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de
Proteção
1)
No
estudo
de
distribuição
das
“zonas
de
atuação
da
proteção”,
qual
o
equipamento
elétrico
que
é
sempre
comum
a
duas
zonas?
Primeiramente,
deve-‐se
explicitar
as
zonas
de
atuação
da
proteção.
Localizam-‐se
nos
mais
diversos
lugares
do
sistema
elétrico,
abrangendo
desde
a
geração,
na
proteção
de
geradores
e
transformadores,
barramentos,
na
proteção
contra
surtos
do
sistemas
que
acarretariam
grandezas
acima
da
nominal
projetada,
transformadores,
linhas
de
transmissão
entre
outros
equipamentos.
Em
todos
estas
zonas
o
disjuntor
pode
ser
encontrado,
auxiliando
ou
promovendo
alguma
atuação
ao
sistema
de
proteção.
4)
O
que
se
entende
por
coordenação
e
seletividade?
Ambas
são
qualidade
requeridas
para
um
bom
sistema
de
proteção,
podendo
a
coordenação
ser
entendida
como
sendo
a
atuação
do
equipamento
de
proteção
mais
próximo
a
falha,
enquanto
a
seletividade
como
sendo
o
desligamento
da
menor
parcela
possível
do
sistema
em
caso
de
falha.
Sendo
estas
características
combinadas
para
uma
performance
ainda
melhor
do
sistema
de
proteção.
5)
De
que
maneira
o
grau
de
aterramento
de
um
sistema
elétrico,
influencia
as
sobretensões
sustentadas?
Quanto
maior
o
grau
de
aterramento
do
sistema,
maior
a
probabilidade
das
sobretensões
serem
controladas,
por
exemplo,
em
um
sistema
solidamente
aterrado,
qualquer
alteração
é
desviada
ao
sistema
de
aterramento
que
supri
as
faltas.
6)
Um
sistema
possui
os
seguintes
parâmetros:
X0
=
38
ohms
e
X1
=
2
ohms.
Quando
da
ocorrência
de
um
curto-‐circuito
fase-‐terra,
qual
será
o
valor
percentual
de
sobretensão
nas
fases
“saudáveis”.
X0/X1
>10
,
portanto
trata-‐se
de
um
sistema
isolado.
Portanto
na
existência
de
uma
falta
fase
terra,
a
fase
atingida
fica
no
potencial
da
terra
enquanto
as
fases
“saudáveis”
são
elevadas
a
valores
de
tensão
raiz
de
3
vezes
maiores.
Portanto,
há
um
aumento
de
73,21%.
7)
Mostrar
que
em
um
sistema
isolado,
durante
um
curto-‐
circuito
fase-‐terra
as
tensões
das
fases
sadias
aumentam
de
raiz
de
3
vezes.
Tem-‐se
um
esquema
abaixo
de
uma
falta
fase-‐terra:
Como
o
referencial
terra
é
agora
também
presente
em
uma
das
fases,
neste
caso
o
da
fase
A,
pode-‐se
desenhar:
Pode-‐se
portanto
ver
claramente
o
acréscimo
da
tensão
fase-‐terra
(agora
também
tratada
como
fase-‐fase
a).
Tratando
de
um
sistema
anteriormente
equilibrado,
tem-‐se
que
os
ângulos
entre
fase
são
de
120°
e
o
módulo
das
fases
são
equivalentes,
podendo
inferir
por
trigonometria
que
os
ângulos
complementares
são
de
30°.
Fazendo-‐se
o
uso
da
lei
dos
cossenos
tem-‐se:
Vbf²=Van²+Vbn²-‐2.Van.Vbn.
cos
120°
Vbf²
=
2Vbn²-‐2.Vbn².
-‐0,5
Vbf²
=
3.Vbn²
Vbf/Vbn
=
raiz
(3).
EXTRA
8)
Que
tipo
de
proteção
pode
ser
utilizada
para
detecção
de
faltas
fase-‐terra
em
sistemas
isolados?
Montar
o
diagrama
trifilar.
Pode-‐se
utilizar
o
sistema
contendo
relés
de
sobretensão,
conforme
visto
na
figura
abaixo.
FALTA
O
ESQUEMA
DE
LIGAÇÃO
9)
A
corrente
de
curto
envolvendo
duas
fases
pode,
mediante
determinadas
condições,
ser
obtida
a
partir
do
valor
do
curto
trifásico.
