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SEIS ATIVIDADES BÁSICAS QUE DEVEM

SER FEITAS ANTES DE CADA VIAGEM

- DRENAR O RESERVATÓRIO DE AR

- VERIFICAR A PRESSÃO DOS PNEUS

- VERIFICAR O APERTO DAS PORCAS DE RODA

- VERIFICAR O SISTEMA DE FREIOS

- VERIFICAR O SISTEMA ELÉTRICO

- VERIFICAR O SISTEMA DE ACOPLAMENTO

O hábito de realizar essas seis tarefas básicas antes de iniciar qualquer viagem faz com
que as chances de acidentes e imprevistos diminuam, fazendo com que a viagem seja tranquila e ga-
rantindo que a sua carga seja entregue com sucesso em seu destino.
01 - INTRODUÇÃO

A Dambroz - Implementos Rodoviários tem a satisfação de apresentar através deste


manual o Semi-reboque “Transporte de Automóveis”.
Este semi-reboque deve ser usado em rodovias onde o transporte seja possível, dentro
do limite de velocidade e das normas de segurança nacional de trânsito, ou onde seja uma
melhor opção de aplicação em termos econômicos.
Este manual foi criado, visando familiarizar a todos que, diretamente ou indiretamente
necessitem de auxílio e orientação para utilização do nosso semi-reboque. Antes de qualquer
contato com o nosso produto, recomendamos a leitura deste manual, objetivando um comple-
to entendimento do seu sistema de funcionamento e das características de seu comportamen-
to em operação regular.
Este manual além das orientações do melhor uso do semi-reboque, contém orientações
da aplicação do “Certificado de Garantia”.
A Dambroz - Implementos Rodoviários, recomenda que seja feita a inspeção, quando
da entrega do semi-reboque ao portador e realizar as manutenções periódicas, na rede auto-
rizada, a fim de que o usuário, possa fazer uso de todos os benefícios dos “Termos de Garan-
tia”.
Se algum outro esclarecimento ou consulta se fizer necessário, favor entrar em contato
conosco através dos endereços abaixo.

Fábrica I – Br 116, Km 148, nº 17806, CEP 95054-780


Fone: (54) 3218 4300 Fax: (54) 3218 4399
Caxias do sul – RS – Brasil

Fábrica II – Rua: Albino Antônio Albé, nº 249, CEP 95055-030


Fone/Fax: (54) 3229 1777
Caxias do Sul – RS – Brasil

ir@dambroz.com.br
www.dambroz.com.br
02 - ÍNDICE

01 - INTRODUÇÃO......................................................................................................................................................................02

02 - ÍNDICE.................................................................................................................................................................................03

03 - CERTIFICADO DE GARANTIA............................................................................................................................................04

04 - IDENTIFICAÇÃO.................................................................................................................................................................05

05 - CARACTERÍSTICAS GERAIS.............................................................................................................................................06

06 - SUSPENSÃO MECÂNICA...................................................................................................................................................08

07 - SUSPENSÃO PNEUMÁTICA..............................................................................................................................................10

08 - CONJUNTO DE FREIO......................................................................................................................................................12

09 - SISTEMA PNEUMÁTICO DE FREIO................................................................................................................................14

10 - SISTEMA ELÉTRICO..........................................................................................................................................................17

11 - SISTEMA DE ACOPLAMENTO...........................................................................................................................................19

12 - APARELHO DE LEVANTAMENTO.....................................................................................................................................22

13 - ADESIVOS REFLETIVOS DE SEGURANÇA...................................................................................................................23

14 - PÁRA-CHOQUE..................................................................................................................................................................24

15 - SUSPENSOR PNEUMÁTICO.............................................................................................................................................25

16 - PORTA ESTEPE.................................................................................................................................................................27

17 - ITENS OPCIONAIS............................................................................................................................................................28

SISTEMA DE FREIO ABS............................................................................................................................................28

COMPENSADOR AUTOMÁTICO DE FREIO...........................................................................................................28

APARELHO DE LEVANTAMENTO HIDRÁULICO ...................................................................................................29

18 - SISTEMA DE CARGA........................................................................................................................................................30

SISTEMA HIDRÁULICO DE MOVIMENTAÇÃO DAS RAMPAS ...............................................................................31

RAMPAS DE CARGA....................................................................................................................................................33

CARREGAMENTO DO SEMI-REBOQUE....................................................................................................................37

CARREGAMENTO CONCLUÍDO.................................................................................................................................40

19 - MANUTENÇÕES.................................................................................................................................................................41

20 - ITENS DE REPOSIÇÃO.....................................................................................................................................................45

21 - INSPEÇÃO TÉCNICA DE ENTREGA................................................................................................................................50

22 - INSTRUÇÕES AO CLIENTE.............................................................................................................................................51

23 - CERTIFICADO DE ENTREGA...........................................................................................................................................53
03 - CERTIFICADO DE GARANTIA

A Dambroz – Implementos Rodoviários observa que a garantia será automaticamente


encerrada caso seja constatada a não observância da utilização, conservação e funcionamen-
to conforme “Plano de Manutenção” estabelecido neste manual.

A garantia não se estende a defeitos oriundos de:


- Transformação ou alteração do semi-reboque sem a autorização da Dambroz S.A.
- Utilização do semi-reboque submetido a uma carga superior àquela prevista, que está
especificada na “placa de registro” (fixada no semi-reboque) e registrado na ordem de compra
junto aos registros na Dambroz;
- Defeitos provocados por acidentes, uso inadequado, serviços de reconstrução, modifi-
cação e manutenção efetuados no semi-reboque por terceiros não autorizados pela Dambroz;
- Defeitos causados por alterações ou adaptações de terceiros / rede autorizada em
componentes fornecidos pela Dambroz, sem a nossa prévia autorização, mesmo realizado em
um representante autorizado da Dambroz;
- Desgaste normal do semi-reboque e / ou de seus componentes, bem como daqueles
que exijam substituições em manutenção normal e periódica fora dos “Termos de Garantia”
como: Lonas de freios, rolamentos, tambores de freios, pneus, componentes elétricos, óleos
e graxas, alinhamento de eixos, lubrificação, re-apertos periódicos, limpeza do equipamento,
arqueamento de eixos e feixes de molas;
- Defeitos provocados por insuficiência na lubrificação ou falta de manutenção;
- Deslocamento de pessoal, despesas com reboques e guinchos, decorrentes de aci-
dentes e mau uso do implemento;
- Defeitos decorrentes do uso inadequado do semi-reboque em operações de trans-
porte diferentes daquelas para as quais foi projetado.

NOTAS:
- Uma peça genuína substituída em regime de garantia na rede autorizada, tem o prazo
de garantia válido até o término da garantia do semi-reboque;
- Uma peça genuína adquirida da rede autorizada, tem garantia contra defeitos de fabri-
cação durante 06 meses, a partir da data da compra, mediante apresentação da nota fiscal;
- A Dambroz – Implementos Rodoviários reserva-se o direito de modificar as caracterís-
ticas e introduzir aprimoramentos em seus semi-reboques, sem incorrer na obrigação de
efetuar a mesma alteração nos semi-reboque anteriores produzidos;
- A presente garantia integra o contrato de compra do semi-reboque, obrigando as
partes contratantes ao limite de suas condições e termos.

IMPORTANTE:
- Durante o processo de Garantia, alguns componentes como: tambores de freio, rodas,
aros e viga dos eixos etc, necessitam de ensaios destrutivos para sua análise, neste caso as
peças não poderão ser reutilizadas.

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04 - IDENTIFICAÇÃO

Placa de Identificação
O semi-reboque da Dambroz - Implementos Rodoviários, possui uma placa de identifica-
ção localizada na parte dianteira, lado esquerdo (lado do motorista), na qual estão os dados
de identificação do semi-reboque.

Número do Chassi
É o número de identificação legal do semi-reboque (VIN), gravado no lado esquerdo do
chassi (visto detrás do semi-reboque) na 1ª travessa do Pino-Rei, composto de 17 caracteres.

ATENÇÃO:
Preencher os campos da placa abaixo, conforme identificação legal do semi-reboque, na en-
trega do manual.

ATENÇÃO
Em toda e qualquer necessidade referente ao semi-reboque, como, informações e iden-
tificações, o ponto de referência será sempre o número do chassi (VIN).

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05 - CARACTERÍSTICAS GERAIS

06
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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:

Semi-reboque transporte de automóveis modelo Versátille II

Peso do semi-reboque: 11.800 Kg

Cavalo mecânico indicado para tração: 6x2

Peso bruto total (PBT): 40.000 Kg


06 - SUSPENSÃO MECÂNICA

O semi-reboque transporte de automóveis Versátille III é constituído na sua configura-


ção normal por suspensão mecânica 02 eixos tipo “Tandem”, com balancins fazendo a função
de transferidor de cargas entre os eixos.

Pontos de lubrificação da suspensão:

01 - rolamentos do eixo: 40.000km;


02 - suporte do eixo expansor: 15 dias / 5.000km;
03 - compensador de freio: 15 dias / 5.000km;
04 - aranha de freio com o eixo expansor: 15 dias / 5.000km;
05 - pinos dos balancins da suspensão: 15 dias / 5.000km.

