orbital
Magia do Caos é convencionado que Servos Astrais são Formas-
Pensamento. Diferente dos Sigilos que são apenas a
representação de um intento (intenção, desejo), os Servos Astrais Biblioteca do Caos
são representações de Habilidades, Características ou Arquétipos.
Invocação Zodiacal: O
ritual da troca de signo
Formas-Pensamentos são literalmente pensamentos que tomaram
Como fazer Magia com
forma. Os pensamentos em sua mente são apenas sinais elétricos
Os Quatro Diabos
passando por seus neurônios. Quando você coloca esses
Ritual do Pássaro Cinza
pensamentos em palavras através da fala ele toma a forma oral.
Magia Prática o
Se escrever esse pesamentos eles tomam forma escrita. Se
Caminho do Adepto –
transformar a ideia geral desse pensamento em um símbolo ele
Franz Bardon
passa a ter uma forma simbólica. Se transformar em uma imagem
A Chave para a
artística, ela toma a forma dessa imagem. Ou seja, é um
Verdadeira Kabalah –
pensamento que tomou forma, que é expressável de uma ou mais
Franz Bardon
formas.
A Prática da Evocação
Magica – Franz Bardon
Iniciação ao
Hermetismo – Franz
Bardon
Os 12 Servidores de
Ouro
Ritual para Esquecer
um Amor
Ritual do Banho Cigano
para Atração e Glamour

Servos Astrais normalmente eram individuais, você fazia um para


si, como se fosse um ajudante mágico para seus afazeres.
Normalmente o servo astral era criado principalmente para foco e
aprendizado de magia. Phil Hine comenta que todo magista
deveria ter um servo astral para ser seu ajudante mágico, para que
ele te auxiliasse no aprendizado de magia.

[Para entender sobre os variados tipos de entidades mágicas, você


pode ler esse ótimo texto: Servidores, de nição e métodos.]

Para car mais claro como os servos astrais são vistos pela
perspectiva da Magia do Caos, vou fazer algumas
analogias
Imagine que um servo astral é como um amigo imaginário, mas
que não foi criado aleatoriamente, mas sim como se fosse um
personagem de RPG. Você faz a cha de personagem, escolhe as
habilidades, escolhe suas características, escolhe os poderes,
história, aparência, personalidade, etc.

Também pode ser comparado como um programa de computador.


Você escreve o código do programa, para que esse programa
realize determinadas tarefas. Ou seja, você cria uma programação
especí ca, e deixa que ela trabalhe de acordo com o que ela foi
programada para fazer.
[Esse site, por exemplo, é um hipersigilo, mas pode ser
considerado um servo tecnomágico, a nal, além de ter sido criado
como hipersigilo, com o intento de ensinar as pessoas a fazer
magia, ele foi programado para executar tarefas especí cas, como
a conexão com servos astrais, uso de servos astrais para
energização de intentos e divinação.]

Caso você tenha um paradigma mais místico, pode imaginar que o


servo astral é a captura de energias especí cas do plano astral,
como se você conseguisse organizar qualidades energéticas de
outras “dimensões” em um único recipiente, que terá funções
especí cas. Algumas pessoas criam servos dessa forma,
“capturando” eles do plano astral, seja através de meditação,
gnose ou sonhos e dão “corpo” a essa forma de energia.

Também pode ser considerado simplesmente como um arquétipo.


Os 40 Servos de Tommie, por exemplo, foram criados a partir de
arquétipos conhecidos. Ele estudou quais seriam os arquétipos
mais comuns do “subconsciente coletivo” e deu forma a eles.
Sobre arquétipos você pode saber mais lendo Jung.

A questão da forma
Compreenda que quando utilizo a palavra “forma” quero dizer que
ele foi descrito, desenhado, transformado em símbolo, ou ainda,
se não tiver saído de sua cabeça, tomou a forma de uma “ xação”,
ou de outra personalidade, por exemplo.

Entender a questão da forma “física”, como explicado, é tranquilo,


mas existem os “Servos Astrais” que são criados e mantidos na
nossa mente, sem forma física, sem que sejam descritos,
desenhados ou transformados em símbolos.

Caso você acredite em planos astrais, você pode considerar que


está modelando certa energia que você captou em suas viagens
pelo astral, em sonhos, em meditações ou quimiognose.

[Por exemplo, ao começar a criar um servo astral eu não escrevo


nada sobre ele, sequer penso sobre ele, eu percebo certo
comportamento que se diferencia do meu comportamento comum
e testo esse comportamento ou modelo de pensamento dentro de
minha mente ou em interações sociais, começo a atuar como ele,
dar momentos para ele, etc. Eu considero que a forma deles seja a
de uma nova personalidade, ou de um arquétipo, mas eles ainda
não
tem
a

forma “física”.]

Servos Astrais são entidades sencientes?

O que são entidades sencientes?


Entidades sencientes são aquelas que sabem o que são, e tem
compreensão de sua própria existência, além de um certo “livre-
arbítrio”. São aqueles que são conscientes de si mesmo.

Portanto: Primariamente não. Servos astrais geralmente, não são


sencientes. Geralmente se diz que um servo que se tornou
poderoso demais virou uma tulpa, o que quer dizer que ele saiu
do controle do seu criador, adquiriu senciência e livre-arbítrio. No
entanto há apenas algumas lendas sobre isso.

Mas existe uma questão interessante sobre isso: se no seu


paradigma de crenças você acredita que o servo é um ser
senciente, que tem vontade própria, etc, então ele agirá dessa
forma junto a você. É sempre bom lembrar que a sua realidade
funciona de acordo com seu sistema de crenças, portanto se você
acreditar que o servo tem consciência, ele agirá como se tivesse.

Essa parte é tão importante que vou repetir: a magia age de


acordo com seu sistema de crenças, portanto um servo pode ter
um conceito completamente diferente dependendo da pessoa que
o criar ou utilizar.

Nos romantizamos muito a questão da senciência, pelo fato de


sermos sencientes. Assim achamos que todos os “seres” tem auto-
consciência, que qualquer entidade é completamente consciente
de si mesma e que tem livre-arbítrio, mas não. Na verdade nem
nós humanos temos completo livre-arbítrio como pensamos. Nós
seguimos várias programações, seja biológica, química, física,
psicológica, social, etc. Servos astrais são bem mais simples,
seguem uma programação especí ca e mesmo que ele seja
programado para se tornar senciente, a limitação dele sempre
será a limitação da pessoa que o está utilizando.

E essa história de “O que o servo gosta?”


Qualquer pergunta sobre o que o servo acha, gosta ou quer, é uma
pergunta que você deve fazer para o próprio servo, ou para si
mesmo. Não faz sentido você perguntar para outras pessoas sobre
algo que acontece com você. Isso inclusive é um dos maiores
obstáculos para os novatos, eles não conseguem compreender
que as coisas acontecem dentro de si, e cam procurando
resposta nos outros. Não atoa se frustram, a nal, estão buscando
respostas internas nos meios externos.

É possível que você consiga bons resultados apenas copiando o


que o coleguinha fez? Sim. Mas ao fazer isso você não terá feito
absolutamente nenhuma evolução na área da magia, será apenas
um copiador que continuará sendo incapaz de compreender a
lógica da magia. Mas tudo bem se você continuar sendo apenas
um copiador que vai car perguntando “como ativou?” para todo
mundo que aparece com um bom resultado. Se copiar do
coleguinha funciona para você: Ótimo! A nal o que importa é a
magia funcionar.

Mas se você quiser ser um magista de verdade, então em algum


momento você vai ter que começar a fazer seus próprios testes,
ter segurança, fazer a magia acontecer por si mesmo, sem precisar
que ninguém te leve pela mão. Mas se quiser continuar sendo
apenas um usuário de magia, tudo bem, não há regras.

Para deixar claro: Embora os servos públicos tenham se tornado


muito populares e tenham sido utilizados como se fossem
entidades sencientes, é a sua crença, atenção, intenção e foco que
vai de nir a forma de utilização do mesmo, seja qual for.

Consideração sobre Servos Astrais


sendo utilizados como santos aqui no
Brasil
Primeiramente devo dizer que isso algo completamente novo! Não
existe precedentes sobre utilização de servos astrais públicos com
rituais, liturgia, altares e agradecimentos. Nem com os 40 de
Tommie isso aconteceu inicialmente, começou a acontecer
somente com a popularização geral de servos públicos aqui no
Brasil. No maior grupo estadunidense de Magia do Caos, por
exemplo, você não vê nenhum agradecimento público, isso é coisa
aqui do Brasil.

A Magia do Caos começou a se popularizar entre pessoas que não


tinham estudado absolutamente nada de ocultismo, e quando
uma pessoa não conhece sobre nenhum outro sistema mágico o
que acontece? Ela segue o sistema a qual ela foi condicionada. E
aqui no Brasil, como somos de maioria cristã, primariamente
católica, estamos acostumados a tratar entidades como certa
reverência, fazendo oferendas e agradecimentos.

Basicamente as pessoas não conseguem se desvencilhar de seu


sistema de crença original, então replicam esse sistema dentro da
magia. Foi por isso que servos astrais, que deveriam ser apenas
ajudantes mágicos, tem sido tratados como santos, a ponto do
povo perguntar como se conecta com determinado servo, ou como
o alimenta, do que ele gosta, ou até mesmo como se agradece a
determinado servo.

Isso nunca existiu dentro da Magia do Caos, isso é um fenômeno


tão novo que está sendo estudado em tese de mestrado.

Servos astrais tem forma certa para serem


ativados?
Não! Servos astrais podem ser ativados de inúmeras formas, não
importa como foi criado e nem importa o que seja dito em sua
cha. O servo astral é uma ideia, e essa ideia pode ser enviada
para seu inconsciente de inúmeras formas, tal como descrito aqui
em Como se conectar com servos astrais. Da mesma forma como
você pode ser conectar com qualquer tipo de arquétipo, ou até
mesmo entidades, de várias formas.

Isso depende muito mais de como sua mente e seu sistema de


crenças funciona, do que como o “servo” funciona. Tem pessoas
que vão conseguir se conectar com servos astrais só de olhar para
o seu símbolo, outras só de lerem a cha, outras fazem só uma
meditação simples, ou apenas uma visualização do sigilo, ou
desenhar o sigilo, outros apenas ativam a lembrança do servo,
alguns se conectam em sonhos, outros precisam de realmente
meditar e entrar em gnose. A questão é que a forma de conexão é
completamente ligada a você, que está tentando fazer a conexão
e não ao servo.

É por isso que muita gente tem recorrido a velas e altares, pois
isso faz parte do sistema de crença da pessoa, que é comumente
moldado pelo catolicismo ou umbanda. O fato é: Não existe forma
certa de se conectar a servos astrais, o que importa é a forma de
conexão que funciona para você!

“Ah mais não consigo me conectar!”


Normalmente as pessoas que fazem esse tipo de colocação
tentaram se conectar apenas de uma forma, acharam que foi o
su ciente e depois cam mendigando relatos de outras pessoas
para ver se conseguem obter segurança o su ciente para fazer a
conexão. Tudo bem, o mais comum em nosso mundo são pessoas
inseguras, que não conseguem testar por si próprias, estão
sempre ansiando por exemplos ou que alguém lhes dê a mão para
atravessar a rua. Isso é ok, a nal tudo mundo tem que aprender
de alguma forma. Mas o que funciona para uma pessoa não
necessariamente vai funcionar para as outras.
Então vou listar aqui, algo que já está listado aqui.

Formas de se conectar com servos astrais:


Lendo a cha. É possível fazer a conexão apenas lendo a cha.
Mas pelo que eu percebi, isso é uma habilidade de quem já tem
experiência com magia. Mas aqui um adendo: Tem gente que “não
consegue” fazer a conexão com servo X, mas sequer leu a cha do
servo. É uma coisa impressionante ver comentários do tipo “tentei
conectar mas não consegui”, “leu a cha?”, “não”. Outro grande
problema é quando a pessoa lê a cha, mas não consegue
compreender pois simplesmente não tem capacidade de
interpretar um texto. Seriosamente, meu povo, quer aprender
magia: aprenda a interpretar texto. Normalmente na própria cha
do servo está explicitado a forma de conexão sugerida. Se não
tiver tente de alguma das várias formas possíveis. Inclusive
lembrando que nesse site já existe a ferramenta de conexão na
página de cada servo. Ou seja, se na cha não está claro, conecte-
se da forma que for mais comum para você.

Velas, Altar, Oferendas, etc. Aqui a parte mais nova e “católica” de


ativação. Como eu já tinha explicado acima, a galera sai do
catolicismo, mas o catolicismo não sai deles. Então começaram a
utilizar o mesmo sistema de conexão com santos para se conectar
com servos astrais, resultado: altares, velas e oferendas.
Funciona? Sim. A nal o que importa é sua crença. É válido? Sim. É
a única forma ou forma mais “correta”? Obviamente não, as formas
são inúmeras, a forma certa é a forma que funciona para você. Se
essa é a forma que funciona para você, que seja, mas altar, velas e
oferendas não são obrigatórios para servos nem para magia do
caos em geral.

Lembre-se: A cor da vela só importa se você se importar com a cor


da vela. Algumas chas de servos sugerem cores de vela, você
pode seguir ou não, depende de você. O mesmo vale para
incensos ou qualquer outra coisa.

Meditando com o símbolo em gnose. Essa é a forma mais


tradicional de ativação ou conexão com servos atrais, você medita
com o símbolo dele até que você sinta a conexão com o servo
astral. Isso pode ser feito através da ferramenta do site, através da
simples meditação olhando para o símbolo, visualizando o
símbolo em sua tela mental (principalmente antes de dormir, caso
você não tenha controle do seu estado de gnose), ou, da forma
mais utilizada por magistas do caos: através do orgasmo.

Orgasmo. Basta que você visualize o símbolo e pense em seu


intento enquanto estiver naquela ondinha boa do orgasmo.
Normalmente ativação por orgasmo é para invocação, ou seja,
basta que se visualize o símbolo para invocar as habilidades ou
características do servo. Caso seja um pedido, ou seja, evocação,
você pode fazer o pedido antes, durante ou na ondinha pós
orgasmo, pode ser mentalmente mesmo. O mais importante é a
visualização do símbolo, mentalmente ou sicamente, durante o
orgasmo.

Colocar sigilo em local visível. Essa é uma forma simples de


conexão, basta você manter o símbolo em algum local visível
enquanto estiver trabalhando com o servo, seja em local físico,
como no seu quarto, no altar, na tela do computador ou como
papel de parede do celular. Isso faz com que o símbolo passe a ser
transferido para seu inconsciente gradativamente.

Considerações sobre gnose


Gnose é um dos conceitos mais mal compreendidos para os
novatos, que consideram que gnose seja algum tipo de estado
mental sobrenatural. Gnose é apenas uma frequência mental em
que sua mente consciente está “dormente”. Nós entramos em
estado de gnose diversas vezes ao dia sem nem perceber, seja
assistindo alguma besteira na televisão sem estar pensando em
nada, quando damos aquela viajada na maionese e esquecemos
temporariamente do mundo a nosso redor, quando estamos nos
preparando para dormir e não passa nada em nossa mente
consciente.

Existem inúmeras formas de entrar em gnose, meditação seria a


mais indicada, pois você teria o controle do estado, e o orgasmo é
a forma mais fácil. O segredo é distrair sua mente consciente, o
que pode ser feito com exercícios físicos, uso de substâncias
químicas, atenção plena, etc. Todo mundo tem uma forma
“natural” de entrar em gnose, como por exemplo ao desenhar,
pintar, caminhar, tocar um instrumento ou cantar, escrever poesia,
etc. Geralmente a arte é uma boa forma de entrar em gnose, seja
qual arte for, cada um tem mais facilidade em alguma área.

Observe que qualquer tipo de ação automática pode ser um


gatilho para a gnose. Ações automáticas são as que o corpo pode
realizar sem que a gente precise pensar no que está fazendo,
como andar, exercitar, lavar vasilha, cantar, etc. Ao focar no que
você está fazendo, como nos exercícios de atenção plena, você já
está no estado de gnose.

Portanto um bom truque é você perceber qual tipo de forma você


entra em gnose, para começar a entender melhor esse estado e
então controlá-lo. Você viaja na maionese ouvindo música? Use
isso. Ou se sente hipnotizado ao ver a rua pela janela enquanto
anda de ônibus? Use isso. Viaja enquanto faz rabiscos aleatórios
no caderno? Use isso.

Um momento em que todo mundo entra em gnose é antes de


dormir, portanto se você não consegue entrar de nenhuma outra
forma, você pode lançar seus intento enquanto espera o sono
chegar.

A ferramenta de meditação com símbolo aqui do site foi criada


para facilitar a conexão através do estado de gnose, tanto pelo
uso da caosfera rodando de forma hipinótica, quanto pelo som
binaural que te leva a frequência mental do estado de gnose.

Invocação ou Evocação
Invocação é quando você “incorpora” o servo para usufruir de suas
habilidades. Ou seja, caso você queira se tornar mais sexy e
melhorar sua auto estima com The Carnal, La Caliente ou Califa,
você vai fazer a invocação. Em casos de invocação o intento deve
ser feito no momento presente “sou uma pessoa sexy” e você faz a
conexão da forma como preferir. Nesse caso o uso de sigilos
desenhados no corpo é uma boa opção, como expliquei acima.

Você pode utilizar qualquer um deles por evocação também,


nesse caso você fará um pedido ao servo, como se ele fosse te dar
aquilo que você quer, nesse caso você literalmente vai fazer o
pedido, como por exemplo “Mani, gostaria que você me ajudasse
a perder minha barriguinha de chope nos próximos dois meses,
vou te oferecer 20 abdominais por dia”.

Praticamente todos os servos podem ser utilizados das duas


formas, o que de ne se é invocação ou evocação é a forma como
você constrói seu intento.

No caso de evocação dê um prazo possível. Vejo muita gente dar


um prazo curtíssimo para os servos realizarem tarefas complexas,
o que acaba gerando ansiedade e frustração. Magia não funciona
com desespero ou ansiedade. Se você fez um pedido coloque um
prazo possível e pare de car focado no intento.

Sobre a alimentação dos servos


astrais
Primeiro vou deixar uma coisa bem clara: Alimentação = Atenção
= Lembrança.

E isso não é apenas sobre servos astrais, isso é sobre qualquer


tipo de entidade, inclusive isso é sobre a vida! Você alimenta a
tudo que existe, seja real ou imaginário, com sua atenção.
Qualquer servo astral será alimentado pela atenção que você dá a
ele. Pode ser apenas lembrando dele várias vezes ao dia, seja
colocando ele no seu papel de parede, seja acendendo uma vela
para ele, seja fazendo uma oferenda, seja comendo ou bebendo
algo em homenagem a ele, ou fazendo um altar para ele, ou
falando sobre ele para alguém, desenhando o sigilo dele no
corpo, etc, não importa a forma.

Basta você conseguir entender que a atenção tem a ver com a


lembrança. Todas as vezes que você lembra do servo você está
alimentando o servo, veja que todas as formas citadas acima
ativam exatamente a lembrança. Quando você acende uma vela
você

presta atenção nela, mesmo que não esteja no mesmo ambiente


que ela, você sempre lembra que tem uma vela acesa para o
servo. Quando você tem o desenho em algum local visível (papel,
celular, computador, pulso, etc) você sempre lembra do servo
quando vê o símbolo.

Se você quiser se ater a detalhes irrelevantes como “do que o


servo gosta?”, tudo bem, a nal é importante usar a própria crença,
mesmo que essa crença seja um tanto quanto limitante. Mas no
m das contas alimentação é atenção e atenção é lembrança.

Apesar dessa modinha de servos-santos ter se espalhado, isso de


servo gostar de coisa X ou Y é pura invenção, que acabou sendo
convencionada e acrescentada à sua cha ou egrégora. Mas no m
das contas um servo não bebe ou come, não se aquece no fogo ou
se importa com cor de vela, o servo se alimenta da sua atenção,
seja lá de que forma ela for direcionada. Mas caso você não tenha
segurança de alimentá-lo das formas mais variadas possíveis,
alimente da forma como é sugerido na cha.

Alguns servos astrais tem formas de alimentação que fazem parte


das habilidades do servo, ou seja, a própria alimentação vai fazer
a magia acontecer em você, esse é o caso do Caotizador, ExuZen,
Fofurizador, The Alpha, etc. Ou seja, além da lembrança, a
alimentação sugerida nesses são parte da magia pois criam
movimentos internos em você.
Sobre o contrato

Muitas pessoas tem dúvidas sobre o tal “contrato” de ativação de


servidores, mas rola uma confusão sobre a questão. O contrato do
servidor é simplesmente a cha do servidor, ou seja, ao criar o
servo astral você faz o “contrato” que basicamente é a descrição
das características do servidor e da forma como ele deve
funcionar.

No entanto com a popularização de servidores públicos a galera


ca procurando sobre esse tal “contrato”, inclusive alguns
servidores públicos começaram a aparecer com um modelo de
contrato. Então o contrato acabou mudando de conceito, entrando
mais no conceito de intento.

Ou seja, se você está criando um servo, o contrato é a cha dele,


se você está se conectando com um servo público, o “contrato” é o
intento que você quer atingir com o servidor, isso pode ser feito
mentalmente, verbalmente ou por escrito. Basta você deixar claro
o que você quer e, caso vá “pagá-lo” pelo serviço prestado, já
deixa claro qual será o pagamento. É só uma “formalização” do
intento.

Vou repetir aqui só para não ter dúvida: Contrato é você deixar
bem claro aquilo que você deseja. Se você for do tipo que
alimenta e agradece, deixe também claro a forma como você vai
alimentar e como vai “pagar”. Compreende? Vou deixar aqui um
exemplo de “contrato”:

Ó grande servidor Compotera, te evoco para que


realize meu desejo de que as pessoas que visitem o
caotize-se passem a conseguir interpretar textos, de
forma que não tenham dúvidas. Ilumine a mente
dessas pessoas para que elas consigam
compreender aquilo que elas leem. Que a luz da
compreensão recaia sobre elas. Agradeço desde já.

Lembrando que essa forma de contrato é para evocações, caso


seja invocação não precisa de tanta burocracia, no caso do
exemplo acima seria simplesmente “Consigo interpretar textos de
forma perfeita”.

Sobre agradecimentos
Mais uma coisa inédita que começou com a popularização de
Servos Públicos. Até uns três anos atrás não existia isso de
agradecer a servos astrais de forma pública, a nal não eram
tratados como se fossem entidades. Mas na medida que os grupos
de Magia do Caos começaram a car movimentados e os servos
públicos começaram a ser usados por muitas pessoas, os
agradecimentos públicos começaram a aparecer.

No começo eram apenas relatos sinceros, mas funcionou muito


bem para a proliferação de diversos servos astrais e
fortalecimento de egrégora, a ponto das pessoas começarem a
criar servos em que o agradecimento público faz parte de sua
cha.

O fato é que nem é necessário agradecer os servos, isso é só mais


um modus operandi católico sendo aplicado ao caoísmo. Servos
astrais foram criados para servir, agora são tratados como
entidades super poderosas, e as pessoas agradecem e fazem
oferendas.

Como eu sempre digo, o que importa é se funciona. Então não


tem nenhum problema em fazer isso, a nal gera bons resultados.

Já que isso virou moda, existem inúmeras formas de agradecer, e,


fora o agradecimento público em grupos, que é bem novo, a
maioria dos agradecimentos estão baseados no sistema católico
ou umbandista, seja acender uma quantidade X de velas, seja com
uma penitência, seja com oferendas, incenso, comida, bebida,
dança, presentes, etc. Mas tem outros, como fazer uma arte para o
servo, um poema, melodia, etc. Pode deixar sua imaginação uir.

Lembrando que apesar de não ser obrigatório, o agradecimento


público dos servos astrais aumenta a egrégora do servo, assim
mais pessoas passam a con ar no servo, aumentando a força de
realização dos intentos. E agradecimento também é uma forma de
alimentação, portanto quanto mais agradecer (não
necessariamente de forma pública) mais fortalecida ca a sua
conexão com o servo astral.

Sobre banimentos
Como já explicado no Guia sobre banimentos, é sempre bom fazer
algum tipo de banimento antes de fazer qualquer tipo de ritual
mágico. Com os servos é a mesma coisa, você faz um banimento
antes de se conectar com os servos astrais que deseja. Isso vai
limpar suas energias para que nenhuma energia negativa
atrapalhe na sua conexão com o servo.

Você também pode fazer um banimento geral após o ritual de


conexão com o servo, que servirá para que você volte a car
energeticamente neutro, mas nesse caso você precisa entender
algumas coisas.

Se você está invocando o servo, você só vai fazer o banimento da


energia daquele servo, quando você não quiser mais manter a
conexão com ele. Nesse caso você pode até fazer um banimento
geral depois da conexão, mas deve lembrar de não banir a energia
do servo.

Se você está fazendo uma evocação não há problema em banir o


servo depois do ritual de evocação, pois o ritual de conexão é
completo. Ou seja, você fará o pedido, depois limpará as energias
do ritual. Caso queira manter a energia do servo enquanto ele
estiver trabalhando, você não precisa bani-lo depois de um ritual
de evocação, vai bani-lo só quando quiser ou quando o trabalho
estiver terminado.

Caso sua evocação seja para causar mal a alguém, ou utilize


algum servo que tem energia ruim ou densa (como o La Sombra),
o banimento geral após do ritual é sempre recomendado.

Lembrando que estou falando aqui de dois tipos de banimento:


Banimento de limpeza energética, como o RGP, que você faz antes
de qualquer ritual mágico e serve para limpar suas energia ou
energias do local. E o banimento do servo, que você faz quando
não quer mais trabalhar com o servo.

O banimento do servo pode estar sugerido na cha do mesmo, ou


você pode fazer qualquer outro tipo de banimento para se
desvincular da energia do servo, basta que essa seja a intenção.
O sigilo do servo deve ser queimado
quando?
Queimar sigilo é uma forma de ativação possível, ela foi
popularizada no grimório dos 40 Servidores de Tommie Kelly
como forma de “banimento” de determinadas energias. Alguns
servos do Tommie tem características “ruins” como o The Depleted
e The Desperate, então ele sugeria que você zesse um tipo de
ritual de banimento da energia representada por aqueles servos.

Por exemplo, se você estivesse desesperado, você baniria esse


desespero através da queima do sigilo do Desperate, ou
desenhando o sigilo em uma pedra e jogando na água. Ou seja, a
técnica sugerida por ele é a de banir a energia representada pelo
servidor através da queima do sigilo dele. O mesmo poderia ser
feito com outros servos, como banir seu excesso de libido através
da queima do sigilo de The Carnal.

Essa técnica também passou a ser utilizada para banir o servo


depois que ele estiver feito seu trabalho. Portanto se você está
utilizando qualquer servo para um intento especí co, e você já
atingiu o objetivo e quer banir o servo, você pode se desvincular
dele ao queimar seu sigilo.

Mas observe que isso se refere mais a sua intenção do que o ato.
Você pode fazer o contrário se quiser, e ativar o servo através da
queima de seu sigilo. Isso funciona bem quando você tem um
intento de médio e longo prazo e utiliza a técnica de esquecer o
intento, tal como descrito na criação de sigilos mágicos. Ou seja,
nesse caso você pode ativar seu “contrato” com o servo através da
queima de seu sigilo e então esquecer de seu intento.

Só lembre-se que o que vale é a intenção com o que você faz o


ato, não o ato em si.

Usando servos de forma orbital


Aqui eu falei um pouco sobre como usar servos de forma orbital
para invocação, um resumo:

Utilizando servos como arquétipos e


fazendo invocações baseado na simples e
pura lembrança
Essa
é
uma

forma que utilizo há muito tempo. Cada servo representa uma


habilidade, característica ou arquétipo, ao ver um servo
conhecido, você automaticamente já se lembra de suas
características ou habilidades, o truque é fazer a invocação no
momento da lembrança. Um exemplo bem simples é desenhar o
símbolo de The Carnal no pulso e ir para a balada. Toda vez que
olhar para o símbolo você se condiciona a se sentir uma pessoa
sexy, segura, sedutora. Quanto mais você zer essa invocação,
mais fácil será fazê-la novamente até que não precise de
nenhuma ancoragem além da própria lembrança.

Com o ExuZen, por exemplo isso se tornou muito natural para


mim, com as ativações são por gesto, nem desenho o sigilo dele,
apenas me condicionei a sempre unir as mãos em momentos em
que percebo a ansiedade, e a sorrir em momentos de socialização.

Ou seja, basta focar na ideia de que Lembrança = Atenção =


Alimentação. Deixando símbolos em locais visíveis, como o pulso,
papel de parede do celular, ou inventando gestos. Como você já
deve ter percebido a lembrança é uma arma poderosíssima.

Mas e se não for invocação?


A ideia acima funciona muitíssimo bem para invocação, mas como
muita gente usa servos como santos, ou seja, evocam e fazem
pedidos, a lembrança deixa de ser importante.

Quando você faz um pedido para o servo o mais importante é a


ativação do intento, é a hora em que você coloca o intento no seu
inconsciente, a hora da evocação. Se você zer pedidos por
evocação o ideal é que o seu intento seja muitíssimo especí co:
com desejo, forma de acontecer e prazo. E então você “esquece”
do intento e nem precisa car alimentando o servo.

Por quê?
Por que a ansiedade é um dos maiores obstáculos da magia. Ao
fazer um pedido por evocação o servo vai trabalhar junto ao seu
inconsciente, mas seu consciente costuma atrapalhar o trabalho
do seu inconsciente, portanto é preferível esquecer, mudar de
foco, ou simplesmente deixar pra lá. Você pode continuar
alimentando o servo da forma como quiser, mas não é necessário.

Lembrando aqui que o esquecimento é uma forma de tirar o


intento do seu consciente, se você não consegue esquecer, não
tem problema, mas é importante que você não que ansioso com
a realização do intento. Que o intento não que martelando na
sua mente consciente.

Lembrando que isso é para pedidos especí cos feitos por


evocação.

Caso você não consiga tirar seu intento da cabeça o ideal é que
você trabalhe com invocação. Dessa forma sua lembrança vai
trabalhar em seu favor. Por exemplo, ao trabalhar com o Prospera
por invocação o intento seria algo do tipo “Sou uma pessoa
próspera e o dinheiro chega até mim sem obstáculos”.

Sobre a questão da Lua


Uma das dúvidas que aparecem de vez em quando é sobre as
fazes da lua. Alguns servos tem especi cado em sua cha em qual
lua devem ser ativados, ou quais luas de preferência, mas a
maioria não tem especi cação sobre isso. A questão é que seguir
ou não a lua depende unicamente de você! Se você tem uma
relação com a lua então siga a lua do servo, ou siga a tabela da
lua

baseado no seu intento. Se você não sabe as características das


fases da lua isso quer dizer que você não se importa com isso,
portanto não faz diferença.

Qualquer servo pode ser ativado em qualquer momento, se não se


sentir seguro com isso, então siga a risca a cha do servo ou as
fases da lua. Mesmo para servos que tem uma lua especi cada
você só segue se quiser, se achar que importa, se precisar disso
para dar segurança a sua magia.

Sobre ativar vários servos ao mesmo


tempo
Você pode ativar quantos servos quiser (ou aguentar). Isso
depende unicamente de você e da quantidade de energia que
você possui para alimentá-los.

Caso você vá ativar vários para o mesmo intento você pode ativá-
los todos de uma vez numa mesma sessão de gnose, ou de uma
das variadas formas que você leu lá em cima. Basta que todos eles
estejam em seu campo de visão, físico ou mental. Mas o intento
será o mesmo para todos.

Caso você não tenha experiência ou energia para ativar muitos ao


mesmo tempo, sugiro que você use um intento levemente
diferente para cada servo, observando as habilidades de cada um,
e os ative separadamente. Assim todos vão trabalhar no mesmo
intento, de forma separada, abrangendo mais opções.

Um bom truque é fazer invocação caso vá ativá-los todos juntos, e


evocação caso vá ativá-los separadamente. (Mas é só uma dica,
não é obrigatório.)

Exemplo: Se vou ativar para ganhar dinheiro e usar Abralas, The


Fortunate e The Headhunter, poderia ativá-los todos ao mesmo
tempo, com os três símbolos no meu campo de visão e um intento
do tipo “O dinheiro chega até mim sem obstáculos” (intento de
invocação). Se eu for ativá-los de forma separada, vou criar um
intento para cada um “Ó Abralas, abra os caminhos para que o
dinheiro chegue até mim”, “Ó Afortunada, me dê sorte e
prosperidade para que eu ganhe dinheiro”, “Ó The Headhunter, me
ajude a arrumar um bom emprego” (intentos de evocação).

Caso vá utilizar vários servos, para intentos diferentes o ideal é


que você ative separado por intento. Por exemplo, se tem um
grupo que é para amor e outro para dinheiro, ative em dias
separados, pois cada dia seu inconsciente estará absorvendo um
tipo de informação, e seu cérebro estará gastando energia em um
foco. A não ser que você seja um magista experiente é sempre
bom dar um tempo de pelo menos um dia para cada intento
diferente que você for ativar.

Dica ninja: Você pode utilizar o Energizador de Sigilos para ativar


vários servos ao mesmo tempo, para um mesmo intento.

Conclusão
Servos astrais podem ser conceituados de diversas formas, o que
importa é a forma como você acredita que eles funcionem. Se sua
crença é de que eles são entidades externas, então os utilize
dessa forma. Se sua crença é de que eles são representações de
ideias, ou arquétipos, utilize dessa forma. Se você está limitado a
utilizar servos astrais como se fossem santos católicos, então
utilize como se fossem santos católicos, não tem problema, a nal
o que importa é que funcione.

Caso você queira apenas usufruir dos servos e não se interessa


pelo caminho da magia, apenas utilize da forma que for mais
conveniente para você. Caso queira trilhar o caminho da magia, o
ideal é você testar o máximo de possibilidades. Como vê existem
inúmeras formas de conexão listadas aqui, mas você pode criar
outras formas também. Acima de tudo passe a seguir sua própria
intuição.

Apesar do funcionamento da mente humana ser muito parecido, o


mecanismo de crença de cada um podem ser completamente
diferente de uma pessoa para outra, portanto não é por que
funcionou de uma forma para uma pessoa, que vai funcionar para
você. É importante que você se entenda e descubra quais são as
formas mais e cientes para você fazer a magia acontecer.

Tags: Servidores Astrais, Servidores Públicos, Servo, Servo Astral, Servos Públicos | 9
Comentários

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Sobre o Autor: Rafael Martins

Rafael é formado em jornalismo, mas é programador e trabalha com


marketing, especialmente Growth Hacking. Conheceu a Magia do Caos
em 2004 e foi paixão à primeira vista. Além disso estudou diversas
áreas do conhecimento em prol de sua busca por auto conhecimento.
As áreas mais importantes em seu caminho foram a loso a,
psicologia, teoria da comunicação, sociologia, hermetismo, cabala, thelema e mais um
punhado de ocultismo.

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9 Comments
Rafael 3 de julho de 2019 em 13:07- Responder

Rafa mto obrigado por esse texto!


Apesar de ter essas informações tanto no site quanto no
grupo, ler esse texto foi elucidador!
Um iniciante como eu lendo, e interpretando sana
várias dúvidas.
Estou me sentindo um pouco mais seguro pra
nalmente dar o pontapé na conexão com os servos
astrais.

Mais uma vez obrigado!

Alessandra 12 de julho de 2019 em 08:02- Responder

Obrigada de verdade! Texto muito esclarecedor para


uma iniciante como eu!

Matheus 22 de julho de 2019 em 18:04- Responder

Amando os textos do site! Parabéns pelo trabalho e


pela ótima escrita.

Layza 12 de setembro de 2019 em 10:54- Responder

Então, por exemplo, eu quero que a gabarita que


ajude em uma x prova ela vai me ajudar e tals, se
eu quiser fazer o bagulho lá e eu só quiser usar a
vela, eu posso somente usar a vela, certo?

Fernando Leonhardt 4 de agosto de 2019 em 22:08- Responder

Parabéns, Rafael. Um dos textos mais esclarescedores


que eu já li sobre o assunto.

José 11 de agosto de 2019 em 08:08- Responder

Muito obrigado pelo ensinamento!

Silvi Riberio 11 de setembro de 2019 em 15:52- Responder


Rafael,
Parabéns pelos esclarecimentos. Tenho uma duvida:
podemos evocar um servo para outra pessoa? para
ajudar um lho, por exemplo? Agaurdo sua orientação.
Obrigado. Silvio

Rafael Martins 11 de setembro de 2019 em 16:10- Responder

Sim

Ana Maria Santa Maria 16 de setembro de 2019 em 10:25- Responder

Parabéns Rafael, otimo texto, objetivo. Obrigada

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revolução e a justiça, manipulação de mentes, mudança
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nanceira positiva, proteção, inspiração e criatividade,
Astrais Públicos
militância e administração, empreendedorismo artístico.
Domínio sobre Musica em todos seus plurais e também
teatro, escrita, performance, dança, artesanato, mídia, artes
plasticas. Tudo com algum vinculo artístico ela domina.

Humor: Misteriosa, humor, sarcasmo, gentil, oculta, Justa.

Cor: Azul, vermelho, roxo

Deuses, Patronos e Matronas do Servidor: Dionisio, Baco,


Apollo, Afrodite, as 9 musas e seu Criador.

Dias: Todos, Especialmente sexta-Feira

Luas: Todas

Observacão: Applause é uma servidora Misteriosa que


carrega uma energia Ancestral poderosa. Todos que a
Evocarem terão uma companheira com muito conhecimento
e que é capaz de tudo para salvar a arte em todos seus
in nitos arquétipos. Então só a chame se realmente tiver
paixão por isso

Magick
Mantra De Evocação: Troprasse, Triplac, Tufubugu, Tucado

Mantra de prosperidade artística: “Não Me peça para dar de


graça a única coisa que tenho para vender” – Cacilda Becker

Alimentação simples: Aplausos em frente a seu sigilo ou


imagem, aplausos sentindo como se sua presença fosse uma
obra de arte e esta degustando desse espetáculo. Velas

Vermelhas azuis e roxas, Musica Applause da Lady Gaga,
Assistir algo artístico
Todos oscom seu sigilo
Servos desenhado
Cyber no corpo.
Divinação Energizador Biblioteca Blog 

Alimentação Potencializadora: Esse tipo de alimentação é só


para quem já tiver algum vinculo intimo com essa Servidora.
Consiste em desenhar seu sigilo em três locais da sua cidade
que para você são importantes. É uma forma de ter seu
resultado mais rápido e também ajudar de uma forma mais
intensa que os direitos dos artistas sejam alcançados.
Principalmente os da sua cidade, Estado etc.

Formas de agradecimento: Agradecimento Publico, acender


velas, produzir algo para ela, Vinho, Musica Clássica

Banimento: Parar de Alimentar ou gritar em frente a seu


sigilo a Banindo

SERVIDOR PUBLICO- APPLAUSE- MAGIA …

Autor: Romeu Waier

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Tags: Arte, Artista, Direitos, Projetos, Servidor, Servo, Servo Astral, Servo Público | 2 Comentários

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2 Comments

Sarita 6 de agosto de 2019 em 16:36- Responder

Maravilhosa <3

Mike 16 de setembro de 2019 em 17:21- Responder

Oi, tudo bem?

Poderia contar um pouco de como foi a sua experiência com a Applause? Estou
querendo trabalhar com ela para alguns projetos meus desenrolarem.

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Como Programar Coincidências

Magicka nunca foi um movimento popular. Em geral é


Posts recentes
um grupo seleto, com mais frequência do que aqueles
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que trabalham sozinhos e em segredo que tem criado
Astrais Públicos
as tradições e explorado os espaços internos da
consciência humana. É de pessoas como essas, não os
 Ritual de energização,
buscadores de publicidade e personalidades
banimento e proteção de
extravagantes, que herdamos o legado atual da
ambiente
linguagem escrita.

 Transmutação Mental
Tentativas de popularizar o assunto tem apresentado
alguns efeitos colaterais, sendo que o mais importante
 “Amarração” sem Karma
é a riqueza de literatura que de outra forma não veria
a luz do sol e está prontamente disponível. A  Trabalhando com Servos Astrais
oportunidade de aprender pelos erros dos outros de forma orbital
acelera muito o progresso. Uma ampla variedade de
escolha de materiais também reforça a habilidade de
escolha apropriada as aptidões de cada um sem
Biblioteca do Caos
necessariamente experimentar todo o método que aparecer pelo caminho.
Invocação Zodiacal: O ritual da
Uma das poucas disciplinas não-mágicas que especula sobre os poderes inatos da mente é a troca de signo
dianética. Seu modelo mental foi criado das tentativas de se descobrir métodos para remover Como fazer Magia com Os Quatro
Diabos 
aberrações mas pode ser usado de maneira positiva para criar padrões mentais da mesma maneira Ritual do Pássaro Cinza
com que é usado em terapias. Dr Christopher Evans explica este modelo
Todos da seguinte
os Servos forma:
Cyber Divinação Magia Prática
Energizador o Caminho Blog
Biblioteca do Adepto

– Franz Bardon
“… a causa das aberrações é interessante. Em circunstâncias normais, quando a mente analítica está A Chave para a Verdadeira Kabalah
completamente operacional ela registra e computa todas as entradas sensoriais e reage – Franz Bardon
apropriadamente. Contudo, em momentos de inconsciência ou grande stress emocional, a mente A Prática da Evocação Magica –
analítica cessa de funcionar apropriadamente e a mente reativa, que dormia aninhada sem muito o Franz Bardon
que fazer, momentaneamente entra em jogo. Ela imediatamente começa a gravar detalhes da Iniciação ao Hermetismo – Franz
experiência – geralmente alarmante – que causaram a perda da mente analítica da consciência e Bardon
os armazenam em traços mentais chamados ‘engramas’. Com o retorno da consciência. Com o Os 12 Servidores de Ouro
retorno da consciência e do funcionamento normal da mente a mente analítica retoma seu Ritual para Esquecer um Amor
caminho aparentemente esquecendo a recente experiência traumática que , no entanto, está Ritual do Banho Cigano para
rmemente armazenada no banco de dados da mente reativa. A mente reativa torna-se então um Atração e Glamour
tipo especial de quarto dos fundos repleto de tranqueiras desagradáveis… e o que é pior, é um lixo
que tem um poder decisivo. ” (Citação de Cults of Unreason (Panther)).

Lidar com magicka é no nal das contas lidar com emoções sem a qual nenhuma força pode ser
gerada. No ritual também lidamos com a inconsciência (auto-in igida e controlada) que é o
objetivo de toda técnica de gnosis sem a qual magicka é ine caz. De acordo com a teoria dianética
os dois estados (grande estresse emocional e inconsciência) não apenas desligam a consciência, a
mente analítica mas também permite que informações sejam aceitas e armazenadas na mente
reativa, “o quartinho da bagunça” cujo conteúdo quando acidentalmente re-estimulado causa
doenças e aberrações. Doenças e aberrações são, entretanto, o resultado de re-estímulos
descontrolados dos engramas ou para expressa de outra maneira: um jeito acidental de criar
sigilos.

EXEMPLO NEGATIVO: Um Engrama. Uma criança atravessa a rua e é atingida por um carro que fere
sua cabeça. O acidente dura apenas um segundo em sua percepção. Durante este segundo ele
experimenta o medo, a dor e a inconsciência de modo que toda impressão formada em sua mente é
formada apenas pela mente reativa que não possui a habilidade da razão. Ela armazena todas as 
impressões daquele segundo em conjunto, seja a cor do carro, o barulho da rua o cheiro de pão da
padaria próxima, o gosto do sangue na boca ou a textura do concreto.
Todos osQuando
Servos voltar a siDivinação
Cyber a criança Energizador Biblioteca Blog 
não terá consciência da coleção de impressões e mais tarde não conseguirá ver a razão de ter
fortes dores de cabeças quando experimentar uma destas impressões novamente (sem dor do
acidente nem a inconsciência).

EXEMPLO POSITIVO: Um Sigilo. Um magista ergue um templo que seja seu. Ele cria um sigilo
(detalhes a seguir) e cria um ambiente tão adequado quanto possível tanto no mundo concreto
como em sua imaginação. Em outras palavras, qualquer recaída naquilo que ele criar será feita pelo
poder de sua imaginação. O templo real que ele montar não conterá nada espúrio a sua ideia do
que o templo precisa. Eu já ouvi muitos magistas a rmarem que o cenário onde o sigilo é
carregado não tem importância se a concentração do mago é forte o bastante. Eu refuto essa
opinião completamente. Independente de quão bom seja seu poder de concentração, quando
atinge o estado de gnosis (cognato com a dor, o medo e a inconsciência do engrama) todas as
impressões sensórias serão armazenadas não importa no que ele está concentrando sua atenção e
todas estas impressões sensórias serão armazenadas junto do sigilo e sua intenção no mesmo
canto do ‘quarto dos fundos’.

Tendo engendrado seu ambiente de forma que toda entrada sensória seja relevante (sem caixa de
fósforo sobre o altar, nem papel laminado no carvão) ele eleva seu estado mental por qualquer
método de gnosis que achar relevante. Pode ser rodopiar até a exaustão, bater tambor, cantar, fazer
sexo, privação sensorial ou qualquer outra técnica disponível para ele. No auge da gnosis quando a
mente analítica está temporariamente desligada, o sigilo e todas as outras impressões são levadas
pela mente reativa para o torpor até serem re-estimuladas mais tarde. O modo como o sigilo afeta
mundo é será explorado mais adiante no texto.

Um sigilo é uma imagem, um glifo fácil de visualizar e representativo de um desejo geral ou


particular. é construído pelo mago usado o sistema simbólico que ele achar mais vibrante e e caz.
Os usos que podemos dar a um sigilo são inumeráveis. Em termos de grandes aspirações da
humanidade seja numa ‘união com deus’ ou em uma ‘consciência cósmica’, sigilos podem ser 
empregados por um período para ajudar realizar estas ambições. Em empreitadas menos espirituais
eles podem ajudar o mago em suas tentativas de exploração astral,
Todos exteriorizações
os Servos (como
Cyber nas
Divinação Energizador Biblioteca Blog 
experiências fora do corpo), e podem também ser usados para o usos práticos no plano mundano
ou material.

Estes sigilos que podem ser usados para o ganho de poder, dinheiro ou amor tem levado alguns de
nossos irmãos menos evoluídos a pintá-los com as tintas da “magia negra”. Deixe-me deixar isso
bem claro. Sua moral e ética são assuntos seus. É você que deve resolver o que você acredita ser
bom ou mal (se é que você está preocupado com tais simpli cações). Este é um ponto importante.
O mago não deve entrar em qualquer trabalho nem em nenhuma série de operações se tiver
quaisquer dúvidas a respeito da moralidade destes já que tais dúvidas inevitavelmente militam
contra o potencial de sucesso da magia, iniciando o que Austin Spare chamou de “diálogo interno”.
Além disso, para entrar em um trabalho mágico achando que a operação é moralmente errada vai
trazer desastres bem parecidos com aqueles que dizem que a tal lei do karma utiliza.

A ideia medieval de sigilos pertinentes a planetas e seus espíritos e inteligências ainda é útil até
certo ponto, mas apenas até o ponto em que eles podem ser incorporados a sigilos pessoais criados
pelo próprio mago. Não há virtude em incorporar ideias tradicionais em um sigilo se o operador
considera elas ine cientes. Cada aspecto do sigilo deve ser revelante em seu ponto de vista. De
outra forma ele estará gastando seu tempo e energia. É sua própria subconsciência (mente reativa)
e não algum invertebrado gasoso que trará a tona os resultados.

O ciclo de ação de um sigilo segue sempre um mesmo padrão embora algumas so sticações
possam ser incluídas em trabalhos especí cos. O mago reconhece um desejo, lista os símbolos
apropriados e os organiza em um glifo facilmente visualizado. Usando qualquer uma das técnicas
gnósticas ele trabalha o sigilo e em seguida, pela força de vontade, lança-o em seu subconsciente
de onde o sigilo pode trabalhar sem as limitações criadas pelo desejo. Já que é possível alcançar
vislumbres ocasionais do subconsciente em ação, é razoável supor que o subconsciente está ciente
do estado de vigília. Se ele for devidamente acionado (isto é lembrado), o subconsciente é capaz de
executar várias funções importantes. Sonhos, embora não no mesmo nível do desejo sigilizado, são 
um exemplo disso. Eles expressam, durante a aparente ausência da mente analítica, os anseios e
problemas da vida cotidiana e têm em certa medida, efeitos, calmantes e mesmo educacionais.
Todos os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 

A psicologia prestou um desserviço ao chamar esta parte de mente de subconsciente, a nal parece
ser a única parte que está acordada o tempo todo. O ‘cérebro nunca dorme’ e que resolve
problemas enquanto acreditamos estar inativos é muito mais e caz em remoldar os planos sutis
que o estado de vigília com seu constante diálogo interno.

A mente pode ser concentrada mas quão mais concentrada não pode ser uma mente sem vontades
nem desejos próprios? A habilidade de ignorar a mente analítica e prestar atenção as mensagens
enviadas pelo subconsciente trás a tona a qualidade que reconhecemos como gênio.

O poeta sem inspiração, que bate nas palavras como massa de pão, dá apenas leves insights de
seus signi cados. O poeta que se rende ao seu self eleva seu leitor aos picos da emoção e do
entendimento. Este é um estado mental peculiar necessário a boa sigilização. Paradoxalmente, é
um estado de não-desejo – no sentido da ideia de Aleister Crowley da “sem ânsia de resultado” e
da de Austin Spare de sem interesse/sem desinteresse’ ou ‘nem isso – nem aquilo’. Não estou
sugerindo que basta ativamente não desejar algo o fará acontecer, mas que é sim que é a melhor
forma de trabalhar. Estou ciente de que esse estado é um tanto obscuro, mas não consigo descrevê-
lo de forma mais exata. Um amigo meu certa vez me desa ou nessa questão e tudo o que eu pude
dizer a ele é que ele iria entender quando o sentimento chegasse. Três anos mais tarde ele me
disse com um sorriso no rosto que sabia exatamente o que eu queria dizer. (Ele também não
conseguiu encontrar uma melhor descrição melhor).

A esta altura a antiga recomendação ‘invoque com frequência’ revela sua importância.

É dito de que familiaridade gera desprezo e na sigilização isso pode ser muito útil. O magista que
usa o sigilo regularmente o torna independente do desejo que o deu origem, e mantendo a certeza
da sua e cácia ele obtêm o resultado. Para o mago sem nenhuma experiência em sigilos é melhor
escolher primeiro desejos que não tem muita importância particular, sigilos cuja realização terá

pouco efeito em in ar seu ego. Ao “invocar com frequência”, ele se tornará tão familiarizados com
os processos envolvidos que pode ativar sigilo de novo e de novo
Todossemosnem lembrar
Servos o motivo
Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 
original. (É importante que ele deve decidir de antemão quantas vezes uma determinada operação
deve ser repetida, se é que deve).

Ao manter um registro acurado de seus trabalhos, quando estes experimentos iniciais acontecerem
o mago poderá rever seus métodos e observar que parte pode ser melhorada e que parte pode ser
descartada por não ter relevância. O Livro dos resultados deve ser mantido de forma mais cientí ca
possível. O magista perceberá, é claro, que nenhum experimento pode ser repetido com perfeição,
já que existem circunstâncias fora de seu controle (os astros, o clima, etc.) mas tanto quanto sua
preparação permitir (o dia, a hora, os acessórios, o estado mental) ele deve ser o mais preciso
possível. Resultados devem ser registrados com detalhes, incluindo a hora em que se
manifestaram. O cético chama este tipo de resultado de coincidência. Eu chamo de Coincidência
Programada ou Mágicka.

O primeiro passo da sigilização é conhecer o desejo. O mago sabe o que é possível e o que não é
possível e os limites da possibilidade são alargados mais conforme ele se torna um melhor adepto
desta arte. O desejo é colocado no papel, pergaminho, cascas de árvores ou qualquer coisa em
forma de símbolos que ao mesmo tempo representem e disfarcem esse desejo. Suponhamos que o
mago deseja tornar-se mais atento. Ele pode estabelecer seu desejo em termos de uma das
seguintes frases: Meu desejo é o olhar atento do falcão. Meu desejo é a consciência do gato que
caça. Meu desejo é a natureza onisciente da câmera de segurança.

Para poupar tempo e energia ele pode arranjar um grifo simples que represente as primeiras
palavras uma vez que elas são parte inerente da maior parte do sigilo (olho falcão). O restante da
frase pode então ser expresso pictogra camente e resumido em um sigilo. Uma alternativa para
esse método que é especialmente útil quando pictográ cos são impraticáveis é utilizar as letras da
própria frase. Cada letra na frase e escrita e as letras repetidas são omitidas. As letras são, então,
moldada e estilizada em um simbolo facilmente visualizado. Outros alfabetos podem ser usados

com bons resultados. Por esses processos é criada a base de um sigilo. Por m, a cor pode ser
introduzida tanto como um complemento ao simbolismo e como umos
Todos auxílio para aCyber
Servos visualização.
Divinação Energizador Biblioteca Blog 

Con ra aqui o Guia Completo de criação de Sigilos Mágicos

Na construção do sigilo que envolve a ideia de alguma força seria “tradicional” desenhar o glifo em
laranja ou vermelho que são cores relativas aos quatro cincos do tarot, a sephirah Geburah e ao
planeta Marte. Se o tipo de força que você quer lhe parece mais azul, use o azul. Não é magia de
segunda classe usar os moldes tradicionais, mas é magia de primeira usar as cores que mais afetam
você.

Para ajudar a visualização use cores complementares ou “piscando” de modo que se o chão é
pintado na cor laranja traço está em azul. Ao concentrar-se em um projeto deste tipo, o adepto
recebe uma impressão visual de piscar e, fechando os olhos, “vê” o todo em negativo. Ou seja, a
laranja é agora azul e o azul é agora laranja. Há também um efeito subliminar, que não deve ser
ignorado. Com um pouco de experiência esta técnica torna-se muito e caz. Se você não tiver
certeza de qual é a cor complementar do amarelo, por exemplo, pinte o amarelo em uma folha de
papel, olhar para ele sob luz forte durante meio minuto e então feche os olhos. Você vai “ver” a
outra cor que você precisa.

Este método, embora bastante elegante na maioria dos casos, não funciona muito bem com essa
frase em particular (como visto acima). Existem alternativas. O meu tipo favorito de mantra para
este tipo de trabalho é o mantra de giro, que é formado com mais facilidade a partir de línguas
estrangeiras e consiste em cinco linhas de quatro sílabas cada uma, a enfase do entoar é na
segunda e quarta sílaba de cada linha.

UM EXEMPLO

men barb wa bayb


sa her saha

kul ha ga nas
wi ehna nos Todos os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 
y thay ta ros

Mantras de giro, quando energicamente executados produzem um bom ritmo. Eles são melhor
realizadas por duas pessoas que cantam linhas alternadas. Não são fáceis e exigem muita prática.
Mas o tempo gasto na prática desta disciplina não é desperdiçado. O mantra, não contêm nenhum
sentido original da frase de intenção, mas contêm ainda a intenção por trás dele, e ampli ca esta
intenção em conjunto com a concentração no sigilo. O sentido do olfato, tato e paladar também
são usados de uma maneira controlada para penetrar o subconsciente por meio do sistema
mnemônico que chamamos de magia. Isso será tratado do capítulo três.

Publicado Originalmente por Ray Sherwin no site Morte Súbita

Tags: Livro dos Resultados, Magia do Caos, Mantra, Morte Súbita, Psicologia, Ray Shervwin, Sigilo | 0 Comentários

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Servidores – De nição, História e Métodos


Início / Servidores – De nição, História e Métodos

De forma geral, um servidor é uma entidade construída por um ou


Posts recentes
mais magistas com objetivo especí co, e que pode ser usada por
 Guia completo sobre
um ou mais magistas que desejem este objetivo. Muitas vezes, a
Servos Astrais
criação de servidores é baseada em contratos escritos, mas
Públicos
existem métodos de criação que utilizam apenas a canalização
das energias desejadas.
 Ritual de
energização,
Em termos de funcionalidade, de fato, os servidores se
banimento e
assemelham muito a outros tipos de entidades. Dessa forma, a
proteção de
prática de criação e utilização de servidores pode ser realizada de
ambiente
forma mais produtiva caso sejam entendidas as diferenças e as
semelhanças com estes outros tipos.
 Transmutação
Mental
Tipos de Entidades
As descrições documentadas acerca dos tipos de entidades não  “Amarração” sem
são tão xas e rígidas como parecem. Ao longo do tempo, as Karma
palavras foram re-signi cadas, adaptadas, e novas de nições
foram sendo acrescentadas, enquanto outras caíram em desuso.  Trabalhando com
Porém, é importante que se tenha uma ideia das diferenças e Servos Astrais de
semelhanças entre os servidores e outros tipos de entidades, para forma orbital
seu uso da forma mais vantajosa possível.

Divindades: geralmente este termo se aplica a energias que Biblioteca do Caos


foram personi cadas ao longo dos séculos na forma de
Invocação Zodiacal: O
deuses, semideuses, Devas, Anunakis, ou outras
ritual da troca de signo
nomenclaturas possíveis. Estão relacionados a aspectos
Como fazer Magia com
naturais, mentais, espirituais, físicos ou energéticos, e para
Os Quatro Diabos
que uma entidade alcance este nível esta deve ser
Ritual do Pássaro Cinza
conhecida por um grupo, sociedade, etnia ou cultura,
Magia Prática o
podendo ou não ser cultuada. Pelo caráter cultural, esta
Caminho do Adepto –
classi cação geralmente se aplica a entidades mais antigas,
Franz Bardon
que sobreviveram à passagem do tempo e foram sendo
A Chave para a
passadas entre as gerações—o que não é o caso, ainda, dos
Verdadeira Kabalah –
servidores mais recentes, devido à sua baixa (porém
Franz Bardon
crescente) publicidade, e a seu poder limitado.
A Prática da Evocação
Magica – Franz Bardon
Iniciação ao
Hermetismo – Franz
Bardon
Os 12 Servidores de
Ouro
Ritual para Esquecer
um Amor
Ritual do Banho Cigano
para Atração e Glamour

Imagem: Adam Warlock and Cosmic Entities

Espíritos: são entidades que habitam os planos espirituais,


por vezes também sendo acessíveis no plano astral ou
etérico, e consistem nas almas de pessoas que não estão
encarnadas. De forma mais geral, o termo pode se aplicar a
energias diversas que habitam nestes planos. Os espíritos
podem ser atraídos pelo magista, mas de forma geral não
são criados por ele de forma consciente, como os servidores.
No espiritismo, podem ser almas humanas desencarnadas,
no budismo podem ser espíritos famintos ou habitantes dos
infernos de tormento, e na mitologia moderna ocidental
podem ser entendidos também nessa categorias as
assombrações ou fantasmas. Na Magia do Caos são muito
citados os obsessores, que são conceitos importados de
outros Sistemas como a ideia de espíritos parasitas astrais
que se alimentam de obsessões que geramos em nós.
Santos e Heróis: no Cristianismo, os Santos são associados a
pessoas que realmente viveram, embora seus feitos possam
ter sido distorcidos e exagerados ao longo dos séculos, ou
ainda descritos de forma metafórica. A história de vida
“o cial” de cada um dos santos católicos, por exemplo, pode
ser consultada nos arquivos do Vaticano, e algumas delas
estão disponíveis na internet. Na cultura nórdica antiga,
alguns heróis mortos eram reverenciados e usados de
inspiração, como homens que habitavam aquele momento o
Valhalla, era um incentivo para os guerreiros vikings
lutarem suas batalhas. Na Grécia Antiga também pode se
entender os heróis como personi cações santi cadas pela
cultura guerreira dos helênicos, que conduziu boa parte da
cultura de formação moral e ética daquele povo. As energias
dos Santos e dos Heróis são atraídas de forma a obter as
graças que estas pessoas teriam realizado em vida, embora
muitas destas graças possam ter sido imputadas a eles
posteriormente, não sendo baseadas em fatos. A diferença
básica para os servidores seria o fato de os santos e os
heróis não terem sido criados por um magista, mas sim
registrados pela instituição eclesiástica (inclusive com
procedimentos especí cos envolvidos na beati cação) ou
pela tradição oral e escrita, além do fato de acreditarem-se
terem vivido como pessoas reais, e realizado tais feitos.

