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N0 DE MATRICULA NOME DO ALUNO PROFESSOR

117211239 José Urbano Gonçalves de Macêdo Júnior Laerson

TÍTULO DO EXPERIMENTO BALANÇA DE CORRENTE

DATA DO EXPERIMENTO DATA DA ENTREGA MONITOR TURMA HORÁRIO


03

LABORATÓRIO DE FÍSICA RECEBIDO POR. DATA


COMPROVANTE DE ENTREGA
FÍSICA EXPERIMENTAL

TÍTULO DO EXPERIMENTO BALANÇA DE CORRENTE

N0 DE MATRICULA NOME DO ALUNO PROFESSOR


117211239 José Urbano Gonçalves de Macêdo Júnior Laerson
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG
Centro de Ciências e Tecnologia - CCT
Disciplina: Física Experimental II - Turma: 03
Docente: Laerson
Discente: José Urbano G. de Macêdo Júnior (117.211.239)

BALANÇA DE CORRENTE

Relatório apresentado à disciplina de Física


Experimental II da Unidade Acadêmica de
Física do CCT da UFCG como requisito para
obtenção de parte da nota na citada
disciplina.

Campina Grande-PB
Novembro/2018
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 2
1.1 A lei de Ampere ........................................................................................................ 2
1.2 Força de Lorentz........................................................................................................ 3
1.3 A balança de corrente ................................................................................................ 4
2 OBJETIVOS ........................................................................................................................ 6
3 MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................................ 7
3.1 Materiais .................................................................................................................... 7
3.2 Procedimento experimental ....................................................................................... 7
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ..................................................................................... 10
5 CONCLUSÕES ................................................................................................................. 12
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 13
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1 INTRODUÇÃO

1.1 A lei de Ampere


Quando um pedaço de fio reto e muito longo conduz uma corrente elétrica i, um campo
de indução magnética B aparece ao seu redor. Para pontos próximos ao fio, as linhas de força,
ou mesmo as linhas de campo, são circulares concêntricos ao fio (Fig. 1). Esse fato foi
descoberto em 1819 pelo físico dinamarquês Oersted. O sentido convencional desse campo é
dado pela regra da mão direita onde o dedo polegar aponta no sentido da corrente e os demais
dedos apontam no sentido do campo (Fig. 2).
Figura 1 - Linhas de campo de indução magnética B próximo a um fio longo por onde passa
uma corrente elétrica i.

Foi determinado experimentalmente que o módulo do campo a uma distância r desse fio
(ver também o experimento Medida do Componente Horizontal da Indução Magnética
Terrestre) vale:
𝜇0 𝑖
𝐵=
2𝜋𝑟
Figura 2 - Regra da mão direita aplicada a um fio por onde passa uma corrente elétrica i.
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Integrando o vetor B ao longo de um caminho circular C de raio r em torno do fio temos: C B

Essa equação ´e conhecida como a lei de Ampére e diz “a integral de caminho fechado C
do campo de indução magnética ´e proporcional `a corrente que fura qualquer superfície
apoiada nesse caminho”.

1.2 Força de Lorentz


Quando um portador de carga elétrica q em movimento com uma velocidade v penetra
uma região do espaço onde existe um campo elétrico E e um campo de indução magnética B,
ele fica submetido a uma força F conhecida por força de Lorentz dada por:
𝐵 = 𝑞(𝐸 + 𝑣 × 𝐵)
Na ausência do campo elétrico, resta apenas a força magnética
𝐹𝑚 = 𝑞 𝑣 × 𝐵
Um caso simples e importante ´e o do movimento das cargas elétricas no interior de um
fio condutor retilíneo, imerso em um campo de indução magnética B uniforme e perpendicular
a esse fio. A figura (Fig. 3) mostra um segmento infinitesimal desse fio nessa condição. A
corrente elétrica i nesse elemento de fio é dada por:
𝑑𝑞
𝑖 =
𝑑𝑡

Figura 3 - Força magnética dFm sobre um elemento infinitesimal de um fio por onde passa
uma corrente elétrica i.

onde dq é o elemento infinitesimal de carga distribuído ao longo do elemento de fio e suposto


ter uma velocidade média v.
4

A força dF que atua nesse elemento de fio é dada pela equação (4) substituindo-se q por
dq = i dt
𝑑𝐹𝑚 = 𝑖 𝑑𝑡 𝑣 × 𝐵.
Considerando que no intervalo de tempo dt a carga dq terá percorrido o comprimento dl
podemos expressar a velocidade v como
𝑑𝑙
𝑣 =
𝑑𝑡
Portanto,
𝑑𝐹𝑚 = 𝑖 𝑑𝑡 𝑑𝑙 𝑑𝑡 × 𝐵 = 𝑖 𝑑𝑙 × 𝐵
Para um pedaço de fio reto de comprimento l imerso num campo de indução magnética
uniforme B e conduzindo uma corrente i teremos, após integrar essa expressão, que
𝐹𝑚 = 𝑖 𝑙 × 𝐵

