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CONSTRUINDO UMA CULTURA DE ADORAÇÃO

Por Fabiano Alves

Construir uma cultura de adoração na igreja. Esse é o papel do líder de louvor, seja ele
um pastor, auxiliar responsável diretamente por essa área (como eu), ou apenas um líder
de louvor voluntário que com enorme paixão agarrou esse desafio.

Ao longo dos últimos anos liderando equipes de louvor, tenho aprendido que essa cultura
deve ser construída de forma intencional. A menos que nos esforcemos de verdade, isso
não vai acontecer.

E para não sair tentando de tudo, é preciso saber no quê e como investir seu tempo e
energia. Trabalhar focado em objetivos claros é uma das principais maneiras de alcança-
los.
Considerando que o conceito de “uma cultura de adoração” pode ser por demais
abrangentes, gostaria de dividir com você, parceiro de vocação, um pouco do que tenho
aprendido sobre o que fazer para alcançar esse resultado. Sem a pretensão de ser uma
“formula de sucesso”, essas dicas pretendem apenas orientar aqueles que querem chegar
lá, mas não tem ideia de como começar. Vamos então a eles:

1 - UMA EQUIPE DE LOUVOR CONSCIENTE DE SUA MISSÃO:

Sabe que existe em função da igreja

A igreja é o alvo do nosso serviço. Deus a ama profundamente, e deseja a cada


oportunidade de culto envolvê-la com sua doce Presença, falar-lhe ao coração e curar as
suas feridas.

Por outro lado, há um clamor no coração do povo de Deus parecido como o clamor de
Davi, que disse: "A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me
apresentarei ante a face de Deus?” (Salmo 42:2).

A equipe de louvor então pode responder: Que tal aqui? Que tal agora?

Nossas músicas então propõem um pano de fundo para esse encontro sagrado, onde
dois protagonistas se destacam: O noivo e a noiva. A equipe de louvor é apenas a
facilitadora desse processo maravilhoso. Somos facilitadores da adoração
congregacional.
Não canse de ensinar a sua equipe de louvor qual é a sua missão, seja formalmente
(através de um seminário), ou informalmente, em cada um dos ensaios e ministrações, ou
mesmo em conversas.

Dedica-se a essa missão com empenho

Para que a Igreja encontre tranquilamente seu caminho até a Presença, a equipe precisa
dar duro.
Estar musicalmente e espiritualmente preparado demandará dedicação, tempo e esforço.
Por isso, esteja certo de selecionar bem sua equipe de louvor, sabendo que contará com
pessoas que realmente se sentem chamadas por Deus para fazer aquilo, mesmo, é claro,
que imperfeitas. Se sua equipe nunca perder de vista seu papel e chamado diante de
Deus e da igreja, esse esforço será constante.

Seria hipocrisia dizer que tal tarefa sempre será acompanhada de alegria. Nem sempre
estamos felizes em acordar mais cedo que todos para ensaiar, passar o som, terem a
responsabilidade de estudar seu instrumento constantemente, entre outros. Mas quando
se trata de obedecer ao Senhor e servi-lo na missão, não estamos falando de algo que
nos faz alegres, mas que O faz alegre. Deixe sua equipe saber que a alegria virá, a
recompensa virá. Ele sempre faz isso, no jeito e no tempo certo.

Está sempre preocupada em incluir

Uma história conhecida dos evangelhos é o momento em que Jesus purifica o templo (Jo
2:12-16). Uma das principais razões para a atitude radical de Jesus era o lugar onde o
comércio estava acontecendo. Justo no pátio, local acessível para que “gentios"
pudessem adorar.

Em outras palavras, os religiosos não estavam interessados em incluir os “de fora” em sua
expressão de culto e adoração.

Se quisermos construir uma cultura de adoração, temos que sempre nos perguntar: Todos
podem participar? A adoração não é uma atividade para especialistas. Deus tem um lugar
para todos em sua “casa de adoração”, e nós devemos construir momentos de louvor e
adoração que sejam convidativos e envolventes para todos.

2 - BONS MINISTROS DE LOUVOR

Invista nos ministros de louvor de sua equipe. O crescimento deles afetará diretamente (e
mais profundo que você pode imaginar) a vida de adoração da sua igreja.

Encoraje aquilo que neles você percebe como pontos positivos. Desafio-os naquilo que
eles ainda precisam crescer. E acima de tudo, acredite neles.

O conselho sobre critérios para a seleção de pessoas é ainda mais importante para essa
tarefa. Veja a seguir o quão completo deve ser um ministro de louvor eficiente. É claro, a
excelência é um caminho a ser percorrido, mas existem pessoas nas quais você percebe
potencial. Traga-os para perto e os treine. Ajude-os a entender que bons ministros de
louvor são:

Competentes no que fazem

Cantam bem, de forma segura e artisticamente inspiradora. Tocam bem seu instrumento,
se esse for o caso.
Lideram suas equipes com coração pastoral e com firmeza. Estão aprendendo a respeito
da liderança e suas implicações, e colocando esse aprendizado em prática.