Qual
é
a
relação
entre
tais
valores?
Enquanto
em
uma
fase
trifásica
só
há
a
interferência
da
impedância
de
sequência
direta,
em
uma
falta
fase-‐fase
tem-‐se
a
influência
da
sequência
inversa.
Logo
tem-‐se
a
relação
de
raiz
de
3/2
=
0,866.
10)
A
componente
dc
do
curto
circuito
poderá
não
existir
em
redes
fortemente
indutivas.
Comentar
esta
afirmativa.
Se
a
falta
apresentar
um
ângulo
semelhante
a
um
sistema,
este
passará
de
um
regime
permanente
para
outro
sem
a
presença
de
transitório.
11)
Para
um
sistema
de
50
hz,
em
qual
instante
de
tempo
ocorrerá
o
valor
de
pico
do
curto-‐circuito
contendo
a
máxima
assimetria?
12)
O
que
se
entende
por
“GRUPOS
DE
LIGAÇÕES
DE
TP’s”?
Quais
são
eles
e
qual
a
diferença
básica?
Os
grupos
de
ligações
se
referem
as
formas
em
que
os
TP’s
podem
ser
instalados,
fase-‐terra
ou
fase-‐fase,
segundo
o
grau
de
aterramento
do
sistema
em
que
este
estará
exposto,
podendo
depender
de
outros
fatores
como
potência
térmica
nominal
e
ensaios
de
aquecimento.
Existem
3
grupos
de
ligação,
que
são
G1,G2,G3.
O
G1
se
refere
a
ligação
fase-‐fase
sem
um
sistema
de
isolamento
especificado,
o
G2
trata-‐se
de
uma
ligação
fase-‐neutro
em
sistemas
aterrados
e
já
o
G3
trata-‐se
de
ligação
entre
fase
e
terra
porém
em
sistemas
com
isolamento
plenos
(mais
caros).
13)
Um
TP
com
especificação
1,2P25,
alimenta
uma
carga
cujo
consumo
em
regime
é
de
55VA.
Qual
é
o
erro
neste
procedimento
e
explicar
porque.
Ao
alimentar
um
transformador
de
potencial
com
uma
carga
maior
do
que
a
prevista
para
o
uso
do
mesmo,
no
caso
o
previsto
em
projeto
é
25
MVA,
o
medidor
não
preservará
o
erro
de
1,2%.
Com
isso,
o
relé
de
proteção
conectado
ao
TP
pode
não
atuar
no
momento
certo.
14)
Em
um
TP
existe
um
erro
de
relação
a
vazio
e
um
erro
sob
carga.
Por
que?
Nenhum
equipamento
é
idem,
assim
o
TP
apresenta
erros
de
medição
a
vazio
e
também
sob
uma
carga.
Este
erro
é
devido
a
presença
de
uma
impedância
própria
do
medidor,
que
no
ensaio
a
vazio
seria
proveniente
do
enrolamento
primário
e
no
ensaio
sob
carga
seria
proveniente,
de
forma
mais
acentuada,
da
corrente
que
passa
no
secundário
e
na
carga
(surge
uma
tensão
na
impedância
do
secundário
do
Trafo,
proveniente
dos
enrolamentos
do
secundário
do
mesmo).
15)
Quais
as
vantagens
de
um
TPC
em
relação
a
um
TP?
Reduz
a
tensão
para
medição
e
proteção
e
isolam
melhor
o
sistema
de
medição.
Porém
em
casos
de
falha
podem
retroalimentar
o
sistema
devido
a
presença
de
elementos
capacitivos,
alimentando
assim
ainda
mais
a
falta
gerando
transitórios
mais
longos.
Logo,
faz-‐
se
a
necessidade
de
uma
implementação
minuciosa
levantando
todos
os
riscos
e
provendo
as
devidas
ações
para
a
devida
segurança
do
sistema
e
do
medidor.
16)
Qual
o
problema
em
se
utilizar
um
TC
de
medição
na
proteção
e
vice-‐versa?
Se
o
nível
de
isolamento
for
o
mesmo,
não
há
problema
em
se
utilizar
um
TC
de
medição,
porém
o
contrário
não
é
verdadeiro,
visto
que
o
erro
de
medição
do
TC
de
proteção
é
bem
mais
elevado.
