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META ESCOLA TÉCNICA

APH NO MUNDO, NO BRASIL E EM MINAS


GERAIS

Belo Horizonte
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
2 Surgimento do APH .................................................................................................... 3
3 APH NO BRASIL ........................................................................................................ 4
3.1 Atendimento Pré-hospitalar Móvel ............................................................................6
4 APH EM MINAS GERAIS ......................................................................................... 9
5 Estrutura Básica de um Sistema APH ..................................................................... 10
6 Estrela da Vida .......................................................................................................... 10
7 BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................... 12
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APH NO MUNDO, NO BRASIL E EM MINAS GERAIS

1 INTRODUÇÃO

APH – Atendimento Pré-Hospitalar é o atendimento a urgências medicas


traumáticas ou não que são realizados por profissionais habilitados e equipados, que
prestam atendimento do local onde ocorreu a emergência e durante o transporte até o
hospital.

2 SURGIMENTO DO APH

Embora não descrito com a finalidade de explicitar um atendimento a


uma vítima de violência, um dos primeiros registros identificados está na
Bíblia, no livro de Lucas, capítulo 10, versículos 30 a 34, onde se lê: “... certo
homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores,
os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos,
retiraram-se, deixando-o semimorto. Casualmente, descia um sacerdote por
aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de largo. Semelhantemente, um
levita descia por aquele lugar e, vendo-o, também passou de largo. Certo
samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o,
compadeceu-se dele. E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhe
óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma
hospedaria e tratou dele”(7).

O Atendimento Pré-Hospitalar ocorre desde o período das grandes guerras, mais


precisamente desde o período napoleônico, século XVIII. Nessa época os soldados
feridos em batalha eram transportados em coroças com tração animal, para serem
atendidos por médicos que se encontrava longe dos conflitos.

A partir do ano de 1792, o cirurgião e chefe militar Dominique Larrey, começou


a dar os cuidados iniciais a esses soldados no próprio campo de batalha. Em 1863 ocorreu
a formação da Cruz Vermelha Internacional.

Os combatentes eram treinados para dar os primeiros socorros, para prestar


atendimento aos colegas tão logo sofressem lesões no campo de batalha e durante o
transporte até o hospital.

Surge em 1965 na França os Serviços de Atendimento Médico de Urgência


(SAMU), que se estendia até a área urbana, os atendimentos eram realizados por equipes
multidisciplinares, porém centrado no médico. O SAMU atendia em conjunto com o
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Serviço de Segurança Pública, realizada pelo Corpo de Bombeiros, para realização de


resgates.

O Sistema de APH norte americano Civil era realizado por soldados que foram
treinados para atender na guerra, o Serviço de Emergências Médicas (SEM).

No ano de 1960 surgiram os primeiros paramédicos norte-americanos, essa


categoria era classificada em níveis básico, intermediário e avançado, e atendiam as
emergências pré-hospitalar. Em julho do ano de 1956 foi criado o Corpo Provisório de
Bombeiros da Corte sob a jurisdição do Ministério da Justiça – Serviço de Extinção de
Incêndios.

Em 1899, foi colocada em ação a primeira ambulância de tração animal para


realização dos atendimentos. A nova era no corpo de bombeiros tem início no primeiro
dia do mês de junho do ano de 1913, com o uso da tração mecânica, os cavalos foram
gradativamente substituídos pelos motores dos carris dos bombeiros.

3 APH NO BRASIL

No Brasil o Atendimento Pré-hospitalar teve início em 1950, em São Paulo com


a instalação do SAMDU (Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência, que foi
extinguido no ano de 1966 por Decreto de Lei.

A partir daí a atividade de atendimento pré-hospitalar passou a ser diversificada,


sendo de caráter público ou privado.

No ano de 1976, o governo do Estado de São Paulo, implantou o Sistema de Ajuda


ao Usuário nas rodovias, o DERSA (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) que oferecia
serviço de Atendimento de Primeiros Socorros, com ambulância e profissionais de nível
médio,

Em 1979 foi assinado um "protocolo de intenções" entre a Prefeitura do Município


de São Paulo e o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo,
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constituindo um serviço de ambulâncias da prefeitura, para o quê alguns funcionários da


Secretaria Municipal

Em 1981, foi proposta por um grupo de médicos informalmente, representantes


do Pronto Socorro do HC, da Secretaria de Higiene e Saúde do Município de São Paulo,
do Hospital Heliópolis e da Santa Casa da Misericórdia de São Paulo, debateram a
assistência às urgências no município o sistema de referência que encaminharia os
acidentados aos locais próximos das ocorrências.

