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CONCILIAÇÃO

1. Em audiência são obrigatórias duas tentativas conciliatórias. A ausência de qualquer uma delas gera nulidade
absoluta dos atos processuais posteriores.

Art. 846, CLT. Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação.

Art. 850, CLT. Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez)
minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando
esta, será proferida a decisão.

2. A homologação de acordo é faculdade do juiz. Não fere direito líquido e certo da parte a recusa do juiz em ho-
mologar o acordo.

SÚMULA 418, TST. A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tute-
lável pela via do mandado de segurança.

3. A sentença homologatória de acordo é irrecorrível para as partes (art. 831, CLT), transitando em julgado na
data de sua homologação (súmula 100, V, TST).

SÚMULA 100, V, TST. O acordo homologado judicialmente tem força de decisão irrecorrível, na forma do art. 831
da CLT. Assim sendo, o termo conciliatório transita em julgado na data da sua homologação judicial.

4. É lícito às partes formular acordo mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório. As contribuições previdenci-
árias incidirão sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o trânsito em julgado.

 O art. 43, §5°, Lei 8212.91 revogou tacitamente o art. 832, §6°, da CLT.

Art. 43, § 5°, Lei 8212/91. Na hipótese de acordo celebrado após ter sido proferida decisão de mérito, a con-
tribuição será calculada com base no valor do acordo.

 No mesmo sentido é a OJ 376 da SDI-1 do TST:

OJ 376, SDI-1, TST CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. ACORDO HOMOLOGADO EM JUÍZO APÓS O


TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INCIDÊNCIA SOBRE O VALOR HOMOLOGADO

É devida a contribuição previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o trânsito em julga-
do de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade de valores entre as parcelas de natureza salarial e indeniza-
tória deferidas na decisão condenatória e as parcelas objeto do acordo.

É devida a contribuição previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o trânsito em julga-
do de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade de valores entre as parcelas de natureza salarial e indeniza-
tória deferidas na decisão condenatória e as parcelas objeto do acordo.

RESPOSTAS DO RÉU

1. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA

• Art. 800, CLT - EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA

- em 5 dias;
- antes da audiência;
- o processo será suspenso e a audiência designada apenas após decidida a exceção;
- manifestação pelo reclamante e litisconsortes em 5 dias;

Art. 800, CLT. Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de cinco dias a contar da notificação,
antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido
neste artigo.

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§ 1º Protocolada a petição, será suspenso o processo e não se realizará a audiência a que se refere o art. 843
desta Consolidação até que se decida a exceção.
§ 2º Os autos serão imediatamente conclusos ao juiz, que intimará o reclamante e, se existentes, os litisconsortes,
para manifestação no prazo comum de cinco dias.
§ 3º Se entender necessária a produção de prova oral, o juízo designará audiência, garantindo o direito de o exci-
piente e de suas testemunhas serem ouvidos, por carta precatória, no juízo que este houver indicado como com-
petente.
§ 4º Decidida a exceção de incompetência territorial, o processo retomará seu curso, com a designação de audi-
ência, a apresentação de defesa e a instrução processual perante o juízo competente.

 Como a decisão que julga a exceção é interlocutória, não admite recurso de imediato, exceto se terminativa do
feito. (art. 799, § 2° da CLT).
 A súmula 214, em sua alínea “c” explica o significado de decisão terminativa do feito. Observe-se:
 Súmula 214, TST. Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias
não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão:
(...)

c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto da-
quele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.

 Caso o juiz acolha a exceção de incompetência, remetendo os autos para juiz que esteja subordinado a TRT
diferente do que está subordinado o juízo excepcionado (para o qual foi apresentada a exceção), a decisão inter-
locutória terá sido terminativa do feito e desafiará RO, de imediato.
 O recurso será julgado pelo TRT a que está subordinado o juiz que acolheu a exceção de incompetência.
 Também é terminativa do feito a decisão de reconhece a incompetência absoluta da Justiça do Trabalho e
remete os autos para outro ramo do poder judiciário, cabendo recurso ordinário para atacar tal decisão.

 É inaplicável o art. 340 do CPC, o qual prevê a possibilidade de apresentação da contestação em que se argua
a incompetência relativa no domicílio do réu, em razão do art. 847 da CLT.
 Art. 340, CPC. Havendo alegação de incompetência relativa ou absoluta, a contestação poderá ser pro-
tocolada no foro de domicílio do réu, fato que será imediatamente comunicado ao juiz da causa, preferencialmente
por meio eletrônico.

2. EXCEÇÕES DE SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO:

 A CLT, datada de 1943, baseou-se no CPC de 1039, o qual tratava apenas de suspeição. Por isso, a CLT ver-
sa apenas sobre suspeição.
 O CPC de 1973 distinguiu suspeição de impedimento, entretanto a CLT permaneceu sem alteração, referindo-
se apenas a suspeição.
 Apesar disso, as mesma razões que justificam a exceção de suspeição, justificam também a de impedimento.
Por esse motivo onde na CLT lê-se suspeição deve ser lido também impedimento.
 As hipóteses de cabimento de suspeição e impedimento estão previstas no artigo 801 da CLT e nos artigos
144 a 145 do CPC.
 O artigo 801, CLT estabelece que o juiz é obrigado a dar-se por suspeito e pode ser recusado pelos seguintes
motivos, em relação aos litigantes:

• Inimizade pessoal;
• Amizade íntima;
• Parentesco por consanguinidade ou afinidade até o terceiro grau civil;
• Interesse particular na causa

CPC

Art. 144, CPC. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público
ou prestou depoimento como testemunha;
II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;

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III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu
cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro
grau, inclusive;
IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim,
em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de con-
trato de prestação de serviços;
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, con-
sanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado
de outro escritório;
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.