NOTA:
- As quilometragens e períodos acima são os máximos admitidos pela Dambroz - Implemen-
tos Rodoviários, podendo as lubrificações ser realizadas em tempos inferiores aos estabeleci-
dos.
- Sempre que houver manutenção das buchas e / ou do braço tensor, respeitar o torque de 70
a 80 kgf, na porca do parafuso do braço tensor.

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EIXOS

- Capacidade de carga 11.000kg;


- viga tubular;
- rolamentos de rolos cônicos n° 32218 montados em assentos retificados;
- cubos de roda a disco (cubo liso) em ferro nodular para aros 8x20” ou 8x22”;
- sistema de freio tubeless.

Atenção: a cada 40.000km, nas trocas de lona de freio ou a cada desmontagem dos cubos
de roda, trocar a graxa dos rolamentos, substituir as arruelas de trava, os retentores, e ajustar
a folga dos rolamentos.

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07 - SUSPENSÃO PNEUMÁTICA

A suspensão pneumática é formada por um conjunto de molas de tração (metálicas) e


molas pneumáticas (bolsa de ar). Cada eixo compõe uma suspensão, tornando-as indepen-
dente uma da outra, porém interligadas entre si por linhas pneumáticas longitudinais. Seu
princípio de funcionamento tem como base a manutenção constante da distância entre o
chassi e o eixo e, ao mesmo tempo, permite a flexibilidade dos eixos, absorvendo melhor as
irregularidades da pista. O controle desta suspensão é efetuado através da válvula de nivela-
mento (ind. 2), que regula a pressão das molas pneumáticas. Independente da condição de
carga e da movimentação do veículo, mesmo durante a realização de curvas, a distância entre
o chassis e o eixo é constante.

A suspensão tem seu curso máximo, definido pelo projeto e de acordo com o modelo
da mesma, o qual é limitado pelo cabo de aço ou cinta fixado no chassi, e um curso mínimo
que é limitado por um batente de borracha, montado no interior da mola pneumática. A mola
pneumática é um item crítico da suspensão, que não suporta esforços de fim de curso, por-
tanto o cabo limitador de curso máximo (cinta) deverá estar sempre em perfeitas condições.

REGULAGEM DE ALTURA DA SUSPENSÃO PNEUMÁTICA

A regulagem da altura da suspensão pneumática é feita através da válvula niveladora


da suspensão (ind. 2), que poderá ser efetuada com o implemento carregado ou descar-
regado. Esta suspensão é previamente regulada pela fábrica e a válvula niveladora possui seu
ponto de equilíbrio ajustado.

Regulagem com sistema pneumático pressurizado:

01 - Liberar a haste de acionamento (ind. 5) através da presilha (ind. 6);

02 - regular a altura da suspensão, do centro do eixo à base inferior do chassi, na distância de


trabalho adequada, e regular a haste de acionamento (ind. 5), através da presilha (ind. 6). Se
a altura da suspensão (distância entre o centro do eixo e a parte inferior do chassi) for maior
que a necessidade, encurtar a haste (ind. 5). Se a altura for menor, aumentar a haste, até que

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a regulagem esteja correta e as suspensões equilibradas.

03 - certificar-se de que a medida da alavanca (ind. 4) , desde o centro da válvula de nive-


lamento (ind. 2) até o centro da haste vertical (ind. 5), esteja regulada em 220mm. Se esta
distância estiver diferente altera o funcionamento da válvula;

04 - aguardar até que a válvula equilibre todas as suspensões;

05 - checar se a altura da suspensão continua a mesma já regulada. Caso contrário, regular


novamente a válvula (ind. 2) até conseguir a regulagem correta, executando as operações 01
a 05.

Regulagem com o sistema pneumático despressurizado:

Quando o sistema pneumático da suspensão estiver sem ar, é necessário o travamento


da válvula (ind. 2) através de um pino com Ø 4mm, sendo assim fazer:

06 - Introduzir um pino de Ø 4mm no furo do arrasto através do encaixe (ind. 3), existente na
carcaça da válvula (ind. 2), junto à alavanca de acionamento (ind. 4), para ajustá-la na hori-
zontal e no ponto de equilíbrio da válvula;

07 - executar as operações de 01 a 03;

08 - retirar o pino Ø 4mm do furo de encaixe da válvula (ind. 3) e aguardar até que a válvula
equilibre todas as suspensões;

09 - executar a operação 05 (executando as operações 06 a 09).

NOTA:
- Quando o implemento estiver carregado, a suspensão deve trabalhar sempre nivelada, ou
seja, a base inferior do chassi deve estar paralela ao solo.

Atenção: a suspensão pneumática pode sofrer alguma avaria durante o transporte e entrar
em processo de despressurização do sistema. O semi-reboque baixará aproximadamente
100mm, e ficará apoiado sobre os batentes internos da mola pneumática. Caso isso aconteça,
o semi-reboque pode trafegar somente por um percurso curto, até encontrar socorro,
pois todo o sistema e/ou as outras suspensões sofrerão sobrecarga, comprometendo o seu
funcionamento.

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08 - CONJUNTO DE FREIO

A Dambroz utiliza:
- freios tipo “Tubeless” com sistemas atuados a ar comprimido;
- freio 16 1/2” largura 8”, troca rápido;
- câmara de freio tipo 30 (diâmetro 8”), força 1.617Kgf (pressão 6,5Kgf/cm2);
- câmara de freio combinada “Spring Brake” tipo 30x30, força de serviço 1.617Kgf, força da
mola acumulada de 6200N;
- tambor de freio diâmetro 419mm;
- lona de freio CA 32 blocos cônicos.

NOTA:
- Controlar periodicamente os componentes, especialmente os que sofrem atritos e desgastes,
tais como: Lonas de freio, Molas, Tambores, Retentores, etc, substituindo-os sempre por
peças genuínas, nos períodos indicados ou quando for necessário.
- Os eixos a disco (com cubo a disco) proporcionam uma menor ventilação nos rodados, com
isso, desempenha maior ou menor aquecimento dos rodados nesta configuração. Depende
exclusivamente da maneira que o condutor (motorista) utiliza os freios do conjunto Veículo-
trator e semi-reboque. Levado à situação extrema de utilização incorreta, este aquecimento
poderá comprometer seriamente os componentes do rodado, tais como: cubos, tambores,
rolamentos, os componentes do freio, e até os pneus.

REGULAGEM DOS FREIOS

A Dambroz - Implementos Rodoviários recomenda regular os freios a cada 2.000km.

AJUSTE MANUAL
- Gire o parafuso de regulagem até as Lonas encontrarem-se no tambor de freio. Retorne o
parafuso de regulagem 1/4 de volta;
- para regulagem perfeita e eficiente do freio, executar a regulagem com eixo erguido e
sistema frio.

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TROCA DE LONAS DE FREIO

As lonas de freios devem ser trocadas quando atingirem aproximadamente 7mm de


espessura (detalhe “x”), pois a partir da espessura mínima permitida, os rebites interferem no
tambor de freio, danificando a superfície interna do mesmo e comprometendo todo o conjunto
do freio, o que poderá ocasionar a perda total da capacidade de frenagem.

Para o funcionamento eficaz do sistema de freio, a Dambroz recomenda:

01 - Controlar periodicamente o desgaste das lonas de freio, através dos tampões existentes
nos tapa-pó (ind. 1), pois o desgaste das lonas de freio está associado á vários fatores tais
como:
- tipo de região onde o semi-reboque opera;
- peso da carga transportada;
- maneira de utilização do semi-reboque pelo operador;
02 - Trocar obrigatoriamente todas as molas do patim (ind. 2 e 3), a cada troca das lonas de
freio;
03 - utilizar somente lonas de freio, rebites e molas genuínas.

IMPORTANTE:
- A Dambroz - Implementos Rodoviários, recomenda trocar as lonas de freio do semi-reboque
na rede autorizada, garantindo o uso de componentes genuínos, ferramentas e procedimentos
adequados.
- Embora as lonas de freio, rebites e molas não sejam cobertas pela Garantia do semi-re-
boque, a Dambroz – Implementos Rodoviários, isenta-se de qualquer responsabilidade pela
não observação das práticas recomendadas acima e suas conseqüências.

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09 - SISTEMA PNEUMÁTICO DE FREIO

O sistema pneumático de freio, que a Dambroz - Implementos Rodoviários aplica em


seus semi-reboques estão em conformidade com a legislação de trânsito em vigor, sendo tes-
tados e aprovados na sua configuração original, atingindo a eficiência exigida pela resolução
777/93 do CONTRAN.
O sistema pneumático de freio é constituído de duas linhas de ar que interligam o Veículo-
trator ao semi-reboque, com a finalidade de acionar os freios do semi-reboque, que são:

LINHA DE SERVIÇO: É acionado através da válvula manual, liberando o ar do reservatório


para as câmaras de freio, freando o semi-reboque, ou o conjunto.

LINHA DE EMERGÊNCIA: É a linha de ar contínuo, a qual mantém o reservatório de ar car-


regado.