17)
Explicar
porque
em
um
TC
300/600
–
5
A,
a
exatidão
é
garantida
somente
na
maior
relação,
enquanto
em
um
TC
300x600
–
5
A,
a
exatidão
é
garantida
em
ambas
as
relações.
A
barra
indica
que
houve
um
(/)
separa
correntes
primárias
ou
relações
obtidas
por
derivações
secundárias.
Ex.:
150/200
–
5A
(x)
separa
correntes
primárias
ou
relações
obtidas
por
bobinas
série-‐paralelas
no
primário.
Ex.:
100x200
–
5A
18)
Qual
a
impedância
que
se
pode
ligar
ao
secundário
de
um
TC
especificado
por:
a)
10L200
Tipo
de
notação:
ASA
10
=
Classe
de
Exatidão
L
=
Low
Impedance
200
=
20
*
In
*Z
èZ=2
b)
B10
F20
C100
Tipo
de
notação:
ABNT
B
=
Baixa
impedância
10
=
Classe
de
exatidão
F
=
Proteção
20
=
é
o
erro
percentual
quando
a
corrente
nominal
secundária
(Ins)
atinge
20
vezes
o
seu
valor
C
=
Carga
nominal
100
=
Z.(5)²
è
z=4
19.
O
que
significa
cada
característica
a
seguir
e
quais
as
normas
vigentes
para
cada
especificação:
(i)
A10F20C25,
(ii)
T200,
(iii)
10B50
i)
A=
alta
impedância
10=
classe
de
exatidão
F=
proteção
/
20
=
%,
erro
quando
I=
20*In} 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
C=
Transformador
de
corrente
25=VA,
consumido
pela
carga
ii)
T
-‐
(Tested)
:
São
os
TC's
nos
quais
o
fluxo
de
dispersão
no
núcleo
tem
efeito
apreciável
na
relação
de
transformação
dentro
de
limites
de
corrente
(1
a
20
x
In)
e
carga
padrão.
Um
efeito
apreciável
‚
definido
como
uma
diferença
de
1%
entre
a
correção
de
relação
atual
e
a
correção
de
relação
calculada
usando-‐se
curvas
de
excitação.
Essa
relação
deve
ser
testada.
Também
é
especificada
a
tensão
secundaria
nominal:
aquela
que
o
TC
fornece
para
uma
determinada
carga
padrão,
quando
a
corrente
secundária
for
igual
a
20
vezes
a
corrente
nominal.
O
erro
não
deve
ultrapassar
10%
ou
2,5%
conforme
especificado.
200=
tensão
nominal
no
secundário,
para
I=20*In;
iii)
10
=
classe
de
exatidão
%
B=
Baixa
impedância
50
=
É
a
tensão
que
aparece
nos
terminais
da
carga
nominal
imposta
ao
TC,
quando
a
corrente
atinge
20
vezes
a
corrente
secundária
nominal,
sem
que
o
erro
exceda
ao
valor
especificado
(5
ou
10%).
a)
22)
Faça
uma
análise
crítica
e
comparativa
entre
os
elementos
mais
importantes
que
caracterizam
as
formas
construtivas
e
as
funcionalidades
de
relés
eletromecânicos
e
relés
numéricos.
Citar
alguns
dos
benefícios
dos
relés
numéricos
em
relação
aos
convencionais.
Faça
seus
próprios
comentários.
Apesar
desses
relógios
suíços
desempenharem
seu
papel,
os
relés
eletromagnéticos
possuem
peças
móveis
o
que
ocasiona
desgastes
mecânicos
além
de
manutenção
permanente.
Além
disso,
não
possuem
memória
(data,
hora,
magnitude
e
tipo
da
falha),
apresentam
ranges
limitados
de
ajustes
e
função
única
(51
sempre
será
51).
Já
os
relés
micro-‐processados
podem
ser
programados
para
desempenhar
diferentes
funções,
não
possuem
partes
móveis
e
possuem
memória.
23)
Qual
é
a
resolução
de
um
conversor
A/D
de
16
bits,
cujo
sinal
de
entrada
esta
compreendido
entre
–5
e
+
5V?
Q=10/2^16=0,0001526
V.
