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SÃO LOURENÇO - MG
2016
FERNANDO FRANCISCO DE FREITAS
Orientador (a)
Prof.
SÃO LOURENÇO - MG
2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO….…..…………………………………....………………………………….……11
6 CONCLUSÃO………………………………………………………………………………….. 36
7 REFERÊNCIAS……………………………………………………..…....…………………….37
DEDICATÓRIA
FREITAS, Fernando. Uma Reflexão sobre as parábolas Cristo. 2016. 39. Monografia
( Mestrado em Teologia ) - Faculdades Integradas de Minas Gerais, São Lourenço, 2016.
FREITAS, Fernando. A Reflection on the parables Christ.. 2016. 39. Monograph (Master
of Theology) - Integrated College of Minas Gerais, São Lourenço, 2016.
This work aims to explore and experience the teachings of God contained in the parables
of Jesus Christ. Jesus was the greatest evangelist who preached the word of God on
earth, with his words could make people reflect on their actions, making possible
significant changes in behavior, always showing that eternal salvation is to reach all
mankind. Each chapter of this work brings us the parables of Christ, divided by their
specific periods of preaching. The intelligence of God contained in the parables is
unparalleled learning for mankind, these teachings have more than two thousand years
and still very current and reflective. This work of evangelization carried out by Jesus
Christ, changed the concept of preaching the word of God, demonstrating the importance
of forgiveness and the power of God's love for humanity. Reflect on Christ's parables is to
look within yourself and find the true meaning of God's love.
Durante dois mil anos, Jesus Cristo nos encanta com seus ensinamentos através
de lindas parábolas, que faz a humanidade refletir sobre a simplicidade, beleza e
perfeição do reino dos céus. Essas lições de enriquecimento espiritual trazem a tona
estudos de diversos teólogos ao longo da história, fascinando os que se dedicam a estuda
- las.
Ensinamentos que até hoje levam o povo de Deus a reflexões sinceras que podem
mudar significativamente a vida das pessoas e guia - los a única salvação existente a
caminho do Reino dos Céus.
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CAPÍTULO I
"Eis que o semeador saiu a semear. E, quando semeava, uma parte da semente
caiu ao pé do caminho, e vieram as aves e comeram-na. E outra parte caiu em pedregais,
onde não havia terra bastante, e logo nasceu porque não tinha terra funda. Mas, vindo o
sol, queimou-se, e secou-se porque não tinha raiz. E outra caiu entre espinhos, e os
espinhos cresceram, e sufocaram-na. E outra caiu em terra boa, e deu fruto: um a cem,
outro a sessenta e outro a trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!" ( Mat. 13.1-23 ).
"O reino de Deus é semelhante ao homem que semeia boa semente no seu
campo. Mas, durante a noite, veio o seu inimigo, semeou o joio no meio do trigo, e
retirou-se. Quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E os servos
disseram-lhe : "Senhor, não semeaste tu no teu campo boa semente? Por que tem então
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joio?" E ele lhes disse: "Um inimigo é quem fez isso." E os servos lhe disseram: "Quando
na ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o
queimar; mas o trigo ajuntai-o no meu celeiro" ( Mat. 13.24-30 ).
" Como um semeador no campo, assim vem ele, também para espalhar a semente
celestial da verdade. E seu ensino por parábolas era a semente, com a qual as mais
preciosas verdades de sua graça foram disseminadas." ( WHITE, 1964, p.13 ).
" O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, quando se semeia na terra,
é a mais pequena de todas as sementes que há na Terra. Mas tendo sido semeado
cresce, e faz-se a maior de todas as hortaliças e cria grandes ramos, de tal maneira que
as aves do céu podem aninhar-se debaixo de sua sombra " ( Mt. 13.31-32 ).
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" A parábola do grão de mostarda afirma que, durante esse período, o
número de pessoas que herdarão o Reino será muito pequeno, a princípio.
" Todavia, embora o Reino tenha início como a menor de todas as
sementes, ele crescerá e superará em muito o seu tamanho inicial."
( HOUVE, 2010, p.44 )
“O reino dos céus é semelhante ao fermento, que uma mulher toma e introduz em
três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado.” ( MT13.33 )
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CAPÍTULO II
Jesus nos conta três parábolas que relatam esse infinito amor, são elas: a parábola
da Ovelha Perdida, do Filho Prodigo e do Publicano e o Fariseu, nas quais é possível
detectar a personificação das bem aventuranças de Deus para com as pessoas realmente
arrependidas.
“Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no
deserto as noventa e nove e não vai após a perdida até que venha a achá-la? E achando-
a, a põe sobre seus ombros, gostoso; e chegando à casa, convoca os amigos e vizinhos,
dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que
assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa
e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc. 15:1-7).
“Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai : Pai, dá-me a parte
dos bens que me cabe. E ele repartiu os haveres.
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Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu
para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Depois
de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar
necessidade, então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o
mandou para os seus campos a guardar porcos. Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas
que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada, então, caindo em si, disse : Quantos
trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome !
Levantar-me-ei , e irei ter com o meu pai, e lhe direi : Pai, pequei contra o céu e
diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho ; trata-me como um dos teus
trabalhadores; e , levantando-se , foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai
o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou .
- Pai, pequei contra o céu e diante de ti ; já não sou digno de ser chamado teu
filho.-
-Porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E
começaram a regozijar-se
E ele informou: veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o
recuperou com saúde.
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Ele se indignou e não queria entrar, saindo, porém, o pai procurava conciliá-lo.
Mas ele respondeu a seu pai. Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir
uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus
amigos;
- Vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu
mandaste matar para ele o novilho cevado, então, lhe respondeu o pai :
- Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse
teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado . “ ( Lc 15.11-32 ).
“ Disse Jesus também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por
se considerarem justos , e desprezavam os outros ; dois homens subiram ao templo com
o propósito de orar : um fariseu , e o outro publicano.
- Digo-vos que este desceu justificado para sua casa , e não aquele ; porque tudo o
se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado .” ( Lc 18.9-14 ).
" Não podemos julgar algumas coisas. Se uma outra pessoa é eleito ou
não, ou se a fé que ela professa é genuína ou não, é conhecido somente
por Deus, e não nos é revelado ( 1 Timótio 2:19 ). Alguns podem objetar
dizendo que podemos de fato determinar se a fé de outra pessoa é
genuína ou não, pois podemos julgar pelas obras ( Tiago 2:18,26 ), e boas
árvores não podem produzir mal frutos, nem árvores más produzir bom
fruto ( Mateus 7:18 ). Contudo, ao dizer isto, a pessoa deve estar certa que
está olhando para o fruto num grau que nem todo o filho de Deus sempre
produz. Pois embora todo o filho de Deus de fato produza bons frutos,
permanecem o fato que todo filho de Deus sempre dá evidência da
corrupção da sua natureza pecaminosa, a qual permanece nele até a
morte". (KUIPER, 199, p.20)
Que direito Deus nos deu para colocarmos como juízes da fé alheia, se todos
somos filhos de Deus o que faz uma pessoa ser melhor que seu semelhante em fé, não
nos cabe nem julgar os mais aparentes pecados dos mais ímpio humano, pois nada
escapa aos olhos de Deus, contudo nenhuma ação, boa ou ruim será deixada de lado.
Nesse processo não seremos juízes e sim réus de nossas próprias atitudes.
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CAPÍTULO III
Deus criou o mundo devido a sua infinita bondade, forneceu o livre arbítrio aos
homens e doou seu único filho para morrer por toda a humanidade, e isso nos faz refletir
sobre as próximas parábolas que remetem a esse amor incondicional de Deus e a
benevolência ao próximo.
“ Por isso,o Reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas
com os seus servos : empregados, e, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um
que lhe devia dez mil talentos.
E, não tendo ele com que pagar o seu senhor mandou que ele , e sua mulher, e
seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem
dinheiros e, lançando mão dele, sufocava - o, dizendo : Paga-me o que me deves.
Ele, porém, não quis : antes , foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
- Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também
tive misericórdia de ti ?
E, indignado , o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo
o que devia.
Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes cada um
a seu irmão as suas ofensas.” ( Mt 18.23-35 )
Os seres humanos estão eternamente em dívida com Deus, pois tantos são os
pecados humanos, quanto são estrelas no céu, e Deus em sua infinita benevolência é
capaz de perdoar todos os nossos pecados, e como disse Jesus na oração que ele
mesmo nos ensinou “ Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos quem nos tem
ofendido “
“Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de salteadores que,
depois de o despirem e espancarem, se retiraram, deixando-o meio morto. Por uma
coincidência descia por aquele caminho um sacerdote; quando o viu, passou de largo. Do
mesmo modo também um levita, chegando ao lugar e vendo-o, passou de largo. Um
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samaritano, porém, que ia de viagem, aproximou-se do homem e, vendo-o, teve
compaixão dele. Chegando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho e, pondo
sobre o seu animal, levou-o para uma hospedaria e tratou - o. No dia seguinte tirou dois
denários, deu - os ao hospedeiro e disse: Trata - o e quanto gastares de mais, na volta eu
te pagarei. Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos
salteadores? Respondeu o doutor da lei: Aquele que usou de misericórdia para com ele.