IMPORTANTE
- Para que o semi-reboque mantenha o desempenho mais próximo possível de sua condição
original, a Dambroz recomenda nas reposições a utilização de peças genuínas.
- A utilização de peças e componentes de marcas e especificações diferentes dos originais ou
qualquer alteração no sistema pneumático isenta a Dambroz de qualquer responsabilidade.
- A diferença de pressão entre o Veículo-trator e o semi-reboque não deverá ultrapassar
0,4kgf/cm2. Se esta regulagem for diferente, prejudicará o desempenho do sistema de freio
do conjunto. Verificar e, caso haja diferença, procurar a concessionária do Veículo-trator, para
proceder a regulagem correta da válvula direcional que distribui o ar para os freios do mesmo
e do semi-reboque.
- O sistema pneumático do semi-reboque está dotado de válvulas de dupla retenção (ind.14),
a qual evita a dupla atuação do freio, ou, seja da câmara de serviço e da câmara de emergên-
cia, em conjunto.
- O sistema pneumático do semi-reboque está dotado de válvula de tomada de pressão
(ind.10), que serve para aferição da pressão.
- As válvulas de movimentação (ind.7) , de estacionamento (ind.8), e do suspensor (ind.9)
estão localizadas numa caixa específica na lateral do semi-reboque.

INSTRUÇÕES DE USO DO SISTEMA PNEUMÁTICO

O sistema pneumático de freio do semi-reboque Dambroz, possui válvulas e equipamentos


que devem ser utilizados corretamente, proporcionando melhor desempenho e segurança ao
semi-reboque.

COM SEMI-REBOQUE ACOPLADO


- Antes de iniciar a viagem, liberar os freios do semi-reboque através da válvula de estaciona-
mento (ind.8).
- Quando estacionado, frear mecanicamente o semi-reboque através da válvula de estaciona-
mento (ind.8).

COM SEMI-REBOQUE DESACOPLADO


- O semi-reboque deverá permanecer freado. O sistema pneumático possui válvulas que

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comandam o freio de estacionamento, travando ou liberando os freios, no caso de precisar
movimentar o semi-reboque desacoplado do veículo-trator.

PARA FREAR O SEMI-REBOQUE DESACOPLADO


- Quando é desacoplado, a válvula-relé de emergência (ind.3) do semi-reboque entra em
estado de emergência, freando todos os eixos do semi-reboque, mesmo assim é necessário
freá-lo mecanicamente. Para isto, pressionar o botão da válvula de movimentação (ind.7) e
em seguida acionar a válvula de acionamento (ind.8) para posição estacionar, a qual freia
mecanicamente o semi-reboque, através das câmaras de emergência “Spring Brake”.

PARA MOVIMENTAR O SEMI-REBOQUE DESACOPLADO


- Para movimentar o semi-reboque sem que esteja acoplado, é preciso que o botão da válvula
de movimentação (ind.7) esteja pressionado e, em seguida, deve ser acionado a válvula de
estacionamento “Spring Brake”, através da válvula de estacionamento (ind.8), para liberar os
freios do semi-reboque.

PARA ACOPLAR O SEMI-REBOQUE


- Ao acoplar o semi-reboque, a válvula de movimentação (ind.7) é acionada automaticamente
com o sinal proveniente da linha de emergência do Veículo-trator, necessitando apenas liberar
o freio de estacionamento “Spring Brake”, através da válvula de estacionamento (ind.8).

NOTAS
- Para que todas as funções do sistema pneumático do freio do semi-reboque funcionem cor-
retamente, o reservatório de ar deverá estar com a pressão mínima de 7kgf/cm2 e máxima de
12kgf/cm2.
- O desempenho do sistema pneumático do semi-reboque, depende da pressão enviada pelo
Veículo-trator, como também, a qualidade do ar enviado.
- Quando, por qualquer motivo, a pressão do ar baixa além do mínimo, o sistema pneumático
entrará automaticamente em estado de emergência, deixando o semi-reboque freado.

PRESSÃO DE TRABALHO
- Máxima-12bar
- Mínima-7bar

CUIDADOS COM O SISTEMA PNEUMÁTICO DE FREIO

- Drenar o reservatório de ar diariamente antes de iniciar a viagem. Pra isso, acionar a válvula-
dreno-de-ar (ind.11) localizada na parte inferior do reservatório de ar, pois o acúmulo de água
no reservatório de ar é prejudicial aos componentes do sistema pneumático.
- Verificar diariamente as mangueiras de ar (ind.15) de ligação do Veículo-trator ao semi-re-
boque.
- Verificar e limpar semanalmente os filtros (ind.13), instalados na linha emergência junto a
válvula de movimentação (ind.7) e substituí-lo, quando necessário.
- Examinar mensalmente os anéis de vedação (ind.12) dos engates de ar (ind.2) e trocá-los
quando apresentarem desgaste, rupturas ou vazamentos de ar.
- Verificar mensalmente as mangueiras flexíveis (ind.16) de ligação das válvulas de descarga
rápida (ind.4) e câmaras de freio (ind.5).
- Testar mensalmente o funcionamento da válvula-relé-de-emergência (ind.3) com o sistema
de freio funcionando. Caso apresente vazamento ou mau funcionamento, procurar imediata-

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mente a rede autorizada.
- Verificar, com os freios acionados, possíveis vazamentos de ar nas válvulas de descarga
(ind.4). Em caso de vazamentos, trocar o diafragma (reparo da válvula).

NOTA
A Dambroz – Implementos Rodoviários recomenda efetuar as verificações e serviços de ma-
nutenção do sistema pneumático na rede autorizada.

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10 - SISTEMA ELÉTRICO

Tem a finalidade de sinalizar o semi-reboque dianteiro e traseiro, quando da frenagem,


indicação de direção, de alerta e sinalização noturna. O sistema é conectado do Veículo-trator
ao semi-reboque, através de conexão e cabo elétrico.

Sua composição básica é:


- chicotes elétricos revestidos com mangueira plástica;
- conexão elétrica 7 pólos ( padrão);
- sinaleiras de posição (lanternas);
- sinaleiras de freio (pare);
- sinaleiras de direção - esquerda e direita (seta);
- sinaleiras de placa (licença);
- sinaleiras de ré.

ATENÇÃO
Uma iluminação perfeita contribui para a diminuição dos índices de acidente rodoviários.

AS LIGAÇÕES E SIGNIFICAÇÕES DOS PLUGS DA CONEXÃO ELÉTRICA SÃO

Id. LOCALIZAÇÃO CABO ELÉTRICO

a Massa (terra) Terminal de Cobre


b Posição lateral Esquerda (meia-luz) Cinza
c Direção Esquerda (pisca) Amarela
d Direção Direita (pisca) Verde
e Posição lateral Direita (meia-luz) Cinza c/ Lista
f Freio Vermelho
g Luz do Ré Azul
h Acionamento Sistema Hidráulico Cabo Preto

Obs.: Posição lateral esquerda corresponde ao lado do motorista.

POTÊNCIA DAS LÂMPADAS:

Placa: 2w
Posição lateral: 5w
Posição traseira: 21w
Direção lateral: 5w
Direção traseira: 21w
Ré: 21w
Freio: 21w

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IMPORTANTE:

- Verificar mensalmente o estado dos chicotes e sinaleiras;


- Conservar sempre limpos os contatos da conexão elétrica;
- Manter as mesmas potências e voltagens, ao trocar as lâmpadas;
- Lembramos que o bom desempenho do sistema elétrico depende das condições da ali-
mentação (voltagem/amperagem), que são fornecidos pelo veículo-trator.

LISTA DE COMPONENTES DO ESQUEMA DO CIRCUITO ELÉTRICO

Denominação Qtde Código Dambroz

Sinaleira Traseira 06 997-518.046


Sinaleira Redonda Lateral 22 997-518.034
Sinaleira Redonda Traseira 03 997-518.036
Luz da Placa 02 997-518.038
Tomada Elét. Redonda 7 Pólos 02 997-530.503
Terminal de Cobre 01 997-521.011

DETALHE DO ATERRAMENTO DA QUINTA-RODA DO VEÍCULO TRATOR

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11 - SISTEMA DE ACOPLAMENTO

O acoplamento do semi-reboque dianteiro e / ou traseiro no veículo-trator é feito


através da “Quinta-roda” (veiculo-trator) com o “Pino-rei diâmetro 2” (semi-reboque), conforme
norma NBR NM 337, o que garante o acoplamento em qualquer “Quinta-roda” desta mesma
bitola.

NOTA:
A Dambroz - Implementos Rodoviários, recomenda tomar cuidados especiais com estes com-
ponentes, pois são eles os mesmos que suportam toda a carga de tração do conjunto aco-
plado.

