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TRADUÇÃO COMENTADA
ii.
Prefácio
Novembro de 1994
Lexington, KY (USA)
TM
Superpave é marca registrada do Startegic Highway Research Program
iii.
Prefácio
Equipe Técnica
iv.
Prefácio
ÍNDICE
CAPÍTULO I
COMO AS MISTURAS ASFÁLTICAS SE COMPORTAM 1
COMPORTAMENTO DO LIGANTE ASFÁLTICO 1
COMPORTAMENTO DO AGREGADO MINERAL 2
COMPORTAMENTO DA MISTURA ASFÁLTICA 6
Deformação Permanente 6
Trincamento por fadiga 9
Trincamento a baixa temperatura 12
MANEIRA ATUAL DE SELECIONAR CIMENTOS ASFÁLTICOS 12
PROJETO ATUAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS 14
CAPÍTULO II
A ALTERNATIVA SUPERPAVE 18
INTRODUÇÃO 18
LIGANTES ASFÁLTICOS 22
AGREGADOS MINERAIS 22
MISTURAS ASFÁLTICAS 24
COLOCANDO TUDO JUNTO 26
CAPÍTULO III
SELEÇÃO DE MATERIAIS 27
INTRODUÇÃO 27
LIGANTES ASFÁLTICOS 27
Base de dados de clima SUPERPAVE 28
Confiabilidade 28
Comece com a temperatura do ar 28
Converta para temperatura do pavimento 29
Seleção do tipo de ligante 30
Efeito da velocidade de carregamento na seleção do ligante 31
Efeito do volume de tráfego sobre a seleção do ligante 31
AGREGADO MINERAL 31
Propriedades de consenso 31
Angularidade de agregados graúdos 32
Angularidade de agregados miúdos 32
Partículas chatas e alongadas (Lameralidade) 33
Teor de argila 34
Propriedades de origem 35
Dureza 36
Sanidade 36
Materiais deletérios 36
Granulometria 36
MISTURAS ASFÁLTICAS 39
Requisitos volumétricos da mistura 39
Teor de finos 40
Sensibilidade a água 40
CAPÍTULO IV
MISTURA ASFÁLTICA VOLUMÉTRICA 42
INTRODUÇÃO 42
DIAGRAMA DE COMPONENTES 42
DENSIDADE REAL 44
CÁLCULOS - EXEMPLO 46
v.
Prefácio
CAPÍTULO V
COMPACTAÇÃO GIRATÓRIA SUPERPAVE 50
INTRODUÇÃO 50
EQUIPAMENTO 50
PREPARAÇÃO DO CORPO DE PROVA 52
PROCEDIMENTO 53
ANÁLISE DOS DADOS E APRESENTAÇÃO 54
CALIBRAÇÃO E NORMALIZAÇÃO 56
CAPÍTULO VI
PROJETO DE MISTURA VOLUMÉTRICA 57
INTRODUÇÃO 57
SELEÇÃO DE MATERIAIS 58
Seleção do ligante 58
Seleção do agregado 60
Angularidade de agregados graúdos 60
Angularidade de agregados miúdos 61
Partículas chatas e alongadas (lameralidade) 61
Teor de argila (Equivalente de areia) 62
SELEÇÃO DO PROJETO ESTRUTURAL DO AGREGADO 62
SELEÇÃO DO TEOR DE LIGANTE ASFÁLTICO 82
AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE A ÁGUA 90
CAPÍTULO VII
TESTES DE DESEMPENHO (NÍVEL 2 E 3 ) 92
INTRODUÇÃO 92
MODELOS DE DESEMPENHO 93
PARÂMETROS DE TESTE 94
Temperaturas de teste 94
Teor de ligante asfáltico 95
EQUIPAMENTO DE CISALHAMENTO SUPERPAVE (SST) 95
Aparelhagem de teste 96
Unidade de controle de teste 96
Câmara de controle ambiental 96
Sistema hidráulico 97
Preparação do corpo de prova e instrumentação 97
Procedimentos de teste 99
Teste volumétrico 99
Teste de deformação uniaxial 100
Teste de cisalhamento repetido a razão de tensão constante 101
Teste de cisalhamento repetido a altura constante 102
Teste de cisalhamento simples a altura constante 103
Teste de varredura de freqüência a altura constante 104
TESTE DE TRAÇÃO INDIRETA 105
Aparelhagem de teste 106
Sistema de Controle da Unidade e Aquisisção de Dados 106
Dispositivo de Medição de Carga 106
Camâra de Controle Ambiental 106
Preparação e Instrumentação do Corpo de Prova 106
Procedimentos de teste 107
Resistência e Creep IDT (análise de trincas a baixa temperatura) 107
Resistência IDT (análise de trincas por fadiga) 109
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS 109
vi.
Prefácio
ANEXO A
ESPECIFICAÇÃO SUPERPAVE POR DESEMPENHO PELO TIPO DE LIGANTE 113
ASFÁLTICO
ANEXO B
REQUISITOS SUPERPAVE DA GRANULOMETRIA DE MISTURA ASFÁLTICA 114
TAMANHO NOMINAL DE 37.5 MM 114
TAMANHO NOMINAL DE 25 MM 116
TAMANHO NOMINAL DE 12.5 MM 117
TAMANHO NOMINAL DE 9.5 MM 118
ANEXO C
REQUISITOS DE CONSENSO DO AGREGADO SUPERPAVE 119
ANGULARIDADE DE AGREGADOS GRAÚDOS 119
ANGULARIDADE DE AGREGADOS MIÚDOS 119
PARTÍCULAS CHATAS E ALONGADAS (LAMERALIDADE) 120
TEOR DE ARGILA (EQUIVALENTE DE AREIA) 120
ANEXO D
ANÁLISE VOLUMÉTRICA DO CBUQ COMPACTADO 121
DESCRIÇÃO DOS TERMOS 121
CONVENÇÕES PADRÕES 122
CÁLCULOS 122
ANEXO E
LISTA DOS PASSOS DO PROJETO DE MISTURAS DO SUPERPAVE NÍVEL 1 125
I. SELEÇÃO DOS MATERIAIS 125
II. SELEÇÃO DO PROJETO ESTRUTURAL DO AGREGADO 125
III. SELEÇÃO DO TEOR DE LIGANTE ASFÁLTICO 126
IV. AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE A ÁGUA DA MISTURA ASFÁLTICA PROJE- 126
TADA USANDO AASHTO T283
ANEXO F
REQUISITOS DOS TESTES PARA SUPERPAVE 127
SUPERPAVE NÍVEL 1 127
SUPERPAVE NÍVEL 2 128
SUPERPAVE NÍVEL 3 129
ANEXO G
COMPARAÇÃO COM AS ESPECIFICAÇÕES BRASILEIRAS 130
BIBLIOGRAFIA 148
vii.
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
CAPÍTULO I.
-1-
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
Existe uma outra característica importante do cimento asfáltico. Como este é formado
por moléculas orgânicas, este reage com o oxigênio do meio ambiente. Esta reação é
chamada de “oxidação” e isto modifica a estrutura e composição das moléculas do
asfalto. Quando o asfalto reage com o oxigênio, é formada uma estrutura mais dura e
rígida, e esta é a origem do termo “endurecimento oxidativo” ou “endurecimento por
envelhecimento”. A oxidação aumenta com o aumento da temperatura. Isto explica por
que a oxidação é severa na usinagem (produção do CBUQ), quando o asfalto é
aquecido para facilitar a mistura (com o agregado) e compactação. Este aspecto é
muito importante na seleção e uso do asfalto em regiões quentes e clima desértico.
-2-
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
Quando uma massa de agregados é carregada, pode ocorrer que uma camada de
agregado começe a deslizar ou “cisalhar” uma em relação a outra (Figura I-4.), o que
resulta em deformação permanente da massa. Neste, a tensão de cisalhamento
excede a resistência ao cisalhamento da massa de agregado. A resistência ao
cisalhamento do agregado é de importância crítica para o CBUQ.
1
RAP ou Reclaimed Asphalt Pavement
-3-
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
Antes do Carregamento
τ = c + σ ⋅ tg φ
-4-
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
-5-
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
Deformação Permanente
-6-
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
Quando uma mistura asfáltica afunda, significa que esta possui baixa resistência ao
cisalhamento. Cada vez que um caminhão pesado aplica carga, ocorre uma pequena,
porém permanente, deformação cisalhante. Deformações cisalhantes são
caracterizadas pelo afundamento e escorregamento lateral da mistura. O afundamento
ocorre desde que seja aplicado uma carga suficiente. Um pavimento apresentando
afundamento de trilha de roda representa perigo, pois pode acumular água, o que
causa aquaplanagem (em climas frios, a presença de gelo) e aumento de
irregularidade o que influi nos custos do usuário.
-7-
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
-8-
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
-9-
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
A muito se sabe que misturas asfálticas muito rígidas, não podem ser aplicadas a
pavimento cuja estrutura apresenta deflexões elevadas. Materiais rígidos com
pequena espessura, altas deflexões e altos níveis de tensão conduzem a pequena
vida de fadiga.
