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CONGREGAÇÃO BATISTA FUNDAMENTALISTA EM SANTO ESTEVÃO

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – SÉRIE ACONSELHAMENTO BÍBLICO


AULA MINISTRADA POR ADGESUS EM 02/09/18.

#12 O SEGREDO DO CONTENTAMENTO


Filipenses 4:12. “Sei passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e
qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade” (NVI)

Introdução
Na semana passada estudamos sobre “os perigos de um espirito descontente e murmurador”, e se eu
pudesse sintetizar tudo em uma única frase eu diria o seguinte: “Um coração descontente e murmurador
jamais alcançará o reino de Deus”. Hoje vamos estudar sobre o contentamento cristão.

Certa vez perguntaram a Nelson Rockefeller, “quanto dinheiro é necessário para fazer alguém feliz”. Ele
respondeu: só um pouco mais. Poderíamos pensar que o homem mais rico do mundo, responderia que tinha
o suficiente. Somos realmente tentados a achar que seriamos felizes com só um pouco mais. A luz de tudo
isso podemos caminhar para uma definição do contentamento cristão:

Jeremiah Burroughs define da seguinte maneira: “Contentamento cristão é aquele estado doce, interior, sereno
e gracioso de espirito, que livremente se submete e se delicia na disposição sábia e paternal de Deus em toda e qualquer
situação”1 parafraseando poderia dizer que você não precisa de mais para ser feliz. Você está feliz com o que
lhe foi dado.

O texto que lemos no início, Paulo escreveu aos Filipenses quando estava preso no porão de sua casa em
Roma. Ele ficava acorrentado a um soldado romano 24 horas por dia. Tinha pouco do que era considerado
privilégio, mas, assim mesmo, ele estava contente. “A paz de Deus” (v. 7) e “o Deus da paz” (v. 9) eram
realidades óbvias na vida de Paulo. O mesmo pode ocorrer conosco, se aprendermos a viver contentes.

I. INDEPENDÊNCIA, NÃO INDIFERENÇA

É importante observar, desde o início, que Paulo ilustra com sua própria vida o contentamento que ele
queria que os crentes de Filipos tivessem. Veja o que ele diz a partir do versículo 10-13 (Leitura). Cristo e
contentamento andam juntos. Os filósofos estoicos do tempo de Paulo tinham uma visão diferente de
contentamento. Eles acreditavam que o contentamento era alcançado somente quando alguém chegava ao
estágio de total indiferença.

II. SEGREDOS PARA O CONTENTAMENTO

Observe o que Paulo afirma: “Aprendi a viver contente (…) já tenho experiência” (Fp 4.11-12). Aqui ele
usou outro termo grego cheio de significados – uma alusão às religiões misteriosas da Grécia. A iniciação,
para aqueles cultos pagãos, envolvia o conhecimento sobre certas religiões secretas. Paulo se inteirou de
segredos do contentamento e os transmitiu a todos que foram iniciados na fé em Jesus Cristo. A seguir,
descreveremos quais são.

a) Confiança na providência de Deus. Paulo disse: “Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor (…) [e] renovastes
a meu favoro vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade” (v. 10). Fazia cerca
de dez anos desde que Paulo estivera em Filipos pela última vez. Atos 16 relata o que aconteceu durante sua
primeira visita. Paulo e seus companheiros de viagem encontraram uma mulher de negócios chamada Lídia e
pregaram o evangelho a ela e aos seus. Sua conversão resultou na formação de uma igreja.
b) Satisfação com pouco. Aqui está outro segredo para o contentamento na vida de Paulo: “Não por causada
pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também
ser honrado” (Fp 4.11-12). Ele apreciava a generosidade renovada da igreja de Filipos, mas queria que os crentes
soubessem que ele não a estava cobiçando, por isso mantinha seus anseios e desejos controlados, sem confundi-
los com suas necessidades. “Digo isso, não por causa da pobreza” é outro modo de dizer: “Na realidade, tenho
tudo de que preciso”.