§ 1o Na hipótese do inciso III, o impedimento só se verifica quando o defensor público, o advogado ou o membro
do Ministério Público já integrava o processo antes do início da atividade judicante do juiz.
§ 2o É vedada a criação de fato superveniente a fim de caracterizar impedimento do juiz.
§ 3o O impedimento previsto no inciso III também se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritó-
rio de advocacia que tenha em seus quadros advogado que individualmente ostente a condição nele prevista,
mesmo que não intervenha diretamente no processo.

Art. 145, CPC. Há suspeição do juiz:

I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;


II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que
aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do
litígio;
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes
destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
V - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

§ 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.
§ 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando:

I - houver sido provocada por quem a alega;


II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.

 As exceções de suspeição e impedimento suspendem o feito e serão processadas nos mesmos autos, de re-
clamatória trabalhista sendo dispensada a sua autuação em separado.
 Segundo a CLT, apresentada exceção de suspeição ou impedimento, o juiz ou Tribunal deverá designar audi-
ência de instrução e julgamento dentro de 48 horas (art. 802, CLT).

Art. 802, CLT. Apresentada a exceção de suspeição, o juiz ou Tribunal designará audiência dentro de 48 (quaren-
ta e oito) horas, para instrução e julgamento da exceção.

 Desde a extinção das Juntas de Conciliação e Julgamento, com a EC 24/99, não se aplica ao Processo do
Trabalho o art. 802 da CLT, e sim o CPC, cujo processamento da exceção está no art. 146 do CPC:

 Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber a petição, o juiz ordenará imediatamente a remessa


dos autos a seu substituto.
 Caso contrário, determinará a autuação em apartado da petição e, no prazo de 15 dias, apresentará suas
razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa do incidente ao
tribunal.

Art. 146, CPC. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou
a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, poden-
do instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.

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§ 1o Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber a petição, o juiz ordenará imediatamente a remessa
dos autos a seu substituto legal, caso contrário, determinará a autuação em apartado da petição e, no prazo de 15
(quinze) dias, apresentará suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, or-
denando a remessa do incidente ao tribunal.
§ 2o Distribuído o incidente, o relator deverá declarar os seus efeitos, sendo que, se o incidente for recebido:
§ 3o Enquanto não for declarado o efeito em que é recebido o incidente ou quando este for recebido com efeito
suspensivo, a tutela de urgência será requerida ao substituto legal.
§ 4o Verificando que a alegação de impedimento ou de suspeição é improcedente, o tribunal rejeitá-la-á.
§ 5o Acolhida a alegação, tratando-se de impedimento ou de manifesta suspeição, o tribunal condenará o juiz nas
custas e remeterá os autos ao seu substituto legal, podendo o juiz recorrer da decisão.
§ 6o Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o tribunal fixará o momento a partir do qual o juiz não poderia
ter atuado.
§ 7o O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz, se praticados quando já presente o motivo de impedimento
ou de suspeição.

 A decisão que julga exceção de suspeição ou impedimento é interlocutória, assim, dela não caberá recurso de
imediato, mas as partes poderão mencioná-las novamente no momento em que couber recurso da decisão final
(art. 799, § 2º e art. 893, § 1º, CLT).

3. CONTESTAÇÃO

 O artigo 847 da CLT assegura ao reclamado 20 minutos para apresentar sua defesa.
 A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência (art. 847,
parágrafo único).

 Princípio da eventualidade (art. 336, CPC):

 Caracteriza-se pelo ônus do réu de arguir toda a matéria de defesa na contestação (dirigida contra o processo
e contra o mérito), de modo que na impossibilidade de o juiz acolher uma primeira alegação, possa acolher a
segunda.

Art. 336, CPC. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de
direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.

 A parte final do art. 336 do CPC, que estabelece que cabe ao réu especificar as provas que pretende produzir,
não se aplica ao Processo do Trabalho.
 Não é dado ao réu a contestação por etapas, sob pena de preclusão consumativa.
 Princípio da impugnação específica dos fatos
 Cabe ao réu impugnar especificamente cada fato narrados na inicial pelo autor, caso contrário, reputar-se-ão
verdadeiros aos fatos afirmados (art. 341, CPC).

Art. 341, CPC. Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da
petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se:

I - não for admissível, a seu respeito, a confissão;


II - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considerar da substância do ato;
III - estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.

Parágrafo único. O ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público, ao advogado
dativo e ao curador especial

 Compensação e retenção

• A compensação é uma forma de extinção de obrigações e é matéria de mérito, somente podendo ser arguida
na contestação (art. 767, CLT e súmulas 18 e 48).