Têm planos a médio e longo prazo para sua equipe, e não está apenas preocupado em
fazer o suficiente para a próxima escala.

Bons ministros de louvor são capazes de elevar, culto após culto, a expectativa da igreja a
respeito do momento de louvor e adoração congregacional, mediante a seu trabalho bem
planejado e executado.

Amam a Jesus e a Sua Igreja

Desafios virão. Eles vêm para todos os que escolhem o ministério. Deixe o ministro de
louvor que você está formando saber disso. Divida com ele as suas lutas. Mas acima de
tudo, ensine-o a amar a Jesus e a Sua Igreja, por seu exemplo de vida e por suas
palavras.
Só esse amor sincero o impulsionará diante das dificuldades e desafios que serão
propostos ao longo do caminho. Ministros de louvor constantes estão continuamente
inspirando a igreja, com seu exemplo e com suas musicas, a viverem adorando a Deus.

Conhecedores das Escrituras

Encoraje o ministro de louvor a quem você está treinando a estudar as escrituras. Se


possível, que ele ingresse em uma escola de teologia. Se não, que no mínimo ele esteja
profundamente envolvido com todas as oportunidades que a igreja oferecer de estudo da
Palavra.

O ministro de louvor deve estar pronto para ensinar a igreja a respeito desse assunto, seja
no púlpito, numa escola bíblica, em um pequeno grupo ou em uma conversa informal com
membros da igreja.

E por fim, conhecer a Palavra é conhecer a Jesus e seu poder para transformar nossa
vida. Se você quer ministros de louvor crentes de verdade, não os deixem distantes de
uma vida de estudo e dedicação a Palavra.

Didáticos enquanto ministram o louvor

Ajude o ministro de louvor a quem você está treinando a entender como, discretamente,
ele pode ser didático diante da igreja a cada período de louvor. Existem posturas e
expressões bíblicas que a igreja tem usado por muitos anos que, para os crentes mais
experientes são naturais, mas isso não é verdade para toda igreja.

Portanto, antes de começar o louvor, o ministro de louvor pode e deve rapidamente


explicar do que se trata aquele momento, e enquanto a adoração acontece,
encorajamentos simples e diretos podem contribuir, como: “diante de Ti, Senhor,
levantamos as nossas mãos”. Ou ainda: “Senhor, sabemos que o Senhor está aqui e
ouve nossa voz”. Orações rápidas e intencionais que podem construir na igreja uma
consciência sobre a natureza daquele momento.
A didática é uma grande parceira a favor da tarefa de construir uma cultura de louvor e
adoração na igreja.

3 - UM REPERTÓRIO EFICIENTE

Se quisermos ver nossas igrejas crescendo no exercício da adoração, temos que ser
criteriosos quando se trata das musicas que tocamos domingo após domingo. O
repertório funciona como uma dieta balanceada. Apesar de eu não entender muito sobre
dietas, sei que para que a mesma funcione é necessário um planejamento. Cada alimento
tem sua contribuição de acordo com suas características, e devidamente agrupados a
outros alimentos que o completam, produzem uma alimentação equilibrada. Da mesma
forma, apenas agrupar boas músicas não necessariamente forma um repertório eficiente.
É necessário saber agrupá-las adequadamente. Segue abaixo então algumas
características de um bom repertório que podem ajudá-lo a avaliar sua lista (se sua
equipe de louvor já a possui), ou construir uma:

Cristocêntrico

Opte por músicas que apontem para Jesus. Ele deve ser o assunto principal, e também
aquele para quem as músicas são direcionadas.
Há um elemento em comum que atrai milhões de pessoas às igrejas: obter satisfação. A
adoração é um exercício contrário a esse sentimento, pois nos convida a "satisfazer" o
Senhor, e não buscar ser satisfeito. Quando estamos tratando de adoração, nos
lembramos das palavras do apostolo Paulo: “Porque dele, por Ele e para Ele são todas as
coisas. A Ele seja, pois a glória eternamente, amém” (Rm 11:36).

Dr. Russel Shedd apresenta a natureza da adoração nas seguintes palavras:

"Haverá em meio às múltiplas maneiras de cultuar, um sine qua non na adoração, um


elemento que seja imprescindível? Cremos firmemente que sim. Jesus reafirmou o que
Moisés, no Antigo Testamento, deixou claro: o primeiro mandamento exige um amor a
Deus, sem limites (Russell Shedd)".

E nossas musicas devem ilustrar e guiar esse amor.