No ano de 1983 foi oficializado o grupo denominado Comissão de Coordenação


de Recursos Assistenciais de São Paulo (CRAPS), que tinha como missão a definição e
implantação de programas efetivos no Município de São Paulo;

Em 1985, foi criado no Rio de Janeiro o Grupo de Emergências do Corpo de


Bombeiros, cuja equipe era composta de um médico e dois enfermeiros, além do
motorista, vinculado a do

No ano de 1990 tem início no Estado de São Paulo o Projeto Resgate


desenvolvido pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), através do SAMU-SP, a Secretaria
de Segurança Pública (SSP), através do CB e a PMSP através do Grupamento de Rádio
Patrulhamento Aéreo.

Ainda no ano de 1990 teve início outro modelo misto que consiste na Sistema
Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergências o SIATE, que foi proposto pelo
Ministério da Saúde (MS) e implantado em Curitiba em uma ação conjunta entre a
Secretaria de Estado de Saúde (SES) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP)

Contudo, o Brasil ainda não dispunha de um modelo autêntico de atendimento e


legislação específica sobre APH.

Em 1990 houve uma reestruturação do APH em nível nacional através da criação


do Programa de Enfrentamento às Emergências e Traumas (PEET) pelo Ministério da
Saúde (MS). No entanto a proposta era criar no Corpo de Bombeiros um quadro de
socorristas.
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Inicia a cooperação entre o SAMU de Paris e a Secretaria de Saúde de São Paulo


para introdução do atendimento pré-hospitalar. Deste modo, deu-se origem a um sistema
misto, ou seja, nos moldes e tecnologia do modelo norte-americano, para o SBV e com
adaptações do modelo francês, para o SAV.

Em 1997 os Conselhos Federal e Regionais de Medicina, questionaram a eficácia


dos serviços de APH prestados pelo Corpo de Bombeiros; no ano de 1998 foi lançado a
Resolução nº 1.529/98 que normatiza a atividade médica na área de urgência/emergência
na fase pré-hospitalar. No dia 24 de julho de 1999 o Ministério da Saúde, transferiu quase
que integralmente o texto da CFM para a Portaria n. 824 de 24 de julho de 1999,
normatizando assim o APH em todo o Brasil. Outra portaria, a nº 814/GM de 1 de junho
de 2001, estabeleceu a normatização dos serviços de atendimento pré-hospitalar móvel
de urgências definindo os princípios e diretrizes da regulação médica das urgências. Em
5 de novembro de 2002 foi criada a Portaria nº 2.048/GM que regulamenta o atendimento
das urgências e emergências.

Em 28 de fevereiro de 2000, o Conselho Federal de Enfermagem (COFFEN),


instituiu a Resolução nº 225 que dispõe sobre o cumprimento de prescrição
medicamentosa/terapêutica a distância, que torna legal a pratica de cumprir prescrições
médicas via radio ou telefone em casos de urgência por profissionais de enfermagem,

A Portaria nº2.048 de 2002 que prevê a estruturação dos Sistemas Estaduais de


Urgências e Emergências envolvendo toda a rede assistencial de forma regionalizada e
hierarquizada, desde a rede pré-hospitalar fixa (unidades da atenção primária da saúde e
unidades não-hospitalares de atendimento às urgências e emergências), SvAPH móvel até
a rede hospitalar de alta complexidade –, mediados pelo mecanismo de Regulação
Médica, a Equipe de Suporte Básico de Vida é composto por motorista, médico e
enfermeiro, para cada 100 a 150 mil habitantes

3.1 Atendimento Pré-hospitalar Móvel


O atendimento pré-hospitalar móvel procura chegar precocemente à vítima, após
ter ocorrido agravo à saúde, assistir ao paciente e transportar adequadamente a um serviço
de saúde, ele está vinculado a uma central de regulação que atende através do número
192, e é formado por:
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Equipe de profissionais da saúde sendo:

 Coordenador do serviço: experiência em pré-hospitalar;


 Responsável técnico: Médico p/ atividades médicas;
 Responsável de Enfermagem: Enfermeiro p/ atividades de
enfermagem;
 Médicos reguladores: São os responsáveis pelo atendimento ao
usuário e operacionalização
 Médicos intervencionistas: responsáveis pelo atendimento
necessário para reanimação e estabilização do paciente, no local do evento e
durante o transporte;
 Enfermeiros Assistenciais: responsáveis pelo atendimento
necessário para reanimação e estabilização do paciente, no local do evento e
durante o transporte;
 Auxiliares e técnicos de enfermagem: atuação sob supervisão
imediata do enfermeiro.;
 Auxiliares e técnicos de enfermagem: atuação sob supervisão
imediata do enfermeiro.;

Equipe de profissionais não oriundos da saúde são:

 Telefonista: Auxiliar de regulação, presta atendimento telefônico,


registra dados básicos sobre o chamado;
 Rádio operador: Operar sistemas de radiocomunicação e realizar o
controle operacional da frota de veículos;
 Condutor de veículos de urgência: Conduzir veículos de urgência
e assistir a equipe no atendimento;
 Profissionais responsáveis pela segurança: Policiais militares e
rodoviários. Atuam na identificação de situações de risco, exercendo a proteção
das vítimas e dos profissionais envolvidos no atendimento, podem realizar suporte
básico de vida.
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 Profissionais responsáveis pela segurança: Policiais militares e


rodoviários. Atuam na identificação de situações de risco, exercendo a proteção
das vítimas e dos profissionais envolvidos no atendimento, podem realizar suporte
básico de vida.
 Bombeiros militares: Atuam na identificação de situações de risco
e comando das ações de proteção ambiental, da vítima e dos profissionais
envolvidos no atendimento, fazem resgate de vítimas de locais ou situações que
impossibilitam o acesso da equipe de saúde, podem realizar suporte básico de
vida.

Os veículos de atendimento pré-hospitalar são:

 Viaturas preconizadas pelo MS:


 Suporte básico: 01 viatura para cada 100 mil habitantes;
 Suporte avançado: 01 viatura para cada 500 mil habitantes;
 TIPO A: Ambulância de transporte . Destinada a pacientes que não
apresentam risco de vida.
 TIPO B: Ambulância de suporte básico. Destinada ao transporte
inter-hospitalar de pacientes de risco de vida conhecido e pré-hospitalar de
pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de
necessitar intervenção médica.
 TIPO C: Ambulância de resgate. Possuem equipamentos para
salvamento.
 TIPO D: Ambulância de suporte avançado. Destinado a transportar
pacientes de alto risco e/ou transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados
médicos intensivos.
 TIPO E: Aeronave de transporte médico. Aeronave de asa fixa ou
rotativa utilizada p/ transporte inter-hospitalares e ações de resgate.
 TIPO F: Embarcação de transporte médico. Destinado ao
transporte via marítima ou fluvial.
 VEÍCULO DE INTERVENÇÃO RÁPIDA: Veículos leves,
rápidos. São utilizados p/ transporte de médicos c/ equipamentos, acesso nas
ambulâncias do Tipo A, B, C e F.
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Tripulação dos Veículos

 TIPO A E B: motorista e Técnico ou auxiliar de enfermagem;


 TIPO C: 03 profissionais militares, sendo um motorista e os outros
dois profissionais com capacitação e certificação em salvamento e suporte básico
de vida;
 TIPO D: 03 profissionais: sendo um motorista, um enfermeiro e
um médico.
 TIPO E: 03 profissionais: piloto, médico, enfermeiro.
 TIPO F: 02 ou 03 profissionais, condutor, técnico ou auxiliar de
enfermagem (suporte básico), ou enfermeiro e médico (suporte avançado).

4 APH EM MINAS GERAIS

Em Minas Gerais o serviço de atendimento pré-hospitalar é executado pelo


Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), desde a sua instalação em 1912
e compreende uma atividade constitucional denominada salvamento.

No ano de 1987 o sistema de atendimento se organizou mediante convênios da


Polícia Militar e a Secretaria de Estado da Saúde. Posteriormente, em 1994, implantou-
se o Sistema Resgate, através de convênio firmado entre a Prefeitura Municipal de Belo
Horizonte e a PMMG, instituição a qual o Corpo de Bombeiros era órgão subordinado.
(GIVISIEZ, 2005).

No mês de março de 1996, adotou-se os serviços da Unidade de Suporte Avançado


em Minas Gerais, que estava estruturada com a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI),
que teve sua área ampliada para dentro de todas as regiões metropolitanas do Estado

Em 2003 houve a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência no


território mineiro, por meio da Portaria Nacional nº1.864.
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5 ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA APH

6 ESTRELA DA VIDA

A estrela da vida é o símbolo que identifica o Pré Hospitalar, é também


considerada como o símbolo internacional da Paramedicina e dos Técnicos em
Emergências Médicas, devido à Serpente e o Bastão.
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7 BIBLIOGRAFIA

Estrela da Vida. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrela_da_Vida>


Acesso em: 28 de abril de 2017.

Aspectos históricos da implantação de um serviço de atendimento pré-hospitalar.


Disponível em: <https://www.fen.ufg.br/fen_revista/v12/n3/v12n3a23.htm> Acesso em
28 de abril de 2017

APH – Atendimento Pré-hospitalar. Disponível em:


https://pt.slideshare.net/irapuarosa/aph-conceitos-modalidades-histrico-aula-1 Acesso
em 28 de abril de 2017

História do Atendimento Pré-hospitalar. Disponivel em:<


http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAwcQAA/historia-atendimento-pre-
hospitalar> Acesso em 28 de abril de 2017.

GIVISIEZ, Silvane. Busca da interação entre corpo de bombeiros militar do estado de


minas gerais e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. 2005. 125f. Monografia
(conclusão do Curso de Especialização em Segurança Pública) - Polícia Militar de
Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005.

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