FR= −k.φ1rM.φ2M.ω.sinθ
26)
Como
explicar
o
fato
de
um
relé
de
sobrecorrente
tipo
disco
de
indução
não
ser
direcional?
Independente
do
sentido
da
corrente
percorrida
no
secundário,
o
disco
girará
somente
para
um
lado,
isso
se
deve
ao
fato
de
que
sempre
haver
duas
forças
atuantes
e
opostas
que
resultam
em
uma
força
resultante,
sendo
sempre
a
Ipk=4
0,7=0,14*0,2/(M^0,02 -‐1)
M=7,10668335
Irelé=28,4267334 A
Icarga = 1230 A
29)
Para
um
circuito
contendo
um
TC,
um
disjuntor
e
um
relé
de
sobrecorrente
50/51
a
máxima
corrente
suportável
em
regime
permanente
é
150A.
Determinar
os
ajustes
desse
relé
(tape
e
DT
da
unidade
51)
sabendo-‐se
que
para
uma
corrente
de
falta
de
1200
A
o
circuito
deve
ser
interrompido
em
no
máximo
0,8s.
Para
correntes
de
falta
acima
de
1200
A,
a
atuação
da
proteção
deverá
ser
a
mais
rápida
possível.
Dados:
RTC:
200
–
5
A
Tapes
da
função
50:0
a
100
A
em
passos
de
1
A
Tapes
da
função
51:0,0
a
10,0
em
passos
de
0,1
Curvas
(DT)
do
relé:
0,00
a
1,11
em
passos
de
0,01
Tempo
de
abertura
do
disjuntor:
0,1s
Equação
do
relé
é
do
tipo
NI
(t=segundos;
M=múltiplo
de
falta
=
)
FALTA
TAPE
II
Esboçar
as
características
I
x
t
para
as
duas
funções,
no
mesmo
gráfico.
30)
Dados
os
esquemas
de
proteção
de
sobrecorrentes
nas
figuras
a
seguir,
pergunta-‐se:
ambos
esquemas
terão
o
mesmo
desempenho
para
todas
as
faltas?
Comente
as
diferenças.
Ambos
verão
todos
os
tipos
de
falta,
porém
o
segundo
caso
terá
uma
maior
sensibilidade
para
detectar
falhas
fase
terra,
pois
este
é
percorrido
por
3
vezes
a
corrente
de
sequência
zero.
Porque
sua
funcionalidade
é
comprometida
pela
saturação
desigual
dos
TC’s,
erro
de
relação
de
transformação,
mudança
de
tape,
não
casamento
dos
TC’s
e
além
da
indução
de
correntes
parasitas.
32)
A
figura
abaixo,
mostra
o
circuito
de
um
relé
diferencial
percentual.
Ocorre
uma
falta
interna
à
região
de
proteção,
de
tal
forma
que
as
correntes
circulantes
pelo
relé
são
aquelas
mostradas
na
figura.
Calcular
o
ajuste
máximo,
determinado
pela
inclinação
da
característica
do
relé,
de
tal
forma
que
o
mesmo
opere
para
a
falta
em
questão.
i
0
=
4
A
i r = 12 A
S= 4/12 = 33,33%.
A
inclinação
característica
máxima
é
o
valor
mais
próximo
de
se
conseguir
de
100/3.
Logo
se
queremos
calcular
o
ajuste
máximo
seria
pegar
a
curva
mais
próxima
possível
com
inclinação
de
33,33%.
S<=33,33%.
33)
Citar
4
tipos
de
causa
de
operação
indevida
de
relés
diferencias
percentuais.
• Energização
parcial
de
transformadores,
aparecendo
correntes
de
inrush
ricas
em
harmônicos;
• Curto-‐circuito
próximo
ao
barramento,
abaixando
a
tensão
na
barra
fazendo
atuar
erroneamente;
• Inrush
symphathetic;
• Sobre-‐exitação
de
transformadores,
saturando
o
Trafo;
• Saturação
de
trafos;
34)
Dado
o
diagrama
indicado
a
seguir,
discorrer
sobre
as
considerações
necessárias,
justificando
os
seguintes
aspectos:
a) compensação
do
deslocamento
angular
do
transformador
b) casamento
das
correntes
no
relé
Para
um
correto
dimensionamento
da
inclinação
da
curva
característica,
incluindo
I0
e
Ir.