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Materiais de Construção Civil

Tintas

Dr. Raydel Lorenzo Reinaldo


Introdução

Histórico
Antes de 1900

- As tintas possuem base mineral.


- São fabricadas artesanalmente
- Há uma limitada escolha nas cores.

Depois de 1900

- As tintas são sintéticas


- São preparadas industrialmente
- Há liberdade na escolha de cores
Introdução

Função estética e protetora

Objetivos das pesquisas


 Redução do impacto ambiental, gerando uma grande inovação nos produtos

 Baixo odor, redução de solventes aromáticos

 Menor teor de sólidos

 Substituição por emulsões – produtos de base aquosa


Introdução

Função estética e protetora

Funções
 Decoração
 Proteção da base (durabilidade dos substratos)
 Impede corrosão de metais
 Reduz absorção de água de argamassas e a sua lixiviação
 Reduz absorção de água de madeiras
Funções especiais
 Higiene, retardar chama, anti-estática
 Reduz reflexão da radiação térmica
 Sinalização
 Melhora o conforto térmico
Constituição

Definição Tintas

“São os produtos mais usados para proteger materiais, são


constituídos essencialmente de uma suspensão de partículas
opacas (pigmentos) em veículo fluido. A principal função das
partículas é cobrir e decorar a superfície, a do veículo, aglutinar as
partículas e formar a película de proteção. Além desses, as tintas
modernas contêm outros componentes (aditivos)” (Bauer, 1994)
Constituição
Constituição
Composição

tempo

VOC: qualquer tipo de substância orgânica que possui ponto de ebulição inicial
menor ou igual a 250oC à pressão padrão de 101,3 kPa;
Composição
Por VOC entende-se "Volatile Organic Compounds", ou seja, teor de
solventes orgânicos voláteis que a tinta contém. Geralmente
expresso no sistema métrico em grama de solvente por litro de tinta.
Tintas convencionais, com alto teor de solventes e com baixo teor de
sólidos. São tintas antiquadas de alto VOC. High VOC

Tintas modernas, de baixo VOC. Tintas de baixo teor de solventes e


com alto teor de sólidos. Low VOC ......340g/l

Tintas modernas, com baixíssimo teor de solventes. São tintas nas


quais a maior parte dos solventes foi substituído por água. São tintas
de baixíssimo VOC. Low VOC

Tintas moderníssimas, de zero VOC. Tintas sem solventes e com


altíssimo teor de sólidos. São tintas 100% sólidos ou No VOC
Composição

Sistema Epóxi Bicomponente


Composição

Sistema Epóxi Bicomponente


Composição

Sistema Epóxi Bicomponente

Resina
• É o formador do filme propriamente dito.

• Sem a presença da resina, todos os demais componentes de uma


tinta não teriam aderência junto ao substrato.

• Propriedades mecânicas – resistência a tração, elasticidade


• Baixa Permeabilidade
• Resistência ao intemperismo – radiação UV, água, poluentes
• Resistência química – alcalinidade da argamassa
• Aderência
Composição

Sistema Epóxi Bicomponente

Pigmentos
• Orgânicos – podem ou não apresentar solubilidade
• Solúveis: possuem alto poder de tingimento, são mais caros e
mais tóxicos – também chamados corantes
• Inorgânicos – influem no aspecto da pintura como cor, textura

• Propriedades mecânicas – resistência a tração, elasticidade


• Baixa Permeabilidade
• Resistência ao intemperismo – radiação UV, água, poluentes
• Resistência química – alcalinidade da argamassa
• Aderência
Composição

Sistema Epóxi Bicomponente

Pigmentos
• Inertes ou cargas –funções: enchimento, textura, resistência à
abrasão

• Ativos - funções: Promover cor; Propriedade anticorrosiva;


Reflexivos
Composição

Sistema Epóxi Bicomponente

Pigmentos
Nas tintas látex de cor clara os pigmentos brancos mais utilizados são: dióxido de
titânio (com alto poder de cobertura devido ao seu elevado índice de refração);
óxido de zinco. As cargas mais comuns são: carbonatos (de cálcio, de cálcio e
magnésio), silicatos de magnésio (talco), caulim.
Composição

Sistema Epóxi Bicomponente Pigmentos


Composição

Sistema Epóxi Bicomponente

Cargas
• Cargas minerais são elementos inorgânicos de origem mineral
extraídos de jazidas.