Imagem: DC Abstract Entities-Time-The Sandman—Overture #4


(2015)—Page 6

Eidolons e Dæmons na Grécia: na cultura grega, acreditava-


se que os humanos que morriam de forma heróica se
tornavam Daemons, podendo migrar entre a superfície e o
subsolo da Terra, servindo de intermediários entre os
humanos e os Deuses. Já os humanos que morriam de
velhice se tornavam Eidolons, vagando eternamente no
Hades sem personalidade e com expressão vazia. A função
dos Daemons como intermediários entre os humanos e os
Deuses pode ser associada à realização de desejos dos
magistas pelos servidores (na cultura árabe, inclusive, estas
entidades foram descritas como Gênios ou Djinns), porém
sua criação independe da vontade de um magista, o que é
uma diferença crucial para ns de classi cação.
Asuras e Devas na Índia e China: Em uma cosmovisão muito
diferente das referências ocidentais, nos dois reinos mais
elevados do Samsara, dentre os 6 reinos do budismo,
existem duas categorias de entidades que nada se
assemelham com espíritos ou humanos. Os Asuras são como
entidades guerreiras de extremo poder e longevidade, que
vivem embebidos de bonanças e orgulho. Seriam análogos a
demônios em uma visão simplista de suas manifestações
mitológicas (seres vermelhos, imensos, com fogo saindo das
ventas), mas Asura em Páli signi ca “antideus”, ou como se
fossem deuses egoístas que não trabalham para ajudar ou
conduzir a humanidade, senão conduzir seus próprios
desejos e conquistas e glórias. Já os Devas seriam o mais
próximo de anjos na cosmogonia Hindu, seriam como seres
sencientes de vários níveis e camadas (desde seres físicos
que se alimentam e dormem, até feitos de pura luz que se
alimentam de sua própria emanação). Eles seriam seres que
acumularam um carma tão positivo que em uma encarnação
nasceram plenos de todos os prazeres que podem receber
no universo. Servem às vezes como guias mas em geral nem
se dão conta da existência humana, tão grande é sua glória
e sua liberdade. Embora complexa, caso a evocação destes
seres seja bem sucedida, estes poderiam conceder pedidos
com nalidades de dispersão e evolução (no caso dos
Asuras) ou concentração e manutenção (no caso dos Devas).
Shinigamis e Onis: na mitologia xintoísta, existem duas
classes de entidades que não possuem correspondência
direta no panteão espiritual ocidental. Os Onis são como os
“demônios” na forma mais bestial, são criaturas malignas,
mas que serviam dentro dos propósitos de fábulas
japonesas sobre as consequências da má criação das
crianças. Eram como monstros que comiam almas. Já os
Shinigamis seriam equivalentes ao ceifeiro das lendas
europeias, ou deus da morte, as entidades que vinham para
levar as almas dos homens e conduzi-las ao lugar que
pertenciam de acordo com o resultado de seus atos na Terra.
Podem ser evocados e suas características podem ser
atraídas pelo magista, mas como no caso das divindades já
possuíam existência própria, estando previamente
relacionados a alguns aspectos do Cosmos.
Imagem: modelo de contrato com o Demônio Padiel (em
Skinner e Rankine—The Goetia of Dr. Rudd).
Demônios e Anjos: as emanações das energias de dispersão
e de evolução e das energias de concentração e manutenção
foram personi cadas há longo de milênios como anjos e
demônios. Possuem diversas hierarquias e níveis de poder,
podendo estar associados também a planetas, horas, dias,
direções cardeais e elementos alquímicos. São descritos em
diversos grimórios, principalmente nos cinco livros de Magia
Salomônica que compõem o Lemegeton. Os mais famosos
dentre os demônios e anjos de menor hierarquia são os 72
Daemons da Goécia e os 72 ShemHamPhorash
correspondentes, que por estarem mais próximos dos
humanos podem ser evocados de forma mais direta. Estas
entidades foram evocadas e compiladas por diversos
magistas, mas os relatos aos quais se tem acesso indicam
que possuíam existência própria, não sendo criados como os
servidores. De qualquer forma, como os servidores, cada um
possui características próprias, podendo ser escolhido o
melhor Daemon ou ShemHamPhorash para cada objetivo a
ser alcançado.

No Compêndio de Magia Salomônica do Dr. Rudd, é


apresentado um modelo de contrato com um
demônio, permitindo observar que, na época que o
livro foi escrito (por volta de 1650), já havia uma
preocupação em limitar-se a atuação das entidades,
para evitar ações indesejadas.

Familiares e Animais Totêmicos: os familiares animais são


usados por feiticeiros e citados em diversos tratados sobre
magia, principalmente os de origem europeia e os da época
medieval. Tratam-se de animais que auxiliavam o magista
em suas práticas, tendo existência física como animais, mas
com características mágicas, e podendo em alguns casos se
comunicar com o magista. Neste caso, a consciência mágica
pertence ao próprio animal, que também é o veículo para a
energia, e ele possui atuação independente do magista, sem
limitar-se a apenas uma atividade. Ao contrário dos
familiares, os animais totêmicos não possuem existência
física (embora possam aparecer no mundo físico como sinais
ou avisos). São guias astrais que correspondem a forças
primordiais do inconsciente do magista, e se aliam a ele em
sua jornada. Uma classe de entidades similares é a dos
Familiares Espirituais, espíritos que são comandados por
uma força superior para seguirem um magista e auxiliá-lo
em suas práticas. Apesar de terem o mesmo caráter auxiliar
dos servidores, considera-se que possuem existência
independente do magista, não sendo criados
conscientemente pelo mesmo, mas sim sendo atraídos por
a nidade de frequências.
Elementais Naturais, Homúnculos e Golems: na Alquimia,
são citados diversos rituais para atrair elementais, que são
seres relacionados aos elementos e que existem
naturalmente no plano astral—os principais são os duendes
e gnomos (terra), os silfos e fadas (ar), as ondinas (água) e as
salamandras (fogo). Estes elementais são correspondentes a
estados mentais especí cos, e podem in uenciar o magista
ou outras pessoas. Os Homúnculos e os Golems (estes
últimos também utilizados na magia judaica) seriam
entidades criadas pelo próprio magista. Nesse sentido, um
golem seria um corpo físico, criado arti cialmente (de
metal, barro ou madeira) que foi animado por meio de um
ritual, e pode fazer tarefas para o magista. Já um homúnculo
seria um elemental arti cial criado pela prática alquímica
(mas geralmente com base em uma substância física, como
sêmen ou metais), e que vive no plano astral—observa-se
grande semelhança com os servidores modernos.
Imagem: Giulio Romano c. 1532–1534 The Assembly of Gods
Around Jupiter’s Throne Sala dei Giganti.

Tulpas e Formas-Pensamento: na Magia Tibetana, as Tulpas


(derivadas do termo “sprul-ba”—emanar algo de forma
proposital) são criadas mediante forte intenção e
concentração, por meio de práticas direcionadas. Podem
seguir o magista, e algumas podem mesmo ser vistas por
outras pessoas. As Formas-Pensamento estudadas na
Teoso a são um tipo mais geral de manifestação, podendo
ser relativas a objetos inanimados ou a entidades animadas.
O conceito de Tulpa foi distorcido ao ser transposto para o
Ocidente (veja mais aqui), mas de forma geral as Tulpas e as
Formas-Pensamento se assemelham muito a servidores,
diferindo apenas nas práticas especí cas de criação, e nas
limitações impostas.
Vampiros: de forma geral, é entendido que algumas
entidades, com existência independente ou criadas por
magistas, podem se alimentar de energias psíquicas, um
fenômeno chamado de vampirização. Um exemplo disso são
as Lendas Urbanas, que de tanto serem incutidas no
inconsciente coletivo passam a ser vistas por pessoas em
momentos de vulnerabilidade, cansaço, sonolência ou
estresse. Quando se alimentam do medo, estes vampiros
energéticos vêm sendo inclusive chamados de “Tulpas”
(termo utilizado como corruptela, e somente em uma visão
Ocidental, muito diferente do conceito original, Oriental, de
Tulpa). A diferença básica para os servidores, neste caso, é
que a alimentação energética dos servidores é controlada e
ocorre sempre de forma proposital pelo magista—desde que
bem estabelecida no momento de sua criação—e não de
forma predatória ou descontrolada.

Imagem: o Alquimista Enrique de Villena criando um


homúnculo.

Mônadas: no gnosticismo existe o conceito de uma essência


que está ligada a todas as almas sencientes, e essa essência
pode se manifestar como uma entidade semelhante a um
homúnculo, uma criatura humanoide minúscula feita de luz
e linguagem. Essas entidades têm uma descrição
semelhante na experiência com DMT do psiconauta Terence
Mckenna, como pertencentes a uma dimensão feita de
linguagem e muito mais evoluída que a nossa. Para Samael
Aun Weor, todos nos tornamos mônadas após 108 vidas
humanas sem alcançar a iluminação, e este seria o motivo
do número de contas no colar de Buda. De forma geral, as
mônadas possuem existência independente do magista, e
não são criadas propositalmente, mas podem ser atraídas e
utilizadas para os mesmos ns que os servidores.

Elementais Arti ciais na Golden Dawn


Na Golden Dawn, cada um dos membros se aperfeiçoou em um
conjunto de sistemas mágicos, e neste contexto, por volta de
1910, a magista Dion Fortune desenvolveu, com base em diversos
sistemas mágicos antigos, dentre eles a Alquimia, seu método de
criação de elementais arti ciais (semelhante ao descrito aqui). Os
elementais surgiam como formas-pensamento, mediante forte
intenção e propósito, sendo moldados pelas forças psíquicas do
magista e realizando atividades pré-determinadas.

Estes seres construtos possuíam um caráter similar ao de várias


classes de entidades, como as que foram descritas anteriormente,
e as formas utilizadas para sua criação eram próximas às da
Teoso a e às da Magia Tibetana. Fortune alegava, no caso, ter
criado um elemental arti cial na forma de um lobo ou lobisomem,
que dormia aos pés de sua cama (leia mais sobre, aqui).

Servidores na Magia do Caos

Imagem: Chariot’s Wheels

A partir da ideia de elementais arti ciais, os círculos de Magia do


Caos aperfeiçoaram as metodologias para criação de servidores
que realizassem ações para o magista. Entre outras de nições, a
criação de servidores pode ser entendida como o ato de plasmar,
no mundo externo, uma porção da psiquê do magista, na forma de
uma entidade separada. Em seu trabalho User’s Guide to Servitors,
o autor Phil Hine comenta que:

Ao deliberadamente germinar porções de nossa


psiquê e identi cá-las por meio de um nome, traço,
símbolo, nós podemos trabalhar com elas (e
entender como elas nos afetam) a nível consciente.

Sendo assim, a atuação dos servidores é, por um lado, similar à


dos sigilos (uma vez que há intuitos e objetivos especí cos
embasando sua criação), e por outro lado mais independente (pois
os servidores podem se movimentar pelo astral para realizar estes
serviços de forma mais direta, também se comunicando de forma
mais direta com o magista). De forma geral, os servidores podem
ser relacionados a um sigilo, ou a um objeto, que servirão como
sua morada ou simples ponto de ancoramento, e possuem
algumas características essenciais—na de nição típica Caoísta:

Criação Consciente: os servidores são criados


conscientemente, de forma deliberada, por um magista, e
não possuem previamente uma existência própria como um
aspecto mental, natural ou espiritual.
Especi cidade: os servidores são criados com características
e objetivos especí cos, incluindo limitações, traços de
personalidade, fontes especí cas de alimentação e formas
especí cas de evocação/destruição. Para especi car tais
aspectos, pode ser feito um contrato por escrito.
Movimentação: diferente de sigilos, fetiches ou outros
elementos mágicos inanimados e imóveis, geralmente se
considera que os servidores podem uir pelo astral, e
podem realizar atividades em diferentes lugares, assim
como seguir o magista, dependendo do objetivo para o qual
foram criados.
Hierarquia: crê-se que os servidores estão dentro de uma
grande cadeia contínua de entidades que se manifestam no
astral, que em uma visão física equivalem às faixas
vibracionais e às diferentes frequências. Os servidores
estariam em um grau vibracional abaixo do nosso nível
mental, nessa cadeia, sendo subordinados à nossa vontade
e dependentes da nossa energia.
Desenvolvimento: existe também a ideia de que o servidor
pode se desenvolver com o tempo e mudar de nível
hierárquico. Por medo, culpa, ou por algum tipo de paranoia
que transforme o servidor em um inimigo do magista
(pedidos não cumpridos, ou extraviados, insatisfação do
criador quanto à atuação do servidor), ele poderia ganhar
uma energização excessiva e se alimentar do medo que ele
percebe estar gerando no usuário de sua energia. Por outro
lado, haveria a possibilidade do servidor ganhar reverência,
ser recompensado, ser colocado acima de seus usuários
como se fosse um deus, ou se tornar conhecido por muitas
pessoas e por mais de uma geração humana, e então sua
energização hiperbólica o transformaria em algo superior,
independente.

Cabe ressaltar que servidores podem ser construídos com base em


entidades já existentes, mas neste caso eles não serão aquela
entidade propriamente dita, apenas compartilharão aspectos com
a mesma. O mesmo se aplica a servidores criados a partir de
personagens ctícios ou pessoas que existem ou existiram. O ato
de um magista se conectar à energia destas entidades,
personagens ou pessoas (e às suas egrégoras) seria vetorialmente
diferente da criação de um servidor relacionado a elas.

Alguns Servidores Públicos


FOTAMECUS

“Fotamecus era um sigilo que depois adquiriu


consciência e se tornou um servidor. Foram feitas
modi cações no Sigilo original de modo a torná-lo
um servidor viral.

A palavra Fotamecus em si é o sigilo mântrico


original a partir do qual foi criado o sigilo grá co.
Além de se concentrar no sigilo grá co, existe a
possibilidade de se focar pela audição entoando o
sigilo mântrico “fo-tuh-meh-kus”.

Fotamecus é um servidor que tem como foco manipular a


Imagem: sigilo de Fotamecus (por Fenwick Rysen).

percepção de passagem do tempo. Seus criadores relatam uma


situação onde um trecho considerável foi percorrido em 15
minutos em uma viagem de carro. Porém, os autores alertam que,
como um efeito colateral, um trecho de tempo posterior foi
expandido de 15 minutos para 1 hora. Além disso, os criadores de
Fotamecus permitiram que este se duplicasse, portanto cada
magista pode criar sua cópia de Fotamecus, mediante um ritual
simples de ativação, para que este o acompanhe.
Alternativamente, um magista pode solicitar a ajuda de um
Fotamecus que já tenha sido criado, que virá até ele para realizar
uma atividade pontual, indo embora em seguida.

ABRALAS

“ABRALAS é um Deus dos Caminhos, uma divindade


que trabalha como Facilitador de Fluxos e abrevia
as burocracias da vida cotidiana, uma Chave Mestra
por excelência. Também chamado de Abridor de
Caminhos, um ‘Natura Solvente Universalis’, seu
trabalho consiste em mobilizar situações
complicadas ou inertes, ordenando-as e as fazendo
Imagem: sigilo de Abralas (por Victor Vieira).

uir com maior naturalidade, alcançando o


progresso inteligente da melhor forma possível.
ABRALAS é um agente sintrópico do universo”.

Como diz o manifesto público do servidor, Abralas, que vem do


termo Abre Alas, é uma entidade famosa criada no Brasil, com a
inspiração de Ganesha e de seu antecessor Fotamecus (no sentido
de produzir algo que ganhasse um status de deus moderno, criado
para ser viral), e sua fama nos círculos de Magia do Caos é
notável. Com centenas de declarações e agradecimentos públicos,
de longe é um dos servidores mais e cazes e famosos atuando no
país. Os muitos adeptos de sua função, que realizaram trabalhos
pedindo que usasse sua energia para gerar sincronicidades e
situações que abrissem seus caminhos, relataram continuamente
uma e cácia intraduzível e hoje existe uma lenda e especulação
grandes sobre a possibilidade de Abralas ter evoluído de sua
condição de servidor simples para uma forma-deus, uma entidade
independente e poderosa, com uma atuação muito maior do que
aquela para a qual foi conduzido originalmente.

NIRO
“Niro vem de
“onironauta”, que seria
um termo para aqueles
que trafegam pelos
sonhos. Niro é na
verdade um
psicopompo, um
condutor das almas
focado no plano astral.
Sua especialidade é
facilitar o acesso ao
inconsciente e também
aos planos sutis, de Imagem: sigilo de Niro (por
forma que ele atua Viggor Indolori).
tanto interna quanto
externamente, conciliando a psiquê do magista e
trabalhando sua consciência constantemente.
Os efeitos esperados do uso contínuo de Niro são: o
aumento da capacidade de se lembrar dos sonhos; a
regulação de uma rotina de sono saudável; a
manutenção da pineal, de forma a aperfeiçoá-la; e o
aumento da taxa de projeções astrais conscientes”.

Outro servidor que vem sendo bastante utilizado nos círculos de


Magia do Caos, Niro é relacionado aos sonhos, aparecendo
geralmente como um dragão-serpente envolto em nuvens ou
como uma escada prateada que leva o magista ao mundo Onírico.
Como descrito anteriormente, pode realizar vários efeitos
relativos a sonhos e projeções astrais, mas sua atuação busca
sempre o bem-estar do utilizador, minimizando-se assim efeitos
nocivos ou colaterais.

O VEADO DE SETE CHIFRES

“Pensando nos riscos, na violência e nos problemas


de aceitação enfrentados pela população LGBT, o
Círculo da Viada Chama Púrpura decidiu criar um
servidor que operasse exatamente nesta esfera, não
só nos protegendo de ataques físicos, assim
também como ataques psicológicos”.
Imagem: sigilo do Veado de Sete Chifres (por Felix
Mecaniotes).

Como descrito na explicação, o servidor trabalha também na


esfera da aceitação de amigos e familiares, conjunção com os
ancestrais da Viada Chama e também emponderamento pessoal.
Também atua prevenindo o suicídio, que é uma causa muito
comum de mortes LGBT no mundo. O Veado de Sete Chifres pode
ser energizado ou evocado a qualquer momento, desenhando-se o
sigilo mentalmente ou em meio físico.

Os 40 Servidores e os 4 Demônios
Os 40 servidores foram criados pelo magista e artista visual
Tommie Kelly, utilizando arquétipos conhecidos pela sociedade
contemporânea para obter um conjunto completo e coerente
representando o universo Físico, Mental e Espiritual. Neste
conjunto de servidores, cada um representa alguns aspectos, e
tem seu próprio campo de atuação, sendo que podem ser
utilizados para divinação, ou obtenção de objetivos diversos.

Na página do projeto, podem ser encontradas maiores


informações sobre os 40 Servidores, assim como um guia de
utilização em português.
Imagem: GIF dos 40 servidores, por Tommie Kelly.

Além dos 40 servidores, Kelly criou 4 demônios que englobam


aspectos mais gerais, e possuem área de atuação mais completa,
relacionados a Saúde, Riqueza, Felicidade e Sabedoria. De certa
forma, estes 4 aspectos se relacionam com os elementos Fogo (a
centelha de vida), Terra (os bens materiais), Água (os sentimentos)
e Ar (o conhecimento), respectivamente.

TecnoXamanismo e Cybermorfos
No Tecnoxamanismo, um movimento recente que tem realizado
o cinas em vários países e angariado entusiastas por todo o
mundo, as técnicas e loso as xamânicas são aliadas à tecnologia
para criar rituais, práticas e estudos que se bene ciem de
aspectos ancestrais e futurísticos. Uma das práticas é a criação de
robôs mimetizando organismos vivos, que podem servir como
pequenos familiares. Estes familiares podem ser utilizados, então,
como moradas para servidores, sendo sua representação no plano
físico.

Imagem: criação de um organismo cibernético que emite sons


como um pequeno inseto e se alimenta de energia solar (O cina
BEAM—Organismos Solares).

Um conceito similar é explicado por Peter Carroll em seu livro


PsyberMagick, com a denominação de “Cybermorfo”, um corpo
físico que pode ser associado a um Servidor ou Eidolon:

“O magista pode criar uma base material para um


Cybermorfo de propósito geral (…). O magista pode
carregar sicamente a base material próxima ao seu
corpo em todos os momentos (…). O magista pode,
por esforço profundo em rituais, fantasia e
imaginação, tratar as formas astral e material do
Eidolon como sigilos para uma senciência nomeada
e semi-autônoma”.

No caso de ser criado um servidor para um propósito especí co


pelo magista, a ligação entre ele e o servidor seria maior do que
utilizando-se uma entidade já existente. Além disso, o corpo
material (sendo ele cibernético ou um objeto mais simples)
também facilita a conexão entre o magista e a entidade. Dessa
forma, os resultados do trabalho mágico são otimizados.

Criação de Servidores
A criação de servidores pode ser realizada por diversos métodos,
incluindo adaptações de métodos milenares, ou métodos próprios.
Vários fóruns de Magia do Caos descrevem métodos para a
criação, incluindo modelos de contratos que permitem limitar a
atuação do servidor para os objetivos especí cos. Pode ser
utilizado, por exemplo, um método análogo aos de sigilização
(como os descritos por Carroll, detalhados aqui), inclusive
atrelando o servidor a um sigilo que tenha sido criado
anteriormente.

Imagem: exemplo de criação de um servidor para auxiliar a fazer


sigilos, a partir de um sigilo—por Gabriel Costa.

Após a de nição da forma que o servidor irá tomar, este deve ser
mentalizado, preferencialmente com foco no sigilo ou no objeto
físico (se houver) que irá ancorar a entidade. Outra técnica
possível é imaginar o servidor andando ao lado do magista, até
que esta imaginação se torne tão natural que ocorra
automaticamente, sem necessidade de esforço mental—
automaticamente, será entendido que o servidor está
acompanhando o magista.

Alimentação Energética
A de nição da fonte de energia que alimentará o servidor é
importante, pois permite seu fortalecimento, e sua obtenção de
recursos para realizar as atividades propostas pelo magista. Esta
fonte pode ser de nida no contrato (se houver), ou pode ser, de
forma simples, a própria força de vontade, intenção, ou energia
psíquica do magista que criou o servidor.

Alternativamente, a fonte energética pode ser a visualização do


sigilo por qualquer pessoa, o agradecimento público após a
realização dos objetivos, o uso de velas e incensos, oferendas em
geral, ou mesmo energia elétrica, no caso de cybermorfos.

Visualização e Contato
Como mencionado anteriormente, é interessante que a primeira
visualização e o primeiro contato com o servidor se deem no
momento da criação, para que sua forma seja moldada e seus
objetivos quem bem de nidos. Após este momento, o servidor
pode ser enviado para sua morada, ou banido temporariamente,
retornando quando for solicitado. Sendo assim, a visualização e o
contato se darão por meditação, imaginação ativa, viagem astral,
ou outro método à escolha do magista, sempre que o servidor for
convocado para um diálogo, ou para realizar nova atividade.

Destruição
Quando um servidor não for mais desejado, pode ser banido
permanentemente, ou destruído. Neste caso, o método de
destruição também pode ser de nido a priori no contrato, mas de
forma geral a destruição da morada física ou sigilo, ou ainda a
reabsorção pela psiquê do magista, bastariam para sua
nalização.

Lembrando que um servidor é uma porção da mente do magista


plasmada no mundo externo na forma de uma entidade. Dessa
forma, este será apenas tão poderoso quanto o for o próprio magista,
e a força de vontade se apresenta como elemento importante para
comandar sua atuação. Pela Lei da Correspondência, magista e
servidor se tornam indissociáveis (mesmo que isto não seja
compreendido de forma consciente) desde o momento da criação.

Publicado Originalmente por RoYaL e Zero no site Medium

Tags: Animais Totêmicos, Anjos, Asuras, Dæmons, Demônios, Devas, Divindades,


Egrégora, Eidolons, Elementais, Entidades, Espíritos, Familiares, Golens, Heróis,
Homúnculos, Mônadas, Onis, Santos, Servidor, Servidor Astral, Servidor Público, Servo,
Servo Astral, Servo Público, Shinigamis, Texto, Tulpas, Vampiros | 0 Comentários
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Servidores, Golens, Homúnculos e outros Servos Arti ciais


Início / Servidores, Golens, Homúnculos e outros Servos Arti ciais

“Maldito dia em que recebi a vida! Criador Maldito! Por que criaste um monstro tão horrível, que fez até
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mesmo você me dar as costas com nojo? Deus, em Sua piedade, fez o homem bonito e sedutor, a sua
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própria imagem; mas minha forma é uma versão depravada da sua, mais horrível ainda. Satanás tinha
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seus companheiros, companheiros demônios, para admirar e incentivá-lo, mas eu sou solitário e
enojado.”
 Ritual de energização,
– Frankenstein, Mary Shelley
banimento e proteção de
Não se sabe ao certo quando nasceram exatamente as antigas sociedades matriarcais. Nem ambiente
sabemos também indicar com precisão quando houve a reviravolta que mandou as mulheres para
 Transmutação Mental
trás do tanque e colocou o homem como chefe da casa. Mas uma coisa sabemos com certeza: no
momento em que o a humanidade entendeu que precisava de um homem e uma mulher para gerar
 “Amarração” sem Karma
um lho ela decidiu fazer o que faz melhor. Quebrar as regras. Assim, desde textos antigos da era
do bronze até tratados mais recentes de ocultismo tratam do assunto. Como criar a vida sem a  Trabalhando com Servos Astrais
necessidade de parir. Nasceram assim os Golens, Dolens, Tulpas, Homúnculos, Elementais, Servos, de forma orbital
etc.. a história está cheia de exemplos, e diferente do que se pode imaginar essas criaturas não são
apenas mitos.

Biblioteca do Caos
Tradicionalmente um ‘Elemental Arti cial’ é uma entidade astral criada pela vontade e imaginação
de um feiticeiro e trazida à vida com sua própria força vital, para cumprir um propósito especí co. Invocação Zodiacal: O ritual da
Por razões práticas e para evitar cair na especulação, pessoalmente pre ro entender estes seres troca de signo
Como fazer Magia com Os Quatro
Diabos
simplesmente como: amigos imaginários que funcionam. Essa de nição é boa porque cala tanto os Ritual do Pássaro Cinza
críticos como os dependentes de explicações. Magia Prática o Caminho do Adepto
– Franz Bardon
Estes seres podem servir a uma in nidade de propósitos – podem ser espiões, mercenários, A Chave para a Verdadeira Kabalah
vigilantes, mensageiros, arruaceiros, encostos, curadores, ou protetores de pessoas, coisas e – Franz Bardon
lugares. Eles se diferem dos Familiares e Demônios Pessoais por terem mais autonomia e uma A Prática da Evocação Magica –
ligação menos pessoal com o feiticeiro; e também se distinguem dos Demônios Tradicionais por Franz Bardon
serem menos poderosos e menos inteligentes. Em outras palavras servidores são ideais para Iniciação ao Hermetismo – Franz
cumprirem tarefas simples que o magista até poderia fazer sozinho, se isso não tomasse seu tempo Bardon
ou comprometesse sua discrição. Os 12 Servidores de Ouro
Ritual para Esquecer um Amor
Uma das fórmulas mais antigas dessa prática chega até nós diretamente da cultura caldea, ela foi Ritual do Banho Cigano para
revista e re-adaptada pela tradição hebraica criando a gura do Golem – uma criatura moldada em Atração e Glamour
barro e presenteada com o sopro da vida, numa repetição humana do mito da criação. A criação de
um Golem possui um sentido hermético, pois nela a criatura criada (o ser humano) repete o método
de seu criador e, assim, se faz assim semelhante a Deus. Ela moldaria no barro uma imagem à sua
semelhança e lhe imbuiria com seus propósitos. Ela escreveria em sua testa ou peito as letras  
emet (Vida, Verdade, Alma) e em seguida repetiria certas formulas de poder que teriam sido ditas
ao Adam Kadmon no princípio dos tempos. O resultado é um boneco vivo, pronto para receber as
ordens do feiticeiro. Conta-se ainda que ao cumprir seu propósito o feiticeiro simplesmente
apagava a primeira letra da palavra e transformaria  emet em  met (Morte, Vazio) e a criatura
voltaria a ser uma mera gura de barro inanimada. O Golem mais famoso foi o criado por Judah
Loew ben Bezalel, o rabino de praga.

Na idade média a idéia do Golem evoluiu para a do Homúnculo, praticamente um Golem de


proporções reduzidas. Os três grandes segredos dos alquimistas eram: a pedra losofal, o elixir da
vida e o homúnculo. Ou seja, a transformação, a eternidade e a criação da vida, novamente
atributos divinos. A história registrou diversas receitas para a criação do homúnculo. Paracelso dizia
fazer isso com sémen fechado em um vaso e aquecido em esterco de cavalo durante 40 dias.
Johanned Dippel, dizia que este feito só poderia ser realizado se o sémen fosse injetado em ovos
de galinha e tivesse o orifício coberto com sangue menstrual. Seja como for todas estas receitas
são, à moda alquimista, altamente simbólicas e continham boas doses de distrações propositais.

Com o renascer do ocultismo no século XXI, os Homúnculos deram lugar às chamadas Formas-
Pensamento, onde apenas a força de Vontade do magista bastaria para criar vidas ou símbolos que
tenham uma existência independente, e possam interagir com o mundo e com a mente de outras
pessoas, como idéias contagiosas. Isso se deve, entre outras coisas à in uência oriental,
especialmente graças as tulpas tibetanas. Uma tulpa dentro de algumas escolas do budismo
esotérico é, assim como um Golem ou Homúnculo, uma entidade criada por um feiticeiro.
Alexandra David-Neal descreve em seu livro, “Mistério e Magia do Tibet”, um caso problemático no
qual criou uma tulpa durante uma viagem ao oriente, no formato de um monge tibetano. A
experiência saiu do controle quanto o monge foi se tornando cada vez mais independente e
agressivo. Nos grupos ocultistas ocidentais modernos, essas tulpas e formas-pensamentos,
acabaram substituindo as técnicas antigas de caçar e dominar elementais naturais (como as
consagradas pela Golden Dawn) e deram origem às práticas de criação e uso de Elementais
Arti ciais.

Uma aproximação contemporânea


Os métodos usados na prática magica para na criação destes elementais arti ciais variam tanto
quanto a própria tradição mágica varia hoje. Entretanto é possível enxergar um esqueleto
constante por trás de todas estas receitas. É este esqueleto que usei para criar o método abaixo.
Note que o que mostrarei aqui é algo bem diferente do que Aleister Crowley chamou de
Homúnculo no liber CCCLXVII, que basicamente é uma forma ritualística de ter um lho com “a
essência de uma força particular escolhida e com todo o conhecimento e poder de sua esfera”. O
procedimento a seguir, por sua vez, utiliza antigas ideias em uma roupagem contemporânea. Não é
melhor nem pior do que os métodos anteriores mas creio ser mais apropriada ao estilo dos
magistas de hoje. 
Concepção
Se você quer colocar alguém no mundo é bom saber o que está fazendo. A maior parte das
histórias documentadas sobre golems, homunculos e tulpas que deram errado, o zeram por conta
de uma criação vaga sem propósitos bem de nidos. Mente vazia é a o cina do diabo,
especialmente se uma mente for tudo o que você é. O comportamento destes seres é semelhante
ao das crianças pequenas, o tédio pode fazer com que eles procurem encrenca e causem
problemas. Assim como elas, um homúnculo deve ser mantido sempre ocupado. Para garantir isso
você pode escrever instruções precisas de qual o propósito e procedimentos dele em um pedaço de
papel. Inclua todas as diretivas necessárias e tente ser tão preciso quanto possível, trate este
manuscrito como se fosse um documento legal. Lembre-se que a palavra Golem quer dizer
literalmente “Tolo”, então não de margens a más interpretações. Esta será sua Diretiva Primária. A
missão de vida do ser que está para nascer. Nesse documento lembre-se também de incluir no topo
o nome do seu elemental. Sinta-se à vontade para incluir alguma fórmula antiga que tenha alguma
signi cância para você, mas não há necessidade de se criar um Sigilo com a carta. Lembre-se: um
homúnculo não é um Sigilo, são duas práticas mágicas bem diferentes. Um Sigilo é uma abstração
usada em encantamentos enquanto que um Homúnculo é uma entidade inteligente. Um sigilo
precisa ser esquecido, um homúnculo não pode ser.

Encarnação
Será agora necessária a confecção de um ninho: uma base física para sua criação. Pode ser um
pequeno vaso, totem, estatueta ou boneco por exemplo. A razão disso é que com esse ninho você
ganha um controle maior sobre o homúnculo. Pode dar de presente para quem quiser proteger,
pode deixar escondido ou exposto em um local especí co onde ele deve atuar e, mais importante,
pode destruí-lo com mais facilidade eliminado-o – caso as coisas saiam do controle. Esta estátua
será como que o elo físico da entidade mental, então seu nascimento deve estar ligado a ela,
assim, coloque o documento com a Diretiva Primária dentro dela de alguma forma.
Concentre no homúnculo material enquanto mergulha na sua mente e use os métodos que melhor
lhe convierem para entrar em um transe tão profundo quanto possível. Permaneça assim por algum
tempo e então imagine um cordão prateado saindo do ninho e subindo como uma planta que brota
ou uma serpente que se ergue. Na ponta superior do cordão prateado observe o nascimento do
novo ser. Não crie uma imagem na sua mente, deixe que ela brote por si só e ganhe forma na sua
imaginação. Não force nada neste momento pois não há forma errada. Você precisa ter em mente
que uma vez iniciado, o processo ganha vida própria, neste momento você passa a ser um
espectador da nova criatura. Entretanto a forma não deve exibir movimentos nem sinais de vida,
sendo por enquanto apenas uma casca vazia, um corpo mental sem força de vida.

Quando sentir que ela se já manifestou sua forma nalizada, visualize-a então da forma mais
detalhada que puder evocar em sua mente. Novamente, os sempre negligenciados exercícios de
visualização e concentração se mostrarão uma valiosa ferramenta do magista. Você só deve car
satisfeito quando em sua cabeça estiver claro a forma, cor, cheiro, textura e todos os detalhes do
seu homúnculo como se estivesse vendo uma pequena pessoa em coma ou dormindo na sua frente
utuando na ponta do cordão que brota do ninho.

Estando satisfeito cubra o ninho e deixe-o em um lugar onde não será perturbado por ninguém.

Crescimento
Sua tulpa foi criada, ela agora precisa crescer em força e direção. Esta parte é muito importante por
você desejará instalar e perceber os processos vitais dentro de seu criado, despetando-o. Existem
três formas de se fazer isso, a primeira é aproximar-se do ninho, fazê-la brotar do cordão e então
compartilhar com ela por algum tempo suas próprias funções autônomas. Sua respiração, as
batidas do seu coração, etc. Concentre-se então nele,  e veja a força vital que se desvanecesse subir
e ser inalada pela criatura no topo o. O terceiro método é usar o estímulo sexual, (não apenas o
orgasmo) direcionando sua energia para a estátua e então para seu pequeno golem através do
cordão ao seu elemental. Mentes criativas conseguirão misturar estes procedimentos ou ainda criar
outros.  O processo de crescimento deve ser de pelo menos uma semana e  intercalado com seções
de visualização que reforcem a encarnação do passo anterior.

Seja qual for o método que escolher ele será acompanhado de uma certa animação do seu
homúnculo que começará a se mexer, respirar, murmurar, etc.. Ao chegar neste ponto, com a voz da
mente chame a criatura pelo nome que escolheu. Ela deverá abrir os olhos e você deverá agora já
ser capaz de vê-la controlando seus próprios movimentos e explorando o mundo ao seu redor.
Neste momento algumas interações interessantes começarão a acontecer. Isto pode tomar uma
quantia considerável de tempo, paciência e energia. Se necessário o processo de crescimento pode
continuar depois do despertar do seu elemental. Contudo, qualquer coisa além de uma repetição
mensal depois de estabilizado não é aconselhada pois pode acabar viciando-o.

Instrução
Depois da fase do crescimento e sempre que os serviços da entidade forem necessários é
aconselhável incorporar práticas especí cas para a instrução do servidor. É neste momento que
você recorrerá sempre que precisar que a tulpa realize algo para você. Tenha certeza de que as
tarefas que você passar coincidam com a Diretiva Primária. Não crie uma entidade com o objetivo
genérico de conseguir dinheiro e então abandone-a sem instruções, pois você pode acabar numa
disputa judicial com seus irmãos pela herança da sua mãe morta – que coincidentemente estava
viva antes de você criar seu servo. Se uma tulpa tivesse, por exemplo, como seu principal objetivo
encontrar uma parceira sexual, na fase da instrução a pessoa lhe evocaria em um ritual e lhe
ordenaria que garantisse sucesso na balada deste sábado.

Outras pessoas preferem criar um código, uma palavra especí ca que di cilmente – de preferência
NUNCA – surgiria em diálogos do dia a dia, como forma de evocar o tulpa. Imagine que você cria
um servo para protegê-lo, e de repente se vê no meio de um tumulto, uma manifestação, arrastão,
avalanche ou na iminência de sofrer algum tipo de violência. Chame o seu guardião com a palavra.
Essas palavras chave podem ser, por exemplo ORROCOS – uma palavra inexistente, mas fácil de
ser lembrada, já que é socorro escrito ao contrário. Desta forma você consegue um contato mais
pontual com sua criação.

Pessoalmente pre ro métodos mais simples nos quais após um período meditativo eu entro em
sintonia com a criatura e o diálogo deixa de ser necessário e eu apenas peço auxílio e ela sabe o
que fazer. Outras pessoas contudo podem preferir protocolar isso com uma vocação enoquiana ou
algum comando simples. Lembre-se de mantê-la ocupada passando instruções semanais. Se você
não tem instruções para passar para o homúnculo ele não tem mais razão de existir, isso nos leva
para a última etapa.

Reabsorção
Finalmente, você chegará a um ponto em que desejará absorver a criatura. Por ser uma experiência
dolorosa, as entidades não querem ser absorvidas. Isto é considerado natural, devido ao trabalho
que você teve na criação delas. Quando não é feito do modo correto é aqui que aparecem os
grandes desastres deste tipo de ilustração. Pois a forma pensamento pode se recusar a partir
obcecada com sua própria existência. Quem pode culpá-las?

Dai a importância da estátua, pois sua destruição equivale à absorção do homúnculo através de sua
psiquê.  Essa destruição do ninho pode ser feita em um contexto ritual, tendo a em mãos e
repetindo inúmeras vezes a sentença do seu intento, enquanto compreende mentalmente que
tanto o desejo como o ser “encarnado” eram desde o principio parte de você.  A inteligência dele
era a sua inteligência. O poder dele era seu poder. Visualize-o dissolvendo-se em um estado de
energia pura que você absorve para dentro de você. Tudo isso deve acontecer em uma atmosfera
satisfatória onde você possa fazê-lo tão intensa e efetivamente quanto possível. É crucial você ter
certeza de que está bem protegido sicamente contra algum ataque psíquico. Quanto estiver
convencido que o ser era uma projeção sua, quebre a estátua e livre-se dela.

Faça um último ritual de banimento da sua preferência. As possibilidades deste tipo de prática são
tão grandes quanto a multidão de seres que existe em cada um de nós.
Publicado Originalmente por Morbitvs Vividvs no site Morte Súbita

Tags: Golens, Homúnculos, Morte Súbita, Ritual, Servidor, Servo, Texto | 0 Comentários

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Ritual Cigano de criação da Taça da Prosperidade

Posts recentes

SOBRE TAÇAS E GRÃOS NA MAGIA  Guia completo sobre Servos


Astrais Públicos
Nesse ritual trabalharemos com alguns elementos principais: a taça, o sal, os grãos, as moedas e
folhas de louro.  Ritual de energização,
banimento e proteção de
A taça ambiente

A taça é um elemento muito comum na magia,  Transmutação Mental


geralmente representando o elemento água e o
feminino. Em muitos casos, a taça também  “Amarração” sem Karma
representa o útero e a gestação de uma energia,
 Trabalhando com Servos Astrais
condição ou magia.
de forma orbital
En m, muito importante, pois, para o povo cigano, a
taça também representa a chuva que nos renova
para que possamos lutar por um mundo melhor, Biblioteca do Caos
puri ca nossos corpos e nossas mentes. Invocação Zodiacal: O ritual da
troca de signo
Trabalhar com taças no seu ritual também é trazer a Como fazer Magia com Os Quatro
gestação de realização de sonhos e disposição de Diabos
espírito para os realizar. Ritual do Pássaro Cinza
Magia Prática o Caminho do Adepto
A taça também aparece em destaque nos casamentos ciganos. Os noivos bebem vinho em uma – Franz Bardon
mesma taça, ela aqui aparece também como um elemento de união. Então, numa magia de A Chave para a Verdadeira Kabalah
prosperidade, a taça também é o elemento agregador das coisas. Que adianta uma prosperidade – Franz Bardon
que chega e rapidamente se despede de você? A Prática da Evocação Magica –
Franz Bardon
O sal Iniciação ao Hermetismo – Franz
Bardon
Para o povo cigano, além de um elemento de puri cação para rituais, o sal representa algo Os 12 Servidores de Ouro
indestrutível e que sempre se mantem puro. Então, o uso do sal puri ca, protege e mantem vivo Ritual para Esquecer um Amor
seu ritual por muito mais tempo. Ritual do Banho Cigano para
Atração e Glamour
Algumas correntes ciganas relacionam o sal aos antepassados, e já vimos em outra postagem
minha que a fonte do poder da corrente cigana vem do próprio povo cigano, de seus antepassados.
Então, usar o sal no ritual também é se conectar com a história do povo cigano.

Sal também já foi pagamento! A palavra “salário” tem o sal como sua raiz do latim, os romanos
pagavam em sal o trabalho feito, pois o sal era conservante de produtos perecíveis. Quer conservar
uma carne por mais tempo? Eles tacavam no sal. O frango para não estragar? Taca no sal!

Grãos
Grãos estão relacionados à fartura e comida na mesma. Assim como o sal, que garante a
permanência da comida, os grãos representem efetivamente a comida que nunca faltará em nossa
mesa. Veja a importância de grãos como o arroz e o feijão na alimentação brasileira, o milho para
os povos latinos, etc.

Além disso, alguns grãos representam não só o alimento, por ter uma imensa egrégora ligada ao
dinheiro.
Veja, por exemplo o grão do café! O café já foi ligado a vários ciclos econômicos importantíssimos
em vários países do mundo. No Brasil, inclusive. Imagine a egrégora.

Sem contar seu efeito estimulante e energético, para que, como diria uma das maiores
demonólogas brasileiras, Xuxa, em seu tratado sobre magia e pactos, Lua de Cristal, diz: “me dar
toda coragem que puder e que não nos falte forças para lutar”.

A moeda
Mais fácil de explicar. Moeda é dinheiro, meu bem, cash, dimdim, bufunfa, money! Para os ciganos,
a cara e a coroa tem a ver com a sorte, com a esperança de uma boa fortuna, da perfeição da
matéria e do espírito.

O louro
O louro já desde a antiguidade representa o sucesso, a vitória, a celebração de um bom destino
bem sucedido! Só se lembrar dos “louros da vitória”! Nas olimpíadas, qual era um dos prêmios? A
Bruna Marquezine? Não! Uma coroa feita com folhas de louro!

****************

INGREDIENTES
Para esse ritual, vocês vão precisar de:

01 taça bonita, lavadinhan preferencialmente translúcida


Sal grosso
03, 05 ou 07 tipos de grão (se possível manter entre eles o milho, arroz e o café, os outros
cam a sua escolha – dá uma fuçada no armário ou na dispensa, possivelmente você já terá
todos na sua casa).
Moedas douradas ou que tenham a cor de ouro em sua composição, lavadas e secas (10
centavos e um real no brasil)
Folhas de louro
01 vela palito dourada ou prateada ou amarela ou laranja ou vermelha ou branca.
01 pedaço de papel e lápis

****************

DO RITUAL – MODO DE FAZER


Primeiramente faça um banimento de sua escolha.

Depois do banimento, acender uma vela da cor que


você escolheu.

Chame pelo povo cigano, se quiser chamar a Santa


Sara que é padroeira dos ciganos também pode.
Chame pelo poder desse povo. E pelo cigano e pela
cigana que acompanham você.

Sim, pois todos temos pelo menos um cigano e uma


cigana espiritual que nos acompanham. Sabiam
disso? Todos temos os dois. Sabe quando falam no
terreiro que uma cigana acompanha vocês? Sim! Todos temos! Pelo menos um homem e uma
mulher.

Chame-os! Venha povo cigano! Venha meu cigano e cigana! Arriba! Vamos trabalhar, meus amigos!
Eptcha!
Pegue a taça entre suas mãos. Energize-a imaginando que ela será esse espaço gestador da
fortuna.

Comece colocando dentro da taça o sal misturado com uma folhinha de louro quebradinha. Será a
base da taça.

Em cima, coloque, em camadas, cada um dos grãos da sua escolha, na ordem que preferir.

Por exemplo: uma camada de milho, depois uma camada de arroz, depois uma de café, depois uma
de feijão, depois uma de lentilha, depois uma de amendoim, depois uma de grão de bico.

Na foto eu z com 3 grãos. Arroz, milho e café.

Em cada camada, você pode esconder uma moeda dourada. Pois é importante que nem todo
mundo saiba o que temos de dinheiro, um pouco escondido nunca é demais. Por exemplo: na
camada do café, coloco um pouco de café, moeda, tampo com mais café. E assim por diante.

A taça precisa car visualmente bonita aos seus olhos! No m, vai acabar sendo um enfeite.
Ninguém diz que é macumba. A maioria acha que é um enfeitinho ou um potinho com
aromatizador de ambiente.

Terminada as sete camadas, você cobrirá essa taça até a boca com as moedas douradas restantes.
Essas moedas protegerão o que está embaixo. Eu uso a de R$1 e as de R$0,10.

Por m, use as folhas de louro para esconder essas moedas da boca, como na foto. Coloque em
cima das moedas e en e as folhas nas laterais da taça, meio que formando uma coroa. Assim sua
taça está protegida dos olhares de todos.

Não é obrigatório (nada é na verdade) mas eu gosto de selar o topo da taça com a cera da vela que
eu acendi. Meio que pra lacrar toda essa maravilhosidade e não deixar a magia se esvair.
Peça aos ciganos e ciganas que usem a energia dessa taça como essência para dar pra vocês a
prosperidade desejada.

Terminada a taça, escreva no papel o seu nome e o nome de todo mundo que você deseja que
tenha prosperidade com sua taça. Pode colocar seu nome, dos pais, irmãos, avós, melhores amigos,
amigos, webnamorado, de quem desejar, que more perto ou longe de você, que você conheça
pessoalmente ou não.

Dobre esse papel e deixe embaixo da taça em um local alto da sua preferência. E peça para que
seus ciganos, os ciganos de quem tem o nome do papel e todos os ciganos desse mundo que
tragam muita prosperidade para quem estiver o nome ali no papelzinho!

Fica um enfeitinho muito bonito, inclusive.

****************

DICA DO TITIO PI
Não importa o dia que você faz a taça. Mas tente reservar o último dia do ano para trocá-la.

Todo último dia do ano eu reservo meia hora para refazer a taça.

Pego a taça antiga, tiro os grãos e os louros e coloco-os na terra ou em vasinho. Pode plantar se
desejar.

Pego as moedas e jogo na loteria.

Pego o sal e faço um banho!

Lavo bem a taça para ser reutilizada.


E refaço o ritual aqui descrito com novos grãos, novo louro, novas moedas. Com meus desejos de
prosperidade para o ano seguinte.

É super legal, pois você ca aguardando os dias para chegar o m do ano e refazer esse ritual
delicioso! É meu ritual de passagem de todo ano, há uma década.

****************

Con ra os Servos Astrais da área da prosperidade: Tévyah, Dindorar, Ronda, Starlight, Jerdehl, The
Fortunate e Ugehtodai.

Publicado Originalmente por Pierre Rinco no site Grupo Magia do Caos

Tags: Abundância, Cigano, Dinheiro, Fartura, Prosperidade, Ritual, Taça, Taça Cigana | 0 Comentários

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“Amarração” sem Karma

Então vamos falar um pouco sobre o assunto mais polêmico do


Posts recentes
mundo da magia. Amarração funciona? Ativa Karma, Lei Tríplice
 Guia completo sobre
ou Choque de Retorno? Quais são os riscos? E no nal ensinarei
Servos Astrais
uma forma diferente de fazer “amarração”.
Públicos

O que é Amarração?  Ritual de


energização,
As amarrações banimento e
provavelmente proteção de
existem desde que ambiente
a magia começou a
ser praticada de  Transmutação
forma consciente, Mental
a nal a atração de
um ser humano por  “Amarração” sem
outro é a força mais Karma
primitiva que
 Trabalhando com
conhecemos (fora o
Servos Astrais de
instinto de
forma orbital
sobrevivência).
Cada ser humano é único se observar todas as variáveis possíveis,
mas em algumas questões biológicas todos são iguais. Somos
programados e condicionados a buscar um parceiro que pode nos Biblioteca do Caos

atrair por uma variedade incontável de fatores diferentes. Invocação Zodiacal: O


ritual da troca de signo
Quando nos sentimos atraídos pelo outro podemos simplesmente Como fazer Magia com
car admirando de longe, como podemos fazer de tudo para Os Quatro Diabos
conseguir conquistá-lo. A magia sempre esteve entrelaçada com o Ritual do Pássaro Cinza
“amor”, pois essa seria a força mais irresistível existente. Pergunte Magia Prática o
a qualquer mago ou bruxa que atende as pessoas e verá que a Caminho do Adepto –
grande maioria dos casos tem a ver com sexo, amor ou obsessão Franz Bardon
pelo outro. A Chave para a
Verdadeira Kabalah –
Feitiços de amarração servem exatamente para isso, para você
Franz Bardon
conquistar o outro através das forças do ocultismo. São variados
os motivos para uma pessoa buscar por feitiços de amarração, A Prática da Evocação
seja a timidez,Todos
a incompetência
os Servos noCyber
jogo Divinação
da conquista, aEnergizador
obsessão Magica – Franz
Biblioteca Bardon
Blog 
por uma pessoa que não te quer, ou apenas para criar um atalho. Iniciação ao
Um feitiço de amarração teoricamente faz com que a outra pessoa Hermetismo – Franz
se sinta irresistivelmente atraída a ponto de não conseguir car Bardon
longe da pessoa que o amarrou. Os 12 Servidores de
Ouro
Ritual para Esquecer
Quais são os riscos? um Amor
Ritual do Banho Cigano
Em geral feitiços de amarração são difíceis de funcionar, a nal
para Atração e Glamour
você está jogando uma grande quantidade de energia no universo
para suprimir o livre-arbítrio de uma outra pessoa, para quem
acredita em Karma, Lei do Retorno, Lei Triplice e coisas do tipo,
tem uma grande chance do universo da um “coice” e fazer a coisa
desandar. O que não faltam são relatos sobre isso.

Mas vocês sabem como funcionam os sentimentos, eles te deixam


completamente irracional e obsessivo em alguns casos. A nal, se
estivermos no controle de nossa própria mente, sempre
chegaríamos a uma conclusão racional de que não vale a pena
fazer tanto esforço por uma pessoa, não importa o quanto ela
pareça sua alma gêmea, a nal tem muita gente nesse mundo e
mesmo as teorias de almas gêmeas colocam pelo menos 6 almas
gêmeas para cada um, então bastaria procurar uma que lhe quer
em vez de car mendigando amor daquela que não lhe quer.

Em geral, entre os
piores riscos da
amarração está o
risco dela dar certo,
veja que
interessante. Os
relatos mais
sombrios sobre
amarração são as
que funcionaram e a
vida do amarrador,
ou do casal se
tornou um inferno,
mas tiveram que continuar juntos pois estavam amarrados um ao
outro. Existem os relatos das amarrações que deram certo? Claro,
de vez em quanto funciona, e é por isso que muita gente continua
tentando.
Mas qualTodos
é oos Servos
grandeCyber
problema?
Divinação Energizador Biblioteca Blog 
Parte dos riscos tem a ver com algum tipo de Lei do Retorno,
outra do problema é dar certo e o relacionamento ser uma merda.
Mas o grande problema mesmo é o próprio conceito de
amarração. Quando ela é feita, você foca toda a energia no outro,
para que o outro se apaixone, seja atraído ou vire seu “escravo
emocional”. A energia é gasta de forma que o outro seja
enfeitiçado, mas a “magia” está no laço entre ambos, e esse é o
problema.

O laço, que é o próprio conceito da amarração, é a questão mais


problemática, a nal, ao fazer uma amarração você se amarra ao
outro, o sentimento pelo outro pode acabar, mas a amarração
continua lá, rme e forte, mantendo ambos ligados por “poderes
ocultos” até que a amarração  seja realmente desfeita.

Mas existe uma forma segura e/ou


ética de fazer amarração?
Se você não acredita em nenhum tipo de lei do retorno o único
risco é a amarração dar certo e foder com sua vida. Mas é possível
você fazer algo parecido com amarração, mas que não tem
problemas éticos ou de dar merda, simplesmente fugindo do
conceito básico que é o laço entre duas pessoas. A nal é o laço
que pode foder com tudo, é o fato de duas pessoas estarem
conectadas magicamente que causam os grandes estragos.

Portanto é possível sim você conquistar sua “alma gêmea”, sem ter
que lidar com karma ou com o risco do laço, basta deixar a pessoa
de fora do feitiço e focar a magia apenas e unicamente em você.
Nesse caso você se tornará irresistível para a pessoa, mas sem
precisar amarrar a pessoa a sua vida.

Observe que os problemas de relacionamento acontecem por


diversas formas, mas o principal são os fatores comportamentais.
Cada pessoa é diferente, mesmo que se amem podem não se
suportarem por não conseguirem lidar com essas diferenças, o
que vai criar atritos insuportáveis até que nalmente desistem do
atrito e passam a levar juntos aquela vida morna, sem paixão,
temperada por um rancor que vai corroendo a alma até que
depois de anos se torna indiferença. (E se você percebeu que
praticamente isso é
a descrição deTodos os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 
casamento, observe
que casamento não
passa de um ritual
de amarração, mas
que ambas as
partes teoricamente
estão de acordo )

Como
conseguir
pegar seu “grande amor” sem
amarrar?
A atração entre duas pessoas pode começar por diversas formas, o
mais básico são os feromônios que demonstram compatibilidade,
não conseguimos percebê-los conscientemente, mas todos nós já
tivemos a experiência de se sentir atraídos por uma pessoa
completamente fora de nossos padrões e não fazemos ideia do
motivo. Existem os fatores físicos, seja através da beleza padrão,
conexão com o passado (aparência que lembra inconscientemente
um amor antigo, ou o pai/mãe), ou compatibilidade genética.
Pelos fatores comportamentais, a pessoa simplesmente age de
uma forma atraente, seja no modo de andar, falar, olhar, etc.
Também tem os fatores intelectuais, a pessoa pode ter um tipo de
inteligência ou característica mental que lhe atraí.

Então o primeiro passo é entender o motivo pelo qual você se


sentiu atraído pela pessoa, tente descobrir quais os fatores te
atraíram naquela pessoa, faça uma lista, mesmo que seja apenas
com adjetivos. O importante aqui é você entender o motivo de
você estar atraído. Seu lado racional precisa entender isso, se não
ca só naquela ladainha emocional de “é amor”, “não tem
explicação”, “é por que eu quero muito”, etc. E como eu já disse,
fazer magia baseada em emoção é a coisa mais idiota que um
“magista” pode fazer.

Depois de racionalizar esse “amor” você pelo menos começou a


entender os motivos da sua atração, então seu cérebro começará
a processar a questão. Sugiro que gaste uns dias pensando nisso,
dando tempo Todos
para sua
os mente
Servos processar.
Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 

A formulação do intento
Mas como conquistar aquele grande amor sem se amarrar a ele?
Simples, o foco da magia será você. Não importa o motivo de você
não conseguir pegar seu crush por meios convencionais, é
possível usar magia pra que você consiga se tornar uma pessoa
que vai conseguir atrair o crush, sem precisar criar o laço, que é a
base da amarração. Lembre-se do que foi dito acima sobre você
entender racionalmente o motivo da sua atração pelo outro, isso
será muito importante nessa parte.

A grande questão é se tornar a pessoa que seu crush se sinta


atraído, veja só que perspectiva interessante e racional. Mas claro
que pode ser bem difícil de fazer isso de forma consciente, se
fosse fácil todo mundo poderia se tornar irresistível para quem
quisesse, por isso que vamos trabalhar com magia.

O primeiro grande cuidado que devemos cuidar é com nosso


intento, como não queremos problemas de laço ou livre arbítrio a
pessoa não pode ser o foco, o foco deve ser você, então nada de
“fulano vai se apaixonar por mim” e sim “sou uma pessoa
apaixonante aos olhos de fulano”. Esse é o truque, bem fácil né,
vamos a mais exemplos:

“Sou uma pessoa irresistível para Fulano”


“Tenho todas as qualidades que Fulano procura em um(a)
parceiro(a) amoroso”
“Os caminhos estão abertos para que Fulano se aproxime de
mim”
“Sou uma pessoa corajosa o su ciente para conquistar quem
eu quiser, inclusive Fulano”
“As minhas características físicas e comportamentais são
atraentes para Fulano”
“Sou o tipo de pessoa o qual Fulano se apaixonaria”

E por ai vai. Como você poderá usar diversos tipos de magia para
lançar esses intentos, essa é a parte mais importante, agora
vamos às ferramentas.

Fazendo a magia acontecer


Agora que você entendeu sua atração pela pessoa, entendeu
como deve formular umServos
Todos os intento, é Cyber
hora de fazer a magia
Divinação Energizador Biblioteca Blog 
acontecer. Você pode usar qualquer forma de magia que quiser,
desde que nenhuma delas seja para criação de laços, mas aqui
vou sugerir o uso de Sigilos e Servidores, a nal são as
ferramentas mais comuns do Caoísmo.

Agora que você já sabe qual é a lógica do intento, ou seja, você


como foco, basta você fazer um sigilo mágico, conforme
demonstrado no Guia Completo Sobre Sigilos Mágicos. Não há
mistério, apenas pense em um intento bem especí co em que o
foco esteja em você, faça e ative o sigilo (preferencialmente com
orgasmo).

Entre os servidores é interessante usar vários deles, para cada um


deles você usa um intento levemente diferente que tenha mais a
ver com as habilidades do Servo.

Para fortalecer a Magia


Antes de tudo, caso você não seja
um magista experiente, trabalhe
primeiro com Servos que podem
melhorar sua magia, entre os
Servos do site sugiro The Witch,
Erdwolf, Caotizador e Calistrode.
Lembre-se de que seu intento,
nesse caso, não precisa ainda de
citar o nome de Fulano, a nal é
para você, mas caso o Fulano
tenha um pezinho (ou o corpo
inteiro) no ocultismo, então você
pode usar isso para se tornar mais
interessante nessa área.

“A magia ui em mim e tenho total controle sobre ela”


“Meu poderes mágicos fortalecem a cada dia”
“Tenho consciência e controle de meus poderes”
“Sou um magista poderoso e a realidade se dobra à minha
vontade”
“Meus poderes mágicos são tão fortes que as pessoas se
sentem atraídas por ele”
Energizadores
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É sempre bom ter muita energia para começar, então sugiro
trabalhar também com energizadores, entre eles temos The Sun,
Lupran, Elo de Hélio e Aikendú.

“Sou uma pessoa cheia de energia”


“Minha energia é tão poderosa que atraí coisas boas”
“Sempre tenho energia de sobra para realizar meus
intentos”

Comportamentais
Vale lembrar que comportamento
ocupa grande parte no jogo da
atração, tem pessoas que são
lindas, deliciosas, apetitosas,
extremamente atraentes, mas são
tão chatas, possessivas e
insuportáveis de forma geral que
não compensa manter
relacionamento com elas, não
importa o quão sicamente
atraente sejam. Então é uma boa
usar Servos para entender e
aprimorar seu comportamento a
m de que você seja atraente
através do comportamento. Nesse caso é bom você ter um
conhecimento amplo de si mesmo, se você for ansioso, obsessivo,
emocional demais, ciumento, inseguro, ou seja, tem
comportamentos que causam atritos em qualquer relacionamento
que você tiver, trabalhe com ExuZen, Naitê Iru, Melíalpa, The
Monk, The Balancer e Holpe. Caso você tenha vícios
comportamentais em outras áreas temos o O Caotizador,
Calistrode e The Devil.

“Tenho controle total de minhas emoções”


“Sou uma pessoa ativa e de bem com a vida”
“Meu controle emocional é inabalável”
“Tenho controle total sobre minha mente”
“Sou uma pessoa fácil de lidar”
“Sou uma pessoa segura e no controle”
“Minhas ações são sempre bené cas para mim”
Atração
Todos os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 
E nalmente vamos trabalhar com Servos para fazer com que você
se torne uma pessoa atraente aos olhos de seu crush. Entre eles
temos The Carnal, Dorkus, Mani, A Cupida, Mayat, e My Mirror.

“Sou uma pessoa linda e sexy”


“Sou extremamente atraente”
“Chamo atenção pela minha beleza em qualquer lugar que
esteja”
“Sou irresistivelmente atraente para Fulano”

Considerações
Acima eu falei de vários exemplos sobre como usar, mas não
precisa usar tudo, muito menos tudo ao mesmo tempo. Depois do
sigilo feito vai se conectando com os Servos, depois que tiver feito
conexão com 9 servos você pode usar o Energizador para
fortalecer seu sigilo. E não precisa se focar só nisso, pode usar
hermetismo para controle emocional, feitiços de glamour na área
de atração, ou qualquer outra ferramenta que conheça.

E não tenha pressa, isso aqui não é “trago seu amor em 3 dias”,
esse é um trabalho sólido que pode demorar meses. Lembre-se
que a ansiedade é uma das maiores inimigas da magia, se
começar o trabalho pode até tentar esquecer do crush por um
tempo e focar apenas em si. Quanto mais foco em si, maior a
e ciência. Talvez você não veja resultado rápido com o crush, mas
você verá resultado com outras pessoas, a nal você se tornará
mais atraente no geral, então vai curtindo as pequenas “vitórias”
antes da vitória nal e se alimentando disso.

Caso você não tenha problemas emocionais, físicos, de auto


estima, e não tiver ansiedade você pode fazer só o sigilo e
esquecer dele, deixar que seu inconsciente faça o trabalho dele
tranquilo, e vai focando em outras coisas.

Conclusão
Como você já deve ter percebido, a questão é se tornar o tipo de
pessoas que seu crush se sentirá irresistivelmente atraído, sem
necessariamente amarrá-lo a você, ou você a ele.
Apesar de parecer trabalho demais posso te garantir que é
compensador,Todos
independente
os Servosdo resultado nal, pois você
Cyber Divinação se
Energizador Biblioteca Blog 
tornará uma pessoa melhor em várias áreas da vida e obterá a
capacidade de seduzir quem você quiser. Inclusive é possível que
no meio do caminho você perceba que você não gosta tanto assim
da pessoa e nem faz sentido conquistá-la, mas como não há laço
não tem problema, você não estará amarrado a ela, nem ela a
você.

Bom sorte

Tags: A Cupida, Amarração, Amor, Autoestima, Dorkus, ExuZen, Mani, My Mirror, O


Caotizador, Sigilo, The Carnal, The Witch | 14 Comentários

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14 Comments

Alyona 22 de março de 2019 em 14:11- Responder

Simonni 23 de março de 2019 em 00:32- Responder

Muso dos Musos…

Pedro 23 de março de 2019 em 20:11- Responder


Muito boa a explicação
Todos os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 

Alberto 26 de abril de 2019 em 09:50- Responder

Show, show ! Arrasou !

Chanw 18 de maio de 2019 em 20:34- Responder

Que post fantastico! Não me interesso tanto por este


asunto no momento (“amarraçoes”)…Mais me
impressiona toda a “estratégia” em utilizar varios
servidores com habilidades diferentes para um
propósito.

josimar 11 de junho de 2019 em 01:16- Responder

que maravilha de texto

Alessandra 12 de julho de 2019 em 11:17- Responder

Adorei o texto!

Maria Socorro Rogerio 21 de julho de 2019 em 22:21- Responder

Interessante, mas, meu foco não é amarração. Gratidão


ao Caotizador!

Airtes Cabral 1 de agosto de 2019 em 03:02- Responder

Gostaria de ter conhecido mais sobre esse assunto antes


de eu ter praticado amarração. Antes tarde do que
nunca kkkk.