Em alguns casos, as trincas por fadiga são apenas um sinal de que o pavimento já
recebeu o número de aplicações de carga previstos no projeto. Consequentemente, é
necessário uma reabilitação (planejada). Supondo que a ocorrência de trincas por
fadiga coincidam aproximadamente com a vida útil de projeto, isto não deve ser
considerado uma falha, mas um processo natural de degradação do pavimento,
conforme proposto. Se trincas ocorrerem muito antes do fim da vida útil programada
do pavimento, isto é sinal que o pavimento pode ter recebido um número de
carregamentos maior antes do período esperado.
- 10 -
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
• manter o subleito seco, usando quaisquer meios disponíveis (de forma geral os
subleitos brasileiros estão sempre abaixo da umidade ótima, quando o pavimento é
bem constituído, com drenagem adequada),
• compatibilizar espessura e rigidez dos materiais,
• usar materiais pouco susceptíveis à umidade,
• usar materiais de pavimentação que possuam suficiente resiliência para suportar as
deflexões normais.
Apenas o último item, seleção de materiais adequadamente resilientes, pode ser feito
estritamente sob o ponto de vista de seleção de materiais. Quando uma carga é
aplicada, ocorrem tensões horizontais de tração na fibra inferior da camada asfáltica
(Figura I-13). Fica evidente que o material das vizinhanças deve ser forte, com
suficiente resistência a tração de modo a suportar a tensão aplicada. Entretanto, a fim
de prevenir a trinca por fadiga, o material de vizinhança deve ser também resiliente.
Neste contexto, resiliência significa que o material deve suportar várias aplicações de
carga, em níveis de tensão menores que a sua resistência a tração estática, sem
romper.
- 11 -
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
Como o nome indica, trincas a baixa temperatura é um problema que ocorre mais por
condições ambientais adversas do que pela ação do tráfego. É caracterizado pelo
aparecimento de trincas transversais (i.e. perpendiculares à direção do tráfego), que
ocorrem com um espaçamento praticamente constante (Figura I-14).
- 12 -
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
Neste exemplo, todos os asfaltos possuem o mesmo grau de viscosidade (p.ex. CAP
20), porque são relativos a temperatura fixa de 60°C. Enquanto os Asfaltos A e B
apresentam a mesma dependência com a temperatura, eles possuem consistencias
diferentes em toda a faixa de temperatura. Os Asfaltos A e C tem consistência
semelhante a baixa temperatura, porém possuem consistência bastante distinta a alta
temperatura. O Asfalto B possui a mesma consistência a 60°C, mas não possui
qualquer outra semelhança com o Asfalto C. Como estes asfaltos são do mesmo grau
de viscosidade, pode-se erroneamente esperar que estes apresentem as mesmas
características durante a construção e desempenho em clima frio ou quente.
2
As especificações atuais de CAP do Brasil são apresentadas no Anexo G.
- 13 -
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
A maioria dos DOTs, firmas de consultoria e projeto e etc. utilizam o método de projeto
de mistura Marshall. Este é, de longe, o método de dosagem de CBUQ mais
largamente usado no mundo. Este método foi desenvolvido por Bruce Marshall do
Departamento de Transporte do Estado do Mississipi (EUA), na década de 40. O
Corpo de Engenheiros do Exército Americano refinou e acrescentou certas
características a abordagem inicial proposta por Marshall e formalizou o método
através do ASTM D 1559, Resistência à Deformação Plástica de Misturas
Betuminosas Usando a Aparelhagem Marshall. O método Marshall se baseia em um
experimento laboratorial destinado a dimensionar uma mistura asfáltica através da
análise da estabilidade/fluência e densidade/vazios.
- 14 -
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
- 15 -
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
- 16 -
Capítulo I. Como as Misturas Asfálticas se Comportam
- 17 -
Capítulo II.A Alternativa do Superpave
CAPÍTULO II.
A ALTERNATIVA DO SUPERPAVE
INTRODUÇÃO
LIGANTES ASFÁLTICOS
O grau de desempenho (PG3) dos ligantes são denominados como, por exemplo, PG
64-22. O primeiro número, 64, é freqüentemente chamado de “grau a alta
temperatura”. Isto significa que o ligante possui propriedades físicas adequadas até
64°C. Esta pode ser a temperatura mais elevada de pavimento, correspondente ao
clima, que se espera que o ligante resista. Da mesma forma, o segundo número (-22)
é freqüentemente chamado de “grau a baixa temperatura” e significa que o ligante
possui propriedades físicas adequadas no pavimento até a temperatura de -22°C. São
feitas considerações adicionais em termos de volume de tráfego (caminhões pesados)
e tempo de aplicação de carga (autopistas, corredores de ônibus etc.), para se
especificar adequadamente o ligante em cada caso.
- 18 -
Capítulo II.A Alternativa do Superpave
5
PAV - Pressure Aging Vessel
6
DSR - Dinamic Shear Rheometer
- 19 -
Capítulo II.A Alternativa do Superpave
A Figura II-3 apresenta os valores de G* e δ medidos pelo DSR via resposta a uma
deformação cisalhante em torque constante de uma amostra. Nesta ilustração, a
resposta à deformação cisalhante de uma amostra de ligante está “defasada” em
relação a tensão aplicada por um certo intervalo de tempo ∆t. Este intervalo de tempo
representa o atraso na deformação obtida. A fase em atraso é expressa em medida
angular como o tempo de atraso (∆t) multiplicado pela freqüência angular (ω) para
atingir o ângulo de fase (δ). Para materiais completamente elásticos, não existe atraso
entre a tensão cisalhante aplicada e a deformação cisalhante obtida e δ é 0°. Para
materias totalmente viscosos, a deformação obtida está completamente defasada e δ
vale 90°. Materiais viscoelásticos, tais como ligantes asfálticos, possuem angulo de
fase variando entre 0° e 90°, dependendo da temperatura. A altas temperaturas, δ
tende a 90° e a baixas temperaturas δ tende a 0°. A especificação de ligante usa o
parâmetro G*/sen δ para temperaturas altas (> 46°C), G* sen δ (= G”) para
temperaturas intermediárias (entre 7°C e 34°C) como forma de controlar a rigidez do
asfalto.
7
RTV - Rotational Viscometer ou Viscosímetro Brookfield
- 20 -
Capítulo II.A Alternativa do Superpave
8
BBR - Bending Beam Rheometer
- 21 -
Capítulo II.A Alternativa do Superpave
Alguns ligantes, particularmente alguns modificados com polímero, podem exibir uma
rigidez estática a baixa temperatura maior do que o desejado. Entretanto, estes podem
não trincar devido a capacidade de deformar sem romper a baixa temperatura. Desta
forma, a especificação permite que o ligante possua uma rigidez maior, desde que se
comprove, através do teste de tração direta (DTT9), que este possui dutilidade
suficiente a baixas temperaturas. A resposta do DTT é a tensão de deformação na
fratura, que é medido a partir do estiramento de uma amostra, com formato de
gravatinha, a baixa temperatura, até que esta rompa (Figura II-6). De modo
semelhante ao BBR, o DTT assegura que a resistência a ruptura do ligante, a baixa
temperatura, seja maximizada.
AGREGADOS MINERAIS
9
DDT - Direct Tension Tester
10
No Brasil a maioria destes requisitos faz parte das especificações, conforme indicado no
Anexo G. A questão é que nem sempre são executados e cumpridos, lamentavelmente.
- 22 -
Capítulo II.A Alternativa do Superpave
Propriedades de origem são aquelas que os DOTs geralmente usam para qualificar
as fontes de agregado. Os pesquisadores do SHRP acreditaram que estas
propriedades são importantes, porém não especificaram valores limites, porque estas
são muito dependentes da fonte. Estas propriedades são11:
• dureza,
• sanidade, e
• materiais deletérios.
A dureza é medida pelo ensaio abrasão Los Angeles. Sanidade é medida pelo ataque
do agregado pelo sulfato de magnésio ou sódio. Materias deletérios são medidos
pelos testes de materiais friáveis e torrões de argila. Estes testes são muito comuns
em alguns DERs americanos.
11
Nas especificações brasileiras também constam estes ensaios, conforme mostra o Anexo G.
Da mesma forma, muitas vezes, infelizmente não são executadas.
- 23 -
Capítulo II.A Alternativa do Superpave
Um projeto de esquelo de agregado pelo Superpave deve passar entre dois limites de
controle, evitando a zona restrita, simultaneamente. A granulometria de densidade
máxima é marcada a partir do agregado que passa 100% na peneira de tamanho
máximo até a origem do gráfico. O tamanho máximo do agregado é definido como um
tamanho maior do que o tamanho nominal máximo do agregado. O tamanho nominal
máximo é definido como sendo um tamanho maior do que o primeiro tamanho de
peneira que retém mais de 10%. A zona restrita é usada pelo Superpave a fim de
evitar misturas que tenham uma alta proporção de areia fina em relação a areia total,
que sigam a linha de potência 0,45, que geralmente não possuem teor adequado de
vazios (VAM) no agregado mineral. De modo geral, a zona restrita desencoraja o uso
de areia natural fina na mistura de agregado e aponta para o uso de areia limpa
manufaturada. A abordagem de projeto da estrutura de agregado assegura que os
agregados formarão um esqueleto mineral adequado, que possua forte resistência a
deformação permanente, garantindo um teor de vazios tal que favoreça a durabilidade
da mistura.