PARA ACOPLAR O SEMI-REBOQUE


- O semi-reboque deve estar estacionado em superfície plana e regular;
- Liberar a trava (ind.A) da haste do manípulo (ind.1);
- Para armar a quinta-roda e acoplar o pino-rei, empurrar a haste do manípulo (ind.1) para
frente (ind.B), destravando-a (ind.C). Em seguida, puxar até a posição final (ind.D), fazendo
com que a haste fique aproximadamente 350mm para fora;
- Observar a altura da mesa do pino-rei em relação à base superior da quinta-roda. A mesa
deverá estar aproximadamente 50mm mais baixa.
- Recuar o veículo-trator lentamente e proceder ao engate. O mecanismo da quinta-roda tra-
vará automaticamente;
- Certificar-se de que a base da mesa do pino-rei está totalmente apoiada na base da quinta-
roda e de que a haste do manípulo (ind.1) está totalmente recuada;
- Conectar as mangueiras do sistema pneumático, e o cabo do sistema elétrico;
- Acionar o freio do semi-reboque e assegurar-se, com uma tracionada do veiculo-trator para
frente, se o acoplamento foi realizado;
- Recolher o aparelho de levantamento (macaco mecânico);
- Liberar o freio de estacionamento.

NOTA
Colocar o semi-reboque em movimento, somente após certificar-se de que o acoplamento se
processou devidamente, verificando também o funcionamento do sistema de freio e elétrico.

PARA DESACOPLAR O SEMI-REBOQUE


- Estacionar o semi-reboque em superfície plana e regular;
- Baixar o aparelho de levantamento (macaco mecânico), conforme as orientações específi-
cas;
- Desconectar as mangueiras do sistema pneumático, sistema hidráulico e o cabo elétrico;
- Liberar a trava (ind.A) da haste do manípulo (ind.l);
- Empurrar a haste do manípulo (ind.1) para frente (ind.B), destravando-a (ind.C). Em seguida,
puxar até a posição final (ind. D), fazendo com que a haste fique aproximadamente 350mm
para fora;
- Afastar lentamente o veículo-trator. O mecanismo da quinta-roda assumirá automaticamente
a posição de acoplamento (ind.D).
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AJUSTE DO SISTEMA DE ACOPLAMENTO
A garra de travamento da “quinta-roda” e do “pino-rei” estão sujeitos aos desgastes,
de acordo com o uso ao qual o veículo-trator está exposto e com o nível de manutenção
empregado. Este desgaste se faz evidente, através de movimentos dentro do mecanismo de
travamento. A garra de travamento da “quinta-roda” possui ajuste manual para compensar o
desgaste e prolongar a durabilidade da mesma.

ATENÇÃO
Antes de fazer o ajuste da garra de travamento, medir o desgaste do pino-rei, conforme indi-
cado na figura. Quando os valores mínimos forem atingidos, o pino-rei deverá ser substituído.

PINO-REI 2”
PEÇA USADA (mm) PEÇA NOVA (mm)
Dimenção - A 71 (Mínimo) 73
Dimenção - B 49 (Mínimo) 50.8 (2”)
Dimenção - C 71,5 (Máximo) 70
Dimenção - D 82,5 (Máximo) 84

Após a substituição do pino-rei, verificar a folga do sistema de travamento da quinta-


roda como segue:
- Acoplar o semi-reboque no veículo-trator;
- Dar partida no veículo-trator com os freios do semi-reboque acionados, verificando se ainda
persiste folga no sistema de travamento da “quinta-roda” do veículo-trator com o “pino-rei” do
20
semi-reboque;
- Caso ainda haja folga, indica que os componentes do sistema de travamento da “quinta-ro-
da” estão desregulados ou desgastados. Neste caso, refazer os ajustes corretos ou substituir
os componentes desgastados do sistema de travamento da quinta-roda.

INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

REFERENTE AO SEMI-REBOQUE
- Desacoplar o semi-reboque, no mínimo uma vez por semana ou após 5.000km, para:
- Limpar a mesa do pino-rei no semi-reboque e a base superior da quinta-roda;
- Lubrificar a base superior, o mecanismo de travamento / garra de travamento da quinta-roda
/ pino-rei. Utilizar graxa recomendada pela Dambroz;
- Verificar a haste do manípulo de operação e liberar a trava para movimento livre. Limpar e
lubrificar.

Examinar mensalmente o sistema de acoplamento para:


- Verificar se há deformação ou trincas na quinta-roda (veículo-trator), pino-rei, mesa do pino-
rei;
- Substituir o pino-rei sempre que o desgaste ultrapassar o mínimo permitido. A Dam-
broz não recomenda reutilizar o pino-rei desgastado, mesmo que seja reposicionado;

REFERENTE AO VEÍCULO-TRATOR
- Os coxins de borracha das sapatas da quinta-roda são livres de manutenção. Nos intervalos
entre 50.000km e 100.000km percorridos, em condições normais de operação, a Dambroz,
recomenda verificar o desgaste das peças.
- As graxeiras localizadas na parte externa do bloco da quinta-roda devem ser usadas so-
mente para lubrificação, entre os intervalos de manutenção.

21
12 - APARELHO DE LEVANTAMENTO

Os semi-reboques DAMBROZ são equipados com aparelhos de levantamento mecânico


JOST, de duas velocidades.

Dados técnicos
Capacidade de levantamento: 24t.
Capacidade estática (de apoio): 50t
Levantamento por giro: velocidade baixa: 1,0mm
velocidade alta: 10,6mm

Para Suspender o Aparelho de Levantamento:


Após acoplar o veículo-trator ao semi-reboque, seguindo as orientações especificas para esta
operação, proceder da seguinte forma:
• retirar a manivela do suporte (ind. 4);
• recolher o aparelho de levantamento em velocidade baixa (ind. 3), até que os apoios se
afastem do solo, girando a manivela no sentido anti-horário;
• em seguida, mudar para a velocidade alta (ind. 2), recolhendo em definitivo os apoios, tam-
bém girando no sentido anti-horário;
• montar a manivela no respectivo suporte (ind. 4), engrenada na velocidade 2 ou 3.

Nota: não levantar os apoios além do limite máximo e não usar força exagerada nesta opera-
ção.

Lubrificação: em condições normais, lubrificar o aparelho de levantamento a cada 120 dias ou


40.000Km (mínimo).

Para Baixar o Aparelho de Levantamento


Antes de desacoplar o semi-reboque observar os seguintes pontos:
• retirar a manivela do suporte (ind. 4);
• conectar a velocidade alta no aparelho (ind. 2), aproximar os apoios do solo, girando a
manivela no sentido horário;
• mudar para a velocidade baixa (ind.3), até obter a altura ideal para o desacoplamento, tam-
bém girando no sentido horário;
• montar a manivela no respectivo suporte (ind. 4), engrenada na velocidade 2 ou 3;
• desacoplar e semi-reboque conforme as orientações específicas para esta operação.

Atenção: não desacoplar o semi-reboque ates que o aparelho esteja totalmente apoiado no
solo e suportando toda a carga do semi-reboque.
Para não danificar o sistema, assegurar-se de que as forças incidentes sobre o aparelho do
levantamento não sejam superiores a sua capacidade.

Indicações da figura:
1. posição Neutra: posição intermediária;
2. velocidade Alta: posição da manivela na velocidade alta. Utilizar somente para aproxi-
mação dos apoios ao solo e recolher após o uso;
3. Velocidade Baixa: posição da manivela na velocidade baixa. Utilizar para levantar e
baixar com carga;
4. Posição de Bloqueio: quando o veículo em movimento. A relação de engrenagens nesta
situação deve estar na posição 2 ou 3.

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13 - ADESIVOS REFLETIVOS DE SEGURANÇA

É um acessório, de uso obrigatório, instalado no semi-reboque conforme a Deliberação


nº 27/2001 do CONTRAN. Esta Deliberação determina as quantidades e posicionamento nos
diversos segmentos de semi-reboque.
A Dambroz – Implementos Rodoviários recomenda que a colocação, troca ou reparação dos
adesivos sejam executadas nas casas da rede autorizada, evitando situações divergentes da
legislação vigente.

Dicas de manutenção e conservação dos adesivos


Bordas sujas:
- Possíveis sujeiras que ficam nas bordas dos dispositivos não afeta a performance do produ-
to, não tente remover esta sujeira de maneira agressiva usando equipamentos de lavagem
com pressão pois isto poderá resultar no levantamento das bordas e ou delaminação do mate-
rial.
- Temperatura da água: máximo 60º;

Observação:
Após vaporizar os semi-reboque, não recomendamos lavar os dispositivos refletivos de segu-
rança, devido ao aquecimento do mesmo.

Solução de limpeza:
- Não utilizar soluções à base de ácidos, álcalis ou solventes em geral. Recomenda-se a uti-
lização de soluções neutras (pH’s entre 6,5 – 7,5).

Limpeza:
- É recomendada a limpeza periódica para o máximo aproveitamento da performance de
produto.

São recomendados os seguintes procedimentos de limpeza:

- Lavar com uma esponja macia, ou com pano não abrasivo, água morna ou fria e detergente;
- Lavagem automática (o adesivo pode ser lavado por lavadores com escovas giratórias au-
tomáticas);
- Lavagem com pressão (máximo 1200 psi, distância mínima de 30 cm e ângulo menor do que
45º);
- Enxágüe completamente após a lavagem do semi-reboque.

