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Questionário 1 – Apologética (TS 51)

17/9/2019

Professor: Rev. Carlos Felipe M. Faria

Aluno: Cláudio H. Maranhão de Freitas

1. Defina o termo “apologética cristã”.

Apologética vem da palavra apologia que significa defesa ou resposta, por ser
cristã refere-se dar respostas baseadas na fé cristã, argumentar contra heresias,
pensamentos e formulações filosóficas que se levantam contra a fé cristã.

a. Diferencie o uso do termo entre católicos e protestantes.

Os protestantes distinguem o termo apologética de polêmicas, pois nas polêmicas


as crenças de uma igreja cristã particular são defendidas.

Os católicos identificam apologética com teologia fundamental

b. Esclareça a etimologia do termo.

Apologética vem da palavra grega que era utilizada como um discurso de defesa
feita no tribunal como parte do procedimento judicial normal.

2. Correlacione “evangelismo” e “apologética”.

A apologética é conversacional e o evangelismo é convidacional.

8. Diferencie “evangelismo” de “apologética” quanto a finalidade.

A apologética é sobre persuadir as pessoas que outra opção quanto à fé,


enquanto o evangelismo é sobre indicar para as pessoas o caminho para a fé
cristã.

3. Diferencie a função da apologética como prova, ofensa e defesa.

Como prova apresenta uma base racional para a fé com o intuito de provar que o
cristianismo é verdadeiro.
Como ofensa apresenta um ataque ao pensamento incrédulo, ao pensamento que
se opõe a fé cristã.
Como defesa apresenta uma resposta às objeções da descrença.

4. Correlacione a defesa de W.L. Craig da necessidade da apologética para


“moldar a cultura” com a proposição de John Frame da “impossibilidade da
religiosidade neutra”
Para Craig a cultura dos nossos dias está permeada do secularismo advindo do
iluminismo. Como a cultura não foi moldada à parte do cristianismo este sequer
será considerado como uma opção viável intelectualmente, segundo Craig não há
diferença crer em fadas ou em Cristo. Isto faz todo o sentido quando Frame
afirma que não há neutralidade ou imparcialidade no sistema de pensamento ou
cosmovisão das pessoas. Assim como os ímpios estão com a mente permeada
do secularismo os cristãos devem ter a mente permeada das Escrituras nos
debates e discussões apologéticas.

5. Memorize 1 Pedro 3:15 e 2 Coríntios 10:5-6

1Pe 3:15 “antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando
sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da
esperança que há em vós” (ARA)

2 Co 10:5-6 “e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e


levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, e estando prontos para
punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão.” (ARA)

6. Justifique a apologética como “defesa” e “ofensa” a partir de textos


bíblicos

Como defesa na apologética nos posicionamos com argumentos a favor da fé


cristã diante dos ataques feitos contra a verdade da Escritura. Podemos ver isto
por exemplo em Rm 1:16, provavelmente os cristãos sofrendo ataques contra a fé
se sentiam envergonhados do evangelho.

Como ofensa devemos nos posicionar de forma profética contra o mal e as


objeções dos ímpios à nossa fé. Dessa forma os cristãos devem se posicionar e
atacar a mentira e a falsidade conforme Paulo apresenta em 2 Co 10:5-6

7. Defina o conceito de “auto-engano”

Deus revela seus atributos, o que se pode conhecer dEle, à todos os homens
através da criação. Contudo os ímpios não reconhecem a Deus como Senhor,
não lhe rendem graças e não o glorificam. Quando os homens fazem isto eles
estão em “auto-engano”, pois eles suprimem todo o conhecimento que o próprio
Deus coloca à disposição deles.

8. Justifique como as mudanças no contexto sócio-cultural do cristianismo


impacta na tarefa apologética.

O exercício apologético é impactado pela mudança sócio-cultural que deixa de


considerar a premissa que há um Deus sobre todas as coisas. Depois de
Nietzsche considerasse que não é mais necessário um Deus Soberano e Senhor,
a crença em Deus e nas Escrituras demonstra fraqueza e o cristianismo no
mundo secularizado deixou de ser uma opção intelectualmente viável.

