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As crianças têm manifestações de agressividade desde muito cedo. Ora vejamos, os bebés
pequenos têm comportamentos agressivos, não como impacto físico mas sim como impacto
psicológico. Ou seja, recorrem ao choro e gritos (por vezes com persistência) e expressões
faciais para exprimir o seu descontentamento ou frustração. Podemos considerar as
manifestações vocais e faciais de zanga como os primeiros sinais de agressividade nos bebés.
Antes do primeiro ano são capazes de morder, beliscar, dar pontapés ou bater, tendo
coordenação motora suficiente para isso. Por volta dos três anos são capazes de desenvolver
um comportamento agressivo mais elaborado, tendo em conta o desenvolvimento motor e a
consolidação da marcha. A agressividade vai diminuindo de intensidade à medida que o
cérebro vai amadurecendo e desde que a criança seja educada e ensinada, logo nos primeiros
anos, a reprimir e controlar os impulsos agressivos para que depois o consiga lidar com a
frustração.
As causas para estas crises de agressividade das crianças são várias e as fúrias tornam-se
menos preocupantes caso os pais as consigam antecipar e compreender, de forma a ajudar os
filhos a contorná-las. Portanto, a adolescência não é a fase em que as crianças são mais
agressivas. É uma fase de desenvolvimento em que a agressividade é até uma forma de a
criança estabelecer a sua independência. Os pais têm de compreender que as crianças
exprimem as emoções de forma não organizadas através de comportamentos menos corretos.
A situação tende a fugir ao controlo dos pais quando a agressividade começa a ser uma
constante. Para que estas situações sejam minimizadas, enumero algumas soluções que
permitirão actuar de forma adequada na maior parte das situações. Assim, devemos:
- Estar convencido de que a criança está sempre a aprender e portanto, pode mudar.