23
14 - PÁRA-CHOQUE

O pára-choque do semi-reboque transporte de automóveis da Dambroz é fabricado


com a finalidade de impedir ou reduzir a extensão de danos materiais na parte superior do
compartimento de passageiros dos veículos que se chocarem com a traseira dos veículos de
carga, evitando ou minimizando os traumas nas partes superiores das vítimas. É homologado
perante a Resolução nº 152 do Código Brasileiro de Trânsito, de 29 de outubro de 2003, e
identificado com uma placa fixada no próprio pára-choque, conforme modelo abaixo.

24
15 - SUSPENSOR PNEUMÁTICO

É um acessório opcional instalado no semi-reboque para suspender o primeiro eixo,


quando o semi-reboque trafegar sem carga e evitar o desgaste dos pneus. O “Suspensor
Pneumático” é composto de uma mola pneumática (balão de ar), que através de grampos
suspende o eixo. É acionado através do sistema pneumático.

IMPORTANTE:
Quando o semi-reboque possuir o acionamento do “Suspensor Pneumático” do eixo, na cabi-
na do Veículo-trator, a Dambroz – Implementos Rodoviários recomenda ativar e desativar com
cuidado, diminuindo a marcha ou parando, tomando todo o cuidado e assegurando para que o
eixo e o freio estejam funcionando corretamente.
A instalação deste equipamento, principalmente nesta configuração, deve ser realizada na
Rede Autorizada Dambroz. O funcionamento deste sistema depende da instalação, do uso e
das funções corretas das válvulas.

Estabilidade:
Quanto maior o apoio da suspensão com o solo, melhor a estabilidade, segurança e
condições de frenagem do conjunto. Portanto, recomendamos que quando o produto estiver
com um eixo erguido, o cuidado do motorista com a conduta deve ser redobrado.

Condições de Trafegabilidade:
Em dias de chuva, caminhos irregulares ou em estradas muito sinuosas, para aumentar
a segurança do conjunto, todos os eixos devem permanecer em contato com o solo.

Peso:
Quando o semi-reboque estiver carregado, todos os eixos devem permanecer em con-
tato com o solo para não haver sobrecarga na suspensão do mesmo. Lembrar que o “Sus-
pensor Pneumático” não é projetado para elevar o eixo quando está carregado, pois neste
momento o feixe de mola não possui elasticidade para ser suspenso e o seu acionamento
25
pode danificar a suspensão.

ATENÇÃO:
- Trafegar com o eixo suspenso somente quando o semi-reboque estiver sem carga;
- A operação com o “Suspensor Pneumático” consome grande quantidade de ar, por isso de-
verá ser acionado somente quando necessário;
- O ar que enche a mola pneumática (balão de ar) provém do reservatório de ar, portanto, este
deverá estar completo, com uma pressão mínima de 5kgf/cm2.

ORIENTAÇÃO PARA OPERAR O “SUSPENSOR PNEUMÁTICO”

Para suspender o eixo:


- Acionar a válvula do Suspensor (ind.1), localizada na caixa de válvulas no lado direito do
semi-reboque, atrás dos eixos, para a posição “LEVANTAR”, conforme instruções na própria
válvula. O ar encherá a mola pneumática (balão a ar), que ao mesmo tempo levantará o eixo.
A válvula de bloqueio (ind.2) bloqueia automaticamente a passagem do ar para os freios do
eixo.

LINHA DE SPRING SUSPENSOR


EMERGÊNCIA BRAKE PNEUMÁTICO

PRESSIONAR PRESSIONAR PRESSIONAR


PARA LIBERAR PARA LIBERAR PARA LIBERAR

Para abaixar o eixo:


- Acionar a válvula do Suspensor (ind.1), localizada na caixa de válvulas, para a posição
“BAIXAR”, conforme as instruções na própria válvula. A mola pneumática (balão de ar) esva-
ziará, provocando a descida do eixo. A válvula de bloqueio (ind.2) libera automaticamente o
fluxo normal do ar para os freios do eixo.

IMPORTANTE:
- Mesmo que a válvula de bloqueio (ind.2) pilote automaticamente o fluxo de ar dos freios,
Dambroz recomenda verificar o funcionamento dos freios do eixo dotado de Suspensor, sem-
pre que utilizar as funções do Suspensor, controlando:
Que o eixo não fique travado quando suspenso;
que os freios sejam liberados quando o eixo for baixado.

26
16 - PORTA ESTEPE

O semi-reboque é dotado de dois portas-estepe tipo gaveta, localizados atrás dos eixos
do mesmo.
Para seu uso, o operador deve puxá-lo para a lateral, apoiando a ponta externa ao solo,
pois o mesmo possui um sistema de articulação que fica indexado ao semi-reboque. Sugeri-
mos que, para a segurança do estepe, seja utilizado um cadeado em cada porta-estepe.

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17 - ITENS OPCIONAIS

SISTEMA DE FREIO ABS

Os semi-reboques Dambroz podem ser equipados com o sistema de freio ABS, que
proporciona maior segurança, confiabilidade e durabilidade dos componentes do freio.

Regulagem dos freios:


Os implementos equipados com o sistema de freio ABS e sem compensador automático de
freio, devem ter os freios regulados a cada 2.000 Km.

Manutenção periódica:
Qualquer manutenção neste sistema somente poderá ser realizada pela rede autorizada
Dambroz, garantindo a qualidade dos componentes, o funcionamento eficaz, e a garantia dos
mesmos.

Importante:
- quando o veículo-trator for dotado de sistema de freio ABS, eventuais problemas no sistema
de freio do semi-reboque serão identificados pelo motorista através de uma lâmpada especí-
fica, instalada no painel do veículo trator;
- um eventual problema no sistema de freio ABS não impede o funcionamento do sistema de
freio normal do implemento.

COMPENSADOR AUTOMÁTICO DE FREIO

O compensador automático de freio é um componente que ajusta automaticamente o


freio, à medida que as lonas de freio desgastam, mantendo sempre constante a folga entre a
lona e o tambor de freio.

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Regulagem inicial do freio:
Sempre que forem trocadas as lonas de freio do implemento, a regulagem do freio deverá ser
realizada manualmente.

Manutenção do compensador automático de freio:

- em condições severas, de uso deverá ser feita a desmontagem completa do compensador a


cada 100.000 Km, ou um ano.
- na utilização em condições normais, a desmontagem completa do compensador deve ser
feita a cada 150.000 Km, ou um ano e meio.

Importante:
- a utilização ideal do compensador automático e freio dar-se-á quando este for instalado no
semi-reboque e também no veículo trator;
- não sobrecarregar os freios do semi-reboque, a fim de não reduzir a durabilidade das lonas
de freio;
- não violar a regulagem da pressão entre o veículo-trator e o semi-reboque. O aumento
excessivo da diferença de pressão entre ambos comprometerá o sistema de freio do semi-
reboque. O ideal é 0,4kgf/cm² a mais no semi-reboque;
- para a perfeita execução das operações descritas acima, procurar a Rede Autorizada Dam-
broz.

APARELHO DE LEVANTAMENTO HIDRÁULICO

O semi-reboque Dambroz pode ser equipado com o aparelho de levantamento hidráu-


lico, no lugar do aparelho de levantamento mecânico convencional.

O aparelho de levantamento hidráulico possui um sistema de cilindros hidráulicos, acionados


por um comando manual de alavancas, que fica na central hidráulica 02 do semi-reboque.
Para acionar o aparelho, pressiona-se o botão de acionamento da central hidráulica, e movi-
menta-se a alavanca responsável pelo liberação do fluxo de óleo até o equipamento.

29
18 - SISTEMA DE CARGA

Distribuição de Carga

A distribuição da carga no semi-reboque transporte de automóveis, já está de acordo com a


regulamentação da Lei da Balança.

Ao carregar, deverá ser feita uma análise, levando em conta:

- peso total: o peso da carga deverá ser igual ou inferior ao da capacidade de carga líquida
indicada na plaqueta de identificação do semi-reboque;
- capacidade por eixo: além do peso bruto total, a capacidade de carga por eixo não deverá
ultrapassar ao regulamentado pelas leis e normas vigentes.

A Dambroz – Implementos Rodoviários orienta ao responsável pelo transporte, que após esta-
cionar o conjunto veículo-trator / semi-reboque no local de acesso aos automóveis a transpor-
tar, que o mesmo observe, avaliando a todos os acessórios, travas e pinos do semi-reboque
que estejam disponíveis e fixados corretamente.
As plataformas de carga do semi-reboque são denominadas da seguinte forma:
rampa dianteira, rampa central dianteira, rampa central traseira, rampa traseira, rampa in-
ferior, remonte dianteiro, remonte traseiro, remonte superior, rampa de acesso e rampa de
carregamento. Todas as rampas são imobilizadas por cintas e catracas de amarração, que
são distribuidas na lateral do semi-reboque, tanto na parte superior, quanto na parte inferior.
A Dambroz recomenda que a imobilização das rampas ocorra sempre que o semi-reboque
movimentar-se, por motivo de segurança.

