nº 34

nº 34 -- Junho/
Junho/ Julho-
Julho- 2010
2010 -- ano
ano 06
06

Outras matérias:
Saúde Regional - pág. 8
Rotary Club- pág. 18
Entrevista Ricardo A. Roman - pag. 20
Social Vale - pág. 26
Sincomerciários- pág. 34
Aviestur 2010 - pág. 36
Teatro SESI - pág. 46
Expediente
Diretor responsável:
José Carlos Reis de Souza
Departamento Jurídico:
Dra. Célia Teresa Mörth
Dra. Rossana Oliveira A. Soares
Impressão Gráfica:
WT Indústria Gráfica Ltda. - ME
Jornalista Responsável:
Jefferson Mello - MTB/SP 32582
Projeto Gráfico:
Mauricio Jorge
Editoração:
Letícia Casoni Peres
Tiragem: 5.000 exemplares
Distribuição gratuita e dirigida
Publicação Bimestral
Contato
Revista Empresas do Vale
Rua Duque de Caxias, 102
Sala 1 - Centro - Taubaté - SP
CEP 12.020-050
redacao@revistaempresasdovale.com
comercial@revistaempresasdovale.com
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Dpto. Comercial
(12) 9787-6329
Índice
Cid Moreira pág: 30
Paulo Skaf pág: 10
Entrevista Antônio Magri pág: 40
Unimed Taubaté pág: 48
Editorial
José Carlos Reis de Souza
Diretor Responsável
Estamos no ano e mês da Copa do
Mundo, os olhares estão focalizados
para esta competição mundial de fu-
tebol, que mexe com a população do
mundo. Todos, de uma forma ou de
outra, usam de suas crenças, buscando
energia e mandinga para que seu país
chegue a final de mais um mundial. E
nós brasileiros não somos diferentes,
ficamos também com os nossos cora-
ções apertados a cada jogo, e em uma
só corrente pedindo que obtenhamos
a vitória em cada disputa. Porém, não
deixamos a peteca cair, continuamos
trabalhando, focando e direcionando
nossas matérias. E nesta edição o leitor
vai conhecer um pouco do trabalho do
empresário, empreendedor e presiden-
te da FIESP / SESI / SENAI e CIESP, Paulo Apoio:
Skaf, mergulhar na intimidade do apre-
sentador Cid Moreira, reviver um pouco
da história do polemico e ex-ministro
do Governo Collor, Antônio Rogério
Magri. Conhecer como funciona o “Car-
tão Assistência”, com o vice-presidente
da Associação Brasileira de Cartões de As fotos de divulgação foram cedidas pelas
empresas e/ou pessoas mencionadas nos textos.
Assistência, Ricardo A. Roman, além de
Não é permitida a reprodução sem autorização
outras matérias interessantes. expressa dos autores, por escrito. Os textos,
informações e anúncios publicitários são de inteira
e exclusiva responsabilidade dos autores e empresas
anunciantes.
 Família Pelóggia
Uma história de luta e empreendedorismo.
HISTORICO
Na cidade de Taubaté, encontra-se a
família italiana “Pelóggia”, que há muitos
anos vem gerando um grande úmero de
empregos em diversos seguimentos da fa-
mília, no comércio da cidade.
Certidão de Casamento de Pelóggia Antônio e Clementi Anto-
nia ocorrido no dia 11 de março de 1866 em S Stino Di Livenza
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CHEGADA AO BRASIL
No fim do ciclo cafeeiro, chega ao Bra-
sil no dia 08 de dezembro de 1887 no Porto
de Santos, a bordo do “Navio Bourgogne” à
família Pelóggia: Ângelo Pelóggia, sua esposa
Elena Bigaran, Antônio Pelóggia, sua esposa
Antonia Clementi, su a mãe Dome-
nica Benettoni e seu sobrinho ou fi-
lho Giovanni Pelóggia. Oriunda de
Santo Stino Di Livenza (Itália).
O DESTINO DA FAMÍLIA
O casal italiano; Antônio Pe-
lóggia e sua esposa Antonia Cle-
menti Pelóggia, fixaram residên-
cia na região de Taubaté, onde
foram trabalhar na lavoura de
café da Fazenda Quilombo, que
era de propriedade do Conse-
lheiro Moreira de Barros e de seu
filho Antônio Moreira de Barros.
Passado algum tempo, muda-
ram-se para a Colônia de Quiri-
rim em Taubaté, onde constam
registros que entre 1910 e 1912,
estudaram na escola da colônia.
Dentre os filhos do casal italiano,
está José Pelóggia, que se casou com
Madalena Migotto e tiveram um fi-
lho de nome Amadeu Pelóggia.
Armazém IV Centenário 1959
Amadeu Pelóggia contraiu matrimonio
com Olga Césare, e desta união nasceram:
Amadeu Pelóggia Filho, Antônio Carlos, Vi-
cente Benedito e Rosa Maria.
O INÍCIO DO
EMPREENDEDORISMO
O casal José Pelóggia e Madalena
Peloggia no inicio da vida conjugal,
adquiriram o imóvel na antiga Rua
Cavarucanguera, hoje Av. Brig Faria
Lima, 566 - Vila São José, uma pequena
chácara, onde deram início a plantação
de verduras e legumes, cuja produção era
comercializada no mercado municipal.
A pequena horta localizava-se precisa-
mente onde hoje se encontra edificado o
prédio do Fórum Civil de Taubaté.
O sangue comercial dos filhos de
italianos fluiu com mais intensidade nas
veias de Amadeu Pelóggia, que desde
cedo cuidou de edificar um pequeno
prédio na Av. Faria Lima, e no dia 01 de
novembro de 1954, abre suas portas ini-
ciando a comercialização de gêneros ali-
mentícios. E uma de suas primeiras fun-
cionaria foi Olga Césare, que despertou
a atenção do jovem empresário que, nos
tramites normais do namoro da época,
pediu-lhe em casamento. Esta união, já
perdura 53 anos, 2 a menos que o tempo
de empresa.
Amadeu Pelóggia atendendo sua fiel clientela.
Os filhos embora trabalhando no “Arma-
zém IV Centenário” (alusão aos 400 anos
da cidade de São Paulo em 1954) e poste-
riormente no supermercado, paralelamente
cuidaram de desenvolver seus estudos uni-
versitários e constituir família. Mas o sangue
comercial dos pais que também circulava nas
veias dos filhos, isto fez com que todos eles
dessem continuidade no ramo. Assim, Ama-
deu Pelóggia Filho continua na loja principal,
Antonio Carlos é proprietário de um super-
mercado na Av. Dom Duarte Leopoldo e Sil-
va, Vicente Benedito é o proprietário da Cesta
Básica Pelóggia e Rosa Maria é proprietária da
Papelaria Peloggia na Av. Faria Lima.
MUDANÇAS
Com o sucesso da primeira loja,
Amadeu Pelóggia instalou na cidade
Antônio Carlos, Rosa Maria, Vicente Benedito, Ólga Césare, Amadeu Pelóggia e Amadeu Pelóggia Filho
Sr. Amadeu e Dona Olga
outras 3 lojas; o antigo Mercadinho sofrido uma ação trabalhista e jamais
São José (Vila São José), Armazém Bela ter o seu nome maculado por um pro-
Veneza (Vila São Geraldo) e Armazém testo sequer.
Independência (Independência). Mais
tarde outra loja na Av. Major Acácio,
também no bairro da Independên-
cia. Com a mudança de projetos, as
lojas foram vendidas, inclusive a loja
da Av. Faria Lima, porém, tornando a
ser readquirido pouco tempo depois.
Com a expansão da cidade e do comer-
cio, começaram a chegar as grandes re-
des de supermercado. Porém, no ritmo
certo de quem sabe trabalhar, cativar
a clientela e fazer deles amigos, o Su-
permercado Pelóggia e todo o grupo
orgulham-se de seus clientes fiéis, dos
valores cristãos e humanos que sempre
cultivaram e do nome honrado, des-
ses 45 anos de trabalho, por nunca ter
 Contos da nossa
Serra do Mar a
Mata Atlântica
Considerada um dos biomas mais ameaçados do planeta, a Mata
Atlântica é o domínio de natureza mais devastado do Brasil.
Luiz Tuan
Ela estende-se do Piauí ao Rio Grande do Sul, e correspondia
a, aproximadamente, 15% do território nacional, no entanto, a in-
tensa devastação desse bioma para plantação de cana-de-açúcar,
café, mineração e outras atividades econômicas, reduziram dras-
ticamente essa cobertura vegetal, restando, atualmente, apenas
7% da mata original, localizada principalmente na Serra do Mar.
A Mata Atlântica é composta por um conjunto de fisionomias
e formações florestais, com estruturas e interações ecológicas
distintas em cada região, ela está na faixa de transição com os
mais importantes biomas do Brasil: caatinga, cerrados, mangues,
campestres e planaltos de araucárias.
Seu clima predominante é tropical úmido, no entanto, exis-
tem outros micros climas ao longo da mata. Apresenta tempera-
turas médias elevadas durante o ano todo; a média de umidade
relativa do ar também é elevada. A importância hidrográfica da
Mata Atlântica é grande, pois essa região abriga sete das nove
maiores bacias hidrográfica do país, entre elas; Paraná, Uruguai,
Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha e São Francisco.
Esse bioma é um dos mais ricos do mundo em espécies da
flora e da fauna. Sua vegetação é bem diversificada e representa-
da pela peroba, ipê, quaresmeira, cedro, jambo, jatobá, imbaúba,
jequetibá-rosa, jacarandá, pau-brasil, entre outras. O jacarandá e
o pau-brasil são o principal alvo da atividade madeireira, fato que
ocasionou a sua redução, chegando a extinção.
Após você saber um pouco de nossa Mata Atlântica, vou
contar a minha vivencia trabalhando com a medição de toras, e
como era devastada a “SERRA DO MAR”. Por volta dos anos 70,
mais precisamente na faixa entre São Luiz do Paraitinga, Ubatuba
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e Cunha, nesta época eu estava com os meus 16 anos, e já traba-
lhava neste local, onde se cortava madeira em toras, e a floresta
sendo devastada mata a dentro. Nessa época, eu me deslocava
até esses locais para a medição das toras e em seguida encami-
nhava para o transporte até a industrialização.
A derrubada das árvores teve início no ano de 1952 pelas In-
dústrias de Embalagens Pangarco S/A. A finalidade dessas toras
eram para a fabricação de carretéis de linha e construção civil.
Tenho guardado em minha mente, a lembrança, que a derrubada
das árvores não era o pior item da devastação, e sim os carvo-
eiros, que vinham com suas famílias cortando qualquer espécie
de árvore, independente da espessura e destruindo tudo o que
vinha pela frente com o fogo que eles colocavam para fazer a
limpeza. Eles exploravam também o palmito que era vendido no
Vale do Paraíba.
Na época, as toras eram cortadas com machados e apontadas
para que os burros pudessem transportá-las com mais facilidade.
As toras eram amarradas por correntes e presas nas cangalhas
dos animais. Depois seguiam pelas trilhas de 2 a 3 kilômetros
sozinhos até os caminhões. Lembro de uma senhora de aproxi-
madamente 60 anos que tirava as correntes das toras e alimenta-
va os animais com milho e, em seguida os direcionava para que
voltassem pela mesma trilha, indo em direção a mata. Em minha
opinião, além da devastação feita pelos madeireiros e carvoeiros
não havia nenhuma fiscalização. O maior agravante foi a autoriza-
ção das autoridades para o plantio de eucalipto nessa região que
tomou o lugar da mata nativa, hoje tão preservada e importante
para as futuras gerações.
Recepção
 “PROVÃO DO SUS” COLOCA HOSPITAL REGIONAL
ENTRE OS 35 MELHORES DO ESTADO
Uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo veio ava-
liar a satisfação dos usuários dos mais de 600 estabelecimentos
de saúde que prestam assistência pelo Sistema Único de Saúde
(SUS), sejam eles estaduais, municipais ou filantrópicos e os resul-
tados foram satisfatórios para a região.
O Hospital Regional ficou entre as 35 melhores institui-
ções, na opinião dos pacientes. A solenidade, realizada em São
Paulo no mês de março, contou com a presença do Governador
José Serra, do Secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Bar-
radas e demais autoridades no segmento. A pesquisa ouviu, no
total, 158 mil pacien-
tes que passaram por
internações e exames
em 630 estabeleci-
mentos de saúde
conveniados à rede
pública paulista entre
março de 2009 e ja-
neiro de 2010. “O crité-
rio mais importante é
como o paciente viu e
sentiu o atendimento
que ele recebeu. Ela
avalia o acolhimento
e o que o paciente recebeu em matéria de tratamento”, disse o
governador José Serra. O Hospital Regional ficou em 34º lugar
com média 9.13, estando na mesma faixa de grandes hospitais e,
inclusive, do primeiro colocado: o Hospital Estadual de Ribeirão
Preto, que atingiu a pontuação 9.49.
A iniciativa tem a finalidade de monitorar a qualidade de
atendimento e a satisfação do usuário, reconhecer os bons pres-
tadores, além do nível do serviço, a qualidade das acomodações
e o tempo de espera para a internação. Entre os itens avaliados,
estão a recepção e a forma de atendimento, as Equipes Médicas e
de Enfermagem e o Serviço de Hotelaria, com a higiene e limpe-
za. E essa é uma preocupação constante. O ano de 2010 acompa-
nha essa evolução. A avaliação dos primeiros meses aponta um
índice superior a 93% de satisfação no Atendimento Ambulatorial
e 96% nas Unidades de Internação, sem contar os procedimentos
especializados.
“Essa colocação é a comprovação dos nossos esforços
em melhorar o atendimento a população do Vale do Paraíba.
Nos 6 anos de atividade do Hospital Regional buscamos franca
evolução, sempre pensando na valorização do ser humano. O re-
sultado é o crescimento de todos”, comenta o Diretor Técnico do
Hospital Regional, Dr. Caio Lúcio Soubhia Nunes.
O Hospital Regional também se destaca por ter sua
qualidade comprovada com a ONA – Organização Nacional de
Acreditação, que concedeu, em 2009, a Certificação Nível 1, enal-
tecendo a segurança no gerenciamento de processos e a quali-
dade no atendimento aos pacientes.
Uma das principais características destes hospitais é que
eles são administrados por OSS Organizações Sociais de Saúde,
responsáveis por atingir e, até mesmo superar, as metas propos-
tas de produção e qualidade.
Esta é mais uma demonstração do comprometimento do Go-
verno de São Paulo com a população do Vale do Paraíba.