MISTURAS ASFÁLTICAS
12
ESALs - Equivalent Axle Loads
- 24 -
Capítulo II.A Alternativa do Superpave
• teste volumétrico,
• teste de deformação uniaxial,
• teste de cisalhamento simples a altura constante,
• teste de cisalhamento repetido a tensão constante,
• teste de varredura de freqüência a altura constante, e
• teste de cisalhamento repetido a altura constante (opcional).
13
SST- Superpave Shear Tester
14
IDT - Indirect Tensile Tester
15
LVDT - Linear Variable Differential Transducers
- 25 -
Capítulo II.A Alternativa do Superpave
No sistema Superpave, as respostas dos testes SST e IDT são dados de entrada dos
modelos preditivos de desempenho. Usando estes modelos, os projetistas podem
estimar o efeito combinado dos ligantes asfálticos, agregados, e traço da mistura. Os
modelos levam em conta a estrutura, condição e propriedades de um pavimento
existente (se aplicável) e o volume de tráfego que se espera que o pavimento esteja
sujeito durante a vida útil deste. A saída dos modelos preditivos de desempenho são
milímetros de afundamento, porcentagem de área trincada e espaçamento (em
metros) de trincas a baixa temperatura. Através desta abordagem, o sistema
Superpave, diferente de qualquer outro procedimento de projeto, estima a interação
entre as propriedades dos materiais, propriedades estruturais do pavimento visando
prever propriedades de desempenho de pavimentos. Assim, o benefício (ou malefício)
de novos materiais, diferentes projetos de mistura, modificadores de asfalto, e
qualquer outro produto podem ser quantificados em termos de custo comparado ao
desempenho previsto.
Um projeto de mistura Nível 2 usa o projeto volumétrico como ponto de partida. Uma
bateria de testes SST e IDT é realizada para determinar uma série de predições de
desempenho tipo aceita/rejeita.
Um projeto de mistura Nível 3 engloba muito dos passos dos Níveis 1 e 2. São
realizados testes adicionais SST e IDT em uma faixa mais ampla de temperatura. O
projeto de mistura Nível 3 é o único que especifica testes SST com CP confinado. O
Nível 3 oferece uma previsão de desempenho mais confiável pois parte de um grupo
maior de testes e resultados.
- 26 -
Capítulo III. Seleção de Materiais
CAPÍTULO III.
SELEÇÃO DE MATERIAIS
INTRODUÇÃO
LIGANTES ASFÁLTICOS
- 27 -
Capítulo III. Seleção de Materiais
Confiabilidade
- 28 -
Capítulo III. Seleção de Materiais
- 29 -
Capítulo III. Seleção de Materiais
1
No caso do Brasil esta consideração não é tão relevante já que não temos problemas de
temperaturas tão baixas quanto as necessárias para induzir trincas térmicas.
- 30 -
Capítulo III. Seleção de Materiais
A seleção do ligante SHRP por clima admite que o ligante está sujeito a carregamento
de caminhões a velocidades altas. A velocidade de carregamento no DSR é de 10
rad/s, que corresponde a um tráfego aproximadamente de 90 km/h. Em determinados
locais, tais como paradas de ônibus, pedágios, estacionamentos etc. a velocidade de
carregamento é muito mais lenta. Nestes casos, o ligante deve exibir uma rigidez
maior para suportar estas baixas velocidades de carregamento.
Agregado Mineral
Propriedades de Consenso
2
Talvez estes valores devam ser ampliados para o Brasil, que no caso tem temperaturas
máximas maiores.
- 31 -
Capítulo III. Seleção de Materiais
Esta propriedade assegura que exista um alto grau de atrito interno no agregado e
resistência à deformação. É definido como a porcentagem em peso de agregado
maior que 4,75 mm que tenha uma ou mais faces fraturadas.
3
Especificações brasileiras contemplam esta propriedade não tão detalhadamente, conforme
se vê no Anexo G.
- 32 -
Capítulo III. Seleção de Materiais
4
National Aggregates Association dos EUA.
- 33 -
Capítulo III. Seleção de Materiais
5
No Brasil, por exemplo, o DER-PR admite até 25% de partículas defeituosas, com
lameralidade medida por crivo.
- 34 -
Capítulo III. Seleção de Materiais
Tráfego Porcentagem
106 ESALs
< 0,3 -
<1 -
<3 10
< 10 10
< 30 10
< 100 10
≤ 100 10
Nota: O critério é apresentado como a porcentagem
máxima de partículas chatas e alongadas
Teor de Argila
Neste ensaio, uma amostra de agregado miúdo é colocada em uma proveta graduada
com uma solução floculante e agitada de modo a soltar partículas de argila presentes
e aderidas nos agregados. A solução floculante força o material argiloso a formar uma
suspensão sobre o material granular. Após um período necessário de sedimentação, é
medida a altura de argila suspensa e areia sedimentada (Figura III-7). O valor do
equivalente de areia é calculado como a relação entre a leitura da altura de areia pela
leitura da altura de argila, expressa em termos percentuais.
Tráfego Equivalente de
106 ESALs areia, mínimo
< 0,3 40
6
No Brasil o Equivalente de Areia deve ser maior ou igual a 55%, para qualquer tráfego.
- 35 -
Capítulo III. Seleção de Materiais
<1 40
<3 40
< 10 45
< 30 45
< 100 50
≤ 100 50
Propriedades de Origem
• dureza,
• sanidade, e
• materiais deletérios.
Dureza7
Sanidade8
Materiais Deletérios
7
No Brasil, o DNER aceita LA ≤ 50 e o DER-PR ≤ 45%, por exemplo.
8
O DER-PR admite 12%.
- 36 -
Capítulo III. Seleção de Materiais
Granulometria
- 37 -
Capítulo III. Seleção de Materiais
mostra uma carta de potência 0,45 de uma granulometria de densidade máxima para
agregados de tamanho máximo de 19 mm e tamanho máximo nominal de 12,5 mm.
9
No Anexo G mostra-se uma comparação entre estas faixas e as usuais no Brasil (A, B e C).
- 38 -
Capítulo III. Seleção de Materiais
12,5 mm 12,5 19
9,5 mm 9,5 12,5
A Figura III-10 ilustra os pontos de controle e zona restrita para uma mistura
Superpave de 12,5 mm. O Anexo B apresenta exemplos numéricos dos 6 tipos de
mistura Superpave.
MISTURAS ASFÁLTICAS
O Superpave define o teor de vazios no agregado mineral (VAM) como a soma dos
vazios preenchidos pelo ar e pelo ligante efetivo (i.e., não absorvido), na amostra
compactada. Isto representa o espaço vazio entre as partículas de agregado.
Especificar o valor mínimo do VAM para um projeto de mistura em 4% é função do
10
No Brasil se trabalha com teor de vazios de 3 a 5% para capa e de 4 a 7% para o Binder.
- 39 -
Capítulo III. Seleção de Materiais
Vazios preenchidos com asfalto (VFA11 ou RBV ou Pfa) é definido como a porcentagem
de VAM contendo ligante asfáltico. Consequentemente, o RBV é o volume de ligante
asfáltico efetivo, expresso como porcentagem de VAM. A Tabela III-8 apresenta a
faixa de valores de RBV de projeto com 4% de vazios na mistura, que é função do
volume de tráfego.
Teor de filer12
Outro importante requisito de mistura é o teor de filer. Este é calculado como a razão
entre a porcentagem em peso do agregado mais fino do que a peneira de 0,075 mm
pelo teor efetivo de asfalto expresso como porcentagem do peso total da mistura. O
teor efetivo de asfalto é o ligante total menos o absorvido. O teor de filer é usado na
fase de projeto de mistura como um critério de projeto. Um teor aceitável de filer varia
entre 0,6 a 1,2 para todas as misturas.
Sensibilidade `a Água
11
No Brasil: VFA é a relação betume-vazios (RBV): para capa 75 < RBV < 82%; para binder 65
< RBV < 72.
12
Não especificado no Brasil.
- 40 -
Capítulo III. Seleção de Materiais
Neste teste, são produzidos dois subgrupos de corpos de prova. Os CPs são
compactados para atingirem o teor de vazios na faixa de 6 a 8%, sendo 7% a meta.
Estes CPs devem ser dispostos de forma que cada subgrupo tenha o mesmo teor de
vazios. Um subgrupo é condicionado pela saturação à vácuo em um grau constante de
umidade entre 55 a 80%. A seguir, aplica-se um ciclo opcional de congelamento. A
etapa final de condicionamento é feita em água quente. Após todo o condicionamento,
ambos os subgrupos são ensaiados obtendo-se a resistência à tração indireta. O
resultado do teste é a razão entre as resistências das amostras condicionadas e das
não-condicionadas. Esta razão é chamada de “razão resistência à tração” ou TSR. O
Superpave requer um TSR mínimo de 80%. A Tabela III-9 descreve os parâmetros do
teste AASHTO T 28313.
13
Ensaio conhecido na literatura como Ensaio Lotman.
- 41 -
Capítulo IV. Mistura Asfáltica Volumétrica
CAPÍTULO IV.