Márcia 9 de agosto de 2019 em 07:15- Responder

Muito obrigada pelo esclarecimento.Amei! Você me


mostrou um mundo novo que eu não conhecia dessa
forma.Fiquei encantada.

Lorenna 25 de agosto de 2019 em 18:01- Responder


Amei, mas eu pre ro usar sigilos já existentes, tem
algum problema?
Todos QueroCyber
os Servos sim me melhorar. Energizador
Divinação Biblioteca Blog 

Rafael Martins 26 de agosto de 2019 em 09:29- Responder

Nenhum problema, é até melhor.

Newton Jose 6 de setembro de 2019 em 12:05- Responder

Então posso fazer uma amarração para com o dinheiro,


prosperidade com a felicidade??

Wesley 13 de setembro de 2019 em 23:15- Responder

Que sacada de mestre! Nunca tinha pensado por essa


via! Estratégico, poderoso, e justo, pois todo o trabalho
é realizado em cima de você mesmo, é um caminho de
que o faz só tem a ganhar! Parabéns!!

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Magia do Caos e sua aplicação prática.
 Contato
Sempre
 

|    | Contato
The Book Of Results 1
2 Ray Sherwin

RAY SHERWIN

THE BOOK OF RESULTS


O Livro Dos Resultados
Tradução:
Laurent Gabriel
André Camello Costa
Alexsandro Percy
Luis Siqueira

Arte:
Isa Valença
Arthur Chaves Toledo

Pinheiral - RJ
2016
The Book Of Results 3

Dados de Copyright:

A tradução e a publicação em e-book deste livro foi autorizada


pelo autor, Ray Sherwin. Um presente dele para todos Nós!
4 Ray Sherwin

ÍNDICE

Prefácio da Primeira Edição em Português ........................... 5


Prefácio ................................................................................. 7
Capítulo Um .......................................................................... 9
O Livro Dos Resultados............................................... 16
O Juramento ................................................................. 17
O Regime Diário .......................................................... 18
Capítulo Dois ...................................................................... 21
Um Exemplo ................................................................ 29
Capítulo Três....................................................................... 30
O RITO DA ESTRELA DO CAOS ............................ 33
Um Ritual de Exemplo ................................................ 36
O Ritual ........................................................................ 39
Capítulo Quatro................................................................... 41
Sigilos de Ação ............................................................ 45
RUBRICA DO RITUAL ............................................. 47
O NÓ DOS DRUIDAS ................................................ 51
The Book Of Results 5

PREFÁCIO DA PRIMEIRA EDIÇÃO EM


PORTUGUÊS
Conheci Ray Sherwin em um ensolarado dia de setem-
bro. Havia viajado para encontrá-lo, conhecê-lo e se tudo fluísse
bem, pedir a autorização dele para traduzir e publicar The Book
of Results. Como vocês podem deduzir, tudo fluiu bem. Espera-
va encontrar uma pessoa rebelde, livre, alegre, transformadora.
Foi bem assim que aconteceu. Os poucos dias que permaneci em
Fuerteventura reforçaram em mim cada um destes Espíritos. O
resultado está aqui. Uma obra que em suas entrelinhas fala ao
nosso Inconsciente sobre Rebeldia, Liberdade, Alegria e Trans-
formação.

The Book of Results oferece em uma experiência única


a transformação de um simples leitor em um praticante de
´Magia do Caos´. Ray Sherwin cunhou este termo, ´Magia do
Caos´, para designar algo diferente do que vinha sendo feito até
então na área da magia. A magia até então tem sido feita com
base em ordens, livros, cursos, instrutores. Este livro propõe a
você a criação do seu próprio caminho, baseado em seus pró-
prios resultados.

Quando eu o li em 1997 foi como um tapa na cara. Foi


o primeiro e mais conciso livro que li sobre demônios pessoais.
O livro me desafiava: Você ousa? pois, se não ousa, nem adianta
seguir lendo o livro. Este é o mesmo desafio que fazemos a vo-
cê: você ousa praticar os atos de magia? Ousa a ser Rebelde
quanto à existência das ordens? Ousa ser Livre para fazê-lo so-
zinho? Ousa trabalhar com Alegria ao invés de cerimônia? Ousa
Transformar-se pelo auto-conhecimento? Além destes desafios,
6 Ray Sherwin

este livro orienta-nos sobre como percorrer este caminho, por


nós mesmos, podendo até trocar experiências com outros prati-
cantes, sem graus ou outro desnível qualquer, pois todos conte-
mos em nossos corpos o mesmo potencial.
Como um roteiro inicial para o leitor partir para a ação,
o livro propõe o estudo e prática do Rito da Estrela do Caos e a
Rúbrica do Ritual. Ensina alguns métodos para se obter o neces-
sário estado de Gnosis e sugere um meio de obter esquecimento.
Desafia-nos a cada página, a preencher o nosso Grimoire pesso-
al com nossas tentativas e resultados. Por isto este livro se cha-
ma The Book of Results. O livro que contém os resultados da
nossa prática pessoal. Nunca haverão dois iguais.
Fizemos esta publicação para você pois acreditamos
que esta é a obra mais significativa na Magia do Caos. Esta é a
obra que possibilita, em uma relativamente curta experiência,
transformar você de leitor em praticante de magia. Esta primei-
ra edição em Português do The Book of Results, contém, após o
texto do livro, um apêndice, que chamamos de O Livro dos Re-
sultados. São 33 páginas em branco, para que você possa iniciar
aqui mesmo o seu próprio Livro dos Resultados.

Para tornar esta obra realidade foi imprescindível con-


tar com todos os membros do CAOS, que doaram seus tempos,
energias e recursos para que assim O tenhamos feito.

CAOS!
Luís Siqueira CAOS - Clã dos Adeptos da Oculta Sophia
The Book Of Results 7

PREFÁCIO
Esta interessante contribuição para a prática e teoria de
sigilos certamente merece uma quarta publicação. Nela, você
encontrará alguns refinamentos engenhosos das práticas e prin-
cípios desenvolvidos pelo Grande Mago Inglês Austin Osman
Spare. Este livro é basicamente um kit de extensão prática para a
agora já clássica técnica de sigilos que também proveitosamente
resume o original em linguagem simples.
Com uma refrescante austeridade, Sherwin nos lembra
que demônios são pontos cegos bem reais que os aspirantes a
magistas devem superar com um regime diário de obstinadas
atividades mágickas e materiais. No lado não reducionista da
moeda, ele mostra como os truques básicos de técnicas mentais
de sigilização podem ser expandidos em grandes rituais comple-
tos com técnicas de banimento, mantras e giro dervixe, para
criar ritos mais longos e poderosos.
Sherwin discute a teoria dos sigilos e apresenta o me-
canismo básico, descoberto por Spare, explicando todo o leque
de procedimentos analógicos aparentemente bizarros dos velhos
livros de magia de uma só vez. Este insight é um marco na his-
tória do pensamento mágicko. Alguém sempre poderá dizer a
diferença entre os magistas que entenderam isto e aqueles que
não entenderam. O Rito de Banimento da Estrela do Caos é uma
adição útil ao repertório mágicko do caoísta apesar de suas refe-
rências à agora controversa teoria do Big-Bang. Similarmente, a
aparente singularidade do Self no modelo de Sherwin poderia
também causar estranheza em um caoísta ou dois e provocar
mais debate e pesquisas sobre este tema.

O ritual grupal para sigilos abstratos coletivos atrai mi-


nha atenção e parece transcender a limitação de um operador
único para a clássica técnica de sigilos. Sem dúvida ela formará
8 Ray Sherwin

a base de experimentos desafiadores entre grupos de diversas


convicções.
Isto é, acima de tudo, um livro de técnica acessível e
prática. Compre-o, estude-o e use-o. A razão de magistas prati-
cantes para colecionadores de livros mágickos é provávelmente
de 1:100. Esperançosamente, este livro veio ajudar a retificar a
situação.

Pete Caroll.
The Book Of Results 9

CAPÍTULO UM
Desde a primeira publicação do Livro dos Resultados
em 1978, a sigilização se tornou uma abordagem popular, ainda
que pouco valorizada, para alguns tipos de feitiçaria. Dentro da
minha atitude pessoal frente à Magia, a sigilização está larga-
mente presente, mas dificilmente isolada (de outras práticas) já
que seu sucesso depende fortemente de outros aspectos da Arte
mágica. É talvez melhor, no início deste curto livro, fazer uma
leitura geral para apreciar a importância relativa dos sigilos (do
meu ponto de vista) antes de examinar sua construção e uso de-
talhados.
Eu sempre suspeitei do sistema de gurus e hierarquias
mágickas. Para evitar entrar em uma longa discussão sobre isto,
basta dizer que na minha experiência, ordens mágickas que ten-
dem a este tipo de heresia, por quaisquer razões, sempre milita-
ram contra o indivíduo em favor da ordem, especialmente quan-
do surge o conflito, mas também, maliciosamente, como uma
via de regra. Já que a Magia é uma busca individual, o indivíduo
deve sempre ser de suma importância e qualquer um que negue
isto está buscando lucro ou poder ou não sabe nada melhor.
É sempre sábio escutar o que outros dizem, mas deci-
sões e ações precisam ser tomadas com base no conforto, prazer
e efetividade após a experimentação individual ter sido realiza-
da. Se mantendo no centro de sua atividade mágicka, ao invés
de seguir as peculiaridades que outros acharam úteis, também
ajuda a manter o indivíduo atento contra absorver dogmas aci-
dentalmente e tratá-los como verdades pessoais.
Esta é a única forma de entender que crenças não são
conceitos permanentes mas mercadorias intercambiáveis que
podem ser gerenciadas pelo magista (e por outros) e manipula-
dos em seu benefício. Quando perguntado “O que você acredi-
ta?”, o magista, falando de seu centro de Vontade, deve ser ca-
10 Ray Sherwin

paz de responder, com toda a honestidade: “Eu não acredito em


nada”. Com esta tela em branco à sua disposição, o magista po-
de então adotar e descartar as crenças que ele achar mais conve-
nientes. Eu trabalhei muitas das técnicas úteis para atingir esta
condição na minha tradução de The Golden Verses of Pythago-
ras, que foi incluída no The Theatre of Magic. A base deste es-
quema é a autopsia ou o auto-questionamento estrito e sistemá-
tico.
Existem dois tipos básicos de técnicas mágicas, uma
que te leva à sua mente e outra que te tira dela. Em alguns casos,
girando em volta de si por exemplo, qualquer um dos efeitos
pode ser atingido de acordo com a intenção do magista. Tocar
tambor, transe induzido por drogas e algumas técnicas de mantra
são técnicas gnósticas que também entram nesta categoria. As
técnicas que inibem o corpo: asanas, privação sensorial e por aí
vai, são melhor indicadas para olhar para dentro enquanto que as
técnicas que excitam o corpo são melhor utilizadas para se pro-
jetar dinamicamente para fora.
O místico pode ter muito a falar sobre a evidente duali-
dade disto. Eu não tenho nada a acrescentar exceto que o indiví-
duo deve experimentar quantas técnicas ele encontrar ou inven-
tar com o objetivo de descartar imediatamente aquelas que obvi-
amente não lhe são convenientes, por quaisquer razões. Ele deve
então concentrar sua atenção na maestria das técnicas restantes.
Exercícios técnicos diários devem ser executados com sentimen-
to mágicko e é importante tratar estes exercícios como alguém
trataria a calistenia (ginástica) ou as formas mais práticas de
yoga corporal. Uma vez que uma técnica seja dominada, ela
pode então ser utilizada com confiança durante um ritual mágic-
ko como tal. O magista que tenta utilizar técnicas não domina-
das, o faz por sua conta e risco. Na melhor das hipóteses, o ritual
não terá efeito. Menos otimisticamente, ele poderá deixar o tem-
plo se sentido mais idiota do que entrou, um certo retrocesso em
seu desenvolvimento que seria melhor ele ter evitado.
The Book Of Results 11

Eu recomendaria para qualquer um que acabou de co-


meçar a usar métodos desse tipo estabelecer um regime diário,
um programa combinando rigor e prazer. Um registro escrito
detalhado ajuda a manter a perspectiva e é um auxílio inestimá-
vel para ajudar a atravessar a distância entre performance e ati-
vidade, ou seja, entre a habilidade presente e a expectativa pes-
soal. Em outras disciplinas, na yoga por exemplo, se pratica
diariamente e com cada prática o corpo responde se tornando
mais flexível. A mente, entretanto, é mais sutil que o corpo. As
únicas razões para não ser capaz de adotar uma postura de yoga
são a inabilidade física ou a rigidez das articulações que podem,
com a prática, relaxarem. Mas existe todo um leque de outras
razões para não obter sucesso em outras áreas da vida e é a con-
quista destas que é chamada “Magick”.
Não existem novos métodos em Magick, meramente
rearranjos e refinamentos de métodos antigos. O processo de
auto-integração das neuroses condutoras através da meditação e
catarse emocional é o mesmo método em essência que poderia
ser utilizado para conduzir o Self a coisas maiores. A palavra
“evolução” foi forçada ao extremo neste contexto, mas se man-
tém a melhor palavra que temos.
O Homem é uma criatura de hábitos preguiçosos. Esta
preguiça pode inclusive ter sido umas das maiores razões de sua
evolução até aqui, encorajando-o, como deve ter sido, a encon-
trar condições mais fáceis de sobrevivência do que as condições
que ele conhecia. O Hábito, mesmo em atividades complexas,
reduz a quantidade de concentração necessária para a execução
de uma tarefa. O simples expediente do polegar opositor deve
ter precisado de uma grande concentração quando esta capaci-
dade começou a se desenvolver, da mesma forma que o desen-
volvimento da visão tridimensional e o início do pensamento
coerente e da linguagem. Nos tempos antigos os indivíduos mais
capazes de utilizar estes desenvolvimentos que poderiam ter
sido vistos como magistas – aqueles que podiam correr rápido,
produzir ferramentas com maior precisão ou juntar observação e
12 Ray Sherwin

talento para produzir ideogramas – ainda que eles rapidamente


fossem igualados por aqueles cujas faculdades fossem ligeira-
mente menos desenvolvidas. Aqueles que não eram física e
mentalmente capazes não sobreviveram.
Em escala geológica, atividades como segurar com o
polegar e ver tridimensionalmente se tornaram corriqueiras. Nós
certamente não pensamos sobre elas e no caso da segunda, é
extremamente difícil revertermos o processo e enxergar tudo em
duas dimensões.
O hábito reduz o grau de concentração necessário para
a execução de qualquer tarefa e desta forma libera a capacidade
de concentração para outras áreas e é isto, agora uma faculdade
quase sem uso (sem uso, pois não é mais necessária para a ma-
nutenção do organismo), que provê a chave para o esquema má-
gicko que eu achei ser o mais útil. Aqui, temos um reservatório
de concentração potencial que não está sendo usado. Por ser
uma criatura de hábitos preguiçosos, o homem prefere o confor-
to à aventura, o repouso ao movimento em ambos os sentidos,
mental e físico. Somente as maiores mentes conseguem romper
com essa inércia e produzir algo novo, vital e essencial. Para a
vasta maioria, que só consegue ver suas capacidades em raros
momentos de lucidez incomum, a vida segue normal, o ser su-
premo rejeitado em favor do comum.
Tradicionalmente, o magista se força a fazer estas coi-
sas que sua vontade pessoal esperaria até amanhã. Este método
falhou porque se baseou na imposição de novos hábitos, embora
auto-impostos ao invés de hábitos arbitrários, sem a declaração
de seus objetivos.
Tem sido dito que existe um mecanismo de censura que
nos impede de agir em nossa plena capacidade. Seja este meca-
nismo visto como uma das funções do Sagrado Anjo Guardião,
como uma barreira mental natural e necessária, ou – como ou-
tros o interpretaram – o trabalho de demônios ou aliens residen-
tes na mente, é claramente um objetivo para o magista ultrapas-
sá-lo ou destruí-lo. O magista deve mapear sua consciência a
The Book Of Results 13

partir de dentro de si, se desfazendo do mecanismo de censura


proporcionalmente ao aumento de seu autoconhecimento até que
ele não mais interfira em sua estratégia global.
A primeira tática para que isto acabe é fazer um catálo-
go de atividades. Existem várias razões pelas quais fazemos
coisas – embora às vezes gostemos de fazer coisas sem nenhuma
razão aparente. O magista deve analisar cada ação que ele exe-
cuta e satisfatoriamente explicar para si próprio a razão para
cada ação até que sua mente comece a planejar mais claramente
o aumento das atividades lícitas e a diminuição daquelas ilícitas.
Neste ponto ele estará executando ações desejadas e necessárias
(lícitas) e não se dobrando aos acréscimos do hábito ou do apeti-
te. As possíveis razões para a execução ou omissão de uma ati-
vidade são várias:

1. NECESSIDADE: Saúde, bem estar, grana, evolu-


ção/desenvolvimento. Esta última categoria pode ser meio con-
fusa. Atividades tais como leitura e construção do que seja po-
dem ser classificadas sob o cabeçalho do “desenvolvimento”. O
magista deve ser implacável em sua análise.
2. HÁBITO: Fumar é um exemplo óbvio. Deixando de lado a
questão da saúde que não se aplica à todas as ações habituais, é
necessário somente identificar as atividades habituais. Estas
podem ser sub-divididas em hábitos que interferem nas funções
da categoria 1 e naqueles que não interferem. Em ambos os ca-
sos o magista deve desistir de sua prática.
3. APETITE: Isto inclui comer, beber, sexo, abuso de drogas e
quaisquer outras atividades cujo resultado seja estimular o orga-
nismo em vias estranhas às suas necessidades ou natureza.
4. MEDO: Isto é, medo das conseqüências caso certas ações não
sejam realizadas.
5. PREGUIÇA: Qualquer uma das categorias listada acima po-
deria também pertencer a esta categoria, até mesmo grana. O
Homem que usa o trabalho mundano como desculpa para não
14 Ray Sherwin

fazer estas coisas que ele realmente precisa, é um auxiliar de


escritório que nunca se transformará em um Einstein.
6. FALTA DE AUTO-CONFIANÇA: “Não vou cozinhar esta
refeição porque eu não sou um bom cozinheiro”. Forçado à uma
situação, qualquer homem pode se tornar um Robinson Crusoé.
“Eu não sou um bom telepata” é uma razão insuficiente para não
tentar – e talvez conseguir.
7. ATIVIDADES PARA PASSAR O TEMPO: Atividades que
servem somente para distrair até que outras atividades mais im-
portantes possam ser realizadas.
Outras razões podem ser listadas como a) bravata, b)
orgulho, c) ansiedade para agradar, d) ambição – normalmente
um reflexo condicionado ou auto-condicionado que serve ao
único propósito de resolver “b)” ou “c)”, e) o complexo gregário
(fazer o que os outros fazem) e f) estímulo-resposta.
A observação e análise crítica das ações de um indiví-
duo é de fundamental importância, mas isso não pode ser feito
de qualquer forma. Para o magista, treinado nos métodos de
conjuração e sigilização, o jeito mais fácil de se tornar conscien-
te e destruir os truques sutis da mente que o impedem de traba-
lhar em sua plena capacidade é personificá-los como demônios,
cada um com seu nome e sigilo.
Para ser generoso com o praticante de magia tradicio-
nal, pode ser que quando ele evocou Behemoth, demônio dos
prazeres do estômago, e depois o tenha banido, ele estivesse
tentando entender seus próprios apetites vorazes e desta forma
se livrar deles. Mas mesmo se fosse esse o caso, uma operação
de natureza tão isolada teria pouco ou nenhum efeito permanen-
te nele. De qualquer forma, existe pouco proveito em se identifi-
car com um demônio criado por outra pessoa, já que esta idéia
certamente se manifestará de formas diferentes para cada indiví-
duo ou até em alguns casos, de forma alguma.
Algumas meditações matinais produziriam a lista das
categorias de atividades ilustrada acima. As atividades lícitas,
The Book Of Results 15

aquelas listadas na categoria 1, não precisam ser personificadas,


mas todas as outras devem ser nomeadas e providas de um sigi-
lo. Os nomes e sigilos podem ser totalmente arbitrários ou po-
dem ser descobertos por associação de palavras ou métodos si-
milares.
Tendo identificado estes demônios, o magista deve en-
tão se focar na observação de suas ações, o que, por si só, pode
restringir a ação de alguns deles. Para destruir os mais incontro-
láveis deles, entretanto, ele deve adotar um regime diário, um
ciclo de ações que não somente ajudará em sua análise, mas que
também fornecerá funções adicionais para reforçar sua estratégia
original.
Nesse estágio, o benefício de observar suas próprias
ações tão minuciosamente pode não ser tão evidente. Mas fa-
zendo isso, inevitavelmente o magista se sentirá incentivado a
fazer alguma coisa que ele estava planejando a anos, o que é um
mero efeito colateral exceto na medida em que esta coisa possa
ser uma função da categoria 1. É fundamental que a atividade
ilícita possa ser reconhecida pois é o que interfere com as fun-
ções presentes ou propostas da categoria 1.
Uma função típica da categoria 1 é comer. Se, porque
eu sou muito preguiçoso para comprar comida, eu morro de ina-
nição, é resultado da intervenção do demônio da categoria 5.
Aqui meu instinto sempre se mostrará mais forte que ele porque
o mecanismo de sobrevivência, uma função integral da categoria
1, não é afetado pelos ataques demoníacos deste tipo. Se eu me
tornasse gordo e doentio como resultado de um ataque combi-
nado dos demônios das categorias 5 e 3, o caso não seria tão
simples. As funções da categoria 1, seriamente afetadas, só po-
dem defender o Self através da observação do desastre potencial
e a aplicação da Vontade. Este é o tipo de problema com o qual
todos ocasionalmente temos de lidar, mas confrontados pelo
problema “Por que eu não consigo executar telecinésia?”, outra
possível categoria de função 1 (deixando de lado a questão da
16 Ray Sherwin

concentração) a solução deve ser uma ou a combinação das se-


guintes opções:
a) Eu não acredito que isso seja possível.
b) Eu não gastei tempo o bastante tentando.
c) Eu não acredito que isso seja necessário.
d) Eu tenho coisas melhores para fazer.
e) Eu não sei por onde começar.
f) Eu não quero falhar, por isso nem tento.
g) Eu sei que eu consigo, mas tenho coisas mais importantes
para fazer.
No caso do “Eu não acredito que é possível”, eu me
rendo ao meu nível atual de capacidade, negando a mim mesmo
a opção de funcionar 100% não reconhecendo que a crença é
arbitrária e que posso mudar minhas crenças tão facilmente co-
mo mudo meus sapatos. Em todos os outros casos, eu estou sob
ataques de demônios que são expulsos por observação e con-
frontação. Quanto mais sucesso eu tiver contra eles nas áreas
mundanas da categoria 1, mais eu estarei preparado para repelir
suas seduções que negam meu sucesso mágicko.

O LIVRO DOS RESULTADOS

Como resultado de seu treinamento, o magista é perfei-


tamente capaz de se desembaraçar de sua descrença. Ele faz isso
todas as vezes que entra em seu templo e todas as vezes que faz
uma invocação. (Como um aparte, existe uma escola de pensa-
mento que sugere que o Universo se desenvolve segundo as li-
nhas sugeridas pela crença consensual, se tornando mais “orto-
doxo” e menos sucessível às intercessões da magia. Provar cons-
tantemente a si mesmo que o Universo pode ser persuadido a
operar de modos diferentes é um dos efeitos secundários benéfi-
cos positivos da sigilização).
The Book Of Results 17

O magista tradicional usa uma ferramenta arbitrária – o


grimório de demônios. A sugestão aqui não é que ele tenha usa-
do os métodos errados, mas as ferramentas erradas. Se o seu
grimório tivesse sido constituído de demônios adequados às suas
próprias inadequações ao invés de divagações fantasiosas e, se
ele tivesse determinado seu objetivo global e trabalhado em di-
reção a este objetivo, ele teria obtido mais sucesso.
Mantendo seu registro, observando e identificando seus
demônios, o magista escreve seu próprio grimório, um texto
aonde explora todos os truques de cada demônio em seu esforço
concentrado para frustrá-los. Ele pode contemplar suas ações o
quanto desejar, mas vai achar bem mais fácil se livrar destes
acréscimos de personalidade em sua natureza quando ele se des-
fizer de sua descrença o suficiente para perceber as ações ilícitas
como sendo as maquinações de alguma coisa fora de si com
personalidade própria. É enormemente mais fácil anular os efei-
tos de um demônio do que destruir uma função que o ego é se
esforça em manter.
O registro mágicko é o espelho do magista. Nele, ele se
vê, não como os outros o percebem, mas como ele realmente é.
Nele, suas qualidades e defeitos estão expostos e disponíveis
para exame minucioso. Nele, seus sucessos e falhas estão meti-
culosamente registrados. É a sua glória e a sua vergonha. Mas
essa glória não está nos seus sucessos, assim como sua vergonha
não está em seus fracassos. A Glória está nas operações tenta-
das. A vergonha nos dias em que não escreveu. É um livro per-
manente, escrito com esforço e simplicidade e ilustrado quando
necessário.

O JURAMENTO

O juramento é uma Declaração de Intento. Não é uma


promessa ou um pacto com nenhum poder ou energia exterior
imaginado, não importando o quão real estas coisas possam pa-
18 Ray Sherwin

recer para o magista. É uma declaração das necessidades, inten-


ções e motivos do magista, pautado pela estratégia que ele deci-
diu, mas não é estático e deve ser alterado ou corrigido de acor-
do com seu desenvolvimento. Delineando sua posição tão cla-
ramente é de grande valor quando ele enfrentar dificuldades para
decidir um rumo particular a ser tomado ou até mesmo quando
ele decidir que o juramento em si precisa ser modificado. Em tal
ocasião, a sua explicação do porquê o juramento deva mudar
acarreta em uma nova Declaração mais clara. Este assunto não é
uma tarefa que possa ser completada rapidamente. Para um ju-
ramento ser efetivo (eficaz), ele deve ser ao mesmo tempo rígido
e encorajador, restringindo o magista à atividade lícita (do jeito
que ele a tiver definido) ainda que permitindo o aprofundamento
de seu auto-conhecimento, e ao mesmo tempo guiando-o cons-
tantemente na direção que ele escolheu.
Tendo escrito seu juramento, meditado sobre ele para
confirmar sua adequação, o magista o copia em seu Livro dos
Resultados. Ele pode escolher complementá-lo com um pantácu-
lo, um símbolo que incorpore as funções do juramento e seus
inter-relacionamentos.

O REGIME DIÁRIO

Dado que o magista precisa ordenar sua vida em termos


de grana e, até certo ponto, de sociabilidade, a fase inicial de
escrever o seu grimório deve necessariamente ser um retiro má-
gico completo com o objetivo de estabelecer a nova ordem. A
identificação dos demônios e a formulação do juramento é pré-
via a isto, de forma que o magista tenha uma base funcional para
começar. O retiro deve ser de no mínimo 7 dias, sendo este o
período mínimo necessário para a integração de um sistema den-
tro do qual, cada uma das atividades diárias terá um efeito em
todas as outras atividades. Embora o regime deva ser flexível, o
retiro deve pelo menos começar com um programa fixo de for-
The Book Of Results 19

ma que nem uma hora seja desperdiçada e isto para que o magis-
ta possa começar imediatamente com a destruição dos demônios
já identificados. Segue um exemplo de regime:
9:00 – Realizar atos de higiene, de natureza e necessidades.
Beber água ou suco de fruta.
9:30 – Pranayama. Enfatizado pelos seus efeitos em auto-
disciplina e clareza de pensamento.
10:30 – Contemplação e escrita do registro. O magista reflete
as suas ações do dia anterior e analisa-as, assim como as coisas
que ele deveria ter feito mas não fez. Isto pode alterar seu pro-
grama para o presente dia. A realização deste exercício não en-
cerra com o fim do retiro. Ela assume uma importância ainda
maior quando ele retoma seus afazeres do dia a dia. Registrar
seus sonhos também pode fornecer informações úteis para análi-
se no final do retiro.
11:30 – Exercício físico. O pranayama não deve ser praticado
por uma pessoa doente. O Exercício também é uma função da
categoria 1, contribuindo para a saúde e para o sentimento de
bem estar geral.
12:30 – Almoço. O Juramento vai, sem dúvida, conter algu-
ma indicação da qualidade e quantidade da comida necessária.
13:30 – Concentração em um poder escolhido.
14:30 – Lazer.
15:30 – Pranayama.
16:30 – Contemplação e escrever no registro.
17:30 – Exercício físico.
18:30 – Jantar.
19:30 – Higiene pessoal e necessidades.
20:30 – Lazer
22:30 Pranayama e concentração no poder escolhido. Após
isso dormir recitando um mantra criado para exemplificar o ju-
ramento.
20 Ray Sherwin

No final de seu retiro, o magista reexamina sua situação


e decide quais destas atividades ele precisa manter. Necessaria-
mente, ele precisa manter suas análises diárias e exercícios de
concentração no poder os quais inevitavelmente serão mais difí-
ceis conforme ele volta ao mundo da atividade mundana.
The Book Of Results 21

CAPÍTULO DOIS
A Magia nunca foi popular. Sempre foram uns poucos
escolhidos, geralmente trabalhando sozinhos e em segredo, a-
queles que levaram adiante as tradições e exploraram os espaços
internos da consciência humana. E foi através destas pessoas, e
não dos que buscaram fama ou glamour, que herdamos o pre-
sente legado de informação escrita.
Recentes tentativas de popularizar o tema tiveram vá-
rios efeitos transformadores, o maior deles sendo uma rica lite-
ratura que nunca havia se tornado pública estar agora disponível
a vontade. A oportunidade de aprender através dos erros de ou-
tra pessoa agiliza o processo do indivíduo. Uma larga escolha de
material também possibilita a escolha de métodos de trabalho
mais apropriados às inclinações pessoais sem que o indivíduo
tenha que experimentar cada método que encontrar pela frente.
Uma das poucas disciplinas não-mágickas que especula
sobre os poderes inatos da mente é a Dianética. O seu modelo da
mente foi formulado a partir de tentativas de descobrir métodos
de remoção de aberrações, mas pode ser utilizado positivamente
para criar assim como ser aplicada no trato terapêutico negativo.
O Dr. Christopher Evans explica este modelo da seguinte forma:
- “... a causa das aberrações é interessante. Em circuns-
tâncias normais, quando a mente analítica está plenamente ope-
racional, ela estoca e computa todo input sensorial e reage apro-
priadamente. Porém, em momentos de inconsciência ou grande
stress emocional, a mente analítica cessa de funcionar apropria-
damente e a mente reativa, que ficou pensando com seus botões
sem nada para fazer, momentaneamente volta ao jogo. Ela ime-
diatamente começa a gravar detalhes das experiências – geral-
mente alarmantes – que causaram a perda de consciência da
mente analítica e estoca-os em traços chamados “engramas”.
Com o retorno da consciência e o funcionamento normal, a
22 Ray Sherwin

mente analítica volta ao rumo novamente, tendo “esquecido” a


recém experiência traumática que está, porém, firmemente guar-
dada nos bancos de dados da mente reativa...” “A mente reativa
então se torna um tipo especial de depósito cheio de lixo desa-
gradável... e o que é pior, é lixo que possui algum poder defini-
tivo...” (Citação de Cults of Unreason (Panther) - ênfase minha
(N.do T. : Do Autor).
Lidando com Magia, se está definitivamente lidando
com emoções, sem as quais nenhuma força poderia ser gerada.
Em um ritual, também se está lidando com inconsciência (auto-
infligida e controlada), resultado de toda técnica gnóstica e sem
a qual a magia não tem eficácia. De acordo com a teoria dianéti-
ca, ambos os estados (grande estresse emocional e inconsciên-
cia) não somente desligam a mente analítica consciente mas
também permitem dados serem aceitos e estocados na mente
reativa, o “depósito” cujo conteúdo quando acidentalmente re-
estimulado causa doença e aberrações. A Doença e as Aberra-
ções são entretanto resultados da re-estimulação descontrolada
dos engramas, ou, para falar de outra forma, sigilos criados aci-
dentalmente.
EXEMPLO NEGATIVO. um engrama. Uma criança
atravessando a rua é atropelada por um carro e sofre um machu-
cado na cabeça. O acidente em si dura um segundo de sua per-
cepção. Durante esse segundo ela experimenta medo, dor e in-
consciência. Durante esse segundo a sua mente analítica é desli-
gada pelo medo, dor e inconsciência de forma que qualquer im-
pressão formada em sua mente é formada somente na mente
reativa que não possui capacidade de argumentação. Ela guarda
todas as impressões daquele segundo juntas, independente de
qual é a impressão da cor do carro, do barulho do trânsito, do
cheiro de pão da padaria perto, do gosto de sangue em sua boca
ou da sensação da maca. Quando ela estiver consciente nova-
mente a criança não terá uma recordação consciente destas im-
pressões e, mais tarde, não terá razão para conectar o fato de que
quando ela experimentar uma ou todas estas impressões nova-
The Book Of Results 23

mente (sem a dor e a inconsciência), ela sofrerá fortes dores de


cabeça.
EXEMPLO POSITIVO. um sigilo. O Mago precisa
de um templo próprio. Ele faz um sigilo (descrito em detalhes
mais adiante) e determina o melhor templo que pode, tanto no
mundo concreto como em sua imaginação. Em outras palavras,
quaisquer deficiências no que ele está criando é causada pelo
poder da imaginação. O templo real que ele imagina não contém
nada alienígena à sua idéia do templo que ele precisa. Eu já es-
cutei vários magos falando que o meio no qual um sigilo é ati-
vado não tem importância alguma se os poderes de concentração
dos magistas forem bons. Discordo totalmente dessa opinião.
Não importa quão bom for o poder de concentração dele, quan-
do ele atingir o estado gnóstico (o qual é cognato com a dor,
medo ou inconsciência do engrama) todas as impressões senso-
riais serão estocadas independente de onde ele esteja concen-
trando sua atenção e todas estas impressões sensoriais serão es-
tocadas junto com o sigilo e seu intento na mesma parte do “li-
xo”.
Tendo pensado seu ambiente de forma que todo input
sensorial seja relevante (não há caixa de fósforos no altar, ne-
nhum saco de carvão) ele eleva seu estado mental através de
qualquer técnica gnóstica que ele achar mais relevante. Isso po-
de envolver girar até um estado de exaustão, batucar, cantar,
trepar, privação sensorial e quaisquer outras técnicas disponíveis
para ele. No auge da gnose, quando a sua mente analítica estiver
temporariamente fechada, o sigilo e todas as outras impressões
são levadas juntas para a mente reativa, para lá permanecer até
serem re-estimuladas. A maneira como os sigilos funcionam no
mundo exterior vai ser discutida mais a frente no texto.
Um sigilo é um desenho, um glifo que é ao mesmo
tempo simples de visualizar e representativo de um desejo espe-
cífico ou geral. Ele é construído pelo magista de acordo com
qual(is) sistema ou sistemas simbólicos ele achar mais vivo(s) e
funcional(is). Os usos para os quais um sigilo pode ser feito são
24 Ray Sherwin

inumeráveis. Em termos das mais elevadas aspirações da huma-


nidade, independente de nos referirmos a estas aspirações como
“união com deus” ou “consciência cósmica”, os sigilos devem
ser empregados com um período de tempo para ajudar a realizar
a ambição. Em empreitadas menos espirituais, eles podem aju-
dar o magista em suas tentativas de exploração astral e exteriori-
zação (a segunda sendo a experiência extra-corpórea), e também
podem ser utilizados para usos práticos no plano profano ou
material.
Os sigilos podem ser utilizados para a aquisição de po-
der, dinheiro ou amor, o que levou alguns de nossos menos evo-
luídos irmãos a pintá-los com o pincel da “magia negra”. Dei-
xem-me colocar isso o mais claramente possível: a sua moral e
ética é problema seu. Cabe a você escolher o que você acredita
ser bom ou mau (se, de fato, você estiver de alguma forma preo-
cupado com tais ultra-simplificações). Esse é um ponto impor-
tante. O Magista não deve começar qualquer trabalho ou série de
operações caso ele tenha qualquer dúvida da moralidade delas já
que essas dúvidas inevitavelmente vão sabotar o potencial su-
cesso da Magia, iniciando o que Austin Spare chamou de “diá-
logo interno”. Além do quê, começar um trabalho mágico acre-
ditando que o trabalho é moralmente errado vai trazer desastre
da mesma forma que a lei do karma é imaginada funcionar.
A idéia medieval de sigilos relativos à planetas e seus
espíritos e inteligências é ainda útil até certo ponto, mas somen-
te na medida em que eles possam ser incorporados em um sigilo
pessoal criado em sua maior parte pelo Magista em si. Não há
virtude em incorporar idéias tradicionais em um sigilo se o ope-
rador considerá-las frágeis ou inefetivas. Cada aspecto do sigilo
deve ser relevante em seu ponto de vista. De outra forma, ele
está desperdiçando tempo e energia. É seu próprio subconscien-
te (mente reativa) e não algum fantasma de outro mundo quem
traz o resultado.
O ciclo de ação de um sigilo segue sempre o mesmo
padrão básico ainda que algumas sofisticações possam ser adi-
The Book Of Results 25

cionadas para trabalhos específicos. O Magista reconhece um


desejo, lista os símbolos apropriados e os arranja em um glifo
facilmente visualizável. Utilizando quaisquer técnicas gnósticas
ele materializa o sigilo e então, por força de Vontade, o lança
em seu subconsciente de onde o sigilo pode começar a agir livre
do Desejo.
Já que é possível para nós atingir ocasionais lapsos ati-
vos do subconsciente, é razoável supor que o subconsciente está
ciente do estado de vigília. Se ele é apropriadamente vitalizado
(p. ex. lembrado), o subconsciente é capaz de realizar várias
funções importantes. Sonhos, ainda que não no mesmo nível do
Desejo sigilizado, são um exemplo disso. Eles expressam, du-
rante a aparente ausência da mente analítica, os desejos e pro-
blemas da vida cotidiana e tem até certo ponto um valor calman-
te e até mesmo educacional.
A psicologia nos prestou um desserviço chamando esta
área da mente de subconsciente já que aparentemente é a única
parte da mente que está acordada e funcionando o tempo todo. O
“cérebro que nunca dorme” e que soluciona problemas para nós
enquanto nós acreditamos estar dormindo é provavelmente mais
eficaz em transformar os planos sutis do que o estado de vigília
com seu constante diálogo interno.
A mente pode ser concentrada, mas quão mais concen-
trada pode ser a mente que não tem Vontade ou Desejo própria?
A habilidade de ignorar a mente analítica e prestar atenção nas
mensagens enviadas pelo subconsciente é a qualidade que reco-
nhecemos como genialidade.
O poeta sem inspiração, aquele que trabalha suas pala-
vras como massa, só consegue dar insight em seus significados,
O poeta que se rende a si próprio eleva o seu leitor à novas altu-
ras de emoção e compreensão. Existe um estado mental peculiar
requerido para uma sigilização de sucesso. Paradoxalmente, é
um estado de não-desejar similar à idéia de Crowley de “sem
ânsia de resultado” e de Austin Spare “não-interesse/não-
desinteresse” ou “neither-neither”. Isso não é dizer que ativa-
26 Ray Sherwin

mente não desejando qualquer resultado vá ocorrer, mas ao in-


vés disso, dizer que esse “não-desejar positivo” é o modo ideal
para trabalhar. Estou ciente que o anteriormente exposto é de
certa forma confuso, mas não há forma melhor de descrever o
estado. Um amigo meu uma vez me pediu para explicar esse
assunto e só o que eu pude dizer foi que ele identificaria o esta-
do quando se manifestasse. Três anos depois ele me disse, com
um sorriso em seu rosto, que sabia exatamente o que eu queria
dizer. (Ele também,não encontrou melhor descrição).
Nesse ponto o conselho de “invocar sempre” mostra
sua importância. Nos disseram que quando se sabe fica mais
fácil e na sigilização essa premissa é muito útil. O adepto que
utiliza sigilos regularmente se torna desapegado dos desejos
deles, mas mantendo a certeza de sua efetividade ele obtém o
seu resultado.
Para o Magista que não tem experiência de sigilos, é
melhor ele escolher desejos que não tenham importância parti-
cular para começar, sigilos cujo sucesso tenham tão pouca capa-
cidade de inflar o ego quanto possível. Através do “invocando
sempre” ele se tornará tão familiarizado com o processo em
questão que poderá ativar um sigilo repetidamente sem mesmo
se lembrar do Intento original (É importante que ele escolha de
antemão quantas vezes determinada operação deverá ser repeti-
da, isso se houver qualquer repetição).
Guardando um registro acurado de seus trabalhos,
quando seus experimentos inaugurais estiverem completos, o
magista será capaz de reler seus métodos e observar quais foram
mais efetivos e de quais ele pode se desfazer por serem desne-
cessários. O Livro dos Resultados deverá ser mantido da forma
mais científica possível. O Magista entende, claro, que nenhum
experimento pode ser repetido exatamente já que existem cir-
cunstâncias que ele não consegue controlar (p. ex. o movimento
dos corpos celestes, o clima, etc) mas no que se refere às suas
próprias preparações (a hora do dia, os adereços do ritual, seu
estado mental) ele deve registrá-las o mais detalhadamente pos-
The Book Of Results 27

sível. Os resultados também devem ser registrados com fideli-


dade à sua natureza, extensão e tempo até terem funcionado. Os
céticos chamariam o resultado obtido de “coincidência”. Eu
chamo de coincidência arranjada ou “magia”.
O primeiro passo na sigilização é o reconhecimento do
desejo. O magista conhece o que é possível e o que não é possí-
vel e os limites da possibilidade são empurrados mais e mais
longe enquanto ele se torna mais proficiente nesta Arte. O dese-
jo é colocado em papel, pergaminho, casca de árvore ou qual-
quer outro lugar na forma de símbolos que simultaneamente
descrevem e escondem este desejo. Vamos assumir que o Ma-
gista queira ser mais observador. Ele pode descrever seu desejo
nos termos de uma das seguintes frases: - Meu desejo é ter o
olho aguçado da águia. Meu desejo é ter a atenção do gato ca-
çando. Meu desejo é ter a natureza de tudo enxergar da câmera
de segurança.
Para poupar tempo e energia, ele poderia criar um sim-
ples glifo para representar as duas primeiras palavras, já que elas
seriam provavelmente inerentes na maior parte dos sigilos que
ele faria.
O restante da frase poderia ser expresso pictografica-
mente e contraído em um sigilo. Uma alternativa deste método
que é especialmente útil quando representações pictográficas são
impraticáveis é utilizar as próprias letras da frase, cada letra que
exista escrita abaixo, as duplicadas omitidas. As letras são então
moldadas e estilizadas em um glifo facilmente visualizável. Al-
fabetos mais antigos que o seu podem ser utilizados com um
bom efeito.
Por estes processos uma escolha para o básico de um
sigilo é estabelecida. Em qualquer um dos casos, as cores podem
ser introduzidas como suplemento para o simbolismo e como
ajuda para a visualização.
Para construir um sigilo envolvendo a idéia de força se-
ria “tradicional” desenhar o corpo principal do glifo em laranja
ou vermelho cujas cores são relativas aos quatro cincos do tarot,
28 Ray Sherwin

à sefiroth “Geburah” (força) e ao planeta Marte. Se o tipo de


força que você procura é percebido como azul, use azul. Não é
magia de segunda classe passar por cima da tradição; mas magia
de primeira classe utilizar as cores que tenham efeito mais mar-
cante em você.
Para ajudar na visualização, poderia-se usar cores com-
plementares ou “pulsantes” de modo que o fundo seja pintado de
laranja e o detalhe em cima de azul. É concentrando em um de-
senho deste tipo que o adepto recebe uma impressão visual de
pulsação e, fechando os olhos, “vê” o todo como em negativo.
Ou seja, o laranja é agora azul e o azul é agora laranja. Há tam-
bém um efeito subliminar que não pode ser descontado. Com
uma pequena experimentação de quais tonalidades usar, esta
técnica se tornará muito efetiva. Caso você não tenha certeza de
qual a cor complementar de “amarelo”, por exemplo, pinte ama-
relo em uma folha de papel, fique encarando sob uma luz forte
por meio minuto e então feche os olhos. Você “verá” a cor que
precisa.
Como um complemento da impressão visual do sigilo,
um mantra também poderá ser utilizado para que tanto os senti-
dos visuais como auditivos sejam tomados de assalto pela afir-
mação no auge da experiência gnóstica. O mantra pode ser cons-
truído de modo similar ao sigilo alfabético exceto que os fone-
mas da sentença de desejo original devem ser utilizados ao invés
das letras. Um exemplo deste método é aqui aplicado para uma
das sentenças dadas acima: “Meu desejo é o olho aguçado da
águia” (do original em inglês “My desire is the keen eye of the
hawk”, N. do T.) vira “myd esir is Ken ai o thaw”, que vira “mi-
zir iz kenai otaw”.
Este método, ainda que elegante na maioria dos casos,
não funciona muito bem com esta sentença em particular (como
demonstrado). Existem alternativas. Meu tipo favorito de mantra
para este tipo de trabalho é o mantra giratório que é formado
facilmente com línguas estrangeiras e que consiste em cinco
The Book Of Results 29

linhas de quatro sílabas cada, a ênfase recaindo na segunda e


quarta sílaba de cada linha.

UM EXEMPLO

men barb wa bayb – saher saha – kul ha ga nas – wi ehna nos y thay ta
ros

Mantras giratórios, quando cantados energeticamente,


produzem um ritmo motivador. Eles são melhor cantados por
duas pessoas cantando linhas alternadas. Eles não são fáceis e
requerem grande prática. O tempo gasto praticando esta disci-
plina não é desperdiçado. O mantra, que não contém nenhum
dos sentidos da frase de desejo, mas contém a intenção por trás
dela, amplifica a intenção em conjunção com a concentração no
sigilo. Os sentidos do olfato, do tato e do paladar também são
utilizados para tomar de assalto o subconsciente através do sis-
tema mnemônico que chamamos de Magia. Sobre isso tratare-
mos no capítulo 3.
30 Ray Sherwin

CAPÍTULO TRÊS
Como em qualquer atividade que é freqüentemente re-
petida, a sigilização de desejos pode levar à obsessão, especial-
mente se o desejo em si for importante. Se não fosse, então o
magista, a não ser que esteja praticando a técnica, não iria sigilá-
lo. Por causa deste risco o processo ritual de sigilização deve ser
contido em parâmetros psíquicos de forma que o desejo possa
ser deixado para se auto-realizar ao invés de ficar pesando na
consciência do magista, logo, reduzindo sua eficácia em outras
áreas.
Banimento, a técnica de confinar qualquer processo
mágicko, aparece sob a forma geral de “Magia Ritual” junto
com esses processos designados para gerar emoções, vontade,
gnosis e outras atividades cerebrais dentro de planos especifi-
camente mágickos.
O Banimento Ritual é executado antes e depois do Ato
principal do Ritual. Ele tem dois propósitos. O primeiro é esva-
ziar a mente do magista preparando-o para estender sua habili-
dade de concentrar a atenção durante o ritual. O segundo é para
esvaziar sua mente do ritual que realizou e desta forma ajudá-lo
a se ajustar as mudanças que ele acabou de fazer na sua realida-
de pessoal (o jeito que ele enxerga o universo) e para se reajus-
tar ao funcionamento de novo no plano profano. Resumindo, os
banimentos representam uma letra capital e uma parada comple-
ta, o ritual sendo a sentença do meio. O leitor da “sentença”, a
mente do magista, é então claramente informada do começo e
final do ritual. O quanto mais um banimento é praticado, o mais
ele se torna efetivo.
O Ritual de Banimento em si pode tomar várias formas
é o melhor é que o magista construa um próprio. Basicamente,
ele consiste no estabelecimento de uma posição no espaço e no
The Book Of Results 31

tempo (Sacralização do Agora, N. do T.). O magista que estiver


“no tempo presente” não terá problemas com obsessões.
Um banimento pode ser executado tanto mentalmente
como com toda a parafernália cerimonial, a última forma sendo,
em minha opinião, preferível, já que, como um velho sábio uma
vez disse: “o melhor símbolo para uma boa espada afiada é uma
boa espada afiada”.
Exemplos do “Ritual Menor de Banimento do Penta-
grama”, um ritual da Golden Dawn ou outros menos tradicionais
métodos são facilmente acessíveis. A maior parte dos livros de
tipo “Introdução à Magia Prática” contém algo dessa natureza.
O exemplo que segue, chamado “O Rito Da Estrela do Caos”,
foi publicado anteriormente na primeira edição de “Chaos Inter-
national”.
Qualquer rito, de qualquer lugar que seja, pode ser alte-
rado para necessidades individuais e a porra do banimento se-
guinte para abertura/encerramento não é exceção. Ele não se
baseia em nenhuma forma angelical ou divina ou qualquer sim-
bolismo óbvio e não necessita de nenhum local particular para
ser efetivo. Isso quer dizer que ele pode ser utilizado como pre-
fácio para os mais diversos tipos de rituais sem que interfira
esteticamente com o que quer que se siga. Sua função não é agir
como uma barreira contra energias desconhecidas e influências
(O Método da Golden Dawn), mas preparar a mente do magista
para o contato com estas energias e influências. É absurdo que
magistas sofisticados gastem tanto de sua energia afastando as
impressões do caos ou lado esquisito da consciência enquanto
xamãs mundo afora vão a extremos para se abrir a estas impres-
sões e energias. Afinal de contas, se você não tiver experiência
de caos, a energia geralmente escondida e formativa do univer-
so, você dificilmente poderá causar mudanças no universo cons-
tituído ou em sua própria percepção, compreensão e atenção. O
Rito Da Estrela do Caos tem a finalidade de preparar a mente do
magista para adentrar um palco de operações bastante diferente
desta esfera mortal, cósmica na qual ele normalmente opera.
32 Ray Sherwin

O rito parte de três premissas:

1. O universo fenomenal (o resultado manifesto e for-


mado de poderes universais, probabilidade, cosmos) é melhor
representado pelos pontos cardeais. A necessidade de represen-
tá-lo em si é o efeito da necessidade de compará-lo ao caos.
2. Caos, a esfera das (até agora) energias não formadas,
é melhor representado pelas pontas da Estrela na metade das
distâncias dos pontos cardeais. Em termos calendáricos, os pon-
tos da metade do caminho são os momentos do ano nos quais a
energia esquisita da improbabilidade é convidada a entrar.
3. O Preto e o Branco podem ser utilizados na visuali-
zação sem que sugiram moralidade ou intenção de resultado.
A rubrica do rito (que deve levar uns dez minutos para
ser realizado tranquilamente) segue abaixo.
Explicações são fornecidas, onde necessárias, em itáli-
co.
The Book Of Results 33

O RITO DA ESTRELA DO CAOS

O MAGISTA FICA DE PÉ NO CENTRO DO TEMPLO.


TENDO SE ACALMADO COM RESPIRAÇÕES PROFUN-
DAS E REGULARES, ELE DECLARA:

No começo, quatro forças se juntaram em perfeita


comunhão. No final será o mesmo. Aleph é Ômega. As qua-
tro são uma e a uma é o mundo. Tudo vêm da união das
quatro. Tudo existe porque elas estão separadas.

Existem quatro forças. Gravidade, eletro-magnetismo,


fraca e forte. Estas forças são responsáveis por este e pelos uni-
versos prévios. Quando as quatro se encontram, o Big-bang
acontece, encerrando um universo e começando um outro. Esta
doutrina é similar em algumas formas com a noção clássica dos
quatro elementos.
O magista então procede à identificação dos poderes
nos pontos cardeais.

DE FRENTE À QUALQUER UM DOS PONTOS CARDEAIS,


O MAGISTA ENTOA O MANTRA VISUALIZANDO, EN-
QUANTO O FAZ, UM SEGMENTO DE LUZ BRANCA, A
ENERGIA SAINDO DELE, ELE REPETE ISTO NOS TRÊS
PONTOS REMANESCENTES.

le arbaa ka yikun gamaa agiba ka ta´ala ni yikun sowaa

O mantra tem função em dois níveis já que ele é utili-


zado tanto para dissolver as ligações do magista com a realida-
34 Ray Sherwin

de consensual quanto para enfatizar o influxo de energias e


poderes que causarão o estado de alteridade que possibilitará a
realização da magia. É praticamente impossível compor um
mantra em inglês para estas funções por duas razões. 1) Para
que tenha efetividade máxima ele precisa ser vibrado em uma
única respiração com ênfase na segunda e quarta sílaba de ca-
da linha, de forma que o mantra inteiro forneça um efeito de
tamborilamento de ronco profundo de um motor contínuo. 2)
Criando mantras na hora e depois meditando sobre eles para
aliar o som ao sentido, um grande volume de informação pode
ser espremido em um mantra relativamente curto. O significado
desejado deste mantra particular é “Deixo o efeito das quatro
forças penetrar no meu/nosso próprio raciocínio. Deixo o caos
me/nos impregnar e me/nos concentrar no reino estranho (das
impressões e do poder)”.

DE FRENTE AO PRIMEIRO PONTO NOVAMENTE O MA-


GISTA DECLARA:

Deixo o Caos e o Cosmos se combinarem!

O caos e o cosmos sempre estão combinados de qual-


quer forma, mas não necessariamente dentro da nossa intenção.
O propósito da Estrela é reforçar o conceito dentro de nossa
esfera de conhecimento.

ELE PAUSA PARA REFORÇAR A SUA (OU A DO GRUPO)


IMAGINAÇÃO ATÉ AQUI. ENTÃO, ELE CONTINUA:

Antes do primeiro! Além do último! O pulso incog-


noscível, que transcende o tempo, penetra as formas rígidas.
Improvável Caos, entre estas linhas, concebe a dança rodo-
piante.
The Book Of Results 35

O caos não é refém do tempo ou dos big bangs. Ele é


improvável no sentido científico e permite que o improvável
ocorra dentro do quadro inerte do cognoscível.

VIRANDO-SE PARA O PRIMEIRO PONTO DA ESTRELA,


ELE VIBRA O MANTRA, VISUALIZANDO UM SEGMEN-
TO DE ENERGIA PRETA INVADINDO, SABENDO QUE O
AMBIENTE DA IMPROBABILIDADE ESTÁ SENDO CON-
VIDADO A ENTRAR. ELE REPETE ISTO NOS TRÊS PON-
TOS RESTANTES E ENTÃO, VOLTADO PARA O PRIMEI-
RO PONTO NOVAMENTE, ELE DECLARA:

Deixo o Caos e o Cosmos se combinarem!

O MAGISTA ESTÁ ENTÃO PRONTO PARA PROCEDER


AO CORPO PRINCIPAL DO RITO NO FINAL DO QUAL A
ESTRELA DEVE SER REALIZADA AO CONTRÁRIO, A
ENERGIA NEGRA DO CAOS SAINDO FORA ENQUANTO
A ENERGIA BRANCA DO COSMOS ESTÁ INVADINDO.

É mais fácil visualizar a Estrela e suas energias circu-


lantes em um plano reto, mas muito melhor imaginar suas ares-
tas atingindo o infinito acima e abaixo, com si próprio em seu
centro.

O restante deste capítulo é consagrado a um exemplo


de sigilização ritual.
36 Ray Sherwin

UM RITUAL DE EXEMPLO

(Considerações Preliminares)
1. Para o propósito deste exemplo vamos considerar que o ma-
gista tem acesso a um templo, que é uma sala perfeitamente va-
zia, preferencialmente sem janelas. Vamos também considerar,
de forma a evitar a glamourização do tema, que ele planeja am-
plificar seus poderes de cura. Seu primeiro passo é decidir uma
sentença de desejo. Ele estuda sua primeira idéia: “- Meu desejo
é me tornar um curandeiro” e a rejeita por não ser precisa. Ele
na verdade não quer se tornar nada; ele quer ser o que é e tam-
bém ser capaz de curar. Ele estuda a segunda idéia: “Minha von-
tade é ser capaz de curar” e assim a aceita. Ela não contém nada
que possa afastá-lo da idéia que ele tinha decidido seguir (ver O
Juramento, Capítulo Um; nem contém nada que possa “colo-
car uma pressão muito grande no universo” (na sua percepção).
Ele medita na sentença de desejo.
2. Ele corta todas as letras duplicadas e triplicadas de sua sen-
tença de desejo (“My will is to be able to heal”, N. do T.). Isso
dá MYWILSTBEAOH e medita nisso, constantemente fazendo
a conexão entre o formato dessa “palavra” e seu intento, NÃO
as palavras, de sua sentença de desejo.
3. Re-arranjando as letras, sobrepondo umas, justa-posicionando
outras, o magista cria seu sigilo o qual é sobretudo a maior sim-
plificação possível das doze letras. Ele pinta isto em verde em
uma superfície vermelha pois ele considera que é a cor da saúde,
vermelho por que é a cor complementar de verde (uma combi-
nação que fará o sigilo “brilhar”) e então parecerá verde quando
ele fechar os olhos. O sigilo deve ser de um tamanho decente e
pode ser de papel, pergaminho, papiro, seda, casca de árvore
(vidoeiro no original, N. do T.) ou qualquer outra coisa. Para
escolher o melhor material e tamanho, o magista precisa saber
como vai destruir o sigilo (isto é explicado mais abaixo no e-
xemplo). Ele também escolhe um material apropriado ao tipo
(estilo, cenário) de rito que está se propondo. A escolha do tipo
The Book Of Results 37

depende de qual sistema de crenças (se houver algum) o magista


supõe que sustentará melhor a noção de que seus poderes de
cura podem ser melhorados.
4. O magista que é livre de dogmas e preconceitos ou crenças
impostas possui uma grande vantagem. Esta é “a tela vazia” na
qual ele criará seu rito. Suas opções são várias e ele escolhe, em
poucos dias, o ponto de vista através do qual ele vai trabalhar o
sigilo de agora em diante. Ele decide que acreditar em uma das
deusas da saúde seria útil e adota devidamente Brigid como sua
divindade até o final do rito. Esta escolha determina um tom e
uma atitude. Brigid não é somente a deusa da cura e das fontes
de cura, mas também de uma energia terrível. Sua cor é tradi-
cionalmente o verde embora sua energia seja, bastante natural-
mente, o vermelho. O magista aprende o máximo possível sobre
ela, construindo suas emoções através do exame de seus senti-
mentos em relação aos aspectos da deusa enquanto curandeira e
energizadora. Ela é o papel de parede mental do rito e a atenção
do magista sobre ela indica que o rito será pagão e que, no seu
entendimento, o poder que ele vai trabalhar no rito será a ener-
gia da terra, ou, colocando de outra forma, o Fogo da Terra.
5. Tendo decidido o cenário geral, o magista escolhe a casca de
árvore (vidoeiro, idem, N. do T.) na qual ele pinta o seu sigilo.
Ele tem duas razões para isso. Primeiramente, é um material
“mais pagão” que papel. Em segundo lugar, é um material bas-
tante combustível (mesmo quando úmido) e essa qualidade se
mostrará útil mais adiante no rito.
6. O próximo ponto a ser considerado é o método que será usado
para induzir o transe gnóstico. O magista resolve utilizar três
métodos simultâneos. TAMBORES: Estes ele grava anterior-
mente, com assistência ou não, deixando bastante espaço no
começo da fita para o templo ser preparado e o banimento ser
feito. Isso significa que ele não vai ter que se preocupar com
equipamentos eletrônicos durante o rito. A tecnologia do século
20 não é compatível com o paganismo brigantista, o estado
mental no qual ele escolheu trabalhar. Durante a gravação ele
38 Ray Sherwin

garante que o ritmo será compatível com o MANTRA: WIL


STE AA O, extraído da sentença de desejo. O magista utiliza
este mantra vários dias antes do rito, meditando na conexão en-
tre o som do mantra e a intenção, NÃO as palavras, da sentença
de desejo. GIRANDO EM VOLTA DE UM CÍRCULO: Isto
não é somente girar em volta do próprio eixo. É uma técnica que
vai requerer alguma prática antes de ser usada em rituais (Ver as
notas em Sigilos de ação sobre isto),
7. O sucesso da magia depende em grande parte da escolha do
momento certo. Sempre houve discussão sobre como escolher o
melhor horário para fazer um ritual, geralmente seguindo os
movimentos das estrelas e da lua e as estações. O magista deve
escolher a hora em que ele se sentir melhor. No que se refere ao
presente exemplo, a sua melhor opção calendárica seria Imbolc
(2 de fevereiro) já que isto seria cognato com seu cenário, ou ele
poderia escolher trabalhar na lua crescente, a qual é, tradicio-
nalmente, um tempo propício para a cura. Ele decide fazer o rito
no seu aniversário. É o seu sentimento sobre o quando e sobre o
que é mais apropriado que é importante. Dentro do rito existe
um outro momento que deve ser escolhido com cuidado.
Durante o transe gnóstico induzido pela dança, tambores e en-
cantamento, o magista deve decidir quando o sigilo será gravado
em seu subconsciente/mente não analítica. O mais rápido possí-
vel após isso ele deverá destruir simbolicamente o sigilo. De
maneira geral, ele pode fazer isto de qualquer forma que lhe for
mais confortável. Ele poderia: A. Rasgá-lo em pedacinhos e
dispersá-lo no vento. B. Jogá-lo em um lago. C. Enterrá-lo na
Terra. D. Colocá-lo em uma garrafa e lançá-lo no Oceano. E.
Comê-lo. F. Queimá-lo, que é o que ele fará nesse caso. Ele fica
satisfeito com a queima da casca de árvore (vidoeiro, idem, N.
do T.), já que é parecida com o Fogo da Terra discutido anteri-
ormente.
A destruição do sigilo assinala o fim da mentalização da inten-
ção ou do sigilo em si. O magista deve então esquecer os deta-
lhes e propósitos do rito. Isto é importante porque o ato ou pro-
The Book Of Results 39

cesso de esquecer cessa o diálogo interno acerca do resultado


potencial, aumentando em muito a probabilidade de sucesso.
8. A questão do quê vestir às vezes parece levantar mais energia
entre magistas do que a participação ativa no rito. A resposta
mais simples é não vestir nada. Isso é o mais fácil, garante liber-
dade física e é conveniente para a maior parte dos tipos de ma-
gick. Roupas do dia a dia não são convenientes. Se você tentar
fazer magick com uma combinação de três peças ou jeans e uma
camiseta, você encontrará uma clara desvantagem a não ser que
o tipo da roupa seja especificamente relevante.
9. O magista está agora numa posição de planejar o corpo do
rito.