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 PAULO SKAF
VOLTA A SÃO LUIZ
DO PARAITINGA
Cantor Luciano, Paulo Skaf e prefeita de São Luiz do Paraitinga

A cidade de São Luiz do Paraitinga continua a sua odisséia para refazer a cidade; a Igreja Matriz de São Luiz de Toloza, a Capela das
Mercês, o centro histórico com seus casarões tombados pelo Patrimônio Histórico, o turismo, a gastronomia, e a cultura regional.
Retrocedendo um pouco no tempo, no dia 01/01/2010 a cidade sofreu uma catástrofe, a qual foi tomada por uma enchente e foi sepultada
pelo grande volume de água que não tomou conhecimento de sua topografia e muito menos de seus habitantes.
A cidade foi prontamente acolhida pela solidariedade da população do Vale do Paraíba, enviando medicamentos, mantimentos e roupas
a população desabrigada. Autoridades de diversos setores compareceram para presenciarem in loco o ocorrido, dentre eles; o Governador José
Serra, representantes do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional
e Urbano) e o presidente da FIESP, Paulo Skaf.

A CONQUILIOMANIA E O MUSEU
19/01/2010 - PAULO SKAF VISITA SÃO LUIZ DO PARAITINGA E PROMETE AJUDA DA INDÚSTRIA PARA A CIDADE.

Paulo Skaf visita São Luiz após enchente Paulo Skaf, Ana Lúcia Bilard (pref. de São Luiz Paulo Skaf visita São Luiz do Paraitinga após
do Paraitinga) e comitiva, durante visita. enchente

O presidente da FIESP (Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo), CIESP (Centro das Indústrias do
Estado de São Paulo), SESI (Serviço Social da Indústria)
e SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial),
Paulo Skaf, e o cantor Luciano Camargo, estiveram juntos
com a prefeita Ana Lúcia Bilard visitando a cidade. Na
ocasião Paulo Skaf promulgou ações imediatas para ajudar
na reconstrução de São Luiz do Paraitinga, e determinou
diversas ações nas áreas da educação, cultura, esporte e
formação profissional.
O trabalho teve início em fevereiro, com uma grande
equipe de profissionais. Paulo Skaf também anunciou que
será realizado no Espaço Cultural da FIESP, na Avenida
Paulista, uma exposição de trabalhos produzidos por
artesões.
O cantor Luciano, que faz dupla com o irmão Zezé di
Camargo e com apoio do SESI-SP, irá organizar um grande
show em São Paulo. É estimado arrecadar mais de 1,5
milhão e meio para o município, e durante o espetáculo será
leiloadas obras dos artesãos de São Luiz do Paraitinga, e toda
arrecadação será doada ao Fundo de Cultura do Município.
Nesta visita, Paulo Skaf deu prioridade na área de
ensino, com treinamento imediato a todos os professores
das escolas municipais, que deverão ser preparados para
adotar o “Sistema SESI-SP de Ensino”. O treinamento deverá
ser feito na escola SENAI de Taubaté, e até o final de março
todos os alunos irão receber as apostilas com a nova
metodologia.
Quanto às escolas, os 240 alunos deverão ser conduzidos
diariamente para o SESI – Taubaté, para participarem do
“Programa Super Férias” que desenvolve uma série de
atividades esportivas, das 8:00 à 16:00.
Com necessidades imediatas da cidade, Paulo Skaf
promulgou a montagem de um galpão do SENAI para
iniciar dez cursos a formação imediata de 448 pessoas
na área da construção civil, dentre elas; (carpinteiros,
eletricistas, encanadores, pedreiros e pintores), dando
oportunidade aos próprios moradores na reconstrução
da cidade.
Paulo Skaf, também determinou a colocação à
disposição da população uma unidade do programa
“Alimente-se Bem” do SESI.