DIAGRAMA DE COMPONENTES
VOLUME MASSA
VAM
Vol. Asf. massa de
asfalto asfalto
- 42 -
Capítulo IV. Mistura Asfáltica Volumétrica
(VAM − Volume de Ar )
RBV = × 100%
VAM
Vale notar que quando se calcula propriedades de CBUQ durante o projeto do traço,
os engenheiros raramente trabalham com a estrutura de um diagrama de
componentes. Eles normalmente utilizam fórmulas estabelecidas, originalmente
derivadas de um diagrama de componentes, para chegar às propriedades de
interesse. O Anexo D contém uma lista de todas as fórmulas usadas para computar as
propriedades da mistura.
DENSIDADE REAL
- 43 -
Capítulo IV. Mistura Asfáltica Volumétrica
D = G × 1,000
M
V=
(G) 1,000
onde, V = volume do material,
M = massa do material,
G = densidade real do material, e
1,000 = densidade da água em (1 g/cm3).
O uso desta equação pode ser bem entendido pelo seguinte exemplo:
Este exemplo é também útil para ilustrar o fato de que diferentes densidades reais
devem ser sempre consideradas. As condições do exemplo são um pouco obscuras
quanto ao significado preciso da densidade real usada.
O objeto pode ser um material homogêneo mas na maioria das vezes ele é composto
de vários materiais. Consequentemente, as condições de exemplo necessitam ser
mais precisas e deve ser especificada densidade real aparente. Densidade real
aparente é determinada quando se considera o objeto como um todo ou aparente e se
ignora a contribuição individual dos componentes. Um determinado volume de
densidade real aparente deve ser admitido para incluir o volume total e não o volume
dos componentes individuais.
- 44 -
Capítulo IV. Mistura Asfáltica Volumétrica
(Figura IV-2). O volume aparente inclui o volume de agregado sólido mais o volume
dos poros superficiais contendo água. O volume aparente é medido no agregado na
condição de superfície seca saturada (SSD).
Densidade real (Gsa - também medida usando AASHTO T84 e T85) é determinada
pela medida de peso seco e de volume real de uma amostra de agregado (Figura IV-
3). O volume real apenas inclui o volume de agregados sólidos e não inclui o volume
de quaisquer poros da superfície.
- 45 -
Capítulo IV. Mistura Asfáltica Volumétrica
CÁLCULOS - EXEMPLO
O teor de vazios, VAM, RBV, densidade máxima teórica (Gmm), teor de asfalto
absorvido (Pba), teor de asfalto efetivo (Pbe) devem ser determinados. Figura IV-5
apresenta itens no diagrama de componentes. Os cálculos requeridos seguem os
seguintes passos:
- 46 -
Capítulo IV. Mistura Asfáltica Volumétrica
Mar = 0
V total-asfalto = M asfalto / Gasfalto x 1,000 g/cm3 = 0,116 g / ( 1,015 x 1,000 g/cm3 ) = 0,114 cm3
Vaparente -agregado = M agregado /Gsb x 1,000 g/cm3 = 2,213 g /( 2,705 x 1,000 g/cm3) = 0,818 cm3
Vefetivo-agregado = M agregado /Gse x 1,000 g/cm3 = 2,213 g / (2,731 x 1,000 g/cm3 ) = 0,810 cm3
Var = Vtotal - (Vefetivo-asfalto +Vaparente -agregado )= 1,000 cm3 - (0,106 cm3 +0,818 cm3 )=0,076 cm3
- 47 -
Capítulo IV. Mistura Asfáltica Volumétrica
Percentual em volume de asfalto total = ( 0,114 cm3 /1,000 cm3 ) x 100 % = 11,4 %
Percentual em volume de asfalto efetivo = ( 0,106 cm3 /1,000 cm3 ) x 100% = 10,6 %
Percentual em volume aparente do agregado = ( 0,818 cm3 /1,000 cm3 ) x 100 % = 81,8 %
Massa de asfalto efetivo = Vefetivo-asfalto x Gb x 1,000 g/cm3 = 0,106 cm3 x 1,015 x 1,000 g/cm3 = 0,108 g
Massa de asfalto absorvido = Vabs. asfalto x Gb x 1,000g/cm3 = 0,008 cm3 x 1,015 x 1,000 g/cm3 = 0,008 g
Teor de asfalto efetivo = (Mefetivo-asfalto / Mtotal ) x 100 % = (0,108 g/2,329g) x 100 % = 4,6 %
Teor de asfalto absorvido = ( M absorvido asfalto / Mtotal ) x 100 % =(0,008 g/2,213g ) x 100%= = 0,4 %
Percentual de RBV=Vefetivo-asfalto /Volume de VAM x 100%=(0,106 cm3 /0,182 cm3 )x 100%= 58,2%
RESPOSTA :
• Teor de vazios = 7,6%
• VAM = 18,2%
• RBV = 58,2%
• Teor de asfalto absorvido = 0,4%
• Teor de asfalto efetivo = 4,6 %
• Densidade máxima teórica = 2,521
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Capítulo IV. Mistura Asfáltica Volumétrica
Masfalto = 0,111 g
Magregado = 2,218 g
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Capítulo V. Compactador Giratório Superpave
CAPÍTULO V.
A base para SGC foi o compactador giratório TEXAS modificado para atender aos
princípios de compactação do compactador giratório francês. No equipamento TEXAS,
corpos de prova com diâmetro de seis polegadas (no final 150 mm no SGC) podiam
preparar misturas, contendo agregados com tamanho máximo de até 50 mm (37,5
nominal). Os pesquisadores SHRP modificaram o dispositivo TEXAS, reduzindo o
ângulo e velocidade de rotação e aumentando o tempo para o registro da altura do
corpo de prova. Nesta fase da pesquisa SHRP em mistura, grande parte da pesquisa
foi conduzida num compactador giratório modificado, emprestado pelo DOT do Texas.
EQUIPAMENTO
- 50 -
Capítulo V. Compactador Giratório Superpave
o molde durante a compactação. Mancais são usados para posicionar o molde num
ângulo de 1,25°, que é o ângulo de compactação do SGC. O motor elétrico aciona a
base rotativa a velocidade constante de 30 rpm.
O SGC utiliza um molde (Figura V-3) com diâmetro interno de 150 mm e altura
nominal de 250 mm. Uma placa base sustenta o fundo do molde para permitir o
confinamento do corpo de prova durante a compactação.
- 51 -
Capítulo V. Compactador Giratório Superpave
Três tamanhos de corpos de prova podem ser usados. Se os corpos de prova forem
usados para determinações volumétricas somente, utilize mistura suficiente para
conseguir corpos de prova de 150 mm de diâmetro por aproximadamente 115 mm de
altura. Isto requer aproximadamente 4500 gramas de agregado. Neste caso o corpo
de prova produzido é testado sem ser aparado. Alternativamente, para produzir corpos
de prova para teste de desempenho, aproximadamente 5500 g de agregado são
usados para fabricar corpo de prova de 150 mm de diâmetro por aproximadamente
135 mm de altura. Neste caso, corpos de prova devem ser serrados para 50 mm antes
do teste no SST ou IDT. Pelo menos uma amostra não compactada deve permanecer
- 52 -
Capítulo V. Compactador Giratório Superpave
não compactada para obter densidade teórica máxima utilizando método AASHTO T
209. Para efetuar AASHTO T 283, corpos de prova de 95 mm de altura são fabricados,
requerendo aproximadamente 3500 g de agregado.
PROCEDIMENTO
Três corpos de prova são compactados usando Nmáximo de giros. A relação entre
Nprojeto, Nmáximo e Ninicial são:
1
No Brasil, só há dois níveis de energia: 50 ou 75 golpes/face, no compactador Marshall.
- 53 -
Capítulo V. Compactador Giratório Superpave
A densidade aparente (Gmb) dos corpos de prova deve ser medida usando AASHTO T
166. A densidade teórica máxima (Gmm) deve ser medida usando AASHTO T 209.
As condições de projeto estabelecidas para esta mistura foram tais que levaram à: nº
de giros de Nmáx = 174, Nini = 8 e Nproj = 109. Durante a compactação a altura foi
medida após cada giro e registrada para o nº de giros mostrado na 1ª coluna. Os
valores Gmb (estimado) foram determinados por:
πd 2hx
Vmx = × 0,001 cm3 / mm3
4
Wm Vmx
Gmb (estimado) =
1000 g cm3
onde,
Gmb (estimado) = densidade aparente estimada do corpo de prova no
molde durante a compactação
- 54 -
Capítulo V. Compactador Giratório Superpave
4867,8g 2085,2cm3
Gmb (estimado) = = 2,334
1,000 g cm3
Este cálculo admite que o corpo de prova é um cilindro de laterais sem rugosidade, o
que não é verdade. O volume do corpo de prova é levemente menor que o volume do
cilindro de laterais sem rugosidade devido a irregularidades superficiais. É por isso
que Gmb final estimado a 174 giros, 2,436 é diferente do Gmb medido após 174 giros,
2,489. Para corrigir esta diferença o Gmb estimado a qualquer nº de giros é corrigido
pela razão da densidade aparente medida pela densidade aparente estimada a Nmáx
usando a fórmula seguinte:
Gmb (medido)
C=
Gmb (estimado)
A Gmb estimada a todos outros nº de giros pode ser corrigida usando fator de correção
da seguinte fórmula:
- 55 -
Capítulo V. Compactador Giratório Superpave
CALIBRAÇÃO E NORMALIZAÇÃO
Outro item crítico é a calibração do ângulo de giro. Este pode ser efetuado por vários
meios que dependem do compactador. Um método de calibração do ângulo envolve o
uso de transferidor digital que mede diretamente o desvio do ângulo de um local fixo.