O RITUAL

1. O templo está vazio com exceção de um altar simples no nor-


te.
2. No altar: Uma vela verde ilumina o sigilo (que é visível de
qualquer lugar do templo). Um braseiro ou turíbulo aberto em
cima no qual incenso apropriado está queimando.
3. Comece a tocar a fita de percussão. O equipamento não deve
estar visível.
4. Fique de frente para o altar, controlando a respiração e medi-
tando no sigilo.
5. Faça o banimento da Estrela do Caos.
6. Pause por mais ou menos um minuto.
7. Comece a cantar o mantra. A percussão deve começar neste
momento.
8. Comece a girar e continue cantando o mantra. O sigilo deve
ser mantido firmemente na mente.
9. Pare de dançar.
40 Ray Sherwin

10. Segure o sigilo sobre a vela até que comece a queimar. Co-
loque-o no braseiro e observe-o queimar até que o fogo o con-
suma.
11. Faça o Banimento da Estrela do Caos.
The Book Of Results 41

CAPÍTULO QUATRO
Austin Osman Spare foi enfático sobre a funcionalidade
dos sigilos. Meus experimentos durante os últimos 15 anos con-
firmam sua confidência na técnica assim como fazem os expe-
rimentos que eu convenci outras pessoas a realizarem.
Nos primeiros três capítulos deste livro eu me concen-
trei no método de sigilização até a exclusão dos comos e por-
quês do sistema. Isso não foi um descuido. O método de sigili-
zação conforme anteriormente descrito não precisa de crença ou
suposição. Ele precisa somente ser adaptado aos métodos de
trabalho dos indivíduos ou grupos que o utilizam.
Um modelo sugerido de como os sigilos funcionam não
cai na mesma categoria de como fazê-los funcionar. O segundo
é pragmático, o primeiro mais especulativo e por esta razão a
discussão especulativa e teórica sobre como os sigilos funcio-
nam ganhou um capítulo só pra ela.
Houve vezes em que argumentei que saber como algu-
ma coisa funcionava poderia ser um empecilho para certos pon-
tos de vista. Hoje em dia, eu acho que estar consciente de como
uma técnica funciona durante a sua execução em circunstâncias
ritualísticas pode ser um empecilho. De qualquer forma, eu vou
também propor, paradoxalmente, que possuir um modelo de
como uma técnica funciona praticamente age como um sigilo
em si mesmo.
A Magia em geral precisa de uma abordagem multi-
modal. É desfuncional expressar o Universo e suas relações com
si mesmo exclusivamente em termos de um modelo único. Um
modelo único em última análise significa uma única abordagem.
Uma abordagem não somente regula as atividades de um indiví-
duo, como também inibe e restringe as informações que ele re-
cebe e está pronto a aceitar em seus próprios termos. O magista
busca o oposto. Ele busca alcançar uma percepção mais larga
42 Ray Sherwin

acessando quantas fontes de informação forem possíveis. Se


você obtém suas notícias de uma única fonte, você sai prejudi-
cado. Se você obtém seu ponto de vista de uma única fonte, vo-
cê sai prejudicado. Se você obtém sua magia de uma única fon-
te, você sai prejudicado, a não ser que a fonte seja você mesmo.

O modelo que eu proponho não tenta conter sutilezas


tais como o não-desejar positivo. Tampouco mostra a alguém
como ser um melhor sigilizador. Modelos mágickos são mais
uma forma de arte do que uma ciência, mas eles têm uma fun-
ção, que é ajudar os magistas aspirantes no sistema de crenças
em questão. A base deste modelo é o Caos. A palavra não é usa-
da negativamente ou pejorativamente mas muito especificamen-
te para significar o magista em si e também o universo conheci-
do e os universos desconhecidos fora do ponto de vista da Or-
dem. A Ordem não é uma realidade. É uma conveniência; um
código de barras imposto sobre o Caos – não o produto em si,
meramente uma referência a ele.
Nós impomos Ordem para funcionar mais eficiente-
mente, para podermos nos comunicar, de forma que possamos
socializar e fazendo desta forma começamos a esperar que o
Universo se comporte de certa maneira. Embora o universo exa-
to de Newton não mais predomine nos círculos científicos, causa
explicável e efeito observável são requisitos para qualquer inci-
dente considerado possível pela realidade consensual. Por causa
disso, a realidade consensual vê muita coisa estranha e se amarra
em volta de si própria em um nó embaraçoso, explicando even-
tos em termos de “não tendo realmente ocorrido” ou “não tendo
sido possível”.
No Universo caótico, o Universo no qual o magista cria
e participa, tudo é possível. Quanto mais seus sigilos tiverem
sucesso, mais o magista entende que o cosmos não é rígido, que
a Ordem que a humanidade estendeu sobre o Caos não é a estru-
tura sólida que ela achava que era. Quanto mais ele sigilizar,
mais ele vai perceber que, dadas circunstâncias favoráveis (o
The Book Of Results 43

ritual perfeito), o Universo vai responder. O magista informa ao


Caos e é informado por ele. Das seis funções mentais usadas no
modelo S, D e E são mais sintonizadas com o Caos, ou, colo-
cando de outra maneira, não são condicionadas pela realidade
consensual. Todas as seis funções se inter-relacionam com o
Caos em algum grau e o magista desenvolve quatro delas, sinto-
nizando-as com o Caos. O Self é perfeito e não precisa ser de-
senvolvido. C precisa ser observada e analisada. As seis funções
são as seguintes:

S. Self. Eu já ouvi ser proposto entre magistas que o indivíduo é


composto de vários Selfs. Minhas próprias meditações e as prá-
ticas que adviram delas indicam que este é um ponto de vista
perigoso e improdutivo. O Self tem várias funções diferentes,
mas é uma fonte imutável e constante. Ele faz o corpo conforme
escolhe e, em si, não é afetado pelas circunstâncias e eventos.
Magistas que praticaram exteriorização não são partidários do
argumento dos vários Selfs. Fora do corpo, o quadro é mais cla-
ro: o Self é Self e Self é a fonte de Self.
A. A parte sua que está lendo esse livro, que acredita ou desa-
credita e que quer e deseja. É muito mais complicada que o Self
e é a casa do diálogo interno. É egocêntrica, de outra forma esta-
ria morta junto com o organismo que habita.
B. Consciência e Percepção.
C. O mecanismo de censura (CM). Deve ser evidente, para
qualquer pessoa que alguma vez tenha sonhado, que a mente
contém um mecanismo de censura. Várias vezes acordamos com
uma impressão muito forte de um sonho e ainda assim não con-
seguimos lembrar um único detalhe. É o CM trabalhando, recu-
sando acesso para A e B às atividades subconscientes da noite.
Ele funciona exatamente da mesma forma que quando A e B
tentam inserir informação no subconsciente. Até que o equilí-
brio pessoal tenha sido atingido, o CM funciona em benefício da
sanidade do indivíduo, escondendo da parte analítica da mente
uma infinidade de atavismos e a totalidade das informações a-
44 Ray Sherwin

cumuladas pelo indivíduo em todas as suas vidas. Pessoas que


funcionam somente no plano profano ficam confusas e ocasio-
nalmente apavoradas com vislumbres acidentais e esporádicos
do que permanece além do CM. Eles não estão preparados para
encontros com algo tão vasto. A Razão de ser (Raison d´être no
original, N. do T.) do magista está em significar seu Universo e
isso não pode ser realizado sem se colocar em perigo de uma
insanidade temporária e confrontar estes elementos de sua psi-
quê que outras pessoas preferem evitar. Sua motivação é tama-
nha que ele não se permite outra escolha a não ser se arriscar.
D. Um dos métodos para ultrapassar a CM é a gnose, o estado
mágico semelhante ao transe atingido seja através da excitação
ou da inibição do corpo. Parece que durante o estado gnóstico a
mente encerra o CM da mesma forma que encerra as funções
analíticas. O sigilo no qual foi gasto tanto tempo e esforço pode
então ser lançado na função subconsciente junto com os dados
sensoriais do rito – cor, sons, cheiros, gostos, etc.
E. O sub/inconsciente. De fato, esta é a única parte da mente que
está constantemente vigilante e atenta, até mesmo durante o so-
no profundo e a inconsciência. É um estoque de memória de
tamanho inconcebível. Nenhuma experiência, independente de
quão repetida ou do quão insignificante seja, deixa de ser regis-
trada. Toda a informação acerca do seu passado está ali e estas
informações estão acessíveis a qualquer pessoa que esteja prepa-
rada para trabalhar para acessá-las. No caso da sigilização, o
magista não faz esforço para ter seu sigilo gravado pelo
sub/inconsciente. É uma função automática. O magista coloca
seu esforço em atingir gnose, desta forma calando a CM e a
mente analítica. No momento da inconsciência, de grande stress
emocional ou êxtase, o sub/inconsciente continua a gravar em-
bora a função analítica pare de responder. Esta é a dica para o
magista “esquecer” a sigilização.
The Book Of Results 45

Não vou tentar explicar a via pela qual o sigilo obtém seu efeito
no Caos pois isso é meramente um dogma. Devo acrescentar,
entretanto, que se alguém resolver tratar a sigilização em si co-
c
mo um sistema de crenças (que é o que eu faço), não faria mal
algum que ele encontrasse uma explicação satisfatória
atória para si
mesmo. A física subatômica apresenta várias vias interessantes
de exploração e não se deve esquecer a (agora famosa) borboleta
do Caos que bate suas asas em Pequim im e afeta o Universo intei-
inte
ro.

SIGILOS DE AÇÃO

Um dos problemas - ou talvez o únicoico problema - do


processo de sigilização conforme foi desenvolvido nos últimos
setenta anos aproximadamente é a dissociação do Intento e da
operação. Os pioneiros dos sigilos sempre sustentaram que era
essencial, uma vez que o sigilo tenha sido pensado e criado (u-
sando quaisquer métodos), que o operador deveria ao menos
esquecer ter feito o trabalho para tal propósito e, se possível,
46 Ray Sherwin

esquecer o sigilo em si uma vez que ele tenha sido destruído ou


consignado aos reinos da consciência (desatenta) mágica. Por
esta razão, alguns sigilizadores adotaram o esquema de fazer
sigilos e guardá-los junto de vários outros sigilos, pegando-os
aleatoriamente e carregando-os ignorantes de seu Intento. Isto
causa o efeito necessário de separar o efeito desejado do traba-
lho, mas também fragmenta as energias utilizadas. É um expe-
rimento útil, mas pouco além disso.
Existem dois tipos de sigilizadores – Aqueles que vêm
fazendo isso há um tempo e aqueles que apenas começaram a
experimentar. O primeiro grupo tende a experimentar poucas
dificuldades exceto aquelas de estilo pessoal e elegância da téc-
nica. Estas são dificuldades auto-infligidas que connoisseurs
(em francês no texto, conhecedores, experts, N. do T.) de todos
os tipos impõem sobre si mesmos (muitas vezes por diversão) e
não são problemas de técnica básica. O segundo grupo, muitas
vezes por insegurança, sofre de dificuldades mais tangíveis e foi
pensando neles que os experimentos com sigilos de ação foram
realizados.
A premissa inicial deste esquema de sigilos é que o in-
put intelectual geralmente envolvido na criação do sigilo é to-
talmente removido. Isto requer duas operações mágickas ao in-
vés de uma apenas. Estas duas operações compartimentalizam a
criação do sigilo em seu primeiro ritual e o empoderamento dele
em um segundo ritual, desta forma tornando mais fácil empode-
rar o sigilo sem a re-estimulação consciente das memórias de
seu Intento e, já que este método de criação produz uma forma
mais abstrata do que simbólica, se torna mais fácil entrar no
estado de não-desejar positivo e trabalhar “sem ânsia de resulta-
do”.
Deve ser frisado que até agora eu só experimentei esta
técnica com grupos e não realizei nenhuma operação solo com
ela, embora, ao menos em teoria, deva fazer pouca diferença
exceto quando o abandono da identidade individual (ver 12,
The Book Of Results 47

abaixo) for considerado. Para manter a história curta, utilizo


agora a rubrica do ritual.

RUBRICA DO RITUAL

1. Os operadores definem cuidadosamente a intenção do sigilo.

2. Um incenso é feito e será utilizado somente para este traba-


lho.

3. Musica é criada e gravada e será utilizada somente para este


trabalho. (Ver também o item 10, abaixo).

4. Um pedaço de tecido largo e branco é amarrado firmemente


na parede do templo.

5. Pigmentos apropriados para o trabalho a ser realizado são


escolhidos e colocados em vasos abertos perto da tela.

6. Uma atenção especial deve ser dada à iluminação, seja do tipo


tradicional, onde várias velas ou lâmpadas deverão utilizadas;
seja com luzes estroboscópicas ou outros acessórios alucinóge-
nos do Império do Mal.

7. Incenso, música e iluminação devem ser planejados de forma


que, uma vez acesos ou ligados, não precisem mais de atenção
durante o resto do rito.

8. A abertura: Um Rito dentro de um rito realizado por consenso


de seus participantes. Suas funções são:
48 Ray Sherwin

a) Estabelecer o clima para o rito.


b) Começar o rito.
c) Lembrar aos operadores a intenção do rito.
d) Garantir uma oportunidade para que um forte sacramento
seja compartilhado.

9. Um período de silêncio no qual cada um invoca seus/suas


aliados/as, deuses, demônios ou o que quer que seja.

10. A música começa. O operador que fizer o áudio (fi-


ta/cd/mp3) deve ter em mente os tipos de atividades que ocorre-
rão (como segue) e garantir que o áudio seja pelo menos tão
longo quanto o rito, deste ponto em diante.

11. Para atingirem um estado gnóstico, os participantes come-


çam a rodar. Esta é uma técnica por si só e deve ser praticada
várias, muitas vezes antes de ser usada ritualmente. É melhor
começar devagar e estabelecer um ritmo, gradualmente aumen-
tando a velocidade até que os braços se levantem pela força ge-
rada. Esta velocidade deve ser mantida enquanto a atenção é
focada no objeto do rito, de olhos abertos. Expoentes com expe-
riência podem entoar um mantra ao mesmo tempo. A duração
provável deste processo é sujeita à quatro variáveis:
a) A Força do Sacramento.
b) O efeito criado pela iluminação, incenso e música.
c) As propensões dos indivíduos participantes.
d) O Caos, mas menos que uma hora seria um desperdício.

Girar em volta de si é uma técnica geralmente utilizada


para induzir a capacidade de andar em cima de brasas. Se você
sentir que está pronto para fazer isto, você conquistou o estado
desejado. (Antes de usar o giro em volta de si em um ritual, é
útil fazer uma trilha de brasas para provar para si mesmo a efi-
The Book Of Results 49

cácia desta técnica). O Estado Gnóstico é atingido quando a a-


tenção no corpo desaparece e o Self está centrado ou totalmente
exterior ao corpo.

11a. Uma dificuldade neste tipo de rito está em como fazer a


transição entre uma atividade e outra, especialmente quando
cada indivíduo deve atingir o requerido estado mental no seu
próprio tempo. Isso quer dizer que a transição é gradual, e que
alguma hora duas atividades estarão ocorrendo simultaneamen-
te.

12. “Cada um a seu turno, conforme atingir o estado desejado”


para de girar (não repentinamente para evitar mal-estar) e man-
tendo a concentração no objeto do rito, se aproxima da tela, es-
frega seu corpo com tinta e a transfere para a tela usando quais-
quer partes do corpo com exceção das mãos e pés que deixam
uma marca muito reconhecível e simbólica. Conforme outros
participantes vão se juntando a esta atividade, todas as noções
de individualidade em termos de Corpo e Self são rejeitadas em
favor da noção de Um Corpo, Um Self, Um Organismo com
Intenção. Não deve haver diferenças nas mentes dos participan-
tes entre meu Corpo e seu Corpo, este Self e aquele Self. Tudo é
um Corpo independente da mão que esfregue ou da coxa que
receba a tinta. Esta submissão, este abandono temporário da
identidade individual tem 4 vantagens:
a) Na ausência do Self individual não há diálogo interno.
b) Na ausência do Self individual, a atenção pode ser facil-
mente concentrada.
c) Paradoxalmente, na ausência do Self individual, a exterio-
rização é facilitada porque cada um abandonou a noção de um
Self possuindo determinado corpo ao qual ele necessariamente
deve permanecer ligado. Exteriormente ao Corpo é a condição
ideal para criar efeitos mágickos.
50 Ray Sherwin

d) Na ausência do Self individual o indivíduo automatica-


mente esquece que está praticando um ritual e isto o deixa livre
para operar no tempo presente, não mais preocupado com o que
está sendo feito ou constrangido pela estrutura do rito. Este é um
excelente bônus. É o que todo ritualista prático busca atingir.
Esta parte do rito deve prosseguir enquanto os partici-
pantes conseguirem manter sua concentração e até que todos
estejam totalmente satisfeitos com a operação.

13. Um encerramento, criado anteriormente através de consenso,


é realizado. Suas funções são:
a) Garantir que todos os participantes estejam centrados em
seus Corpos.
b) Desligar a concentração no objeto do rito.
c) Trazer o rito a um final.

Os ritualistas deixam o templo, se banham e relaxam na


companhia uns dos outros. O primeiro rito acabou, um sigilo
abstrato foi criado e agora deverá haver um intervalo de alguns
dias, senão de uma semana ou duas, antes do segundo rito.
Existem vários pontos iniciais possíveis para o ritual de
empoderamento e estes dependem primariamente dos métodos
de trabalho preferidos pelos participantes. Eles podem preferir,
por exemplo, trabalhar com o sigilo em si, embora o seu tama-
nho físico possa ser de certa forma inconveniente em termos de
praticidade. Eles podem utilizar uma fotografia colorida grande
ou até mesmo uma imagem de vídeo saturada. Qualquer que
seja a maneira, os ritualistas agora utilizam-se de quais forem
seus métodos preferidos para arremessar seu sigilo dentro do
Caos para ativá-lo. A única restrição para eles é não darem ao
propósito do sigilo qualquer consideração e o templo deve ser
montado com isto em mente.
The Book Of Results 51

O NÓ DOS DRUIDAS
OU
O CRIME ANTES DO TEMPO
POR
THESSALONIUS LOYOLA

O já velho Thessalonius Loyola escreveu três


poemas de humor mágicko, os dois primeiros – The Book
of the Apple I Want to Eat e The Singing Tadpole – fo-
ram publicados recentemente. O terceiro, The Druids
Knot, não publicado até 1991, resolve o problema colo-
cado pela exteriorização (também conhecida como “a
Experiência Fora do Corpo”) como sendo distinta da vi-
agem astral e outros tipos de passeios imaginários.

Loyola era meticuloso em sua escolha de palavras e de


pontuação – qualquer coisa fora do ordinário é um sinal apon-
tando pro lado contrário ao qual as palavras parecem estar indo.
Usando métodos como estes, ele foi capaz de cobrir vários con-
ceitos como se estivessem uns dentro dos outros. As técnicas de
exteriorização dadas no texto são similarmente entrelaçadas, o
que é pouco surpreendente dada a complexidade do tema).
Você já se perguntou, Gentil Leitor, sobre o porquê que
você vive em um universo aonde tudo que você gosta é ruim
para a saúde de seu corpo e onde você não pode nem mesmo
cheirar o seu próprio pescoço sem a ajuda de alguma invenção
sofisticada criada com este propósito? Ou por que todos ficam
serelepes acerca de um cara que transformou água em vinho mas
ninguém se importou quando você transformou plutônio em
mingau para demonstrar um dos paradigmas mágickos básicos
mais óbvios? Confuso? Você está no universo certo para isto
quer você me leia ou não. Estranho, não é, que essa confusão
brote da ordem deles e clareza do nosso caos? Paz de nossos
52 Ray Sherwin

Dogmas das Trevas e conflito da pureza de propósito deles? Eu


cuspo três vezes no olho da espiritualidade deles. Minha espiri-
tualidade não quer ser encontrada – ela geme querendo ser dei-
xada sozinha. E aonde que meu Self deveria ser encontrado?
Com certeza isso não é meu Corpo, eu só alugo espaço aqui.
Certamente eu encontro meu Self em qualquer lugar que eu
queira estar, muitas vezes nos vários ondes e quandos onde o
espaço e o tempo coincidam (mas nunca numa mosca na pare-
de). Cuidado com seus olhos! Eles dão a aparência de ligação
com o Self e isto é uma mentira que mesmo seus pés não reco-
nhecerão. Agrade seus olhos e se perca em suas piscadelas estú-
pidas. Aonde começa este nó? Começa antes do tempo.
Um pouco de conhecimento é uma coisa perigosa (nas
mãos certas). Uma coisa mais perigosa é não ter conhecimento
algum – com desconhecimento de qualquer universo. Desconhe-
cimento de substância ou espaço, poder ou tempo. O pequeno
conhecimento sendo o do Self ainda não restringido. O Self en-
tão estava em coisa alguma e nada mudou. Para o místico pode
não haver nada no universo, mas para o feiticeiro existem duas
coisas. Self e Não-Self. O Self percebe o universo na existência
em ordem a perceber seu Self (Si Self, itSelf no original, N. do
T.) Aqui continua esse nó. No começo haviam as palavras e as
palavras não foram compreendidas. As palavras eram meu e
Self. Poderia eu possuir meu Self como possuo meu Corpo e
minhas botas? Meu Self é livre para ocupar o que quer que ele
perceba mas escolhe, mais freqüentemente que não, mergulhar
em alguma coisa viva, desfrutando das ondas da percepção.
Bruxos, como marinheiros, são tecelões de fios. O Nó
de Druida não é um fio de bruxo. Thanateros é o nó ou teia de
veneno mortal no qual todos que buscam prazer devem se tornar
prisioneiros. O Corpo faz isto assim e o Self observa.
Eu não estou sozinho neste planeta mas me pergunto
aonde os outros estão.
The Book Of Results 53

A Magick como uma ciência exata foi o sonho daqueles


de mente pequena. Este Nó não é a MatemaTIQUES da cristali-
zação, é a confusão da atenção de mudança.
Eu concebo sobre meuSelf e descubro que Eu estou in-
teressado no meu Corpo. O interesse é uma yoga, uma ligação
de duas coisas, o jugo do Self e Corpo. O louco que caça rique-
zas não pode ter liberdade alguma do ouro. Mas quando eu mon-
to um cavalo, meu desinteresse me permite desmontá-lo. O cor-
po não me interessa enquanto durmo e então Eu me divirto co-
mo Eu quero. E quando meu Corpo morre Eu me desinteresso
completamente e vou para fora sem nem um “valeu para todas
as percepções”. Eu me lembro.
“Conhecer a si mesmo” não é de ajuda alguma com es-
te nó. Eu concebo o meuSelf em longas meditações e me guardo
contra a loucura.
Seriam três anos de pontuação e dez o bastante para o
Tempo Bastardo? Tempo o bastante para a sabedoria? E é Tem-
po o ladrão que arribará o seu corpo e a sua memória deixando o
self no vácuo? Nequequam vacuum! Thanateros! Morituri non
salutandem!
Meu Corpo senta em um triângulo de espelhos, uma ve-
la diante dele, sua nudez alimentada com fungos. Atrás dele, os
corpos de dois irmãos de jornada ocupam os ângulos restantes.
O Self se senta atrás de meus olhos, aproveita um longo olhar na
imagem do Corpo, e então senta atrás dos olhos da imagem e
aproveita um longo olhar de volta ao Corpo. O Self seleciona
uma nova imagem das várias disponíveis e se senta atrás de seus
olhos olhando de volta para o triângulo infinito e o Corpo fica
cego. Para meu próximo truque, vou ocupar a imagem de um
irmão de jornada olhando de volta de lá para o triângulo de e-
xorcismo. Faço isto várias vezes, sempre forçado à olhar de vol-
ta para dentro. Às vezes, eu vejo o Corpo que gerou a imagem
que estou e várias vezes vejo meu próprio Corpo pelas costas,
feliz porque algum outro Self está ali, olhando através de meus
54 Ray Sherwin

olhos o reflexo de um Corpo que eu não mais habito. Depois,


tomo um cuidado especial para saber quem Eu sou.
O Corpo é um calabouço e o pensamento é o seu sin-
toma. Preso dentro deste Corpo Eu sou um prisioneiro da per-
cepção. Fora do Corpo, Eu sou um prisioneiro da não-
percepção.
Eu não confio no futuro – O futuro é caos. Eu confio
plenamente no futuro – o futuro é caos. Nihil sine kaos.
Na luz bruxuleante da tarde Eu me mantenho em uma
perna só, com as mãos na cintura, na beira de um abismo pro-
fundo, olhos voltados para baixo. Neste Asana, o vento brincan-
do perigosamente com a existência contínua do Corpo, Eu silen-
ciosamente contemplo caindo para além da terra. Meu terror
vai conduzir a realidade em meditações futuras.
O Corpo faz o que lhe é ordenado. O único crime é
desperdício.
Durante todo este tempo eu mantenho meus olhos em
todas as direções, alerta para a ferversion, minha e de outras
pessoas. O Fervert prega uma solução simples para esse nó sem
nunca ter esticado uma única corda.
Deveria eu ficar preocupado de após Eu ter jogado fora
esta casca mortal algum feiticeiro doente improvise em um
trompete feito com um de meus dois fêmures favoritos?
O começo de um nó é o final de um nó. Este é o único.
Alfa e Ômega são a mentira da substância, o truque do Tempo
Bastardo. A percepção faz assim. Será que eu deveria perceber
meuSelf emaranhado com o Corpo, convencer meuSelf que dois
são um, ou será que eu deveria me alistar como um forasteiro,
para estar realmente fora de todas as coisas, como Eu escolho?
Sem moradia fixa.
The Book Of Results 55
Todos os Servos Cyber Divinação Energizador Biblioteca Blog 

Ritual de energização, banimento e proteção de


ambiente

Esse ritual foi feito para dar uma


Posts recentes
limpeza geral no seu ambiente, seja
 Guia completo sobre
casa, quarto ou qualquer local que
Servos Astrais
quiser. Mas também pode ser
Públicos
utilizado com foco em você, caso
esteja com encosto, tendo pesadelos
 Ritual de
ou vendo vultos por ai.
energização,
banimento e
Para esse ritual você vai precisar
proteção de
apenas de velas, a ideia é fazer uma
ambiente
limpeza geral do ambiente,
banimento de qualquer energia
 Transmutação
negativa e energização. Ele foi criado
Mental
para fazer em 7 dias, mas se você não tiver todo esse tempo pode
fazer apenas a parte nal usando uma vela com os 6 sigilos.
 “Amarração” sem
Karma
Ritual de banimento  Trabalhando com
Primeiro você vai ler o texto sobre banimentos e fazer a limpeza Servos Astrais de
do ambiente, faxina geral na casa e principalmente no seu quarto, forma orbital
jogue tudo que não precisar fora e deixe perfeitamente
organizado, depois faça o RMP, RGP ou qualquer ritual de
banimento de sua preferência. Biblioteca do Caos
Aqui tem tudo explicadinho: Invocação Zodiacal: O
https://caotize.se/guia-completo-sobre-banimentos/ ritual da troca de signo
Como fazer Magia com
Os Quatro Diabos
Servos utilizados Ritual do Pássaro Cinza
Magia Prática o
https://caotize.se/servo/the-lightworker-puri cador-banidor-
servo-astral/ Caminho do Adepto –
Franz Bardon
https://caotize.se/servo/elo-de-helio-limpeza-energetica-servo-
astral/ A Chave para a
Verdadeira Kabalah –
https://caotize.se/servo/triz-protetora-servo-publico/
https://caotize.se/servo/kia-protetora-da-casa-servo-publico/ Franz Bardon
https://caotize.se/servo/octo- A Prática da Evocação
servidor-de-protecao-servo-publico/ Magica – Franz Bardon
https://caotize.se/servo/the- Iniciação ao
protector-o-protetor-os-quarenta- Hermetismo – Franz
servidores/ Bardon
Os 12 Servidores de
Ouro
Conexão com os Ritual para Esquecer

servos um Amor
Ritual do Banho Cigano
Após ler a cha de cada servo, você para Atração e Glamour
vai acender uma vela para cada um
deles, ao longo de 6 dias. Pode ser na
ordem descrita acima, ou na ordem que você escolher.

No primeiro dia desenhe o simbolo do servo que você for


conectar em uma vela. Pode desenhar com caneta, ou
entalhando o na cera. As velas podem ser qualquer cor, ou
da cor sugerida na cha do servo, ou branca mesmo.
Deixe a vela queimando em algum local do quarto. Como
serão 6 dias e 6 servos você pode deixar cada dia em um
canto do quarto, e nos últimos em frente a porta e outro em
frente a janela. Mas isso não é obrigatório, é só uma forma
de passar a energia em todos os cantos. Se não tiver como
colocar em cada canto pode ser no mesmo lugar, não tem
problema.
Enquanto a vela queima você usa a ferramenta de
meditação que tem no site (Meditar com o símbolo),
preferencialmente use fones de ouvido. Depois ou durante a
meditação você entoa um mantra de proteção do servo
como explicado abaixo.
Repita o processo para os demais servos nos próximos dias.

Só para car claro: São 6 dias e 6 servos, portanto você vai


acender uma vela por dia, cada dia com um servo diferente.

Exemplos de mantras
Para cada servo você pode entoar um mantra levemente diferente,
também pode ser diferente dependendo se você vai fazer a
proteção do local ou de si mesmo. Você está livre para entoar o
mantra que quiser, inventado ou não, alguns servos já tem um
mantra próprio e você pode utilizá-lo, os outros são exemplos:
The Lightworker
Da cha: Ayenys Scrym Sabys! – Assô
Soloêy Emulus! Emulus Emulus
Ayenys!

Exemplo: Que o trabalhador da luz


dissipe qualquer energia negativa
desse local e que só a luz o habite.

Elo de Hélio
Mantra simples: Basta pronunciar Hé-
li-uum. Seu mantra se iguala com o mantra OM.

Outro exemplo: Que o Elo de Hélio puri que esse ambiente e o


energize com sua força.

Triz
Evocação: Triz, Triz, venha até mim, a
luz do sol está aqui

Outro exemplo: Que minha casa


esteja sempre protegida pela luz de
Triz.

Com ela também é bom visualizar um


escudo protetor dourado protegendo
o ambiente.

Kia
Exemplo de mantra: Que a poderosa Kia proteja essa casa de
qualquer energia negativa.

Octo
Mantra: Ohm.

Outro exemplo: Que nenhuma energia negativa consiga superar a


defesa de Octo.

Visualize um octaedro protegendo todo o ambiente.


The Protector
Mantra: Tudo está seguro, eu estou
seguro.

Oração: Ó, grande servidor Protetor,


que mantém as coisas seguras e
protegidas do mal, me proteja de
todos danos e ataques para que eu
possa andar livre e seguramente por
esse mundo. Que todos estejam
protegidos e seguros.

Último dia
No sétimo dia acenda uma última vela, com todos os servos
desenhados nela e deixe queimar. Enquanto isso entoe o mantra:

“Este local está protegido sob a benção de (entidade de sua


escolha) e apenas energias positivas podem transitar nesse local.
Que assim seja!”

Você pode falar o mantra usando uma entidade a sua escolha,


mas também entoe usando o nome dos servos que você está
utilizando. Ou seja, cada vez pode falar usando uma entidade
diferente. Não precisa car repetindo exaustivamente, basta olhar
para a vela de vez em quando e entoar o mantra.

Conclusão
Isso já é o su ciente para banir tudo
de ruim que estiver lá por um bom
tempo, ou até mesmo para sempre.
Mas se sentir depois alguma energia
densa repita o primeiro passo,
limpeza e banimento, e acenda a vela
com os 6 sigilos.

Dica geral: Não se limite a receita, se


quiser usar outros servos, ou fazer de
forma diferente que à vontade,
personalize seu ritual
E é isso, o ambiente ca limpinho física e energeticamente 

Tags: Elo de Hélio, Kia, Octo, Ritual, Ritual de Banimento, Ritual de Energização, Ritual
de Proteção, The Lightworker, The Protector, Triz | 1 Comentário

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Sobre o Autor: Rafael Martins

Rafael é formado em jornalismo, mas é programador e trabalha com


marketing, especialmente Growth Hacking. Conheceu a Magia do Caos
em 2004 e foi paixão à primeira vista. Além disso estudou diversas
áreas do conhecimento em prol de sua busca por auto conhecimento.
As áreas mais importantes em seu caminho foram a loso a,
psicologia, teoria da comunicação, sociologia, hermetismo, cabala, thelema e mais um
punhado de ocultismo.

Postagens Relacionadas

Um Comentário

Rogeria 22 de julho de 2019 em 14:41- Responder

Boa tarde Energizador.

Gratidão por tudo até mesmo pelo que me falta.


The Protector é meu guia espiritual sem contar com
meus guias espirituais invisíveis.
Gratidão ao Macrocosmo e o Microcosmo tb.
Somos Todos Um.
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Ritual do Banho Cigano para Atração e Glamour

Enquanto fazem o banho, se concentrem no que desejam. É uma


Posts recentes
pessoa especí ca? É se tornar sexy? É se curar emocionalmente? É
 Guia completo sobre
ver seus paradigmas? É ter só noites de sexo? É arranjar um
Servos Astrais
companheiro para uma vida? Seu desejo será uma ordem para o
Públicos
povo cigano.

 Ritual de
E aqui é magia do caos, tô passando a receita e o modo de fazer
energização,
mas alterem conforme desejado. Nada é verdadeiro e tudo é
banimento e
permitido.
proteção de
1. O banho segundo a receita original deve ser feito em 1, 3, 5 ou ambiente
7 vezes. Não ultrapassando 7 vezes (eu z 7x). Um banho por
semana. Se quiser coloque uma música babadeira no fundo, tipo  Transmutação
uma música cigana. Recomendo fazer antes de dormir, o banho Mental
abre bem sua mediunidade. Não recomendo fazer e
 “Amarração” sem
imediatamente sair para uma balada, por exemplo. Se quiser fazer
Karma
o banimento antes do banho quem à vontade.

 Trabalhando com
2. Coloque em uma panela alguns litros de água su cientes para
Servos Astrais de
seu banho.
forma orbital
3. Acrescente 21 cravos da índia. O cravo representa proteção e
também o sexo. Adicionalmente, pra quem gosta de homem
também é o falo. Quem não gosta adicione também, pela Biblioteca do Caos
proteção. Invocação Zodiacal: O
ritual da troca de signo
4. Acrescente pétalas de 3 rosas vermelhas. As pétalas são as
Como fazer Magia com
rainhas das ores. A or que se diz acima de todas as outras. As
Os Quatro Diabos
pétalas são sedosas como as pétalas. Pra te tornar única entre
Ritual do Pássaro Cinza
todas as pessoas. E pra quem gosta de mulher, representa a
Magia Prática o
vagina. Quem não gosta adicione também, pelo destaque e
Caminho do Adepto –
beleza.
Franz Bardon
A Chave para a
5. Ferva bem essa água com cravo e rosa até as rosas perderem
Verdadeira Kabalah –
parte de sua cor. Desligue o fogo e deixe amornar.
Franz Bardon
6. Ao amornar, adicione no banho uma medida de mel. Mel A Prática da Evocação
representa a doçura deServos
Todos os uma relação e a obediência
Cyber Divinação à abelha
Energizador Magica – Franz
Biblioteca Bardon
Blog 
rainha. Quanto mais doce, mais melosas serão as pessoas que Iniciação ao
você atrairá. Então a medida ca a seu cargo. Hermetismo – Franz
Bardon
7. O mesmo com uma medida de frisante rosé. Bebidas a gente Os 12 Servidores de
abre pra comemorar e celebrar a vida. Fora que com álcool Ouro
discernirmos melhor as coisas, e o frisante deixará nossos Ritual para Esquecer
pretendentes assim. O quanto você deseja esse efeito também um Amor
depende de vocês. Ritual do Banho Cigano
para Atração e Glamour
8. Por m, adicione 21 gotas do seu perfume favorito. Se seu
perfume favorito for spray, dê uma esguichada numa colher e
recolha com conta gotas. Perfume ocupa um sentido dos nossos
pretendentes, e assim eles conseguem dar menos energia para os
outros, cando mais fácil iludir, encantar, seduzir.

9. Tome seu banho de limpeza normal (shampoo, sabonete,


normal). Em seguida despeje esse banho pescoço pra baixo. Pode
coar antes se desejar. O importante é ser um bom ritual, deixar o
líquido cair suavemente na sua pele, se acariciar, se tocar. Se
masturbar se der vontade. Curtir você mesmo enquanto joga o
banho em seu corpo. É um presente que você está dando para
você mesmo. Você está cultuando as ciganas mas primeiramente a
si próprio. Faça com muito prazer.

Tentem fazer 3 pelo menos.

Quer misturar servidores pra potencializar?


Quer fazer junto com a The Carnal? Arrasa! Quer fazer junto com a
Cupida? Faça!
Quer fazer junto com a Mani? Sim por favor.

Publicado Originalmente por Pierre Rinco no site Grupo Magia do


Caos

Tags: Amor, Atração, Autoestima, Banho Cigano, Beleza, Glamour, Sexo | 0 Comentários

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Simpatia para atrair amor
MATERIAL NECESSARIO;

5 ovos brancos;
1 vidro de mel de abelhas legítimo;
1 prato esmaltado(louça, porcelana) branco;
1 vela de 7 dias amarela;
1 rolo de esparadrapo ou durex;
1 folha de papel chaméx(sulfite);
1 lápis;

Em um dia de sábado, exatamente às 08:00 da manhã ou meio dia em ponto (12:00) das luas
nova, crescente ou chêia, vá para beira de um rio e, já estando bem próximo as águas,
escreva o nome completo da pessoa amada em cinco pedaçinhos de papel com lápis em
letras maiúsculas, em seguida escreva o seu proprio nome por cima do nome da pessoa
amada. Recorte com a tesoura aqueles pedacinhos de papel .

Retire as claras dos ovos deixando somente as gemas. Coloque um papelzinho escrito
dentro de cada ovo e, cubra com mel . vá fazendo e pedindo à orixá Oxum tudo o que deseja
em relação a pessoa amada, peça assim: orá iê iê ô fiderioman, orixá Oxum motumbá yá mi
orixá axé, traga fulano de tal (diga o nome da pessoa) desesperadamente apaixonado (a)
por mim. Passe esparadrapos ou durex nos buracos de cada ovo, de maneira que fique bem
tampado. Acenda a vela 7 dias amarela no centro do prato e coloque os ovos rodeando a
vela. Segure o prato com sua mão direita e faça agora os pedidos ao orixá Oxum com muita
fé e após seu pedido solte o prato, deixando ele ir embora água abaixo, fale em vóz alta
assim: orá iê iê ô fiderioman, orixá Oxum motumbá yá mi orixá axé, estou confiante que,
fulano(a) (diga o nome da pessoa ) há de me procurar nos próximos dias, dê-me agô para
voltar para minha casa. A simpatia está finalizada, você pode ir embora confiante e não olhe
para trás de maneira alguma.
Banho para atrair amor
MATERIAL NECESSÁRIO;

1 colher de baunílha;
1 copo de leite de vaca;
1 rosa vermelha;

Pegue uma rosa vermelha , uma colher de baunílha e um copo de leite de vaca (leite da
roça original). Coloque para ferver um pouquinho e depois que estiver morno ou frio
(como preferir) derrame do seu pescoço para baixo mentalizando momentos de carícias
e muito sexo com a pessoa desejada.

Observação: Você poderá fazer este banho a qualquer dia, porém deverá ser a noite
depois das 21:00.
Banho de rosas para atrair pessoa amada

MATERIAL NECESSÁRIO;

1 lápis;
1 folha de papel sulfite;
1 panela;
7 copos cheios de água;
7 copos cheios de açucar;
7 rosas vermelhas;

Escreva o nome completo da pessoa amada 7 vezes num papel sulfite, usando lápis e letras
de forma, coloque este pedaço de papel dentro de uma panela com 7 copos de água e 7
copos de açúcar. coloque também 7 rosas vermelhas.

Exemplo de como escrever

FULANO DE TAL
FULANO DE TAL
FULANO DE TAL
FULANO DE TAL
FULANO DE TAL
FULANO DE TAL
FULANO DE TAL

Deixe ferver bastante até virar um melado. enquanto vai fervendo, vá chamando pelo nome
completo da pessoa amada. diga assim: ( fulano ) em nome de Anáz, em nome de Caifáz, em
nome de Ferrabráz, em nome de Satanáz, eu te digo que, tú não terás fome para comer,
nem sede para beber, nem sono para dormir, enquanto não vieres falar comigo. Eu te chamo
debaixo de meus pés em nome de Anáz, Caifáz, Ferrabráz, em nome de Satanáz. Assim como
o galo canta, assim como o sol brilha, assim também seus olhos brilharão a minha procura.
( fulano ) pelo poder das linhas de Ferrabráz, eu te aguardo com todo o meu amor .

Observação: Faça em uma noite de sexta-feira exatamente a meia noite em ponto. O melado
que sobrou na panela será jogado em água corrente ou tanque ou pia desde que, deixe a
torneira ligada uns 5 minutos antes e 5 minutos depois que despachar, isto deverá ser feito
no mesmo momento assim que tirar a panela do fogo.
SEGREDOS DA MAGIA

DE

UMBANDA

QUIMBANDA

W.W. DA MATTA E SILVA


(Mestre Yapacany)
Raiz de Pai Guiné

SOBRE O AUTOR E OBRAS

Woodrow Wilson da Matta e Silva (1917-1988), Mestre Yapacany. Grão-Mestre


e fundador da “Umbanda Esotérica”, foi o médium que mais serviços prestou ao
Movimento Umbandista. Revelou a Umbanda como sendo, em sua expressão mais
elevada, o “AUMBHANDAN”, Conjunto ou Código de Leis Divinas.

Autor de nove obras, escritas sob a influencia dos altos mentores da Corrente
Astral de Umbanda, fundamentou profundos aspectos metafísicos, esotéricos,
mágicos etc., tanto práticos como teóricos, sobre Umbanda, destacando-a tanto do
grupo dos “cultos africanos” ou Candomblés, como das “macumbas”, do
sincretismo Católico Romano e do sistema Espírita ou Kardecista.

Sua obra principal e mais conhecida é “Umbanda de Todos Nós”, considerada


até mesmo a “bíblia da Umbanda”, epíteto cuja explicação se encontra no fato de
que esta obra foi a primeira a expor os verdadeiros fundamentos da Lei e Doutrina
de Umbanda, tornando-se, desde sua publicação em 1956, um guia seguro para
milhares de adeptos umbandistas.

Suas demais obras são:

Umbanda – Sua Eterna Doutrina,


Doutrina Secreta da Umbanda,
Lições de Umbanda e Quimbanda na Palavra de um Preto-Velho
Mistérios e Práticas da Lei de Umbanda,
Segredos da Magia de Umbanda e Quimbanda,
Umbanda e o Poder da Mediunidade,
Umbanda do Brasil e
Macumbas e Candomblés na Umbanda.

2
ÍNDICE

Atenção leitor… (págs. 6)

Introdução… (7)

Advertência… (13)

A Umbanda… (17)

A condição de ser negro e uma das razões de ser dos chamados


“Pretos-Velhos” da Umbanda… (21)

A mediunidade na Umbanda… (23)

Quedas e fracassos dos médiuns… Causas principais: - Vaidade,


dinheiro (pelo abuso da Lei de Salva… Regras da dita Lei) e sexo.
Horrores que os esperam no Astral, pelo que “semeares embaixo,
colherão em cima”… As advertências dos Guias e Protetores…
Disciplina – Castigo – Abandono… (29)

O caso dos chamados “Médiuns Conscientes” na mecânica de


incorporação ou transe. Confusão, dúvidas, sugestão anímica,
teste…(40)

O que o médium umbandista tem necessariamente de observar, para a


boa manutenção de suas condições mediúnicas… (46)

Umbanda e Candomblé – Moisés e as práticas da magia africana.


Kardecismo. A “Grande Doutrina dos Espíritos” está nas “mãos” da
Corrente Astral de Umbanda. Preconceito ou “Racismo Espirítico”
kardecista… (48)

Protetores e Médiuns – “Casamento Fluídico” etc. Diferença vibratória


entre os médiuns feitos ou manipulados normalmente pelo Astral para

3
a função mediúnica na faixa kardecista e os médiuns especialmente
manipulados para a Corrente ou Faixa Umbandista… (53)

O que é Magia… As Forças da Magia Branca… As Forças da Magia


Negra… A necessidade de autodefesa… O ataque infernal dos Magos
Negros das Trevas… (57)

A Operação Mágica para imantação ou assentamento de um “congá”


(santuário) e cruzamento de terreiro (tenda, centro, ou cabana da
Corrente Astral de Umbanda)… (63)

Um poderoso elemento de autodefesa do “congá” na Alta Magia de


Umbanda… O disco de aço polido inoxidável, as agulhas de atração e
repulsão, os sete pedaços de carvão virgem, o copo etc. Como proceder
às indispensáveis imantações astromagnéticas desses elementos… (68)

Cuidados especiais com as ervas dos chamados “Amacys” – a fim de


não desequilibrar as Linhas de Forças Neuro-Mediúnicas no ato do
Reajustamento Vibratório… Nenhuma erva pode ser colhida nem
triturada pelo elemento feminino… Como proceder à imantação… (70)

Sobre os Hinos ou Pontos Cantados, como expressão religiosa, mística


e mágica… (73)

Sobre as cachoeiras, as matas, os rios, as pedreiras virgens, o mar etc.


… (76)

Os poderosos e sutis efeitos mágicos das flores, luz de lamparina e


cores, na Alta Magia de Umbanda – Em face de seus elementos ou
sítios consagrados para Reajustamentos Vibratórios: - as praias, os
mares, as cachoeiras, as pedreiras, os rios, as matas, os bosques, os
campos etc…. (79)

Do alto valor terapêutico, mágico e propiciatório dos defumadores, de


acordo com a natureza do signo da pessoa, na hora favorável de seu
Planeta Regente ou Governante… (82)

4
Ritual ou a Operação Mágica para a Imantação das Pembas… (87)

Ritual do Fogo – Limpeza Astral do Terreiro ou a Queimação Fluídica


de Larvas… (91)

O Talismã e o seu verdadeiro segredo Astromagnético de preparação.


De como imantá-lo para uso diverso e auto-defesa no kabalismo da
Alta Magia de Umbanda. Os Pontos Neuro-Receptivos e Neuro-
Sensitivos do cérebro em correspondência de Signos, Planetas, Orixás
etc., em face dos Talismãs e dos chamados “Amacys” de cabeça. Mapa
de Correlações… (93)

É Força de Pemba… Sim “Sinhô”… (110)

Sobre as encruzilhadas de ruas, os cemitérios e os chamados Cruzeiros


das Almas dos mesmos… (116)

Respondendo a perguntas… (123)

Sobre a chamada cachoeira de Coroa Grande (Tinguçu) e a patética


ignorância dos “Babás-homens” e das “Babás-mulheres” que para lá
acorrem… (128)

Uma resposta especial… (135)

5
ATENÇÃO LEITOR…

Os ensinamentos deste livrinho são aplicáveis, úteis e de alta eficiência... é só


experimentar.
Foram pautados no que há de mais simples, certo, positivo e comprovado, pois são
experimentações ou operações de alta magia (branca) de Umbanda...

Os ensinamentos aqui deixados fazem parte da magia ou da tradição mágica


verdadeira, cujos segredos estão nas páginas da Kabala Ária ou Nórdica (detalhes
na introdução) e que são inerentes à corrente astral de Umbanda. Essa Kabala foi
ocultada desde o famoso Cisma de Irshu, ocorrido na Índia, há 5500 anos mais ou
menos. Todavia, a sua duplicidade existe no astral e é de livre acesso às nossas
entidades espirituais...

Portanto, nós – iniciado umbandista – em que questões de magia, não levamos


muito em conta o que se diz nessa outra Kabala, que foi empurrada para o
Ocidente, deturpada, falsificada e da qual o ocultismo ocidental está cheio,
saturado, isto é, “seguindo as águas turvas de uma corrente que não veio
diretamente da fonte original”...

Ao revelarmos certas operações da alta magia de Umbanda, fazemo-lo seguindo


a nossa linha doutrinária, que sempre foi, é e será a de contribuir cada vez mais
para a melhoria de todos os irmãos e particularmente para os que se dedicam a
essas práticas e necessitam muito de elementos de autodefesa.

Assim procedendo, também estamos iluminando o nosso Karma e nos pondo


em relação cada vez maior com os altos mentores de nossa corrente...

6
INTRODUÇÃO

Este livro é mais um atendimento urgente que fazemos, ou melhor, que


lançamos no seio desses irmãos umbandistas que o solicitaram, através de centenas
de pedidos e sugestões diversas, quer por escrito, quer pessoalmente...

Eles reconheceram a necessidade imediata de se escudarem em maiores


conhecimentos práticos, como forças, como defesas precisas, simples e objetivas,
pois (segundo confessaram) estão saturados de tanto ler e reler os tratados que
versam sobre as chamadas ciências ocultas, mormente os que tratam sobre
MAGIA, visto não terem conseguido extrair deles algo de suficientemente positivo
e que realmente pudessem aplicar nos seus Terreiros ou Tendas, para o bem
comum...

Isto porque, na maioria desses tratados teóricos sobre Magia, dado o complicado
“falatório” sobre astros e astrologia esotérica, selos planetários e baquetas mágicas,
salamandras, ondinas e elementais que, ora dizem ser larvas, ora dizem ser
“tinturas de idéia”, ora afirmam ser “espíritos da natureza” e misturam ainda
nessa “salada” uma série de exorcismos, resultando tudo em grossa confusão,
deixando a mente do estudante assim como que presa de um extenso cipoal de
suposições...

Desse mal se queixam também os próprios estudantes de ocultismo – não


umbandistas...
E todos estão certos – até certo ponto; pois essas obras são assim mesmo.

Então, esses irmãos umbandistas costumam interrogar-nos assim: Irmão da


Matta e Silva, sendo a Umbanda uma poderosa Corrente e tendo dentro de si os
aspectos religioso, filosófico, cientifico, simbólico, mitológico, ritualístico ou
litúrgico, os fenômenos da mediunidade, até o da metafísica, o terapêutico e
mágico ou de MAGIA – porque não aprendermos as “coisas” mágicas que nos são
mais afins e úteis? Sendo os nossos caboclos e pretos-velhos verdadeiros Magos,
devemos ou não pautar nossos estudos segundo seus ensinamentos ou suas
praticas?...

É claro que sim! E para isso (cumprindo parte que nos toca) estamos
respondendo com esse livrinho que trata de MAGIA e dos seus aspectos altamente
positivos, para que possam defender-se das forças antagônicas, bem como
praticarem a caridade, escudados nos meios ou nas forças positivas da Magia, pois

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a massa humana que leva seus “casos e suas coisas” para os Terreiros de Umbanda
e por lá costuma “despejá-los” não os leva a outros lugares, isto é, jamais pediria
num Centro Kardecista ou numa Igreja socorro para certos tipos de mazelas, ou
para certa classe de necessidades...

E os umbandistas de entendimento e de fato sabem que não se faz a caridade


apenas dando pão, dinheiro e prece. Há sofrimentos vários, há mazelas tremendas,
por via de influencias do baixo-astral, que requerem CARIDADE e da boa, e que
somente poderá ser feita através da manipulação de determinadas forças,
dependendo tudo do conhecimento que se tenha de certos elementos de MAGIA...

E é com o pensamento fixo na Caridade que o umbandista iniciado usa os


elementos ou os conhecimentos próprios da Magia Branca, pois ele sabe que o
caminho máximo da salvação é a Caridade; todavia, também sabe que é necessário
percorrê-lo com AMOR e SABEDORIA...

Pois ninguém alcança a verdadeira iniciação, ou melhor, nenhuma criatura sobe


os degraus da Evolução apenas com amor, nem tampouco somente com a
sabedoria.

AMOR e SABEDORIA, esse o duplo aspecto. Um se completa com o outro.


Devem ser inseparáveis numa verdadeira iniciação – são imprescindíveis à
iluminação de uma criatura. AMOR é caridade, é bondade, é renuncia, é a
doutrina, é tudo aquilo que há de belo e de sublime nos Evangelhos atribuídos ao
Cristo-Jesus; e SABEDORIA é a ciência das Leis de Deus, é no plano relativo o
conhecimento que se deve adquirir das forças internas, quer da natureza das
coisas visíveis e palpáveis, quer da natureza daquilo que é só sensível ou mesmo
invisível.

E como a MÃE de todas as Ciências que os humanos sábios foram catalogados


no decorrer dos séculos ou dos milênios foi a MAGIA, nada mais lógico do que
procurar nas raízes, na Matriz, os conhecimentos relativos e indispensáveis para se
chegar à SABEDORIA (não a Sabedoria-Absoluta, que essa é atributo interno do
Supremo Manipulador da Natureza – DEUS).

Assim, vamos encontrar neste livro coisas que se relacionam mais com os
conhecimentos da ordem mágica, ou seja, com a Senda da Sabedoria. Vamos
abordar conhecimentos ditos mais como das ciências ocultas, porque o que esses
irmãos umbandistas nos solicitaram foi: maiores meios de fazer a Caridade, sob
todos os aspectos, isto é, sob uma série de humanos desajustamentos e aflições
várias que escapam às vias de socorro usuais.

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O que nos pediram – é claro – foi certas aplicações de MAGIA da UMBANDA
que os possam capacitar e enfrentar condições especiais, sem que sofram os
impactos do mal combatido...

Portanto, não nos vamos estender nesse livro sobre os assuntos que já constam
ou que já estão versados em nossas obras anteriores, em número de quatro, com
várias edições e, portanto, de excelente aceitação.

Nelas o leitor umbandista, ou não, encontrará de tudo sobre Umbanda. Poderá


consultá-las, na certeza de que elas representam o pensamento interno da Corrente
Astral de Umbanda – o mesmo que dizer, de nossos “caboclos, pretos-velhos” etc.

Porque – convém frisarmos aqui – nós não nos dedicamos a escrever sobre
“folclore” e nem tiramos “diploma de escritor umbandista” pelos livros dos Srs.
Édson Carneiro, Artur Ramos, Nina Rodrigues e outros dignos e esforçados
observadores dos costumes religiosos, sociais, etc., dos negros, através dos
chamados “candomblés”... Nós escrevemos sobre UMBANDA de fato e de direito,
isto é, sobre a Umbanda esotérica e estamos firmados em 26 anos de estudos e
práticas, como médium e sobre médiuns...

Umbanda – já o provamos exaustivamente – não é e nunca foi culto africano ou


ritual de nação africana, também chamado “candomblé”.

Essas quatro obras onde tudo isto está sobejamente provado são: “Umbanda de
Todos Nós” – um tratado com 350 págs, e centenas de clichês diversos; “Sua Eterna
Doutrina” – com 200 págs; “Lições de Umbanda e Quimbanda – na palavra de um
preto-velho” – com 170 págs; e “Mistérios e Práticas da Lei de Umbanda” – com
210 págs.

Agora uma palavrinha especial a nossos irmãos que se dizem, ou não, “magistas,
esoteristas, ocultistas, orientalistas, etc.” esses mesmos que assumem ares de “peito
oco, fofo, balofo” de tanta vaidade e falsa sapiência e que de seus gabinetes
pretendem ditar conceitos sobre Umbanda, julgando-a “coisa de 3a classe”...

Vocês, irmãos, não sabem coisa alguma a respeito da Corrente Astral de


Umbanda! E vamos dizer logo de uma vez: quase nada sabem também a respeito
do que vocês chamam de “seus conhecimentos sobre as chamadas ciências
ocultas”, porque esses “conhecimentos” estão em mais de 80% apoiados em bases
falsas, isto é, em ensinamentos deturpados, interpolados, retalhados, forjados,
cópias de cópias de primitivas alterações...

Em que vocês se firmam mais para encher o “peito de empáfia”? É na dita


Tradição Iniciática ou esotérica, o mesmo que dizer, na KABALA.

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Mas, dizemos-lhes nós: esta correta essa Kabala (ou Tradição) que vocês tanto
estudam e seguem? NÃO! Porque, vocês não sabem? Diremos... “de cá da
Umbanda”.

Saibam que todos os conhecimentos dos antigos magos Iniciados Egípcios,


herdados da primitiva Tradição ou ORDEM, foram sintetizados e “guardados” nos
quadros murais em número 78, descobertos na Pirâmide de Memphis. Eles eram e
são a essência da Sabedoria dada aos eleitos e por eles assim arquivados para a
posteridade...

Somente os iniciados de fato, os magos de fato, podiam e podem interpretar os


segredos ali representados...

Hermes Thot ou a sua Escola tinha esses 78 quadros, que se denominaram


Arcanos Maiores e Arcanos Menores, reproduzidos em forma de lâminas de ouro,
formando uma espécie de LIVRO.

Esse Livro era considerado, e ainda o é, como a chave da Kabala, da Magia e


também a chave da proto-síntese cientifico-religiosa.

Daí, desse livro, foi que compuseram o chamado “Taroth” em 78 cartas, também.

Dessa fonte original, dessa Tradição da Sabedoria Antiga, foi que os iniciados
prepararam a dita Kabala, que, em hebraico ou em egípcio antigo, significa o
mesmo, isto é, Tradição...

Porém, acontece que a Kabala verdadeira, do conhecimento dos Magos Egípcios


era designada como ÁRIA ou NÓRDICA. Essa é que continha os segredos de tudo,
enfim, as fórmulas corretas, os conhecimentos aplicáveis etc., e que foi “ocultada”
de fato, logo que se iniciou o famoso Cisma de Irshu, na Índia, porque atingiu logo
o Egito e outros países...

No entanto, aconteceu que os hebreus, aprendendo somente aquilo que lhes


quiseram revelar sobre essa Kabala Ariana, logo a seguir, baseados na
interpretação irregular de seus Arcanos, compuseram também (na falta daquela)
uma que passou a ser conhecida como Kabala Hebraica, quase toda alterada.
Portanto, uma falsificação da verdadeira...

Tanto é que começaram por dividir os Arcanos em 22+56, gerando logo com isso
profunda deturpação na “passagem dos mistérios”, pois foge à base da
Numerologia Sagrada (revelada na Umbanda de hoje), visto o certo ser 21+57 ou
seja, 21 Arcanos Maiores e 57 Arcanos Menores...

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Ora, é desta Kabala Hebraica, mal interpretada, adulterada, que o ocultismo
ocidental está cheio, através de vastíssima literatura. Livros e mais livros sobre
Kabala x Kabalismo foram sucessivamente sendo lançados, uns copiando os erros
de outros, até os nossos dias...

Então, por que esses pretensos magistas, ocultistas etc., menosprezam a


Umbanda que se firma na verdadeira Tradição e eles na falsa tradição
“empurrada” pelos orientais?

Digamos mais algumas coisas a eles: É um fato comprovado por todas as


autoridades, historiadores e pesquisadores idôneos que, nos estudos que
procederam nos livros sagrados de todos os povos do Oriente, inclusive em suas
inscrições petrográficas, hieróglifos etc., todos comprovaram que a Luz iniciática,
as ciências ou a proto síntese científico religiosa veio do OCIDENTE...

Tanto é que os sacerdotes brâmanes e os próprios mahatmas afirmavam que da


Terra de MU (a antiga Atlântida, que ligava a América do Norte à África, que
ficava dentro da imensa Terra de Gondwana, a Lemúria dos indianos, que é o que
se compreende hoje como a América do Sul, África e Oceania) é que lhes veio a
Tradição, ou seja, a antiga Sabedoria das coisas humanas e divinas ou ainda a
ORDEM, a Lei do Verbo ou as revelações das leis eternas...

Essa ORDEM já vinha firmada entre os Atlantes que, possivelmente receberam-


na dos Lemurianos e estes de uma original raça troncal, que foram os primeiros
habitantes (como reino hominal propriamente dito) do planeta terra.

E foi também praticamente provado por LUND, Ameguino e outros que estes
primeiros habitantes surgiram na era terciária, precisamente aqui, nessa região que
se denominou Brasil, pois o seu planalto central foi a primeira região a emergir do
pélago universal.

Esses primitivos habitantes do Brasil se chamavam mesmo “brasilanos”. Estes


brasilanos tinham seus sábios (magos) que eram denominados Payés.

Bem, ainda para efeito de conexão ou exemplo de relação, foi comprovado que
os sinais astronômicos derivaram dos sinais adâmicos “wattânicos” (primitivo
alfabeto) que as Academias dessa citada Ordem ensinavam como de origem
divina, isto há uns 100 mil anos.

Todavia, a velha crônica de Lê Sincele (George), as listas de Manethon


(historiador), os livros de Hermes, os de Job, os tijolos da Babilônia, as inscrições
petrográficas do México, do Peru e sobretudo as do Brasil, da Europa, Ásia, da

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África etc., confirmam a existência dessa remota Academia e desses sinais
astronômicos em suas formas mais primitivas e rudimentares.

E ainda: Diodoro, Cícero, Oppert fazem remontar as observações astronômicas


dos caldaicos, em Babilônia, a uma época de 473 mil anos, antes da expedição de
Alexandre, provando pelas suas inscrições que esse povo já havia determinado
eclipses solares e lunares periódicos e os movimentos planetários, 11.542 anos
antes de Cristo, com absoluta precisão...

Ora, um estudo comparado sobre a origem dos signos e da grafia deixa evidente
que os próprios sinais do alfabeto adâmico são nada mais nada menos que
derivações dos sinais usados originariamente pelos nossos payés daquelas eras...
com isso queremos dizer que a grafia original, mãe de todas as grafias, teve seu
berço aqui no Brasil...

E pela interpretação dos sinais deixados nas pedras de varias regiões do Brasil, e
mesmo por dentro da verdadeira e antiqüíssima tradição de nossos aborígines
ressaltam os ensinamentos sobre uma antiga Ordem ou Academia, dita já como o
“Tuyabaé-Cuaá”...

É por isso, com esses simples indícios, que se vê a veracidade das informações
dos veneráveis mahatmas indianos, quando, sendo mais explícitos, ensinavam que
foi RAMA, um celta europeu, que difundiu por todo o Oriente os mistérios de uma
Academia, de uma Ordem etc. Essa Ordem que vinha através dos milênios
conservando a verdade iniciática, sofreu um tremendo impacto no último ciclo de
36.525 anos, chamado como a duração do Reinado dos Deuses (dos magos),
segundo a velha crônica dos Egípcios...