10
 09/04/2010 - PAULO SKAF RETORNA A SÃO LUIZ DO PARAITINGA PARA VISTORIAR O QUE FOI PROMETIDO EM PARCERIA
COM SESI E SENAI. EM SEGUIDA SEGUE PARA TAUBATÉ, LORENA E CRUZEIRO.
Ana Lúcia Bilard e Paulo Skaf visitando São Luiz Fernando Takao (SENAI), Paulo Skaf e Ana Lúcia,
do Paraitinga. junto aos alunos do curso profissionalizante.
O presidente da FIESP, Paulo Skaf volta a São Luiz do Paraitinga
para avaliar os projetos desenvolvidos pelo SENAI e SESI, como
apoio na qualificação de mão de obra no município da cidade,
ao desenvolvimento da economia local, depois dos problemas
causados pela enchente.
Dando prosseguimento a sua maratona no Vale do Paraíba,
Paulo Skaf chega a Taubaté e faz uma visita ao SESI, conversa
com a turma da melhor idade, posa ao lado de alunos e dá uma
coletiva à imprensa. Em seguida, faz uma visita a Santa Casa de
Lorena.
PAULO SKAF RESPONDE A DIVERSAS PERGUNTAS
A REVISTA EMPRESAS DO VALE E A OUTROS VEÍCULOS
DE COMUNICAÇÃO, DURANTE A SUA VISITA AO VALE
DO PARAÍBA.
E.V. Como foi prometido, você retorna a cidade
de São Luiz do Paraitinga para uma avaliação do que
foi prometido, o que o senhor poderia dizer no que
presenciou?
P.S. – As coisas melhoraram muito graças a Deus, e mostra que
as pessoas carregam sentimento, fibra e energia de superação e,
realmente foi muito legal. Atrás de uma tragédia, a sociedade e as
pessoas se unem e começam a reconstruir a cidade.
No início de janeiro de 2010 eu estive em São Luiz do
Paraitinga e tomamos algumas iniciativas; implantar o “Sistema
SESI de Ensino” na rede municipal, montar uma estrutura do
SENAI na formação de mão de obra para a construção civil e que
a reconstrução da cidade seja feita por profissionais da própria
cidade, se não fica aquela história, “o pessoal da cidade com
desempregados, e contratando pedreiros, carpinteiros, pintores,
e profissionais de cidades vizinhas”.
Ficamos de enviar uma unidade do programa “Alimente-se
Bem”, um projeto de uma escola de música, que tem tudo a ver
com a cidade, enfim, tivemos várias iniciativas. Após 60 dias, estou
voltando à cidade conforme o prometido para uma avaliação. E
tudo aquilo que nós propusemos foi cumprido. Vou enumerar
o que já está em pleno funcionamento; o galpão onde já foram
formados 160 profissionais e 170 em treinamento na área de obra
para a construção civil, e diversos desses profissionais já estão
trabalhando.
O “Sistema SESI de Ensino” já foi implantado na rede
municipal, a unidade móvel “Alimente-se Bem” esteve nos meses
de fevereiro e março. Os alunos participaram das “Super Férias”
na unidade SESI Taubaté. Então, rigorosamente aquilo que nós
aprendemos na vida, “que ninguém é obrigado a tratar nada, mas
o que se trata tem que ser cumprido”. Em são Luiz do Paraitinga,
o que nós tratamos, no início de janeiro, foi cumprido e algumas
já concluídas e outras estão em andamento dentro do tempo
certo.
Luiza Helena, Paulo Skaf e Ana Lúcia Bilard
(Prefeita de São Luiz do Paraitinga)
Finalmente Paulo Skaf chega à cidade de Cruzeiro, para
conhecer as obras da nova escola do SESI e da primeira unidade
local do SENAI.
Paulo Skaf declara que as melhorias da nova unidade do SESI
em Cruzeiro deverão atender crianças e adolescentes em período
integral. As novas instalações devem ser inauguradas em breve
e apresentaram um investimento de cerca de 15 milhões de
reais. À noite, Paulo Skaf recebe o título de Cidadão Cruzeirense,
na Câmara Municipal. No dia seguinte, o presidente da FIESP,
participa da “Ação Global” em Guaratinguetá.
Paulo Skaf participando de uma coletiva no SESI Taubaté
E.V. – O que está faltando para finalizar o projeto de
ajuda da FIESP a cidade de São Luiz do Paraitinga?
P.S. - O próximo passo é implantar a “Indústria do
Conhecimento”, uma biblioteca com centro multimídia que
promove a inclusão digital e facilita o acesso à informação, leitura
e cultura. A “Indústria do Conhecimento” foi criada em São Paulo
no final do ano passado.
E.V. – Que avaliação o senhor faz do cenário de
desenvolvimento da cidade de Taubaté?
P.S. – Olha, nós iniciamos o desenvolvimento em 2010
com cenários positivos, na área econômica, o Brasil tem
toda a possibilidade de crescer 6% no ano de 2010, e na área
política, um ano importante, porque nós teremos as eleições
gerais para presidente, governadores, senadores, deputados
(federal /estadual). Então é um ano especial para o Brasil, a
retomada de crescimento está ai, temos todas as condições
de crescermos acima de 6%. Quando o Brasil cresce acima de
6%, São Paulo cresce com todo o Vale do Paraíba, a cidade de
Taubaté, essa região que é tão pujante, que é tão vocacionada
ao desenvolvimento industrial, ao turismo, ao comércio, enfim,
eu não tenho a menor duvida que teremos um bom ano em
Taubaté, Vale do Paraíba e todo o Estado de São Paulo e diria,
em todo o Brasil, porque crescer 6% na economia é repercutir
positivamente a todos.
 Paulo Skaf, Antônio Jorge e Albertino ao lado
dos alunos do SESI Taubaté
E.V. – Qual a importância da
inauguração da escola de ensino
fundamental na cidade de Cruzeiro?
P.S. – Em Cruzeiro, eu gostaria até
que já estivéssemos inaugurada, nós
tivemos uma dificuldade tremenda de
terreno. Cruzeiro tem poucos terrenos,
e os que apareciam, a topografia não
RÉPTEIS ASSASSINOS
servia e a sondagem do solo não dava
certo. Finalmente se encontrou o terreno,
e para a minha satisfação, vou vistoriar
a obra. É muito importante termos uma
escola moderníssima de primeiro mundo
do SENAI para a formação profissional
nas áreas que demandam a região
de Cruzeiro onde tem uma indústria
importante e cidades próximas. Esses
setores que estavam carentes de mão
de obra especializada e formada, vão
passar a ter esses profissionais. O SENAI
já atende cursos em unidade móvel e nas
próprias empresas. Mas sem duvida, com
a escola nova e concluída, nós teremos
um resultado muito positivo. Estamos
investindo também no SESI de Cruzeiro.
Eu aprendi, o que os olhos não vêem o
coração não sente, eu gosto muito de ir
ao local e o olhar com os meus próprios
olhos.
E.V. – Você poderia informar
qual será o montante a ser investido
durante o ano de 2010 nas unidades
do SESI e SENAI do Vale do Paraíba?
P.S. – Nós temos no Vale do Paraíba,
investimentos do SESI e SENAI em torno
de 100 milhões de reais programados.
Agora se tudo será executado em 2010,
não depende só de nós, Por exemplo,
Carlos Villela, Ana Karen de Almeida Andrade
(pref. de Cruzeiro), Josias Antônio Diniz (pres.
da Câmara), Paulo Skaf e Carlos Inocêncio
12
Paulo Skaf recebendo mimos dos vereadores
de Taubaté (Henrique Nunes, Jeferson Campos
e Graça)
tem algumas cidades que temos o projeto
pronto para a construção de uma nova
escola do SESI e ficamos no aguardo da
prefeitura o terreno.
E.V. – Qual é a sua visão do Vale
do Paraíba nos próximos 10 anos?
P.S. – Nos próximos 10 anos,
haverá uma mutação na logística do
Vale do Paraíba, ela é uma região em
desenvolvimento, sem fronteiras, com
extenso investimento em tecnologia.
E em breve, o projeto do trem-bala São
Paulo-Rio que passará pela região, será
um fato.
E.V. – Como é o seu relacionamen-
to pessoal e profissional com o presi-
dente LULA?
P.S. – Você sabe, em 2002, na primeira
eleição do presidente LULA, tiveram meia
dúzia de empresários que o apoiaram
e declararam voto publicamente, e, eu
era um dessa meia dúzia. Então o meu
relacionamento com o presidente LULA
não é um relacionamento novo, eu já
o conhecia antes das eleições de 2002.
Tinha o conhecimento que ele era uma
pessoa carismática, inteligentíssima, uma
pessoa sempre preparada para o diálogo
em busca de soluções. Uma pessoa
sensível aos problemas das pessoas, e por
essa razão, que em 2002 eu o apoiei com
meu voto aberto publicamente. Então o
meu relacionamento com o presidente
LULA sempre foi muito bom e continua
sendo.
Presidente LULA esteve na FIESP
dezenas de vezes ao longo desse tempo
em que estou como presidente, inclusive
Davi Mota entregando o Titulo de Cidadão Cru-
zeirense a Paulo Skaf
Paulo Skaf e Luiza Helena ao lado da turma da
Melhor Idade (SESI Taubaté)
recebeu muitos chefes de estado, uma
coisa diferente, é difícil você encontrar
em um país, um presidente que recebe
outro presidente no gabinete do
presidente de outra entidade por mais
importante que seja esta entidade de
classe. Pois bem, o presidente LULA teve
essa gentileza, por diversas vezes no
meu gabinete, e transformou em seu
gabinete presidencial. Lá ele recebeu
diversos presidentes; da Argentina,
Cristina Kirchner, do Peru, Alan Gabriel
Ludwig García Pérez, da Colômbia, Álvaro
Uribe Vélez, do Chile, Michelle Bachelet, e
o premier Holandês Jan Peter Balkenende.
Então o nosso relacionamento é muito
bom, e lógico, que isso não significa
que a gente não sinta independência
de apoiar tudo de positivo do governo
e criticar quando há necessidade. Este
sempre foi o nosso comportamento,
não é um comportamento de
independência de governo, não é
chapa branca, nunca me servi a ser
chapa branca, mas também não sou
critico de coisas certas, eu defendo as
coisas certas dou o meu apoio total, eu
ajudo sempre para que agente atinja
o certo, e quando há necessidade de
critica, eu também não falto a coragem
para desafiar qualquer situação quando
eu sinto que é de interesse do meu país
e das pessoas.
E.V. – Para finalizar a nossa
entrevista, qual é a analise que você
faz destes anos do governo LULA?
P.S. – A melhor análise é os 80% de
aprovação do povo brasileiro.
Paulo Skaf visitando uma sala de aula de infor-
mática no SESI de Cruzeiro
 ACERTE NO ALVO
EM 2010
MANTENHA-SE ATUALIZADO COM OS
CURSOS DE BIASI
VAGAS LIMITADAS

Curso: Cartão de Ponto Eletrônico e formas de contratação Curso: Principais aspectos contábeis e fiscais para encerra-
de trabalhadores - 22/06/2010 – Das 9h às 18h mento de balanço - 24/11/2010 – Das 9h às 18h
Principais alterações introduzidas na regulamentação do con- Discussão dos principais aspectos a serem observados no
trole de jornada, com ênfase nos dados e comprovantes obriga- encerramento de balanço de 2010, considerando a legislação
tórios do registro eletrônico de ponto (REP), restrições, exigências tributária federal e as determinações estabelecidas pelas novas
e descaracterização do uso, consequências de adulterações dos normas contábeis promulgadas pelo comitê de pronunciamen-
registros, prazos para implementação e penalidades. Principais tos Contábeis.
aspectos e riscos trabalhistas e previdenciários envolvidos nas
contratações de trabalhadores, expondo as diversas formas de
contratação (empregado, temporário, autônomo, prestador de VALORES DOS INVESTIMENTOS
serviço, avulso), a legislação aplicável, os procedimentos que de-
vem ser observados e o monitoramento dos riscos envolvidos. Status Cursos Individual Pacote – 4
cursos
Curso: Retenções na fonte de Tributos Federais e Cruzamento
de Informações - 20/07/2010 - Das 9h às 18h Cliente 200,00 1.000,00
Apresentar os aspectos práticos a serem observados na re- Associados Ciesp –
tenção do IR, CSL, PIS e COFINS e da contribuição de 11% ao INSS Taubaté, SJC, Jacareí 200,00 1.000,00
considerando a legislação vigente e os principais cruzamentos Demais participantes 300,00 1.500,00
realizados entre as informações prestadas em obrigações acessó-
rias (DCTF, DIRF, DACON, GFIP, PER/DCOMP). Condições de pagamento:
Curso individual: à vista
Curso: ICMS Substituição Tributária - 21/09/2010 – Das 9h às Pacote: 2 x sem juros 1ª à vista e a 2ª em 30 dias
18h Inscrições pelo telefone: (12) 2138-6000
O objetivo do curso é apresentar a aplicação do instituto da Ou pelo site: debiasi.com.br
substituição tributária com base na legislação do estado de São
Paulo, além de abordar os principais aspectos, práticos e teóricos,
da substituição tributária incidente sobre operações com diversas Local do curso: Novotel de São José dos Campos
mercadorias, tais como: produtos de higiene pessoal, perfumaria Incluído: Almoço a La Carte; Coffee break
e limpeza, ração animal, produtos fotográficos, autopeças, pilhas Material de apoio e estacionamento
e baterias, lâmpadas elétricas, materiais de construção, produtos
alimentícios dentre outros.