Outro método usa extensores precisos para medidas coletadas com molde a várias
orientações. As medidas são usadas para cálculo do ângulo de giro. Em qualquer
caso, o ângulo deve ser checado enquanto o molde contém corpo de prova sob
condições de carregamento.
- 56 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
CAPÍTULO VI.
A seleção dos materiais consiste na determinação dos fatores ambientais e de tráfego para
o projeto de pavimento. A partir dai, é selecionado o PG do ligante asfáltico requerido no
projeto. Os requisitos do agregado são baseados no volume de tráfego e espessura da
camada. Os materiais são selecionados baseados em suas habilidades para atingir ou
exceder os critérios estabelecidos.
SELEÇÃO DO MATERIAL
Para o trecho de estrada IH-43, o número de ESALs foi determinado como sendo de 18
milhões no projeto da pista. Isto colocou o projeto na categoria de tráfego de 10 a 30
- 57 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
Seleção do Ligante
São mostrados baixos e altos níveis de confiabilidade para a escolha das temperaturas que
definirão o ligante. Confiabilidade é a probabilidade que a temperatura real não excederá a
temperatura de projeto do pavimento usada na escolha do ligante. No exemplo, o projetista
escolheu alta confiabilidade para todas as condições. Então um ligante PG 58-34 é
necessário. A média de projeto para as temperaturas altas do ar é de 35°C.
- 58 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
Cisalhamento Dinâmico (reômetro) G*/sen δ @ 58°C 1,42 kPa 1,00 kPa mín.
Ligante Após o RTFOT
Perda em Massa, % n/a 0,14 1,00% máx.
Cisalhamento Dinâmico (reômetro) G*/sen δ @ 58°C 2,41 kPa 2,20 kPa mín.
Ligante Após o PAV
Cisalhamento Dinâmico (reômetro) G* sen δ @ 16°C 1543 kPa 5000 kPa máx.
Reômetro de Fluência em Viga Rigidez @ -24°C 172,0 MPa 300 MPa máx.
Reômetro de Fluência em Viga valor m @ -24°C 0,321 0,3 mín.
Seleção do Agregado
- 59 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
para cada agregado. O resultado destes testes são mostrados na seção “Seleção do Projeto
Estrutural do Agregado”.
As densidades real aparente e densidade real são determinadas para cada agregado. Estas
densidades são usadas nas dosagem tentativas e nos cálculos de VAM. Os resultados do
teste são apresentados na Tabela VI-3.
Este teste é realizado em agregados graúdos amostrados de uma pilha de agregados. São
definidas como partículas de agregado graúdo aquelas maiores do que 4,75 mm. Os
resultados estão apresentados na Tabela VI-4.
- 60 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
Note que este teste não é realizado nos dois agregados finos, embora tenham pequenas
percentagens retidas na peneira 4,75 mm. A Pó de Pedra possui 4,5% retida e a Areia
possui 10,5% retido na peneira de 4,75 mm (estes dados são mostrados no ítem “Seleção
do Projeto Estrutural”).
A Tabela VI-4 também indica o critério para faces fraturadas em função do volume de
tráfego (18 milhões de ESALs) e espessura a partir da superfície (< 100 mm). O critério varia
em função do volume de tráfego e espessura da camada (relativa a superfície). Os critérios
se baseiam mais nas propriedades da mistura formulada do que dos resultados dos
agregados em separado. Assim, embora a pedra #1 esteja abaixo do critério mínimo, esta
pode ser usada enquanto a mistura de agregados se enquadre nos critérios da Tabela VI-4.
Este teste é realizado em agregados miúdos amostrados de uma pilha de agregados. São
definidas como partículas de agregado miúdo aquelas menores que 2,36 mm (peneira nº
10). Os resultados estão apresentados na Tabela VI-5.
Note que este teste não é realizado nos três agregados graúdos, embora tenham pequenas
percentagens passantes na peneira 2,36 mm. A Pedra #1 possui 1,9% passante, o Pedrisco
de #1/2 possui 2,6% passante, e o Pedrisco de #3/8 possui 3,0% passante na peneira de
2,36 mm. A Tabela VI-5 também indica o critério para a angulosidade de agregados miúdos
baseado no volume de tráfego e na espessura da camada. Embora a Areia esteja abaixo do
critério mínimo, esta pode ser usada enquanto a mistura de agregados se enquadre nos
critérios da Tabela VI-5.
Este teste é realizado em agregados graúdos amostrados de uma pilha de agregados. São
definidas como partículas de agregado graúdo aquelas maiores do que 4,75 mm. Os
resultados estão apresentados na Tabela VI-6.
- 61 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
Note que este teste não é realizado nos dois agregados finos, embora tenham pequenas
percentagens retidas na peneira 4,75 mm. A Pó de Pedra possui 4,5% retida e a Areia
possui 10,5% retido na peneira de 4,75 mm. A Tabela VI-6 também indica o critério de
porcentagem de partículas finas e alongadas, que estão baseadas apenas no volume de
tráfego. O critério muda à medida que o volume de tráfego muda. Neste caso, os agregados
são cúbicos e não existe risco de não atender este critério.
Este teste é realizado em agregados miúdos amostrados de uma pilha de agregados. São
definidas como partículas de agregado miúdo aquelas menores que 2,36 mm. Os resultados
estão apresentados na Tabela VI-7.
Note que este teste não é realizado nos três agregados graúdos, embora tenham pequenas
percentagens passantes na peneira 4,75 mm. A Pedra #1” possui 2,1% passante, o
Pedrisco de #1/2 possui 3,1% passante, e o Pedrisco de #3/8 possui 4,8% passante na
peneira de 4,75 mm. A Tabela VI-7 também indica o critério o teor de argila (equivalente de
areia) baseado apenas no volume de tráfego. O critério muda à medida que o volume de
tráfego muda. Os critérios se baseiam mais nas propriedades da mistura formulada do que
dos resultados dos agregados em separado. Ambos os agregados miúdos estão acima do
requisito mínimo, então existe uma expectativa que a mistura de agregados atenda ao
requisito.
Uma vez completados todos os testes nos agregados, o processo de seleção de materiais
está concluído. O próximo passo é a seleção do projeto de estrutura do agregado (esqueleto
mineral).
- 62 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
A peneira de tamanho nominal máximo é uma peneira um tamanho maior que a primeira
que retiver mais que 10% do agregado combinado. A peneira máxima é um tamanho maior
que a peneira de tamanho nominal máximo.
A zona de restrição é uma área em ambos os lados da linha de densidade máxima. Para
uma mistura nominal de 19 mm ela começa na peneira de 2,36 mm e se estende até a
peneira de 300 micra.
O menor e maior valor requerido para as peneiras de controle mudam (bem como a zona
de restrição) de acordo com a mudança do tamanho nominal da mistura. A Tabela VI-8
indica a granulometria requerida para este exemplo.
Qualquer mistura granulométrica tentativa proposta deve passar entre os pontos de controle
estabelecidos para as quatro peneiras. Adicionalmente ela deve estar fora da área
contornada pelos limites estabelecidos para a zona de restrição.
A Figura VI-2 indica a granulometria requerida para uma mistura nominal de 19,0 mm
- 63 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
Qualquer mistura tentativa pode ser testada, entretanto três são os números padrões de
mistura. As tentativas consistem em variações da percentagem das pilhas de estocagem de
cada agregado para obter misturas granulométricas que atendam a granulometria requerida
para uma mistura particular. Para este exemplo, três misturas tentativas foram usadas; uma
mistura intermediária, uma mistura graúda e uma mistura miúda. A mistura intermediária é
combinada para produzir uma granulometria que não fique próximo nem dos limites de
granulometria impostos pela peneiras nem da zona de restrição.
- 64 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
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Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
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Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
- 67 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
As três misturas tentativas são mostradas graficamente na Figura VI-6. Observe que todas
elas passam abaixo da Zona de restrição. Isto não é um requisito. Superpave permite mas
não recomenda misturas que se situem acima da zona de restrição.
Uma vez que a mistura tentativa esteja selecionada é necessário uma determinação
preliminar das propriedades da mistura de agregados. Isto pode ser estimado
matematicamente a partir das propriedades do agregado (Tabelas VI-3 à VI-7). Os valores
estimados são apresentados na Tabela VI-12.