Porque foi no final desse ciclo que se deu o famoso Cisma de Irshu (histórico e
descrito no Ramayana), onde derrubaram todas a Academias dessa Ordem de
Rama e formaram a Ordem Yônica, porque a primitiva se chamava Ordem
Dórica... É essa Ordem Dórica, original e verdadeira que a Umbanda de nossos
tempos representa, pretende e luta por restaurar, pelo menos na consciência dos
escolhidos... para que eles doutrinem, lutem e lancem as sementes da Verdade...

Porque, a Corrente Astral de Umbanda, nessa 1a Fase de Ação no Brasil e por


dentro dessa coletividade chamada dos “cultos afro-brasileiros”, teve um objetivo
e se apresentou assim: com “caboclos, pretos-velhos etc.”, porém, na 2a Fase de
Ação, a se iniciar dentro de poucos anos, essa Corrente vai revelar novos
aspectos...novos horizontes. É só, srs. “magistas, esoteristas, ocultistas etc.” ...

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ADVERTÊNCIA

Irmão Leitor: Agora que você está pretendendo ler este livro e, naturalmente,
pelo seu titulo você espera encontrar nele muitos ensinamentos úteis, práticos e –
porque não dizê-lo? – a orientação segura que você esperava sobre Magia da
Umbanda, saiba que, realmente, vai encontrar esses ensinamentos... todavia, deve,
antes de tudo, meditar sobre os simples conselhos que estamos dando abaixo, a
título de advertência...

Irmão: Se você pretende praticar a Sagrada Magia de Umbanda de coração


limpo e no firme propósito de servir a seus semelhantes na linha justa da
caridade, então leia todo o livro, que as “portas do astral” se abrirão para você,
cada vez mais, enfim, o seu entendimento receberá maiores clarões...

Irmão: Se você pretende aurir nessa obra os conhecimentos necessários à sua


defesa pessoal, sem jamais ferir ou pretender ferir o seu próximo, então leia-a, que
será recompensado. Nele você encontrará esses legítimos meios...

Irmão: Se você espera achar nesse livro os meios corretos para a justa melhoria
em suas humanas condições, leia-o ... até isso você encontrará...

Porém, se você tem o coração negro, tem ódios, rancores, ciúmes, vaidades
anormais e quer de alguma forma explorar ou prejudicar a qualquer de seus
semelhantes, feche o livro, não leia, não tente usar o que aqui se ensina, porque
você vai cair num “abismo tremendo” – vai se envolver com forças de tal ordem
que passará a um mero joguete sob seus impactos...

Porque, saiba, irmão magista, ocultista, esoterista, umbandista, etc.: para se


praticar ou para se por em contato com as Sagradas Forças da Magia Branca é
imprescindível que se tenha o coração limpo e a mente serena, isto é, os
pensamentos voltados única e exclusivamente para o BEM...

Assim, faça um exame da consciência, analise friamente suas condições morais,


enfim, seus sentimentos e leia com bastante calma o “Sermão da Montanha”... ei-lo:

“Bem aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus... Bem
aventurados os que choram, porque eles serão consolados... Bem aventurados os
mansos, porque eles herdarão a terra... Bem aventurados os misericordiosos,
porque eles alcançarão a misericórdia... Bem aventurados os limpos de coração,
porque eles verão a Deus... Bem aventurados os pacificadores, porque eles serão

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chamados filhos de Deus... Bem aventurados os que sofrem perseguição, por causa
da Justiça, porque deles é o reino dos Céus.... Bem aventurados sois vós, por
minha causa” (Matheus, 5,6,7)

... Leu? Meditou? Então? Sente que pode se harmonizar com esse “sermão”?
Sente que ele interpretou seu coração, seus sentimentos?...Se realmente sentiu essa
harmonia, essa compreensão – pode ler esse livro...

Porque – convém repisarmos, para tirar qualquer dúvida de seu pensamento: se


você é um desse que quer aprender as coisas mágicas e sagradas da Corrente
Astral de Umbanda para fins escusos ou inconfessáveis, você não é umbandista, é
um falso umbandista... Então – cuidado sobre o uso que se pretende fazer daquilo
que aprender aqui...

Atente: não se movimentam elementos de Magia Branca para fins de magia


negra. Isso é suicídio psíquico... entendeu?

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ESTÁ NA HORA – IRMÃOS!

Não importa que você – meu irmão seja Umbandista, Ocultista, Magista,
Esoterista, Espírita ou lá o que for!...

Você tem uma “gota de luz”?

Se a tem, precisa já, derramá-la sobre os que ainda não a possuem...

Pois você deve saber que estamos no fim de um Ciclo onde a seleção, a
escoimação ou o expurgo, são condições já decididas pelas Hierarquias Superiores
e você precisa cumprir a sua parte!...

Então, porque essa indiferença, se você sabe e tem meios de elucidar, doutrinar
etc.? O que está esperando?

A sua indiferença, o seu comodismo podem não ser conivência direta com o
erro, com a exploração, mas talvez seja uma covardia espiritual...

Você sabe que todos os que podem de alguma maneira cooperar no combate a
ignorância religiosa, à exploração sob qualquer aspecto já estão com o “dedo do
astral” em cima? Já foram apontados, fichados para esse mister?

Você quer ser “fichado” nos Tribunais Superiores, como indiferente? Porque sua
indiferença possivelmente já foi assim classificada: ou é comodismo do egoísta ou
conivência ou covardia espiritual...

Não se iluda com certas “formulas filosóficas” que pregam o desprendimento de


tudo...

Ninguém foge a luta moral, ao combate espiritual, sem cair nas injunções
sombrias do seu próprio Karma, pois ninguém dá as costas ao cego de espírito, aos
de entendimento ofuscado e sobretudo aos que somente estão esperando “uma
gota de luz”, tendo meios pra isso, sem que sofra as conseqüências de sua covardia
espiritual...

Sim...Você está meditando sobre isso? Mas, está claro. O caso se resume nisso: -
você podendo, não faz, tendo para dar, não dá...

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Ah! Já sei... Você é apenas um acomodado, não quer contrariar ninguém, Pois
sim – você vai ser incomodado por outros lados...

Irmão Umbandista, Magista, Esoterista etc.: cumpra a sua parte


desassombradamente ! Você tem uma gota de luz!... Derrame-a sobre a ignorância
de seus outros irmãos...

Desencarne levando esse “crédito” para a sua ficha karmica, que é o de ter feito
todo o possível para ajudar na evolução de seus semelhantes, esclarecendo-os.

Se você é desse que vivem lendo obras espiritualistas, esotéricas, espíritas e


mesmo os Evangelhos, só para o seu “bem-estar”, não se preocupando em
elucidar, quando tem oportunidade, saiba que isso é uma forma de egoísmo muito
prejudicial... a você mesmo. Porque, você não desconhece o efeito dessa Lei:
“dando é que nos credenciamos a receber”...

Sim, não adianta pensar e procurar uma evasiva. Atente: - aquele que se inteira
das grandes verdades pelas luzes que lhes são próprias deve espalhá-las, deve
reparti-las, sempre que puder, sem que, com isso, queira apagar sozinho a “imensa
fogueira do mundo”... porém, dê o seu “copo de água”...

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A UMBANDA

A Umbanda, vamos definir mais uma vez, ainda que em linhas simples, pois
muitos irmãos, ao lerem este livro, talvez ainda não tenho tomado conhecimento
das obras anteriores de nossa autoria e já citadas na Introdução – é uma poderosa
Corrente Espiritual, mantida do Astral para a massa humana e afim aos terreiros,
às tendas e Cabanas. Mantida, é claro, pelos espíritos que denominamos de
Caboclos, Pretos Velhos e Crianças...

Essa Corrente Astral de Umbanda, é uma das mais fortes integrantes do


Governo Oculto do Mundo e por isso lhe foi confiada uma grande missão no Brasil
– Coração do Mundo, Pátria do Evangelho...

Essa Missão, foi a de ajudar e guiar uma coletividade mais pobre, mais humilde,
mais necessitada, quer no aspecto humano propriamente dito, quer na doutrina
das Leis do Pai Eterno... Essa coletividade foi denominada como a dos adeptos dos
cultos afro-brasileiros.

Muito embora essas condições estejam, hoje em dia, bastante superadas e a


influência da Umbanda já tenha se projetado, se firmado mesmo em todas as
classes sociais, o fato é que o impulso primitivo de sua razão de ser ou de atuar,
aqui no Brasil, foi a de incrementar a evolução desta dita imensa coletividade que
se vinha arrastando dentro de práticas e concepções ligadas aos aspectos confusos
e degenerados dos chamados cultos africanos (ou rituais de nação), a par ou de
mistura com certas influências oriundas dos ritos de nossos aborígines...

Esse duplo aspecto que vinha norteando as linhas afins dessa massa, ainda
recebeu a influência do catolicismo, e nos últimos 50 anos, a do espiritismo dito
como de Kardec.

Foi quando as Hierarquias Superiores acharam por bem intervir diretamente e


fizeram com que se criasse do Astral para esta massa dos adeptos dos cultos afro-
brasileiros, todo esse poderoso Movimento que, logo, foi definido ou esclarecido
como “Umbanda”.

A Umbanda de alguns anos para cá foi enriquecida com uma vasta literatura,
por onde se consta, que ela pode ser codificada a qualquer momento, bastando
para isso que a escolha seja feita por dentro do que há de mais certo e de mais
interno.

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A Umbanda se revela de uma atração irresistível para o povo, porque nela os
fenômenos da mediunidade surgiram como uma espécie de alavanca que sustenta
e movimenta os terreiros...

Nas Tendas, nos dias de sessão, esse mesmo povo, isto é, os crentes, os
simpatizantes e os necessitados, sabem que costuma “baixar” o pai fulano, o
caboclo sicrano e correm para receber seus passes, entrar numa corrente de
descarga com uma boa defumação, além de lhes ser facultado se aconselharem
com as entidades dos médiuns de confiança, a fim de “desabafarem” suas
amarguras, suas mazelas, enfim, seus casos e suas coisas íntimas... tudo isto
espontaneamente (Conhecemos muitos católicos-umbandistas, sim porque eles
existem aos milhares ou até milhões, que vão à missa, rezam, fazem promessa e pagam,
vão batizar os filhos e parentes por lá e até casa-los também... mas se aconselhar, isto é,
confessar, lá isso não! Na hora de confessar é mesmo com o Caboclo e Preto Velho na
tenda ou no terreiro que eles vão...) movidos pela fé ou pela confiança (é claro que
estamos nos referindo as Tendas de Umbanda de fato, onde em verdade se pratica
a caridade pela caridade).

A Umbanda, tem uma espécie de “força misteriosa” no atrair e agradar as


pessoas de todos os entendimentos... Porque, já esta provado, é uma Religião
genuinamente popular, do “povo pobre” e isto se dá por vários fatores
importantes, dos quais vamos ressaltar apenas quatro: A) Pela absoluta tolerância e
ausência de qualquer preconceito de cor ou de raça, pois não se pergunta ao
necessitado de onde vem ou a que religião pertence etc., B) Pela riqueza de sua
liturgia, ou seja, pela variedade de seus rituais de terreiro a terreiro. Pelos quais
cada um se coloca segundo seus graus de afinidade. C) Pela dita manifestação dos
fenômenos da mediunidade, que são o vértice ou a razão de ser exterior, tudo isso
a par com a fama que corre sobre tal e qual terreiro com seu caboclo fulano ou
preto velho sicrano. D) Pelos aspectos mágicos, isto é, pela terapêutica astral com
suas defumações, seus banhos, etc...

A maioria desses aspectos, numa verdadeira casa “umbandista”, tem sua


seqüência natural dentro da Magia Branca dos “caboclos e dos pretos velhos”, que
nunca se afastam, convém sempre frisarmos, da linha justa da caridade...

E os conhecimentos corretos e aplicáveis desse quarto aspecto, o da Magia, que


no passado foram privilégios só das elites que somente faziam uso deles para seus
interesses próprios, ou melhor, para os de sua classe social, foram-lhes “cassados”
como justo castigo ao egoísmo...

O Astral Superior achou por bem estender um denso véu no entendimento


dessas elites e foi quando começaram a embaralhar tudo, a não compreender mais

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o que vinham praticando, ou seja, foram esquecendo os conhecimentos legados
pela antiga tradição... Perderam as chaves mais simples de certas aplicações da
Magia Branca.

Essas elites ficaram apenas no “encantamento” das formulas mágicas, vazias,


teóricas e ainda hoje se pode constatar tudo isso nessas grandes sociedades ou
Escolas que dizem conservar o “segredo”, o mistério real da “Magia”... da vaidade,
isso sim...

E para não nos estendermos aqui numa série infindável de provas ou conceitos,
é bastante citarmos o próprio “Jesus” quando admoestava assim “Ai de vós,
doutores da Lei, que tirastes a chave da ciência, vós, mesmos, não entrastes e
impedistes os que entravam”...

Todavia, podemos afirmar que esses citados conhecimentos aplicáveis de Magia


Branca ressurgiram dentro da Corrente Astral de Umbanda, nos ensinamentos
corretos de suas entidades militantes...

Porque, é um fato e nós reafirmamos sempre, a Umbanda tem magia. Suas


verdadeiras entidades sabem usar o “decantado” segredo mágico dessa força. Eles
são magos e a prova irrefutável disso é que, onde um desses caboclos, um desses
preto-velhos realmente “baixar” (isto é, onde realmente se encontrar um
verdadeiro médium deles), se tenha como certo que coisas boas, incríveis ao leigo,
são feitas, isso em todos os aspectos, segundo as humanas necessidades...

Então, como estávamos dizendo, essas elites que vinham e vêm ainda
“trancadas” no seu circulo, perderam o fio certo da dita magia – e coisa
assombrosa! – ela foi lançada no seio da massa humilde e necessitada, justamente
para os mais desprovidos de recursos, com sofrimentos vários e mazelas de toda
espécie e que não podem pagar a médicos e medicamentos caríssimos... sem falar
dos próprios ricos que, já cansados desses tratamentos “modernos”, acabaram
caindo na Umbanda, nos terreiros e se curaram...

Entretanto, não podemos negar, pelo contrario, temos até afirmado


veementemente que há percalços, há grandes arestas a cobrir e que incomodam a
seara umbandista. Isso porque o meio cresce tanto e tão rapidamente que não
escapou à penetração de elementos sabidos, exploradores e dos ignorantes também
que, por isso ou por aquilo, deram de “abrir terreiros”...

E por ai é que pega a coisa, vem a confusão, a mistura dos “alhos com os
bugalhos”, pois todos querem praticar a magia de nossos Caboclos e Pretos
Velhos...

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Que uma pessoa possa suportar a vaidade do sabido, vá lá, porque ele pavoneia
sua vaidade, mas tem conhecimento, tem estudo... porém, tolerar a vaidade do
ignorante, vazio e cheio de bobagens, é simplesmente indigesto...

A par com tudo isso, os espertalhões criaram um sem-número de fetiches ou


“bugigangas mágicas” de tal ordem e em tal profusão que dá pena ver como a
“santa ingenuidade da massa” adquire essas “coisinhas” e o que é mais
deprimente... a pedido de certos terreiros...

É de uma infantilidade pasmosa, ver criaturas comprarem os mais caros cocares


de pena (que variam de 4 mil cruzeiros a 6 mil) e ao mesmo tempo se cobrirem de
colares de louça e vidro, para “receber seu protetor”... Ah! Infantilidade anímica!
Ah! Santa tolerância dos caboclos e dos pretos velhos, que olham para essas coisas
todas com a sublime compreensão dos que sabem ver o grau de entendimento de
“seus-filhos-de-fé” ...

Mas deixemos essas “arestas” de lado e vamos falar de mediunidade na


Umbanda, mais uma vez, porque se impõe, nessa altura e de conformidade com o
que está acontecendo por aí, quando os setores que a praticam ou dizem praticá-la
ainda não perceberam os gravíssimos perigos a que estão se expondo, pela
maneira como estão levando e mesmo alimentando “tanto mediunismo”...
abstrato.

Porém, antes de comentarmos mediunidade, permitam-nos uma ligeira


“doutrinação karmica” sobre a razão de ser da cor negra e que entrará como uma
espécie de calmante, na excessiva sensibilidade que muita “gente boa” tem... em
relação à Umbanda...

20
A CONDIÇÃO DE SER NEGRO E UMA DAS RAZÕES DE SER
DOS CHAMADOS “PRETOS-VELHOS” DA UMBANDA

Nesta oportunidade, somos obrigados a levantar certos esclarecimentos, para


certos setores espiritualistas, esotéricos, pelo “pavor” que lhes inspira a
Umbanda...

Aliás não é bem “pavor”; é ojeriza... sentem “alergia”, não se misturam....

Eles – as criaturas desses setores (não são todos), muitos até doutrinadores e
luminares do Espiritismo de Kardec – ainda não conceberam bem porque se diz –
Brasil – Coração do Mundo – Pátria do Evangelho...

Irmãos – isto aqui é um país sem preconceitos. A América do Norte é longe.


Mas, vamos ao citado esclarecimento. A condição de ser negro ou de encarnar na
situação física de uma epiderme negra é, ou simples necessidade karmica ou
disciplina karmica, também.

No primeiro caso, o espírito já vem reencarnando em raças ou famílias de


epiderme escura ou negra, dado que não se libertou ainda de uma série de desejos
e impressões de fundo nitidamente atávico ou fetichista, inerente à citada raça
negra...

Enfim, não se libertou ainda de todo um sistema de impressões atávicas,


fetichistas, místicas que se encontram “armazenadas” em seus núcleos vibratórios
ou em sua matriz-períspirítica (ver esse assunto em nossa obra “Lições de Umbanda e
Quimbanda – na palavra de um preto-velho”), inclusive das fortes tendências ou
vibrações instintivas que continuam em sintonia com seu estado d’alma e que o faz
cair na corrente karmica reencarnatória, que o conduz sempre aos mesmos núcleos
humanos afins...

Fica, portanto, claro que é a Lei Karmica que ajusta, dentro de um processo que a
necessidade do espírito requer...

No segundo caso, tudo se relaciona a uma questão de disciplina ou castigo


karmico: entram nisso os egoístas, prepotentes, orgulhosos, desapiedados, enfim,
seres que tripudiaram sobre a miséria dos outros, quando foram na vida humana
“grão-senhores”, assim como altos sacerdotes, cientistas, industriais, senhores
feudais (no Brasil – senhores de Engenho), muitos dos quais se serviram dos
elementos da raça negra, em passadas encarnações, como escravos, tratando-os

21
mas como animais de carga e por isso tudo recebem como disciplina,
reajustamento ou castigo karmico, a condição de reencarnarem ligados a uma
epiderme negra...

Nós, iniciados umbandistas, podemos identificá-los a cada passo. Nossa


penetração psico-astral revela existirem neles humilhação, vexame e até ódio, por
estarem naquela condição, porque, não acontecendo isso com eles pela necessidade
simples que tem de assim encarnarem e sim como disciplina ou castigo a suas
arrogâncias (eles que no passado foram “senhores brancos” e desprezavam a cor
negra), é certo que o grau de evolução que lhes são próprios está muito acima do
grau de maior parte de seus semelhantes na cor...

Também é certo, certíssimo, que muitos seres evoluídos do plano astral solicitam
e obtém dos Tribunais de cima, permissão para cumprirem missão ou mesmo para
completarem alguma coisa que ainda lhes falta karmicamente, encarnando
voluntariamente no seio de famílias de cor, assim como um teste ao grau de
humildade que adquiriram e querem que seja comprovado em suas fichas
karmicas...

Assim é que várias de nossas entidades ditas como “pretos-velhos”, no grau de


Guias e Protetores, usam a “roupagem fluídica” de um corpo astral negro, mesmo
no citado plano astral e daí poderem militar na Corrente Astral de Umbanda...

22
A MEDIUNIDADE NA UMBANDA

Já temos escrito muito sobre mediunidade e, pelos esclarecimentos que demos,


temos a certeza de que centenas, milhares de criaturas, de irmãos, já conseguiram
se libertar, isto é, já quebraram os grilhões que prendiam a certas práticas
“mediúnicas”...

Conseguiram essa libertação porque, lendo e meditando, vendo e comparando


(segundo as simples elucidações contidas em nossas obras) romperam os “véus”
que lhes obscureciam o entendimento e eles passaram a ver esses aspectos
corriqueiros de certas sessões em suas justas condições...

E é por isso que doutrinam por todos os lados: “a pior cegueira é a da


ignorância”... e o único remédio para ela se chama – esclarecimento.

Nós temos cumprido a nossa parte nesse mister – graças a Jesus, o Mestre de
Justiça do Planeta Terra!

Não há escapatória, não há evasivas em face dos Tribunais do Astral para aquele
que ilude, que explora e alimenta a boa fé do ignorante... sabendo conscientemente
que deve e pode esclarecê-lo!

E nós estamos, como sempre, esclarecendo mais um pouco; vamos dizer “duras
verdades”, porém, necessárias... Não nos move a vontade de destruir, atacar,
criticar! Não! Apenas somos movidos por uma força imperiosa que, do astral,
ordena que digamos a verdade – sempre a verdade...

Portanto, devemos reafirmar em alto e bom som: mediunidade, ou melhor,


médiuns de afinidade direta da Corrente Astral de Umbanda existem!

Apenas não estão todos por aí, aos milhares, nas sessões de todas as noites, como
se fosse a coisa mais banal desse mundo “receber” (incorporar) centenas e centenas
de entidades...

Como se falanges e mais falanges de “caboclos e preto-velhos” estivessem à


disposição deles – “médiuns”, prontas a entrar em função a um “simples toque de
um botão elétrico”... em atendimento ao simples fato de assim desejarem...

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Como se as condições reinantes na maioria dessas sessões estivessem de acordo,
em sintonia, para que, dentro da Lei de afinidade, eles encontrassem campo para
os legítimos contatos mediúnicos!

Dissemos acima que médiuns da Corrente Astral de Umbanda existem, mas não
estão por aí, assim... às ordens de qualquer um...

É impossível que outros – não apenas nós – ainda não se tenham apercebido de
que, há anos, já se fez sentir sobre todos os ambientes que praticam ou invocam as
manifestações mediúnicas, a força de uma lei que, já em 1956, em nossa obra
“Umbanda de Todos Nós”, denominamos como de retração!

Sim! Houve e continua havendo grande retração dos fenômenos mediúnicos ou


espíritas propriamente ditos, sobre dezenas, centenas talvez de criaturas que
portavam, de berço, o dom da mediunidade e apenas estavam aguardando o
tempo justo do desabrochar!

Mas – porque isso aconteceu e está acontecendo? ...

Ora, porque mercantilizaram a mediunidade, expuseram-na nos balcões dos


mais variados e inconfessáveis interesses e dos mais tortuosos desejos e, não é só:
expuseram os médiuns inexperientes em panoramas de vaidosas encenações, de
tais humanas atrações que, os que não baquearam, caindo de vez, envolveram-se
tanto e tanto que acabaram a “ver navios”... ficaram sós, sem assistência de seus
protetores que foram ... “oló”...

Dizem que essas coisas todas e outras mais são sinais dos tempos, males da
época, fim de ciclo!...

Cremos que sim! No entanto, precisamos fazer algo mais, todos, trabalhando,
combatendo, doutrinando em benefício dos que ainda podem se salvar e dos que
ainda não caíram nos abismos das quedas, dos fracassos. Lancemos, enfim, um
brado de alerta nos predispostos... e, particularmente, aos que andam em busca do
caminho certo e que “não querem comprar nem vender ilusões”...

Porque, em qualquer Tenda de Umbanda onde houver sinceridade, limpeza


moral etc., é possível, é quase certo, ter a assistência desses humildes trabalhadores
da seara do Cristo-Jesus – chamados “caboclos, pretos-velhos e crianças”...

Para isso é necessário que criem as condições indispensáveis a suas presenças!


Porque, mediunidade é sublime missão, é luz redentora! É ter humildade, é ter
compreensão, é ter simplicidade! Não queremos dizer, assim, que todos sejam
perfeitos! Não! Perfeito só o Pai – como disse Jesus...

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Porém, que cada qual se capacite e passe a entender claramente que, com sujeira
de corpo, de alma ou de ações, NINGUÉM PODE SER UM VEÍCULO DE FATO
E DE DIREITO DE CABOCLO OU PRETO-VELHO!!!

Assim, vamos iniciar agora mais uma de nossas conversações francas e diretas...

...Você, meu irmão umbandista, que dirige uma sessão, é chefe-de-terreiro, como
se diz vulgarmente – tem o “seu terreiro”, cheios de médiuns? Claro – você o tem...

...Você é dos “tais” que “desenvolve” os seus médiuns rodando-os


desesperadamente e jogando sobre eles as fumaçadas de um possante charuto ou
de um rijo cachimbo, desse que até tem uma figura com chifres? E ainda diz por
cima disso tudo, quando eles dão cabeçadas às tontas e mesmo caem no chão:
“você precisa ter mais fé... caboclo quer pegar você firme, mas você está muito
duvidoso dele”...

...Pois bem, meu irmão – se você faz isso, não passa de “um cego, guia de
cegos”...
... Meu irmão “chefe-de-terreiro”: você é desses que sugestionam uma criatura,
afirmando que ela é médium mesmo, que tem um bonito caboclo ou um poderoso
preto-velho e mesmo um grande “orixá”, só para prendê-la no seu terreiro e
acrescentar mais um a sua corrente ou ao número dos que ali já estão nessa
esperança, produzindo assim mais um candidato ao neuro-animismo e à
mistificação inconsciente? É? ...

Pois bem – você está agindo mal, está alimentando a boa fé dos ingênuos, dos
ignorantes, está vendendo ilusões e a qualquer instante você poderá cair em “maus
lençóis”... porque, você esta querendo “mascarar” os outros, com sua própria
“máscara”. (Porque oh! Irmão – sugestionar uma pessoa para ser “médium” é
empulhar, ou melhor, é predispor o seu psico-somatismo a sensíveis e mesmo a graves
irregularidades ou transtornos... Conhecemos pessoas de um animismo tão profundo,
que, “por dá cá aquela palha, recebem “espíritos”, às vezes, até deitados na alcova”... E
jamais podemos esquecer as ações de uma certa criatura que possui a mais perfeita
máscara artística que já vimos num neuro-anímico. Ele chegava até a se emocionar,
chorar mesmo... “quando via os espíritos”, ou seja, “as suas entidades protetoras”, que,
naquela altura, já as contava em número de onze. Tudo nele, em matéria de
mediunidade, era mais perfeito do que nos outros – pois chegava até a “testar” a
mediunidade dos outros... Suas entidades [afirmava] são de alta função e
iluminação...“Possui” um “caboclo” que [segundo ele] é assim como uma espécie de
chefe de polícia lá no astral... Tem “guias” caboclos, caboclas, bispos, padres, médicos
famosos e iluminados do astral... até o Bezerra de Menezes ele “tem” [pois essa criatura
neuro-anímica veio do kardecismo e virou “tata de umbanda”]
Foi quando sua vaidade neuro-anímica se expandiu tanto, que ele “arranjou” ou se fez
“médium” até de um MANU [Manu – no alto ocultismo indiano ou na filosofia oriental,

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vem a ser o mesmo que um Cristo Planetário]... Vejam! É para rir ou para chorar?...E
desses está tudo cheio por ai... A turma só quer “receber” Manus, Mestres orientais,
caboclos chefes de legiões, médicos famosos etc... Que é que se pode fazer com essa
turma de neuro-animicos? Nada! Apenas orarmos sempre, para que eles deixem de
“vender tanta ilusão a si próprios”...)

... Meu irmão – “poderoso babalaô, tata, pai-de-santo, babá ou como quer que
lhe chamem: você é desses que, além disso tudo, ainda inventam preceitos de toda
sorte, vão às cachoeiras, ao mar, à mata (e à “encruza” também) e “empassocam” a
cabeça das pessoas tidas como médiuns com bebidas e ervas confusas e ainda
enchem o pescoço dos ditos com esses lindos colares de louça e vidro e até os
envaidecem mais, determinando que eles adquiram esses vistosos cocares de penas
multicores para se exibirem e dar mais encenação a sua sessão?... É? ...

Então, oh! “poderoso irmão”, a sua situação em face da lei, esta mal parada, mal
situada. Nessas condições você pode esperar a qualquer instante um “estouro” do
baixo-astral no seu terreiro...

Você está “brincando de umbanda”, ou está brincando com a verdade? A


tolerância também tem um limite...

Meu irmão em Cristo-Jesus: você é um desses tais que ainda fazem “camarinha”
com raspagem de cabeça e sangue na dita, para “firmar o orixá”, nos “seus” filhos-
de-santo?
E ainda diz que isso é Umbanda de fato?

Não façam isso assim – dizendo que é de Umbanda... Pode ser de tudo que você
queira, menos de Umbanda.

Meu bom irmão, filho do mesmo Pai, que vem da mesma essência de todos nós,
que é ou quer ser umbandista: vamos cumprir a nossa parte, vamos cooperar com
o Cristo-Jesus, dentro da Corrente Astral da Umbanda!...

Vamos fazer a caridade, vamos ajudar os nossos semelhantes, vamos promover


as condições adequadas para que os médiuns de fato possam surgir, possam
realmente desenvolver os dons que já tenham trazido do berço!

E para isso é preciso que você tenha na devida conta apenas esses simples
fatores...

Mediunidade é coisa espontânea... Ninguém bota um dom na cabeça de


ninguém! Quem faz isto são os Mentores Karmicos, antes mesmo do individuo
encarnar... Isto é outorga, é concessão e consta na ficha karmica da criatura! É
coisa que é posta em cima – não embaixo!...

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Então, quando as criaturas que portam esse dom (em qualquer uma de suas
modalidades) surgirem em seu terreiro, forneça-lhes as condições adequadas para
que possam desabrochar!...

Médiuns precisam de ambientes serenos, precisam de harmonia e sobretudo que


esses ambientes se pautem na linha justa da moral!... para se expandirem
verdadeiramente!...

Então, para que essa barulhada de tambores, de palmas e de gritos? É carnaval?


É terreiro de Umbanda ou escola de samba?

Esse alarido todo é para atordoá-lo? Para confundi-lo? Para estourar a


sensibilidade neuro-medianímica de seus plexos nervosos?

Você não sabe – pois fique sabendo agora: com tambores, gritos e palmas, os
médiuns acabam se atrofiando completamente! E é por isso que no seu terreiro tem
muita gente “vestida de médium”, mas médium mesmo que é bom, não tem nem
um...

Porque esses irmãos todos que estão ai, cercando você, uniformizados,
denominados por você médiuns, estão confiando-lhe as suas questões espirituais,
íntimas etc.; assim, é claro que você está assumindo uma tremenda
responsabilidade karmica sobre eles! Portanto, cuidado, não os iluda com supostos
dons mediúnicos...

E finalmente, meu irmão: você tem o direito de ter o seu terreiro, a sua sessão. O
que você não tem direito é de alimentar – tornamos a dizer – a ignorância do
ingênuo ou do crédulo, em seu benefício...

O que você precisa fazer e com urgência é o seguinte: promover as suas sessões,
com paz, com harmonia espiritual e sobretudo com honestidade.

O que você precisa fazer, sempre, é pedir humildemente a Jesus – O Mestre de


Justiça do Planeta Terra, a Sua mercê, através desses caboclos e desses pretos-
velhos, que você tanto invoca e que são também seus mensageiros...

E o que você deve fazer já é alertar os que estão cegos pela vaidade e pelo
fanatismo destruidor, para que não caiam nos abismos dos fracassos e das quedas-
mediúnicas!...

Mostre-lhes certos panoramas do meio, cite exemplos e ajude aconselhando –


cumpra a sua parte!

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Diga-lhes que o médium – seja em que corrente for – é uma antena, sujeita as
forças positivas e ao choque das negativas!

Olhe, você quer saber em pormenores como é que os médiuns baqueiam?

Quer saber quais são as três vias que os conduzem às mais desastrosas quedas?
Pois então leia na outra página, e com muita atenção, o que ali se encontra (Já
demos em nossa obra “Lições de Umbanda...” algo sobre isso; em “Mistérios e
Práticas...”, fomos mais longe um pouco. Porém, recebemos tantos apelos para que
rasgássemos mais os véus, pormenorizando mais ainda essa “espinhosa questão” que,
agora, vamos ser mais claros e diretos. É preciso, é imperioso.)

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QUEDAS E FRACASSOS DE MÉDIUNS... CAUSAS PRINCIPAIS:
VAIDADE, DINHEIRO (PELO ABUSO DA LEI DE SALVA...
REGRAS DA DITA LEI) E SEXO. HORRORES QUE OS ESPERAM
NO ASTRAL PELO QUE “SEMEAREM EMBAIXO, COLHERÃO
EM CIMA”... AS ADVERTÊNCIAS DOS GUIAS E PROTETORES...
DISCIPLINA – CASTIGO – ABANDONO...

Esses são assuntos áridos, sobre os quis todos se escusam de falar ou de


escrever e, quando o fazem, é por alto, indiretamente...

Nós vamos abordar essa questão de maneira mais direta possível, pois visamos
assim, tão-somente, a levar um brado de alerta àqueles que estão predispostos a
esses erros e mesmo para os que já caíram neles, visto termos a esperança de que
nossa sincera advertência ainda possa chegar a tempo do recuo, da salvação ou da
regeneração...

Ora, é com grande tristeza, bastante desolado mesmo e sem o menor resquício
de querer ser melhor do que ninguém (pois também temos nosso karma bem
pesado, por erros de pretérito), que vimos, dentro de uma serena e acurada
observação, quase que direta, sobre pessoas e casos, testemunhando, constatando,
como é grande o número de médiuns fracassados ou decaídos e, o que é pior, sem
termos visto ou sentido neles o menor desejo de reabilitação sincera, pautada na
escoimação real de suas mazelas, de suas vaidades, de suas intransigências etc.

O que temos observado cuidadosamente na maioria desses médiuns-fracassados


são os tormentos do remorso que, como chagas de fogo, queimam-lhes a
consciência, sem que eles tenham forças para se reerguerem moralmente, pois se
enterraram tanto no pântano do astral-inferior, se endividaram tanto com os
“marginais do astral” que, dentro dessa situação, é difícil mesmo se libertarem de
suas garras...

Isso porque o casamento de fluidos entre esses médiuns-fracassados e esses


“marginais do astral” – os kiumbas – já se deu há tanto tempo, que o divórcio, a
libertação se lhes apresenta dentro de tais condições de sofrimento, de tais
impactos, ainda acrescidos de renuncia indispensável a uma série de injunções,
que o infeliz médium-decaído prefere continuar com seus remorsos...

É duro, duríssimo mesmo, se libertar de um kiumba que entrou, há muitos anos,


na faixa de um aparelho pelas suas antenas mediúnicas em distúrbio e cujo

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legítimo protetor ou guia – caboclo ou preto-velho – o tenha abandonado por
causas morais, principalmente quando o seu caso foi sexo ou dinheiro.

Mas situemos desde já, dentre os diversos meios pelos quais os médiuns têm
fracassado, os três aspectos principais ou os três pontos-vitais que os precipitam
nos abismos de uma queda mediúnica etc. Ei-los:

I – A vaidade excessiva, que causa o empolgamento e lança o médium nos


maiores desatinos, abrindo os seus canais-medianímicos a toda sorte de influências
negativas.

II – A ambição pelo dinheiro fácil, exaltada pelo interesse que ele identifica nos
“filhos-de-fé” em lhe agradar, em lhe presentear, para pedir favores, trabalhos,
pontos, afirmações etc., que envolvem elementos materiais.

III – A predisposição sensual incontida, que lhe obscurece a razão, dada a


facilidade que encontra no meio do elemento feminino que gira em torno de si por
interesses vários e que comumente se deixa fascinar pelo “cartaz” de médium-
chefe... de “chefe-de-terreiro”, babá etc.

Como a coisa começa a balançar a moral-mediúnica desses aparelhos?

O 1º CASO – O da vaidade excessiva: uma criatura, homem ou mulher, tem o


dom mediúnico. Naturalmente que o trouxe de berço, isto é, desde que se
preparava para encarnar. Em certa altura de sua vida, manifesta-se a sua
mediunidade. Eis que surge o protetor – caboclo ou preto-velho.

Como no médium de fato e da Corrente Astral de Umbanda a entidade também


é de fato, é claro que ela faz coisas extraordinárias. Cura. Ajuda. Aconselha. Tem
conhecimentos irrefutáveis etc...

São tantos os casos positivos do protetor através da mediunidade do médium,


que logo se forma em torno dele uma corrente de admiração, e de fanatismo
também.

A maioria dos elementos que o cercam, diante das coisas que vêem, são levados
a agradar, a bajular, e com essas coisas, inconscientemente, vão-lhe incentivando a
vaidade latente. Isso de forma contínua. A maioria desses médiuns não estudam,
porque também não receberam ou não se interessam por uma preparação
mediúnica adequada.

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O protetor faz o que pode e deve (respeitando o livre-arbítrio), isso é, ensina,
doutrina, alerta pelos canais mediúnicos: na manifestação, nas intuições, nos avisos
etc.

Mas acontece sempre que o médium, devido a fortes predisposições à vaidade,


começa por não dar muita atenção aos conselhos, às advertências que o seu
protetor vem fazendo... chega a ponto de se julgar o tal, quase um “pequeno-
deus”. Ele pensa que a força é dele... que o protetor é dele – é propriedade sua...

O médium vai crescendo em gestos, em palavras, pois que todos se acostumam a


acatá-lo em respeitoso silêncio, quando não, pelo medo ou por interesse próprio...
Vai crescendo a sua vaidade e logo começa a fazer exibições mediúnicas...

Ele começa a praticar uma coisa que será fatalmente a sua cova... Passa a
“trabalhar” sem estar corretamente mediunizado (ou seja, pede apenas a irradiação
do “guia” de sua preferência sobre ele). A sua entidade protetora pode usar certos
meios para manifestar o seu desagrado, mas respeita também o seu livre-arbítrio, é
claro... pois até as Hierarquias Superiores respeitam esta faculdade.

Então, começam os desatinos, as bobagens e as confusões e a respectiva falta de


penetração nos casos e coisas. Começa a criar casos, a ter preferências e outras
coisas mais. Não obstante as reiteradas advertências do protetor, ele continua... Eis
que surgem os “transtornos”. Os seus canais-mediunicos, dada a faixa-mental que
ele criou com os efeitos de sua excessiva vaidade, abre portas aos kiumbas, que
entram na dita faixa...

Daí tem início uma série de absurdos, de envolvimento negativos etc. O


ambiente do terreiro sai da tônica de outrora. Tudo se altera. Nessa altura o
médium percebe apavorado que o seu protetor mesmo – aquilo que era bom, foi
embora... deixou de sentir a positividade de suas fluidos benéficos...

No principio ele tem um tremendo abalo...depois...ah! depois, ele vai se


acostumando com os fluidos dos kiumbas etc., e mantém a sua excessiva vaidade
de qualquer forma... não quer perder o “cartaz”...

Porém, as curas, a antiga eficiência, não há mais... muitos percebem e dão o


fora... compreendendo que o “seu fulano não é mais o mesmo” e alguns até
passam a olhá-lo com desprezo... e se afastam ironizando dele, muito embora, no
passado, tenham se beneficiado com sua mediunidade.

O pobre médium que fracassou pela excessiva vaidade no íntimo é um sofredor,


muitos se desesperam com o viver da arte de representar os caboclos, os pretos-

31
velhos etc... Enfim, ser um “artista do mediunismo” também cansa, porque a
“descrença” é o “golpe de misericórdia” em suas almas.

O 2o CASO – O da ambição pelo dinheiro fácil. Aqui é preciso que se note a


diferença entre o médium de fato que cai pela ambição desenfreada do vil metal e
do “caso” em que se incluem centenas e centenas de espertalhões, desses vândalos
que usam o nome da Umbanda e de suas entidades a fim de explorarem a
ingenuidade da massa, de todas as maneiras. Esses são bem reconhecidos... Seus
“terreiros” são enfeitados, há muita bebida, os “comes e bebes” são constantes, há
muita roupagem vistosa, enfim, esses “terreiros” se caracterizam pelos cocares de
penas multicores, pelos tais capacetes de Ogum, pelas espadas, pelas capas de
cores, pelos festejos que fazem sob qualquer pretexto, onde os médiuns exibem
tudo isso e mais os pescoços sobrecarregados de colares de louça e vidro como se
fossem “condecorações”... Tudo nesses ambientes é movimento, encenação,
panorama...

São verdadeiras arapucas, onde tudo é duvidoso. Por ali se paga tudo. Desde
uma consulta até um dos tais “despachos”, até as famigeradas “camarinhas” com
seus obis e orobôs para “firmar o santo na cabeça”... do paspalhão que acredita
nisso. Esses antros de exploração, que chafurdam o bom nome da Umbanda na
lama da sujeira moral e espiritual, são fáceis de ser reconhecidos. De vez em
quando os jornais dão notícias deles...

Mas voltemos ao caso do médium de fato, que fracassou pelo dinheiro...

É sabido que a Corrente Astral de Umbanda manipula constantemente a Magia


positiva (chamada de magia-branca) sempre para o bem de seus filhos-de-fé ou
para qualquer um necessitado, venha de onde vier...

A magia, dentro de certas necessidades ou casos, requer determinados


elementos materiais. São velas, flores, ervas, plantas, raízes, panos, pembas e até o
fumo e certas bebidas... O fato é o seguinte: quando há mesmo necessidade disso,
a entidade pede e a pessoa TRAZ, ou providencia, satisfazendo a Lei de Salva (O
que uma entidade pede, independente de seu médium, dentro da Lei de Salva, numa
operação mágica, é uma coisa. E o uso legal da Lei de Salva por um médium-magista, é
outra coisa. Em nossa obra a caminho do prelo “Umbanda e o poder da mediunidade”
está esclarecida, de vez, essa questão).

A coisa quando é manipulada pelas entidades – os caboclos, os pretos-velhos –


costuma sempre dar certo. O resultado é satisfatório... De sorte que quase todo
mundo que “gira” pelos terreiros, pelas Tendas, sabe disso. Daí é que entra na
observação do médium a facilidade, a presteza com que as pessoas se dispõem a
fazer um “trabalhinho” para o seu bem, para abrir ou melhorar seus caminhos,
etc....

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De princípio ele obedece tão-somente às ordens do seu protetor, quanto a esses
aspectos. Depois, através de presentes, de agrados diversos dos beneficiados, ele
começa a pensar seriamente na facilidade do dinheiro...

Então lança mão de uma chave: a questão da salva...em dinheiro para seu anjo-
de-guarda, para o cambono etc.

Aí, já começou a imperar nele a ambição pelo ganho fácil, por via desses
trabalhos... Então, começa a exceder a regra da salva (dentro da magia) e sobre a
qual ele já foi bem esclarecido, porque essa salva existe, na Umbanda em relação
com a Quimbanda. E como é isto? Diremos: o médium recebe ordens para fazer
determinado trabalho, reconhecidamente necessário, quer seja para um
“desmancho” de baixa-magia, quer seja para um encaminhamento ou
desembaraço qualquer de ordem material ou de um proveito qualquer, tudo
dentro da linha justa, isto é, que jamais implique no prejuízo de alguém... Quer
seja uma descarga, um “desmancho” ou proveito qualquer, se for manipulado
dentro da movimentação de certas forças mágicas e que impliquem em elementos
de oferenda para certas falanges de elementares, à pessoa para quem é feito esse
trabalho se pede a dita salva. Essa salva pode constar de certo número de velas ou
de azeite para iluminação ou para posterior uso do médium ou de uma
compensação financeira relativa, da qual parte deve ser dada de esmola pelo dito
médium, na intenção de sua guarda. Essa é uma lei da magia que existe, nós não a
inventamos, nem ninguém, e sobre a qual não podemos nos estender em detalhes
maiores.

Todavia, devemos esclarecer que essa lei de compensação da Magia, ou para os


trabalhos de cunho nitidamente mágico é indispensável. E uma espécie de fator
de equilíbrio entre a ação, a reação e o desgaste relativo ao operador (Então
repisemos: é claro que estamos fazendo referência aqui aos médiuns-magistas, isto é
aqueles que sabem e podem movimentar elementos de ligação mágica, para fins
adequados... Não estamos incluindo nisso essa “corja” de espertos, de exploradores que
interpenetram o citado meio umbandista, justamente para fazer meio de vida, criando a
indústria de umbanda. Porque essa “máquina” está montada e é impressionante
verificar como funciona.
E a propósito: Aqui cabe a todos os umbandistas dignos que felizmente existem aos
milhares, fazer a seguinte pergunta: que fazem essas tais “uniões, federações, primados,
confederações, colegiados e congressos” que, nunca jamais em tempo algum ousaram
levantar suas vozes em defesa da dignidade dessa mesma Umbanda, desses mesmos
caboclos e pretos-velhos, desses mesmos “orixás” que dizem representar...)

Na Umbanda, já o dissemos: essa lei (ou esse fator) se denomina Salva, e é tão
antiga que podemos identificar seu emprego entre os primitivos e verdadeiros
Magos e Sacerdotes Egípcios, com a denominação de Lei de AMSRA.

33
Disso também nos falam os Rosacruzes em seus ensinamentos ou instruções
internas (esotéricas).

Agora, compete ao magista, seja ele de que corrente for, não abusar, não
exceder, não ambicionar, não derivar para o puro lado da exploração...

Ora, o médium-magista então, ambiciosamente, começa a abusar disso. Começa


por se exceder na lei de salva, pedindo mais dinheiro. Passa a cobrar grosso em
tudo e por tudo. Inventa “trabalhos” de toda espécie, assim como “desmanchos” e
afirmações para isso e aquilo...

E os aflitos, os supersticiosos, os impressionáveis, os filhos-de-terreiro, dão e


sempre com prazer, visto esperarem sempre uma melhoria ou uma vantagem
qualquer por via disso (aliás a tendência da maioria das pessoas que freqüentam
“giras”, é pagar, gostam de o fazer).

Assim – ele, o médium – de tanto fazer trabalhos materializados, sempre por


conta própria, mas tudo relacionado com os “exus” (que é o espantalho para essa
maioria de ignorantes, de simples, de ingênuos etc.) e que envolvem materiais
grosseiros, acaba chafurdado na vibração pesada dos espíritos atrasados, que
passam a rondá-lo ou a viver em torno dele, ansiosos por esses tipos de
oferendas...

A sua entidade protetora, como sempre, já lhes deu vários alertas que ele não
levou na devida consideração, pois o dinheiro está entrando que é uma beleza...

E nessa situação o aparelho já está “cego e surdo” a qualquer advertência e o seu


caboclo ou o seu preto-velho, que, para ele, já são incomodativos, visto temer que
se manifestem mesmo de fato nele e levantem toda essa sujeira, desmoralizando-o
(como tem acontecido), se afastam e deixam-no envolvido com o baixo-astral, com
quem já esta conluiado... pois ele, o médium, tem o sagrado direito de usar o seu
livre-arbítrio como bem queira... já o dissemos.

Porém, chega dia em que esse infeliz aparelho necessita de uma firme proteção
para um caso duro e apela para a presença do verdadeiro guia e NADA... Abalado,
dentro de um tremendo choque, aterrado mesmo, ele verifica que os fluidos são de
exu e de outros, bastante esquisitos e que lhe causam mal-estar e que não tinha
percebido antes, claramente.

Alguns ainda param, fazem preceitos, para o anjo da guarda, enfim, pintam o
sete, para ver se o protetor volta... porém, NADA...

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Então, comumente se deixam enterrar mais ainda nesses aspectos, porque afinal
de contas o dinheiro é coisa boa e traz muito consolo por outros lados.

Todavia, apesar da fartura do dinheiro fácil reconhecem depois de certo tempo


que é um dinheiro maldito... passam a viver com a consciência pesada, irritados e
sempre angustiados. O fim de todos eles tem sido muito triste... ou surgem
doenças insidiosas, ou os vícios para martirizá-los por toda a vida ou acabam seus
dias na miséria material, pois a moral já é uma cruz que ele carrega desde o
princípio de seu fracasso mediúnico...

Agora falemos do 3o CASO – A queda pelo fator Sexo. Esse é um dos aspectos
mais escabrosos, um dos mais escusos e uma dos mais difíceis de ser perdoados
pela entidade protetora...

É um caso que está intimamente ligado ao 1o, ou seja, o da vaidade excessiva.


Um se completa, quase sempre, com o outro, e às vezes os três juntos.

Temos em nossos 26 anos de Umbanda, assistido, constatado, identificado,


positivamente, a situação ou as condições de vários médiuns que caíram
desastrosamente por causa do elemento sexo...

É que esse é um dos fracassos mais duros de ser suportado, não resta a menor
dúvida, porque mais do que nos outros, a MORAL do médium fica na LAMA em
que ele se SUJOU. Por mais que eles digam e se desculpem de toda forma,
ninguém se esquece, ninguém consegue apagar da lembrança a causa do seu
fracasso....

É uma MANCHA, que, mesmo que ele tenha se regenerado completamente ,


mesmo assim, não se apaga...

Já dissemos como é que o médium de fato é logo envolvido pelas criaturas, com
admiração, bajulações e fanatismo. Ele sente um constante endeusamento em torno
de si e quase que sem sentir vai caindo na faixa da vaidade.

Particularmente (convém repetir) se sente muito visado pelo elemento feminino,


que tem a propensão para se deixar fascinar pela mediunidade, mormente quando
a vê num homem bem apessoado.

Bem, todo médium que trabalha na faixa da luz, no combate a todas as mazelas,
especialmente contra o baixo-astral – convém sempre que o lembremos – é avisado
constantemente pelas entidades protetoras de que sua regra de todo instante é o
“orai e vigiai”...

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Por quê? Porque o baixo-astral que ele contraria, por força de sua mediunidade
positiva, fica na sombra aguardando uma oportunidade para atacá-lo...

Logo, se ele tem um ponto fraco qualquer, nesse caso, uma forte predisposição
sensual, é certo que esse mesmo baixo-astral lançará mão de todos os recursos para
instigá-lo nessa parte...

Então, como não podem atacar diretamente, costumam fazê-lo, lançando sobre
ele a tentação do sexo através de algum elemento feminino que o cerca e que por
sua própria natureza é fraco. Isso no caso do homem-médium. No caso da mulher-
médium é a mesma coisa. Essa cai mais depressa. Lançam o elemento masculino
sobre elas e pronto... quase não tem muito trabalho, pois a mulher tem uma ponte
de contato maior, muito maior do que o homem, para o baixo-astral – é sua natural
vaidade que é logo decuplicada... e pronto... é difícil escapar (há exceções, é claro.
Estamos nos referindo à causa comum do fracasso).

Mas que não haja dúvidas do seguinte: o médium é alertado, pela sua entidade
protetora, de todos os aspectos negativos que o cercam. Exercem uma constante
vigilância sobre ele e nada acontece a esse médium se ele está dentro da moral ou
da “linha justa”. Agora, se esse médium, usando de seu livre-arbítrio, dentro de
uma incontida predisposição, já por ter criado pela vaidade uma série de
condições negativas, vira as costas à moral e à “linha justa”, construiu a ponte de
contato mental ou vibratório para as influências inferiores. Dentro dessas
condições ele está repelindo as influencias benéficas e protetoras de suas
entidades, que se vêem jogadas a um segundo plano...

E é por tudo isso que, nessas questões, nesses casos de médiuns-fracassados por
causa de forte incontinência sexual ou pelo irrefreável sensualismo em torno de
mulher ou moça de seu próprio terreiro, não tem desculpa... ou melhor: um ou
outro, excepcionalmente, dadas certas condições particularíssimas de sua vida,
foram desculpados, porém, dentro do ultimatum de ser o primeiro e o último...

Porque, infelizmente, é duro mas nós vamos dizer: todos os fracassos, todas as
quedas de médiuns, quer seja homem ou mulher, tem se dado, invariavelmente,
com elementos ou criaturas que estão dentro do terreiro ou que fazem parte do
corpo-mediúnico, isto é, criaturas que estão sob a responsabilidade moral e
espiritual do médium-chefe...

Não é que estejamos nos arvorando de Juiz – longe disso! Quem somos nós para
isso... Estamos nos baseando, tão-somente, na observação fria, no fato inconteste
de que, quase todos eles – os médiuns decaídos – foram abandonados pelos seus
protetores imediatamente e esses protetores não mais voltaram...

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E se abandonaram e não mais voltaram é porque não desculparam o ERRO ou
os erros... E é claro, patente que, se esses protetores não mais voltaram a ter
ligações mediúnicas com o seu “aparelho”, é porque ele NÃO SE REGENEROU,
não entrou no sincero arrependimento, indispensável à verdadeira reintegração
moral-mediúnica...

Assim falamos porque, além da observação direta, além dos esclarecimentos


dados sobre o assunto por uma entidade amiga, temos acolhido as lágrimas de
remorso de inúmeros irmãos que foram, no passado, médiuns de fato e que depois
de terem usufruído por muito tempo de toda uma aparente situação, acabaram
rolando pelo caminho da doença, da miséria material e moral...

Assim, queremos reafirmar aqui, em tintas negras, para esses irmãos médiuns
que estão predispostos ou que PROSTITUIRAM a sua mediunidade e que
CONTINUAM dentro dessas condições, isto é, sem terem até o presente
procurado o caminho da REGENERAÇÃO, sinceramente, humildemente, que a
LEI É DURA e eles não podem nem imaginar o ABISMO DE HORRORES que os
esperam do outro lado da vida...

Esses médiuns decaídos, fracassados, que persistem no caminho do erro,


quando desencarnarem se verão face a face com o cortejo de horrores, blasfêmias,
ameaças e clamores de vingança daqueles que eles envolverem em suas tramas de
erros, interesses mesquinhos, por via de seus trabalhos, de suas consultas erradas,
de toda má orientação que deram a seus semelhantes. Por via da influência inferior
que acolheram.

Verá todo aquele baixo-astral, que ele arrebanhou para servi-lo através dos
preceitos grosseiros em que ele se transviou, RIR SATÂNICAMENTE, fazendo
valer seus diretos de conluio, isto é, arrebatá-lo para o seu lado...

Verá, quando transpuser o túmulo (se desprender dos laços carnais, pela
“morte”) como num panorama tétrico, o desfilar em sua própria consciência de
todos os seus desacertos.

A sua imaginação apavorada, exaltada, fará uma revisão tão precisa de seu
passado, que tremendos pesadelos astrais o acometerão como hediondos
fantasmas que não dominará e nem sequer poderá afastar de sua mente-
espiritual...

Angustiado, acovardado, se verá presa desse astral-inferior e dos irmãos que ele
enganou e prejudicou na vida terrena...

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Ele será arrebatado – quase sempre é assim – pelo astral inferior por muito
tempo, até que a Providência Divina lhe dê uma chance para libertação...

Agora devemos reafirmar duas coisas. 1a – Que nem todos os médiuns, por que
são da Corrente de Umbanda e por força dessa circunstância tem de lidar com os
efeitos do baixo-astral, tendem fatalmente a serem atacados, a serem envolvidos,
enfim, a fracassar... Não! Nos da corrente dita como kardecista, essas situações
também acontecem ... “aqui como lá, maus fados há”...

Conhecemos também vários médiuns de fato que tem a proteção do seu


“caboclo, de seu preto-velho”, desde o princípio, há 15, 20 e mais anos. Nunca se
desviaram da linha-justa e nunca sofreram nada a não ser as naturais injunções ou
provações de seus próprios karmas...

A 2a reafirmação é a seguinte: que no caso de todos os médiuns fracassados, os


seus protetores muito lutaram para evitar as suas quedas; fizeram o possível e o
“impossível”. Muitos desses “caboclos, desses pretos-velhos”, chegam até a
disciplinar, a castigar mesmo o aparelho, antes do abandono final. Por vezes,
jogado numa cama, com pertinaz moléstia, por meses e até por um, dois e mais
anos.

Dão-lhes certos tombos na vida material. Fazem ficar desempregados, passando


necessidades etc. É como se diz na “gira de terreiro”... “fulano está apanhando que
só boi de canga”...

Esses médiuns que estão dentro dessas condições disciplinares ficam revoltados,
chegam até a xingar os seus guias etc., e costumam “correr outra gira”, para ver “o
que é que há com eles”.

E lá vão se queixar ao protetor do outro, que naturalmente já sabe do que se


trata. É quando “preto-velho” diz com muita propriedade: “em surra de preto-
velho eu não boto a mão”... ou então, “quando caboclo bate, não reparte
pancada”...

Depois de uma séria disciplina, alguns desses médiuns se emendam, ficam com
medo e não facilitam mais, isto é, começam a dominar a excessiva-vaidade ou
voltam à linha-justa quanto à ambição pelo dinheiro ou às cobranças desregradas,
ou sobrepujam as suas predisposições sensuais incontidas...

Porém, a maior parte desses médiuns, mesmo passando por uma disciplina, um
duro castigo, mesmo assim, voltam a inclinar-se desastrosamente nas antigas e
adormecidas predisposições... então “caboclo ou preto-velho”, vê que não há mais
jeito... não adiantou o castigo, nem advertência, nem nada...

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Assim, é um fato, é uma verdade que nenhum desses médiuns-fracassados ficou
com o seu protetor, em sua guarda, depois de terem errado, persistindo no erro.

Esses “médiuns” costumam se desculpar, depois, dizendo que caíram vítimas de


demandas muito fortes etc... mas não! Foi “força de pemba” mesmo. Foi a Lei que
faz executar sobre eles o “semeia e colhe”...

A “força de pemba” às vezes é tão grande, desce com tanta rapidez sobre o
médium que prostituiu sua mediunidade que muitos são levados ao suicídio, à
embriaguez e a vergonhas maiores...

Você, meu irmão umbandista (ou não) que acaba de ler tudo isso, sabe lá o quão
doloroso é, para um médium, depois de ter sido admirado, acatado, respeitado,
tido sua fase de glória mediúnica, acabar completamente desmoralizado,
desprezado, em face de sua moral-mediúnica, sua moral-doméstica e social que
ficou a ZERO?....

Porque, meu irmão umbandista – cremos que você compreendeu bem o caso –
não é o erro em si, porque errar é humano e afinal todos nós podemos escorregar,
de uma forma ou de outra! A questão é cometer o mesmo erro, é persistir nos
MESMOS ERROS. Caboclo e preto-velho não são CARRASCOS, mas não podem
acobertar erros nem a repetição dos mesmos erros....

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O CASO DOS CHAMADOS “MÉDIUNS CONSCIENTES” NA
MECÂNICA DA INCORPORAÇÃO OU TRANSE... CONFUSÃO,
DÚVIDAS, SUGESTÃO ANÍMICA, TESTE

Agora que acabamos de tecer algumas considerações sobre certos aspectos da


mediunidade na Umbanda (o que é indispensável em todos os nossos livros),
vamos entrar com um ângulo especial; vamos elucidar mais uma vez a questão do
chamado “médium consciente” de incorporação...

O denominado dom consciente é um dos fatores de maior perturbação,


confusão, desacertos e erros... quer na Corrente de Umbanda, quer na própria
corrente kardecista.

Nesta é que foi criada tal qualificação, geradora das eternas dúvidas...

Mas examinemos o caso de maneira mais simples possível, porque se impõe


mais uma vez novos esclarecimentos... relembrar verdades.

O que nós na Umbanda qualificamos de mecânica de incorporação é o mesmo


que o chamado transe mediúnico na doutrina kardecista.

No kardecismo ou em suas obras básicas, diz-se que o médium quando em


transe pode ficar inconsciente, semi-inconsciente e consciente.

Troquemos isso em miúdos: quando inconscientes no transe, não sabe de nada


do que está se passando, quer com o seu corpo físico, quer no ambiente ou com as
pessoas etc., nessa dita ocasião.

Ele – o médium – está tomado completamente, quer no seu psiquismo, quer no


seu sistema nervoso, quer nas partes motoras de seu organismo: por isso está
inconsciente – caiu em sono profundo... a entidade incorporante dominou tudo e
passa a comunicar-se...

No segundo aspecto – o semi-inconsciente, o médium apesar de dominado em


suas partes sensoriais e motoras, ou seja, se a entidade incorporante, consegue
dominar o seu corpo físico (inclusive pelo órgão vocal), consegue também envolver
ou frenar todo o seu sistema nervoso ou neuro-sensorial e faz uma espécie de
ligação ou “casamento fluídico” com o psiquismo do médium em transe, o qual
por via disso fica com o seu citado psiquismo assim como que em passividade,
deixando que a comunicação da entidade incorporante se processe firmemente

40
(sim, porque na maioria dos casos, mesmo que tente interferir, não tem forças: bem
entendido – se é médium de fato e de direito) ou que possa fluir através dele,
inclusive por sentir que seus órgãos sendo dele – médium – naquela ocasião ou no
transe não são mais dele (temos que usar termos assim, para descrever um
fenômeno que somente os que têm mesmo esse dom poderão confirmar que
estamos dizendo exatamente o que se passa).

Dá-se com o médium semi-inconsciente uma espécie de afastamento forçado de


sua vontade, de sua ação ou força de interferir na atuação ou na comunicação da
entidade incorporante: todo ele fica frenado durante o citado transe...

Nessa altura – convém repetirmos – o médium semi-inconsciente não tem


domínio direto sobre seus órgãos motores, ou seja, em seu corpo físico, nem pode
dominar as reações nervosas que por acaso ocorram e por incrível que pareça, até o
seu órgão vocal passa a retransmitir passivamente a palavra (ou a comunicação),
impulsionando completamente por outra inteligência operante, que tanto pode
ser o seu protetor ou guia ou mesmo um espírito qualquer...

Quando o médium semi-inconsciente tem de fato esse dom bem equilibrado ou


em estado de bom funcionamento, acontece quase sempre um outro fenômeno
curioso com ele: durante a ocasião em que se processou a incorporação, de tudo o
que se passou (ou passa com ele ou em torno dele), ou guarda ligeiras recordações
ou acontece mesmo esquecer e ainda lhe é difícil reter corretamente na memória as
comunicações faladas ou cantadas (no caso de ser da Umbanda)...