1
William B. Barcley. O Segredo do Contentamento. pag. 38
Aplicação: Nossas necessidades, como seres humanos, são simples: alimentos, vestimentas, abrigo e santidade com
contentamento. As Escrituras dizem que devemos estar contentes porque temos o suficiente para nossa vida. As pessoas
de nosso tempo não estão contentes – seja com pouco, seja com muito. A experiência parece demonstrar que, quanto mais
as pessoas têm mais descontentes estão (lembra do exemplo de Nelson Rockefeller?). Normalmente, as pessoas mais
infelizes são as muito ricas. Elas parecem acreditar que suas carências nunca são supridas.

c) Supere as circunstâncias (Fp 4:11,12). O verdadeiro contentamento cristão requer que estejamos contente
em qualquer situação. Podemos pensar que é fácil estarmos contentes quando não estamos passando por situações
difíceis. Mas isso é um grande engano! Em tempos de abundancia e tranquilidade, ainda que sejam uma grande
benção, costumamos nos tornar complacentes com nossa vida espiritual. Aplicação: Precisamos aprender a ter
contentamento em tempos de necessidade. As aflições viram! O cristão contente reconhece tanto a
inevitabilidade quanto a importância das aflições.
d) Preocupação com o bem-estar dos outros (Fp 4:14-19). Se você vive para si mesmo, nunca estará
contente. Paulo orou para que os filipenses tivessem uma perspectiva diferente. Ele começou essa epístola com
uma oração para que o amor de uns pelos outros fosse abundante (Fp 1.9); e prosseguiu dando este prático
conselho: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros
superiores a si mesmo” (Fp 2.3). Ele desejou que, em vez de viverem centrados em si mesmos, os filipenses se
preocupassem com o bem-estar dos outros.

CONCLUSÃO

Você é uma pessoa contente? Você é uma pessoa feliz? Você é uma pessoa satisfeita com a sua vida, com
que você tem, com a casa que você mora, com a roupa que você veste, com o pão que você tem sobre a sua
mesa? Você é uma pessoa contente com a sua família? Você tem contentamento transbordando em seu
coração?

O contentamento não aparece imediatamente ao novo nascimento. É algo que aprendemos (leia Filipenses
4.10-14). Paulo aprendeu o contentamento, o que significa que, no início da sua carreira cristã, ele ainda não
o possuía. E onde foi que ele aprendeu a praticar esta virtude? Em meio à abundância ou em meio à falta? É
claro que foi durante a necessidade, pois são em circunstâncias como essas que Deus trata conosco. Quando
chegou a provisão enviada pelos filipenses, Paulo teve a vitória sobre a privação e a necessidade. Ele venceu
as circunstâncias e aprendeu o contentamento com aquilo que passou.

Aplicações práticas:

1. Precisamos aprender a ter contentamento em qualquer situação.


2. O contentamento é interior. (ex: podemos estar calmos por fora, mas por dentro a desordem e a
perturbação tomam conta).
3. O contentamento é gracioso. Está arraigado na graça de Deus, mas também responde graciosamente
a cada situação que a pessoa enfrenta.
4. O contentamento se deleita (ou encontra alegria) naquilo que Deus faz.
5. O contentamento reconhece que cada situação que enfrentamos na vida vem das mãos de Deus.
6. Visto que nossas circunstâncias vêm das mãos de Deus, precisamos nos submeter a elas. O espirito
inquieto, é um espírito rebelde.

Tarefas
1. Memorizar Filipenses 4:12 de acordo com a versão acima (NVI)
2. Assistir o Sermão do pr. Marcos Perin sobre contentamento. Link: https://www.youtube.com/watch?v=p_oaEh45hFw

Leituras Recomendadas
 William B. Barcley. O Segredo do Contentamento
 Piper John. Plena Satisfação em Deus
 Burroughs Jeremiah. A Joia Rara do Contentamento Cristão.
Soli Deo Glória!

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