14
 Preservação da
Fertilidade
Dr. Ubirajara Ferraz
A vida moderna das mulheres ocasionou inúmeras mudanças
em seu comportamento, seja profissionalmente, socialmente,
politicamente e também sexualmente, incluindo o adiamento de
seu desejo de ter filhos.
A mulher tem seu período mais fértil aos 20 anos, sendo
que, naturalmente, após essa idade, há gradativa diminuição da
fertilidade, devido ao declínio de sua reserva folicular (número
de folículos que contem os óvulos) além de maior risco de
aparecimento de doenças ginecológicas que afetam a saúde
reprodutiva como infecções, endometriose e outras.
Também é necessário levar em consideração a mudança de
hábitos em relação ao consumo de álcool, tabagismo, fatores
ambientais, novos relacionamentos com parceiros mais velhos
em segundos ou terceiros casamentos (menor fertilidade
masculina), sequelas de métodos anticoncepcionais definitivos
(ligadura tubária/ vasectomia) dentre uma gama de fatores que
interferem diretamente na fertilidade.
Novos problemas demandam a busca de alternativas para
solucioná-los. O que fazer para preservar a fertilidade?
A criopreservação (congelamento) de embriões está bem
estabelecida nas melhores Clínicas de Reprodução Humana
e existem inúmeros trabalhos mostrando resultados bastante
16
satisfatórios de gestações a termo após descongelamento e
transferência para o útero materno.
Contudo, colher os óvulos para fertilização com o objetivo
único de criopreservar os embriões, implica na necessidade de
parceiro ou mesmo utilização de Banco de Sêmen, o que acarreta
inúmeras implicações legais e éticas.
A alternativa que poderá se concretizar, apesar de ainda estar
em fase experimental, é o congelamento exclusivo de óvulos,
pois nestes casos não é necessário nem o parceiro e nem o uso
de Banco de Sêmen.
Os resultados de gestações obtidas após descongelamento
de óvulos, até bem pouco tempo eram desanimadores, porém,
com surgimento de nova técnica de congelamento rápido
denominada vitrificação, os resultados obtidos de fertilização
dos óvulos descongelados e de nascimentos de crianças
saudáveis estão se aproximando dos obtidos com óvulos não
congelados.
A vitrificação de óvulos se tornará uma opção viável para
mulheres em tratamento de doenças que poderão comprometer
sua fertilidade ou para as que optarem pelo adiamento da
maternidade.
Admirável mundo novo.
 Rotary Club Taubaté
14/04 – O Rotary Club Taubaté recebeu a filha do companheiro Paulo Severo para uma 28/04 – A viúva Vera Lígia Querido,
apresentação de sua permanência durante 10 meses no México como intercambista. Na recebeu homenagem prestada ao falecido
mesma ocasião, alguns intercambistas de outros países, receberam uma ajuda de custo, companheiro Dino Querido. Na mesma
como é de praxe. noite, a intercambista da Índia, Appy, fez
sua apresentação, mostrando a sua família,
amigos, lugares e a gastronomia de sua pátria.

Renata Guizard Severo Presidente Guilherme, Malú, Diego, Appy,

Debora e Karina

Pres Guilherme (2009-2010) e Vera Lígia Querido.

Pepi, Warrem Rice, Guilherme, April E Engram, Dr Caio Lúcio Soubhia Nunes apresentan- Intercambista da Índia, Appy fazendo sua apre-
Candace S Banks, Constance E B Boite e do uma palestra sobre doação de órgãos. sentação.
William G Marsiglio

Rotary Club Taubaté Sul

18/05 – O Rotary Club Taubaté Sul ofe-
20/04 – O major Fábio Serpa Carvalho Lima, proferiu uma palestra alusiva ao “Dia do receu um jantar especial para homenage-
Exército”. ar ao dia das mães.

Major Fábio Serpa Carvalho Lima e Marco (pres Major Fábio Serpa Carvalho Lima Mães homenagiadas no evento.
2009-2010)