Guarda apenas na memória, por vezes, o sentido ou as impressões boas ou más


causadas por ela – a comunicação – ou pelo próprio espírito incorporante sobre as
outras pessoas... Mas, isso acontece quando o médium tem de fato e de direito o
dom da mecânica da incorporação...

Antes de falarmos do chamado dom da mediunidade ou de “médium


consciente”, devemos ressaltar mais alguma coisa sobre essas duas modalidades
acima descritas.

Na Corrente Astral de Umbanda, de fato e de direito, os Guias e Protetores –


nossos caboclos e pretos-velhos, são, sem a menor dúvida: os primeiros,
verdadeiros magos, entidades de conhecimentos profundos, mestres na alta magia,
com centenas de reencarnações (muitos já isentos disso) e com lições e experiências
em vários setores da vida humana e astral...

Quanto aos segundos... os Protetores, embora estejam abaixo daqueles, são


entidades evoluídas, tem conhecimentos seguros sobre várias coisas e

41
principalmente das leis kármicas. Foram grandes rezadores, curandeiros, médicos,
advogados em suas sucessivas reencarnações.

Enfim: por menor que seja o grau evolutivo desses espíritos como Guias e
Protetores (na Umbanda) sempre estão acima do grau evolutivo de seus eventuais
médiuns ou aparelhos...

Assim sendo, dadas suas luzes, seus graus de adiantamento, é raro escolherem
um médium da chamada fase de incorporação inconsciente...

Porque, esses, são aparelhos “mais brutos”, são assim como que “pegados à
força” e isso não condiz com a natureza vibratória deles...

Esses raros aparelhos inconscientes – simples veículos ou “cavalos”, estão mais


condicionados aos ambientes mediúnicos inferiores, assim como os terreiros de
quimbanda ou seja: a essa mistura humana de “candomblé e umbanda” com seus
rituais confusos e espalhafatosos, barulhentos etc...

Então – os nossos Guias e Protetores gostam mais de escolher as criaturas que


portem o dom na fase de semi-inconsciência. É a modalidade mais adequada,
mais apropriada à Corrente Astral de Umbanda (com acentuada propensão dos
Guias para escolher médiuns de dons mais elevados, como seja, à clarividência, a
vidência e principalmente os de sensibilidade psíquica astral extraordinária)...

Porque os médiuns da modalidade acima são mais firmes, adquirem uma


grande confiança em seus protetores espirituais, em suma, uma poderosa
convicção mediúnica em si e neles, em conseqüência das comunicações, conselhos,
trabalhos, efeitos etc. E é justamente por isso, por causa desse ângulo, que muitos
acabam fracassando. Mas deixemos isso agora de lado, visto mais para adiante se
encontrar um estudo quase que completo sobre o assunto.

E é em relação com o exposto que podemos asseverar que as entidades no grau


de GUIAS costumam operar mais através de aparelhos já bastante evoluídos, já
com adiantado discernimento, ou seja, já bem conscientes da responsabilidade
decorrente de uma missão ou da condição mediúnica. Por isso é que esses são
raros...

Quanto às entidades no grau de PROTETORES, seguem mais ou menos as


pegadas dos Guias, isto é, também procuram aparelhos em condições as melhores
possíveis... e mesmo assim, quer uns, quer outros, costumam se “transviarem”...

Então o que podemos dizer dos aparelhos que são tão-somente simples veículos,
geralmente forçados a essa função mediúnica? Não tem e não querem (a maioria,

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há de haver exceções) nenhum esclarecimento, mesmo porque, não estão ainda em
condições de um alcance maior ou de um entendimento já acessível à leitura, à
doutrina etc...

São esses que comumente “acontecem” nos terreiros de baixa tônica espiritual e
que são levados ou “pegados à força” pelos seus protetores ou espíritos afins... e
assim sendo, quase todos são da mecânica de incorporação, fase dita como
inconsciente, pelo menos permanecerão nessa fase até melhorarem em seus graus
evolutivos. Sim, porque há os que melhoram, evoluem também...

Feitas essas considerações, tratemos agora diretamente da decantada e espinhosa


questão dos chamados “médiuns-conscientes”...

Cremos ter ficado bastante claro que o médium cujo dom o situou, na mecânica
de incorporação ou transe, na fase inconsciente ou semi-inconsciente, é porque,
obrigatoriamente, tem que se sentir atingido, ou seja, dominado, semidominado,
envolvido, frenado etc., em três pontos capitais, nas partes: psíquica, sensorial e
motora...

Se assim não fora, é porque positivamente não é médium de incorporar


espíritos; não tem o dom mediúnico na mecânica de incorporação ou transe.

Pois bem: como admitirmos ser ele consciente, isto é, vendo tudo, sabendo
tudo, tão lucidamente, a ponto de dizer o que quer e até “torcer” de moto-próprio
e reconhecer que está “incorporado” ou que uma entidade está incorporada nele?
Sim, porque encosto já entra noutro aspecto: é coisa que fere, que contunde, que
atua, que transtorna, que irrita seu corpo astral, mas não é contato-mediúnico, não
é dom – é sim atuação negativa. É ou não um paradoxo, um absurdo?

Pois se diz – e está provado – que é denominado assim como “médium


consciente”, porque fica tão lúcido, tão senhor de todos os seus atos “mediúnicos”
que invariavelmente, duvidam de si e dos outros também... pois se não são nem
vibrados, nem ao menos sentem nem os característicos tremores, sacolejos, os
fluidos magnéticos de contato em certas zonas, de plano conhecimento dos
verdadeiros médiuns de incorporação, que identificam até quando é de “caboclo
ou preto-velho” etc... pelas ditas zonas neuro-sensoriais do corpo físico, que as
entidades logo influenciam quando tomam contato e fazem “ponto”, ao preceder
da incorporação propriamente dita...

Pois o que acontece e está acontecendo, confundido, causando dúvidas cruciais,


são três fatores que ninguém quer levar em consideração: a vaidade, o animismo e
a mediunidade de irradiação intuitiva – a mais comum de acontecer numa corrente
de Umbanda.

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No primeiro fator, a criatura quer ser médium de incorporação de qualquer jeito.
Tem essa vaidade; quer o “seu caboclo ou o seu preto-velho” também, porque os
outros os tem. Então “forja” as ditas incorporações e se apresenta mascarado com
um ou com outro.

No segundo fator, temos o tão discutido animismo, que é uma própria exaltação
do espírito da criatura, sugestionado, devido a seus ardentes desejos, a seu
misticismo, alimentados pelas ondas vibratórias (de pensamentos) do ambiente e
acaba apresentando-se também “com o caboclo fulano ou sicrano”...

No terceiro fator, temos justamente o desvio “nevrálgico” de criatura médium


mesmo.

Sendo que, nesse caso, que é o da maioria, a criatura tem a mediunidade de


irradiação intuitiva e não se conforma com isso. Ele também quer “o seu caboclo”
visível, sensível e palpável ou para todo “mundo ver”...

O que acontece então? Ele que poderia receber as irradiações de uma boa
entidade protetora, em seu estado normal, assim como que telepaticamente e,
pelas intuições projetadas em seu campo mental, ser muito útil, cumprindo a sua
parte, termina nem se prestando a isso nem as outras coisas...

Assim, digamos logo de vez: quer nas sessões kardecistas, quer nas de
Umbanda, os médiuns que mais dão “mancadas” (desculpem o termo de gíria),
embaraçam tudo, confundem tudo e dão mais trabalho são exatamente esses
considerados como “médiuns-conscientes”, porque vivem na tola pretensão de
“incorporar” entidades que só existem nas suas imaginações...

Uns fazem assim pela pura ignorância dos simples, outros por serem
sugestionados pelos “seus chefes-de-terreiro” a isso e ainda outros mais porque,
mal orientados desde o principio, criaram um tal “cascão” de sugestão anímica
que, se lhes for provado que não estão incorporando nada, ficarão
perturbadíssimos, tal o impacto da verdade a que muitos não tem resistido...

Em suma: o denominado médium consciente, ou melhor, o chamado dom de


mediunidade consciente não existe como fazendo parte da mecânica de
incorporação ou transe... Essa denominação somente pode se aplicar aos médiuns
sim, mas de irradiação intuitiva, que é tão boa e tão útil quanto as demais. Isto é
que é o certo. Quanto ao mais é querer tapar o sol com uma peneira.

E os que quiserem mais detalhes, procurem ver nossa obra “Lições de


Umbanda...”, págs. 97 e 98...

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E ainda como finalíssima: e porque tudo isso assim é, quase todos tem
verdadeiro pavor de uma palavra “tabu” a qual ninguém aplica se quer ter paz nas
sessões (quer de umbanda, quer kardecistas) e mesmo se não quer espantar os seus
“médiuns”... Esse “tabu” chama-se TESTAR... Ninguém quer ser testado em seus
“mediunismos”...

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O QUE MÉDIUM UMBANDISTA TEM NECESSARIAMENTE DE
OBSERVAR, PARA A BOA MANUTENÇÃO DE SUAS
CONDIÇÕES MEDIÚNICAS

A) Manter o justo equilíbrio em sua conduta moral, emocional e espiritual...


B) Não fazer uso de bebidas alcoólicas, a não ser em casos excepcionais.
C) Manter-se (segundo suas posses) dentro de racional alimentação, evitando,
tanto quanto possível, as carnes em conserva de qualquer espécie.
D) Nos dias de função mediúnica, alimentar-se (caso possa) somente de leite,
ovos, frutas, legumes e verduras..
E) Isentar-se do ato sexual de véspera e no dia de sessão...
F) Evitar a convivência de pessoas maldosas, viciosas, intrigantes, faladeiras
etc., que possam irradiar negativos sobre sua aura, a fim de que não entre
em repulsão, como reação de suas defesas naturais, provocando assim
desgastes de energia necessária a outros fins...
G) Usar banhos e defumadores apropriados, sempre que sua sensibilidade
medianímica acusar qualquer alteração...
H) Todos os meses, na fase da Lua Nova, usar um composto de vitaminas (em
líquido ou drágeas) do complexo B e que seja associado a fósforo orgânico
ou vegetal ou mesmo glicerofosfatos, de qualquer laboratório idôneo. Se não
puder, use então três colheres de sopa, diárias, de suco de agrião. Isso é
importante. O médium despende muita energia nervosa, por via dos fluidos
que dá e mesmo pela constante concentração etc...
I) Ter especial cuidado, se o seu terreiro for de tambores, palmas e curimbas
violentas, porque isso provoca muita excitação nos plexos-nervosos e
principalmente na circulação ou no aparelho circulatório. É comum ao
médium, depois de três anos nessas condições, passar a sofrer do coração
ou do dito sistema cardio-circulatório. Ou aparece pressão baixa ou alta ou
dilatação na veia aorta e às vezes tudo junto. Porque, dentro dessas
vibrações altamente excitantes, todo o sistema nervoso do médium se agita
em demasia e em conseqüência as irradiações, as incorporações, enfim, os
fluidos de contato de seus protetores ou de qualquer espécie de espírito que
possam atuar sobre ele, agem também nessas condições de excitação... Por
isso é que há muitos tremores, quedas, tonturas, muita agitação nos nervos
motores; o médium transpira em excesso, ora está com as extremidades e o
rosto quentes, ora estão frios etc. Há que observar isso, se o médium quer se
“salvar” desses transtornos...

OBS.: Então – meu irmão médium? Leu e está meditando no assunto? Você está
dentro desse caso? Porque nesse negócio de “receber” caboclos, tremendo,

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gritando, gingando, pulando, suando, caindo, cansando, é claro que você assim
não esta “recebendo” o seu “caboclo” – você está sim mais é “lutando contra
ele”... ou com alguém que quer se passar por ele. O.K. ?.

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UMBANDA E CANDOMBLÉ – MOISÉS E AS PRÁTICAS DE
MAGIA AFRICANA. KARDECISMO. A “GRANDE DOUTRINA
DOS ESPÍRITOS” ESTÁ NAS “MÃOS” DA CORRENTE ASTRAL
DE UMBANDA. PRECONCEITO OU “RACISMO ESPIRÍTICO”
KARDECISTA...

Temos que situar mais uma vez essa questão, pois persiste a confusão, pelos
três lados...

Esse movimento novo que se processou sobre os chamados cultos afro-


brasileiros que vinham e ainda vêm dentro de uma mixórdia tremenda, através
dos espíritos ditos como “caboclos, pretos-velhos e crianças” – espíritos evolutivos,
mensageiros de LUZ da seara do Cristo Planetário, é o que é a Umbanda
propriamente dita.

As práticas, os ensinamentos diretos da Corrente Astral de Umbanda não têm


nada, em sua natureza essencial e verdadeira, de extraídos desses ditos cultos-
afros. Nem a doutrina, nem o sistema filosófico, científico, mágico etc. têm relação
direta com os chamados candomblés...

Ora, o candomblé ou o ritual de nação africana puro não cultiva espíritos


evolutivos, considerados por eles eguns – almas dos mortos ou dos antepassados.
São repelidos nesses rituais. Evocam o que eles dizem como “orixás”, voduns etc.,
que são entidades que nunca passaram pela vida terrena e que são altamente
situadas nas Hierarquias Superiores e, portanto, inadmissíveis que possam
“baixar” ou mesmo influir sobre médiuns ou pretensos médiuns que se
movimentam debaixo de práticas barulhentas, a par com matanças de animais,
sangue etc...

Na Umbanda que nossos caboclos e pretos-velhos militam – esses mesmos que


por lá pelos candomblés tem que ser, forçosamente, repelidos, visto serem eguns –
não se admitem gritaria, tambores barulhentos à moda carnaval e, muito menos,
matança de animais, sangue etc., em oferendas para “orixás” e sobretudo como ato
obrigatório nas camarinhas, ou seja, como ritual sagrado do iniciado ou, como por
lá dizem, de “iaô”... Agora o que os humanos seres estão praticando como
umbanda ou como candomblé – isso é lá por conta deles. Podem fazer o que bem
quiserem ou entenderem dizendo até que foi Deus quem mandou...

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Desconfiamos que essa turma de espíritos encarnados que ainda estão aferrados
aos citados candomblés foi ou pertenceram à turma de Moisés, pois já se vão mais
de 2 milênios e eles ainda não se despregaram dessas coisas...

É por isso que um “famoso babalaô” certa ocasião, em conversa, nos disse: “eu
não estou errado; sigo até a Bíblia de Moisés e como você sabe (referindo-se a
nossa pessoa) ele era um grande sacerdote e mago, até Deus falava com ele. Pois
ali, no Velho Testamento, se ensina como sagrar sacerdotes, e eu sigo a coisa como
ela é”. Fiquei quieto, porque lá em ÊXODO 29, se encontra essa referência ou
ensinamento direto para sacerdotes:

“Farás aproximar também o novilho diante do tabernáculo do testamento e


Aarão e seus filhos imporão as mãos sobre a sua cabeça, e tu o degolarás na
presença do Senhor, junto da porta do tabernáculo do testemunho. E tendo tomado
do sangue do novilho, o porás com o teu dedo sobre as pontas do altar, e o resto do
sangue derramará ao pé dele. Tomarás também toda a gordura que cobre as
entranhas, e o redenho do fígado, e os dois rins, e a gordura que está por cima
deles, e oferecerás (tudo isto) queimando-os sobre o altar; mas as carnes do novilho
e o seu couro, e os excrementos queimarás fora do acampamento, por ser (uma
hóstia) pelo pecado”... ver. 10 a 14

VEJAM! Que podemos dizer a eles – “esses pais-de-santo mais sabidos”? Isso !

Deixem esses aspectos superados do chamado Velho Testamento e enveredem


pelo que há de bom – pela parte moral do Novo Testamento, que é para poderem
reencontrar “A Grande Doutrina dos Espíritos” que a Corrente Astral de Umbanda
preconiza!

E não confundam! Nós não estamos apreciando, diretamente, a personalidade


religiosa e mágica de Moisés, não obstante temos nos valido dele ou das coisas que
praticava, duas vezes, nessa obra, a fim de confrontar.

Apenas ressaltamos certos ângulos que, religiosos, sacerdotes, pastores e outros,


não querem ou tem pavor de ver e muito menos comentar de jeito nenhum, pois...
incomodam, e se eles pudessem, apagariam do Velho Testamento e quiçá do Novo
também...

Mas, voltemos ao candomblé ou aos rituais de nação africana...

Candomblé, conforme vem sendo praticado no Brasil há mais de quatro séculos,


é um sistema de práticas já superadas, em face da evolução dos tempos que
correm.

49
Nós estamos no fim de um ciclo em que, forçosamente, as luzes da verdade terão
que brilhar...

Porém reconhecemos que temos de ajudar nossos irmãos remanescentes de


antigos sistemas e que ainda permanecem aferrados a eles, por sucessivas
encarnações.

Trabalho impressionante, majestoso, titânico, esse da Corrente Astral de


Umbanda, quando iniciou sobre ou por dentro dos citados cultos afro-brasileiros
esse movimento novo da doutrina, luz e escoimação...

Tem que surgir os encarnados escolhidos, para ajudá-los por baixo, nesse
edificante movimento que os nossos “caboclos e pretos-velhos” iniciaram do astral.

Não só apenas nós fomos escolhidos para isso!...

Agora – mais uma palavrinha aos nossos bons irmãos (em Jesus) kardecistas!

A Umbanda – prezados irmãos – não é o A, B, C do kardecismo! Não faz parte e


nem é ao menos “província” dele, segundo conceito atribuído a Emmanuel, por
intermédio de Chico Xavier – esse exemplo de humildade, esse espelho onde os
que se dizem espíritas deviam se mirar...

Saibam que a verdadeira e eterna doutrina dos espíritos não é apenas essa
doutrina limitada, cerceada, que um grupo de espíritos revelou e o sr. Allan
Kardec popularizou pela chamada codificação – segundo o entendimento e as
necessidades daquela época, há mais de um século e por isso mesmo é que ficou
denominada como Kardecismo.

A Doutrina Kardecista pode ser e é pequena parte da Doutrina dos Espíritos,


parte primária e necessária, porque é um “galho da frondosa árvore da verdade”.

Porém convenhamos que os ensinamentos via Kardec precisam com urgência de


extensos reparos ou nova transfusão de idéias.

Porque – convém repetirmos mais uma vez – quem está agora, no Brasil, com a
missão de repropagar “A Grande Doutrina dos Espíritos” é a Corrente Astral de
Umbanda!

Porque vocês – irmãos kardecistas, em maioria, ficaram aferrados a essa parte


primária da “Grande Doutrina dos Espíritos” que entenderam por bem propagar
através de Kardec... Mas será preciso lembrá-los de que em todas as partes do
mundo já surgiram os precursores da “Grande Doutrina dos Espíritos” com novas

50
obras, novos esclarecimentos e novas interpretações, revelações etc., sobre todos os
aspectos: metafísico, científico, mágico, religioso, astral, social, etc. ?

E para não irmos muito longe, fiquemos aqui no Brasil mesmo, com as obras de
André Luiz, Emmanuel, Irmão X etc., psicografadas pelo sr. Francisco Cândido
Xavier...

Ora, é só lê-las com atenção que se vê, embora com os véus do cuidado literário
ou do ajustamento à linha doutrinária da Federação Espírita Brasileira, muito,
muito mesmo da verdadeira Umbanda de nossos caboclos e pretos-velhos!

Convém ainda lembrar que, no passado, essas obras de André Luís e outros
foram combatidas ferozmente pela maior parte da corrente genuinamente
kardecista, que até chegou a considerar e propalar ser o Chico Xavier um
perturbado, obcecado etc... para, posteriormente, serem consideradas já como os
clássicos do kardecismo “moderno”...

Irmãos kardecistas – não queiram confundir aquilo que as “humanas criaturas”


praticam como “umbanda”, com a Umbanda de fato e de direto de nossas
entidades militantes!

Irmãos kardecistas – não vamos definir mais uma vez as diferenças. Para mais e
para menos, que existem nos sistemas kardecistas e umbandistas. Nesse livro já
consta uma série de confrontos entre o ser médium kardecista e umbandista, que
aclara bem a questão.

Apenas vamos relembrar para vocês que na verdadeira Umbanda não há


preconceitos de espécie alguma; temos realmente o correto sentido da caridade e
fraternidade!

Nós não “inchamos o peito” para nos qualificarmos de espíritas, ao mesmo


tempo que repudiamos os espíritos desencarnados que não se apresentam com a
“cor definida ou afim”... Compreenderam? Não? Pois – vá lá!

Porque vocês kardecistas (há honrosas exceções, é claro), em seus Centros, em


suas sessões, tem pavor dos “espíritos de negros” (desencarnados é claro) – no
caso, nossos pretos-velhos e dos de índios, no caso, nossos chamados caboclos?
Isso é preconceito ou “racismo espirítico”?...

Porque, já assistimos, e são fatos muito comentados no meio umbandista mais


culto, aos casos em que, nas sessões de mesa kardecista, por força de certas
circunstâncias, aconteceu “baixar” preto-velho e caboclo. Santo Deus! Que
inquisição!

51
O Presidente ou o ilustrado Doutrinador, fisionomia severa, cenho carregado,
oratória querendo “pular” pela garganta fora, em tom inquisitorial, interrogava:
Quem és? De onde vens? Que queres aqui? Fala! – Aqui não é lugar para isso!

Quer dizer: o subconsciente traindo-se, como quem acusa, “isso aqui não é
terreiro”... é casa de branco!

Irmãos – vocês são espíritas cristãos, fraternistas ou racistas espiríticos?

É isso que Kardec ensinou em suas obras? É isso que estão aprendendo nas obras
de Chico Xavier?...

52
PROTETORES E MÉDIUNS – “CASAMENTO FLUÍDICO” ETC.,
DIFERENÇA VIBRATÓRIA ENTRE OS MÉDIUNS FEITOS OU
MANIPULADOS NORMALMENTE PELO ASTRAL PARA
FUNÇÃO MEDIÚNICA NA FAIXA KARDECISTA E OS MÉDIUNS
ESPECIALMENTE MANIPULADOS PARA A CORRENTE OU
FAIXA UMBANDISTA...

O “casamento fluídico” de uma entidade espiritual protetora sobre o médium


é um processo de base que, geralmente, leva anos para se consolidar em ação ou
função mediúnica positiva, eficiente...

É um fato ser um processo, ou melhor, uma operação de base, porque, não


somente vem de berço, isto é, vem como uma condição nata conferida à criatura,
bem como, na maior parte das vezes, antes mesmo do espírito encarnar, quando
ainda no plano astral aceitou ou foi posto a par dessa condição mediúnica, como
um acréscimo que seu reajustamento karmico exige ou indica lhes ser de grande
conveniência...

Ora é preciso que se compreenda que, se apenas os simples laços da simpatia


entre humanos dependem de sutis vibrações afins ou de certos fatores de
entrelaçamento eletromagnéticos, portadores de profundas reminiscências ou de
impressões armazenadas na alma, geralmente de passadas encarnações, como é
que um entrelaçamento fluídico mediúnico, que é coisa seriíssima, poderia se
processar assim, de repente, por dá cá aquela palha?...

Expliquemos: - Não é um processo simples, comum, isso, de uma inteligência


operante e independente – no caso de um guia ou protetor, um ser desencanado –
poder agir sobre as condições físicas, sensoriais e psíquicas de outra inteligência
operante encarnada, ou seja, um médium...

Isso tem forçosamente que se processar através de uma constante manipulação


energética entre as partes – protetor e médium – por anos, e às vezes sem o
sucesso planejado no plano astral...

Essa manipulação, invariavelmente (salvo situações especiais) começa desde


quando o ser desencarnado se prepara ou é preparado para a reencarnação...

Técnicos do astral nesse mister procedem às sutis adaptações das “cargas


energéticas” especiais de acréscimo nos centros vibratórios (chakras, centros

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anímicos, ou núcleos vibratórios, como são denominados na Umbanda esotérica)
do ser que vai reencarnar com esse dom mediúnico, a par com a natureza
vibratória da entidade protetora ou do espírito que foi encarregado de ser o
responsável direto pela dita manifestação da mediunidade nessa criatura-
médium...

Essa entidade ou esse espírito protetor não é escolhido por acaso, geralmente
tem ligação astral com o futuro médium ou teve ligações consangüíneas de
encarnações passadas, tudo isso promovendo reajustamento karmico, ou ainda,
pode ser um seu mentor de Agrupamento Iniciático ou de Escolas do Astral, no
caso do futuro médium não ser de mediunidade em karma probatória e sim, de
karma evolutivo ou missionário.

Portanto, sem querermos levantar nessa obra tese mais ampla sobre o assunto, é
bastante adiantarmos mais que, pelo ato de encarnar ou de ir ocupar um corpo
físico, já por isso o espírito sofre uma série de injunções próprias à nova natureza
das coisas em que caiu...

Daí ele obscurece, esquece tudo e então é que entra em cena o seu protetor ou o
responsável mediúnico, a fim de proceder as competentes, imprescindíveis e
restantes adaptações energéticas sobre todo o sistema nervoso ou neuro-sensorial
do médium, visto já terem sido feitas as primeiras adaptações no seu corpo astral
quando ainda desencarnado e faltar as outras, sobre o dito corpo físico, para que
possa acontecer (entre as partes) o verdadeiro “casamento fluídico”... levando-se
em conta o indiscutível fator de ser mesmo através desse corpo físico que a
mediunidade propriamente dita tem seqüência para o exterior humano ou para
comprovação e utilidade das outras criaturas...

Então? Como é que se vêem por ai médiuns, ou criaturas ditas como tal,
“receberem” os Guias e Protetores de outros médiuns que “morreram” ou
desencarnaram até de pouco tempo, para se envaidecerem deles ou disso?...

Então? Como é que se vêem por ai médiuns ou pretensos médiuns “receberem”


a entidade protetora de seu antigo médium-chefe, pai-de-santo ou babalaô, assim
como uma espécie de “tradição de terreiro”, para ficarem com o “reino nas mãos”?

Então? Como é que médiuns ou pretensos médiuns “podem receber” os guias e


protetores próprios de outros médiuns, ainda vivos, só porque saíram do terreiro
deles, supondo que aqueles não os tenham mais em suas guardas, para dessa
encenação fazer motivo de descrédito para os mesmos?

54
Já o dissemos uma vez: tolerar a ignorância dos simples de espírito é possível,
mas tolerar a ignorância do vaidoso, do “salafra”, é impossível. Só “força de
pemba” mesmo é que pode consertá-los.

É ainda em relação com o exposto, vamos proceder a certo confronto sobre a


natureza vibratória dos médiuns puramente adaptados no astral para função
mediúnica na corrente kardecista e os adaptados, nesse mesmo astral, para a
corrente umbandista...

Entre um e outro há uma diferença vibratória mediúnica considerável. Senão,


vejamos.

O médium kardecista (ou qualquer outro, de qualquer setor, que não seja de
Umbanda) dentro da lei de afinidade, de ação e reação mediúnica, foi adaptado
tão-somente para ser um veículo dos espíritos daquela faixa, isto é, com um plano
de ação funcional circunscrito ao sistema empregado por essa corrente, o qual é
limitado ou seja: ali não há Magia ou forças mágicas específicas postas em ação; ali
não há terapêutica vegeto-astromagnética (defumações, banhos) como condição
indispensável; ali não há cabalismo, ou o uso de sinais riscados; ali não há ação
mágica entre forças visíveis e invisíveis, por via de oferendas, preceitos, trabalhos
etc., ali não há obrigações ou responsabilidades em reação com sítios de
reajustamentos vibratórios, assim como mar, praia, cachoeira, mata, rio, bosque,
campos, encruzilhadas etc; ali não se joga com as forças em reação com a influência
dos astros ou astrologia esotérica; enfim ali não há preceitos, “amacys” especiais,
batismos de lei, sobre médiuns ou pessoas iniciandas; ali não se cuida de talismã,
oração cabalística, preparo e “desmancho” de certos trabalhos oriundos de baixa-
magia; ali não se dá seqüência a pedidos ou benefícios de ordem humana ou
material, por via da ação específica de forças ou de elementos adrede preparados;
não há rituais ou liturgia em função de sistemas particulares ou gerais...

Portanto – a condição de ser médium da faixa kardecista não exigiu dessa


criatura uma adaptação ou uma manipulação toda especial de acréscimo
energético desde “lá em cima, até cá embaixo”...

Ele – o médium kardecista – não foi especialmente manipulado para receber


caboclos, pretos-velhos etc., entidades fortes, magos afeitos às lides da Magia e
dos quais não é um vinculo afim, e nem vai também, por força de sua condição
vibratória mediúnica, lidar com Exus, demandas ou forças contundentes
originárias do astral-inferior e um sem-número de coisas mais que é desnecessário
citar aqui...

55
Então, fica patente que a adaptação que recebeu foi para funcionar como simples
veículo, dentro de condições que podemos dizer assim como de “normalidade
funcional mediúnica”...

Não é que os genuínos médiuns umbandistas tenham essa função “anormal”;


compreenda-se, estamos usando termos comparativos ou acessíveis à maioria dos
entendimentos, porque, já o dissemos, receberam ou recebem como acréscimo
energético uma manipulação especial, adequada às funções ou ao meio em que vai
atuar ou exercer a mediunidade...

Assim, não tem cabimento essa doutrina de se dizer que o médium tanto é de lá
como de cá... Isso é erro ou ignorância... Não devem fazer isso, podem “estourar” o
médium que é daquele campo vibratório (kardecista), a não ser que esteja por lá...
por engano ou por não ter achado ainda seu caminho certo. Agora, qualquer
verdadeiro médium da corrente de Umbanda, pode funcionar nas sessões
kardecistas, sem o menor abalo vibratório, porque a sua adaptação energética,
sendo de acréscimo, supera tudo o que por ali possa acontecer...

Mas – se duvidam, tirem um genuíno médium kardecista de suas sessões de


mesa e o coloquem nas sessões de terreiro, debaixo de pontos-cantados,
defumadores etc., para ver o que lhe pode acontecer!

56
O QUE É MAGIA... AS FORÇAS DA MAGIA BRANCA... AS
FORÇAS DA MAGIA NEGRA. A NECESSIDADE DE
AUTODEFESA... O ATAQUE INFERNAL DOS MAGOS NEGROS
DAS TREVAS...

Temos lido muitos tratados de Magia e verificamos – como todos – que no


fundo quase nada ensinam de diretamente prático. Todos são confusos, pautando-
se mais na linha teórica, cada qual procurando definir a Magia de várias formas e
jamais o fazendo com a clareza suficiente...

De sorte que essa questão de magia, se equipara ao que também pretendem


definir como elementais ditos também como “espíritos da natureza” por uns e por
outros como “espíritos naturais” etc. O fato é que essas duas questões são o que há
de mais confuso mesmo na literatura esotérica ou do chamado ocultismo.

Não pretendemos entrar aqui com uma série de citações de famosos autores.
Seria um desnecessário desfile de impressões. Apenas vamos nos servir de um dos
mais conceituados neste mister, para demonstrarmos que foi, talvez, o único que
mais se aproximou da realidade ou que mais entendimento alcançou sobre o caso.

Diz Papus, em seu Tratado Elementar de Magia Prática que: “Para ser mágico
não é bastante saber teoricamente, não é suficiente ter manuseado este ou aquele
tratado; é mister desenvolver um esforço próprio, pois que é dirigido
freqüentemente cavalos cada vez mais fogosos que um cocheiro pode tornar-se
perito no ofício”...

E prossegue: “O que distingue a Magia da ciência oculta em geral é que a


primeira é uma ciência prática, ao passo que a segunda é principalmente teórica”
etc...

“A Magia, sendo uma ciência prática, requer conhecimentos teóricos


preliminares, como todas as ciências práticas. Entretanto pode-se ser mecânico
depois de ter passado pela Escola de Artes e Ofício (engenheiro mecânico), ou
mecânico depois de simples aprendizagem (operário-mecânico). Há mesmo em
certos lugarejos operários em magia que produzem alguns fenômenos curiosos e
realizam certas curas, porque eles aprenderam a fazê-las vendo como eram feitas
por quem lhes ensinou. São chamados geralmente de ‘feiticeiros’ e, com franqueza,
são injustamente temidos” ...

57
Então, diz logo a seguir que, sendo a Magia prática, é uma ciência de aplicação e
que um dos elementos básicos a ser usado pelo operador deve ser em primeiro
lugar a sua vontade; ela é que é o principio diretor, o cocheiro que conduz todo o
sistema. E logo interroga: “Mas em que vai ser aplicada essa vontade? Sobre a
matéria, nunca”.

E deixa bem claro que essa vontade deve ser dirigida sobre o plano astral
através de um intermediário... “o qual por sua vez vai reagir sobre a matéria”...

E continua adiantando mais o seguinte: “antigamente podia-se definir a Magia


como a aplicação da vontade às forças da natureza”... Hoje, porém, essa definição é
muito vaga e não corresponde à idéia que um ocultista deve fazer da Magia
Prática.

E é fora de dúvidas que são forças da natureza que o operar põe em ação sob o
influxo de sua vontade. Porém, que forças são essas?”...

E para não nos estendermos mais com o pensamento de Papus, citemos como
final a sua definição de magia: “A Magia é a aplicação da vontade humana,
dinamizada, à evolução rápida das forças vivas da natureza”...

Então fica bastante claro que há magia, há o magista (ou operador), há um


princípio que pode movimentá-la e esse é a vontade (ou o pensamento) e que esse
precisa de um intermediário para agir sobre as citadas “forças da natureza”...

Agora entremos nós, de forma simples e direta, com o nosso conceito interno
sobre o caso em foco...

A Magia não tem como base (como pregam certos ocultistas) a força dos astros
ou a chamada astrologia esotérica. A Magia é em realidade uma ação poderosa do
fluido-matriz que se infiltra em tudo, através dos tatwas ou linhas de força, esses
mesmos que dão formação aos citados planetas ou astros. Para sermos mais claros,
a Magia é precisamente esse fluido-matriz magnético, que promove a ação dessas
outras forças tidas como de atração, repulsão e coesão. Portanto, está quer na
natureza íntima de um simples átomo, quer na natureza complexa de um grande
corpo celeste...

Assim, a Magia é a única força básica de que o espírito se serve para imantar,
atrair, fixar sobre si mesmo os elementos próprios da “natura naturandis”, assim
como as infinitesimais partículas de energia universal, que, por via da ação
(desconhecida) mágica desse fluido-matriz magnético, se transformam em átomos
físicos propriamente ditos... É ainda em conseqüência dessa imantação que o
espírito procede sobre si (na maioria dos casos auxiliados pelos chamados técnicos

58
siderais) que surgem os ditos como corpo mental, corpo astral e daí as condições
para o próprio corpo físico ou humano...

Esse fluido-matriz magnético – essa magia – o espírito sempre o teve como


próprio de sua natureza vibratória, como uma mercê conferida pelo Poder
Supremo, desde o momento em que ele desejou a VIA KARMICA que depende de
energia ou de matéria...

Todavia se essa força age com ele e sobre ele, porque é a própria razão de ser de
seus “núcleos vibratórios ou chakras”, ele não sabe disso, ou melhor, não tem
consciência dela, não tem domínio sobre ela, enquanto não aprender a conhecê-la
e usá-la.
Então, quando dizemos que o espírito não tem consciência nem domínio direto
sobre ela, queremos que se subentenda que quase a totalidade dos espíritos
encarnados e mesmo os desencarnados a desconhecem completamente. Até a
ciência oficial da Terra, não a conhece, assim como também não conhece a natureza
da eletricidade propriamente dita.

Porém, as poucas criaturas que tiveram um vislumbre desse fluido-mágico,


dessa magia, e alcançaram alguns conhecimentos sobre ela, chegando até ao meio
de aplicar alguns de seus movimentos, fizeram disso “chaves” de altos segredos...

Essas criaturas foram iniciados, chamados depois de Magos – porque deram um


nome a esse fluido-mágico e este foi o de Magia...

Então para rematarmos essa série de considerações, digamos ainda o seguinte: é


ainda usando a força desse fluido magnético mágico que os Construtores Siderais
“criam” os corpos celestes, assim como também podem promover a desagregação
deles...

E é devido ao conhecimento que alguns raros magistas ou mentalistas tiveram


sobre a existência desse tão citado fluido-matriz, que criaram a teoria da magia
mental. Entretanto, não disseram claramente que, para haver o que chamam de
Magia Mental, é preciso que a vontade ou o pensamento dinamizado por ela se
ligue a algo ou atraia algo e se projete, irmanado a esse algo, que já devem ter
percebido ser o fluido-magnético mágico, que por força dessa junção, dessa
projeção, adquire o aspecto de uma operação ou de uma ação mágica ou de Magia
Mental...

Mas como essa forma de operar com a magia mental é privilégio apenas de
magistas do Astral Superior (já na categoria de Magos) de fato e isso é aquisição
milenar, dependeu de muito estudo, de iniciação de verdade, nós vamos situar
através desse livrinho alguns dos movimentos ou das operações mágicas da

59
Corrente Astral de Umbanda, nos quais entram em jogo os dois aspectos acima
citados, porém, apoiados num terceiro elemento, ou seja, com as coisas mais
adequadas as nossas atuais condições mentais, morais, karmicas etc.

Então fixemos a nossa regra: para toda operação mágica, é necessário que haja
ritual, é necessário que haja elementos materiais de ligação, fixação e projeção... em
coordenação com vontade, pensamento e fluido-magnético.

Podemos nos firmar no conceito de F. Ch. Barlet, quando ensina: “A Magia


cerimonial é uma operação pela qual o homem procura obrigar, pelo próprio jogo
das forças naturais, as potências invisíveis, de diversas ordens (sim, porque na
Umbanda toda operação mágica esta implicitamente ligada a potências espirituais
ou a seres espirituais de várias categorias), e agir de acordo com o que pretende
obter das mesmas.

“Para esse fim, ele as capta, as surpreende, por assim dizer, projetando, por
efeito das correspondências que a Unidade de Criação deixa imaginar, forças de
que ele mesmo não é senhor, mas as quais podem abrir sendas extraordinárias. Daí
esses símbolos mágicos, essas substâncias especiais, essas condições rigorosas de
tempo e de lugar que se torna precioso observar sob pena de correr graves
perigos, pois se houver alguma falha, ainda que ínfima, no modo de dirigir a
experiência, o audacioso estará exposto à ação de potencias em comparação com as
quais não passa de um grão de areia.
A Magia cerimonial é absolutamente idêntica a nossa ciência oficial. Nosso
poder é quase nulo comparado ao do vapor, ao da eletricidade, da dinamite; no
entanto, por combinações adequadas, por forças naturais de igual poder,
armazenamos essas potências, constrangemo-las a transportar ou estraçalhar
massas que nos aniquilariam, a reduzir a alguns minutos de tempo distâncias que
levaríamos vários anos a percorrer, enfim, a prestar mil serviços”...

Resumindo: tudo que se possa entender como Magia se enquadra na Magia


Cerimonial. Não há magia ou força mágica em ação, sem Ritual...

Assim é que todos os pesquisadores dos assuntos esotéricos admitem que a


Magia foi e é a ciência-mãe...

Dela extraíram todas as ciências subseqüentes, ou melhor, ela foi a base, o ponto
de partida.

Na Magia foram buscar os mantras, as orações cabalísticas de defesa e mesmo de


ataque aos maus gênios, aos espíritos satânicos, também as formulas de prece etc.,
para doutrinar os espíritos dos mortos perturbados e perturbadores; e ainda as
rezas misteriosas que ainda hoje em dia existem e são empregadas pelos

60
curandeiros, rezadores, benzedeiras etc., aliadas à terapêutica ou ao uso de ervas
(ah! Moisés, Moisés) na cura de mordidas de cobra, bicheiras, enfim, a uma série de
males do corpo humano (como o chamado “ventre-virado ou emborcado” que a
medicina denomina gastrenterite aguda e geralmente não cura, pois esses males
tem um prazo de 9 dias de ataque agudo, findo os quais é fatal, se não rezar, assim
como as doenças chamadas de “sete-couros, fogo-selvagem” etc.), bem como as
que partem do corpo astral: quebranto ou mau-olhado, encosto etc...

Enfim – tudo veio da Magia e é magia...

Dentro do que há de mais aproximado sobre magia, os magistas admitem uma


subdivisão que nós também adotamos na Umbanda. Ela situa certos aspectos ou
partes de uma maneira simples e que orienta bastante. Ei-la:

A) Magia-natural, quando trata da produção de fenômenos surpreendentes e


aparentemente prodigiosos, servindo-se de atos e meios puramente
naturais.
B) Magia-cerimonial, quando se ocupa das cerimônias e operações
pertencentes às obras de invocações, evocações, conjuros e outros meios de
apelo ao invisível e comunicações com ele (essa parte é praticada quer na
Umbanda com amplitude e no Kardecismo... em parte).
C) Magia-talismânica é aquela que trata da preparação de talismãs, amuletos e
outras preparações análogas;
D) Magia-kabalística é aquela que, partindo do conhecimento geral da Kabala
(sim, mas da Kabala Nórdica ou Ariana, que é a verdadeira, somente
ensinada pelos nossos Guias e Protetores da Corrente Astral de Umbanda,
pois não aceitamos “in totum” essa Kabala Hebraica falsificada e
“empurrada” pelos judeus há séculos e da qual o ocultismo ocidental está
cheio e segue), trata de suas operações e processos práticos.

Finalmente: pelo exposto, podemos chegar à conclusão, clara e direta, de que


MAGIA é uma só realidade que está por dentro de tudo e assim sendo é,
essencialmente, a força-matriz que anima de moto próprio, a natureza íntima de
todos os elementos em ação ou vibração; é, empregando um sentido oculto, a
“alma viva das coisas”...

Então fica patente que a ação da Magia se processa naturalmente, conforme


acima está dito, e extraordinariamente quando usada, atraída ou imantada pela
inteligência operante, isto é, vontade, pensamentos, desejos, através de certos
elementos ou coisas...

Portanto, temos no mais simples dos conceitos: se um operador ligar a força de


sua vontade, de seus pensamentos, de seus desejos a certos elementos materiais

61
inferiores (carnes, sangue, bebidas alcoólicas fortes, bruxas de pano, farofas em
temperos excitantes, alfinetes, barro, panos de cor preta e outras coisas mais) e
movimentar tudo isso dentro de rituais e invocações afins, acontecerá uma ação
mágica de ordem grosseira que, de qualquer forma, surtirá efeitos, tudo de
conformidade com os conhecimentos do operador e o meio onde essa operação for
processada, que, ou será difusa, confusa, desordenada e assim sendo retornará ao
seu ponto de partida e recairá no dito operador, ou terá uma ação direta, mesmo
nesse plano e as forças coordenadas seguirão ou se projetarão para o objetivo
visado...

Isso assim, conforme está dito, chama-se MAGIA NEGRA...

E o contrário disso – nem precisamos descrever mais – chama-se MAGIA


BRANCA; é em síntese, a coordenação de forças mágicas numa ação positiva para
fins positivos etc...

Assim é que certas regiões do astral mais ligadas à crosta terrestre, e mesmo
cavernas ou vales sombrios, estão infestadas de “moradores”...

Esses são os magos negros das trevas... De lá, desses ambientes, ficam à espreita
de todas as oportunidades para saírem como enxames, a fim de promover,
alimentar, acoitar toda ação baixa, ligada a “trabalhos” de ordem mágica inferior...

Esses infelizes “quimbandeiros” ou mesmo esses pobres ignorantes que se


prestam a promover esses tais “despachos ou ebós”(oferendas), inclusive essas tais
de “camarinhas” com matança de animais, sangue etc., estão – coitados! – presos
nas “garras” desses citados magos negros das trevas...

São entidades astrais tão satânicas, de inteligências tão aguçadas para o mal que
não recuam diante de nada.

E se dissermos que a “polícia de choque” do baixo astral (nossos Exus-de-Lei) e


certos “esquadrões-de-socorro” existentes nesse mesmo astral promovem contra
eles verdadeiras “blitz” de envolvimento, frenação, fiscalização e combates, até
com “armas fluídicas apropriadas”, muitos leitores ficarão assim como que
“matutando” em nossa afirmação...

Eis, portanto, a necessidade que tem o magista-positivo, isto é, aquele que usa as
forças da Magia Branca para socorrer os seus semelhantes, de conhecer meios,
defesas etc., a fim de estar sempre prevenido contra o infernal ataque desses magos
negros do astral ou das trevas, porque são os mais visados por eles, visto serem
um constante estorvo a suas ações nefandas sobre os encarnados socorridos...

62
A OPERAÇÃO MÁGICA PARA IMANTAÇÃO OU
ASSENTAMENTO DE UM “CONGÁ” (SANTUÁRIO) E
CRUZAMENTO DE TERREIRO (Tenda, Centro ou Cabana da
Corrente Astral de Umbanda)

Todo médium umbandista que, chefiando ou na direção de um agrupamento


qualquer, tenha recebido “ordens e direitos de trabalho” e se disponha a abrir o
seu terreiro, isto é, fundar uma Tenda, obediente aos imperativos de certas regras,
dentro de certos fundamentos... enfim, deve compreender que, não se “assenta”
um “congá”, não se forma uma corrente assim como estão fazendo por toda parte,
hoje em dia... “num abrir e fechar os olhos”...

A questão de um assentamento de “congá” não é tão simples, ou melhor, não se


resume em colocar uma mesa num salão com tantas e quantas imagens e estátuas...

Deve se compenetrar de que o assentamento de “congá” exige, logo de


principio, a respectiva imantação, pois o “congá” com suas imagens e seus objetos
de fixação mágica ou astro-magnética é o principal ponto de apoio objetivo, direto,
geral, dos filhos-de-fé e de todos que por ali vão em busca de alguma coisa de
ordem moral, espiritual ou humana propriamente dita...

O “congá” é, portanto, uma das mais fortes ligações para os movimentos das
forças mágicas, mediúnicas, astrais etc.; é o elo comum para que as entidades
apliquem as ligações astro-magnéticas, pela magia sugestiva, provindas das
correntes mentais que nele se apóiam, quando os crentes vibram nele, ou através
dele, para tal ou qual “santo ou orixá”, pela fixação mental sobre tal ou qual
imagem ou estátua.

Portanto, esse “congá” deve ser assentado dentro de certas regras, pois tudo na
vida obedece a certas leis, tem o seu “mistério”...

A questão da quantidade e qualidade das imagens ou estatuas não importa; cada


qual usa as que quiser, as que julgas necessárias ou as que julgar lhes sejam mais
afins ou sugestivas. O mais importante é o que vamos recomendar ou
discriminar...

A operação mágica propriamente dita, para assentamentos de “congá”...

63
A) Escolha as suas imagens e a mesa para elas de acordo; todavia essa mesa
deve ter 90 cm de altura... Feito isso, o médium-chefe deve escolher o dia de
seu planeta regente, para esse assentamento (isso é fácil de saber: em
qualquer obra de astrologia esotérica, pelo Almanaque do Pensamento ou
mesmo em nossas obras), porque, assim procedendo, está conjugando forças
afins, correntes vibratórias simpáticas para o “congá” e especialmente para
o seu próprio corpo-astral (dele, o médium chefe)... e tanto é que só deve
proceder a essa operação de imantação ou assentamento durante a fase da
Lua Nova para a crescente. Em qualquer uma dessas fases, contanto que no
dia de seu planeta, e dentro delas...
B) Deve colocar esse “congá” de frente para o Oriente ou seja, para o ponto
cardeal Leste. Isso é muito importante, pois todas as correntes benéficas,
todas as linhas de forças superiores, costumam ter uma seqüência mais forte
pela corrente Aérea (elemento Ar ou Tatwa VAYU) que vem do Leste ou
Este...

Considerar que, “ter” o “congá” de “frente” para o leste, é ter as imagens


todas colocadas com a frente para esse ponto cardeal... Caso isso não seja
possível, pelo menos considerar com precisão as instruções subseqüentes...

C) Tendo posto sua mesa com as respectivas imagens ou estátuas e já sabedor


do dia e de seu planeta regente para proceder à operação de imantação de
seu “congá”, o médium-chefe aguarda o ponto do meio-dia (12 horas) para
proceder à 1a defumação de limpeza astral do ambiente e mesmo das
estátuas... Porém, antes dessa defumação, deve colocar no dito “congá” (na
mesa) os seguintes elementos: 1 bacia pequena, contendo água do mar e
pétalas de flores diversas, quatro tigelinhas de louça, uma com sal, uma com
pó de carvão virgem, uma com areia do mar, e a última com o pó ou as
raspas de sete pembas de cores diversas (branco, amarelo, azul, vermelho,
verde, laranja e violeta). Colocar também sete velas de cera.

Essa primeira defumação (em defumador de barro) para o ponto do meio-dia,


deve ser dada com as seguintes ervas: folhas de levante, folhas de manjericão e
folhas de alho (de preferência roxo), isto é, daquelas cascas finas que revestem o
próprio dente de alho (porque da palha ou da chamada de réstia não serve).
Assim, ao faltar 7 minutos para as doze horas, o médium-chefe acende as três velas
de cera em louvor, uma de Oxalá (Jesus), uma para os três Arcanjos – Gabriel,
Miguel e Rafael, e uma para seu Protetor de cabeça e naturalmente acompanha
tudo isso com as suas orações e com seus pedidos...

64
Concluída essa 1a defumação com o “congá” já iluminado, o médium-chefe
espalha por todo o salão bastante folhas de guiné-pipiu e se prepara para a 2a
defumação, às 15 horas...

Essa 2a defumação deve ser com os seguintes elementos: folhas de maracujá


(todas secas, é claro, porém que tenham secado à sombra, isto é, sem que tenham
apanhado diretamente os raios solares).

Então o médium-chefe prepara todo o seu pessoal (o corpo mediúnico que


tenha) para a 3a defumação final e propiciatória que será feita às 18 horas. Ao
aproximar-se essa hora, colocar os médiuns em círculo, isto é, em Corrente
Vibrada (todos se unem, dando as mãos), de forma que fiquem de frente para o
“congá”, contanto que a mão esquerda de um médium-feminino fique pousada
sobre a mesa do “congá” e a mão direta de um médium-masculino feche essa
corrente, pousando-a por sua vez sobre o dito “congá”...

Formada essa Corrente (sempre com o “congá” iluminado) deve se proceder à


seguinte defumação propiciatória: benjoim, incenso e mirra ou então com o
sândalo puro. A seguir, o médium-chefe se ajoelha em frente ao “congá”, leva a
mão esquerda ao coração e levanta a direita em atitude de súplica, para proferir a
seguinte Oração...

Jesus – Mestre e Senhor de Justiça do Planeta Terra! Em nome de Tuas sagradas


palavras – “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, nesse instante, evocamos a Tua
misericórdia e a Tua permissão para consagrarmos esse “congá” para o (aqui dizer
o nome do caboclo ou preto-velho responsável pelo dito médium-chefe ou melhor,
o seu “chefe-de-cabeça”).

Esperamos, Senhor de Justiça, que Tua santa permissão desça sobre a Corrente
Astral de Umbanda e que ela vibre sobre o nosso “congá”, nessa hora bendita...

E sobretudo, contamos com a Tua santa benevolência, para elevarmos nossos


pensamentos e ajoelhados (toda corrente de médiuns fica de joelhos) podermos
reafirmar hoje e sempre: Louvado Seja Deus, a Suprema Consciência Una (dizer
essa afirmação 3 vezes).

Assim, que a força e a vibração de todas as Falanges de Caboclos, Pretos-Velhos


e Crianças da Sagrada Corrente Astral de Umbanda possam nos assistir nessa
cerimônia... e logo pronuncia em voz firme e pausada, esses mantrans, próprios da
Corrente Astral de Umbanda:

SAMANY Y YARACY; YACY YA ACUÃ; YUREMÁ CÁ-Á – YARY...

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Ato contínuo o médium-chefe se levanta, vai ao “congá” e apanha a bacia que
contém as pétalas e vai jogando-as sobre as imagens, sobre a cabeça dos médiuns e
de todos, ao mesmo tempo que pronuncia essa frase mágica: “Salve Oh! SAMANY
(dizer sete vezes)....

Depois, pode desfazer a corrente (os médiuns que estavam ajoelhados se


levantam), e cantar os pontos que se julgar necessários em louvação aos Guias e
Protetores, durante mais ou menos uns 15 minutos...

D) Ficando essa parte do assentamento do “congá” com suas defumações, suas


orações, suas evocações mágicas, seus pontos cantados etc., pronta, o
médium-chefe se prepara para o Cruzamento do Terreiro propriamente
dito....

Pondo os médiuns novamente em Corrente Vibrada, ele traça (sobre o piso do


salão) com uma pemba branca o triângulo da Linha de Oxalá (com um vértice
apontado para o referido “congá”) e uma cruz em forma de X, assim:

Norte – D
A – Leste ou Oriente
Oeste – C
B – Sul

Na ponta A, coloca o recipiente que contém o Sal; na ponta C, coloca o recipiente


que contém areia do Mar; na ponta D, coloca o recipiente que contém o pó de
Carvão virgem; e na ponta B, o recipiente que contém o pó das sete Pembas de
cores. Logo se acende uma vela de cera em cada um desses pontos citados e dentro
do triangulo colocar a bacia que tem água do mar e da qual já foram retiradas as
pétalas na operação anterior (obs.: não esquecer que desde o princípio esses
elementos estavam sobre a mesa do “congá”, justamente para complementar todo
o Ritual de Imantação e Cruzamento).

E) Tudo assim armado, dentro desse Ritual de alta Magia, o médium-chefe fica
de frente para o Oriente ou para Leste (para onde o Sol nasce) e faz a
seguinte invocação:

Ó Deus! – Senhor da Vida e de todos os elementos cósmicos!... Permite, Senhor


Supremo, que, por intermédio do Cristo-Jesus – O Oxalá de nossa Umbanda, seja
dada a cobertura ao (aqui dizer o nome do guia-chefe do “congá”, caboclo ou
preto-velho etc.), para que ele, do astral, possa conjugar os elementos do fogo, da
terra, do ar e da água nesse cruzamento e assim fixar suas vibrações nesse Terreiro
que nasce para a Luz e a Caridade...

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Então, o médium-chefe levanta a vela que está acesa para cada ponto cardeal e
faz o sinal da cruz (vela na mão direita, sinal da cruz à altura de sua cabeça) e vai
pronunciando as seguintes palavras mágicas: SAMANY – YÁ : ACAUÃ...

Tudo sendo feito de princípio a fim, conforme estamos discriminando, não deve
se apagar esse ponto do triangulo e da cruz que está no meio do salão com os
elementos sal, areia do mar, pós etc; esse preceito deve permanecer no salão
durante três dias.

Assim sendo, pode-se proceder a uma sessão de chamamento de protetores com


os médiuns que estiverem em condições de dar passividade a eles, a fim de
imantar mais ainda, todos esses elementos que entraram nessa preparação ou
nesse Ritual de Alta Magia de Umbanda...

Obs. Final: Findos os três dias, os elementos que estavam fixando o cruzamento
propriamente dito devem ser encaminhados e se procede assim: vedar as
tigelinhas pela boca com papel, a fim de que não se derrame nada; botar a água do
mar da bacia num vidro ou garrafa; arranjar um pano branco e copiar com pemba
amarela sobre esse pano o ponto do triângulo e da cruz; levar 4 velas de cera; uma
garrafa de vinho branco; mel de abelha e flores e também a bacia.

Tudo isso pronto, pode levar à mata ou ao mar, ou à cachoeira ou mesmo a um


rio (um desses 4 lugares será escolhido, de acordo com a natureza vibratória de seu
Guia espiritual, isto é, se ele for Caboclo de Oxossi – vai para uma mata; se for
Caboclo de Ogum – vai para uma mata ou para a beira-mar (praia), ele é quem
decide; se for Caboclo da vibração de Xangô – vai para uma cachoeira ou mesmo
para uma pedreira; se for um caboclo da vibração de Oxalá – vai para um campo
ou mesmo para um rio; se for cabocla da vibração do mar ou de Yemanjá – vai para
o mar ou para uma praia; se for preto-velho – vai para uma mata, de preferência ao
pé de um tronco de árvore grande...

Em qualquer um desses locais, abre o pano, bota tudo em cima, conforme estava
na posição anterior (no salão), acende as 4 velas de cera em louvor do Guia-Chefe e
se pede para que ele dê o caminho adequado ou de direito. Nessa ocasião não
esquecer de botar a água do mar que está na garrafa ou vidro dentro da bacia e
adicionar o vinho branco e o mel de abelhas. Depois arma-se o preceito com as
flores que levaram, tudo de acordo.

O ponto que ficou riscado no salão, não deve ser apagado; ele fica até se apagar
com o tempo, não importa que seja pisado... Isso tudo é assim, assim deve ser
feito, porque assim é que é um assentamento e cruzamento de um “congá”, dentro
das fixações mágicas da Lei de Umbanda.

67
UM PODEROSO ELEMENTO DE AUTODEFESA DO “CONGÁ” –
NA ALTA MAGIA DE UMBANDA... O DISCO DE AÇO POLIDO
INOXIDÁVEL, AS AGULHAS DE ATRAÇÃO E REPULSÃO, OS
SETE PEDAÇOS DE CARVÃO VIRGEM, O COPO ETC... COMO
PROCEDER AS INDISPENSÁVEIS IMANTAÇÕES
ASTROMAGNÉTICAS DESSES ELEMENTOS

Ao darmos seqüência a mais essa parte prática, devemos salientar a


necessidade que tem um médium Dirigente de estar sempre atento quanto à defesa
vibratória do ambiente astral de seu Terreiro ou Tenda...

Isso porque é sabido que nas sessões de Umbanda dá de tudo, entra de tudo.
Casos e mais casos, descargas e mais descargas de tudo quanto é gênero de
mazelas dos crentes ou dos filhos-de-fé...

Eis porque, por essas e mais outras coisas, é imprescindível que o médium chefe
tenha sempre suas “defesas mágicas em dia”, sabendo-se que o próprio “Congá” é
um ponto de atração, fixação e repulsão de elementos diversos e mesmo dos
citados negativos. Tudo converge diretamente para o “congá”: - vibrações de fé, de
aflição, de desespero, de socorro, de angustias várias etc.

Então é imprescindível mesmo que esse “congá” funcione preparado, isto é,


tenha sua autodefesa na Magia astro magnética. Uma das mais importantes é o
ponto do disco de aço de atração e repulsão. Esse consta de:

A) Um disco de aço polido puro ou tipo niquelado (contanto que tenha aço)
do tamanho (circunferência) que se queira ou possa...
B) Três agulhas de aço (podem ser dessas de costura ou de vitrola)
C) Sete pedaços ou pedras de carvão virgem, polidas ou raladas de acordo que
fiquem com formas triangulares.
D) Um copo de vidro grande e de qualquer formato...

Tendo providenciado esse material, preparar outros elementos indispensáveis a


sua imantação astromagnética da seguinte forma:

1) Colher uma quantidade de areia do mar em águas limpas, numa


hora favorável da LUA e na parte noturna, e trazê-la.
2) Queimar carvão vegetal virgem, numa hora favorável do SOL – na
parte do dia. Após isto, colher apenas as cinzas e tê-las à mão ...

68
3) Então, no segundo dia da Lua na fase minguante (quando o fluido
lunar concentra a seiva ou a sua corrente eletromagnética na raiz das
coisas) e por ocasião do nascimento do sol, ir misturando, essa areia
do mar e as cinzas, em bacia ou recipiente, o disco de aço, os carvões
e as agulhas ligadas, cada uma, a um pedaço de carvão por linhas
(três agulhas, três carvões). É claro que o citado disco, carvões,
agulhas, devem ficar cobertos de areia (dessa mistura).
4) Feito isso, colocar o copo em cima e enchê-lo metade com água do
mar e metade com o sumo destas três ervas: – guiné, vassoura-preta e
arruda macho, também triturados nesta ocasião...
5) Feito isto, esperar mais ou menos uma hora (com tudo exposto aos
raios solares para que haja transfusão de elementos) e recolher esse
material à sombra, aguardando-se a noite a fim de expô-lo ao sereno,
durante três dias dessa fase lunar do minguante...
6) Quando chegar a parte da manhã, sempre ao nascer do SOL,
derramar em cima do local (parte da areia) por onde estão o disco, as
agulhas, e os carvões a 1a terça parte desse sumo de erva, que está
dentro do copo. No segundo dia, derramar a 2a terça parte e no
terceiro dia, derramar a ultima parte do dito sumo.
7) Durante os três dias (que englobam três manhãs), convém que seja
iluminado com luzes de lamparina, na quantidade de 3, 5 ou mesmo
7 (isto é, mais ou menos às 21 horas) botar no sereno e acender as
ditas lamparinas, com uma quantidade de azeite suficiente para
umas 6 ou 7 horas e fazer orações, pontos etc., na intenção dos Guias
e Protetores do médium-chefe ou, se for o caso de o preparador não
ser o médium-chefe, fazer na intenção de seus protetores afins.
8) Finda essa operação mágica de três dias, recolher o material, limpar
tudo, o disco, os carvões, desprendendo as agulhas deles e
imediatamente colocar o citado disco debaixo do “congá”, tendo o
copo em cima, cheio de água do mar (na falta dessa, botar água
comum com sal), contendo também as agulhas imantadas...

Isso sendo feito direito e com as boas intenções, se transforma num poderoso
núcleo – mágico astromagnético de auto-defesa do “congá”, isto é, do ambiente
vibratório do terreiro, podendo até dar-se que as agulhas, de acordo com as
condições reinantes, tomem formas triangulares ou cruzadas... (a água do dito
copo se muda sempre que estiver suja ou empoeirada).

Obs. Final: Esse Ponto do Disco de autodefesa serve também para os ambientes
domésticos, comerciais, e trabalhos comuns etc...e é só o interessado proceder de
conformidade com as regras dadas...

69
CUIDADOS ESPECIAIS COM AS ERVAS DOS CHAMADOS
“AMACYS” – A FIM DE NÃO “DESEQUILIBRAR” AS LINHAS DE
FORÇA NEURO-MEDIÚNICAS NO ATO DO REAJUSTAMENTO
VIBRATÓRIO... NENHUMA ERVA PODE SER COLHIDA NEM
TRITURADA PELO ELEMENTO FEMININO... COMO PROCEDER
À IMANTAÇÃO...

Outro caso a ser rigorosamente observado pelo médium-magista (sim,


porque, na Umbanda, quase tudo que se faz ou se pratica nos terreiros está sempre
dentro ou em relação com as correntes de ação ou de ordem mágica) é o dos
chamados de “amacys”, ou seja, o uso terapêutico ou astromagnético dos vegetais
ou ervas, quer nos defumadores, banhos e para fins propiciatórios e medianímicos,
sobre médiuns ou iniciandos...

