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BALANÇA DE CORRENTE
Campina Grande-PB
Novembro/2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 2
1.1 A lei de Ampere ........................................................................................................ 2
1.2 Força de Lorentz........................................................................................................ 3
1.3 A balança de corrente ................................................................................................ 4
2 OBJETIVOS ........................................................................................................................ 6
3 MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................................ 7
3.1 Materiais .................................................................................................................... 7
3.2 Procedimento experimental ....................................................................................... 7
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ..................................................................................... 10
5 CONCLUSÕES ................................................................................................................. 12
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 13
2
1 INTRODUÇÃO
Foi determinado experimentalmente que o módulo do campo a uma distância r desse fio
(ver também o experimento Medida do Componente Horizontal da Indução Magnética
Terrestre) vale:
𝜇0 𝑖
𝐵=
2𝜋𝑟
Figura 2 - Regra da mão direita aplicada a um fio por onde passa uma corrente elétrica i.
3
Essa equação ´e conhecida como a lei de Ampére e diz “a integral de caminho fechado C
do campo de indução magnética ´e proporcional `a corrente que fura qualquer superfície
apoiada nesse caminho”.
Figura 3 - Força magnética dFm sobre um elemento infinitesimal de um fio por onde passa
uma corrente elétrica i.
A força dF que atua nesse elemento de fio é dada pela equação (4) substituindo-se q por
dq = i dt
𝑑𝐹𝑚 = 𝑖 𝑑𝑡 𝑣 × 𝐵.
Considerando que no intervalo de tempo dt a carga dq terá percorrido o comprimento dl
podemos expressar a velocidade v como
𝑑𝑙
𝑣 =
𝑑𝑡
Portanto,
𝑑𝐹𝑚 = 𝑖 𝑑𝑡 𝑑𝑙 𝑑𝑡 × 𝐵 = 𝑖 𝑑𝑙 × 𝐵
Para um pedaço de fio reto de comprimento l imerso num campo de indução magnética
uniforme B e conduzindo uma corrente i teremos, após integrar essa expressão, que
𝐹𝑚 = 𝑖 𝑙 × 𝐵
2 OBJETIVOS
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
Os materiais utilizados estão listados e representados (Figura 4) a seguir:
Balança LGN;
Placas com espiras condutoras retangulares de 12,5mm, 25mm, 50mm e 100mm;
Blocos polares;
Fonte de tensão;
Amperímetro;
Cabos de ligação;
Teslômetro.
Figura 4 – Materiais utilizados
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com a realização dos procedimentos experimentais descritos acima, tem-se que foi
possível obter os dados necessários para se realizar a análise quantitativa do processo físico.
Primeiramente, plotou-se um gráfico F x I com os dados obtidos na Tabela 1 para a espira de
100mm. Considerando a aceleração da gravidade como g = 9.81m/s²:
Utilizando a equação 𝐹 = 𝐼𝐿𝐵, é possível determinar o campo magnético. Como nesse
gráfico, a força é somente função da corrente, então é possível afirmar que:
𝐹 = 𝛼𝐼
Onde α é o coeficiente angular da reta e é dado por 𝛼 = 𝐿𝐵.
𝑃1 = (0,2; 1,22 ∗ 10−3 )
𝑃2 = (4,5; 37,43 ∗ 10−3 )
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏
∆𝐹 (37,43 − 1,22) ∗ 10−3
𝑎 = 𝐿𝐵 = = = 8,42 ∗ 10−3
∆𝐼 (4,5 − 0,2)
Temos que L = 100,0mm = 0,100m e α = 8,42 ∗ 10−3 (calculado pelo gráfico). Assim, o
valor do campo magnético é:
𝛼 8,42 ∗ 10−3
𝛼 = 𝐵. 𝐿 → 𝐵 = = = 0,0842 𝑇 = 84,2 𝑚𝑇
𝐿 0,1
Assim, calcula-se o desvio percentual:
79,4 − 85,2
𝐸% = | | 𝑥 100% = 7,30%
79,4
Da mesma forma, com os dados obtidos na Tabela 2, plota-se um gráfico F x L para
espiras de tamanhos variados.
Utilizando a equação 𝐹 = 𝐼𝐿𝐵, é possível determinar o campo magnético. Como nesse
gráfico, a força é somente função do comprimento da espira, então é possível afirmar que:
𝐹 = 𝛼𝐿
Onde α é o coeficiente angular da reta e é dado por 𝛼 = 𝐼𝐵. Assim,
𝑃1 = (10; 1,1 ∗ 10−3 )
𝑃2 = (110; 24,3 ∗ 10−3 )
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏
∆𝐹 (24,3 − 1,1) ∗ 10−3
𝑎 = 𝐿𝐵 = = = 0,232
∆𝐿 (110 − 10) ∗ 10−3
11
Temos que I = 2,0A e α = 0,232 (calculado pelo gráfico). Assim, o valor do campo
magnético é:
𝛼 0,232
𝛼 = 𝐵. 𝐼 → 𝐵 = = = 0,116 → 𝑇 = 116𝑚 𝑇
𝐼 2,0
Assim, calcula-se o desvio percentual:
79,4 − 100
𝐸% = | | 𝑥 100% = 25,94%
79,4
12
5 CONCLUSÕES
Com a realização deste experimento, pode-se perceber que os gráficos FxI e da FxL são
representados por uma função linear e, levando em consideração os erros sistemáticos dessa
experiência, podemos considerá-la como sendo bastante satisfatória. Embora o gráfico da força
versus o comprimento não ser tão retilíneo em alguns pontos.
Os valores de campo apresentam diferenças 7,30% para a Tabela 1 e 25,94% para a
Tabela 2, devido a erros sistemáticos presentes no experimento, tais como erros na leitura na
leitura da massa das espiras, torques que vieram a prejudicar o andamento do experimento,
posicionamento das fitas condutoras, correntes de vento, vibração da mesa, entre outros. Além
disso, pode-se destacar também a má qualidade dos materiais utilizados, tais como os blocos
polares.
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REFERÊNCIAS
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física. vol. 3. 8ª.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009;
NUSSENZVEIG, Moysés Herch. Curso de Física básica. vol. 3. 1º.ed. – São Paulo: Editora
Blucher, 1998.
TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros. vol. 2. 5ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2006.