Na hora do carregamento, recomendamos observar o seguinte:


- que o veículo-trator / semi-reboque estejam freados (freio de estacionamento atuado);
- deslocar para a lateral do semi-reboque a placa de sinalização traseira e fixa-lá nos
pinos de espera;
- antes do deslocamento da rampa de carregamento, soltar cintas de amarração e reti-
rar pinos trava de retenção da mesma;
- deslocar a rampa de carregamento para traz até apoiar ao solo e se necessário posi-
cionar a rampa auxiliar;
- soltar todas as cintas das rampas, que serão movimentadas conforme a necessidade
do MIX de Carga.

30
SISTEMA HIDRÁULICO DE MOVIMENTAÇÃO DAS RAMPAS

As rampas dianteira, central dianteira, central traseira, traseira e inferior do semi-


reboque são movimentadas através de um sistema hidráulico. O funcionamento do sistema
hidráulico do semi-reboque é feito através de duas centrais hidráulicas, posicionadas na lat-
eral direita sobre os eixos do mesmo (central hidráulica 01), e sobre o sistema de acoplamen-
to do semi-reboque no veículo trator (central hidráulica 02). Recomendamos que as centrais
hidráulicas sejam fechadas com um cadeado, para uma melhor segurança do transportador.
Abrindo a tampa, o transportador tem acesso a um “Comando Hidráulico Manual de
Alavancas” e uma “Botoeira” para operação dos cilindros hidráulicos utilizados no carrega-
mento e descarga do semi-reboque.
Na central hidráulica 01, encontra-se 07 alavancas que comandam 7 pares de cilindros,
com sua identificação de comando em ordem crescente da esquerda para a direita, assim
definida “Cilindro Nº 1”, “Cilindro Nº 2”, “Cilindro Nº 3”, “Cilindro Nº 4”, “Cilindro Nº 5”, “Cilindro
N° 6”, “Cilindro Nº 7”, e um ”Botão de Acionamento”. Na central hidráulica 02, encontra-se 05
alavancas que comandam 7 pares de cilindros, com sua identificação de comando em ordem
crescente da esquerda para a direita, assim definida “Cilindro Nº 8”, “Cilindro Nº 9”, “Cilindro
Nº 10, “Cilindro N° 11”, “Cilindro N° 12” e um ”Botão de Acionamento”.
Apertando somente o “Botão de Acionamento” é acionado o motor elétrico, gerando um
fluxo de óleo no sistema que somente circula entre tanque (reservatório de óleo) /comando
hidráulico e bomba. No momento em que o operador acionar a alavanca para frente (contra
si), estará enviando fluido “óleo” ao par de cilindros correspondente. Quando necessitar baixar
uma das rampas, ou recolher algum cilindro, o operador aciona a alavanca para trás (afastan-
do de si), sem apertar o botão. Exceto nos cilindros, n°10 e n°12, que precisa ser acionado o
botão, junto com a alavanca para que eles sejam recolhidos, pois são cilindros de dupla ação.
Após recolhido o primeiro estágio destes cilindros (haste superior), deve-se soltar o botão e
segurar a alavanca acionada, para que desça o segundo estágio (haste inferior), somente com
a ação do peso.

ATENÇÃO:
Durante a operação, o motor elétrico deve ser acionado por no máximo 5 minutos sem inter-
rupção. Chegando aos 5 minutos, recomendamos mantê-lo desligado por alguns minutos,
para que ocorra o resfriamento de seu sistema. O superaquecimento do motor, pode acarretar
na queima do mesmo.

31
32
RAMPAS DE CARGA

RAMPA DIANTEIRA
A rampa dianteira do semi-reboque, localiza-se na parte superior frontal do mesmo. É
uma rampa independente das demais, pois não faz articulação com nenhuma outra rampa, e
pode ser movida independente da posição das demais. Possui uma rampa interna, movimen-
tada através de acionamento hidráulico, que pode se estender na parte dianteira, ficando sob
a cabine do veículo trator. Os cilindros responsáveis pela movimentação da rampa dianteira
são os cilindros n° 10, n° 11 e n° 12, todos eles com acionamento na central hidráulica 02.

RAMPA CENTRAL DIANTEIRA


A rampa central dianteira está localizada na parte superior frontal do semi-reboque,
logo atrás da rampa dianteira. Esta rampa possui articulação com a rampa central traseira,
portanto os movimentos executados nela, podem movimentar também a rampa central tra-
seira. Possui uma rampa interna, movimentada manualmente, que pode se estender em sua
parte frontal, ficando sobre o veículo transportado na rampa dianteira. Os cilindros respon-
sáveis pela movimentação da rampa central dianteira são os cilindros n° 06 e n° 08. O cilindro
n° 06 tem o acionamento na central hidráulica 01, e o cilindro n° 08 tem o acionamento na
central hidráulica 02.

RAMPA CENTRAL TRASEIRA


A rampa central traseira está localizada na parte superior central do semi-reboque,
entre as rampas central dianteira e rampa traseira, possuindo assim articulação com as duas
rampas, podendo movimentá-las durante o seu movimento. Possui uma rampa independente,
que pode ser articulada para baixo através de um cilindro hidráulico. Os cilindros responsáveis
pela movimentação da rampa central traseira são os cilindros n° 03, n° 04 e n° 06, ambos com
acionamento na central hidráulica 01.
33
RAMPA TRASEIRA
A rampa traseira está localizada na parte superior traseira do semi-reboque, logo atrás
da rampa central traseira. A rampa traseira possui articulação com a rampa central traseira,
podendo assim movimentá-la durante o seu movimento. Os cilindros responsáveis pela movi-
mentação da rampa traseira são os cilindros n° 01 e n° 03, ambos com acionamento na cen-
tral hidráulica 01.

RAMPA INFERIOR DIANTEIRA


A rampa inferior dianteira está localizada na parte inferior dianteira do semi-reboque.
A rampa inferior possui um sistema de “caçapas com tampas”, fixadas com parafusos, que
podem ser utilizadas ou não, conforme a necessidade de altura do veículo a ser transportado.
Os cilindros responsáveis pela movimentação da rampa inferior dianteira são os cilindros n°
07 e n° 09, ambos com acionamento na central hidráulica 02.

34
RAMPA INFERIOR TRASEIRA
A rampa inferior está localizada na parte inferior central do semi-reboque, logo à frente
dos eixos. A rampa inferior traseira possui um sistema de “caçapas com tampas”, fixadas com
parafusos, que podem ser utilizadas ou não, conforme a necessidade de altura do veículo a
ser transportado. Os cilindros responsáveis pela movimentação da rampa inferior traseira são
os cilindros n° 02 e n° 05, ambos com acionamento na central hidráulica 01.

REMONTE DIANTEIRO
O remonte dianteiro está localizado na parte inferior dianteira do semi-reboque, acima
do piso inferior fixo. O remonte dianteiro é movimentado através de um sistema de catracas e
cabo de aço, que são acionados com uma manivela, que segue junto com o semi-reboque.

REMONTE TRASEIRO
O remonte traseiro está localizado na parte inferior central do semi-reboque, acima da
rampa inferior. O remonte traseiro é movimentado através de um sistema de catracas e cabo
de aço, que são acionados com uma manivela, que segue junto com o semi-reboque.

35
CATRACAS DE MOVIMENTAÇÃO DO REMONTE
As catracas de movimentação do remonte são dispositivos que, através de uma
manivela recolhem o cabo de aço, fazendo com que o remonte suba, ou libera o cabo de aço,
fazendo com que o remonte desça. Possui uma trava de segurança para que o remonte não
desça acionado pelo seu próprio peso.

ATENÇÃO: Em hipótese alguma movimentar as catracas de regulagem de altura do remonte


quando ele estiver carregado! Esse processo pode causar avarias no semi-reboque, nos
veículos transportados, e põe em risco a integridade física do operador!

TRAVAS E PINOS DE SEGURANÇA


Após as rampas serem movimentadas, tanto estando prontas para iniciar o carrega-
mento quanto estando carregadas e já posicionadas para iniciar a viagem, sempre colocar as
travas e pinos de segurança nas colunas, de forma que não haja a possibilidade das rampas
baixarem por alguma falha no sistema hidráulico durante o carregamento ou durante a via-
gem.

36
CARREGAMENTO DO SEMI-REBOQUE

Através da alavanca Nº 1 da central hidráulica 01, movimenta-se o cilindro hidráulico Nº


1, que corresponde à regulagem da parte traseira da rampa traseira. Quando preparado para
o carregamento de automóveis, a parte traseira deve apoiar-se sobre o trilho do assoalho e a
parte dianteira regulada para que não venha à colidir com o fundo do assoalho do automóvel.

As rampas intermediárias devem ser regulados de forma que o piso aceite o mix de
carga desejado, tendo cuidado com o ângulo de inclinação das rampas, para que não tenha
colisão entre o assoalho do carro com o piso. Deve-se ter certo cuidado com a rampa diantei-
ra do semi-reboque para que sua parte dianteira não atinja a cabine do veículo trator.

37
Concluído o carregamento, deve-se erguer a parte traseira da rampa traseira, através
da alavanca Nº 1 no comando hidráulico manual de alavancas que aciona o cilindro hidráulico
Nº 1, deixando altura suficiente para passar com segurança os automóveis do carregamento
inferior.

