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TRABALHO APRESENTADO COMO PRÉ-REQUISITO PARA INICIAÇÃO AO GRAU 14

IRJOALDO VIANA MENEZES – CAD. 90.217

CAVALEIRO DO REAL ARCO DO GRAU 13

O grau 13 também chamado de Cavaleiro do Real Arco no Rito Escocês, é um Grau dedicado
à procura do Delta Sagrado. Esse grau se reúne em subterrâneo e se denomina capítulo ou loja real. Os
trabalhos são distribuídos para se conseguir a liberdade religiosa e no aperfeiçoamento da instrução
dos povos, bem como, num profundo exame das noções da idealística compatível com as necessidades
da Justiça e do progresso.

Não goza de qualquer privilégio especial. A busca da ciência deve sempre ser profunda,
especialmente para aqueles que são chamados a governar. Depois de um sucesso inicial, não se deve
parar o progresso no estudo dos graves problemas sociais e científicos. No grau 13 deve ser estudador
o meio de demonstrar que a Maçonaria harmoniza a honra com o dever

A lenda desse grau começa com Enoque. Enoque, filho de Jarede e descendente de Adão, pela
sua postura e retidão, foram recompensados por Deus com um sonho em que estava numa montanha,
cujo cume elevava-se aos céus. Nesse sonho ele foi informado que Deus tinha um Nome Verdadeiro
que aos homens não era lícito saber, porque se tratava de uma palavra de grande poder. Esse Nome,
Deus comunicou aos seus ouvidos, mas proibiu que o divulgasse a qualquer outro homem. Deus lhe
informou também sobre o castigo que iria ser lançado sobre a humanidade pecadora, através do
dilúvio.

O Inefável Nome de Deus era a chave que poderia proporcionar aos homens todo o
conhecimento secreto, e um dia, quando fossem merecedores, ele seria revelado. Inspirado pela visão
deste sonho, sabia Enoque que o dilúvio viria, Enoque gravou-o numa pedra triangular de ágata, numa
língua só inteligível aos anjos e a ele próprio. Portanto, mesmo que alguém descobrisse um dia a grafia
do Nome de Deus, isso de pouco adiantaria, pois pronúncia dessa Palavra Sagrada somente ele, entre
os homens, seria capaz de dar.
Enoque construiu um templo debaixo da terra para preservar para posteridade. Matusalém, seu
filho, construiu o Templo e Enoque fez uma placa de ouro, conforme o sonho, e a pôs debaixo do nono
arco, guardada num cubo de ágata e pedras preciosas. Antes do dilúvio havia sobre a terra civilizações
bastante desenvolvidas em termos de artes e ciências. Era uma civilização dos gigantes, filhos dos
anjos caídos (os nefilins) com as filhas dos homens. Essa civilização era má, arrogante e descrente.
Por isso Deus anunciou a Enoque que iria destruí-la. Temendo que o conhecimento das artes e das
ciências desaparecesse, construiu duas colunas. Uma de mármore para resistir ao fogo e outra de
bronze para resistir ao dilúvio, as quais colocaram no cume da montanha onde abaixo estavam os nove
arcos.

Na coluna de mármore gravou a indicação dos arcos e do precioso tesouro que encerravam. Na
coluna, de bronze gravou os princípios das artes liberais. Matusalém, filho de Enoque, foi pai de
Lamec, que foi pai de Noé e quem construiu a Arca, conforme Gênesis.

Com a vinda do dilúvio, todas as antigas civilizações foram destruídas e seus conhecimentos científicos
e artísticos foram perdidos. Noé e sua família, os únicos sobreviventes dessa catástrofe, nada sabiam
das antigas ciências. Das colunas gravadas por Enoque, somente a de bronze pode ser recuperada pelos
descendentes de Noé. Nela constava o Verdadeiro Nome de Deus, mas não a forma de pronunciá-lo,
pois essa sabedoria estava escrita na coluna de mármore. Assim, essa pronúncia permaneceu
desconhecida por muitos séculos, até que Deus a revelou a Moisés em sua aparição no Monte Sinai.

Mas Moisés foi proibido de divulgá-la, a não ser ao seu irmão Aarão, que seria, futuramente, o
principal sacerdote do povo hebreu. Deus prometeu a Moisés, todavia, que mais tarde o poder desse
Nome seria recuperado e transmitido a todo o povo de Israel. Segundo a tradição cabalística isso só
aconteceu nos tempos de Shimon Ben Iohai, o codificador da Cabala, mas nem todo o povo de Israel
compartilhou dessa sabedoria, uma vez que ela continuou sendo transmitida apenas aos rabinos que
atingiam os graus mais altos na chamada Assembleia Sagrada.

Moisés, no entanto, conforme a lenda, havia mandado que o Nome Inefável, com a pronúncia
correta, fosse gravado em uma medalha de ouro e guardado na arca da Santa Aliança juntamente com
as tábuas da lei.

Mas na época de Samuel os Filisteus fundiram a medalha de ouro construindo com ela um ídolo
para adoração dos pagãos, ficando novamente perdido o nome de Deus para todos, exceto os reis de
Israel que tradicionalmente o pronunciavam.
Entretanto, de tempos em tempos, Deus comunicava a algum profeta o segredo dessa pronúncia, com
a condição de que ele o mantivesse em segredo. Assim, durante longo tempo a forma de pronunciar o
Nome Inefável ficou oculta, até que Deus o revelou a Samuel e este o transmitiu aos reis de Israel,
Davi e depois a Salomão.

Quando Salomão viu a pedra com a palavra entregue por Adoniram, Stolkin e Joabem ele
exclamou “este é o verdadeiro nome de Deus eterno” e isto é sem dúvida a verdadeira palavra do
maçom. Só conhecida por ele Salomão, pelos que encontraram a placa e pelo saudoso mestre, Hiram
Abif. O ilustre mestre Hiran Abif preferiu morrer a revelá-la. Esta palavra misteriosa se cobre com três
palavras sagradas, três sinais, três toques e três palavras de passe. Antes de chegar a verdadeira, ou
seja, o nome Inefável.

A Moral do grau 13 consiste em “Inteirar-se de que, por maiores que sejam os contratempos e
as dificuldades, não devem jamais deter qualquer Irmão, nem mesmo afastá-lo do caminho da
perfeição”. O ensinamento iniciático do grau é claro. Ele nos afirma que há uma chave, uma palavra,
um verbo a partir do qual todas as coisas se constroem. Como diz Anatalino “essa palavra, esse verbo
é o Inefável Nome de Deus, o verdadeiro e único princípio, imutável, incriado, de onde tudo se originou
e para onde tudo um dia retorna.”

Bibliografia:

 Da Camino, Rizzardo: Os Graus Inefáveis do 4° ao 14°;


 Da Camino, Rizzardo: A Loja de Perfeição de 1° ao 33°;
 Anatalino, João: Conhecendo A Arte Real: A Maçonaria e suas Influências Históricas
e Filosóficas;
 Conforme o ritual do grau 13

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