• Servem para ajustar o brilho, para aumentar o teor de sólidos da


tinta (poder de enchimento) e, dependendo da carga, aumentar a
resistência à abrasão.
Composição

Sistema Epóxi Bicomponente

Solventes
• É volátil, por isso chamado de veículo volátil

• O teor é corrigido conforme a necessidade momentos antes da


aplicação. Varia conforme a absorção(porosidade) e rugosidade do
substrato

• Tinta látex (emulsão aquosa): tem como solvente a água

Funções básicas:
 Dissolver a resina – esmaltes, óleo, epoxi
 Conferir viscosidade adequada para aplicação
 Influir na secagem
Composição

Sistema Epóxi Bicomponente

Solventes
Composição

Sistema Epóxi Bicomponente

Aditivos
 Substâncias adicionadas em pequenas proporções na tinta – entre
0,1% a 2%

Proporciona funções específicas:


Biocidas: fungicidas, bactericidas, algicidas –ação contra
microrganismos biológicos
Reológicos: estabilizar emulsões – manter os pigmentos
em suspensão, facilitar a aplicação
Agentes dispersantes: tensoativos – facilitam a producão
Secantes: aceleram a secagem de tintas alquídicas
Composição

Sistema Epóxi Bicomponente

Emulsificante

Emulsão estável

Tornar estável a emulsão

Emulsão instável
Sistemas de Pinturas

Eficiência
Sistemas de Pinturas

Normativa
NBR 15079 (2010): Tintas para Construção Civil- especificação dos
requisitos mínimos de desempenho de tintas para edificações não
industriais

3 Tipos de Tintas Fatores


 Econômica - Resistencia a Abrasão
 Standard - Cobrimento da tinta Úmida
 Premium - Cobrimento da tinta seca
Sistemas de Pinturas

Normativa
A avaliação da cobertura úmida consiste em aplicar uma demão de tinta em uma
superfície metade branca e metade preta e posicionar sobre ela uma cartela que
contém dois furos, de forma que um furo fique sobre a parte branca e outro sobre a
parte preta.
Com a ajuda de um aparelho chamado espectrofotômetro, deve-se iluminar os dois
furos e medir a refletância,ou seja, o quanto da luz é refletida nesses pontos. Se a
película de tinta cobrir adequadamente a cartela nas partes preta e branca, a
diferença entre elas será pouco percebida e a quantidade de luz refletida será
parecida.
Dividindo o valor da refletância da parte preta pelo valor da parte branca, obtém-
se um resultado denominado Razão de Contraste. Quanto maior for a Razão de
Contraste, melhor é o poder de cobertura e, conseqüente, mais econômica e
protetora é a tinta.
Esse procedimento é realizado três vezes, e o resultado final é a média dos valores
obtidos. De acordo com a norma, a película de tinta úmida deve apresentar uma
Razão de Contraste de no mínimo 55%.
Sistemas de Pinturas

Poder de cobertura

Fotos comparativas do poder de cobertura de tinta úmida (NBR 14943)


Sistemas de Pinturas

Normativa

• Teste de cobertura seca é realizado sobre uma parede. A razão de


contraste é realizada entre 3 diferentes pontos.
• O críterio de aprovação é 98,5%. Se não cumprir então se aplicam novas
demãos.
• O fator de cobertura seca é calculado como:

m×100× fatordiluição
coberturaseca=
quantidadetinta

m: massa específica da tinta.