 é cabível a compensação quando reclamante e reclamado forem credores e devedores reciprocamente;


 somente é possível quando se tratar de dívida de natureza trabalhista;

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 a compensação não pode ser concedida de ofício pelo juiz, devendo ser requerida pelo reclamado na contes-
tação;
 a compensação limita-se ao valor da condenação.

 Dedução/abatimento

• Consiste em abater do total da condenação os valores já pagos ao reclamante sob o mesmo título.
• A dedução pode ser determinada de ofício, pois visa evitar o enriquecimento ilícito.
• Para o TST a dedução é global (OJ 415, SDI-1, TST)

 Retenção

• Caracteriza-se pela retenção promovida pelo réu de algo pertencente ao reclamante até que este quite sua
dívida;
• deve ser requerida na contestação (art. 767, CLT);

 Impugnação ao valor da causa


 Características da impugnação ao valor da causa:

 Será apresentada em preliminar de contestação (art. 337, III, CPC)

• Art. 292, § 3º, CPC: O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não
corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que
se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.

• Art. 3° IN 39/2016. Sem prejuízo de outros, aplicam-se ao Processo do Trabalho, em face de omissão e com-
patibilidade, os preceitos do Código de Processo Civil que regulam os seguintes temas:

V - art. 292, § 3o (correção de ofício do valor da causa);

4. RECONVENÇÃO

Consiste em pretensão do réu em face do autor na mesma relação processual em que é demandado.

 A CLT é omissa quanto a recenvenção;


 A reconvenção é regulamentada pelo CPC;
 Segundo o CPC, reconvenção deverá ser apresentada na contestação - art. 343, CPC.
 A doutrina e a jurisprudência já vinham admitindo a reconvenção na contestação.
 O réu deve indicar o valor da pretensão econômica da reconvenção (art. 292, CPC). Ademais, o pedido deve
ser determinado (art. 324, CPC).

Art. 343, CPC. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com
a ação principal ou com o fundamento da defesa.

§ 1o Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no
prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2o A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao
prosseguimento do processo quanto à reconvenção.
§ 3o A reconvenção pode ser proposta contra o autor e terceiro.
§ 4o A reconvenção pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.
§ 5o Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de direito em face do substituído, e
a reconvenção deverá ser proposta em face do autor, também na qualidade de substituto processual.
§ 6o O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.

 Requisitos para a reconvenção:

1º requisito: O juízo deve ser competente para ambas as ações: para a RT e para a reconvenção;
2º requisito: legitimidade (arts. 343, §§ 3º e 4º, CPC).

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3° Requisito Conexão com a ação principal com os fundamentos de defesa

PROVAS

1. Objeto das Provas:

• fatos;
• excepcionalmente, o direito (estrangeiro, municipal, distrital ou consuetudinário – art. 376, NCPC).

2. Princípio da Aquisição Processual ou da Comunhão das provas

Depois de produzida, a prova é adquirida pelo processo. Uma vez colacionada as provas aos autos, pertencem ao
processo, cabendo ao juiz apreciá-las independentemente de quem as tenha produzido.

Art. 371, CPC. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver
promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento.

3. Regras de distribuição do ônus da prova

 As regras de distribuições do ônus da prova dirigem-se:

a) Para as partes: orientam-nas sobre o que precisam provas (ônus subjetivo);


b) Para o juiz (como regra de julgamento): orientam-no como decidir no caso de insuficiência de provas (ônus
objetivo).

• Art. 818, CLT - ÔNUS DA PROVA

- Conformidade com o art. 373 do CPC.

Art. 818, CLT. O ônus da prova incumbe:


I – ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito;


II – ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante.

§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à exces-
siva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato
contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada,
caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
§ 2º A decisão referida no § 1o deste artigo deverá ser proferida antes da abertura da instrução e, a requerimento
da parte, implicará o adiamento da audiência e possibilitará provar os fatos por qualquer meio em direito admitido.
§ 3º A decisão referida no § 1o deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela
parte seja impossível ou excessivamente difícil.

Observação:

- nas hipóteses já súmuladas (súmula 338, do TST) nã haverá decisão fundamentada ou adiamento, pois não há
decisão surpresa.

 Súmulas e Ojs TST:

• Súmula 212, TST. DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA. O ônus de provar o término do contrato de traba-
lho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade
da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado.

SÚMULA Nº 338 JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA (incorporadas as Orientações Juris-
prudenciais nºs 234 e 306 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

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I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma
do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de
veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. (ex-Súmula nº 338 – alterada
pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003).
III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de pro-
va, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jor-
nada da inicial se dele não se desincumbir. (ex-OJ nº 306 da SBDI-1- DJ 11.08.2003)

Súmula 254, TST. SALÁRIO-FAMÍLIA. TERMO INICIAL DA OBRIGAÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e
21.11.2003

O termo inicial do direito ao salário-família coincide com a prova da filiação. Se feita em juízo, corresponde à data
de ajuizamento do pedido, salvo se comprovado que anteriormente o empregador se recusara a receber a respec-
tiva certidão.

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