Essa operação, que costumam praticar na maior parte dos terreiros sem os
cuidados que tal caso requer, é um dos fatores mais responsáveis por uma série de
distúrbios ou alterações em pessoas submetidas à eles...

Senão – vejamos: se o caso fosse apenas de se por ervas quaisquer na “cabeça”


dos médiuns, debaixo de ritos confusos, mesmo sabendo-se que as ervas ou
plantas também têm suas vibrações planetárias propícias, afins ou particulares,
levando-se em conta a boa vontade, a fé, ou a sugestão sincera do ato – vá lá, muito
embora sem maiores proveitos...

Mas o caso é que, além dessas ervas, que na maioria dos casos são misturadas
assim como de “orelhada” serem de planetas diferentes ou “inimigos”, isto é, que
não são afins, se repelem, como se pode interpretar pela astrologia esotérica,
portanto, vão “entrar na cabeça do médium assim como que mal aplicadas, têm
ainda a sobrecarga de serem postas de mistura com bebidas alcoólicas diversas e
outros ingredientes absurdos...

Ora, é crassa ignorância, para não dizermos estupidez, o uso desses chamados
“amacys” nessas condições...

Irmãos Umbandistas que querem ou que se dizem ser médiuns-magistas – não


façam mais isso assim!...

Vocês estão prejudicando a seus irmãos de lei e isso implica em gravíssima


responsabilidade a que vocês terão que responder! Errar é humano, porém,
persistir no erro é crime, tem castigo! Mormente em erros de ordem espiritual!

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O ato de se aplicar o chamado “amacy” é coisa seriíssima – é operação de
consagrar, implica na invocação de forças, sejam elas quais forem, sobre a natureza
espiritual ou medianímica, vibratória, de outrem...

Mas se você que está lendo tudo que acabamos de dizer, é um bem
intencionado e apenas vinha fazendo assim porque não sabia, vamos de agora por
diante fazer o melhor possível. O caminho mais certo e simples é esse. Preste
atenção. Eis as regras:

A) Nenhuma planta ou erva para “amacy” pode ser colhida, triturada e muito
menos ser submetida como ato de consagrar outra pessoa, por elemento do
sexo feminino. Lembre-se: em nenhuma corrente religiosa, iniciática,
esotérica, mágica, templária etc., do MUNDO, foi dado à mulher a outorga,
o poder de iniciar varões nem mesmo a suas iguais de sexo... Na Umbanda,
jamais constou que essa OUTORGA também lhe fosse dada... O comando
vibratório da MULHER é passivo, úmido, lunar, esquerdo – é aquilo cuja
natureza tem como eterna função gerar, receber, ou seja, feita para ser
eternamente fecundada pelo princípio ativo, direito, de ação positivamente
fecundante... e esse é o HOMEM, o varão...
B) Observar pelo menos que as ervas sejam afins ao planeta regente ou
governante da pessoa que vai receber o “amacy”, quando não, que as
plantas ou ervas sejam rigorosamente SOLARES, assim como: arruda,
guiné, levante, maracujá, erva-cidreira etc., Em nossa obra “Mistérios e
Práticas...” encontra-se toda essa identificação sobre ervas e planetas...
C) Observar que ervas para “amacy” devem ser colhidas verdes e postas logo a
sombra, a fim de evitar os raios solares depois de colhidas. Colhê-las se
possível (isto é que é o certo) na hora favorável do planeta governante da
pessoa ou iniciando que vai receber o “amacy” e triturá-las logo nessa hora
ou em outra hora favorável do dito planeta regente...
D) Adquirindo esse sumo de ervas, pô-lo em recipiente de vidro (que é
isolante, por isso é que tais guias ou colares de louça e vidro não servem
para guias de força eletromagnética. São apenas de efeito sugestivo) e expô-
lo ao sereno ou a influência lunar , 1 ou 3 noites em sua fase de Nova a
Crescente e que esse sumo seja iluminado com as luzes de lamparina, 1 ou 3,
na intenção das Forças Espirituais que vão ser invocadas no ato daquele
“amacy” ou consagração mediúnica, que, naturalmente, devem ser as
proteções afins da pessoa...
E) Procurar fazer esse “amacy” numa hora favorável do dito planeta
governante da pessoa ou médium iniciando e naturalmente dentro de um
ritual adequado, e mesmo que o terreiro use tambores, nesse ato, não usá-
los de forma alguma, senão estraga tudo... E ainda: na ocasião do “amacy”,
a pessoa deve ficar de frente para o Oriente.

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F) O resto do sumo das ervas postas na cabeça do iniciando ou pessoa deve ser
posto imediatamente num vaso que tenha uma planta cheirosa, a fim de não
diluir esses restos sobre condições negativas...
G) Repetimos: No “Almanaque do Pensamento” existe um horário astrológico,
que, à falta de outro mais interno, serve bem para essas identificações de
horas favoráveis... E lembre-se: Umbanda é Magia e com magia não se
brinca. Procure aprender pelo menos isso, para ser útil e honesto em relação
aos outros irmãos que estão na sua dependência espiritual mediúnica...

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SOBRE OS HINOS OU PONTOS CANTADOS COMO
EXPRESSÃO RELIGIOSA, MÍSTICA E MÁGICA

É um fator tradicional, histórico e iniciático que todos os povos ou raças dentro


de suas variadas expressões religiosas, místicas e mágicas, invocavam e invocam
suas divindades, seus “deuses”, suas forças ou suas entidades espirituais, através,
não somente da palavra falada, mas, muito mais, da palavra cantada, que tomou
varias denominações ritualísticas ou litúrgicas. Como sejam: hinos, salmos,
cânticos sagrados, mantras e “macrôons”, pontos cantados etc.

Então sabemos que a palavra falada ou cantada não é uma propriedade nossa,
foi-nos dada por outorga, pois que, sendo nada mais nada menos do que o próprio
som articulado, este som é universal e em sua essência traduz o próprio Verbo
Divino, ou seja, a voz das Potencias Superiores, do Cristo Planetário etc...

Ensinam os mestres do ocultismo indiano ou oriental e os do ocidental que todo


aquele que possuir uma parcela do poder consciente da palavra, deve usá-la
“medida, pesada e contada”.

Ela pode movimentar poderosas forças sutis da natureza, pela magia de suas
vibrações, dentro de certas inflexões que podem tomar os seus sons, devido a
determinados fonemas, vogais etc...

Assim é que certas palavras, através de um hino, cântico ou ponto, são de uma
poderosa força invocatória. Pode provocar fenômenos...

Portanto, quando entram no aspecto cantado, esse poder duplica, porque pode
emitir maiores vibrações na tônica mística, religiosa e especialmente na magia.

As escolas da ioga ou do ocultismo oriental, e mesmo do ocidental, ensinam


cuidadosamente que cada força ou elemento básico da natureza tem o seu som
próprio. Então, cada palavra que pronunciamos, sendo sons articulados, tem
forçosamente que ter suas correspondências astrais ou no éter e se um magista
sabe que certos sons emitidos pelo canto de certas palavras no mundo físico
despertam sons afins no plano invisível e incita alguma força no lado oculto da
natureza, ele também sabe que isto é devido ao efeito positivo de harmonia deles,
do ritmo vibratório que se empregar, bem como também sabe que cânticos
barulhentos, gritantes, desenfreados, projetados mais pelo aspecto instintivo dos

73
humanos seres, são de efeitos negativos, prejudiciais e de atrações inferiores, pois
vão se corresponder com seus elementos afins no mesmo éter astral...

Assim é que temos constatado em certos pontos-cantados de nossa Corrente


uma força de inflexão e de expressão tal que empolga, domina e produz até
fenômenos psíquicos e espiríticos ou fenomênicos: temos portanto em ação o que
os hindus chamam de mantras cantados (porque há os falados também) que
entram em estreita ligação com o que chamam de tatwas e na Escola Umbandista,
denominamos de Linhas de Força...

Então, se coordenarmos pontos cantados com frases de inspiração religiosa, de


acordo com a chamada escala musical, temos os hinos religiosos, que despertam os
sentimentos místicos e mesmo a fé...

No entanto, quando são coordenados com acentuada repetição rítmica de certas


palavras, frases, sílabas ou vogais, dentro de determinadas inflexões musicais ou
cantadas, possam a vibrar em relação com as forças mágicas correspondentes no
éter astral – é um hino ou ponto-mantrâmico...

É onde entra a regra: os mantras constam de sons rítmicos. O som é o mais eficaz
e poderoso agente mágico e a primeira chave para abrir a porta de comunicação
entre seres do plano físico e os do plano astral...

Agora podemos reafirmar o conceito oculto dos pontos ou hinos da Corrente


Astral de Umbanda, como certas combinações de vogais, sílabas, palavras ou frases
ritmicamente dispostas e relacionadas com o aspecto místico e mágico da dita
corrente e que são cantados dentro de determinadas inflexões a fim de se porem
em relação com as vibrações correspondentes no éter astral...

Portanto, entra no entendimento de qualquer um, lendo o exposto, que


batucadas, gritos, palmas, cantorias ditas como “curimbas”, muitas vezes
compostas com frases ridículas, sem exprimirem uma imagem de ligação ou
correlação, conforme cantam por aí, por esses “terreiros rotulados de umbanda”,
são nada mais nada menos do que projeções vibratórias confusas que vão
diretamente afinar com o que há, também, de mais confuso no astral...

São essas “cantorias batucadas” pontos de atração para espíritos atrasados ou


para o astral inferior.

Nossos Caboclos e Pretos-Velhos, e mesmos os Exus-de-Lei, jamais ensinaram


isto em tempo algum...

74
É incrível, e por que não dizê-lo logo, indecente se ver como certos “terreiros ou
certos médiuns” expõem ao ridículo a nossa Umbanda, “cantando para os
protetores deles” as mais extravagantes cantorias que dizem ser os seus pontos
cantados... e é por causa dessas coisas mesmo que já se foram os tempos em que as
entidades de fato ensinavam os seus pontos de raiz ...

Deturparam tudo (até surgiram pretensos radialistas, charlatões do samba e da


batucada, que, na ambição desenfreada, inescrupulosa, se fantasiaram de
umbandistas e vivem “cheirando” pelos terreiros em busca da inspiração que lhes
falta, para adulterar os pontos de nossas entidades, a fim de comercializá-los, em
horrorosos discos de “macumba”, do “folclore” etc.), chafurdaram tudo ao som
desses tambores de carnaval e escolas de samba, essa é que é a verdade.

Cabe aos umbandistas dignos, esses que tem amor à Umbanda e respeito de fato
a suas entidades militantes, corrigir tanto possível essa situação.

Cabe a qualquer umbandista, principalmente se for médium, protestar, mesmo


dentro dos terreiros que porventura esteja, dentro de uma necessidade qualquer ou
em cumprimento da sagrada missão mediúnica, contra esse estado de coisas.

Cabe-lhe interpelar o “seu chefe de terreiro” sobre essa situação, porque, se esse
chefe é um dirigente digno, compete a ele zelar por aquilo que pratica, ensina e se
responsabiliza... Compete a ele – chefe de terreiro – provar que Umbanda não é
sujeira, casas de aconchegos e conchavos, casas de samba “pra baixar o santo”...

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SOBRE AS CACHOEIRAS, AS MATAS, OS RIOS, AS PEDREIRAS
VIRGENS, O MAR ETC...

Como vamos entrar, de agora por diante, somente com partes discriminativas
e práticas, devemos chamar atenção dos umbandistas sobre os elementos
cachoeiras, matas, mar, rios e pedreiras virgens, tão de uso para as nossas práticas
ou rituais de cunho nitidamente mágico ou vibratório...

Os prezados irmãos umbandistas devem saber que esses lugares são sítios
particularmente consagrados à Corrente Astral de Umbanda, desde épocas
remotas, pelo Astral Superior.

É lamentável que inúmeros irmãos praticantes, por ignorância, façam desses


sagrados ambientes elementais depósito de sujeiras, quer materiais, quer astrais
(ou melhor: psíquico-astrais).

Sim! Porque é comum se verificar, nas cachoeiras, nas matas, nos rios etc., os
mais absurdos, rasteiros e grosseiros materiais que por ali depositam a título de
“preceitos” ou de oferendas.

É comum vêem-se panelas, alguidares, garrafas, fitas, velas, bruxas de pano,


alfinetes, assim como rabadas de porco, carnes sangrentas, e até sangue puro de
animais abatidos...

Isso é crassa ignorância, é cega maldade! É desconhecimento completo do valor


sagrado, espiritual e vibratório desses sítios, dos que assim procedem.

Esses ambientes elementais, consagrados à Corrente Astral de Umbanda, não


servem, ou melhor, não são próprios para sintonizarem com ondas de
pensamentos sujos, negativos e ainda mais ligados a coisas materiais inferiores e
relacionadas com os movimentos de magia negra!

Esses sítios de natureza limpa são condensadores de energia ou de correntes


eletromagnéticas positivas. São, por isso mesmo, lugares indicados e propiciatórios
para os reajustamentos vibratórios dos filhos-de-fé da Umbanda e devem merecer
o respeito e o uso adequado.

Vamos inserir aqui a resposta que uma de nossas entidades militantes deu, em
certa ocasião, a um desses filhos-de-fé, sobre o assunto. Foi uma resposta simples e

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adequada ao entendimento de quem perguntou, na época, ao Pai Ernesto, um
“preto-velho” de fato e direito. A pessoa perguntou-lhe assim...

“Pergunta: As obrigações que fazemos nas cachoeiras, matas, mar etc., têm
algum valor?...”

“Resposta do Pai Ernesto de Moçambique: No período da escravatura, devido


ao rigor imposto pelos senhores que eram católicos, os escravos, não podendo
praticar livremente os seus cultos, se refugiavam nesses lugares com essa
finalidade, tornando-se assim, para eles, sítios sagrados e que no Astral Superior
foi e ainda lhes é reconhecido como mercê.”
“Por isso é que ainda determinam a seus filhos de terreiro ali comparecerem, a
fim de que possam receber reajustamentos vibratórios”.

Ora, por essa resposta simples se vê que, de há muito, esses sítios foram
consagrados, particularmente, à Corrente Astral de Umbanda, de vez que, pela
parte de nossos índios, eles (esses citados sítios) já o eram desde os primórdios de
sua raça...

Sabemos que os magos dos primitivos tupinambás, tupis-guaranis etc., os ditos


como pajés (payés), caraíbas, e outros, costumavam consagrar em cerimônias
mágicas de alta significação, certos recantos de rios, lagos, matas, praias, para a
execução de ritos especiais e práticas secretas...

Assim, todos os médiuns umbandistas de fato, isto é, que tem um protetor de


verdade, devem estar cientes de que, nas zonas vibratórias de uma cachoeira, de
uma mata, de uma praia limpa, de um rio, não “habita” quiumba, ou melhor,
nenhuma classe de espíritos atrasados faz pousada e nem sequer pode se
aproximar, porque esses sagrados ambientes têm guardiões e mesmo porque, os
espíritos atrasados, perturbadores, viciados, mistificadores etc., não sentem
nenhuma atração por lugares limpos, de vibrações eletromagnéticas positivas.
Para eles são ambientes de repulsão.

Portanto, é de liminar entendimento que esses quiumbas, esses ditos espíritos


atrasados e mesmo os próprios exus de faixa inferior (os considerados como
“pagãos” e outros) não recebem nenhuma oferenda, seja ela qual for, nas
cachoeiras, matas, praias, rios e pedreiras...

É afrontar os guardiões mais elevados desses locais e, sobretudo, é provocar a


ira de certa classe de elementares “ditos como espíritos da natureza”, colocar
oferendas grosseiras, inapropriadas, nesses ambientes, isso sem falar no
aborrecimento que causa a nossos caboclos e pretos-velhos que têm esses sítios
como seus núcleos de trabalho, de reuniões espirituais, para a manipulação de

77
certas forças mágicas e até para absorverem os fluidos eletromagnéticos
indispensáveis, com os quais fortalecem e “revestem” seus corpos astrais, para a
luta de todo instante (dentro da atmosfera interior da crosta terrestre), com as
correntes do mal ou os espíritos das trevas...

Então, compete ao umbandista consciente respeitar e fazer respeitar,


contribuindo, tanto quanto possível, para que esses sítios sagrados conservem sua
natureza local limpa. E é um dever, quando se chegar nesses locais, varrê-los das
sujeiras materiais que encontrarem, isto é, recolherem os restos de oferendas
grosseiras, inadequadas e fazer uma cova (um buraco) e enterrá-los. Estarão assim
prestando um grande serviço às verdadeiras entidades de nossa Umbanda. E não
tenham medo de o fazer. Nada acontecerá, porque terão, imediatamente, o
beneplácito de cima, para isso...

Porque, todos sabem disso – existem até “cegos e ignorantes de tal jaez” que
vão a estes locais fazer descargas de fogo (com pólvora), debaixo de
ensurdecedoras batucadas (com os tais tambores de carnaval)...

Não estão vendo, oh! Cegas criaturas, que esse tipo de descarga requer outros
lugares? Os ambientes adequados para isso são outros!

78
OS PODEROSOS E SUTIS EFEITOS MÁGICOS DAS FLORES, LUZ
DE LAMPARINAS E CORES, NA ALTA MAGIA DE UMBANDA –
EM FACE DE SEUS ELEMENTOS E SÍTIOS CONSAGRADOS
PARA REAJUSTAMENTOS VIBRATÓRIOS: AS PRAIAS, OS
MARES, AS CACHOEIRAS, AS PEDREIRAS, OS RIOS, AS
MATAS, OS BOSQUES, OS CAMPOS ETC...

Dentro de um fundamento que não podemos absolutamente detalhar, nessa


obra de alcance popular, mas que podemos afirmar e ensinar como altamente
superior e eficiente, tenha-se na devida conta que a iluminação fornecida (uso
mágico) pela queima de azeite, seja ele qual for (porém, o melhor é o azeite doce), é
o tipo de luz consagrado à Corrente Astral de Umbanda, para efeitos de Alta
Magia...

É certo que não podemos nem estamos aconselhando a se desprezar o uso da


iluminação proveniente das velas comuns ou de cera. Servem, sempre serviram.
Tem uso e indicação adequados, os quais já ensinamos em obras anteriores.

Porém, estamos agora levantando novos ângulos da Alta Magia de nossa


Corrente, ou seja, de nossos caboclos e pretos-velhos...

Assim é que afirmamos tal e qual nossas entidades: “mironga de congá está no
fundo das coisas e só podemos vê-las de lamparina acesa”

Realmente, “congá pra ser congá” de Umbanda tem que ser iluminado somente
com luz de lamparina (usar o azeite apropriado, as velinhas ou grizetas etc. em
recipiente de vidro ou louça ou mesmo de barro, tamanhos de acordo).

Mas antes de entrarmos nos detalhes subseqüentes tenha-se sempre na devida


conta que, “para pedidos ou benefícios de ordem material, seja qual for a
iluminação usada, a quantidade é par; e para os pedidos ou afirmações de ordem
espiritual, mediúnica, moral etc., a quantidade de luzes terá que ser em número
ímpar...

Tendo logo isso ficado assente, vamos orientar quanto à natureza vibratória dos
sítios consagrados para reajustamentos, pedidos, preceitos, afirmações da
Umbanda, em relação com as correntes espirituais e segundo o valor mágico ou
astro-magnético deles...

79
A) O mar ou as praias, os rios e cachoeiras: são núcleos elementais ou
eletromagnéticos, cuja força vibratória entra na função de receber, levar e
devolver trabalhos de qualquer natureza, isso é, não firma trabalhos
duradouros, cujos efeitos podem ser rápidos, seguros etc., porém, agem por
períodos ou por tempos contados a repetição dos preceitos... Têm que ser
alimentados, isto é, trabalhos mágicos, oferendas simples, certos preceitos
etc., ali são postos, se não forem aceitos no prazo de 1, 5, 7 semanas ou luas,
tem que ser repostos (alimentados)... Especialmente o mar, pela sua
natureza vibratória – devolve tudo. Não se deve fazer trabalho de Magia
Negra no mar, porque fatalmente, o infeliz que for fazer isso, pedir o mal,
receberá rapidamente o retorno...
B) As matas, os bosques, as pedreiras, os campos: são núcleos vibratórios ou
eletromagnéticos, cujas forças espirituais e mágicas exercem ação de firmar,
perseverar, de resistência etc., assim sendo, o efeito é consolidar... Então, os
preceitos (preceitos, oferendas, batismos, afirmações etc.) ali aplicados, são
os mais firmes e de natureza efetiva. Esses elementos não devolvem nada.
Toda espécie de afirmação de ordem elevada deve ser aplicada nesses sítios
vibratórios, especialmente à margem das cachoeiras e das pedreiras que
fiquem perto de arborização ou matas...

Essa parte estando bem lida e compreendida, vamos situar outros elementos.

C) As flores, sendo elementos naturais de grande influencia mágica superior,


convém ao magista conhecer seus reais valores...

Assim temos: para os trabalhos, pedidos ou afirmações de qualquer natureza


positiva, para o Mar, as Praias, as Cachoeiras, os Rios – flores brancas, para que as
forças vibratórias invocadas, na ação mágica, em relação com as correntes
espirituais ou invisíveis, devolvam aquilo que está pedindo, dentro naturalmente
da linha justa de um certo merecimento, em estado de pureza etc., ou quando não,
pelo menos que dêem, uma solução qualquer, segundo as necessidades.

Obs.: os trabalhos (preceitos, oferendas etc.) que forem levados a esses sítios,
devem ser postos sobre panos, na seguinte condição:
1) Sempre com flores brancas a serem postas em cima de pano da cor Verde:
para fins de recuperação ou melhoria de saúde física ou de doenças
nervosas (luzes pares).
2) Com flores brancas em cima de pano de cor Amarela (ou tonalidade dela)
dourada ou puro: para vencer demanda de ordem moral, astral ou
espiritual (luzes ímpares).

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3) Com flores brancas em cima de pano da cor Azul: para pedidos ou
afirmações de ordem mediúnica, espiritual; para vencer concursos, exames,
cursos etc., (luzes ímpares).
4) Com flores brancas em cima de pano da cor Vermelha: para firmar um
trabalho de pedidos para soluções urgentes e que demande muita energia,
ou auxílios importantes para vencer, assim como questões judiciárias ou
processos etc., (luzes ímpares).
5) Com flores brancas em cima de pano da cor Rosa: para trabalhos ou
pedidos de ordem sentimental, amorosa, assim como noivados, casamentos
etc., (luzes pares) dentro de uma necessidade normal, não se confundido
isso com o que chamam de “amarração”...
6) Com flores brancas em cima de pano de cor Roxa: trabalhos ou pedidos, a
fim de invocar auxílios para uma situação tormentosa, casos de ordem
passional etc., (luzes ímpares).
7) Com flores brancas, sobre pano de cor Laranja: quando se necessitar de que
as forças benéficas favoreçam com fartura ou melhoria de vida, social,
funcional, material (luzes pares).

Obs.: O operador ou a pessoa quem interessar os pedidos ou os trabalhos, não


deve jamais esquecer que a iluminação desses preceitos ou oferendas deve ser feita
tão-somente com lamparinas e de conformidade com a natureza do caso, que já
frisamos ser pares ou impares. Bem como se podem acrescentar a isso outras
oferendas normais que se queira ou que já ensinamos em outras obras nossas.

Aviso importante: se o operador ou a pessoa interessada firmar esses trabalhos


dentro da hora favorável de seu planeta regente ou governante, ainda melhor
(hora favorável do planeta necessitado).

Agora atenção – para não repetirmos desnecessariamente os itens numerados e


acima descritos de acordo com a natureza vibratória de suas ações ou reações, é só
observar-se as questões relacionadas com a letra A, que fala de matas, pedreiras,
bosques etc., e variar apenas nas Flores que devem ser Amarelas ou Vermelhas (e
tonalidades).

Assim: com flores amarelas ou vermelhas aplicar o que está indicado nos itens 1,
2, 3, 4, 5, 6, 7 e ter na devida conta também a obs. final.

81
DO ALTO VALOR TERAPÊUTICO, MÁGICO E PROPICIATÓRIO
DOS DEFUMADORES, DE ACORDO COM A NATUREZA DO
SIGNO DA PESSOA, NA HORA FAVORÁVEL DE SEU PLANETA
REGENTE OU GOVERNANTE...

As defumações com as maravilhosas ervas da flora brasileira são de alto valor


terapêutico, mágico e propiciatório...

O uso das defumações é tão antigo, que não há povo, raça, que não tenha feito
uso dele, de acordo com os ensinamentos de seus primitivos magos ou sacerdotes.

Todavia, os maiores conhecimentos nesse mister nos vêm dos antigos magos dos
tupinambás, dos tupi-guaranis, esses Payés (pajés), caraíbas etc., oriundos ou com
segredos do “Caá-yari”, através das entidades espirituais que militam na Corrente
Astral de Umbanda...

O seu valor terapêutico e mágico é de comprovada eficácia (quando de sua


aplicação correta) e não há Tenda de Umbanda que não faça largo uso dessas
defumações.

Vamos tratar aqui da aplicação de certas ervas ou plantas para defumações no


alto aspecto mágico, ou astromagnético, da forma mais simples possível.

É bastante dizermos que certas ervas queimadas em determinadas horas, podem


isolar o local até de surtos epidêmicos, assim como o eucalipto macho, as sementes
de girassol, as sementes da imburana, se usadas em defumações nas horas
favoráveis de Saturno...

Não precisamos fazer grandes citações ou comprovações, é bastante tomarmos


como exemplo o caso de Moisés (tido como autor do Pentateuco, da Bíblia... Certos
fatores relacionamentos com a Bíblia e Moisés são sumamente contraditórios,
complexos. Há incongruência, discordâncias aberrantes. Porém, quase todos os que se
esmeraram em provar essas coisas, acabaram sempre dizendo que mesmo assim a Bíblia
diz a verdade etc. Todavia, chegaram até a provar que ela é obra de vários autores, assim
como, por exemplo, no Gênesis identificaram 4 autores – o autor “J”, o “E”, o “JE” e o
autor “P”. Assim é que se diz também que Moisés “brigou” foi com o Ramsés II, e não
com o seu filho Menephtah etc.), o maior mago judeu daqueles tempos bíblicos, que,
para dominar o Faraó Menephtah, filho de Ramsés, sob cujo o jugo estava o povo
judeu escravizado, fez uso das forças da Magia Negra, quando lançou as
decantadas 10 pragas (a fim de intimidá-lo) sobre os egípcios, ao mesmo tempo

82
que isentava o seu povo de seus efeitos, usando também forças da Magia Branca,
através do uso secreto de defumadores especiais...

Esses defumadores, é claro, eram compostos de certas ervas ou raízes aromáticas


de seu conhecimento secreto, o qual aprendeu entre os magos negros da Índia,
inclusive com o famoso Ravana, que posteriormente chegou a combater, vencendo-
o em demanda de Magia Negra...

Moisés foi, incontestavelmente, um grande mago negro e uma das provas disso
está no Velho Testamento (Bíblia), cheio de atos de Magia Negra, com oferendas de
sacrifícios de animais, implicando no holocausto de sangue e outras coisas...

Mas voltemos à questão das pragas sobre o povo egípcio, que foram atos de
terrorismo para que Menephtah cedesse às pretensões de Moisés.

Quando Moisés preparava então seus elementos de Magia, e os fazia espalhar


pelos pontos desejados, inclusive pelo próprio palácio do Faraó, tinha sempre o
cuidado de mandar a Aarão – um de seus auxiliares mais diretos – distribuir pelas
casas, terreiros e pomares do povo judeu “cativo” (o qual vivia muito bem e não
queria sair de lá, do Egito, diga-se de passagem) as raízes apropriadas, a fim de
serem queimadas em fogareiros de barro, para que ficassem isentos dos citados
efeitos de suas pragas ou de seus ataques de Magia Negra.

Se Moisés existisse agora, no Brasil e com suas práticas, por certo seria apodado
de “macumbeiro, feiticeiro, pai-de-santo e até de umbandista” etc... É interessante
notarmos que os Protestantes que vivem “de Bíblia na mão” e apodam os
Umbandistas de macumbeiros, idólatras e outras coisas mais, o que interpretam
das diabruras de Moisés a esse respeito?

Porém, como o nosso caso aqui, não é tratar dos aspectos verdadeiros da vida
desse grande mago e se citamos tudo isso foi apenas para lembrarmos que
defumadores não são coisas da Umbanda de nossos dias, voltemos ao propósito
direto dessa questão...

Então vamos às regras para aplicação correta dos defumadores, na Alta Magia
Astromagnética...

A) A pessoa que necessitar de uma defumação propiciatória, mágica ou


terapêutica, para fins de saúde (desagravação de elementos morbosos
astrais, que possam estar sugando através de seu corpo-astral; para fins de
vitalizar sua aura; aumentar o seu potencial de magnetismo pessoa no
âmbito de seus negócios, de seu ambiente de trabalho, bem como será muito
útil aos vendedores, corretores etc.), enfim a tudo que se queira predispor

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para um benefício de ordem material, dentro das normas justas ou naturais
da vida, deve identificar...

B) O seu Signo para saber qual o seu Planeta regente ou Governante...

C) As horas favoráveis do dia ou da noite de seu Planeta Governante ( O


“Almanaque do Pensamento” do ano, é o mais simples para estas
questões)...e escolha uma, quer na parte diurna ou noturna. Caso tenha
dificuldade nisso, procure uma pessoa mais familiarizada com esses estudos
e peça explicações. É muito fácil de se aprender.

D) Feito isto, sabendo a hora que você quer, então prepare a sua defumação
pessoal ou de ambiente da seguinte forma...

E) Adquira um vaso de barro apropriado para defumações (só se deve usar


barro) e carvão virgem.

F) Escolha dentre essas ervas Solares, 1, 3, 5, 7, para aplicá-las na dita


defumação. Ei-las: folhas ou flores de Maracujá, folhas de Erva Cidreira
(melissa), folhas de Eucalipto, folhas de Levante, folhas de Laranja, folhas
de Jasmim-cheiroso, folhas de Hortelã, folhas ou flores de Laranja, folhas de
Limão verdadeiro, folhas ou flores de Girassol, folhas de Alecrim-cheiroso,
folhas de figo (figueira)...

G) Tendo essas plantas ou ervas à mão, é só escolher e usar. Apenas tenha o


cuidado de adquiri-las verdes e secá-las à sombra, isto é, não deve expô-las
aos raios solares para secar...

Obs. Especial: O ato de defumar na hora favorável de seu planeta, consta de


fazer com que as ervas sejam postas no carvão em brasa e de forma que a fumaça
possa envolvê-lo bem. Outrossim: nessa ocasião, mentalize, tanto quanto possa
fixar pelo pensamento, a cor verde pura.

Agora, se o seu caso vai depender de uma boa defumação de descarga


(desagregação de larvas etéreas etc.) porque você esta ou desconfia que esteja mal
influenciado por causas diversas ou que esteja recebendo vibrações negativas ou
qualquer espécie, mesmo em seu ambiente familiar ou de seu negócio, então
proceda nas seguintes condições...

A) Escolha sempre uma hora favorável da LUA e proceda à defumação,


conforme o item E, e obs. especial, mudando apenas, na caso, a cor, que será
AZUL, no ato de mentalizar.

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B) Para isso escolha entre as seguintes ervas LUNARES (1, 3, 5, 7): folhas de
Lágrimas de Nossa Senhora, folhas de Quitôco, flores ou folhas de Manacá,
folhas de Erva da Lua, folhas de Mãe-boa, folhas de Panacéia, folhas de
Avenca, folhas ou flores de Rosa Branca ou Vermelha, folhas do Picão do
Mato, folhas de Chapéu de Couro, folhas de Mastruço, folhas de Poejo, Erva
de Santa Bárbara, folhas de Unha de Vaca.

2a Obs. Especial: Apenas em qualquer combinação que faça dessas ervas, é


imprescindível misturar cascas de dente de alho (não confundir com a palha que se
fazem as réstias) ou casca seca de limão verdadeiro. Após esta defumação (que
pode aplicar em si ou em outros irmãos), que deve ser feita com a roupa limpa e de
banho tomado, pode-se jogar os restos em qualquer depósito comum, porque o
fogo queima tudo, nada fica de negativo.

Adendo: podemos adiantar que as raspas do fruto ou da semente de Imburana,


as raspas da raiz seca ou mesmo da erva ou mesmo as folhas conhecidas como
Dormideira (sensitiva), as flores e folhas do Maracujá, as raspas do fruto do
Bicuíba, as flores e folhas ou sementes do Girassol, usadas em defumação, são
poderosos revigorantes e calmantes neurocerebrais ou do sistema nervoso de um
modo geral.

Podem ser aplicadas (em combinação de 1, 2, 3 ou todas juntas) nas horas


favoráveis da LUA, quando à noite e nas horas favoráveis do SOL, quando de dia.

As pessoas nervosas (com esgotamento nervoso, “surmenage”) têm nessa


terapêutica das defumações com estas plantas, seguros meios de melhorarem
muito, isto é, um poderoso complemento ou auxiliar em seus tratamentos...

Isso porque, quase todas as fraquezas nervosas são de fundo psíquico, isto é,
morais, emocionais e espirituais (por distúrbios mediúnicos, por atuações
espiríticas e mesmo por cargas de baixa magia).

Ora, sabemos que as fraquezas e os abalos nervosos (mesmo os que são


produzidos por excessos físicos, cansaço etc.) começam por desequilibrar
primeiramente o corpo-astral e é por isso que os seus sintomas principais e mais
deprimentes são os que martirizam o paciente pelo seu psiquismo, ou seja, pela
qualidade dos pensamentos negativos que ele passa a gerar, assim como cismas,
manias, medos, temores injustificados, angústias diversas a que, normalmente, não
ligaria.

Assim é que essa defumação vitalizante, calmante etc., vai impregnar os seus
centros nervosos mais sutis, alimentando-os, e que estão, justamente, no seu
“perispírito” ou corpo-astral.

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Daí se infere claramente que, além de produzirem, também, uma limpeza de
larvas e outras agregações morbosas astrais, vai tonificar citados centros nervosos
mais sutis e mais poderosos, porque são eles que dominam todos os plexos
nervosos físicos propriamente ditos na medicina oficial.

Tanto é que, se os responsáveis pelas casas de saúde pudessem experimentar


essa terapêutica dos defumadores, veriam que os doentes experimentariam
grandes melhoras e muitos deles dali sairiam mais depressa...

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RITUAL OU A OPERAÇÃO MÁGICA PARA A IMANTAÇÃO DAS
PEMBAS...

A pemba preparada funciona, nos trabalhos de Umbanda, como uma espécie


de instrumento mágico por excelência...

Porém, as pembas adquiridas nas casas comerciais sem esse preparo, sem essa
imantação, são, apenas, pedaços de giz bruto, aos quais foi adicionado um corante
qualquer, a fim de obterem as cores desejadas...

Não é verdade que tenham vindo da África, que tenham recebido tal e qual
elemento de “força da natureza” ou tal e qual poder proveniente de uma química
qualquer de tal ou qual localidade... Isso é “força de propaganda” apenas...

Todavia, mesmo assim, elas servem para riscar os sinais cabalísticos, os


chamados pontos-riscados e os mais variados símbolos da preferência dos
terreiros.

Servem assim ditas como “pembas comerciais”, como serviriam também


qualquer giz de forma comum – tipo escolar...

Porque, se uma entidade de fato pegar de um giz (incorporada num médium, é


claro), de uma pemba, de um carvão ou de um lápis – qualquer um desses
elementos se transforma, por força de sua atuação através dos sinais riscados que
imprimiu, ou traçou, num instrumento mágico. Isso, é claro, nas “mãos” de um
caboclo ou preto-velho.

No entanto, o que vamos ressaltar aqui é a operação mágica de imantação de


pembas – condição quase desconhecida pelos que se dizem ou se intitulam “pais-
de-santo, babalaôs, chefes-de-terreiro, tatas, etc.” – que tem o seu tríplice valor.

O médium umbandista de fato e de direito deve saber distinguir, perfeitamente,


o aspecto Magia ou de força mágica, do religioso propriamente dito.

Para isso deve saber mais que certa ordem de trabalhos exige condições especiais
e elementos particulares ou afins a certas forças ou a certas operações, não usáveis
nas cerimônias puramente religiosas ou espirituais...

87
Então, ele pode adquirir as pembas nas casas do gênero, porém deve saber
prepará-las, pois com magia não se brinca e quanto maior for o cuidado com os
instrumentos mágicos, maior segurança, maior efeito...

Portanto, coerente com a nossa linha doutrinária – que é a de elucidar,


esclarecer, explicar sempre, para o meio umbandista, vamos discriminar os Rituais
Mágicos para Imantação de Pembas...

Isso fazemos, porém lembramos ou melhor, advertimos com bastante clareza:


estamos ensinando coisas que se aplica tão-somente à Magia Branca da Corrente
Astral de Umbanda, isto é, a essa força que só pode ser usada ou manipulada
para servir ao próximo, dentro da linha da Caridade. Sair desse aspecto para o
lado negro é suicídio.

Nós jamais ensinamos Magia Negra a ninguém; conhecemos esse aspecto a


fundo, mas os sombrios horrores, os nefandos envolvimentos desse citado aspecto
não é caminho para quem já possua uma “gota de luz no entendimento”...

Então, vamos reafirmar o seguinte conceito: a pemba, desde que preparada


dentro de certas condições astromagnéticas, tem seu valor triplicado nos trabalhos
de ordem mágica...

Deve ser usada para os pontos de autodefesa, de segurança geral, de abertura de


caminhos ou de desembaraços diversos, qualquer cruzamento e especialmente nos
casos de “desmanchos de trabalhos” oriundos da baixa magia, enfim, para
descargas de corrente negativa de qualquer espécie. Então, vamos aos rituais de
preparação.

Ritual para o preparo Mágico das PEMBAS BRANCAS OU DE QUALQUER


COR, para qualquer entidade – caboclos, pretos-velhos e crianças de qualquer
Linha ou Vibração... da Corrente Astral de Umbanda....

A) Ter as PEMBAS em estado virgem (sem uso).


B) Ter uma bacia ou recipiente de madeira com um furo nos fundos.
C) Colher durante a fase da lua CHEIA (qualquer dia), em praia limpa, areia
do mar (um litro cheio mais ou menos).
D) Ter três pedaços de carvão vegetal.
E) Ter num vidro a seguinte infusão ou sumos dessas ervas solares: folhas de
arruda; folhas de levante; folhas de maracujá.
F) Ter três agulhas virgens (agulhas de coser).
G) Verificar pelo Almanaque do Pensamento (do ano corrente) quando a LUA
entra na fase de NOVA.
H) Ter 3 velas de cera de tamanho regular.

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I) Ter um pouco da essência ou do perfume de sândalo...

Todo esse material estando pronto, o preparador se inteira do dia em que a LUA
entra na fase de NOVA e no dia seguinte, ao romper do SOL (quando ele “nasce”)
bota a bacia em local exposto a seus raios...

Logo depois, põe dentro da dita bacia uma camada de areia do mar, os três
pedaços de carvão virgem e as três agulhas; depois acaba de encher com areia
restante.

A seguir vai colocando a quantidade de PEMBAS que desejar (brancas ou de


cores) com mais de metade enterrada na dita areia.

Isto feito, acende as TRÊS velas de cera, e oferece às entidades protetoras das
TRÊS BANDAS – Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças... Nessa ocasião, faz uma
firme concentração e pede aos Gênios da hora, aos Orixás de LUZ, que imantem as
pembas com a natureza dos elementais, segundo a sua fé (do preparador), a sua
pureza de intenções etc...

Acabando de dizer isso, curva-se e faz três inspirações profundas e lentas e


começa a expirar (exalar) para cima das ditas pembas. No intervalo de cada
inspiração e exalação (depois de soprar o seu hálito nas pembas) diz a seguinte
palavra mágica (tem força de mantra) – A-NA-CA-UAM... lentamente...

Depois disso, as pembas começam a ser banhadas com o perfume de sândalo,


para 15 minutos depois banhar ou ensopar as pembas com o sumo das ervas
citadas no item B. Deixar as velas queimar até a metade. Apagá-las.

A noite, procede à mesma imantação, isto é, repete tudo e deixa as velas se


acabarem, queimando até o fim...

No dia seguinte, levanta as pembas para a superfície da areia e deixa-as secar


completamente ao Sol...

OBS.: Pode guardar a bacia com o seu conteúdo. Servirá para outras
preparações. Não esquecer de guardar as pembas em caixa separada e com
identificação de imantadas. Agora, atenção: essas pembas, não podem ser usadas
por médiuns em desenvolvimento nem por pessoas não capacitadas... Outrossim, é
claro que o preparador terá que estar de corpo e alma limpos, isto é, não pode ter
relações sexuais na véspera desse preparo.

A muitos comodistas parecerá complicado esse ritual e naturalmente darão


(como sempre o fazem) preferência comprá-las e usá-las tal como vêm. Esses são os

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mesmos cujos “guias” receitam os banhos da casa tal, os pozinhos para despertar
amor etc. Isso aqui não é para esses “comerciais”. Isso é para umbandistas de
fato.

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RITUAL DO FOGO – LIMPEZA ASTRAL DO TERREIRO OU A
QUEIMAÇÃO FLUÍDICA DE LARVAS...

Bem, caro irmão médium – Dirigente ou chefe de tenda de Umbanda e,


portanto, responsável direto pela boa manutenção psico-astral dela – você costuma
fazer a “limpeza astral” de seu terreiro todos os meses?....

Não? Talvez você pense que somente os usuais defumadores de todas as sessões
sejam suficientes...

Não! Não são suficientes! E lembre-se: quanto mais você zelar pela harmonia
vibratória do ambiente dessas sessões, tanto melhor...

Lembre-se mais que, durante as várias sessões do mês e segundo a natureza dos
casos, das coisas, das descargas que por ali tem seqüência, forçosamente vão se
acumulando elementos astrais negativos de toda espécie, assim como larvas
fluídicas mentais (dos humanos pensamentos) e astrais, e também outras
qualidades de larvas, geradas, projetadas e mesmo “despejadas” no ambiente de
seu terreiro, por espíritos inferiores, “kiumbas” etc, muitos dos quais, contrariados
por terem sido afastados de pessoas ali socorridas, e como ato de vingança,
deixam-nas (a essas larvas que, geralmente, tem a forma de baratas pequenas) em
certos recantos, em certas coisas e objetos quaisquer...

Então se torna necessário que você faça todos os meses essa limpeza astral ou
essa “queimação de larvas” fluídicas... sobretudo porque é em cima de você que
esses “kiumbas”, esses espíritos contrariados (muitos até autênticos magos negros
das trevas) e mesmo as pessoas socorridas vibram ou “despejam” suas condições
mórbidas! Certo?...

Portanto, vamos providenciar o Ritual do Fogo, para purificar o ambiente,


operação essa que se faz da seguinte forma:

A) Todos os meses (ou sempre que julgar necessário), escolha o 3o dia em que a
lua esteja na sua fase de CHEIA (quando ela está vampirizando tudo,
sugando a seiva das coisas, ou seja: atraindo tudo e sendo “copulada” pelos
elementos ativos da natureza) e numa hora favorável (desse dia) do SOL ou
de MARTE (diurna ou noturna) proceda assim...
B) Escolha 2 médiuns do sexo feminino e 2 do sexo masculino. Prepare, com
arame grosso, três hastes ou bengalas desse arame, sendo que, na ponta de
cada uma, coloque um chumaço de algodão bem preso. Após, distribua

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assim: - 2 para os médiuns homens e 1 para o médium mulher. Faça-os
embebe-los em álcool e acenda-os (tochas). Todos os três médiuns saem
percorrendo todos recantos do terreiro, todas as dependências, “congá”,
tudo enfim, como se estivessem queimando o ar (como realmente estarão),
ao mesmo tempo que o 4o médium, mulher, segue-os fazendo uma vigorosa
defumação somente com cascas de dente de alho, até saírem pela parte da
porta principal do dito terreiro, onde serão (essas bengalas com o chumaço
ardente) depositadas no chão, cruzadas e por sobre elas botar o vaso de
defumação, até se apagar tudo. Depois deverão ser cobertas de folhas
verdes da planta conhecida como “comigo ninguém pode” e envolvidas
com papel para serem encaminhas, ou aos campos, as matas, a uma água
corrente, ao mar ou mesmo a uma encruzilhada de campo. Naturalmente
que esse Ritual do Fogo deve ser acompanhado de pontos-cantados
adequados ao fim, bem como o “congá” deve ser iluminado.

Tudo isso feito assim, é simples, certo, altamente eficiente e indispensável!


“Saravá” então as forças do Bem, que não desamparam os bem intencionados...

92
O TALISMÃ E O SEU VERDADEIRO SEGREDO
ASTROMAGNÉTICO DE PREPARAÇÃO... DE COMO IMANTÁ-
LO PARA USO DIVERSO E AUTODEFESA NO KABALISMO DA
ALTA MAGIA DE UMBANDA... OS PONTOS NEURO-
RECEPTIVOS DO CÉREBRO, EM CORRESPONDÊNCIA DE
SIGNOS, PLANETAS, ORIXÁS ETC., EM FACE DOS DITOS
TALISMÃS E DOS CHAMADOS “AMACYS” DE CABEÇA...

Não é preciso nos estendermos muito sobre o remotíssimo uso dos talismãs.
Todos os povos jamais deixaram de ter os seus talismãs ou amuletos. Os egípcios
foram quem mais aplicaram o valor desses talismãs, até na psicoterapia, pois eram
mestres no seu preparo.

Não há tribo ou raça de qualquer parte do mundo que não faça uso de amuletos
ou talismãs, desde as mais primitivas formas, as mais elevadas ou cientificas...

Assim é que muitos apenas ou usam por superstição, outros por sugestão
mística ou religiosa e outros, mais pelo aspecto oculto ou kabalístico, mágico etc.

Bentinhos, santinhos, escapulários, rosários, fitinhas bentas, orações etc., são


talismãs para o católico; patuás diversos, com pontos riscados, figas e raízes,
colares de louça e vidro ou de frutos e sementes e inúmeras coisinhas mais são
talismãs para os umbandistas menos cultos ou esclarecidos; dentes e unhas de
bichos, figas de osso ou pontas de chifres, pedras etc., também são talismãs para a
turma do candomblé; e até o livro, como a Bíblia, é um poderoso talismã para os
protestantes...

De sorte que o TALISMÃ é todo ou qualquer objeto que uma pessoa tenha e use,
mantendo sobre ele uma especial corrente de pensamento, quer pelo aspecto
sugestivo, religioso, de convicção extra, de fé etc., quanto a seus eventuais efeitos
ou influências benéficas...

Esse é talismã puramente sugestivo, místico e que, naturalmente, também tem o


seu valor... Porém, não é desse tipo de talismã que vamos ressaltar aqui. Esse é o
comum ou o corriqueiro.

Vamos entrar com o verdadeiro segredo astromagnético dos talismãs, pelo


ângulo científico e mágico propriamente dito, segundo a natureza astral vibratória
de cada pessoa...

93
Não vamos nos estender muito sobre os considerandos; vamos direto à questão,
ou seja, à maneira de como prepará-los ou imantá-los, pois são talismãs
planetários de verdade e não jóias ou bugigangas de aparência ou vaidade; entram
em jogo os sete metais próprios à natureza particular de cada planeta que rege o
nascimento de cada pessoa, acrescidos de sua natureza kabalística (lei de pemba),
com o seu sinal ou ideograma próprio...

Todos os ocultistas, magistas etc., devem saber algo da “natureza oculta” dos
metais... “que são dotados de certas virtudes terapêuticas, de forças particulares
de ação e reação mágica...”

Então firmemos o conceito: “os talismãs astromagnéticos, preparados sob as


condições corretas de alta Magia de Umbanda, se transformam em poderosos
acumuladores de sutilíssimas energias ou forças cósmicas que estimulam os nossos
poderes internos, ao mesmo tempo que captam e projetam vibrações protetoras e
de autodefesa para seu possuidor. Enfim, o talismã aumenta as nossas energias
latentes e é um “escudo de proteção”...

Portanto, de princípio estamos apresentando esse mapa, para que o interessado


fique conhecendo as suas identificações particulares – de “natureza oculta”.

Agora que já foi estudado o MAPA das Correlações, vamos apresentar logo os
desenhos dos TALISMÃS, com as especificações, abaixo, os materiais necessários,
para que não haja dúvidas. A única dificuldade (se é que o seja) é de o interessado
mandar fazê-lo por um gravador etc. Esses não são adquiridos já prontos,
conforme os outros que estão à venda como jóias etc... Naturalmente que há
talismã, como o do Signo de Leão, que deve ficar caro, porém, tanta gente ai
adquire colares (de penas multicores) caríssimos (de 4 a 6 e até 25 mil cruzados, só
para exibir o “seu caboclo” etc.) com a maior facilidade...

Eis os desenhos discriminativos; é só estudá-los com calma...

MAPA DAS CORRELAÇÕES MAGICAS OU ASTROMAGNÉTICAS PARA


IDENTIFICAÇÃO DOS TALISMÃS

ORIXALÁ:

Planeta afim: Sol;


Metal afim: Ouro;

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Signo do Planeta: Leão;
Natureza do Signo: Fogo (elementos etéreos ou ígneos);
Forma geométrica da molécula de força (correntes astromagnéticas) afins ao signo
do planeta: A de um Triângulo Eqüilátero;
O ideograma do chakra ou o ponto kabalístico próprio (Lei de Pemba): o mesmo
desenho que está assinalado pela letra B e dentro do triângulo do Talismã do
Signo de Leão.

Talismã do Signo de Leão

A) Placa do Disco de aço inoxidável ou niquelado com 3, 5 ou 7 cm de


diâmetro.
B) Placa de ouro em forma de um triângulo eqüilátero, de tamanho relativo e
sobre a qual está o relevo (lei de pemba). Essa placa de ouro por ser
chumbada ou colada.
C) Desenhos em baixo-relevo de triângulos...

YEMANJÁ:

Planeta afim: Lua;


Metal afim: Prata;

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Signo do Planeta: Câncer;
Natureza do Signo: Água (elementos líquidos)
Forma geométrica da molécula de força (correntes astromagnéticas) afins ao signo
do planeta: A de um Octaedro;
O ideograma do chakra ou o ponto kabalístico próprio (Lei de Pemba): o mesmo
desenho que esta assinalado pela letra C, no Talismã do Signo de Câncer.

Talismã do Signo de Câncer

A) Placa do Disco de aço inoxidável ou niquelado, com 3, 5 ou 7 cm de


diâmetro.
B) Ao centro um octaedro de prata maciça (esculpido, limado, preso ou
chumbado) tamanho de acordo...
C) Desenhos em baixo-relevo dos “ideogramas” (lei de pemba)

YORI (crianças):

Planeta afim: Mercúrio;


Metal afim: Mercúrio;
Signos dos Planetas: Gêmeos e Virgem;

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Natureza dos Signos: Gêmeos – Ar (elementos gasosos ou aéreos); Virgem – Terra
(elementos sólidos);
Forma geométrica da molécula de força (correntes astromagnéticas) afins ao signo
do planeta: Gêmeos – A de um Icosaedro; Virgem – A de um Cubo;
O ideograma do chakra ou o ponto kabalístico próprio (Lei de Pemba): o mesmo
desenho que está assinalado com a letra C no Talismã do Signo de Gêmeos e
Virgem...

Talismã do Signo de Gêmeos

A) Placa do Disco de aço inoxidável ou niquelado, com 3, 5, ou 7 cm de


diâmetro.
B) Desenho do icosaedro em baixo-relevo (tamanho de acordo), tendo no
centro o desenho, também em baixo-relevo, do “ideograma”. (lei de pemba).
C) Cápsula de vidro, contendo o mercúrio (ou azougue), tamanho e
quantidade relativos (*)
D) Desenhos dos “ideogramas” em baixo-relevo...

Talismã do Signo de Virgem

A) Idem
B) Desenho em baixo-relevo de um cubo
C) Desenhos em baixo-relevo dos “ideogramas” (lei de pemba)

97
D) Cápsula de vidro, contendo o mercúrio (ou azougue), tamanho e
quantidade relativos (*)

Obs*: Somente os talismãs correspondentes ao planeta Mercúrio não podem ter o


metal em estado de massa, sólidos; porque, como se sabe, o azougue é metal
líquido, superior aos demais, tanto é que pode penetrá-los e corroê-los. Por isso
tem que ser posto numa cápsula de vidro.

XANGÔ

Planeta afim: Júpiter;


Metal afim: Estanho;
Signo dos Planetas: Sagitário e Peixes;
Natureza dos Signos: Sagitário – Fogo (elementos etéreos); Peixes – Água
(elementos líquidos);
Forma geométrica da molécula de força (correntes astromagnéticas) afins ao signo
do planeta: Sagitário – A de um Triângulo Eqüilátero; Peixes – A de um
Octaedro;
O ideograma do chakra ou o ponto kabalístico próprio (Lei de Pemba): o mesmo
desenho que esta assinalado pelas letras C, nos Talismãs dos Signos de Touro e
Libra...

Talismã do Signo de Sagitário

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A) Placa do Disco de aço inoxidável ou niquelado, com 3, 5 ou 7 cm de
diâmetro.
B) Placa de estanho em forma triangulada (presa, chumbada ou colada) em
cujo centro está o desenho em baixo-relevo do “ideograma” (lei de pemba)
C) Desenhos em baixo-relevo dos “ideogramas”...

Talismã de Peixes:

A) Placa do Disco de aço inoxidável ou niquelado, com 3, 5 ou 7 cm de


diâmetro.
B) Octaedro em massa de estanho, preso ao centro (pode ser limado, esculpido
etc.) tamanho de acordo...
C) Desenhos em baixo-relevo dos “ideogramas” (lei de pemba)

99
OGUM:

Planeta afim: Marte;


Metal afim: Ferro;
Signo dos Planetas: Áries e Escorpião;
Natureza dos Signos: Áries – Fogo (elementos etéreos); Escorpião – Água
(elementos líquidos);
Forma geométrica da molécula de força (correntes astromagnéticas) afins ao signo
do planeta: Áries – A de um Triângulo Eqüilátero; Escorpião – A de um
Octaedro;
O ideograma do chakra ou o ponto kabalístico próprio (Lei de Pemba): o mesmo
desenho que esta assinalado pelas letras C, nos Talismãs dos Signos de Áries e
Escorpião...

Talismã do Signo de Áries

A) Placa do Disco de aço inoxidável, ou niquelado com 3, 5 ou 7 cm de


diâmetro.
B) Placa de ferro polido em forma de triângulo eqüilátero, tamanho de acordo,
colada, presa, chumbada, etc.) e sobre a qual está o desenho do
“ideograma”.
C) Desenhos em baixo-relevo dos “ideogramas” (lei de pemba).

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Talismã do Signo de Escorpião

A) Idem
B) Octaedro de ferro polido, em massa, tamanho de acordo (para fixar,
chumbar, colar etc.) no centro...
C) Desenhos em baixo-relevo dos “ideogramas” (lei de pemba).

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OXOSSI:

Planeta afim: Vênus;


Metal afim: Cobre;
Signo dos Planetas: Touro e Libra;
Natureza dos Signos: Touro – Terra (elementos sólidos); Libra – Ar (elementos
gasosos);
Forma geométrica da molécula de força (correntes astromagnéticas) afins ao signo
do planeta: Touro – A de um Cubo; Libra – A de um Icosaedro;
O ideograma do chakra ou o ponto kabalístico próprio (Lei de Pemba): o mesmo
que esta assinalado pelas letras C, nos Talismãs dos Signos de Touro e Libra...

Talismã de Touro

A) Placa do Disco de aço inoxidável, ou niquelado com 3, 5 ou 7 cm de


diâmetro.
B) Cubo de cobre, em massa limada, polida etc., tamanho de acordo, (para
fixar, pregar, chumbar etc.) no centro do disco.
C) Desenhos em baixo-relevo dos “ideogramas” (lei de pemba).

102
Talismã do Signo de Libra

A) Idem
B) Icosaedro de cobre em massa (polida, limada) para pregar, fixar ou
chumbar, tamanho de acordo e sobre o qual está um desenho no
“ideograma”, ao centro.
C) Desenhos em baixo-relevo dos “ideogramas” (lei de pemba).

YORIMÁ (pretos-velhos):

Planeta afim: Saturno;


Metal afim: Chumbo;
Signo dos Planetas: Capricórnio e Aquário;
Natureza dos Signos: Capricórnio – Terra ; Aquário – Ar (elementos aéreos ou
gasosos);
Forma geométrica da molécula de força (correntes astromagnéticas) afins ao signo
do planeta: Capricórnio – A de um Cubo ; Aquário – A de um Icosaedro
O ideograma do chakra ou o ponto kabalístico próprio (Lei de Pemba): o mesmo
desenho que esta assinalado pelas letras C, nos Talismãs dos Signos de
Capricórnio e Aquário...

103
Talismã de Capricórnio

A) Placa do Disco de aço inoxidável, ou niquelado com 3, 5 ou 7 cm de


diâmetro.
B) Cubo de Chumbo, em massa (polida), tamanho que se queira, para fixar,
pregar ou colocar... no centro do disco.
C) Desenhos em baixo-relevo dos “ideogramas” (lei de pemba).

Talismã do Signo de Aquário

A) Idem
B) Icosaedro de chumbo, em massa (polido, limado etc.) para fixar ou prender
no centro do disco. Tem “ideograma” no centro, em baixo-relevo.
C) Desenhos em baixo-relevo dos “ideogramas” (lei de pemba).

104
Agora que o interessado já ficou sabendo como pode fazer o talismã como objeto
propriamente dito, tendo-o à mão, pronto, vamos dizer como vai imantá-lo, com as
forças astromagnéticas em relação com a alta Magia da Lei de Umbanda. Atenção,
portanto: não podemos nem devemos entrar nos profundos detalhes da razão ou
do porque dos elementos e dessa operação; porém é o que há de mais verdadeiro
em questões de magia prática, útil, simples e eficiente. Então...

A) Colher, numa hora favorável da LUA, quando estiver em sua fase de


NOVA, areia do mar, em águas limpas... em quantidade razoável e trazê-la.
B) Depois queimar carvão virgem numa hora favorável de Marte, nessa mesma
fase lunar. Logo a seguir, recolher as cinzas...
C) Essas coisas estando à mão, aguardar a passagem da Lua de sua fase de
cheia para minguante (que é quando o fluido lunar concentra
verdadeiramente a seiva ou seu eletro-magnetismo na raiz das coisas ou
dos vegetais e dos metais, também... operação essa que pode ser feita com
calma, visto essa passagem durar mais ou menos duas horas, que é quando
os 5 tattwas perfazem um ciclo de mudança de 2 horas) para poder misturar
esses dois elementos: cinza e areia do mar.
D) Escolher para fazer essa mistura quando o tempo estiver bom, sem chuvas
etc., e em recipiente de vidro ou louça colocar a areia e a cinza.
E) A seguir, colocar nesse recipiente, e coberto com a tal mistura, o Talismã que
já deve estar pronto e naturalmente é o correspondente ao Signo do
interessado...
F) Ao mesmo tempo que o interessado já providenciou o que acima está
ensinado, deve ter também o sumo dessa planta que chamam de dormideira
(sensitiva), em raiz, folhas etc., e colocá-lo dentro do copo, bem cheio, que

105
deve ficar em cima da areia, tendo naturalmente o talismã enterrado, por
baixo. Deixar então tudo isso em local conveniente, pois vai ficar ao relento
três dias. Também não esquecer de iluminar esse “preceito mágico”, com
três luzes de lamparina, na intenção das forças afins à pessoa ou para a
Corrente Astral de Umbanda.
G) Logo ao romper do Sol, na manhã seguinte, dirigir-se ao local, em jejum, e
virar-se para o Oriente ou para o lado do Sol, retirar o talismã, pô-lo entre as
duas mãos, e colocar o pé direito em cima da areia (por o copo com o sumo
da erva de lado) e fazer o seguinte ato respiratório: sete respirações
profundas, sendo que, no ato de expelir o ar, fazê-lo pela boca para cair em
cima do talismã que está entre as mãos...

Essa respiração, que consta de dois tempos, deve ser feita assim: na fase de
inalação (narinas), à proporção que for enchendo de ar os pulmões, deve ir
mentalizando fortemente a letra I, como se estivesse sibilando-a no ato de absorver
o ar. Manter o ar preso por segundos. Depois expeli-lo lentamente pela boca em
dois tempos: na primeira parte desse ato de expelir o ar, faça-o ciciando a sílaba ci
e, na fase final desse sopro, como se estivesse soprando a letra o, para que a força
final dessa expiração recaia toda sobre o talismã que está entre as mãos. Então é
claro que, nessa operação, usou 7 vezes o termo ICIÓ (mantra).

Repetir essa operação descrita 3 dias, ou seja, 3 manhãs, ao romper do Sol.

Agora, cada vez que terminar essa respiração, esse sopro, repor o talismã no
recipiente, coberto da mesma mistura, e apanhar o copo com o sumo da erva e
molhar o talismã, por cima da areia. Repor o copo em cima, com o resto do sumo,
que deve dar para 3 vezes. Ao findar essa imantação de 3 dias, retirar o talismã,
que está pronto para ser usado. Pode conservá-lo no bolso do lado direito do
corpo, ou usá-lo com uma corrente no pescoço. Quando for dormir, conservá-lo de
lado, em cima de uma mesinha, um copo de água perto.

Estamos dando ainda um esquema de correlações etc., para outras aplicações


mais profundas desses talismãs individuais: uso psico-astral magnético.

Em qualquer situação difícil, levar o talismã à zona apropriada de seu Signo,


concentrar e pedir proteção às forças afins. Sendo que esse contato com a dita zona
se faz segurando o talismã com três dedos: polegar, indicador e médio, da mão
direita. Isso somente nas zonas assinaladas por LETRAS, em número de 12. Essas
12 zonas também são próprias para receber os chamados “amacys” de cabeça,
cujos sumos de ervas devem ser friccionados suavemente nelas, isto é, na zona
identificada pelo Signo do médium ou iniciando, no ato dessa cerimônia...