- 68 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
G se = G sb + 0,8 × (G sa − G sb )
O fator, 0,8 pode ser ajustado de acordo com o projetista. Agregados porosos podem
requerer valores próximos de 0,6 ou 0,5. O cálculo de cada mistura é apresentado abaixo:
O volume de ligante asfáltico (Vba) absorvido pelo agregado é estimado usando a seguinte
equação:
Ps ⋅ (1 − Va ) 1 1
Vba = × −
Pb Ps Gsb Gse
+
Gb Gse
Onde
Vba= volume de ligante absorvido, cm3/cm3 de mistura
Pb = percentagem de ligante (admitido 0,05)
Ps = percentagem de agregado (admitido 0,95)
Gb = densidade do ligante (admitido 1,02)
Va = Volume de vazios (admitido 0,04 cm3/cm3 de mistura)
Mistura 1:
0,95 ⋅ (1 − 0,04) 1 1
Vba = × − = 0,0171 cm / cm da mistura
3 3
Mistura 2:
0,95 ⋅ (1 − 0,04) 1 1
Vba = × − = 0,0181 cm / cm da mistura
3 3
Mistura 3:
- 69 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
0,95 ⋅ (1 − 0,04) 1 1
Vba = × − = 0,0165 cm / cm da mistura
3 3
O volume de ligante efetivo Vbe pode ser determinado a partir da equação abaixo:
Onde, Sn= O tamanho nominal máximo da peneira da mistura de agregados (em polegadas).
Gb × (Vbe + Vba )
Pbi = × 100
( Gb × [Vbe + Vba]) + Ws
Onde:
Pbi = percentagem ( em peso de mistura) do ligante.
Ws = Peso de agregado, (gramas)
Ps × (1 − Va )
Ws =
Pb Ps
+
Gb Gse
Mistura 1:
0,95 × (1 − 0,04)
Ws = = 2,315
0,05 0,95
+
1,02 2,754
- 70 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
Mistura 2:
0,95 × (1 − 0,04)
Ws = = 2,316
0,05 0,95
+
1,02 2,755
0,95 × (1 − 0,04)
Ws = = 2,315
0,05 0,95
+
1,02 2,754
- 71 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
• Ninicial = 8 giros
• Nprojeto = 109 giros
• Nmáximo = 174 giros
Cada amostra será compactada até o número máximo de giros com registro da altura do
corpo de prova durante o processo de compactação. Isto está ilustrado para a mistura
tentativa 1 na Tabela VI-14. Os dados de redução de volume devido a compactação do SGC
são acompanhados como segue.
Após a compactação estar completa o corpo de prova é removido do cilindro e deixado para
esfriar. A seguir a densidade real [Gmb(medido) na Tabela VI-14] do corpo de prova é
determinado pela AASHTO T166. A Gmb de cada mistura é também determinada pela
AASHTO T209 [Gmm(medido) na Tabela VI-14].
- 72 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
por um fator que é a relação entre a medida e a estimada densidade real do corpo de prova
no Nmáx. Na Tabela VI-14, esta relação é 2,489/2,436 ou 1,022. Esta etapa de correção é
indicada na tabela VI-6a na coluna denominada Gmb(corr). Nesta etapa, cada valor na
coluna denominada Gmb(est) é multiplicado pelo fator de correção 1,022 para obter-se os
valores na coluna denominada Gmb(corr).
Misturas de agregados mais graúdos ou misturas pobres em ligante tendem a ter diferenças
maiores entre a densidade real estimada e medida no Nmáximo. Misturas de agregados mais
miúdos ou misturas ricas em ligante, tendem a ter menores diferenças entre estes dois
parâmetros. Isto porque misturas miúdas ou com alto teor de ligante se aproximam mais do
cilindro de paredes lisas considerado.
O passo final é informar a %Gmm para cada corpo de prova. Isto é realizado dividindo-se a
densidade real corrigida do corpo de prova pelo valor medido para Gmm. O mesmo se faz
para os corpos de prova em duplicata. A média de %Gmm dos CPs é usada como a base
para a análise de cada mistura tentativa.
- 73 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
- 74 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
- 75 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
A média de % Gmm é determinada para Ninicial (8 giros), Nprojeto (109 giros) e Nmáximo (174
giros) para cada mistura tentativa. Este dado é extraído diretamente da Tabelas VI-14 à VI-
16. A Tabela VI-17 indica estes valores para as misturas experimentais 1, 2 e 3.
- 76 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
Tabela VI-17. Determinação do %Gmm em Nini, Nproj, e Nmáx. para as Misturas Tentativas
Mistura 1:
Mistura 2:
Mistura 3:
- 77 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
Para VAM:
- 78 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
Para RBV:
% RBVestimado = 100% ×
(%VAMestimado − 4,0)
%VAMestimado
- 79 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
% de vazios 4,0%
% VAM 13,0% ( Mistura nominal 19,0 mm )
% RBV 65% - 75% (10-30 X 107 ESALs )
%Gmm @ Ninicial menos que 89%
%Gmm @ Nmáximo menos que 98%
Finalmente, há uma faixa requerida para o filer. Este critério é constante para todos os
níveis de tráfego. Ele é calculado como uma percentagem em massa do material passante
na peneira de 0,075 mm (peneiramento seco) dividido pelo teor de ligante asfáltico efetivo
(expresso em percentagem em massa da mistura). O teor de ligante asfáltico efetivo é
calculado como segue:
Gse − Gsb
Pbe , estimado = −( Ps × Gb) × + Pb , estimado
Gse × Gsb
Mistura 1:
2,754 − 2,699
Pbe ,estimado = − (95,7 × 1,02) × + 4,3 = 3,6%
2,754 × 2,699
Mistura 2:
- 80 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
2,755 − 2,697
Pbe,estimado = − (95,7 × 1,02) × + 4,5 = 3,7%
2,755 × 2,697
Mistura 3:
2,754 − 2,701
Pbe ,estimado = − (95,7 × 1,02) × + 4,7 = 4,0%
2,754 × 2,701
3,1
Mistura 1: PF = = 0,86
3,6
2,9
Mistura 2: PF = = 0,78
3,7
3,5
Mistura 3: PF = = 0,88
4,0
A proporção de filer deve estar entre 0,6 e 1,2. A Tabela VI-21 indica o resultado.
Após estimar todas as propriedades da mistura o projetista pode observar os valores das
misturas tentativas e decidir se uma ou mais são aceitáveis ou se misturas tentativas
adicionais devem ser avaliadas.
Uma vez selecionado a estrutura do agregado da mistura tentativa 3, novos corpos de prova
serão compactados variando o teor de ligante asfáltico. As propriedades da mistura são
então avaliadas para determinar o teor de asfalto final de projeto.
- 81 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
Um mínimo de dois corpos de prova são compactados a cada um dos seguintes teores de
asfalto:
Para a mistura tentativa 3, os teores de ligante são 4,2%, 4,7%, 5,2%, e 5,7%. Quatro teores
de asfalto são o mínimo requerido para análise do Nível 1 do Superpave.
As Tabelas VI-22 até VI-25 indicam os resultados dos ensaios para cada teor de ligante
asfáltico testado. As Figuras VI-13 ilustram as curvas de compactação para cada teor de
ligante asfáltico tentativa. A Figura VI-14 apresenta as curvas médias de compactação para
cada teor de ligante asfáltico.
- 82 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
Tabela VI-22. Dados de Compactação para a Mistura 3 com 4,2% de Ligante Asfáltico
Figura VI-10. Dados de Compactação para a Mistura 3 com 4,2% de Ligante Asfáltico
- 83 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
Tabela VI-23. Dados de Compactação para a Mistura 3 com 4,7% de Ligante Asfáltico
Figura VI-11. Dados de Compactação para a Mistura 3 com 4,7% de Ligante Asfáltico
Tabela VI-24. Dados de Compactação para a Mistura 3 com 5,2% de Ligante Asfáltico
- 84 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
Figura VI-12. Dados de Compactação para a Mistura 3 com 5,2% de Ligante Asfáltico
Tabela VI-25. Dados de Compactação para a Mistura 3 com 5,7% de Ligante Asfáltico
- 85 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
Figura VI-13. Dados de Compactação para a Mistura 3 com 5,7% de Ligante Asfáltico
- 86 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
As propriedades da mistura são avaliadas para a mistura selecionada com diferentes teores
de ligante asfáltico usando-se os dados de compactação no Ninicial (8 giros), Nprojeto (109
giros) e Nmáximo (174 giros). As Tabelas VI-26 e VI-27 mostram as propriedades volumétricas
e de compactação da mistura, com a variação do teor de ligante asfáltico.
- 87 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
O teor de ligante asfáltico de projeto é estabelecido para um teor de vazios de 4%. Neste
exemplo o teor de ligante asfáltico é de 4,7% - o valor que corresponde a 4% de teor de
vazios à Nprojeto= 109 giros. Todas as outras propriedades são verificadas no teor de projeto
para verificar se satisfazem os critérios. Os valores de projeto para uma mistura nominal de
19,0 mm (mistura 3) são apresentados na Tabela VI-28.