Músicas cristocêntricas ajudarão a igreja a entender seu lugar na adoração. E que lugar é
esse senão os pés de Jesus, onde a sua beleza nos deixa maravilhados, seu amor nos
constrange e seu exemplo nos encoraja a viver para glória do Pai.

Funcional: O que gostamos x o que funciona

Cuide para que o repertório de sua equipe de louvor não esteja baseado apenas nas
músicas que os músicos, ou mesmo os ministros de louvor gostam. É preciso saber o que
funciona para sua igreja. Faça um exercício de anotar as 10 músicas preferidas da igreja.
Aquelas que parecem funcionar, é claro, no que diz respeito a conectar as pessoas com a
Presença do Senhor. Em seguida reflita no porque essas músicas funcionam, e quais são
as características em comum que fazem delas músicas tão eficientes em seu período de
louvor. Esse exercício já pode dar boas dicas.
Além desse exercício, observar as músicas que têm sido eficientes em igrejas ao redor do
país e do mundo é também um bom caminho. Fique atento. Pesquise e seja seletivo.

Músicas boas, mas boas de verdade, são grandes aliadas para a qualidade do seu
período de louvor, e por consequência, da cultura de adoração de sua igreja.

Equilibrado: históricas, modernas e autorais

Ouvi de um dos meus lideres de louvor favorito, um grande homem de Deus que escreveu
músicas poderosas chamado Matt Redman (entre outras, autor da canção “The Heart of
Worship”, traduzida para o português como "Essência da adoração"), que um bom
repertório para a adoração de uma igreja deve ser repartido em três partes iguais. Esse
princípio se aplica tanto a lista completa como a seleção menor que fazemos a cada
domingo.

O primeiro terço deve se ocupar de músicas históricas que nos ligam a igreja histórica,
nos incluem nessa imensa rede de adoradores e suas canções de devoção e louvor.
Como exemplo posso citar a herança dos hinos tradicionais, assim como uma história
mais recente do cancioneiro da igreja brasileira, do qual fazem parte canções de Adhemar
de Campos, Asaph Borba e muitos outros.

O segundo terço deve se ocupar de músicas modernas. Aquelas canções escritas pelos
“salmistas” do nosso tempo, com a textura musical do nosso tempo, e que tem encorajado
as igrejas do nosso tempo a adorar. Existe um preconceito a respeito do novo, deduzindo
esse que “não há bom conteúdo nas músicas modernas de louvor”. Preciso concordar
que muita coisa não passa pelo crivo do conteúdo, mas livre do preconceito e movido por
interesse genuíno, é possível olhar ao redor, para além das nossas trincheiras, e
encontrar músicas que tem “cheiro" de novidade, ao mesmo tempo em que carrega
valores fundamentais do Reino.

O terceiro e ultimo terço talvez seja o mais desafiador. Estou falando a respeito de
músicas próprias. Toda comunidade deveria motivar artistas a escreverem músicas de
louvor que nascem da reflexão teológica, que as mesmas tem exercitado. Esse
casamento pode ser poderoso. Nada melhor do que cantar, domingo após domingo, a
respeito das coisas que Deus têm feito e falado em nossos contextos locais, ou seja,
cantar a respeito do coração de nossas comunidades.

Equilibrado: Teologicamente relevantes e artisticamente poderosas

Beleza e conteúdo. As grandes verdades da Palavra associadas à arte bem feita, gerada
com zelo e amor. Não deveríamos ter que optar por uma dessas duas faces fundamentais
da adoração. Essas duas grandes virtudes associadas podem ser poderosas para
despertar o coração adormecido e apresentar diante de Deus os mesmos em
quebrantamento e devoção.
Como já foi dito, cuide do conteúdo. Zele por isso. Se você é um líder de louvor e gostaria
da ajuda de pessoas capacitadas teologicamente, não exite em procurar por esse tipo de
auxilio. Não deixe que conteúdo ruim seja cantado apenas porque as pessoas querem
cantar ou porque a música é um grande sucesso.
Mas boas músicas não são feitas apenas de conteúdos relevantes, elas também tem
melodias poderosas e arranjos interessantes. Porém cuide para que o arranjo não tome a
atenção para si. Como estamos falando de adoração congregacional, o arranjo precisa
ser belo e discreto ao mesmo tempo.

Busque esse tipo de música para seu repertório. Certamente, elas vão reforçar a cultura
de adoração de sua igreja.

4 - TODOS SÃO RESPONSÁVEIS

Agora que você já conscientizou sua equipe de louvor inteira a respeito de sua missão,
investiu na capacitação dos ministros de louvor e fez uma boa seleção de repertório, é
hora de despertar a igreja como um todo. Se pudermos definir a expressão “ministro" ou
“líder" de louvor como àquele que inspira seus irmãos a boa prática da adoração, logo
qualquer membro pode estar envolvido nessa bela vocação.
Se cada membro da igreja entender que a vibração de sua adoração pode ser
contagiante, e assim convidar outras pessoas a também se expressarem a Deus com
liberdade e verdadeiro engajamento, então teremos um grande reforço na construção de
nossa cultura de louvor e adoração comunitários.