Sistemas de Pinturas

Poder de cobertura
Sistemas de Pinturas
Resistencia a abrasão úmida
Produtos que não atendem aos requisitos mínimos da norma comprometem a
durabilidade da pintura e falham potencialmente na proteção, favorecendo o
destacamento de camadas de tinta e o aparecimento de fungos nocivos às
edificações.
Para simular esses efeitos, aplica-se uma demão de tinta em uma superfície,
aguardando-se a secagem durante 7 dias. Com o auxílio de um aparelho
denominado máquina de lavabilidade - cuja função é esfregar com uma escova a
superfície pintada - verifica-se quando ocorre o desgaste de 80% da área
percorrida pela escova. Cada passagem de ida e volta da escova é chamada de
ciclo, e o resultado é expresso em número de ciclos necessários para remover a
película de tinta da superfície.
A norma estabelece que a película de tinta deve resistir a pelo menos 100 ciclos
de escovação.
Sistemas de Pinturas
Especificações Tintas Não Industriais
Sistemas de Pinturas

Sistema Convencional
Sistemas de Pinturas

Sistema mais completo

 Fundo: produto destinado à primeira demão ou mais demãos


sobre a superfície e funciona como uma ponte de aderência entre
o substrato e a tinta de acabamento.

 Selador: aplicação em materiais porosos –argamassa e madeira;


uniformização da absorção do substrato.

 Primer: proteção anticorrosiva de metais e algumas vezes para


madeira

 Fundo preparador: promover a coesão de partículas soltas –


pintura calcinada, argamassa sem coesão, gesso
Sistemas de Pinturas

Sistema mais completo

 Massa: correção de irregularidades da superfície já selada –


produto pastoso e com elevado teor de cargas. Torna a superfície
mais lisa e homogênea; massa PVA para interiores e acrílica para
exteriores; massa a óleo para madeira
 Tinta de acabamento: fornecer as propriedades necessárias para
o fim a que se destina, inclusive tonalidade – parte visível do
sistema de pintura
Principais Tipos de Tintas e Vernizes

Substratos Porosos: Ex. Concreto, argamassas. Cerâmica, gesso

 Látex (PVAc, texturas)


 Resina Acrílica,
 Esmalte sintético
 Tinta Resina epóxi
 Tintas base de cal (caiação)
 Tinta de base de silicatos alcalinos (sódio, potássio) –Selador para
materiais porosos como argamassa
 Verniz – acrílico, poliuretânico, epoxi
 Silicones
Principais Tipos de Tintas e Vernizes
Principais Tipos de Tintas e Vernizes
Principais Tipos de Tintas e Vernizes
Principais Tipos de Tintas e Vernizes

 REVESTIMENTO TEXTURIZADO
Principais Tipos de Tintas e Vernizes

 REVESTIMENTO TEXTURIZADO
Principais Tipos de Tintas e Vernizes

Madeira e derivados

 A óleo
 Esmalte sintético (alquídica), base solvente e base água
 Impregnante, base solvente e base água
 Verniz sintético, poliuretânico monocomponente e com
filtro solar e poliuretânico bicomponente com filtro solar
Principais Tipos de Tintas e Vernizes

Madeira e derivados

•Stain: Penetra na
madeira e não forma
filme, transformando-se
numa proteção flexível,
hidrorrepelente e
fungicida.
Principais Tipos de Tintas e Vernizes
Principais Tipos de Tintas e Vernizes

Metálicos, ferrosos e não ferrosos

 A óleo
 Esmalte sintético(alquídica), base solvente e base água
 Epóxi
Principais Tipos de Tintas e Vernizes
Principais Tipos de Tintas e Vernizes
Diretrizes para Especificação

 Execução de pintura: deve ser considerada desde a fase da


definição do projeto.

 Exemplo: os detalhes de projeto influem na durabilidade da


pintura, principalmente em fachada externa de edifícios.

Fatores que determinam a escolha:


 As condições do meio onde será exposta a superfície a ser
pintada: grau de agressividade da atmosfera local, condições
climáticas, a natureza do substrato, se alvenaria, madeira,
gesso, etc.
Diretrizes para Especificação

PVA: Polyvinyl Alcohol


Diretrizes para Especificação
Diretrizes para Especificação

• Pintar com temperatura entre 10 e 40º C, e com


umidade relativa do ar não superior a 80%.