- 88 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
- 89 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
- 90 -
Capítulo VI. Projeto Volumétrico de Mistura
CORPO DE PROVA 1 2 3 4 5 6
Diâmetro, mm D 150,0 150,0 150,0 150,0 150,0 150,0
Espessura, mm t 99,2 99,4 99,4 99,3 99,2 99,3
Massa seca, g A 3986,2 3981,3 3984,6 3990,6 3897,8 3984,4
Massa SSD, g B 4009,4 4000,6 4008,3 4017,7 4013,9 4008,6
Massa em água, g C 2329,3 2321,2 2329,0 2336,0 2331,5 2329,0
Volume, cm3 (B-C) E 1680,1 1679,4 1679,3 1681,7 1682,4 1679,6
Densidade aparente (A/E) F 2,373 2,371 2,373 2,373 2,370 2,372
Densidade esp. máxima G 2,558 2,558 2,558 2,558 2,558 2,558
% Vazios (100(G-F)/G) H 7,2 7,3 7,2 7,2 7,3 7,3
Vol. ar vazios (HE/100) I 121,8 123,0 121,6 121,7 123,4 122,0
Carga, N P 20803 20065 20354
Saturação
Massa SSD, g B` 4060,9 4058,7 4059,1
Massa em água, g C` 2369,4 2373,9 2372,8
Volume, cm3 (B`-C`) E` 1691,5 1684,8 1686,3
Vol. abs água, cm3 (B`-A) J` 74,7 77,4 74,5
% Saturação (100J`/I) 61,3 62,9 61,3
% Incham. (100(E`-E)/E) 0,7 0,3 0,4
Conditionamento
Espessura, mm t’’ 99,5 99,4 99,4
Massa SSD, g B’’ 4070,8 4074,9 4074,8
Massa em água, g C’’ 2373,7 2380,3 2379,0
Volume, cm3 (B’’-C’’) E’’ 1697,1 1694,6 1695,8
Vol. abs água, cm3 (B’’-A’’) J’’ 84,6 93,6 90,2
% Saturação (100J’’/I) 69,5 76,1 74,2
% Incham. (100(E”-E)/E) 1,0 0,9 1,0
Carga, N P” 16720 16484 17441
Resist. seco (2000P/(tDπ)) St 889 858 870
Resist. mol. (2000P’’/(t’’Dπ)) Stm 713 704 745
Resist. média seco (kPa) 872
Resist. média molhado (kPa) 721
%TSR 82,6%
- 91 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
CAPÍTULO VII.
Se uma camada de reforço está sendo projetada, o Superpave não serve para prever
trincas por fadiga ou trincas a baixas temperaturas. Somente a deformação
permanente é considerada. A aplicação dos testes de desempenho de misturas
asfálticas usadas como reforço é mostrado na Tabela VII-2.
- 92 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
MODELOS DE DESEMPENHO
Embora muita atenção tenha sido dada pelo SHRP em novos equipamentos de testes
e métodos de ensaio, o componente chave dos testes de desempenho são os
modelos de desempenho. Foram desenvolvidas equações que, através resultados de
testes de desempenho fornecem previsões de desempenho de pavimentos. Os
modelos não consideram apenas novas misturas asfálticas que tenham sido
projetadas, mas também as características do pavimento do local. O uso de testes de
desempenho e modelos de previsão de desempenho representam uma importante
ferramenta nova para engenheiros de projeto e manutenção de pavimentos.
- 93 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
PARÂMETROS DE TESTE
Temperaturas de teste
- 94 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
- 95 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
Aparelhagem de teste
O aparato de teste inclui uma estrutura de reação e uma mesa de cisalhamento. Ele
também serve de abrigo para vários componentes que são dirigidos para outros
componentes de sistemas tais como controle de temperatura e pressão, atuadores
hidráulicos, e transdutores de entrada e saída. A estrutura de reação é extremamente
rígida, logo, as medidas de deslocamento dos corpos de prova podem ser obtidas sem
nos preocuparmos com os deslocamentos da estrutura. A mesa de cisalhamento
prende os corpos de prova durante o teste e podem ser atuados para impor cargas de
cisalhamento.
- 96 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
Sistema hidráulico
O sistema hidráulico fornece a força necessária para aplicação nos corpos de prova
em diferentes condições de teste. Um motor hidráulico alimenta dois atuadores, cada
um com a capacidade de aproximadamente 32 kN. O atuador vertical aplica uma força
axial para ensaiar os corpos de prova. O atuador horizontal conduz a mesa de
cisalhamento, a qual impõe uma carga de cisalhamento ao corpo de prova.
Após a cola estar curada, quatro parafusos são fixados no lado do corpo de prova
usando furos preenchidos com cola especial. Estes parafusos são usados para fixar
os suportes que prendem os LVDTs horizontais (Figuras VII-5 e VII-6). Os LVDTs
axiais são fixados nas placas.
- 97 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
Figura VII-5. Instrumentação do Corpo de Prova para Testes SST não Confinados
(vista lateral)
Figura VII-6. Instrumentação do Corpo de Prova para Testes SST não Confinados
(vista frontal)
- 98 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
Procedimentos de teste
• teste volumétrico
Teste volumétrico
O teste volumétrico é um dos dois testes que usam pressão confinada. Ele é realizado
a três temperaturas e pressões indicadas a seguir.
- 99 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
O teste é realizado pelo acréscimo da tensão a uma taxa de 70 kPa por segundo até
os valores mostrados na Tabela VII-3 e medindo-se a deformação circunferencial por
meio dos LVDT radiais. A Figura VII-8 mostra a mudança na pressão confinante
versus o tempo de duração do teste volumétrico à 20°C.
O teste de deformação uniaxial também usa pressão confinante. Neste teste a tensão
axial é aplicada ao corpo de prova do teste e o mesmo tenta aumentar seu diâmetro.
O LVDT radial sente esta mudança na circunferência e uma pressão de ar é aplicada,
de maneira que a circunferência é mantida constante. Este ajuste usa o sinal do LVDT
radial como resposta para o propósito de aplicar uma pressão confinante com a
finalidade de evitar deformação radial. Três níveis de tensão axial são usados
dependendo da temperatura de teste como mostrado na Tabela VII-4.
- 100 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
Neste teste, pulsos de carga axial e cisalhamentos sincronizados por ondas senoidais
são aplicados ao corpo de prova. Um ciclo de carga consiste de 0,7 segundos os
quais compreendem 0,1 segundo de aplicação de carga seguidos por 0,6 segundos de
um período de repouso. Os corpos de prova são sujeitos a um variado número de
ciclos de carga na faixa de 5000 a 120000, dependendo do volume de tráfego e das
condições climáticas ou até que a tensão permanente acumulada alcance 5%. A razão
entre deformação axial e cisalhante é mantida constante na faixa de 1,2 à 1,5. A
magnitude das tensões são selecionadas para simular as tensões reais in situ a que
serão submetidas a mistura. Valores de tensão sugeridas são apresentadas na Tabela
VII-5.
- 101 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
Teor de Asfalto
Alto Médio Baixo
Condição Tensão Tensão Axial, Tensão Tensão Axial, Tensão Tensão Axial,
da Base Cisalhante, kPa kPa Cisalhante, kPa kPa Cisalhante, kPa kPa
Fraca 84 119 63 98 49 56
Forte 98 175 84 105 56 91
Na Tabela VII-5 uma base é considerada fraca quando composta de qualquer material
granular não estabilizado enquanto uma base forte é considerada um pavimento
existente ou camadas estabilizadas quimicamente. A temperatura de teste utilizada é
chamada de temperatura de controle (Tc) para deformação permanente. Ela é
calculada pelo Superpave como uma função das condições do tráfego de projeto e do
clima. O teste é tipicamente aplicado a altos teores de asfalto correspondente a 3% de
vazios, que é a condição extrema para trilha de roda terciária.
Este teste é realizado como uma opção ao projeto Nível 2 ou 3 para estimar
profundidade de trilhas de roda e não é obrigatório pelo Superpave. Uma carga de
cisalhamento é aplicada para alcançar um nível de tensão cisalhante de controle de 68
kPa. Quando uma carga cisalhante repetida é aplicada, o corpo de prova de teste
tende a dilatar. O sinal do LVDT axial é usado como resposta pelo atuador vertical
para aplicar uma carga axial suficiente para manter o corpo de prova sem dilatação.
Um ciclo de carga consiste de 0,7 s, que inclui 0,1 s de aplicação de uma carga
cisalhante seguida de 0,6 s de um período de descanso. Corpos de prova são
- 102 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
Nesta tabela, Teff(FC) é a temperatura efetiva do pavimento para trincas por fadiga. Ela
é computada pelo Superpave como uma função do clima, profundidade da mistura no
pavimento e do nível de confiabilidade selecionado pelo projetista quando da definição
- 103 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
de Teff(PD). A Figura VII-12 mostra a aplicação das tensões durante o teste. Durante o
teste as cargas axiais e de cisalhamento e as deformações são medidas e registradas.
- 104 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
Aparelhagem de teste
- 105 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
A reação do corpo de prova à carga, pode ser medida por meio de um registrador
gráfico multi-canal ou por um dispositivo analógico digital de aquisição de dados.
As cargas aplicadas são medidas e controladas por meio de uma célula de carga
eletrônica. A célula de carga se situa entre o pistão de carga e a placa de carga. Ela
mede com precisão a carga aplicada ao corpo de prova.
- 106 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
Procedimentos de Teste
- 107 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
No projeto de mistura Nível 2, os corpos de prova são testados para o creep em 0°, -
10° e -20°C, e a resistência a tração medida apenas à -10°C. O projeto de mistura
Nível 3 requer que a deformação de creep e a resistência a tração sejam medidas nas
três temperaturas.
Este teste é usado para a análise da resistência a trincas por fadiga de misturas. É
realizada a várias temperaturas na faixa de -10° à 20°C. Os Níveis 2 e 3 usam
diferentes temperaturas para a obtenção de dados conforme mostrado na Tabela VII-
7.
