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A Grande importância do EBÓ

Antes de fazer qualquer tipo de ebó, sempre consulte um Babalorisá, uma Yalorisá ou um
babalawo e consulte o jogo para saber qual é o ebó adequado a seu problema.

Importante em um ebó a saber:

Dia - cada dia tem um orisá regente.

Hora- a horários inapropriados para alguns tipos de ebó.

Lua - todas as fases da lua trazem um significado para certos ebós.

Oficiante - quem pode fazer ( indicado a Babalorisás Yálorisas e Babalawos )

Local a ser arriado - Consultar o jogo e as determinações dos orixas para o local. Nunca faça
nada sem consultar o jogo ou alguém serio. Ebó é sagrado!

Os Ebós são uma série de rituais que visam corrigir várias deficiências na vida de um ser humano
(saúde, amor, prosperidade, trabalho profissional, equilíbrio, harmonia familiar, etc.).

A composição de cada ebó depende de sua finalidade e seus componentes irão desde bebidas,
frutas, folhas, velas, adornos, alimentos secos, mel, dendê, louças, artefatos de barro ou ágata.

Os EBÓS têm grande importância para o ALTO CANDOMBLÉ. Eles são como uma súplica para se
alcançar uma graça. Mesmo os EBÓS mais simples de serem feitos envolvem um profundo
conhecimento dos fundamentos do ALTO CANDOMBLÉ, pois absolutamente nada pode sair
errado ou desconsiderado.

É de total obrigação de uma GUARDIÃ DE ORIXÁ dever neste momento saber escolher e adquirir
os alimentos e presentes que compõem o EBÓ.

Fora isso, quando uma GUARDIÃ DE ORIXÁ está na cozinha do santo (que deverá estar muito
limpa e na mais perfeita ordem) a GUARDIÃ deverá estar completamente vestida de branco,
cabeça coberta, preparando os alimentos no mais profundo silencio, e sem nenhum tipo de
interrupção.

Na cozinha impecavelmente limpa, a Guardiã de ORIXÁ está em um momento “especial”, focada


no seu trabalho e nos fundamentos específicos do Candomblé para o correto preparo daquele
prato, sempre em posição de total respeito ao ORIXÁ.

Muitas vezes também acontece do próprio ORIXÁ que vai receber aquele EBÓ “encostar suas
energias” na Guardiã e solicitar alguma alteração em determinada preparação.

Mas o maior problema está na hora de “arriar um EBÓ”, pois esta é uma ação ritualística, um
processo detalhado de aproximação e de maior troca de energias com o ORIXÁ. Somente as
pessoas iniciadas na religião é que podem e devem fazê-lo pois arriar um EBÓ envolve um
conhecimento muito profundo do lugar, do dia e da hora que isso deve ser feito.

Eu sempre costumo dizer que “arriar um EBÓ” significa perpetuar a troca do AXÉ entre os dois
mundos, o sagrado e o profano. É a parte dinâmica das transferências entre o ORIXÁ e a pessoa
que necessita aquele EBÓ.

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