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 Movimentação do globo ocular independente das pálpebras

Doenças da Conjuntiva ("pregueamento" forniceal e semilunar) - mucosa


redundante, é mais extensa que a área que ocupa;
 Produção de muco (Goblet) e secreção aquosa (Wolfring e
# Conjuntiva #
Krause) para o filme lacrimal;
*O terceiro componente do filme lacrimal é a secreção
 Definição: Membrana mucosa, vascularizada, semi-transparente
produzida pelas glândulas tarsais/palpebrais.
que recobre a porção interna/posterior das pálpebras e a porção
*Componente sebáceo (glândulas tarsais) + componente
anterior da esclera.
aquoso (glândula lacrimal principal e secundárias) + muco
*Permite que veja a esclera, que é branca. Se tem uma inflamação,
(céls de Goblet) = estrutura trilaminar = Filme lacrimal.
há vasodilatação e fica tudo vermelho.
 Barreira defensiva contra microorganismos/partículas
 Embrio: formada a partir do ectoderma de superfície (após o 3º tri)
 Anatomia: ambientais (tec linfóide, lisozima/lactoferrina/β-lisina
1. Palpebral/tarsal: reveste internamente a pálpebra [bactericidas], IgA da lágrima, etc.).
2. Bulbar: reveste o globo ocular/esclera *1ª linha de defesa da conjuntiva ocular.
3. Forniceal: conexão entre as duas acima através de dois
fundos de saco (estes não permitem que as lentes de # Patologias da Conjuntiva #
contato ultrapassem para a região posterior)
1. Degenerações: pinguécula, pterígio, cistos (retenção, dermóides),
 Limites:
granuloma piogênico, etc.
 Limite anterior: Junção mucocutânea - epitélio da pele da
pálpebra
Pinguécula:
 Limite posterior: Limbo - epitélio da córnea
 Prega semilunar (resquício da evolução filogenética) e
carúncula (estrutura revestida de tec conjuntivo, em que
iremos encontrar folículos pilosos, glândulas sebáceas -
coisas que normalmente não encontramos na conjuntiva
bulbar)
*Degeneração elastóide, que acomete princ. a área da conjuntiva
FOTO próxima ao bulbo, no setor nasal, no meridiano horizontal. É uma
elevação, conhecida como carnosidade, que pode ter volumes e
 Histologia: tamanhos diferentes. Associada à radiação UV e predisposição
 Epitélio: genética. Sintomas variam com o tamanho, podendo ser
 Camada mais superficial; assintomática. Às vezes pode sofrer inflamação (shampoo,
 Cilíndrico, colunar/estratificado, não queratinizado, com poluição, cisco), a carnosidade fica mais elevada e hiperemiada =
microvilosidades. Possui 2-5 camadas. pingueculite.
 Céls caliciformes (Goblet) - produção de muco *Maior tendência de aparecer no setor nasal da conjuntiva, por
(constituinte do filme lacrimal) receber maior incidência de radiação UV.
 Melanócitos (graus variados). *Assintomática = óculos escuros + lubrificantes (pode dar um olho
 Estroma/Subst. própria: seco relativo, porque influencia no espalhamento da lágrima em
 Camada linfóide superficial: formada a partir da 6-12ª toda a superfície ocular)
semana de vida com linfócitos, mastócitos e histiócitos (é *Sintomática = colírio vasoconstrictor esporadicamente
uma camada de defesa). *Pingueculite = CTD tópico
 Camada fibrosa: vasos, nervos e glândulas lacrimais *Raro ser extensa, que precise fazer remoção. Se precisar, é uma
acessórias (Wolfring e Krause) - importantes na produção cirurgia simples com baixa chance de recidiva.
do filme lacrimal (menor % que as glândulas lacrimais
principais - 5%) Pterígeo:
 Vascularização:
 Arterial: Aa. ciliares anteriores (ramos da A. oftálmica) e Aa.
palpebrais.
*Aa. ciliares anteriores são ramos da ACI, já que são ramos
da A. oftálmica. A Aa. palpebrais são ramos da ACE. Há uma *"Asa de pássaro"
anastomose entre esses dois sistemas. *Proliferação fibrovascular de tecido vascular que sai da conjuntiva
 Venosa: Vv. palpebrais - Vv oftálmicas superior e inferior e penetra na córnea.
 Drenagem linfática: *Sintomatologia relacionada ao tamanho. Pode atrapalhar entrada
 Porção medial: gânglios submandibulares de luz no eixo visual. Pode ocorrer no setor nasal (mais frequente),
temporal ou em ponte (se juntam no centro da córnea, raro).
 Porção lateral: gânglios parotídeos e pré-auriculares
*Pequeno e pouco sintomático: colírio vasoconstrictor esporádico
 Inervação: N. trigêmeo V1
+ lubrificante ocular de manutenção + óculos escuros (proteger de
FOTO radiação e fatores irritativos)
*Atrapalha o eixo visual/deformidade na córnea que cause
 Funções: estigmatismo alto/olho constantemente
 Revestimento (mucosa); vermelho/comprometimento estético: indicação de cirurgia.
*Não operar qualquer um, porque há recidiva em 10-20% (volta
pior). Quando mais jovem o indivíduo, maior a chance de recidivar.
Cisto de inclusão:

*Lágrimas ficam entupidas. Não tem importância, apenas estética.


Pode ser facilmente ressecado. Carcinoma de céls escamosas/epidermóide:

2. Tumores: benignos (papiloma, hemangioma, nevus, etc.) e


malignos (céls escamosas, melanoma, linfoma, etc.)

Benignos:
Nevus: *Linhagem epitelial;
*Normalmente se inicia no Limbo e invade a esclera pra trás como
a córnea.
*Não mata muito como o melanoma, porque não tende a dar Mx,
mas é extremamente invasivo (pode levar a catarata, glaucoma...)
*Deve ser removido, tendência à recidiva grande;
*Não causa problema, apenas estético.
*Pequena % pode sofrer transformação maligna e virar um NIC/CEC
melanoma.
*Remoção: estética; crescimento ou sinais de malignidade.

Papiloma:

*Precursores do carcinoma epidermóide.


*Neoplasia intraepitelial conjuntival (carcinoma de céls escamosas
que não penetrou a membrana basal do epitélio.)
*HPV
*Área brancacenta = Leucoplaquia (em condições patológicas a
conjuntiva começa a produzir queratina, formado a placa branca).
Dermóide:
Pode ocorrer na hipovitaminose A, Tu em cima de Tu conjuntival.
*Todos são removidos.

Sarcoma de Kaposi:
*Tu congênito.
*Acomete esclera, limbo e um pouco da córnea.
*Pode distorcer a córnea, gerando astigmatismo.
*Remoção: Esteticamente feio.

Papiloma justalímbico:

*Frequente nos pct aidéticos. Pouco frequente.


*Responde bem a Rx.

Linfoma:

Histiocitoma fibroso:

*Inflamação linfomatosa da conjuntiva.


*Lesões em cor e salmão. Pct entre 60-70 anos de idade.
Malignos: *Pode ser primário da conjuntiva ou Mx de tu do SNC ou sistêmico
*Encaminhar para onco para o estadiamento.
Melanoma:
*Escuro na maioria dos casos. Vasos nutridores. Metástases:
*Ao contrário do nervus, começa a fazer relevo na conjuntiva. *Pode ser, mas não tanto quando a úvea (muito vascularizada).
*Complicados: melanomas amelanóticos, não pigmentados. *CA de mama, intestino, pulmão.
Matam do mesmo jeito.
*Linhagem melanocítica.
*Reação imunológica 2-3 semanas após o quadro = ataque
imunológico à córnea; Infiltrados (acúmulo de PMN, pelo
alojamento dos fragmentos do vírus). Pode levar a baixa de
visão. Pode demorar 2-3 anos para reabsorver.

Biópsia excisional:
 Excisão da lesão + crioterapia (nas margens)
 Margem livre de 2-3 mm; Delaminar a esclera = melanoma
tende a se aprofundar;
 Dependendo do tamanho do defeito, pode descolar a Enterovírus
conjuntiva e fazer o fechamento em primeira intenção. Pode *Pode dar uma conjuntivite hemorrágica, que não tem
fazer retalhos/implantes conjuntivais de outras áreas problema porque reabsorve.
(membrana mucosa, miótica) para não deixar a esclera
exposta.
 Dependendo do tipo do tumor, pode fazer Qx e Rx.