1.3 A balança de corrente


A balança de corrente é um dispositivo que permite detectar e medir variações nas forças
às quais um condutor é submetido enquanto é percorrido por uma corrente elétrica.
Um imã permanente com o formato de ferradura suspenso por um eixo produz um campo
magnético em uma espira por onde passa uma corrente I. A interação entre a corrente elétrica I
e o campo magnético B (gerado pelo imã) no qual o condutor desta corrente é imerso, resulta
numa força dF, que neste caso, atua no trecho dL do condutor e é dada por dF = I dL x B.
Essa força que aparece no condutor é capaz de desequilibrar a haste a qual o imã está
preso. O momento mecânico gerado por essa força pode ser compensado por um momento
oposto resultante de uma massa colocada na haste. Através desse fenômeno podemos obter o
campo magnético do imã utilizado. A direção da força será determinada como função da
corrente e da direção do campo magnético.
𝐹𝐵 = 𝑞. 𝑣 𝑥 𝐵
Em módulo:
𝐹𝐵 = 𝑞. 𝑣. . 𝐵. 𝑠𝑒𝑛𝜃
Algumas vezes, esta força é utilizada envolvendo corrente elétrica ao invés do movimento
de cargas individuais.
A equação acima toma a seguinte forma:
Sabe-se que:
𝑞 𝐿 𝐿
𝑖= 𝑒 𝑡 = → 𝑞 = 𝑖.
𝑡 𝑉 𝑉
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Pode-se reescrever dessa forma:


𝐹 = 𝑖. 𝐿. 𝑥𝐵.
Quando L é perpendicular a B;
𝜃 = 0 → 𝐹 = 𝑖. 𝐿. 𝐵
Se L é paralelo a B,
𝐹 = 0
A equação a seguir será utilizada nesse experimento:
𝐹
𝐹 = 𝑖. 𝐿 . 𝐵 → 𝐵 =
𝑖. 𝐿
Espiras de vários tamanhos são suspensas em posição de equilíbrio, e a força magnética
é determinada como função da corrente e da indução magnética. O campo magnético uniforme
é gerado por um imã permanente.
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2 OBJETIVOS

Com a realização deste experimento, visa-se estudar e analisar a força magnética de um


campo magnético uniforme sobre um segmento retilíneo de corrente.
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3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais
Os materiais utilizados estão listados e representados (Figura 4) a seguir:
 Balança LGN;
 Placas com espiras condutoras retangulares de 12,5mm, 25mm, 50mm e 100mm;
 Blocos polares;
 Fonte de tensão;
 Amperímetro;
 Cabos de ligação;
 Teslômetro.
Figura 4 – Materiais utilizados

3.2 Procedimento experimental


Com os materiais listados anteriormente, realizou-se a montagem ilustrada na Figura 5:
Figura 5 - Montagem para experimento de balança de corrente
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Com o aparato devidamente montado, pendurou-se a espira de 100mm no braço da


balança e a equilibrou de modo que a seção horizontal do condutor ficasse perpendicular as
linhas de campo – sendo a seção horizontal do condutor ajustada, no centro do campo uniforme.
Ajustou-se a balança e medimos a massa inicial da espira escolhida. A massa inicial mo da
espira foi determinada sem campo magnético. A massa obtida para a espira de 50mm foi:
𝑚0 = 37,91 𝑔
Após medir a massa da espira, ligou-se a fonte de tensão e variou-se a corrente elétrica
na espira de 0,5 em 0,5 amperes até que chegasse a 4,0A, anotando os novos valores de massa
para a espira na Tabela 1.
Tabela 1 - valores de massa para a espira variando-se a corrente
I (A) 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0
m1 (g) 37,91 37,91 37,91 37,91 37,91 37,91 37,91 37,91
M1 (g) 38,32 38,71 39,14 39,62 39,91 40,41 40,87 41,27
M (g) 0,41 0,80 1,23 1,71 2,00 2,50 3,06 3,36
Fpeso
4,0221 7,848 12,0663 16,7751 19,62 24,525 30,0186 32,9616
(x 10-3 N)