18
 Entrevista
Ricardo A. Roman
Diretor Vice-presidente da Travel ACE
Presidente: ABCA
(Assoc. Bras. de Cartões de Assistência)
Por: José Carlos Reis de Souza
16/04 – A Revista Empresas do Vale esteve presente na 33ª
AVIESTUR, Feira de Turismo realizada na cidade de Campos do
Jordão. Na oportunidade, entrevistamos o presidente da ABCA
(Associação Brasileira de Cartões de Assistência) Ricardo Roman,
com o intuito de ter conhecimento sobre cartões de assistência.
Roman coloca à disposição do setor a mais ampla experiência
profissional.
Empresário influente neste mercado desde 1963, quando já
adicionava os cargos de sócio e diretor do Delphin Hotel Guarujá,
proprietário e presidente do Network Marketing Sales São
Paulo. Em 1982, tornou-se vice-presidente executivo da Travel
Ace Internacional, empresa que presta serviços de assistência
integral aos viajantes, e principal executivo da Interamericana
Travel Industry Network, empresa brasileira que opera no setor
de viagens, com escritório na Argentina.
No Brasil é diretor para América Latina e Caribe na ABAV
Nacional (Associação Brasileira de Agências de Viagens), e
membro do Conselho Consultivo da ABV São Paulo. Além disso,
faz parte de algumas associações de turismo.
E.V. – Iniciamos a nossa entrevista perguntando; você
poderia explicar o que é a Associação Brasileira de Cartões
de Assistência?
R.R. - A Associação Brasileira de Cartões de Assistência é uma
nova associação que reúne as principais empresas de assistências
aos viajantes do país, das 15 empresas, 11 são associadas.
Atualmente, das 3.300 agências de viagens associadas à
ABAV, 45% dão aos clientes a opção de hospedagem para
quem demanda ticket aéreo, outras 12% oferecem locação
de automóveis e apenas 3% aconselham o cliente a viajar com
respaldo de um cartão de assistência. Nossa missão é informar
20
sobre a real necessidade e pontos indispensáveis para que os
viajantes tenham merecida segurança com proteção e os serviços
do cartão de assistência com apoio da rede de distribuição do
setor.
E.V. – Qual a diferença entre seguro viagem e cartão
assistência?
R.R. – A diferença entre o cartão de assistência e seguro
viagem está no fato de o turista, caso venha sofrer um acidente
de viagem, tem que saldar as despesas, para depois ser
reembolsado pelo seguro viagem. Com o cartão assistência, o
turista não paga nada, apenas a adesão do cartão, negociada
no momento da compra do pacote turístico na agência de
viagens.
E.V. – Qual é a proposta da ABCA para propor e
incentivar o uso do cartão assistência?
R.R. – Bem, hoje o número de pessoas que usam o cartão
assistência, é inferior a 32% do total. Porém, a meta é chegar
a 50% no espaço de três anos, buscando uma ampliação no
mercado nacional. E nosso parâmetro é a Argentina, onde 65%
dos viajantes utilizam cartões assistência. A outra estratégia será
aproximar-me ao agente de viagens, na qualidade de consultor
de viagens, sendo um aliado a pessoa com credibilidade para
sugerir isso ao seu cliente.
E.V. – Para fechar a nossa entrevista; A ABCA é uma
entidade com quantas empresas na América Latina?
R.R. – A Associação Brasileira de Agências de Viagens é
a primeira entidade do gênero na América Latina, e reúne
11 empresas de cartões de assistência, representando 90%
do mercado. A missão é informar sobre a real necessidade e
importâncias aos viajantes, com plena segurança e garantia pelos
serviços dos cartões de assistência.
 Razões para o tratamento
superficial dos problemas
por nós, brasileiros.
Autor: Stephen Kanitz (brasileiro nato, com mestrado em
administração por Harvard).
Um dos maiores choques de minha vida foi na noite anterior
ao meu primeiro dia de pós-graduação em administração [em
Harvard, EUA]. Havia sido um dos quatro brasileiros escolhidos
naquele ano, e todos nós acreditávamos, ingenuamente, que o
difícil fora ter entrado em Harvard, e que o mestrado em si seria
sopa. Ledo engano. Tínhamos de resolver naquela noite três
estudos de caso de oitenta páginas cada um. O estudo de caso
era uma novidade para mim.
Lá não há aulas de inauguração, na qual o professor diz quem
ele é e o que ensinará durante o ano, matando assim o primeiro
dia de aula. Essas informações podem ser dadas antes. Aliás,
a carta em que me avisaram que fora aceito como aluno veio
acompanhado de dois livros para ser lidos antes do início das aulas.
O primeiro caso a ser resolvido naquela noite era de marketing,
em que a empresa gastava boas somas em propaganda, mas
as vendas caíam ano após ano. Havia comentários detalhados
de cada diretor da companhia, um culpando o outro, e o caso
terminavam com uma análise do presidente sobre a situação. O
caso terminava ali, e ponto final. Foi quando percebi que estava
faltando algo. Algo que nunca tinha me ocorrido nos dezoito
anos de estudos no Brasil. Não havia nenhuma pergunta do
professor a responder. O que nós teríamos de fazer com aquele
amontoado de palavras? Eu, como meus outros colegas brasileiros,
esperávamos perguntas do tipo “Deve o presidente mudar de
agência de propaganda ou demitir seu diretor de marketing?”.
Afinal, estávamos todos acostumados com testes de vestibular e
perguntas do tipo “Quem descobriu o Brasil?”.
Harvard queria justamente o contrário. Queria que nós
descobríssemos as perguntas que precisam ser respondidas ao
longo da vida. Uma reviravolta e tanto. Eu estava acostumado a
professores que insistiam em que decorássemos as perguntas
que provavelmente iriam cair no vestibular.
Adorei esse novo método de ensino, e quando voltei para
dar aulas na Universidade de São Paulo, trinta anos atrás, acabei
implantando o método de estudo de casos em minhas aulas.
Para a minha surpresa, a reação da classe foi a pior possível.
22
“Professor, qual é a pergunta?”, perguntavam-me. E, quando eu
respondia que essa era justamente a primeira pergunta a que
teriam de responder, a revolta era geral: “Como vamos resolver
uma questão que não foi sequer formulada?”. Temos um
ensino no Brasil voltado para perguntas prontas e definido, por
uma razão muito simples: é mais fácil para o aluno e também
para o professor. O professor é visto como um sábio, um
intelectual, alguém que tem solução para tudo, e os alunos, por
comodismo, querem ter as perguntas feitas, como no vestibular.
Nossos alunos estão sendo levados a uma falsa consciência, o
mito de que todas as questões do mundo já foram formuladas
e solucionadas. O objetivo das aulas passa a ser apresentá-las,
e a obrigação dos alunos é repeti-las na prova final. Em seu
primeiro dia de trabalho você vai descobrir que seu patrão não
lhe perguntará quem descobriu o Brasil e não lhe pagará um
salário por isso no fim do mês. Nem vai lhe pedir para resolver
“4/2 = ?”. Em toda a minha vida profissional nunca encontrei
um quadrado perfeito, muito menos uma divisão perfeita, os
números da vida sempre terminam com longas casas decimais.
Seu patrão vai querer saber de você quais são os problemas
que precisam ser resolvidos em sua área. Bons administradores
são aqueles que fazem as melhores perguntas, e não os que
repetem suas melhores aulas.
Uma famosa professora de filosofia me disse recentemente
que não existem mais perguntas a serem feitas, depois de
Aristóteles e Platão. Talvez por isso não encontrássemos solução
para os inúmeros problemas brasileiros de hoje. O maior erro
que se pode cometer na vida é procurar soluções certas
para os problemas errados. Em minha experiência e na da
maioria das pessoas que trabalham no dia-a-dia, uma vez definido
qual é o verdadeiro problema, o que não é fácil, a solução não
demora muito a ser encontrada. Se você pretende ser útil na vida,
aprenda a fazer boas perguntas mais do que sair arrogantemente
ditando respostas. Se você ainda é um estudante, lembre-se de
que não são as respostas que são importantes na vida, são
as perguntas.
24
 Social Vale
Por José Carlos Reis de Souza
redacao@revistaempresasdovale.com
SHOW SOLIDARIEDADE
30/04 – O Show Solidariedade
com o Padre Fábio de Melo, realizado
na Associação em Taubaté, em pró da
Fundação Dom Couto, contou com a
presença do Bispo Dom Carmo, Paulo Skaf,
candidato a Governador de São Paulo,
Antônio Jorge (diretor do SESI Taubaté),
Ver. Graça, Dep. Fed. Padre Afonso Lobato,
Ver. Henrique Nunes, Ver. Carlos Peixoto,
além da presença maciça da população
de diversas cidades do Vale do Paraíba.
1- Padre Fábio de Melo. 2- Antônio Jorge (dire-
tor do SESI Taubaté) Paulo Skaf (pres FIESP SESI
SENAI E CIESP) e Dom Carmo. 3- José Carlos e
Pe. Fábio de Melo. 4- Antônio Jorge, Ver Graça,
Pe. Afonso Lobato, Dom Carmo e Paulo Skaf no
camarote no Show de Pe. Fábio de Melo.
4
26
BUFFET FABELLE
16/04 – O Fabelle Eventos está reunido
apreciadores da música. Uma vez por mês.
Este encontro é de alto nível, e proporciona
uma balada para todas as idades. Além do
bom atendimento. Confira este pedido,
através do tel: (12) 3633-5727 / 3413-5726
ou comercial@fabellebuffet.com.br
1- Fachada do Fabelle. 2- Pompeu, Ana Pau-
la, Marcos e Ana. 3- Maria Clara, Cida e Dirceu.
4- Fernando e Lucila.
CÂMARA MUN. DE MOGI DAS CRUZES
07/05 – A Câmara Municipal de Mogi
das Cruzes concedeu ao presidente da
FIESP, Paulo Skaf, o título de “Cidadão
Mogiano”, perante a sua grandeza e
envergadura empresarial. A honraria tem
uma história. Os investimentos de R$
12 milhões do sistema FIESP / CIESP, na
atualização do Parque Industrial SENAI
e R$ 11 milhões para a melhoria do
SESI, com o objetivo, beneficiar 3,7 mil
estudantes. Na mesma noite o vereador,
Dr. Francisco M. Bezerra de Melo e
Filho, recebeu a honraria com o Título
Honorifico de Cidadão Mogiano e autor
do projeto de outorga ao presidente da
FIESP Paulo Antônio Skaf.
1- Sobrosa, Bertaiolli, Paulo Skaf, Mauro Araújo,
Geraldo e Damásio. 2- Dr Francisco M Bezerra
(vereador), Mauro Araújo (Pres Câm de Mogi
das Cruzes) e Paulo Skaf (Pres da FIESP CIESP
SESI e SENAI). 3- Sinival, Euclésio, Ricardo, Ales-
sandro e Waldomiro. 4- Marco Bertaiolli (Pref.
de Mogi das Cruzes) e Paulo Skaf
1
4
 SEMINÁRIO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS
TECNOLOGIAS DE TRATAMENTO
14/04 – O CIESP – São José dos
Campos, Jacareí, Mogi das Cruzes, Taubaté
e com apoio do FIESP, realizaram no Cesar
Business (SJC) o Seminário de Resíduos
Industriais. O evento teve a participação dos
palestrantes:: Maria Judith M. S. Schmidt,
com o tema; “Panorama Geral Sobre
Resíduos Industriais no Vale do Paraíba”,
Levidar Célia de Cascia Pereira, com o
tema; “Dificuldades no Gerenciamento
de Resíduos pelas Indústrias do Vale do
Paraíba”, Fabiano do Vale de Souza, com
os temas; “Incineração” e “Recuperação
de metais de lodo galvânico”, Giovanna
Setti Galante, com o tema; “Tecnologia de
Remediação in-situ”, Elson Rodrigues, com
o tema; “Co-Processamento” e Roberto
Castillo Lopes, com o tema; “Manufatura
Reversa”
1- Ney Pasqualini, Marcelo Mancilia, Albertino,
San Martino, Almir Fernandes, José Carlos
Pellloide, André Miragaía e Carlos Fernandes.
2- Maria Judith M Salgado (CETESB). 3- Levidar
Célia de Cascia Pereira (GPMAI). 4- Fabiano do
Vale de Souza (Essencis - Soluções Ambientais).
1
SENAI – PINDAMONHANGABA
19/04 – O SENAI – Pindamonhangaba,
em parceria com o Santuário Nacional de
Aparecida, por meio do projeto “Escola de
Vida e Trabalho” criado desde 2008, com a
finalidade de proporcionar aprendizagem
profissional, através dos materiais didáti-
cos e pedagógicos da escola SENAI. Teve
início da terceira turma do curso de pani-
ficação e confeitaria. Contou com a pre-
sença do diretor do SENAI Pindamonhan-
gaba, Paulo Sergio Torino, que ministrou
uma palestra de motivação profissional.
Além de Franco Paschetta (Coordenador
de Treinamento), Irmã Ana Maria (Coor-
denadora da Casa do Pequeno) e Pe. Luiz
Claudio (Administrador do Santuário).
1- Paulo Sergio Torino ministrando a palestra.
2- Aprendizes em pleno curso. 3- Paulo Sergio
Torino junto com os aprendizes da terceira
turma do Curso de Panificação e Confeitaria.
1
FERNANDA PORTO
22/05 – A cantora, compositora e
multi-instrumentista, Fernanda Porto, mis-
turando a canção brasileira com elemen-
tos acústicos e eletrônicos sofisticados e
pela habilidade em mesclar drum’n ‘ Bass,
Bossa Nova e MPB, deu um show no novo
Teatro SESI – São José dos Campos.
1-Christinne Neves e Fernanda Porto.
2- Christinne Neves, Lourdes e Fernanda Porto.
3- Fernanda Porto e Paulo Coelho (Diretor do
SESI - SJC. 4- José Carlos (Revista Empresas do
Vale), Fernanda Porto e Paulo Coelho. 5- Facha-
da do Teatro SESI de São José dos Campos.
1
2

2
3

4
3 ABC TURISMO

A ABC Turismo (loja do Shopping),

voltou a atender seus clientes após
uma reforma. Tudo isso para que haja
um bom atendimento de qualidade e
confiabilidade.
1- Marcelo Matera ao lado da equipe da ABC
Turismo na loja do Shopping Taubaté.
5
4
 CONFRARIA UNIVERSIDADE DO VINHO

20/05 – O Plaza Suite Hotel recebeu

os confrades da Confraria Universidade
do Vinho para uma noite de degustação
dos vinhos Malbec. Uva introduzida na
Argentina no século 19. Antônio Augus-
to foi o enólogo da noite, ilustrando um
pouco da uva escolhida.

Rosângela, Carmona e Arimathéa. Prata, José Antônio Carlos e Albertino.

Mariazinha e Luiz Claudio. Lourival, João, Fernando Takao e Dirceu. Fábio e Bernadete

Fernando Ito Antonieta e Lourdes. Carmem e Jaime. Vinhos degustados.