Algumas dicas práticas para ajudar a formar esse pensamento na igreja:

Quando você perceber, durante um período de louvor, que um irmão ou irmã estava muito
engajado (a) na adoração, não perca a oportunidade de dizer a ele no fim do culto o
quanto sua postura na Presença de Deus foi encorajadora pra você. Essa pessoa
certamente fará a mesma coisa outras vezes.
Toda igreja tem alguns irmãos que são admiráveis enquanto oram e adoram. Eles
inspiram a igreja, muitas vezes com maior eficácia do que o próprio ministro de louvor.
Precisamos de muitos desses, e podemos ajudar na multiplicação desse tipo de pessoa.

5 - CONSTANTE CONCIENTIZAÇÃO SOBRE O VALOR DO PERÍODO DE LOUVOR


NO CULTO

Pense um pouco sobre o livro de Salmos. Porque um livro tão grande, bem no meio da
Bíblia, é dedicado a poemas e canções? O que essas palavras querem provocar no povo
de Deus?
Entre tantos benefícios desses hinos e poemas incríveis, vemos os salmistas ajudando o
povo de Deus a lembrar da grandeza do Deus criador, dos seus grandes feitos no
passado, do seu imenso amor, misericórdia e Sua santidade. Ainda há espaço para
confissão de pecados, perdão, orações francas e respostas comprometidas. O período de
louvor é um ambiente perfeito para todas essas lembranças e expressões. Que momento
valioso na vida da Igreja!
"A igreja é um povo que canta", disse o querido pastor e ministro de louvor Adhemar de
Campos. Canta sua alegria. Canta sua tristeza. Canta sua luta. Canta sua esperança.
Canta sua busca. Canta sua oração. Canta o seu clamor.
Lutero, o mais conhecido entre os reformadores, era grande admirador da música e de
seu uso no culto público. Dizia ele que "abaixo da autoridade da Bíblia estava à música,
com seu poder enquanto ferramenta de ensino, parte chave na adoração pública e
também uma grande fonte de alegria dada por Deus".

Portanto, querido ministro de louvor, se existe alguém na igreja que precisa acreditar
nisso e ser apaixonado por essa pratica tão rica, esse alguém deve ser você. Você deve
ser aquele que “veste essa camisa”. É possível que muitos em sua igreja não consigam
entender o supremo valor da adoração, mesmo entre aqueles que formam a liderança da
igreja. Mas você deve manter firme sua postura.
A adoração é muito mais que algumas músicas que “preparam o povo” para o que vem
depois. Adoração é “dar livremente amor a Deus”. É pararmos para reverenciar a
Presença, e nela experimentarmos a cura que precisamos. É honrar o Nome, cantando
sobre seus grandes feitos na história e em nossa vida. É um tempo exclusivamente
dedicado a Ele e a sua Glória.
Desde que Deus instituiu para si um povo e esse passou a oferecer cultos coletivos ao
Senhor, a música faz parte dessa história entre Deus e os homens. A música, enquanto
ferramenta de louvor e adoração em nossos cultos tem sobrevivido como ferramenta
essencial de adoração a Deus por suas diversas virtudes, das quais posso destacar
algumas que me encantam.

A música atravessa gerações. Quando a música de fato é boa, ela não tem “prazo de
validade”.
A música atravessa nossas diferenças denominacionais (tradicionais, pentecostais, etc).
Assim sendo, temos, entre outros, um elemento que nos une. Por mais diferentes que
possam ser nossas expressões de culto, reflexo de nossas doutrinas, louvar a Deus
cantando é uma prática da grande maioria das igrejas que existem.

Não é especial saber disso?

Ensine à igreja sobre esses valores bíblicos da adoração, quer seja durante a própria
ministração do louvor (em pequenas “doses"), quer através de pregações ou estudos
bíblicos. Esse investimento certamente fará parte do processo de construção de uma
profunda cultura de adoração em sua Igreja.

CONCLUSÃO

É claro que existem muitas outras coisas ótimas que podem ser feitas no caminho de se
construir uma cultura de adoração em sua igreja, mas acredito que se você trabalhar de
forma séria e dedicada nessas tarefas que aqui foram mencionadas, ainda que demore,
você verá sua equipe de louvor dando frutos e a igreja entendendo cada vez mais o poder
que há na Presença de Jesus. Equipe forte, membros conscientes...Um excelente
casamento.

Espero de coração, que essas dicas tenham sido úteis.

Em Cristo, a quem amamos e servimos.

Fabiano Alves

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