Disse - lhe Jesus: Vai - te, e faze tu o mesmo.” ( LC 10:30-37 )
Deus se revela por cada atitude boa do ser humano, Jesus pregou um de seus
maiores ensinamentos “amar o próximo como a si mesmo”
É todo aquele que precisa de ajuda, estando ao nosso alcance ajuda – lo em seu
momento de penúria, aflição, em um ato de compassividade.
“Havia um homem rico, que tinha um administrador; e este lhe foi denunciado como
esbanjador dos seus bens. Chamou-o e perguntou-lhe: Que é isto que ouço dizer de ti?
Dá conta da tua administração; pois já não podes mais ser meu administrador. Disse o
administrador consigo: Que hei de fazer, já que o meu amo me tira a administração? Não
tenho forças para cavar, de mendigar tenho vergonha. Eu sei o que hei de fazer para que,
quando for despedido do meu emprego, me recebam em suas casas. Tendo chamado
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cada um dos devedores do seu amo, perguntou ao primeiro: Quanto deves ao meu amo?
Respondeu ele: Cem cados de azeite. Disse-lhe, então: Toma a tua conta, senta-te
depressa e escreve cinquenta. Depois perguntou a outro: E tu quanto deves? Respondeu
ele: Cem coros de trigo. Disse-lhe: Toma a tua conta e escreve oitenta. O amo louvou ao
administrador iníquo por haver procedido sabiamente; porque os filhos deste mundo são
mais sábios para com a sua geração do que os filhos da luz. Eu vos digo: Granjeai
amigos com as riquezas da iniquidade, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam
eles nos tabernáculos eternos. Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; e quem é
injusto no pouco, também é injusto no muito. Se, pois, não fostes fiéis nas riquezas
injustas, quem vos confiará as verdadeiras? Se não fostes fiéis no alheio, quem vos dará
o que é nosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer a
um e amar ao outro, ou há de unir-se a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a
Deus e as riquezas.” (Lucas 16:1-13)
Nesta parábola Jesus nos faz refletir sobre os valores e os desfrutes das riquezas
terrenas e as espirituais. Muitas pessoas colocam as riquezas iníquas acima de tudo na
vida, e muitas vezes deixa de lado a família, os amigos e os ensinamentos divinos;
fazendo o caminho inverso as vontades de Deus para com a humanidade.
Todos nós somos representados pelo mordomo que pensa em si próprio e esquece
de compartilhar as maravilhas do céu com o próximo.
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seus filhos.
Havia também um certo mendigo, chamado Lazaro, que jazia cheio de chagas à
porta daquele;
E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de
Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que
molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado
nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida,
e Lazaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.
E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que
quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.
E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,
Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham
também para este lugar de tormento.
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Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles,
arrepender-se-iam.
Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco
acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.” ( Lucas 16:19-31 )
Não são as riquezas terrenas que condenam a humanidade e sim suas atitudes, a
parábola deixa bem claro que o homem rico não foi condenado por ter uma vida
abastada, mas por não ter auxiliado o mendigo doente em seu sofrimento.
E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus
frutos.
E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali
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recolherei todas as minhas novidades e os meus bens;
E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos;
descansa, come, bebe e folga.
Mas Deus lhe disse: Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens
preparado, para quem será?
Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.”
( Lucas 12:16-21 )
“Um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-
lhes os seus bens.
E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua
capacidade, e ausentou-se logo para longe.
E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou
outros cinco talentos.
Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.
E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel,
sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
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E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-
me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos.
Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre
muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que
ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse,
receberia o meu com os juros.
Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não
tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.
Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de
dentes.” ( Mateus 25:14-30 )
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CAPÍTULO IV
E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para
receber os seus frutos.
E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho.
Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde,
matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança.
Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos maus, e arrendará a vinha a outros
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lavradores, que a seu tempo lhe deem os frutos.
Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma
nação que dê os seus frutos.