Nível do Temperatura, °C
Projeto
2 Teff (FC)
3 -10, 4, 20
- 108 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
Os dados obtidos a partir dos testes de desempenho são utilizados nos modelos
Superpave de previsão de desempenho de pavimento em diversas combinações de
ligante asfáltico e agregado mineral. Gráficos de desempenho tais como mostrados
nas Figuras VII-19, 20 e 21, são utilizados na seleção de misturas que oferecem um
nível desejado de desempenho. Nessas figuras, os materiais A, B e C podem ser
materiais inteiramente distintos. Assim, a predição de desempenho pode ser
considerada como parte do procedimento de análise. Esta metodologia é adequada
para estimativa do desempenho em função do tipo de agregado e/ou granulometria,
asfalto e modificadores de mistura, ou qualquer outro novo componente do CBUQ.
Para os materiais apresentados nas Figuras VII-19, 20 e 21, nenhum dos materiais
satisfaz a todos os critérios de defeitos para o número de projeto de ESALs.
Entretanto, se defeitos tais como fadiga ou trincas a baixa temperatura forem mais
importante, o material C deve ser o escolhido uma vez que ele atende aos valores de
desempenho especificado. Infelizmente, o material C pode apresentar afundamento
significativo após um número relativamente pequeno de aplicações de carga. Ambos
os materiais A e B satisfazem ao critério de resistência ao afundamento, porém falham
no critério de trincas. Desde que a vida de fadiga é grandemente afetada pela
espessura do pavimento, é possível que um pequeno aumento na espessura da
camada torne o material B resistente a trincas por fadiga, atendendo ao critério.
- 109 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
- 110 -
Capítulo VII. Teste de Desempenho (Nível 2 e 3)
- 111 -
113. ANEXO A
Especificação por Desempenho pelo Tipo de Ligante
Grau de Desempenho PG 52 PG 58 PG 64 PG 70
-10 -16 -22 -28 -34 -40 -46 -16 -22 -28 -34 -40 -16 -22 -28 -34 -40 -10 -16 -22 -28
Temperatura Máxima de Projeto de
Pavimento, °C a (Média das Máximas de < 52 < 58 < 64 < 70
7 dias consecutivos)
Temp . Mín. Projeto de Pavimento, °Cb >-10 >-16 >-22 >-28 >-34 >-40 >-46 >-16 >-22 >-28 >-34 >-40 >-16 >-22 >-28 >-34 >-40 >-10 >-16 >-22 >-28
Ligante Original
Temp. de Ponto de Fulgor, T48: mín, °C 230
Viscosidade, ASTM D4402:
máximo de 3 Pa.s (3000 cP), °C 135
Cisalhamento Dinâmico, TP5c
G*/sen δ, Mín. 1,00 kPa, Temp. Teste@ 52 58 64 70
10 rad/s, °C
Resíduo da Estufa de Filme Fino Rotativo (RTFOT T240) ou Estufa de Filme Fino (ECA T179)
Perda em massa máxima, % 1,00
Cisalhamento Dinâmico, TP5c
G*/sen δ, Max. 2,20 kPa, Temp. Teste@ 52 58 64 70
10 rad/s, °C
Resíduo da Estufa de Envelhecimento sob Pressão (PAV PP1)
Temp. de Envelhecimento PAV, °Cd 90 100 100 100(110)
Cisalhamento Dinâmico, TP5
G* sen δ, Mín. 5000 kPa, Temp. Teste@ 25 22 19 16 13 10 7 25 22 19 16 13 28 25 22 19 16 34 31 28 25
10 rad/s, °C
Endurecimento Físicoe Anotar
Rigidez a Fluência, TP1:f
S, máx., 300 MPa e valor-m, mín. 0,300 0 -6 -12 -18 -24 -30 -36 -6 -12 -18 -24 -30 -6 -12 -18 -24 -30 0 -6 -12 -18
. Temperatura do Teste @ 60s
Tração Direta, TP3:f
Deformação de Ruptura, mín., 1,0% 0 -6 -12 -18 -24 -30 -36 -6 -12 -18 -24 -30 -6 -12 -18 -24 -30 0 -6 -12 -18
Temp. do Teste @ 1 mm/min, °C
a
A temperatura do pavimento pode ser estimada a partir da temperatura do ar usando um algorítmo contido no programa de computador do Superpave ou pode ser fornecido por uma agência específica,
ou seguindo os procedimentos descritos no PPX.
b
Este requisito pode ser mudado a critério de uma agência específica, se o fornecedor garantir que o ligante asfáltico possa ser adequadamente bombeado e misturado em temperaturas onde todos os
padrões de qualidade são atendidos.
c
Para controle de qualidade de produção de asfaltos não modificados, medidas de viscosidade do cimento asfáltico original podem substituir medidas do cisalhamento dinâmico G*/sen δ, na temperatura
em que o asfalto é um fluido Newtoniano. Qualquer medida padrão de viscosidade adequada pode ser usada, incluindo os viscosímetros capilar e rotacional (AASHTO T 201 ou T 202).
d
A temperatura de envelhecimento do PAV está baseada em condições climáticas e é uma das três temperaturas: 90°C, 100°C ou 110°C. A temperatura de envelhecimento de 100°C é usada para PG58- e
acima, exceto em condições de clima desértico, onde é 110°C.
e
Endurecimento Físico-TP1 é realizado em um grupo de vigotas de asfalto de acordo com a Seção 13.1, exceto o tempo de condicionamento é estendido para 24h ± 10 min. a 10°C acima da temperatura
mínima dos testes de desempenho.O valor da rigidez (S) e do módulo de relaxação (m) são reportado apenas para fins de informação.
f
Se a rigidez a fluência é inferior a 300 MPa, o teste de tração direta é desnecessário. Se a rigidez estiver entre 300 a 600 MPa , é requerido o valor da ruptura no teste de tração direta como
complementação
Anexo B: Requisitos Superpave Granulometria de Mistura Asfáltica
ANEXO B
- 114 -
Anexo B: Requisitos Superpave Granulometria de Mistura Asfáltica
Tamanho Nominal de 25 mm
- 115 -
Anexo B: Requisitos Superpave Granulometria de Mistura Asfáltica
Tamanho Nominal de 19 mm
- 116 -
Anexo B: Requisitos Superpave Granulometria de Mistura Asfáltica
- 117 -
Anexo B: Requisitos Superpave Granulometria de Mistura Asfáltica
- 118 -
Anexo C: Requisitos de Consenso Superpave de Agregados
ANEXO C
- 119 -
Anexo C: Requisitos de Consenso Superpave de Agregados
Teor de Argila
(Equivalente de Areia)
Teor de Argila:
Tráfego Equivalente de
106 ESALs Areia, mín.
< 0,3 40
<1 40
<3 40
< 10 45
< 30 45
< 100 50
≥ 100 50
- 120 -
Anexo D: Análise Volumétrica do CBUQ Compactado
ANEXO D
CONVENÇÕES PADRÕES
- 121 -
Anexo D: Análise Volumétrica do CBUQ Compactado
x- b= ligante
s= agregado
m= mistura
y- b= aparente
e= efetiva
a= real
m= máxima teórica
x- b= ligante
s= agregado
a= ar
y- e= efetiva
a= absorvida
CÁLCULOS
Gsb =
( P1 + P2 + P3)
P1 P 2 P 3
G1 + G 2 + G 3
- 122 -
Anexo D: Análise Volumétrica do CBUQ Compactado
Gse =
(100 − Pb)
100 Pb
−
Gmm Gb
onde,
Pb = porcentagem em massa total de asfalto em relação a massa total da
mistura,
Gb = densidade específica do ligante asfáltico, e
Gmm = densidade específica teórica máxima da mistura em Pb
100
Gmm =
PS P
+ b
Gse Gb
Pba =
(100 G ) (Gse − Gsb)
(Gsb Gse)
Onde, Pba = porcentagem de asfalto absorvido pela massa de agregados total
( Pba Ps)
Pbe = Pb −
100
- 123 -
Anexo D: Análise Volumétrica do CBUQ Compactado
(G P )
VAM = 100 − mb s
Gsb
(Gmm − Gmb)
Pa = 100
Gmm
VAM − Pa
Pfa = 100
VAM
P.075
TF =
Pbe
- 124 -
Anexo E: Descrição Sumária dos Passos no Projeto de Mistura Superpave Nível I
ANEXO E
C. Seleção de Modificadores
- 125 -
Anexo E: Descrição Sumária dos Passos no Projeto de Mistura Superpave Nível I
- 126 -
Anexo F: Inventário dos Testes Superpave
ANEXO F
Repetição 1
Repetição 2
x1
Repetição 1
Repetição 2
x1
Úmido
x1
- 127 -
Anexo F: Inventário dos Testes Superpave
SUPERPAVE NÍVEL 2
Repetição 1
Repetição 2
x1
Rep. 1
Rep. 2
x1 x1
Rep. 2
- 128 -
Anexo F: Inventário dos Testes Superpave
SUPERPAVE NÍVEL 3
Repetição 1
Repetição 2
x1 Usar o mesmo
corpo de prova
para as três
Deformação Uniaxial e Volumétrica a 4, 20 e 40°C temperaturas
Mistura 1 Mistura 2 Mistura 3
Repetição 1
Repetição 2
x1
Rep. 1
Rep. 2
x1 x3
Rep. 2
- 129 -