Beruflich Dokumente
Kultur Dokumente
Introdução
Este relatório trata-se da aula do dia 21/08/2019, aonde vimos o processo de
tratamento térmico chamado tempera utilizando o método Jominy para realizá-lo.
2. Definição
2.1. Temperabilidade é a capacidade de um aço obter martensita através de um
tratamento térmico chamado de têmpera, um processo que serve para aumentar
a dureza e a resistência dos mesmos. Uma liga que possui alta temperabilidade
forma martensita não apenas na sua superfície, mas em elevado grau também
em todo o seu interior. Enquanto a dureza da superfície é primariamente
dependente do teor de carbono e taxa de resfriamento, a profundidade, na qual
um certo nível de dureza é mantido para uma dada condição de resfriamento, é
função da sua temperabilidade. O método Jominy utilizado em aula,
em metalurgia, é designado para avaliar a temperabilidade de um aço. Consiste
num dispositivo onde se coloca um corpo de prova cilíndrico, austenitizado, sobre
um jato de água, até seu total resfriamento. Em seguida é feita a medida
de dureza ao longo de todo o seu eixo axial.
2.2. Fatores que influenciam na temperabilidade são:
Composição química: adição de elementos de liga (Ni, Si, Mi, Cr, V, B);
Tamanho do grão austenítico;
Homogeneidade da austenita (microinclusões e carboneto nas
dimensões).
2.3. Diagrama T.T.T.
Diagrama tempo-temperatura-transformação que apresentam curvas de início e
término da transformação austenítica para uma determinada temperatura e
tempo. Trata-se de uma espécie de diagrama que descreve o que acontece com
o aço, por meio de um resfriamento a diferentes velocidades, em diversas
temperaturas abaixo de 723ºC, observando a transformação isotérmica da
austenita em perlita.
V.C.R., é a velocidade critica de resfriamento, que pode ser encontrada em um
diagrama T.T.T. de forma prática, sendo a menor velocidade de resfriamento que
permite obter martensita sem nenhuma transformação anterior da austenita,
porém com restrições, porque a velocidade de resfriamento não é constante, logo
determina-se a temperabilidade em função da profundidade obtida em um ensaio
padrão.
3.1. Preparação
Primeiro se extrai um corpo de prova, com as seguintes dimensões:
Com a ajuda de uma retifica, fazemos dois rebaixos com profundidade de 0,015”, em
duas extremidades (180º);
Medimos a dureza a partir da extremidade resfriada em intervalos de 1/16” na 1ª
polegada e com intervalos de 1/8” na 2ª polegada., com um dispositivo de medição
que contem uma régua graduada, e um suporte que se desloca longitudinalmente;
Podemos analisar nesse diagrama o diâmetro critico que é quando a barra resfriada na
temperatura de austenização apresenta 50% de martensita em seu núcleo
4. Resultados
Máx.
Min. (HRC) Real (HRC) (HRC)
J1 53 59 60
J2 53 59 60
J3 53 58 60
J4 53 58 60
J5 53 58 60
J6 53 58 60
J7 53 58 60
J8 52 58 60
J9 52 57 60
J10 52 56 60
J11 51 55 59
J12 51 55 59
J13 50 55 59
J14 49 54 58
J15 49 53 58
J16 48 52 58
J18 47 51 58
J20 46 50 57
J22 45 47 57
J24 44 46 57
J26 43 46 57
J28 42 44 56
J30 41 44 56
J32 40 43 56
5. Conclusão
Concluímos que a tempera não é para a elevação de dureza da peça, e sim para o
desenvolvimento da martensita, para elevação da dureza, precisa-se de mais teor de
carbono. Descobrimos também que quanto maior a variação de dureza ao longo do
comprimento da peça, maior será os defeitos. O ensaio realizado no corpo de prova
de aço SAE 4340 mostrou resultados um pouco variante, mas os valores reais estão
dentro dos limites mínimos e máximos de dureza HRC normalizados.
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA “JOSÉ CRESPO GONZALES”
RELATÓRIO DA AULA
Temperabilidade
Sorocaba
2019