ATENÇÃO
Após concluir o posicionamento das rampas, colocar todos os pinos e travas de segurança
nas colunas. Verificar se os veículos posicionados para carga estão amarrados com segu-
rança.

Após concluído o carregamento na parte superior do semi-reboque, inicia-se o carrega-


mento na parte inferior.
Para iniciar o carregamento na parte inferior, deve-se movimentar as rampas, de forma
que fique um alinhamento entre rampa inferior - remonte dianteiro - rampa de acesso, para
que o veículo que será posicionado na parte frontal do semi-reboque chegue até o local.

Após posicionado o primeiro veículo, a rampa de acesso deve ser removida, ergue-se
o remonte superior até que fique bem próximo do piso superior, e regula-se a rampa inferior
para o veículo acessar o piso inferior fixo do semi-reboque.

Posicionado o veículo no piso fixo, baixa-se novamente o remonte dianteiro, de forma


que ele fique sobre o veículo carregado, e regula-se a rampa inferior para que o próximo
veículo a ser carregado tenha acesso ao remonte dianteiro.

38
O próximo veículo a ser carregado, ficará na rampa inferior do semi-reboque, portanto,
deve-se posicioná-lo sobre a rampa, e baixá-la de forma que fique paralela ao piso inferior
fixo. Na sequência, abaixa-se o remonte traseiro de forma que ele fique sobre o veículo posi-
cionado na rampa inferior, e que sua parte traseira encoste no piso acima dos eixos do semi-
reboque, para que o veículo tenha acesso até ele, onde ficará posicionado para carga.

O último veículo posicionado no semi-reboque, fica no piso inferior traseiro do semi-


reboque, acima dos eixos.

ATENÇÃO
Uma vez o carregamento concluído em sua totalidade, providenciar a regulagem das rampas
superiores, de forma a adequar a altura permitida conforme legislação ou para um melhor
transporte, não esquecer que os veículos tendem a deslocarem-se verticalmente para cima
sua carroceria, desta forma deixar uma folga mínima de 20 centímetros entre a parte inferior
das rampas e parte superior dos automóveis.

39
CARREGAMENTO CONCLUÍDO

40
- VERIFICAR SE OS PINOS, CINTAS E TRAVAS DAS RAMPAS ESTÃO POSICIONADOS CORRETAMENTE
- VERIFICAR SE TODA A CARGA ESTÁ AMARRADA E SEGURA PARA O TRANSPORTE
- VERIFICAR SE AS DIMENSÕES DE ALTURA E COMPRIMENTO ESTÃO DENTRO DO PERMITIDO PELA LEI
- VERIFICAR SE O PESO TOTAL DO CONJUNTO ESTÁ DENTRO DO ESPECIFICADO PELA LEI DA BALANÇA
19 - MANUTENÇÕES

IMPORTANTE:
A Dambroz – Implementos Rodoviários recomenda realizar sempre o “Plano de Manutenção
Periódica”, constante neste manual, na Rede Autorizada da Dambroz, garantido o uso de
componentes genuínos, ferramentas e procedimentos adequados, permitindo assim a conser-
vação, maior durabilidade e melhor desempenho do semi-reboque.

ATENÇÃO:
Por motivos de segurança, a Dambroz recomenda que o semi-reboque não seja entregue aos
cuidados de terceiros inexperientes, que desconheçam as condições de segurança, no uso e
manutenção do mesmo.

MANUTENÇÕES PREVENTIVAS

A Dambroz – Implementos Rodoviários recomenda as seguintes manutenções preventivas.

Todos os dias, antes de sair de viagem:


- verificar os sistema de acoplamento da Quinta-roda;
- verificar o funcionamento do sistema de freio;
- revisar o aperto das porcas de roda, ver tabelas de torques;
- drenar o reservatório de ar;
- verificar a pressão dos pneus.

Aos 15 dias ou 5.000km iniciais:


- revisar todo o sistema de freio;
- revisar alinhamento dos eixos;
- verificar desgaste das lonas de freio;
- apertar os grampos de mola, ver tabela de torques.
- apertar os parafusos de roda, ver tabela de torques.

PLANO DE LUBRIFICAÇÃO
Para um melhor rendimento e uma maior durabilidade do semi-reboque. A Dambroz recomen-
da seguir sempre um “Plano de Lubrificação”, evitando o aquecimento e o desgaste prematuro
dos componentes sujeitos a atritos constantes.

NOTA:
A Dambroz – Implementos Rodoviários considera que a cada 30 dias, o semi-reboque roda
em média 10.000km. As quilometragens e períodos citados neste manual são os máximos
admitidos pela Dambroz, podendo as lubrificações ser realizadas em tempos inferiores aos
estabelecidos.

Tipo de Graxa
A graxa recomendada para utilização em todos os pontos de lubrificação do semi-reboque
Dambroz é do tipo “Múltiplas Aplicações”, à base de sabão de lítio, com características EP (ex-
trema pressão).
41
Características:
- Base: sabão de lítio
- Grau NLGI: 2
- Ponto de Gotas: aproximadamente 198ºC
- Óleo Básico: mineral de viscosidade 138 cSt a 40ºC

Quantidade:
- 1,50 Kg (um quilo e meio) de graxa por cubo de roda;
- Nos demais pontos, a quantidade suficiente para manter os componentes devidamente lubri-
ficados durante os prazos estipulados.

IMPORTANTE:
- A utilização de graxa não recomendada implicará na perda da Garantia dos componentes
sujeitos à lubrificação, bem como suas conseqüências.
- É desnecessário colocar mais graxa do que o recomendado nos rolamentos. O excesso de
graxa causará superaquecimento durante o trabalho, causando aumento da pressão interna,
podendo ocasionar problemas no rodado.
- A instalação de estabilizadores de pressão para pneus no eixo do semi-reboque altera o
volume interno do cubo, prejudicando a distribuição da graxa e a lubrificação dos rolamentos,
além de danificar a vedação, podendo ocasionar perda de graxa.

NOTA:
A Dambroz – Implementos Rodoviários alerta que a utilização de marca e especificação difer-
ente da graxa recomendada, na complementação prejudica na eficiência da lubrificação do
conjunto e contamina a graxa já existente.

PLANO DE MANUTENÇÕES PERIÓDICAS

Relação das tarefas para serem verificadas nas manutenções periódicas.

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A cada troca de lona de freio ou 40.000km, retirar os rodados e abrir os cubos de roda para:
- Examinar rolamentos e trocar a graxa;
- Examinar cubos, tambores e reapertar parafusos – ver tabela de torques;
- Substituir arruelas, retentores (obrigatório) e juntas (se necessário);
- Examinar componentes do freio e substituir todas as molas dos patins;
- Ajustar a folga dos rolamentos dos eixos;
- Verificar torque do parafuso de fixação do freio com disco da viga.

TABELA DE TORQUES

As indicações de torques na tabela abaixo são as recomendadas pela Dambroz, quando dos
re-apertos nas manutenções periódicas.

INDICAÇÃO TORQUE
Porca de roda - para eixo a disco 65 a 70 kgfm
Parafusos do Pino-rei 17 a 22 kgfm
Porca de fixação da câmara de freio 15 a 22 kgfm
Parafuso do suporte do eixo expansor “S” do freio 15 a 17 kgfm
Parafuso de fixação do freio com o disco da viga 22 a 27 kgfm
Parafuso de montagem do conjunto cubo/tambor 18 a 23 kgfm
Parafuso do mancal do pino do balacim 11 a 13 kgfm
Porca do parafuso do braço-tensor - modelo 2000 70 a 80 kgfm
Parafuso da abraçadeira de regulagem do braço-tensor 25 a 30 kgfm
Porca do grampo do feixe de mola 40 a 50 kgfm
Porca do parafuso do batente da mola 13 a 17 kgfm
Porca dos grampos do suspensor 45 a 50 kgfm

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ALINHAMENTO DOS EIXOS
A perfeita geometria proporciona ao semi-reboque melhor desempenho, economia de com-
bustível, velocidades mais estáveis, menor desgaste e uma melhor estabilidade do conjunto
veículo-trator e semi-reboque.
O alinhamento dos eixos deve ser verificado a cada 30.000km ou sempre que a suspensão
sofrer manutenções. Para verificar, e caso necessário promover o alinhamento dos eixos, a
Dambroz recomenda a Rede autorizada da mesma, pois contam com profissionais treinados
pela fábrica e dispositivos especiais para esta operação.
O desalinhamento dos eixos poderá ser tratado como Garantia, somente se ocorrer nos
primeiros três meses de uso, caso contrário será tratado como manutenção normal.

PINTURA DO SEMI-REBOQUE
Para maior proteção e durabilidade do semi-reboque, seguir as recomendações da Dambroz.
A validade da garantia está inteiramente ligada aos processos de conservação empregados.

