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Em seres humanos, seu uso foi demonstrado pela primeira vez em recém-nascidos
como uma alternativa para a alimentação oral. Desde então, sua aplicação tem
aumentado consideravelmente para incluir o uso em pacientes com fístula no pós-
operatório de alto débito, pancreatite necrozante e doença inflamatória intestinal.
Várias doenças, tais como sepse, trauma, câncer, alteram a utilização dos
nutrientes, resultando em perda de peso corporal e a necessidade de uma reposição
nutricional adequada (LAGO,2000).
O suporte nutricional via parenteral está indicado sempre que o paciente está
impossibilitado de usar a via enteral por um tempo predefinido. Um outro fator a ser
considerado é se o seu uso vai beneficiar o paciente. Assim, por exemplo, dentro do
contingente de pacientes desnutridos, internados, nem sempre os pacientes
terminais vão se beneficiar dessa terapêutica (MACHINI, 1998).
Sobre o preparo, hoje não se admite mais que soluções de NP sejam preparadas
nas unidades, sobre bancadas não apropriadas, por pessoal despreparado para tal.
A legislação vigente exige profissional farmacêutico para o preparo de soluções de
NP, que deve ser habilitado para este fim. A portaria 272 da Secretaria de Vigilância
Sanitária do Ministério da Saúde24 exige a existência de área apropriada, define
regras para o preparo das soluções e determina que todo hospital deva formar uma
EMTN (equipe multiprofissional de terapia nutricional) composta por médico,
nutricionista, enfermeiro e farmacêutico, que tem a função de normatizar a terapia
nutricional, respeitando a prescrição do médico assistente (VICENTE, 2009).