106
E quanto aos pontos correspondentes aos números de 1 a 5, o contato dos
talismãs sobre eles obedece às discriminações indicadas em cada um. É bastante a
pessoa se recolher a um ambiente calmo e aplicar o dito contato com o seu talismã,
invocando ou orando às suas forças afins ou para a Corrente Astral de Umbanda. E
é só, o desenho da cabeça e o esquema dizem tudo.

Obs. Final: Essa mistura de areia e cinza que foi usada no preparo
astromagnético do talismã deve ser enterrada para ser misturar com a própria
terra...

Esquema das correlações astromagnéticas sobre zonas neuro-receptivas, para


uso prático dos talismãs, dos denominados “amacys” etc.

Ponto A: correspondente a certa ZONA neuro-receptiva ou magnética do nativo de


LEÃO (Astro SOL – Linha de OXALÁ)

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Ponto B: corresponde a certa ZONA neuro-receptiva ou magnética do nativo de
GÊMEOS (Planeta governante MERCÚRIO – Linha de YORI).

Ponto C: corresponde a certa ZONA neuro-receptiva ou magnética do nativo de


VIRGEM (Planeta MERCÚRIO – Linha de YORI)

Ponto D: corresponde a certa ZONA neuro-receptiva ou magnética do nativo de


ÁQUARIO (Planeta SATURNO – Linha de YORIMÁ).

Ponto E: corresponde a certa ZONA neuro-receptiva ou magnética do nativo de


PEIXES (Planeta JÚPITER – Linha de XANGÔ).

Ponto F: corresponde a certa ZONA neuro-receptiva ou magnética do nativo de


SAGITÁRIO (Planeta JÚPITER – Linha de XANGÔ)

Ponto G: corresponde a certa ZONA neuro-receptiva ou magnética do nativo de


CÂNCER (Satélite LUA – Linha de YEMANJÁ).

Ponto H: corresponde a certa ZONA neuro-receptiva ou magnética do nativo de


ÁRIES (Planeta MARTE – Linha de OGUM).

Ponto I: corresponde a certa ZONA neuro-receptiva ou magnética do nativo de


TOURO (Planeta VÊNUS – Linha de OXOSSI).

Ponto J: corresponde a certa ZONA neuro-receptiva ou magnética do nativo de


ESCORPIÃO (Planeta MARTE – Linha de OGUM).

Ponto K: corresponde a certa ZONA neuro-receptiva ou magnética do nativo de


CAPRICÓRNIO (Planeta SATURNO – Linha de YORIMÁ).

Ponto L: corresponde a certa ZONA neuro-receptiva ou magnética do nativo de


LIBRA (Planeta VÊNUS – Linha de OXOSSI).

Ponto 1: ZONA de estímulo neuro-sensitivo ou psíquico para combater a cólera, o


ciúme, o ódio etc. (contato somente do lado esquerdo).

Ponto 2: ZONA de estímulo neuro-sensitivo ou psíquico para reavivar a memória,


as lembranças, etc. (contatos quer à esquerda, quer à direita).

Ponto 3: ZONA de estímulo neuro-sensitivo ou psíquico para combater a tristeza, a


melancolia (contato somente do lado esquerdo da cabeça).

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Ponto 4: ZONA de estímulo neuro-sensitivo ou psíquico para firmar a
concentração, a meditação (contato frontal).

Ponto 5: ZONA de estímulo neuro-sensitivo ou psíquico para “fortalecer a


vontade, combater as depressões” etc. (contato frontal)

109
“É FORÇA DE PEMBA”... SIM “SINHÔ”...

É força de pemba... é Lei


Se errou... se extraviou...
Ninguém pode dá caminho
Ninguém pode dá malei...

.....

Só quem pode dá malei


É “preto-véio” de seu “congá”...
Assim mesmo é preciso
Que se endireite e volte cá...

Esse ponto nós o ouvimos (e jamais o esquecemos) de um certo “preto-velho”,


num antigo e extinto terreiro de um amigo e irmão de lei (já falecido) – médium de
fato e de direito, numa ocasião memorável...

Resumamos o caso em foco, para podermos dizer ou dar positivamente, certos


conselhos a certos médiuns...

“Preto-Velho” estava firme no “reino” (o aparelho era bom mesmo –


incorporava bem)... Desde que chegou, foi cantando... tirando sempre esse ponto
acima...

Os “cambonos” – gente viva de idéia, traquejados, foram logo após algum tempo
certificarem-se do porque desse ponto, com “preto-velho”...

Ele balançou a cabeça pra lá e pra cá, deu umas fumaçadas com o seu “pito” e
disse usando linguajar de guerra, mais familiar a todos os entendimentos: “Uai
gente – suncês nun tão alembrado daquele fio daqui, o fulano?”

Eles então logo lembraram desse caso e responderam: “estamos sim, meu
velho”...

E “preto-velho” logo retrucou: “pois bem – zi fulano vem pur ai, ta case
chegando nesse congá de preto-véio”... e acrescentou: “óia fios, arrecebam ele bem,
oviro?” ... E pôs-se a repetir esse ponto acima grafado...

Abramos um parêntese ligeiro, para recordarmos o tal caso de fulano...

110
Como tantos outros em outros terreiros, nessa apareceu um filho-de-fé, doente,
aflito, cheio de mazelas e confusões, principalmente na parte mediúnica espiritual,
porque realmente era médium (dentro do seu grau) e vinha sofrendo mais por falta
de apoio e boa orientação.

“Preto-velho” cuidou, tratou, reafirmou suas condições mediúnicas, enfim,


levantou-o de todo...

Depois de muito tempo – já firme – fez o seu batismo de lei, ato que implica
num juramento espontâneo, consciente da lealdade à faixa espiritual que o
acolheu, zelou e levantou...

Mas – é o caso corriqueiro de centenas e centenas de médiuns ou de irmãos que


procedem assim – a certa altura começou a se envaidecer e a ter ambições próprias
de chefiar; tornou-se um tanto ou quanto arrogante, olhando os outros com
superioridade...

Começou a criar casos. A fazer sessões por conta própria em sua casa, na casa
dos outros médiuns mais ingênuos etc... A “ovelha” estava se desgarrando do
“aprisco”...

Aconteceu o que, forçosamente, acontece nesses casos... Um choque hoje, outro


amanhã e o ambiente do terreiro vai ficando “irrespirável” para o tal médium e ele
lá se foi... não obstante os conselhos de “preto-velho” – aos quais não deu muita
importância... porque “pensava estar seguro, pois também não tinha seus
protetores”?

Nesses casos – repetimos – que acontecem em profusão e não há Tenda que não
se queixe disso, o médium extraviado segue sempre dois caminhos: ou abre
terreiro por conta própria ou começa a correr gira – de terreiro em terreiro... pois
ele quer exibir seus “protetores”, suas artes mágicas...

Com esse aconteceram as duas coisas e nada deu certo para ele (como não tem
dado para os outros também – se saíram de uma gira digna, honesta, sincera)...

O terreiro que abriu, acabou fechando (quando não acaba fechando é porque
descambou ou para o animismo estilizado ou para o vale tudo) de tantos e tantos
“estouros” e contra-tempos astrais, intrigas e outras coisinhas mais...

Daí começou a ficar desconfiado... e se auto-interrogava de consciência pesada:


“será que é força de pemba”? Quanto mais pensava, mais adquiria essa certeza.
Mudou. Foi “correr gira”... Foi se apegar com outros...

111
Não deu certo... e iniciou uma romaria de terreiro em terreiro. Fez preceitos de
toda ordem (sim porque acabam caindo mesmo “nos tais terreiros que de
umbanda só tem o nome” – até “camarinha” fazem), firmou a “cabeça”, fez o santo
várias vezes. Nada. Aqueles contatos positivos que tinha lá no terreiro de “preto-
velho” que ele traiu... nada... sumiram como por encanto.

As antigas confusões voltaram... na vida, no lar, nos negócios etc. Ai ele medrou
mesmo de verdade... “será força de pemba” – meu Deus? – ruminava ele, dia e
noite, com sua mente apavorada, sugestionada, perturbada...

Ainda suportou muito, por causa de sua vaidade, “de não querer dar o braço a
torcer”... pensando na humilhação da volta...

Porém, acabou sendo mesmo aconselhado por outrem que já tinha passado por
essa situação e decidiu-se...

Foi quando – nessa noite – resolveu voltar, assim como quem estava com
saudade... querendo rever os velhos companheiros de lá...

E “preto-velho” cantava... sabia e cantava.. esperando (ah! velho de fato e


direito)... quando apareceu ele – a “ovelha transviada”. Desconfiado, “cabreiro”,
como se diz na gíria de terreiro...

Todos os companheiros antigos ficaram alegres (já estavam preparados),


encorajaram-no apontando para o “preto-velho”: “olha, fulano – o velho tá te
esperando”...

Emocionado, aproximou-se da entidade amiga, ajoelhou-se e não disse nada...


não tinha o que dizer, ou melhor, disse tudo nesse gesto de ajoelhar...

“Preto-velho” disse para ele – lembramos bem: “levanta, meu fio, só se ajoêia
quando se reza pra Zamby ou pra Oxalá e esse “preto-véio” não é merecedor
disso”.

Deu-lhe o “malei” que pedia; vários conselhos de conforto e voltou com outro
pontinho (indefinível para muitos dos que ali estavam), com a mão por cima de
sua cabeça. Ei-lo:

“Na ladêra de pilá


É... tombado
Bota fogo ni sapê
Pra nacê ôta fulo...”

112
Foi quando o médium arrependido não pode e desabafou, emocionadíssimo –
“eu sei meu velho – foi força de pemba sim sinhô”...

(Significado oculto do pontinho que o tal médium logo aprendeu: “na ladeira de
pila”, quis dizer – no caminho da vida espiritual mediúnica... “É...tombado...” quis
dizer: caiu, derrapou, se extraviou, errou etc.”... “Bota fogo ni sapê”, quis dizer:
destrua as mazelas morais, psíquicas, suas vaidades, seus erros”... “Pra nacê ôta
fulo”, quis dizer: regenerar para criar outras forças novas, forças espirituais, morais
etc.”...)

Assim, extraindo desse caso o saldo moral, vamos dar alguns conselhos, nesse
sentido. Cremos ser oportuno.

A) Irmão médium: se você anda por ai, às tontas, fazendo “cabeça”, se


enterrando cada vez mais de “terreiro em terreiro” – não continue assim; volte
para a sua Tenda, de vez que você sabe que ela é digna, se pauta na linha justa da
caridade, da moral, da humanidade e da sinceridade. Porque fez isso? Cuidado !
Você esta prestes a entrar, se já não entrou na “força de pemba... sim sinhô”...

B) Irmão médium – você que saiu de sua Tenda ou terreiro, “fofocando”


(desculpem o termo), cheio de vaidade, pensando ser o tal e até difamando o seu
médium-chefe ou dirigente – cuidado com a “força de pemba...sim sinhô” (Essa
expressão é muito conhecida e citada no meio. Ela significa uma espécie de disciplina
imposta pelo guia ou pelos protetores afins e responsáveis pelo médium da Corrente
Astral de Umbanda, quando ele se extravia, quando erra, por causas diversas...)

C) Irmão médium – você foi causa de quizília, conscientemente , em sua Tenda e


de lá saiu, cheio de empáfia, pensando já ter os conhecimentos de lei “pra abrir
terreiro ou agrupamento”? ...

Você provocou cisões – por causa dessa sua imbecil vaidade? Pois saiba: “você
semeou maus ventos e vai colher tempestades”... se já não as colheu!...

Você foi desleal e ingrato? Se você foi isso e o fez em gira de “preto-velho”, você
vai ver o que “é força de pemba...sim sinhô”...

Traição, ingratidão, deslealdade, difamação, não tem perdão – assim como você
pensa! Cuidado! “É na força de pemba... sim sinhô”.. que você vai ver quanto está
lhe custando ou vai custar tudo isso...

113
Quizílias (que você semeou no terreiro) em família? Abandono de amigos e
traições? Choques morais? Também podem lhe acontecer, porque, “força de
pemba... é a lei”.. não “dorme” não senhor...

Você abriu terreiro? – com que ordens e direitos de trabalho? Cuidado com o
astral inferior, que na certa, já sabe que você é faltoso, está errado e com toda
certeza já o envolveu e deu-lhe alguns “tombos”...

Você caiu, machucou-se, quebrou costelas, pernas, pés etc.? Pensa que foi mero
acidente? Coitado!... Isso “é força de pemba... sim sinhô”... que o baixo astral
aproveita pra judiar - pois você está “desguarnecido”, essa é que é a verdade...

Quem mandou trair os sagrados compromissos que assumiu com “preto-velho”?

“Preto-velho” é a Lei – representa as Ordens e os Direitos de Trabalho da


Sagrada Corrente de Umbanda... mas, não é mau, nem castiga diretamente; mas
sabe que “força de pemba... é a lei” que você infringiu, traiu e que tem de processar
o seu curso de ação e reação normal, ou seja: o que semeares, isso colherás...

E seus “guias e protetores”? – Na certa que você pode pensar que lhe estão
dando cobertura. Qual!

Você está nessa altura é mesmo com um belo “quiumba”, matreiro, velhaco,
sugando-o, envolvendo-o, dominando-o... isso sim!

Guias e Protetores de fato não acobertam erros, vaidade, quizília, ignorância e


deslealdade...

Obs.: Isso tudo não tem endereço certo. É pura doutrina. É recado do astral que
estamos dando. Nós não temos casos especiais que nos tenham abalado a esse
ponto. Nós estamos acima disso... Graças a Deus. Somos completamente
indiferentes a certas “águas passadas”...

Quando se diz que o médium faltoso está “pembado” é porque ninguém pode
dar jeito na situação dele (ninguém quer botar a mão na combuca); nenhum Guia
ou Protetor de outra “gira” pode interferir, socorrê-lo... pois “é força de pemba”
mesmo que ele está enfrentando, é a lei interna moral-espiritual que infringiu e
portanto... está sendo disciplinado...

Essa disciplina, às vezes, é sutil, porém, segura... O médium errado leva anos até
debaixo dela, enfrentando certos impactos, certos tombos duros, de um lado e de
outro, sem se aperceber de que está “apanhando”, mesmo porque “força de pemba
é lei... sim sinhô”...

114
Muitos médiuns, de acordo com a gravidade de seus erros e com a dureza de
seus corações. Vão até ao suicídio, como já tem acontecido por esses “congás”
afora.

115
SOBRE AS ENCRUZILHADAS DE RUAS, OS CIMITÉRIOS E OS
CHAMADOS CRUZEIROS DAS ALMAS DOS MESMOS

Revela lamentável falta de entendimento ou total ignorância das mais simples


regras da Corrente Astral de Umbanda, a criatura que se diz ou que pretende ser
umbandista praticante, quando faz os chamados “despachos” para exu nas
encruzilhadas de nossas ruas...

Muitos ao procederem assim, ou têm consciência do mal que estão fazendo – do


que duvidamos muito – ou estão cegos pelo “fanatismo tradicional” de certos
“terreiros” que os induzem a levar oferendas para exu nas encruzilhadas de ruas.

Já o dissemos e reafirmamos agora, alto e bom som, que Exus de Lei, guardiões
ou cabeças de legião, não fazem o seu “habitat vibratório” nesses ambientes, isto é,
não operam diretamente nessas encruzilhadas.

É preciso lembrarmos mais uma vez que, quem opera, quem infesta esses
lugares, são as diversas classes de espíritos atrasados, dentro os quais os chamados
kiumbas – esses grandes marginais do astral...

É necessário sempre se ter em mente que as encruzilhadas de ruas são


verdadeiros sugadouros das mais diversas ondas de pensamentos, mormente as
negativas de toda espécie, pois que são pontos onde as criaturas passam por
caminho que se cruzam, criando e alimentando assim um constante cruzamento
vibratório de pensamentos que se repelem ou se atraem, por afinidades, e por
causa disso mesmo são escolhidas as encruzilhadas como os pontos de
concentração preferidos pelo que há de mais baixo no astral inferior...

E para darmos mais um simples exemplo de relação, é bastante lembrarmos que


em quase todas as encruzilhadas de ruas existem botequins nas suas esquinas, isto
é, casas onde ingerem bebidas alcoólicas, embriagam-se, brigam e proferem
palavrões etc...

Já por aí se vê que a formação vibratória desses ambientes tem, forçosamente,


que ser baixa.

Espíritos viciados, perturbados, odientos, vingativos, brigões, enfim, tudo


quanto se pode qualificar como marginais do astral dos mais inferiores planos e
condições, procuram ávidos esses pontos de concentração – chamados
encruzilhadas de ruas – para vampirizar, perseguir e saciar desejos, bem como

116
atacar, perturbar e seguir os encarnados que por ali passarem de “portas abertas”,
isto é, dentro de condições vibratórias afins. Assim é que, quando se bota um
desses tais “despachos”, aí é que eles vibram de contentamento, porque caem
vorazes em cima da oferenda e marcam logo a aura ou o corpo-astral do infeliz
ofertante, para segui-lo e daí poderem se insinuar sutil e seguramente em seu
psiquismo, a fim de sugerir-lhe, sempre que desejarem, mais oferendas, ou seja,
mais “despachos” etc... Não largam mais a presa e acabam fazendo do pobre e
ignorante ofertante um escravo.

Portanto, cremos que ficou bastante claro e compreensível, que não é nesses
ambientes de encruzilhadas de ruas que o verdadeiro Exu “habita” ou tem seu
“campo vibratório de trabalho”, sabendo-se que o exu de lei (assim como o Sete
Encruzilhadas, Marabô, o Tranca-Ruas, Tiriri, a Pomba-Gira e outros, tão
difamados e vilipendiados pela ignorância e pela maldade de maus filhos-de-fé)
cumpre uma função karmica, não é nenhum espírito boçal, ignorante ou atrasado,
no sentido que lhes emprestam, pois muitos desses exus citados já foram em
encarnações passadas, até reis ou altas personalidades, na ciência e na política, no
militarismo e até grandes sacerdotes num passado longínquo. O porque de terem
decaído ou se colocado nessas condições karmicas, só eles é quem sabem, ou
melhor, só quem pode responder a isso corretamente são os Tribunais do Astral,
que os colocaram nessa faixa, ou nessa função, porque, não resta a menor dúvida,
são grandes magos negros, tem conhecimentos poderosos neste mister... e
naturalmente a eles está afeto o trabalho de controlar, frenar as variadas legiões de
marginais do baixo astral...

Assim é que, se um necessário trabalho não for encaminhado através deles – os


exus de lei, esses que estão (repetimos) dentro de uma função karmica, não tomam
conhecimento direto por nenhuma oferenda posta nessas encruzilhadas de ruas, a
não ser que, em condições excepcionais, peçam que ali sejam depositadas.

Fora disso, botar oferendas nesses locais é alimentar o astral-inferior e viciado


que não faz nada e ainda fica em cima do infeliz que assim procede, rondando-o e
instigando-lhes a mente com sutis sugestões, para que ele volte sempre a esses
ambientes, com os mesmos tipos de oferendas.

A mesma coisa acontece com os ambientes dos cemitérios, porém, a coisa por ali
assume de fato aspectos perigosíssimos. Vamos clarear aqui os entendimentos,
porque, depois de se ler isso, achamos difícil uma criatura, conscientemente, fazer
“trabalhos” ou oferendas nos cemitério ou nos seus cruzeiros, ditos das almas...

Bem – dentro do que há de mais certo, de mais positivo nos ensinamentos


ocultos ou esotéricos de todas as correntes e, principalmente, da nossa, os
cemitérios são considerados como verdadeiros depósitos de larvas, cascões

117
astrais, matérias em decomposição, odores e gases internos, formando tudo isso
uma espécie de ambiente astral altamente negativo e afim ao que há de mais
trevoso no baixo mundo astral...

Além disso, são locais que, pela sua própria condição ou finalidade, absorvem e
concentram pensamentos ou ondas mentais inferiores, assim como, de tristeza, de
saudade e prantos, de desespero e de agonias várias, dos humanos seres que para
ali ocorrem em visita a “seus mortos”.

Ora, não só é do conhecimento dos iniciados umbandistas, bem como o é de


todos os magistas e ocultistas de fato, que, pelos cemitérios, habitam ou fazem
pouso três classes principais de espíritos, duas das quais das mais baixas
condições...

No primeiro lugar (ou classe) vamos citar a dos espíritos perturbados por várias
causas e que, pela natural inferioridade de seus entendimentos, costumam ficar
assim como que “presos” a seus cascões astrais (que podemos considerar como
uma espécie de emanação do que resta de seus corpos físicos, aos quais eles se
aferram, alimentando assim, pelas ondas repetidas de pensamentos emitidos com a
persistência deles junto ao local das sepulturas, a consistência fluídica que dá
formação a esses citados “cascões”...)

Nessas condições, podemos considerá-los como (no linguajar comum aos


terreiros) “almas penadas”, aflitas, desesperadas, suicidas, homicidas, enfim, a
todos que, por violentas perturbações psico-espirituais, ainda não se libertaram
dessas ditas condições e permanecem nesses locais... até serem libertados pelos
grupos de socorro especializados nesse mister no mundo astral ou pelos nossos
Guias e Protetores da Corrente Astral de Umbanda...

Esses espíritos vivem penando por ali e são “presas” fáceis nas mãos de outra
classe de espíritos que costumam conduzi-los para todos os fins e que na gíria de
Quimbanda são denominados de “rabos de encruza” ou como nós chamamos na
Umbanda propriamente dita – “exus-pagãos”... do 1o e 2o ciclos.

Então, vamos qualificá-los como a 2a classe. Sobre esses “rabos de encruza” ou


“exus-pagãos”, vamos falar com certo cuidado. Não podemos nem devemos “abrir
muito o campo” para que disso não se aproveitem nossos irmãos “quimbandeiros
encarnados”... que andam à “espreita” de como penetrar nesse “mistério”...

Esses “rabos de encruza” são os verdadeiros intermediários dos Exus de Lei – os


cabeças de legião – para esse meio, isto é, para o meio dos outros espíritos que
vivem e agem nesse “campo vibratório” chamado de “morada dos mortos” ou
cemitérios...

118
Bem como só saem dali para “gravitarem” nas “órbitas” das encruzilhadas de
ruas, por isso mesmo é que tomam a denominação – de “rabos de encruza” – e o
fazem à cata dos restos dos despachos ou das oferendas, de mistura com os
“quiumbas” e muitas vezes, a serviço dos próprios Exus-Guardiões...

Esses exus-pagãos, quando no 1o Ciclo da fase de elementares, nem nome têm,


nem procuram tomar uma identificação própria.

Só começam a se preocupar com isso quando já no 2o Ciclo da fase de


elementares. Ai é que se fazem conhecer (de acordo com suas afinidades) como exu
caveira, porteira, exu das almas, exu cruzeiro etc., ou em sentido genérico, como a
“legião dos omoluns”...

Porque, convém lembrarmos, no 3o Ciclo ou na fase final dessa função ou


condição karmica, estão situados os Exus-Guardiões – cabeças de legião...

Existe uma forma especial de lidar com esses exus-pagãos. Existe uma maneira
apropriada de se ofertar para eles. Existem pontos-riscados especiais, aos quais eles
obedecem. Isso é “segredo de magia” dos Exus-Guardiões, dos Guias e Protetores e
de raros iniciados umbandistas – médiuns que tem realmente ordens e diretos de
trabalho.

Sobre isso nada podemos adiantar. O que podemos dizer é que eles são terríveis.
São, realmente, os “executores diretos” de certos trabalhos pesados de baixa-
magia. São os arrebanhadores diretos dos espíritos que descriminamos como da 1a
Classe ou das “almas penadas”...

Portanto, não é negócio, não aconselhável se lidar com eles sem a cobertura dos
exus-guardiões ou sem a ordem ou a direção dos Guias e Protetores – nossos
caboclos e pretos-velhos...

Eles são tão terríveis e astuciosos que, qualquer “despacho ou oferenda” que se
faça nos cruzeiros dos cemitérios, cai logo na faixa deles, pois fazem
imediatamente o “cerco” sobre os humanos ofertantes para tirar proveito...

E ai dos médiuns os pretensos médiuns, ditos “babás de terreiro” que foram


useiros e vezeiros nessas práticas! Se, realmente, não recuarem ou forem socorridos
em tempo – podem se considerar escravizados a eles...

Mormente quando a criatura praticante faz o tal despacho pretendendo o mal de


alguém! Ai é que eles tomam conta mesmo do infeliz encarnado ofertante.
Acompanham-no, tomam pé e o envolvem de tal maneira, se infiltram de tal forma
em suas ações psíquicas que acabam fazendo dele um “farrapo humano”,

119
prejudicando até os que, ingenuamente, estão em torno dele ou os que seguem a
sua orientação.

Agora vamos falar da 3a classe – que supera tudo o que dissemos sobre os outros
– a dos espíritos vampiros, ou melhor, pelo linguajar de guerra de nossos pretos-
velhos... “das hienas do baixo mundo astral”...

Esses vampiros ou hienas do baixo mundo astral são o que na interpretação


simples dos terreiros se chamam “omoluns”... (os quais dizem chefiar a linha das
almas – fazendo referência a essa citada primeira classe: almas penadas, aflitas etc.,
o que é um conceito errôneo).

Até nos “treme” a pena, ao nos prepararmos para levantar mais esse véu ou essa
questão, muito embora o façamos da maneira mais leve possível. Porém, temos
que o fazer no inadiável dever do esclarecimento e também no propósito de tentar
a salvação de irmãos que, cegos pela ignorância, por ali trafegam com “seus
despachos”, sem saberem que, com a repetição dessas práticas, estão assinando
suas “sentenças karmicas”, pois que ficam comprometidos, “presos” a esses
sugadores infernais e quando desencarnarem serão mesmo sugados para certas
regiões ou “antros de trevas do astral inferior”, por esses vampiros ou por essas
hienas a quem eles tanto alimentaram com oferendas grosseiras...

Pois que, esses espíritos vampiros não são nem o que podemos considerar como
os citados exus-pagãos, dos 1o e 2o ciclos de evolução na faixa vibratória dos Exus
de Lei...

São, em realidade, seres espirituais que, por circunstancias que fogem


completamente a uma explicação cabível nessa obra, nem ainda encarnaram uma
só vez... não tem nem um “corpo-astral” ainda aplicável ao Reino Hominal.

Vivem se “alimentam” dos odores ou das putrefações cadavéricas e sentem


irresistíveis desejos pela vida carnal, bem como por todo tipo de oferenda pesada,
que leve sangue, carnes, álcool e coisas similares...

Infelizes, desgraçados dos praticantes de baixa magia que botam esse tipo de
oferendas nos cruzeiros dos cemitérios ou mesmo dentro deles ou nos portões...

Vão provocar reações tão tremendas neles e em torno de si, nos seus ambientes
de trabalho, no lar etc., isto é, em seus familiares, sem falar no ambiente de seu
próprio terreiro – caso seja ele um desses tais “chefes-de-terreiro”.

Então, se for médium mesmo, vai sofrer tremendos impactos fluídicos de larvas
sobre sua aura ou seu perispírito (corpo-astral) que, em conseqüência, seus fluidos

120
neuro-mediúnicos decairão tanto, a ponto de os perderem completamente ou se
reduzirem a 20 ou 30% de sua vitalidade mediúnica. Há, em linguagem mais
simples, uma queda fatal na mediunidade de quem realmente a tenha...

Para darmos apenas mais um simples exemplo, podemos afirmar com toda a
certeza que, se a criatura médium for apenas uma vez a esses locais para fins de
tais trabalhos – ligados a esses tipos de oferendas, pode procurar imediatamente os
socorros espirituais de uma boa Tenda de Umbanda, porque, se não, vai ver o que
acontecerá para o futuro em sua vida...

E se o médium ofertante for mulher o caso estão assume outros aspectos. Eles –
as hienas do baixo astral - têm uma tremenda atração pelo sexo feminino, por
causa do catamênio (fluxo menstrual) e se infiltram por suas sutis correntes
nêuricas que têm ligação e que provocam o citado fluxo menstrual ou sanguíneo e
não saem mais da faixa da infeliz médium mulher...

Daí começa a aparecer nela – a mulher médium praticante dessas coisas – uma
série de distúrbios imprevisíveis e de “estouros” de toda espécie, inclusive
incuráveis doenças útero-ovarianas e acentuado histerismo, assim, em
conseqüência, é comum acontecer os desmantelamentos dos lares, os amantes,
enfim, vem a decaída, a queda fatal... Pudera! Ela está sendo “trabalhada”,
sugada, impulsionada e não sabe disso!...

E se a pobre médium for uma dessas tais “babás de terreiro” que vivem na
indústria dos “despachos” para os cemitérios e lá comparecer na fase de sua
menstruação ou mesmo quando já estiver com os sintomas precursores dela,
então.. nem é bom dizer o resto...

Mas – então? Estamos “proibindo” realizar “trabalhos” por ali? Não! Longe
disso! O que estamos é alertando para certos tipos de “trabalhos”, dentro de certas
condições e para certos fins, por quem não tem ordem e diretos de trabalhos. Por
quem não tem competência, por quem não tem os conhecimentos indispensáveis
dentro da linha justa da caridade, quando o caso requer a penetração nesses
ambientes...

Em suma: só se deve fazer certos e necessários trabalhos nesse setor quando a


ordem parte de uma entidade mentora, de um Guia, de um Protetor, isto é, de um
caboclo ou preto-velho de verdade, que se responsabiliza e sabe como manda,
como faz e como encaminha o dito trabalho. Porque ele faz a cobertura espiritual,
toma precauções especiais, quer por cima, quer por baixo. Fora disso, é suicídio
mediúnico, espiritual ou karmico!

121
E finalmente: para demonstrarmos que nosso caso (ou missão) é esclarecer, guiar
etc., vamos dar algumas das principais precauções que o médium-umbandista
deve tomar, quando, por alguma circunstancia ou mesmo para fim de algum
trabalho necessário de ordem superior e na linha justa de uma descarga ou
obrigação de caridade, tiver de penetrar nesses locais – cemitérios...

A) Ao sair da Tenda ou de sua casa, acenda uma lâmpada (iluminação pelo


azeite) em louvor de sua Entidade de Guarda; faça suas orações de firmeza e
ponha um copo com água ao lado. A luz da lamparina deve permanecer até
se acabar todo azeite. A água de copo deve ser despejada (depois) numa
planta qualquer.
B) Não ponha no pescoço nenhuma “guia” particular de caboclo ou preto-
velho, como nenhum “talismã” que porventura possua. Se assim fizer, vai
abala a tônica eletromagnética deles e isso implicará depois numa “limpeza
e afirmação especial”...
C) Coloque em seus bolsos 3 dentes de alho e 3 pedras de sal grosso.
D) Ao chegar na entrada do cemitério (o portão), faça uma evocação mental
para sua Entidade de Guarda e para seu protetor mais afim, em nome de
Miguel Arcanjo, para que ele o possa acompanhar. De par com isso, leve um
pedaço de carvão virgem e faça uma cruz (riscar) em cada sapato (sola).
E) Depois que tiver realizado o que foi fazer, retire-se e logo à saída deixe ficar
os 3 dentes de alho e as pedras de sal...
F) Ao chegar à porta de sua casa ou de seu terreiro, deve ser esperado com um
defumador de palha de alho ou outro apropriado, para uma vigorosa
defumação...
G) Não entre calçado. Bata bem os sapatos para escoimá-los de todo pó ou terra
proveniente do ambiente em que esteve. Trate de mudar toda a roupa que
vestiu para essa obrigação e imediatamente leve-a para a lavagem...
H) E sobretudo não se esqueça que tais obrigações têm quer ser realizadas
dentro do máximo respeito e ausência de qualquer conversação inadequada
a esse ato...

122
RESPONDENDO A PERGUNTAS

Em todos os nossos livros, somos obrigados a entrar com esta Seção, tamanho
é o número de cartas que recebemos e que na maior parte vamos arquivando,
tantos são os assuntos e as perguntar que nos fazem através delas...

Porém, ultimamente, se avolumou o número das que insistem com certas


perguntas, quase na mesma “toada”, isto é, com ligeiras diferenciações de termos
ou de sentido. Perguntam sempre o que sabemos e podemos dizer a respeito de
certas sacerdotisas, de certos videntes, médiuns disso e daquilo, de professores de
ciências ocultas que pelo Rádio dizem resolver tudo, de certos “doutores” ou
professores de africanismos, de cartomantes e quiromantes e sobretudo de certa
“turminha” que anda por ai de “caboclos com penacho e tudo”, fazendo misérias,
ou seja, de goelas abertas para o “santo dinheirinho” da “santa ingenuidade da
massa”... consultante...

Eis o que, mais ou menos, nos tem perguntado... Só podemos responder a isso,
abrindo este título: “No Império da Mistificação ou na Rede dos Espertalhões”.

Sim, parece incrível, para quem não esta “por dentro” dessa coisa toda, que
possa ainda existir tamanha quantidade de pessoas ingênuas, crédulas, ao ponto
de sustentar essa turma de vampiros, de espertos, de puladores que pululam por
aí, “mamando” nas tetas de tanta gente boba e – acreditem! – que gosta de pagar,
ou melhor, de comprar ilusões ou esperanças...

E como essa turminha de vigaristas sabe mexer com as vaidades e os anseios


desta massa consultante!...

Como essa turminha de cartomantes, quiromantes, médiuns disso e daquilo,


tatás de terreiro, videntes e outros “bichinhos sabidos” sabe envolver essa dita
massa consultante no malabarismo de suas intermináveis redes...

Dizemos assim, de conhecimento de causa, porque sempre tivemos “pontas de


lança” por dentro disso tudo; temos informantes por toda parte – não é arrogância
nem vaidade – e de quase todos os Estados do Brasil...

Simpatizantes, adeptos, seguidores conscientes, honestamente convencidos da


utilidade de nossas obras temos por toda parte...

123
Assim, tem-nos chegado cada informação, cada denuncia de “corar um frade de
pedra”!...

Até de Uruguaiana – ali juntinha da Argentina, temos informantes, que, em


recente comunicação, nos diziam que, revoltados com certas imoralidades numa
“sessão de umbanda”, pais de mocinhas acabaram com ela, a “punta del faca e a
lazo”... Quer dizer, há cretinos e canalhas mistificadores que se aproveitam do
nome da Umbanda, em toda parte...

Então, por aqui, por essa Guanabara – credo em cruz! Santo Onofre que nos
valha!...

Dá-nos vontade até de parodiar certo doutrinador quando diz (ou dizia): “Ah! se
eu pudesse falar”... (tudo o que sei, isto é, por escrito)... Porém, minha censura
íntima não deixa.

Mas vamos dizer alguma coisa, para toda essa gente boa e amiga que pergunta...

Meus irmãos – não caiam nessa “conversa mística”, nesse conto-do-vigário de


sacerdotisas improvisadas!

Esse negócio de sacerdotisas “receberem deuses e divindades, santidades do céu,


da terra, do mar e da lua” e por trás da cortina “cair nos transes da missa negra”...
é uma arapuca perfumada, é uma ratoeira perigosa... Cuidado com essas
“mariposas do astral”, meus irmãos!...

Não creiam, em absoluto, que humanas-criaturas, cheias de mazelas, de


vaidades e de tanta coisa mais, possam ser veículos de “espíritos santificados,
divinizados etc.”...

Meus irmãos – não se fanatizem! Aprendam a vê-las como realmente são!...

Perfumes, jóias exóticas, balandraus de luxo, roupões à oriental em curvas de


mulher insinuante, ou mesmo “ricas roupagens de santo” em babá cheirosa, jamais
despertaram a espiritualidade e muito menos... concentração no “bicho homem”!...

Ou vocês sabem da coisa e estão pedindo apenas confirmação?...

Irmãozinhos – deixem de ingenuidade! Ou será que vocês ficaram abobalhados


com elas?...

Bem, passemos a outro ângulo desse tema. Irmãzinhas – vocês não estão vendo
que esse negocio de cartomante e quiromante tipo cigana, que sabe tudo, vê tudo,

124
desmancha tudo e dá “felicidade” nos negócios do “duro metal e do mole coração”
é papa fina para se infiltrar na bolsa de vocês?...

Nesse aspecto temos pena mesmo do elemento feminino que é “roxinho” por
essas coisas. É quem dá o ganha-pão a essa turma...

Irmãzinhas – deixem de ir tanto a cartomantes, videntes etc.! Vocês acabam


(como tem acontecido) é arranjando uma bruta complicação para seus lares...

Elas – essas cartomantes vigaristas – têm várias “chaves em engrenagem”, sendo


as principais essas: “seu marido tem outra mulher... assim, assim, assim, ta, ta,
ta”... ou então, “você, minha filha, está com um trabalho feito em cima, pela outra,
assim, assim, assim, ta, ta e ta”...entenderam?...

Ora – vocês não sabem que essas cartomantes e similares querem é o rico
dinheirinho de vocês? E no fim vocês não sabem que tudo isso vem dar em
desconfiança, ciúmes, brigas e separação? Enfim, de qualquer maneira essas
espertalhonas acabam mesmo é envenenando a alma de vocês...

E quando essas “madamas do baralho” pegam moças velhotas que andam


“roxinhas para casar” e certas viúvas desconsoladas e indóceis por outro marido –
ah! meu santo Antônio de pemba – aí sim, é que a coisa rende!

E essas centenas de “médiuns espertalhões” que existem por aí, também, e que
são procurados avidamente, porque “trabalham” com exu fulano, pai sicrano,
etc.?... Êta industriazinha rendosa!

Como a turminha dos “corre-gira” gosta de dar o santo dinheirinho a eles!

Essa turminha dos “corre-gira” está tão viciada, tão sugestionada, tão cheinha de
superstição que se não lhe disserem que está “chumbada”, isto é, que há um
“trabalho feito”, por isso e por aquilo, ela não acredita no santo...

E é por tudo isso e mais outras que se formou o Império da Mistificação com
uma tremenda e extensa rede de espertalhões...

Eles já sentiram tão bem o ponto fraco dessa massa consultante, já penetraram
tão bem em sua irresistível tendência mística e fetichista, em sua ingenuidade que
é bastante um esperto qualquer pespegar um charutão na boca, arregalar os olhos,
dar dois pulos e dois berros, dizendo-se o “caboclo incha-peito ou mata-sete”, que
essa pobre massa consultante acredita logo...

125
Isso fazem com tal massa consultante de baixo, isto é, com o povinho simples,
crédulo, sem alcance intelectual e espiritual... Mas existe a massa consultante de
cima, isto é, os que estão social e intelectualmente muito acima daquela, como
sejam, médicos, advogados, altos funcionários, comerciantes bem situados e outros
mais que costumam se impressionar com “médiuns” que “recebem” entidades de
nomes pomposos, assim como se que apresentam mestres orientais, reis,
imperadores, príncipes, médicos famosos e principalmente de “deuses lunares”, e
de “sua santidade mãe fulana” etc... Pra essa massa consultante de cima é bastante
enfeitar o pavão, dizer-lhe que foram (em encarnações passadas) altas
personalidades etc.

E como passam as notas de Cabral em grossa escola! Ah! que beleza – como é
“suave” lidar com essa tal massa de “cima”... E como muita “criatura-médium”
vive por ai à tripa-fôrra... à custa deles!...

Mas – que temos nós diretamente a ver com isso? Diretamente nada. A nós não
incomodam, pelo contrário, fogem de nós “com o diabo da cruz”...

Toda essa turma de espertalhões nos conhece bem; range os dentes de ódio
quando alguém lhe fala de nossas obras etc...

Todavia, indiretamente, temos que ver com eles, pois é nossa missão doutrinar,
esclarecer etc.

Pois se existem os que confiam em nós, perguntam e pedem luzes – assim,


porque não dizer-lhes as verdades como elas são?...

Entretanto, nossas obras já formaram escola e atualmente já existem duas alas, a


de baixo e a de cima; a primeira é a dos exploradores, confusos e difusos, e a
segunda é a dos que procuram a Senda da Verdade e da Luz e essa é a da nossa
linha justa... Isso já é um acontecimento, é um fato!...

Portanto, temos alta responsabilidade moral-espiritual; temos gabarito


alicerçado nos entreveros doutrinários, no cumprimento de uma Missão, há mais
de 20 anos...

E sobretudo temos o sagrado compromisso que assumimos com a Corrente


Astral de Umbanda de, também como encarnado, cumprir a nossa parte, no
imperioso saneamento que se processa e que exige acima de tudo a Verdade!...

E é bom lembrarmos a certos setores que: Não adianta fazer onda; não tentem
jogar “pedras astrais” no nosso Caminho!...

126
Já o dissemos e vamos repetir: estamos escudados no sagrado direito da
Verdade, porque estamos de fato e de direito ordenados para dizer tudo o que já
temos dito em nossas obras...

“Jogar pedras em nosso escudo” é afrontar a justa ira daqueles que estão por
trás dele; é enfrentar o justo revide das Entidades executoras da Corrente Astral de
Umbanda – porque nós mesmos não tememos “nada”, mas é um fato sermos um
veículo necessário a essas Entidades... Portanto... cuidado!...

Estamos acostumados a enfrentar o impacto de tremendas lutas astrais e


humanas... mas acabamos sempre de pé! E os outros?... Ah! os outros... um dia
contaremos a história verdadeira de uma certa “luta de bastidores”... É só, irmãos
consultantes...

127
SOBRE A CHAMADA CACHOEIRA DE COROA GRANDE
(TINGUÇU) E A PATÉTICA IGNORÂNCIA DOS “BABÁS-
HOMENS” E DAS BABÁS-MULHERES QUE PARA LÁ
ACORREM...

Chegou a vez de esclarecermos algo sobre essa tão popular a famosa


Cachoeira de Coroa Grande, e isso o fazemos em atendimento a centenas de
pedidos de informações relativas ao valor ou ao “nível” dos “trabalhos” ou dos
ritos que ali praticam os chamados de umbandistas...

Devemos esclarecer aos de maior entendimento que é simplesmente patética a


maneira pela qual essa maioria dos ditos como “babás-de-terreiro” (homens e
mulheres) pretendem “cultuar” as forças da natureza pura em relação com as
Correntes Vibratórias de Umbanda.

Quem já foi a essa cachoeira, tendo um certo de discernimento sobre as correntes


mágicas e espiríticas próprias da Umbanda, deve ter verificado que, por lá, fazem
de tudo, menos Umbanda...

Nesse livrinho estamos explicando o que são os sítios de reajustamento


vibratório da Corrente Astral de Umbanda, inclusive a cachoeira (que por várias
razões ou fatores de ordem mágica e científica, que não queremos explicar agora, é
o mais puro dentre todos)...

Assim façamos de mais essa resposta uma seqüência do que já foi dito, para
frisarmos de imediato e de princípio que, se alguém é médium de caboclo e preto-
velho, um veículo de fato, deve saber com toda a clareza (porque eles já devem ter
ensinado) que as cachoeiras, as matas, os rios, as pedreiras, as praias limpas etc.,
são sítios ou zonas consagradas, por mercê do Astral Superior, à Corrente Astral
de Umbanda e, portanto, são núcleos eletromagnéticos próprios aos
reajustamentos vibratórios de toda a sua faixa-afim, isto é, dos encarnados e
desencarnados.

Então, sendo ambientes de natureza limpa, especialmente selecionados para essa


finalidade, não podem ser, não podem servir de pontos de atração para os
espíritos inferiores, que por lá não tem permissão de fazer “morada” porque:

A) Sendo ZONAS limpas, exercem repulsão vibratória sobre esses citados


espíritos inferiores, atrasados, marginais do “baixo astral”, enfim, sobre
tudo que se possa enquadrar como “kiumba” etc., desde que não sejam

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infestadas, poluídas, pelas baixas práticas e conseqüentes atrações afins das
humanas criaturas que assim procedem...
B) Essas ditas Zonas tem Guardiões próprios da citada Corrente Astral de
Umbanda, que os colocam como sentinelas, visto serem pontos de reunião,
de intercâmbio vibratório, de manipulações especiais de alta magia etc...

Isso bem entendido, podemos já definir diretamente no que, infelizmente,


transformaram essa maravilhosa cachoeira de Coroa Grande: “sujaram” a pureza
natural desse belíssimo sitio vibratório, posto que “criaram” dentro dela um
“infernal pântano do astral inferior”...

Infeliz do filho-de-fé ingênuo, ignorante, que se submeter a “afirmações de


cabeça” por ali... sai com a dita cabeça contaminada de larvas da pior espécie...

E não é preciso ser nenhum “doutor da lei” para entender o que acabamos de
afirmar. Senão, vejamos ligeiramente.

Logo na entrada, acumularam uma nauseabunda e pretensa “tronqueira de


exu”, onde se vê, em depósito (como oferendas, é claro), cachaça, dendê, panelas e
alguidar de barro, muitos com sangue ou carnes sangrentas, pipocas, charutos e
velas em profusão, bruxas de pano crivadas de alfinetes, e mais, ossos, fitas, dentes
de animais, farofas, tudo isso ainda de cambulhada com outros apetrechos da mais
baixa magia...

Isso logo na entrada desse “pântano”... onde qualquer irmão médium de aura
limpa deve se sentir mal, psiquicamente nauseado, porque deve sentir, pressentir,
sua sensibilidade acusará, ser aquilo (essa pretensa tronqueira, - clamorosa ofensa
até aos próprios exus), nada mais, nada menos do que “um monturo de baixas
vibrações” que, logo nessa passagem, irradia fluidos deletérios para todo lado...

Então, passando-se por esse “monturo”, para seguir a cachoeira propriamente


dita, tem-se a viva impressão de se ter penetrado num “cemitério de fetiches”, ou
melhor, numa espécie de caverna de omolum, tal a quantidade de materiais
grosseiros, inferiores, em completo desajuste com a natureza do ambiente
vibratório de uma cachoeira...

As panelas, os alguidares, as bruxas de pano e de barro, as mais disparatadas e


esquisitas “comidas de santo”, de mistura com as carnes sangrentas, o sangue puro
etc., por ali se constata em tamanha profusão e por toda a parte, que não sabemos
descrever melhor do que estamos fazendo. É um quadro vivo que nos faz pensar
estarmos mesmo no “reino astral da quiumbanda”...

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Tudo isso assim é ou compõe o que se diz ou se entende como a Cachoeira de
Coroa Grande, onde as “babás e os babás” vão “fazer cabeças, batismos, amacys,
lavagens, preceitos, oferendas e os mais diversos trabalhos para fins confessáveis e
inconfessáveis”...

Em suma: poluíram estupidamente essa zona vibratória e de há muito tempo


passou a ser apenas um “charco da quimbanda” ... visto os Guardiões, as
sentinelas da pura Corrente Astral de Umbanda terem se retirado de lá, dando
cumprimento às ordens de cima...

E agora? Agora ainda vem o patético da coisa...

Os terreiros quando por lá vão chegando (maior parte de elementos femininos,


porque a supremacia na Umbanda, agora, está com as “babás-mulheres” numa
proporção mais ou menos de 70% e 30% de homens), logo se aboletam num canto
qualquer, colocam algumas estátuas de santo em cima das pedras, acendem velas,
batem palmas, batem os bombos, começam o samba e a cantoria, para em seguida,
rapidamente mesmo, “baixarem” os caboclos, as “sereias, os xangôs, as oxuns, as
nanãs etc.” tudo de charutão na boca... Samba dali, samba daqui, gritos, brados,
urros, gemidos etc. Assim começam todos a função ou os rituais...

Daí processam as mais infantis preparações, os mais patéticos e esquisitos


batismos ou “lavagens de cabeça”, sem procurarem saber ao menos o que os
terreiros estão fazendo logo acima uns dos outros, para saber se podem operar em
relação com o que estão praticando...

Sim! É patética, é crucial a ignorância desses nossos irmãos de faixa, porque


(pudemos verificar várias vezes), enquanto – por exemplo – certa “babá” lavava a
cabeça de sua filha-de-santo e outra batizava uma criancinha de meses de idade,
noutro terreiro acima processavam trabalhos pesados etc... Portanto, perto, nas
mesmas águas...

Isto nesse aspecto, porém, há outros piores, inclusive esse: os namorados, os


casais, nessas mesmas águas, vão se deleitar (fugindo ao calor etc.), dar expansão
as suas condições emocionais – digamos logo – dão, também, por um canto ou por
outro, expansão a certos estímulos sexuais... ao mesmo tempo que olham
divertidos, zombeteiros mesmo, para os terreiros com suas práticas... Sim! –
pudemos perceber essas coisinhas também... Vocês estão cegos – irmãos?

Ora, como se pode proceder, de sã consciência – a não ser por canastrice,


cegueira espiritual, ignorância crassa, ingenuidade, fanatismo bruto etc. – a certos
“amacys”, a determinados preceitos, que devem ser seriíssimos atos de magia
vibratória nos reajustamentos, numa zona onde tudo isso existe, se processa?

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Onde impera a influência do baixo astral, que os homens quimbandeiros,
catimbozeiros e candomblecistas atraíram e em conseqüência lá ficaram, fizeram
“morada”?...

Onde estão os tão decantados “guias” e “protetores” ou mesmo os tais “orixás”


desses tais “babalaôs”, dessas tais “babas-mulheres” que permitem essas coisas
todas, feitas assim, naquelas condições, nessa Coroa Grande?...

Prezados irmãos, leitores e umbandistas, mais uma vez, um conselho: podem ir


as cachoeiras – ninguém tem anda com isso – porém, escolham as de ZONAS
LIMPAS onde não se encontram ainda as sujeiras citadas. A Cachoeira de Coroa
Grande não serve mais, não é mais SÍTIO ou ZONA aprovada pela Corrente
Astral de Umbanda. Foi CANCELADA por tempo indeterminado como sítio de
reajustamento vibratório desta Corrente. Essa é a VERDADE. Quem tiver caboclo
ou preto-velho de fato e de direito, pode se inteirar DISSO...

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A POMBA-GIRA

Ainda dando seqüência a essa série de perguntas ou pedidos de informações,


vamos às seguintes questões suscitadas: “A perniciosa atração e envolvimento da
conhecida como “exu” Maria-Padilha”...

Comparemos a ignorância a uma espécie de profundo e escuro poço-mental, que


alimenta com suas “águas turvas” o psiquismo de inúmeras criaturas, embotando-
lhes a razão, ou seja, o raciocínio, o entendimento etc.

Portanto, é tarefa difícil, duríssima, escoar de certos psiquismos suas “águas


turvas”, porém, não há que desanimar. Entremos com os límpidos canais de
esclarecimento.

Irmãos e irmãs (pois que temos 6 perguntas de homens e 22 de mulheres sobre o


caso) – desde quando, em que época, em qual terreiro de fato e de direito foi
constatado e confirmado pelos Protetores ou Guias de verdade que a quiumba
“Maria-Padilha” era ou é exu?...

Exu de quê? De qual campo vibratório? Exu pagão? Exu Guardião? Pois sim!

Irmãos – pelo que vocês dizem (nas cartas) deduzo claramente que caíram nas
redes infernais do “catimbó”, com suas “linhas de mestres e mestras”. Isso, sim!...

Mas, por que aconteceu isso? Ora, algumas coisas erradas, vocês andaram
fazendo ou fizeram em vocês; em algum ambiente sujo vocês se meteram...

Porque, creiam, procurem saber, indaguem dos guias e protetores – quem é


“Maria-Padilha”...

Por certo ficarão surpresos, quando eles disserem que “Maria-Padilha” não é e
nunca foi exu; é sim, uma maga-negra das “linhas do catimbó”... Cuidado com ela,
irmãs!

Toda médium que, por infelicidade ou por condições negativas quaisquer, tenha
traído e caído nas “malhas” dessa entidade negra, acaba sendo “estourada” por ela
mesma, compelida às decadências morais, para os desvios do sexo ou, quando não,
para o vício da embriaguez...

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Essa maga-negra do “catimbó” (com sua imensa falange do mesmo nome) vive a
procurar faminta, sequiosa, por tudo quanto seja terreiro, médium-feminino
vaidoso, com certas tendências, ou com certas fraquezas, que lhe forneça pontos de
contato ou de atração para ficar de alcatéia sobre sua faixa-mediúnica,
magnetizando-a pela projeção de sutis e poderosos fluidos a sua vaidade de
mulher, até chegar aos estímulos neuro-sensuais...

Daí para se apoderar da médium, é fácil. É difícil a mulher resistir a certos


estímulos a sua vaidade, pois a maga-negra descobre logo qual os seus pontos
fracos que deve manipular, estimular etc...

Assim é que, de anos para cá, em quase todos os terreiros (sim, porque isso de
“Maria Padilha, Zé Pilintra, caboclo-boiadeiro” e outros, é importação recente, de
uma corja de pretensos “pais-de-santo” que vieram lá das bandas do Norte
explorar a praça daqui, da atual Guanabara, visto terem encontrado nesse nosso
bom povinho a mais santa das ingenuidades...) ditos de Umbanda, certas
“médiuns” deram para “receber”, ou melhor, para “trabalhar” com “exu Maria-
Padilha”...

O impressionante é que elas (as médiuns mulheres) ficam tão obcecadas com a
condição de serem “cavalos de Maria-Padilha” que fazem até questão de que todos
saibam disso. Santo Deus!...

Srs. Médiuns – Dirigentes – cuidado com elas! Se essas coisas estão acontecendo
em seus terreiros, abram os olhos, o “estouro” é certo a qualquer momento.

Observem friamente o psiquismo dessas pretensas médiuns, quando


“mediunizadas” e vejam se a coisa é duvidosa ou não é.

Porque está acontecendo, é um fato que vocês podem comprovar (se é que estão
por dentro do negócio) – a maioria das criaturas que se dizem médiuns de “Maria
Padilha”, ou estão debaixo de certos estímulos histéricos, ou têm vida irregular, ou
...sérios deslizes morais.

Corrijam-nas, irmãos Dirigentes, enquanto é tempo! Procurem salva-las da


decaída total... Elucidem, esclareçam a ignorância – vocês têm obrigação,
imperioso dever moral, de zelar, entre os humanos, pela dignidade da Sagrada
Corrente Astral de Umbanda!...

________

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Outra questão: Pomba-gira, essa legítima e valente Exu Guardiã. Misérias e
imoralidades que cretinos de ambos os sexos praticam com o nome ou “sob a
capa” dessa Exu de lei.
Também já ultrapassaram as raias do incrível as coisas que andam fazendo por aí,
em certos ambientes sujos, que se rotulam de Umbanda.

Não devemos citar muitas coisas, porque causariam tais impactos, tais aversões
que...bem, citemos uma das coisas escabrosas que – pasmem! – já transformaram
numa espécie de “regra ou tradição”...

Pois não é que é quase do entendimento comum de certos terreiros a aceitação


ou a insinuação de que “os cavalos de Pomba-Gira” são de “cabeça fraca”, isto é,
tendem a se transviar, ter mais de um homem... por causa da “influência de Pomba
Gira”... porque misericórdia meu Deus! – dizem, “Pomba-Gira é mulher de 7
Exus”...

Só não diremos que tamanho absurdo é fruto da crassa ignorância que existe por
aí, porque também existem cafajestes – esses e essas que até alimentam essa
infâmia por interesses escusos e, é claro, diretos, pessoais.

Irmãos umbandistas – médiuns Dirigentes! Em nome de nossos Caboclos e


Pretos-Velhos e mesmo de nossos Exus Guardiões, combatam mais essa miséria
moral, essa aberração, por todos os meios e modos possíveis! Digam, doutrinem,
que isso não é assim...

Pomba-Gira é uma Exu Guardiã, da faixa vibratória feminina, necessária para a


manipulação (ou equilíbrio) de certos fluidos passivos ou astromagnéticos, entre o
pólo negativo e o positivo de todas as coisas, o mesmo que dizer, entre a esquerda
e a direita, o úmido e o quente, o lunar e o solar etc., nos trabalhos de cunho
essencialmente mágico ou de magia da Corrente Astral de Umbanda!...

Portanto, quando afirmamos acima que existem cafajestes infiltrados na


Umbanda, é porque temos notícia, informações “de vero” de que pretensos “pais-
de-santo” são useiros e vezeiros no desvio de senhoras e moças, através do
“santo”, apoiados nessa infame “regra ou tradição”...

A covardia moral de certas criaturas chega ao ponto de “usar a influencia do


santo” para envolver desprevenidos elementos do sexo feminino na trama de seus
baixos instintos...

E não estamos dizendo novidade... os jornais, de vez em quando, publicam casos


semelhantes... E os canalhas fazem tudo isto com a capa da Umbanda...

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UMA RESPOSTA ESPECIAL

Depois que começamos a situar essa questão de quedas e fracassos de


médiuns X dinheiro, vaidade e SEXO, apontando especialmente o ângulo doloso
desse último, fomos praticamente assaltados por tantas e tantas consultas pessoais,
a par com centenas de cartas sobre o assunto, que nos obrigaram a dar essa
resposta especial...

Cremos ter deixado patente em nossas obras que a moral-mediúnica é


indispensável ao equilíbrio da criatura médium, e logo apontamos os seus três
ângulos mais dolosos, dentro da Corrente Astral de Umbanda, em face da
responsabilidade que acarreta o seu movimento mágico e espirítico.

Portanto, desviar-se da linha justa é infringir, e quem está dentro dessa infração
tem que arcar com as inevitáveis conseqüências.

Todavia, nós apontamos diretamente para os ditos ângulos, ou melhor,


mostramos quais eram, e agora, nessa resposta especial, tentaremos clarear mais o
assunto solicitado, que é o Sexo X Sensualismo.

Bem, prezados irmãos em dúvida e de consciências aflitas, pela interpretação de


seus casos particulares ou singulares: nós ressaltamos quase que incisivamente
aquele ângulo grosseiro, comum, que vem acontecendo por aí, pelos terreiros... e
nós deixamos isso bem claro em nossa obra “Mistérios e Práticas da Lei de
Umbanda”, pág 71. Consultem-na.

Então, evidente que situamos a questão do desrespeito, desvio, queda, fracasso


etc., pelo sexo via sensualismo, dentro do metier sagrado, mágico, religioso de um
terreiro.

Não poderíamos situar em nossas obras, e em poucas linhas esses casos


karmicos de reencontros, reajustes e complementações súbitas e extraordinárias
que a Lei karmica faz executar entre duas criaturas muitas vezes presas pelos laços
do matrimônio com outras e sob condições de vida emocional adversa, e que são
incapazes de resistirem a tais reencontros karmicos.

Como enquadrar ângulos tão profundos da Lei karmica, assim, dentro desse
citado ângulo comum, grosseiro, rasteiro, de sexo via sensualismo?...

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Certos casos têm seus aspectos karmicos particulares... transcendem ou
remontam a encarnações passadas. Dependem de um estudo especial... de uma
alta interpretação oculta, do por que aconteceu naquela altura e naquela hora...

E sobretudo ainda há os casos de Providência Karmica sobre uma criatura,


quando a Lei faz que reencontre aquele alguém, no momento em que (homem ou
mulher) mais necessita disso, como uma condição excepcional, ou como uma
providencia salvadora, a fim de promover determinados equilíbrios etc.
Mas isso, quando acontece, não vem apenas pela via do sexo e jamais pela do
sensualismo cru e nu, do desrespeito, desvio, aproveitamento etc.

Acontece no imperativo de certos anseios mais elevados, assim como pela


necessidade de que uma criatura sinta e mereça preencher seu psicossomatismo,
já em condições apáticas, deploráveis, no caminho da diluição afetiva, ou no
desencanto total, mormente se ela ainda tem o resto do Caminho a trilhar ou se
ainda não completou a sua missão, seja ela em tal ou qual setor...

E com isso não queremos dizer que duas criaturas se reencontrem e se amem
apenas “psiquicamente”... seria até ridículo e infantil tal conceito...Não. O sexo
vem fatalmente, complementando aqueles anseios elevados, dentro de sua justa
condição... Jamais pelo sensualismo grosseiro – pela atração estúpida da carne pela
carne...

E ainda existe a promoção de casos singularíssimos, quando a duas criaturas


serem casadas na encarnação anterior, e uma – a mulher – ter traído a parte,
miseravelmente... porém, consegue regenerar-se e passa a amar o esposo, para
logo desencarnar sem se redimir completamente...

Então, nessa encarnação, a mulher devedora renasce sob condições emocionais


terrivelmente adversas e sofre muito... tem anseios por algo que não chega...
súbito, reencontra, já comprometido, aquele a quem tanto traiu e amou naquele
final... Como essa criatura poderá resistir aquele mundo de ansiedade e impulsos
de redenção direta sobre aquela criatura homem?

Como essa criatura-homem, sabedora disso, pode resistir ou negar-lhe o prato


emocional, sentimental etc., de vez que uma injunção imperiosa da lei do equilíbrio
sobre essa criatura-mulher é de absoluta necessidade para complementar a sua
redenção, e conseqüentemente esgotar o seu karma (nesse caso) que se agita preso
a essa dívida, a esse perdão direto, objetivo?

“O dai de beber a quem tem sede” – deve ou não deve ter a sua interpretação e
aplicação corretas, pelo sentido oculto da regra? Como negar, diante desse
conhecimento, se a criatura-homem também necessita desse intercâmbio efetivo

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que lhe estava faltando e sobretudo se, com isso, está promovendo a restauração
karmica daquela mulher devedora?

Em suma: o indivíduo médium, para manter a sua moral mediúnica, dentro do


Terreiro e de seu Lar, não é obrigado a se condenar a sujeições e a isenções
afetivas e sexuais e sob condições adversas, já que isso tudo pode prejudicar a
linha justa de seu equilíbrio psico-mediúnico etc...

Como vêem, não podemos definir esses ângulos karmicos especiais, assim com
explicações simples ou nos exemplos mais terra-a-terra possíveis...

Teríamos que escrever uma obra sobre tal assunto e na certa seríamos
condenado, pela maioria incapaz de penetrar ou de compreender esses arcanos da
vida...

Porém, o que dissemos aqui é o suficiente para os que nos pediram tanto uma
interpretação satisfatória entre a coisa grosseira do ângulo ressaltado em nossas
obras e a linha justa do ângulo puramente karmico de seus casos...

Digitalizado por P.S., sem fins lucrativos, para a Instrução e Bem dos integrantes
do Movimento Umbandista.
E-mail: petters_kkk@yahoo.com
Recomenda-se aos interessados em maiores fundamentos, que adquiram um
exemplar da obra “Umbanda de Todos Nós”, e também “Umbanda – A Proto-
Síntese Cósmica”, de F. Rivas Neto, prefaciada por W.W. da Matta e Silva, bem
como outras obras correlatas da Ícone Editora: www.iconeeditora.com.br

FIM

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