FUNDAÇÃO DOM JOSÉ ANTÔNIO DO 1- Amadeo Pelóggia, Dom Carmo e Fred Pe-
lóggia. 2- Vicente Pelóggia e Fred Pelóggia. 4
COUTO
3- Dom Carmo e Olga Rodrigues. 4- Josefina e
Lívia. 5- Engº Wilson, Márcia e Maria do Carmo.
A Fundação Dom Couto, foi fundada 6- Ver. Garça, Dom Carmo e Miriam Alckmin
em 08/07/1999, com sede à Praça Barão
do Rio Branco, 30. É uma entidade sem 1
fins lucrativos, na qual a renda é unica-
mente concentrada em prol da sociedade,
por meio de serviços assistenciais, dentre
elas: Na Formação cívica, moral, cultural,
religiosa, artística, literária e cientifica da
5
população. No desenvolvimento de pro-
jetos de natureza cultural, sócio-cultural,
social, em defesa do meio-ambiente, 2
conservação e restauração de patrimônio
histórico. No dia 23/04, no Distrito de Mo-
reira Cesar em Pindamonhangaba, na Pa-
róquia São Vicente de Paulo, foi celebra-
do uma missa, com objetivo de integrar
os seus membros e colaboradores, como
também a diplomação. A celebração foi 6
presidida pelo Bispo Diocesano e idea-
3
lizador da fundação, Dom Carmo João
Rodhen e celebrada pelo Bispo Emérito,
Dom Antônio Afonso de Miranda, pre-
sidente da FUNDJAC, Cônego Geraldo
Carlos da Silva, Pe. Hugo Bertonazzi. Em
seguida foi oferecido um jantar dançante
aos 260 convidados.

