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Contrato de responsabilidade da família em casos de pacientes com alto risco de suicídio

Os pacientes com transtornos mentais e, particularmente, com transtorno afetivo bipolar,


transtorno de personalidade borderline ou limítrofe, transtorno por uso de substância (álcool e
drogas), quadros depressivos graves e outros transtornos psicóticos têm um alto risco de
cometer suicídio, quando comparados com outros transtornos psiquiátricos e doenças físicas;
porém determinar o risco exato é complicado por diversas razões.

Deste modo, é de suma importância que tanto o cliente como seus familiares compreendam que o
processo terapêutico e o uso de medicamentos não impedem totalmente que o cliente atente
contra a própria vida, bem como a figura do terapeuta, por si só, não garante que nenhuma
intercorrência ocorra. Por tanto, faz-se necessário a família:

I. Reconhecer que a situação deste familiar requer atenção, cuidado, acompanhamento e,


em determinadas situações, ação imediata.
(a) Entenda-se ação imediata qualquer comportamento de aviso ou intervenção
que tenha por objetivo tomar medidas enérgicas ou rápidas para que o dano ou
suicídio não seja concretizado.
II. De acordo com o exposto acima, os familiares necessitam monitorar o cliente de modo
que não dê margem ou oportunidade para que o mesmo coloque sua vida em risco.
(a) Entenda-se monitoramento por atenção e acompanhamento deste cliente
durante a maior parte do seu dia.
(b) Entenda-se o termo “colocar a vida em risco” como todo comportamento ou
impulso de cortar-se, autoflagelar-se, fazer uso de super-dosagem de
medicamentos, uso irresponsável de objetos cortantes e pontiagudos, uso
irresponsável de automóveis, motos, assim como todo e qualquer objeto ou
situação que facilite ou aumente a probabilidade do suicídio ocorrer.
III. Não poupar energia em informar familiares, instituições de ajuda e o próprio terapeuta
sobre situações de risco que o cliente possa se envolver.
IV. Compreender que estes requisitos acima são necessários devido o terapeuta ter outros
pacientes que também requerem cuidados e, portanto, não terá como suprir além das
sessões realizadas, as necessidades deste cliente. Portanto, é necessário que os familiares
ponham em prática comportamentos que, na medida do possível, supram estas
necessidades como a compreensão, a paciência, o companheirismo e o bom senso de
convivência com o cliente.
V. E, por fim, ter conhecimento de que qualquer evento ou situação que cause dano ao
cliente irá prejudicar o processo terapêutico como um todo, assim como, caso o suicídio
seja bem sucedido, perde-se tudo, tornando em vão todo o esforço realizado pelas partes
envolvidas.
Cientes do que foi exposto, por meio da leitura e discussão com o terapeuta e nosso familiar em
questão, decidimos, em comum acordo, a participar deste processo como agentes ativos, ou seja,
dividindo com o terapeuta as responsabilidades necessárias tanto a minimizar o quadro clínico
como, e principalmente, resguardar a vida do mesmo.

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Data: _______________________________________

(Assinatura e carimbo do profissional)

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