• Pinturas fora destas condições poderão apresentar


problemas de secagem, aderência, corrugamento,
marcas de rolo, manchas de brilho e cor, dentre outros.

•Aplicações com temperatura superior a 30 °C e com


umidade relativa do ar inferior a 40%, provocam
secagem muito rápida, podendo ocorrer falta de
aderência, marcas de rolo, manchas de brilho e cor.

• Nestes casos é recomendado aplicar em horários de


menor temperatura, sem incidência direta do sol.
Diretrizes para Especificação
Diretrizes para Especificação
Diretrizes para Especificação
Diretrizes para Especificação
Diretrizes para Especificação
Diretrizes para Especificação
Armazenamento

• As sobras de tinta podem ser conservadas. Devem ser


armazenadas em local coberto, longe do calor e
umidade. A lata deve estar bem fechada para que não se
forme uma película sobre a tinta.

Em hipótese alguma jogue o restante de tinta pelo ralo.


Durabilidade

 Durabilidade: função do tipo de polímero, da sua


formulação, microestrutura, composição química dos
pigmentos, tipo de acabamento, aditivos presentes.

 Degradação da película – alteração de propriedades físico-


químicas e mecânicas como coloração, brilho, manchas
brancas ou escuras, pulverulência, fissuras, aumento de
porosidade, perda da flexibilidade.

 A superfície de aplicação tem elevada influência na


durabilidade da pintura
Durabilidade
Durabilidade

PATOLOGIAS NA PINTURA: A performance final de uma tinta aplicada


depende basicamente da tinta em si, da preparação da superfície e da
aplicação. Se um desses pontos não for atingido, a pintura entrará em
colapso em maior ou menor tempo.

A grande maioria das causas das falhas de pintura são ocasionadas pelo
preparo incorreto da superfície ou falha na aplicação do produto.
Durabilidade
Durabilidade
Durabilidade

• EFLORESCÊNCIA: São manchas esbranquiçadas que aparecem


sobre a película de tinta sendo causadas quando o produto é
aplicado sobre reboco mal curado, com altas concentrações de
sais. Para que esse problema não ocorra é necessário aguardar a
cura total do reboco por 30 (trinta) dias, eliminar eventuais
infiltrações e confirmando-se concentrações anormais de sais e
aplicar o fundo preparador de paredes.
Durabilidade
Durabilidade
• DESCASCAMENTOS: É causado quando a pintura é feita sobre uma
superfície caiada, aplicação da primeira demão de tinta sem diluição
ou incorretamente diluída , ou por preparo incorreto da superfície.
Para corrigir esse defeito deve-se raspar e escovar as partes soltas ou
mal aderidas e a seguir aplicar o fundo preparador de paredes.
Durabilidade
• ENRUGAMENTO: Pode ser causado por aplicação de camada muito
grossa, secagem sob a luz do Sol ou repintura sobre a primeira demão
não convenientemente seca. Corrige-se aplicando demãos nas
espessuras recomendadas e aguarda-se a cura total da primeira
demão.
Durabilidade

• MOFO: O aparecimento de mofo, fungos e algas é propiciado por


ambientes excessivamente úmidos ou quentes, com pouca circulação
de ar ou pouco iluminados, que favorecem o desenvolvimento de
microorganismos que se nutrem nas superfícies onde proliferam. Em
condições normais, as tintas devem apresentar boa resistência a
esses microorganismos. Corrige-se o problema lavando a superfície
com água uma solução de água sanitária diluída (1:1) com água
potável e a seguir repintando a superfície.
Durabilidade

• BOLHAS EM PAREDES EXTERNAS: Normalmente ocorrem por


aplicação de massa PVA ou por infiltrações de água. Para corrigir
deve-se raspar o material fracamente aderido, eliminar eventuais
infiltrações, selar a superfície com o fundo preparador de paredes e
só utilizar massa acrílica em exteriores.
Bibliografia

Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e


Engenharia dos Materiais (ISAÍA, G. C. (Ed.)). São Paulo:
IBRACON. 2010.

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