28
 Entrevista
Cid Moreira
Por: José Carlos Reis de Souza
Cid Moreira nasceu no dia 29/09/1927, era visto catando bolinhas como boleiro,
na cidade de Taubaté – SP, sendo o auxiliando os tenistas do clube.
Primeiro filho de uma família de três Na época as profissões mais
irmãos (Cid, Célio e Cea). Na infância concorridas eram; engenheiros, médicos,
tinha o apelido de “caolho”, e vivia com aeronautas, fiscal da Receita Federal
o corpo sempre machucado devido às e funcionário do Banco do Brasil. Cid
brincadeiras com a criançada na rua. Moreira começou a cursar contabilidade,
Essa cena se repetira em quase toda a e no mesmo ano foi procurar um estágio
sua infância. O amigo mais chegado era para se aprofundar na profissão, visando
o Djalma, apelidado de anãozinho, que ingressar no Banco do Brasil. Durante
na adolescência foi para o Rio de Janeiro uma festa de aniversário de um amigo
estudar e tornou-se médico. e filho de um dos diretores da Rádio
Difusora de Taubaté,
pouco antes de começar
a festa, Cid Moreira pegou
o microfone imitando o
locutor Carlos Frias, que
ganhou fama no tempo
da guerra com a crônica
“Boa noite para você”,
entrevistou o amigo,
impostou a voz e disse: Boa
noite para vocês, sem dar
conta, que o radialista, pai
de seu amigo observava
tudo de longe, sem saber
que ali ele estava dando
1947 - Cid Moreira, Archimedes Rizzoli e Alfredo Fernandes, na os primeiros passos para
ZYA8, amigos da Rádio Difusora de Taubaté. a carreira de radialista. Na
Mas era durante as férias, com a volta época, Cid já estava no final do curso, foi
do doutor para casa, que as maiores quando pediu ao amigo, filho de um dos
aventuras aconteciam. Eles voavam diretores da Rádio Difusora, para fazer um
juntos pedalando e cortando a cidade estágio no escritório de contabilidade da
com suas bicicletas. Para ter direito de ir emissora. Alguns dias após a festa, Emilio
ao cinema, nunca lhe faltou disposição Amadei Beringhs, diretor-chefe da rádio,
para conseguir recursos, principalmente recebeu Cid Moreira na hora do almoço
quando tinha a finalidade de contemplar para uma entrevista. Foi encaminhado
um bom filme. Frutas e verduras que direto para o estúdio, onde estava tudo
encontrava dando sopa nos quintais preparado para um teste. Cid Moreira
na vizinhança, carregava e comerciava disse balbuciando que o lugar do teste
na quitanda. Também vendia papelão, era na contabilidade, a voz sumiu e a
ferro, latinhas e gumex, um fixador de garganta ficou seca. O diretor disse; você
cabelo (na fórmula ele colocava pó está enganado, o seu lugar é aqui, tem
dragante, uma espécie de talco, álcool e boa voz, e é aqui que estamos precisando
um perfume de sua mãe). Seus truques de gente. Mesmo titubeando, fez o
não acabavam quando o argumento era teste de locução, com muitos erros de
ganhar as moedas para o ingresso do entonação e voz insegura, assim mesmo
cinema. E não terminava por ai, às vezes foi contratado para o primeiro emprego
30
de locutor, aos 17 anos. E também
concluiu o curso de contabilidade. Na
Rádio Difusora, Cid Moreira fez programas
de noticiários todos os dias, apresentação
de auditório à noite e nos finais de
semana, mais tarde passou a fazer um
programa de variedades na própria Rádio
Difusora.
No ano de 1947, Cid Moreira é
contratado pela Rádio Bandeirante, onde
permaneceu por dois anos, lá conheceu o
escritor Dias Gomes e a novelista Janete
Clair. Em 1951 foi para a Rádio Mayrink
Veiga (RJ). Em 1969 Cid Moreira começa a
carreira para apresentar o jornal em rede
nacional e a um passo de se tornar um dos
locutores mais conhecido do Brasil. Junto
com Walter Clark, Armando Nogueira,
José Bonifácio Sobrinho e dezenas de
outros profissionais, da início uma nova
etapa participando da criação de alta
qualidade técnica. Em pouco tempo,
estava apresentando o Jornal da Globo,
que ia diariamente ao ar às 19h45. Quatro
meses depois, no dia 01/09/1969, Cid
Moreira estréia no lançamento do “Jornal
Nacional”, com a seguinte abertura: “No
ar, o Jornal Nacional, a notícia unindo
70 milhões de brasileiros”. Na bancada
estava com o companheiro Hilton
Gomes. O JN foi o primeiro jornal do País
a ser transmitido em rede nacional. Neste
primeiro programa, Cid Moreira mostrou
o gol número 979 de Pelé, que garantiu
a classificação do Brasil para a Copa de
1970. Dois anos depois, o JN tornou-se
campeão de audiência, transformando-
se no maior destaque da programação
jornalística da TV brasileira.
Na sua trajetória profissional, foi
narrador de documentários para o cinema,
onde apresentava o noticiário semanal
“Canal 100”, que era uma produção de
Carlos Niemeyer. No ano de 1955, atuou
como ator no filme “Angu de caroço”.
Em 1958 narrou o filme “Traficantes do
crime”. Cid Moreira era muito tímido e
não tinha o controle vocal da voz que
Capa compacto Desiderata
tem hoje. Ficou à frente do jornal durante
27 anos fazendo parte da rotina dos
brasileiros com o seu “Boa Noite”, e foi
o locutor que mais tempo esteve à frente
de um mesmo jornal. Agora, Cid Moreira
alcança mais uma vitória em sua carreira,
a gravação em áudio da Bíblia na integra
e em linguagem atual, alcançando um
imenso sucesso de vendas, chegando a
30 milhões de cópias. Cid Moreira casou-
se pela primeira vez aos 23 anos de idade
e está em seu quarto casamento com
Fatima Sampaio Moreira e autora de sua
biografia. Aproveitando a sua vinda para
o lançamento de seu livro “Boa Noite”
e autógrafos em Taubaté, Cid Moreira
recebeu a Revista Empresas do Vale para
uma entrevista, como segue:
E.V. – O que representa a cidade
de Taubaté em sua vida?
C.M. – Taubaté é a cidade onde os
meus pais e eu nascemos, e tenho boas e
maravilhosas recordações de minha infância
correndo descalço e bicicleta pela cidade,
são cenas gravadas em meu cérebro, que
de vez em quando elas surgem em meus
sonhos. Daí eu me sinto aquele garoto com
aquela disposição, ainda correndo por ai
fazendo estripulias, que maravilha.
E.V. - Em que ano você começou a
sua carreira de radialista?
C.M. – Agora você me pegou, o ano
Batismo no Rio Jordão, de Fátima e Cid Moreira
Sérgio Chapelin e Cid Moreira (Revista Manchete)
precisamente não lembro, mas foi no final
da década de 1940. Eu tenho em minha
carteira de trabalho o primeiro registro
como radialista, que foi na Rádio Difusora
de Taubaté.
E.V. – Na sua trajetória jornalística,
você se inspirou em algum mestre do
jornalismo?
C.M. – Todos nós temos os nossos
ídolos, no meu caso, ficava fascinado com
os trailers de cinema narrado por Luiz
Jatobá, que brilhou durante muito tempo,
e o outro era o Cesar Ladeira.
E.V. – Quando foi que você
comprou o seu primeiro automóvel?
C.M. – Eu estava chegando aos meus
28 anos, e comprei o meu primeiro carro
(de segunda mão), um Ford Inglês 56,
a direção e os bancos eram duros. E
eufórico cometi a minha primeira viagem
experimental para Petrópolis. Porém
foram inúmeras vezes que tinha que ser
empurrado na estrada.
E.V. – Como foi que você começou
na televisão?
C.M. – Para começar na televisão,
eu contei com a ajuda de meu irmão
Célio Moreira, que já estava engrenado
com Fernando Barbosa Lima, um
dos profissionais mais criativos da
comunicação, que o convenceu a
me contratar. Passei a apresentar um
resumo das principais notícias do dia
Glória Maria, Cid Moreira e Leilane Neubarth na comemoração dos
seus 80 anos
e meu irmão, muito conhecido como
“Sombra” , ficava escondido atrás de um
painel que marcava a sua silhueta. Com
voz impostada, Célio narrava notícias
misteriosas dos políticos. O programa “O
Jornal de Vanguarda” que entrava no as às
22h30, durou cerca de sete anos. A equipe
do Vanguarda começou as apresentações
na TV Excelsior, depois passou pela TV
Tupi, Globo e Continental, terminando na
TV Rio, com o Ato Institucional número
cinco, o AI-5, que decretou a censura de
todos os meios de comunicação.
E.V. – Com a censura decretada
pela ditadura, o governo explorava
os meios de comunicação para uso
próprio?
C.M. – A televisão foi muito usada
pelos interesses dos militares. Era o
meio de manobrar a opinião pública e
colocar a população a favor do governo
e esconder as mortes, perseguições e
torturas que ocorriam em todos os cantos
do país. Quantos amigos nós perdemos e
choramos a morte injusta e lamentável.
E.V. – Como foi que você entrou
para a Globo?
C.M. – Como de costume, meu irmão
Célio, foi trabalhar na Globo, logo que
iniciou a programação, e conseguiu
para mim um emprego como locutor,
para substituir o Luiz Jatobá, famoso e
respeitado, que deixava a empresa.
 William Bonner entrevistando Cid Moreira na festa dos 35 anos do
Jornal Nacional
E.V. – Quando você fechou
contrato com a TV Globo e estreou o
Jornal Nacional?
C.M. – Eu assinei o contrato com a TV
Globo em maio de 1969 e estreei no dia
01/09/1969 ao lado do companheiro de
bancada Hilton Gomes.
E.V. – Fale do seu relacionamento
com Hilton Gomes?
C.M. – O meu primeiro companheiro
no Jornal Nacional foi o Hilton Gomes, um
ótimo companheiro, eu já o conhecia há
muito tempo, pois eu já gravava muitos
textos, publicidade, jingle, etc. E eu
conheci o Hilton como um homem desses
de agencias de publicidade. Depois que
começou a falar acabou transformando-
se em locutor. Para trabalhar, ele era pau
para toda a obra.
E.V.- Você foi o primeiro
apresentador do “ FANTÁSTICO”, e
durante todos os anos em que ficou
à frente do programa, qual a matéria
que mais lhe emocionou?
C.M.- Não vou falar em que chocou
e nem nada, mas o Fantástico me
deu a possibilidade de mostrar aos
telespectadores, que eu tinha condição
de passar um pouco de emoção, fugir
daquele Lea ut de locutor e interpretar um
pouco mais já na época. Há alguns meses
atrás, eu fui surpreendido no Sportv onde
eu dei uma entrevista de uma hora e meia
e ali eu fiquei emocionado, porque eles
reviveram e exibiram lá um destes finais
de programa que eu fazia no Fantástico.
Eu sempre encerrava o Fantástico com
a mensagem baseada em uma matéria
regulada no programa, para daí desejar
“Boa Noite”.
E.V. – Como você conciliava o
Fantástico e o trabalho no Canal
100?
C.M. – O Canal 100 também foi um
marco na minha vida, eu nunca fugi do
trabalho, gravava de manhã, madrugada
e a noite. Para mim, precisava, eu estava
lá, e ainda continuo assim.
E.V. - Como foi apresentar o Mister
M, o mágico mascarado?
C.M. – O fato é que Mister M foi uma
32
Angélica, Cid Moreira e Fátima Moreira
mudança em minha carreira, após muitos
anos sóbrios, tive de modificar o meu
estilo de narração, de mais sério para uma
disposição mais engraçado e despojado, o
que foi um desafio. A série de programas
em que eu apresentava o “Mister M”, eu me
sentia bem com toda aquela brincadeira
por causa do astral, e da inocência, na busca
de como eram feitas todas as mágicas,
que tanto acentuam a nossa curiosidade
e fantasia. Inclusive acho que todo mundo
já esqueceu como aqueles truques eram
feitos, e nenhum mágico submergiu com
as descobertas do público, que só fez
chamar ainda mais a atenção para essa
arte milenar. A mágica faz parte da história
da humanidade, e nunca vai ser abolido
por causa das revelações de Mister M. O
sucesso do programa foi o fato de mexer
com a fantasia infantil.
E.V. – Na noite em que você
apresentou o seu último JN, qual foi à
sensação de estar deixando para traz
27 anos de apresentador?
C.M. – Eu fiquei me questionando;
como vai ser de agora em diante, fiquei
pensando alguns dias, meio perdido.
Por que, uma pessoa saudável, que
pratica esportes diariamente e que está
acostumado com essa rotina de trabalho
há quase três décadas, precisa sair agora.
Essa decisão não partiu de mim e sim da
empresa, afinal eu estava com 68 anos e
grande parte das instituições aposentam
seus colaboradores, que não pararam de
trabalhar por tempo de serviço previsto
por lei. Na realidade eu não parei, continuei
a fazer os editoriais e depois fui transferido
para o “Fantástico”. Depois de tudo isso, já
renovei contrato com a Globo, por mais
alguns anos.
E.V. – Quando você completou
80 anos, seus companheiros da TV
Globo fizeram uma festa para você,
qual foi a sua reação com todo o
carinho dedicado?
C.M. – É corriqueiro eu compartilhar de
homenagens, mas é complicado estar no
papel de homenageado. Senti-me muito
feliz com o carinho que a equipe teve em me
agradar e não poderia ser melhor. Aquele
dia me harmonizou diversos momentos
de muita gratidão e felicidade, Abraçar e
confraternizar com amigos, brindar uma
vida que posso chamar de plena.
E.V. – O que levou você ser
batizado no Rio Jordão?
C.M. – Eu já estive em Israel, e
o Ministério do Turismo israelense,
juntamente com a ONG KKL – (Keren
Kayemeth Le Israel), convidou-me para
plantar uma árvore em uma área de
preservação ambiental em Jerusalém.
Com essa nova oportunidade de voltar a
Terra Santa, deu-me o ensejo de conhecer
melhor um pouco do trabalho dessa
instituição, que dão valor a preservação
ambiental. A KKL já plantou mais de 240
milhões de árvores em Israel. Eles tiram
leite de pedra e se tornaram modelo,
onde é possível desfrutar e preservar ao
mesmo tempo. Aproveitando o convite
de plantar uma árvore no solo sagrado
dos cristãos e dar esse exemplo, pratiquei
outro ato simbólico, fui batizado no dia
14/09/2009 nas águas do Rio Jordão,
berço do cristianismo.
E.V. – O trabalho bíblico para você
é uma dádiva de Deus?
C.M. - Devagarzinho, isso me
modificou, não sou frequentador de
igreja, mas falo com Deus de várias
maneiras, por exemplo; o cara que faz lá a
sua macumba, também está conversando
com seu Deus. Hoje, nessa altura dos
meus estudos bíblicos, vejo que meu anjo
da guarda deve estar me instruindo desde
garoto para que eu faça esse trabalho.
E.V. – Como foi que você chegou
à conclusão de colocar sua voz
narrando às passagens da Bíblia em
CD?
C.M. – Não deu tempo para descansar,
logo fui convidado para gravar “O Novo
Testamento” da Bíblia. Com isso, me
deu a oportunidade para mostrar meus
dons de narrador. Foram 33 dias árduos
de gravação e resultou em um grande
sucesso. Depois deste trabalho, não parei
mais. Em seguida recebi um convite da
editora Gol Records para fazer narrações
de trechos da Bíblia. Idéia que depois
Cid Moreira no Mercado Municipal de Taubaté
foram adotadas por muitas editoras.
Depois vieram outras gravações até
chegar às passagens bíblicas, chegando a
serem vendidas 25 milhões de cópias.
E.V. – Este seu trabalho em que
você colocou a sua voz narrando
textos da Bíblia lhe trouxe auto-
estima em sua vida?
C.M. – Eu divido a minha trajetória
profissional em fases; da rádio, cinema
(na áurea época em que a televisão não
tinha atingido o nível que chegou hoje
em dia. Os cinemas exibiam os jornais, e
muitas pessoas, às vezes iam ao cinema
e nem viam o filme, só queriam ver os
jornais. Eu gravava pelo menos 70% dos
jornais de todo o país, para Porto Alegre,
Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte,
enfim para todo o país). A televisão, onde
apresentei o Jornal Nacional, o Fantástico
e agora o trabalho da narração dos
textos da Bíblia, que durante seis anos,
eu gravava pelo menos seis horas por
dia. Este trabalho bíblico realmente me
deu uma nova força para continuar a
entender o que é o amor para com o seu
semelhante.
Fatima Moreira e Cid Moreira no dia do casamento
Cid Moreira e Fátima Bernardo, na festa dos 35 anos do Jornal Nacional
E.V. – Qual é o segredo para manter
a voz mais conhecida do Brasil?
C.M. Quando estava na rádio, eu
usava um pouco de sal marinho. Em
uma ocasião, eu estava apresentando um
programa com a Elizete Cardoso, ela me
contou que usava cravo da Índia e que
fazia muito bem, daí em diante passeia
usar, porém, acabei ganhando uma
tremenda gengivite. Passei então a usar
gengibre.
E,V. – Aqui vai uma pergunta
fora do contexto: você tem alguma
mania?
C.M. – Chega a ser engraçado, mas
tenho a mania de colecionar lanternas,
de todos os tamanhos e cores. E, aqui
vai mais um detalhe, todas estão com
pilhas e funcionado perfeitamente. Outro
objeto que eu coleciono, são sapos
ornamentais, tenho mais de 200 modelos.
Também tenho a mania de usar camisetas
promocionais em casa, me sinto a
vontade
E.V. – Vamos mudar de assunto,
gostaríamos de saber qual é o seu
sentimento com relação ao livro
Cid Moreira posa em frente a Catedral de São Francisco das Chagas.
escrito por sua esposa Fatima S.
Moreira sobre a sua biografia?
C.M. – Engraçado, é um sentimento
que eu nunca havia sentido e passado.
Quando surgiu a idéia de que a Fátima
gostaria de escrever sobre a minha vida,
eu observei que ela tinha o jeitinho para
escrever, topei e me emocionei com o
resultado final.
E.V. – Para finalizar a nossa
entrevista, durante os 27 anos na
bancada do Jornal Nacional, você
deixou de dar o famoso “Boa Noite”.
C.M. – Sim, Foi uma das ocasiões mais
melancólica do Jornal Nacional, no dia
28/06/1984, 14 profissionais das equipes
de reportagem da Rede Globo, Manchete,
Bandeirante e TV Educativa morreram em
um acidente com um avião Bandeirantes
da TAM. A morte dos profissionais abalou
o entusiasmo de todo o pessoal do Jornal
Nacional, e pela primeira vez na história
do telejornal deixei de dar o “Boa Noite”,
com que tradicionalmente terminava o
noticiário.
 Sincomerciários
2º Encontro Regional de
Diretores do Comércio
Altamiro Borges, Antonio Magri, Carlos Dionísio, Luiz Carlos Motta e Bru-
zarosco

29/04 – Aconteceu nas dependências

do Hotel San Michel Palace (Taubaté),
o 2º Encontro Regional de Diretores
do Comércio, promovido pela
Fecomerciários e Sincomerciários. O
objetivo foi para preparar negociadores
para atuar nas negociações salariais entre
patrões e empregados. O presidente
da Fecomerciários Luiz Carlos Motta fez
um comentário sobre as negociações
salariais, a situação política atual e a Aldy e ex-ministro Magri. Carlos Dionísio e Ana Paula.
necessidade do movimento sindical
comerciário. O anfitrião, Carlos Dionísio
(pres. do Sincomerciários), ressaltou a
importância de receber as principais
lideranças sindicais e trabalhistas, além
de contar com a presença de: Antônio
Rogério Magri (ex-ministro do Trabalho),
que falou da importância das eleições,
Altamiro Borges (jornalista), que ministrou
a palestra “Negociações coletivas
e o fortalecimento dos sindicatos”,
Bruzarosco, (presidente do Sindicato dos Diretores do Comércio. Hilton José e André.
Comerciários de Ourinhos), e candidato a
deputado estadual dos comerciários de
todo o Estado de São Paulo, vereadora
Maria Teresa Paolicchi, entre outros
convidados.