Herpes simples
*Acometimento da região periocular, assim como conjuntiva.
*Geralmente autolimitado, com 2 semanas fica bom. No
entanto, pode acometer a córnea.

Molusco contagioso:

3. Conjuntivites:
 Infecciosas: viral, bacteriana, clamidiana, fúngica, parasitária
Bacteriana:
*Se caracteriza pela presença de secreção purulenta;
*Lesão no bordo da pálpebra.
*O molusco produz uma secreção tóxica que pode levar a uma
conjuntivite folicular unilateral crônica.
*Pode remover a lesão que a conjuntivite vai embora.
Gonocócica (rara hoje, pode levar a perfuração)
Tracoma:

Clamydia
*Conjuntivite de inclusão: IST que leva a uma conjuntivite
*Alguns sorotipos da Clamidia; infestação crônica.
crônica, muitas vezes unilateral. Hipertrofia dos folículos
*Causa importante de cegueira, princ. em países
linfóides na conjuntiva bulbar e tarsal.
subdesenvolvidos e secos.
*Pode dar o tracoma!
*Proliferação de moscas na face das crianças associada a
Viral:
conjuntivites bacterianas de repetição.
*Tracoma inflamatório/cicatricial
*Hipertrofia de folículos na conjuntiva. Quando no limbo, ao
regredirem deixam algumas depressões entre a esclera e a
córnea = fossetas de Hebert.
*Cicatrização da conjuntiva tarsal: linha de Alt, pode levar a
complicações graves, como deformidades.
Adenovírus  Alérgicas: aguda, sazonal, primaveril, papilar gigante, atópica.
*Pálpebra superior evertida, mostrando a conjuntiva tarsal *Hiperemia, coceira e edema de conjuntiva (quemose).
superior com a presença de folículos e papilas.
*Hemorragias subconjuntivais.
*Pseudomembranas.
*Pode ocorrer quemose.
*Doença da membrana basal do epitélio. O nosso sistema
imunológico ataca a membrana basal, que leva a inflamação
crônica.
 Química: ácidos.
 Actínica: secundárias ao traumatismo por radiação ionizante
(ex. acidentes nucleares em usinas e bombas atômicas);
 Medicamentosa: tipo de conjuntivite química, geralmente
iatrogênica.
Ceratoconjuntivite primaveril:
*Pode ocorrer o ano todo.
*Palpebral: micropapilas, macropapilas (pedra de calçamento).
Se inflamação muito severa, presença de muco.
*Límbica: Limbo acometido com proliferações gelatinosas,
pontos de trancas. Comprometimento palpebral e límbico,
extremamente pruriginosa, incomoda muito e pode levar à
cicatrizes e problemas na córnea.
*Corante de fluresceína: mostra as áreas do epitélio da córnea
que estão sofrendo; Úlcera na córnea, que tem o aspecto de
úlcera em escudo.

Límbica Palpebral Ceratopatia

 Mecânicas: anormalidades palpebrais (ectóprio), presença de


soluções de continuidade na conjuntiva traumáticas, defeitos
congênitos, lagoftalmo (incapacidade do globo ocular de
fechar as duas pálpebras, ex. paralisia periférica), corpos
estranhos, lentes de contato, etc.
 Auto-imunes: eritema multiforme, penfigóide ocular, etc.

Stevens-Johnson:

*Reação de hipersensibilidade a determinados ATB (princ


sulfas), mas também algumas doenças (fungos).
*Inflamação grave de pele e mucosas; autolimitada. Depois,
pode ter cicatrização da conjuntiva.
*Complicações: apagamento do fundo de saco, fibrose da
conjuntiva tarsal, ectóprios.
*Cicatrização da conjuntiva: produção de muco e lágrima
(componente aquoso).
*Ceratopatia de exposição (córnea inferior exposta): pode
ressecar, sofrer infecção.
*Simbléfaro: aderências entre a conjuntiva tarsal e bulbar;
*Sequelas da conjuntive auto-imune: Pode impedir a
movimentação do olho, levando à diplopia. Pode haver total
cicatrização, em que até a córnea é acometida = antilobléfaro.

Penfigóide cicatricial:

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