E, quem cair sobre esta pedra, despedaçar-se-á; e aquele sobre quem ela cair
ficará reduzido a pó.
Nesta parábola Jesus faz uma analogia sobre os profetas que o antecederam.
Como o Dono da vinha “ Deus “ manda seus profetas para recolher os frutos divinos
plantados através de suas palavras, e na maioria das vezes os profetas foram mortos por
homens ignorantes na fé de Deus, que muitas vezes se preocupavam com si tal como em
acumular riquezas terrenas.
“Um certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela
fruto, não o achando;
E disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e
não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente?
E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a
esterque;
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E, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar.”
( Lucas 13:6-9 )
Da mesma maneira que o dono da figueira, Deus através de seu filho vem verificar
os frutos de sua plantação na esperança de encontrar bons frutos. Infelizmente Jesus
encontrou a figueira estéril ao longo do caminho de jerusalém, mas até o final de seu
suplício Jesus demonstrou sua compaixão para com o povo hebreu e a verdade de salvar
o seu povo demonstrando a vida eterna.
“O reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho;
Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu
jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu
negócio;
Então diz aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados
não eram dignos. Ide, pois, às saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os
que encontrardes.
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E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com
veste de núpcias.
E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.
Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas
trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.
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“Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de
madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha.
E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça,
E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles
foram.
Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também
para a vinha, e recebereis o que for justo.
Vindo, porém, os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas do mesmo
modo receberam um dinheiro cada um.
Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço agravo; não ajustaste
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tu comigo um dinheiro?
Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a ti.
Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque
eu sou bom?
As alianças firmadas por Deus com a humanidade ao longo da história, não trazem
interesses individual de salvação ou bem feitorias, as liturgias demonstram que o
envolvimento e as ações humanas estabelecem laços duradouros com Deus. E essa
promessa é firmada a todos os seus filhos não importa se você foi uma pessoa que viveu
a palavra do Senhor durante toda a vida ou foi um pecador ímpio e de maneira efêmera,
se arrepende no último suspiro de vida, todos possuem o merecimento a salvação.
“Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas
lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a
vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós. E, tendo elas ido comprá-lo,
chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e
fechou-se a porta.
E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço. Vigiai, pois,
porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.”
( Mateus 25:1-13 )
A prudência sobre nossos atos se torna a coisa mais sensata ao bom cristão, não
temos exatidão sobre o dia da volta de nosso senhor Jesus Cristo, e de que maneira se
dará o julgamento final pelos nossos atos aqui na Terra. Ao longo da Bíblia sagrada temos
diversas “dicas” de como seguir nossas vidas a contento de Deus, suas leis estabelecidas
através de Abraão e Moisés são claras organizações sociais, que fariam da humanidade
uma comunidade global, sem interesses pessoais e individuais.
E sede vós semelhantes aos homens que esperam o seu senhor, quando houver
de voltar das bodas, para que, quando vier, e bater, logo possam abrir-lhe.
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Sabei, porém, isto: que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o
ladrão, vigiaria, e não deixaria minar a sua casa.
Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do homem à hora que
não imaginais.” ( Lucas 12:35-40 )
O eterno aguardo do regresso de nosso Senhor, não temos o dia, a hora e nem o
lugar, a única certeza é que um dia acontecerá, nossas atitudes e ações até lá dirão se
seremos dignos ou não de acompanhar Cristo no reino dos céus. A humanidade recebeu
lições belíssimas através das escrituras sagradas, vários foram os escolhidos por Deus
para divulgar seus ensinamentos, mas foi por meio de Jesus Cristo que a palavra se
humanizou e se envolveu de sentimento, trazendo sentido a vida de milhões de pessoas.
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CONCLUSÃO
A cada período de suas pregações Jesus deixava claro a real aliança que Deus
queria firmar com seu povo, partindo do reconhecimento sincero do erro ( pecado ) e a
importância sublime do perdão. `Por meio de suas histórias, Jesus Cristo conseguiu
conquistar diversos seguidores, transmitindo sua palavra para que muitos tivessem
mudanças significativas em suas vidas, deixando para trás as atitudes maléficas que
consistiam em beneficio próprio.
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REFERÊNCIAS
HOUVE, Wayne, O novo comentário bíblico N.T.: Rio de Janeiro, Acadêmico, 2010.
WHITE, Ellen, Parábolas de Jesus: New York, White Estate Inc, 1964.