LAVAGEM DO SEMI-REBOQUE
Utilizar somente sabão neutro ou shampoo para lavagem. Evitar, de todas as formas os produ-
tos alcalinos ou ácidos, que são extremamente prejudiciais à pintura. Manter-se atento quando
a lavagem for executada por terceiros, já que estes produtos são muito empregados para
agilizar a limpeza.

MANUTENÇÃO
Para aumentar a durabilidade da pintura e manter o aspecto do semi-reboque, a Dambroz
recomenda realizar a manutenção da mesma regularmente.

NOTA
A Dambroz - Implementos Rodoviários não assumirá garantia de pinturas, caso venha a ser
constatado que o semi-reboque foi submetido ao uso de detergentes ou similares, por ocasião
de alguma lavagem; que a manutenção da pintura não foi executada na rede autorizada da
Dambroz, ou que nele fora transportados materiais corrosivos.

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20 - ITENS DE REPOSIÇÃO

A Dambroz recomenda que os itens que necessitam de substituição no semi-reboque,


sejam adquiridos em lojas e assistências credenciadas pela Dambroz, para garantir o forneci-
mento de peças genuínas ao equipamento.

A seguir está relacionada uma lista de componentes que podem necessitar de substi-
tuição no semi-reboque devido a desgaste, perda ou avaria no decorrer do trabalho. Estes
itens podem ser solicitados direto na Dambroz S.A., no departamento de Assistência Técnica,
fornecendo o código da peça que é apresentado neste manual.

IMAGEM DESCRIÇÃO CÓDIGO

PLACA DE SINALIZAÇÃO TRASEIRA 996-013.090

TRAVA DA PLACA DE SINALIZAÇÃO 996-013.066

CATRACA DE AMARRAÇÃO 996-003.023

COLUNA INTERNA DO GUARDA CORPO 116-001.059

TRAVA DO GUARDA CORPO 116-001.062

PINO DE TRAVAMENTO COLUNA TRASEIRA Ø20mm x 210mm 996-019.004

PINO DE TRAVAMENTO RAMPA INFERIOR Ø20mm x 160mm 996-019.008

PINO DE TRAVAMENTO DOS REMONTES Ø20mm x 120mm 996-019.003

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GRAMPO DE MOLA 996-034.005

SINALEIRA TRASEIRA 997-518.046

SINALEIRA LATERAL ÂMBAR 997-518.034

SINALEIRA TRASEIRA VERMELHA 997-518.036

SINALEIRA DA PLACA 997-518.038

POLIA DO CABO DE AÇO 996-029.002

CATRACA COM REDUÇÃO 996-017.049

PINO-REI 997-689.113

PARAFUSO DO PINO-REI 997-102.962

MEIA LUA DE DESLIZAMENTO 112-004.081

TRAVA DA RAMPA DE CARREGAMENTO 996-019.015

FEIXE DE MOLA 996-050.004

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FILTRO DE SUCÇÃO DA CENTRAL HIDRÁULICA 997-832.203

CONTACTOR BLINDADO 24V 997-528.202

CONTACTOR BLINDADO 12V 997-528.201

MOTOR ELÉTRICO 24V 997-832.202

MOTOR ELÉTRICO 12V 997-832.208

BOMBA DE ENGRENAGENS 997-832.201

BOTÃO DE ACIONAMENTO SISTEMA HIDRÁULICO 997-504.006

CÂMARA DE AR 996-049.023

SPRING BREAK 997-666.019

ENGATE DE SERVIÇO 997-942.001

ENGATE DE EMERGÊNCIA 997-942.003

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PARA-BARRO 996-999.001

ADESIVO REFLETIVO 996-054.012

MANCAL CAIXA DO REMONTE 996-017.046

CILINDRO HIDRÁULICO 01 996-046.018

CILINDRO HIDRÁULICO 02 996-045.035

CILINDRO HIDRÁULICO 03, 06 E 08 996-045.080

CILINDRO HIDRÁULICO 04 996-045.078

CILINDRO HIDRÁULICO 05 E 09 996-045.074

CILINDRO HIDRÁULICO 07 996-045.009

CILINDRO HIDRÁULICO 11 996-046.031

CILINDRO HIDRÁULICO 10 996-044.018

CILINDRO HIDRÁULICO 12 996-044.009

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SINALERA RETROREFLETIVA TRASEIRA 997-518.056

SINALERA RETROREFLETIVA DIANTEIRA 997-518.057

CABO DE AÇO PLASTIFICADO DO GUARDA-CORPO 999-009.007

REPAROS DOS CILINDROS HIRÁULICOS: Quando há algum vazamento em um cilindro


hidráulico do semi-reboque, nem sempre é necessário a substituição do mesmo. Apenas a
substituição dos reparos pode solucionar o problema. Para solicitar os reparos de um cilindro,
passe para a assistência técnica o código do cilindro, e informe que não é necessária a substi-
tuição do mesmo, apenas o kit dos reparos (gaxetas e anéis) para serem substituídos.

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21 - INSPEÇÃO TÉCNICA DE ENTREGA

Na entrega do semi-reboque o mesmo deverá ser submetido a uma inspeção “CHECK LIST”
conforme a relação descrita abaixo, executada pelo consultor técnico da Dambroz - Implemen-
tos Rodoviários na presença do receptor.

Quadro dos Itens de Inspeção na Entrega

IMPLEMENTO RODOVIÁRIO: Semi-Reboque CEGONHEIRA

Itens a Verificar:

Suspensão e Estrutura:
- Testar sistema elétrico;
- Aperto dos grampos dos feixes de molas;
- Aperto das porcas de rodas;
- Aperto e fixação dos braços-tensores;
- Suspensão pneumática, caso possua;
- Funcionamento do aparelho de levantamento;
- Fixação dos acessórios: caixa de ferramentas, porta-estepe, etc...

Sistema de Freio:
- Regulagem do freio e fixação das câmaras de freio.

Rampas de Carga:
- Verificar as rampas de carga;
- Sistema de segurança: placas de sinalização, pinos, cordas, cintas amarração;
- Testar sistema elétrico;
- Verificar acessórios;

Geral:
- Estado geral da pintura: riscos, etc...;
- Estado geral do semi-reboque: batidas, etc...;

Sr. Consultor Técnico


Após efetuar as tarefas de inspeção acima descritas, o Cliente deverá assinar no cupom
de Certificado de Entrega e Início de Garantia, dando assim início ao processo de validade da
mesma.

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22 - INSTRUÇÕES AO CLIENTE

Sr. Proprietário
As informações abaixo devem ser transmitidas a V.Sª pelo consultor técnico que realizar a
entrega técnica do semi-reboque. Elas visam aumentar a sua satisfação e prolongar a durabili-
dade do semi-reboque, bem como, assegurar a plena funcionalidade do mesmo.

Quadro de Orientações de Entrega

IMPLEMENTO RODOVIÁRIO: Semi-reboque “CEGONHEIRA”

Suspensão e Estrutura
- Pontos de lubrificação: localização e periodicidade;
- Operação do suspensor pneumático;
- Operação do porta-estepe e fixação do pneu auxiliar;
- Verificação do desgaste do pino-rei, medidas aceitáveis e periodicidade;
- Operação com o aparelho de levantamento;
- Reaperto geral da suspensão;
- Utilização da suspensão pneumática, caso possua.

Sistema de Freio
- Verificação do desgaste das lonas de freios: periodicidade e procedimentos;
- Regulagem dos freios: periodicidade e procedimentos;
- Drenagem do reservatório de ar: periodicidade e procedimento.

Plataformas de Carga
- Utilização das rampas;
- Recomendações e orientações sobre sistema hidráulico;
- Recomendações sobre as amarrações dos automóveis sobre as bases de apoio;
- Orientação como distribuir o mix de carga de automóveis, articulando os caminhos pos-
síveis;

Plano de Manutenção Periódica


- Períodos ideais para a execução do plano de manutenção;
- Importância de manutenção periódica;
- Pontos para execução.

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Anotações Gerais

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23 - CERTIFICADO DE ENTREGA

Sr. Proprietário (Receptor)

Esse Certificado de Entrega e Início de Garantia deverá ser preenchido corretamente em


todos os campos em branco. A falta de informações nesse documento implicará na perda total
da garantida do semi-reboque

Responsável:.........................................................................................................................

Telefone:............................................ Data:............../................../........................

...............................................................................................
Carimbo e Assinatura do Responsável

Este cupom deverá ser preenchido pelo responsável, que efetuará a entrega, e encaminhado
ao departamento Assistência Técnica com urgência, pois implicará na posterior garantia do
semi-reboque.
.......................................................................................................................................................

CERTIFICADO DE ENTREGA E INÍCIO DA GARANTIA

NOME DO CLIENTE:

ENDEREÇO:
CNPJ:
TELEFONE / FAX:

PRODUTO / MODELO:

N° CHASSI:

RESPONSÁVEL:

LOCAL E DATA:

.................................................................................... ....................................................................
CARIMBO E ASSINATURA DO RESPONSÁVEL ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO

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A Dambroz – Implementos rodoviários agradece pela sua escolha ao nosso Implemen-
to, desejando-lhe uma boa rentabilidade e aguardando para uma nova negociação.

Obrigado

Dambroz S. A. e colaboradores.

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