Após completar a Tabela 1, partimos para a segunda parte do experimento, na qual,


fixamos a corrente em 2,0A e utilizamos 4 espiras de tamanhos diferentes. Desta forma,
realizamos o procedimento semelhante ao anterior. Colocamos a primeira espira e verificamos
a massa sem ação da força magnética, depois, a massa com ação da força magnética. Anotou-
se estes dados e organizou-os na Tabela 2.
Tabela 2 - valores de massa variando-se as espiras
Comprimento da
M (m1-m0) Fpeso
espira de m0 (g) m1 (g)
(g) (x 10-3 N)
Corrente(L)
12,5 mm 30,83 31,11 0,28 2,7468
25,0 mm 30,14 30,61 0,47 4,6107
50,0 mm 36,24 37,11 0,87 8,5347
100,0 mm 37,74 39,43 2,32 22,7592
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Com isso, efetuou-se a medida do campo magnético utilizando-se um teslômetro,


colocando-o no centro da abertura do imã permanente como ilustrado na Figura 6, obtendo o
valor:
𝐵 = 79,4 𝑚𝑇
Figura 6 – medição do campo magnético utilizando um teslômetro
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com a realização dos procedimentos experimentais descritos acima, tem-se que foi
possível obter os dados necessários para se realizar a análise quantitativa do processo físico.
Primeiramente, plotou-se um gráfico F x I com os dados obtidos na Tabela 1 para a espira de
100mm. Considerando a aceleração da gravidade como g = 9.81m/s²:
Utilizando a equação 𝐹 = 𝐼𝐿𝐵, é possível determinar o campo magnético. Como nesse
gráfico, a força é somente função da corrente, então é possível afirmar que:
𝐹 = 𝛼𝐼
Onde α é o coeficiente angular da reta e é dado por 𝛼 = 𝐿𝐵.
𝑃1 = (0,2; 1,22 ∗ 10−3 )
𝑃2 = (4,5; 37,43 ∗ 10−3 )
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏
∆𝐹 (37,43 − 1,22) ∗ 10−3
𝑎 = 𝐿𝐵 = = = 8,42 ∗ 10−3
∆𝐼 (4,5 − 0,2)
Temos que L = 100,0mm = 0,100m e α = 8,42 ∗ 10−3 (calculado pelo gráfico). Assim, o
valor do campo magnético é:
𝛼 8,42 ∗ 10−3
𝛼 = 𝐵. 𝐿 → 𝐵 = = = 0,0842 𝑇 = 84,2 𝑚𝑇
𝐿 0,1
Assim, calcula-se o desvio percentual:
79,4 − 85,2
𝐸% = | | 𝑥 100% = 7,30%
79,4
Da mesma forma, com os dados obtidos na Tabela 2, plota-se um gráfico F x L para
espiras de tamanhos variados.
Utilizando a equação 𝐹 = 𝐼𝐿𝐵, é possível determinar o campo magnético. Como nesse
gráfico, a força é somente função do comprimento da espira, então é possível afirmar que:
𝐹 = 𝛼𝐿
Onde α é o coeficiente angular da reta e é dado por 𝛼 = 𝐼𝐵. Assim,
𝑃1 = (10; 1,1 ∗ 10−3 )
𝑃2 = (110; 24,3 ∗ 10−3 )
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏
∆𝐹 (24,3 − 1,1) ∗ 10−3
𝑎 = 𝐿𝐵 = = = 0,232
∆𝐿 (110 − 10) ∗ 10−3
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Temos que I = 2,0A e α = 0,232 (calculado pelo gráfico). Assim, o valor do campo
magnético é:
𝛼 0,232
𝛼 = 𝐵. 𝐼 → 𝐵 = = = 0,116 → 𝑇 = 116𝑚 𝑇
𝐼 2,0
Assim, calcula-se o desvio percentual:

79,4 − 100
𝐸% = | | 𝑥 100% = 25,94%
79,4
12

5 CONCLUSÕES

Com a realização deste experimento, pode-se perceber que os gráficos FxI e da FxL são
representados por uma função linear e, levando em consideração os erros sistemáticos dessa
experiência, podemos considerá-la como sendo bastante satisfatória. Embora o gráfico da força
versus o comprimento não ser tão retilíneo em alguns pontos.
Os valores de campo apresentam diferenças 7,30% para a Tabela 1 e 25,94% para a
Tabela 2, devido a erros sistemáticos presentes no experimento, tais como erros na leitura na
leitura da massa das espiras, torques que vieram a prejudicar o andamento do experimento,
posicionamento das fitas condutoras, correntes de vento, vibração da mesa, entre outros. Além
disso, pode-se destacar também a má qualidade dos materiais utilizados, tais como os blocos
polares.
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REFERÊNCIAS

NASCIMENTO, Pedro Luiz. Apostila de Laboratório de Óptica, eletricidade e


magnetismo, Física Experimental 2, 2012.1. Universidade Federal de Campina Grande – CCT
– Unidade Acadêmica de Física.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física. vol. 3. 8ª.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009;

NUSSENZVEIG, Moysés Herch. Curso de Física básica. vol. 3. 1º.ed. – São Paulo: Editora
Blucher, 1998.

TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros. vol. 2. 5ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2006.

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