9. Discuta como o “iluminismo” (e filosofias posteriores) impactou a tarefa


apologética
No iluminismo predomina a autonomia da razão. Desta forma a tarefa apologética
se tornou científica, observável, fenomenológica e o homem é a última palavra
para julgar e avaliar os fatos. O homem define a partir dos seus pressupostos
baseados na razão e ciência o que é a verdade. Contudo a tarefa apologética
deve recorrer ao Deus transcendente e que decidiu se revelar aos homens
através da sua Palavra, mas isto não é razoável no iluminismo. (Fides Reformata
2/2 (1997) Fides et Scientia: Indo além da discussão de “fatos”, GOMES, Davi
Charles).

10. Discuta a relação do “liberalismo teológico” com a tarefa apologética

O liberalismo teológico predomina o sentir, no retorno da noção da fé é a fé que


se sente, que se experimenta, vale a experiência pessoal com Deus. No
liberalismo o Deus transcendente se revela de forma sobrenatural, mas não em
palavras, ou seja, na Bíblia. Assim a tarefa apologética é refutada pelos liberais
quando tenta-se estabelecer a revelação proposicional como pressuposto para
discussão. (Fides Reformata xi, nº 1 (2006), O impacto da filosofia de Kant sobre
a
doutrina da revelação em Karl Barth, CAMPOS, Heber Carlos de)

11. Apresente por meio de uma expressão ou “palavra chave” as


contribuições dos pensadores abaixo para a apologética:

a. Justino Mártir – Tentou unir a filosofia ao cristianismo;

b. Tertuliano – Negou a filosofia (fideísmo)

c. Orígenes – Tentou conciliar platonismo, gnosticismo e revelação. A Bíblia é


verdadeira, mas nem tudo é fato.

d. Agostinho de Hipona – Primeiro crê e depois entende, a razão serve à fé.

e. Tomás Aquino – Teologia natural, pode-se chegar ao conhecimento de Deus


através da razão e conhecimento da revelação na criação (apologeta clássico).

f. João Calvino – O homem é depravado e embora tenha conhecimento inato de


que há um Deus não pode conhecer a Deus através da revelação natural
somente. A Escritura é o ponto de partida para o correto conhecimento de Deus.

g. Anselmo da Cantuária – Argumento ontológico de Deus, necessidade do ser de


Deus e argumentações racionais.

h. Joseph Butler – Apologética para defender a fé contra os teístas.

i. Wilian Paley – Contrapôs uma visão naturalista do mundo (argumento do relógio


encontrado no campo vazio que pressupõem o relojoeiro).

j. Emanuel Kant – Agnosticismo, Deus transcendente não pode ser conhecido


pelo homem.
k. Søren Kierkegaard – Retorno da noção da fé, do sentir, da experiência pessoal
com Deus.

l. Friedrich Nietzsche – A morte de Deus, negação da existência de Deus.

m. Rudolf Bultmann – Divisão entre o real e o mitológico

n. Paul Tillich

o. Karl Barth – Neo-ortodoxia

p. B.B. Warfield

q. Conelius Van Til - Pressuposicionalismo

12. Apresente uma breve (uma linha) definição de fideísmo, racionalismo,


empiricismo, agnosticismo, ateísmo, teísmo aberto, naturalismo,
materialismo, misticismo
Fideísmo – Nega a filosofia e a razão se apegando as verdades reveladas pela fé.
Racionalismo – Nega a fé e a razão é o meio de conhecimento e explicação da
verdade.
Empirismo – Todo o conhecimento provém da experiência, dos sentidos, do que
se vê e se mede.
Agnosticismo – Não de pode afirmar que há um Deus, não é possível
compreender o que é transcendente e metafísico.
Ateísmo – Nega a existência de Deus.
Teísmo Aberto – Nega a soberania e sua ação sobre todas as coisas. Nega os
atributos de Deus como a onipresença, onipotência e onisciência.
Naturalismo – Toda a perspectiva religiosa está baseada na natureza e ciência.
Materialismo – Só se pode afirmar a existência da matéria.
Misticismo – Crença na existência de vários seres sobrenaturais com os quais é
possível se relacionar.

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