Peratelli (Sincomerciários) e Paulo (Lojas Cem) José Carlos Joaquim (Modena Fiat), Marcos
Galdini (Sincomerciários), Francisco (Tintas
Taubaté), Elbio e Jorge (Casas Bahia).

José Carlos, Carlos Dionísio, Luiz Carlos Motta

e Antônio Magri

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4ª Grande Festa de 1º de Maio dos Comerciários
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Taubaté, recebeu no Clube dos Comerciários, situado no bairro da “Sete Voltas”,
mais de 3 mil pessoas para a 4ª festa de 1º de Maio dos Comerciários. Estavam presentes, a família comerciária, autoridades, imprensa
e convidados. Foram sorteados muitos presentes proporcionados pelas lojas, diversas atrações para adultos e crianças, além de
um grande churrasco oferecido a todos os presentes. A festa teve a apresentação da Banda Okey do músico Paulinho Carioca e o
saxofonista Braguinha. A festa contou com o apoio da Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo e da Força
Sindical.

Roseli Cândido Moreira recebe do presidente José Carlos, Carlos Dionísio, Eli, Maria T Paolichi Vereadores e convidados ao lado do presidente
do Sincomerciários Carlos Dionísio uma moto. e Osvaldo. Carlos Dionísio (Sincomerciários).

Equipe do Sindicato recepciona os convidados. Carlos Dionísio, Sidney Barbosa e Marilene. Sr. Eli (Espetinho S. José), Sidnei Barbosa, Már-
cio. Sentados - Ver. M. Teresa, Carlos Dionísio,
M. Helena, Odete, Irene, Heber e Neusa.

Mariana, Felipe e Stella. Comerciários, familiares e convidados durante Cidinha Castro, Rose, Israel e Paulinho Carioca.
o almoço.

Equipe do Sindicato fazendo maquiagem in- Exposição de artesanato do Atelier Leninha Vista panorâmica da Festa de 1º de Maio.
fantil. Mariotto
 AVIESTUR 2010
CAMPOS DO JORDÃO

Celso Guelfi, Ricardo A Roman e Eduardo Aoki (Diretores da Associação

Brasileira de Agências de Viagens)

Aconteceu entre os dias 15 e 16/04, no espaço “Campos do Jordão Convention Center”,

a 33º Feira de Turismo da AVIESP 2010. O evento contou com a presença de Luiz Barreto
(Ministro do Turismo), que inaugurou oficialmente o Centro Itinerante de informações
ao turista e firmou convênios para investimento no turismo da cidade, William Périco
(presidente da AVIESP), Tasso Gadzanis (SP Turismo), Paulo David Meron (Chefe do
Departamento de Vistos do Consulado Americano), que proporcionou uma palestra
com o tema “Vistos”. Além de diversos representantes do turismo. A feira apresentou:
126 estandes, 2.817 agentes de viagens, 1.092 representantes e 202 agências de diversas
Gustavo Luck (Luck Receptivo), William Périco
cidades, onde muitos visitantes percorreram a feira em busca de novidades. (Aviesp), Luiz Barreto (Min Tur) e Diego Jatobá
(Setur de Ipojuca-PE).

Tasso Gadzanis (SP Turis), Ricardo Román (Tra- Danilo Gonçalves e Vera Marcelino (Aviesp). Marcelo Matera (Vice-Presidente da Aviesp) e
vel Ace), Luiz Barreto (Min Tur) e William Périco William Périco (Presidente da Aviesp).
(Aviesp).

Regina (ABC Turismo) e Ludmila Casseiro Miss Carmem (Hotel Olavo Bilac) e Soraya (Uniodonto). Rebeca (ABC Turismo) e Ludmila Casseiro (Miss
Barreto Country). Barretos Country).

36
 Kather Implant
Center
A Kather Odontologia está de novo nome, se chamará “Kather
Implant Center.” Estamos criando um conceito existente nos
maiores centros de implantodontia do mundo. Este conceito
consiste em criar um Centro altamente especializado para todos
os tratamentos (simples ou extremamente complexos) com
implantes odontológicos, contando com um centro cirúrgico,
sala de repouso, sedação para as cirurgias e finalização dos
tratamentos de forma rápida e com sucesso.
Taubaté precisava de uma clínica especializada em
tratamentos com implantes odontológicos. Após conhecer
alguns centros de referência mundial, O Dr. Jorge Kather e sua
equipe, resolveram ampliar suas instalações para propiciar maior
conforto e satisfação aos seus pacientes.
Compromisso da Kather Implant Center
Nosso compromisso não é só tratar de dentes e sim de pessoas
que buscam uma melhor qualidade de vida, ou seja, ajudar a ter
uma vida mais feliz.
Técnicas de sedação
Todo procedimento cirúrgico deixa o paciente ansioso,
preocupado e com medo. Por este motivo, fazemos todas as
cirurgias com sedação, para deixar o paciente calmo, relaxado e
tranquilo.
Temos dois tipos de sedação na clínica:
Sedação consciente com Óxido nitroso e oxigênio. Esta
38
técnica inovadora no Brasil é usada nos Estados Unidos e Europa
há décadas.
A outra é feita via oral com um fármaco (com indicação
médica) que faz o paciente relaxar e alguns casos dormir. É muito
seguro e com ótima aceitação dos pacientes.
Carga imediata
Com os recentes avanços, a Implantodontia atual permite
aos especialistas fazer a reposição dos dentes em apenas um dia.
Com a carga imediata, o implante é instalado e na mesma sessão
já é colocado os dentes, agilizando assim o tratamento ganhando
tempo e estética. Cabe salientar que esta técnica não é indicada
para todos os casos. Resumindo, o paciente já sai da clínica com
os dentes mastigando.
Sala de repouso
Todo procedimento cirúrgico exige algumas medidas de
segurança para o profissional e o paciente, e por este motivo foi
feito em nossa clínica, uma sala de repouso para o paciente e
seu acompanhante. É uma sala exclusiva em que o paciente fica
aguardando antes e após a cirurgia, até ser liberado. Ele já inicia
seu processo de fisioterapia com gelo (para conter um possível
inchaço) e toma os medicamentos fornecidos pela própria clínica
para ter um bom pós-operatório.
Você que esteja precisando/querendo fazer tratamento com
implante odontológico, venha conhecer a Kather Implant Center,
e verá nosso sistema de trabalho, você se surpreenderá.
 Um encontro com o
Ex-Ministro do Trabalho
e Previdência do
Governo Collor.
Por: José Carlos Reis de Souza
Antônio Rogério Magri, nascido no
dia 26/10/1940, em São Paulo, cidade de
Guarulhos. Foi presidente do Sindicato
dos Eletricitários no período de 1978 a
1990. Em maio de 1989 foi presidente da
CGT (Central Geral dos Trabalhadores).
Sua posição de destaque em uma
importante entidade sindical e com seu
apoio a Fernando Collor de Mello o fez
após a vitória eleitoral do mesmo, fosse
chamado a compor a lista de ministros
do novo governo. Magri foi nomeado Mi-
nistro da Previdência e Assistência Social
no dia 15/03/1990. Porém a Lei nº 8.029
de 12/04/1990, extinguiu o Ministério da
Previdência e Assistência Social e resta-
beleceu o Ministério do Trabalho e da
Previdência Social. Passando assim, Magri
a ocupar as duas pastas. Na sua gestão
como Ministro do trabalho e da Previdên-
cia Social foi envolvido na revelação dos
primeiros casos de incriminações de cor-
rupções que atingiram todo o entorno do
presidente Fernando Collor de Mello. Uma
fita gravada na época pelo então diretor
de Arrecadação e Fiscalização do INSS,
Volnei Abreu Ávila, aonde Magri, de ma-
neira suposta, tinha recebido 30 mil dóla-
res para intermediar e facilitar a liberação
de recursos do FGTS de uma empresa
para uma obra no Acre, em 1991. (Fonte:
site WWW.veja.com.br de 05/04/2000).
Foi demitido do Ministério Collor no
dia 19/01/1992, afastando-se definitiva-
mente da política. Magri teve as suas con-
tas julgadas pelo Tribunal de Contas da
União, somente em 2002. Magri foi asso-
ciado a neologismo na década de 1990,
quando se referiu ao plano econômico
do governo Collor, como sendo “imexí-
vel”. Atualmente é Consultor do Sindi-
cato dos Trabalhadores da Construção
Civil, Assessor Especial da Força Sindical
e recebe aposentadoria da Eletropaulo.
Magri, nos tempos do governo Collor, fez
história ao ser flagrado usando um carro
oficial para levar a sua cachorra Orca ao
veterinário. Indagado a respeito do mau
uso do dinheiro público, Magri disparou
com seriedade: “Cachorro também é ser
humano”. A frase atravessa o tempo, e ai
40
está uma verdade, às véspera do impedi-
mento, Collor usava uma camiseta onde
estava estampado, “O tempo é o Senhor
da razão”. Passado os anos, admita-se a
sabedoria de Magri, bicho virou gente,
sim. Serviços criados para homens e mu-
lheres já estão no mundo animal. Hoje
você encontra clínicas, motéis, cirurgias
plásticas para a turma de quatro patas.
Para concluir, Magri cunhou frases e ter-
mos consagrados:
- Se eu tivesse o espaço que a minha
cachorra Orca teve, vocês saberiam das
minhas propostas para a previdência.
- O estado brasileiro é muito elefantal
( falando sobre a burocracia e ineficiência
do estado)
- O homem sábio é aquele que não
precisa passar sede no deserto para dar
valor à água.
- Penso muito durante meus momen-
tos de solidez.
- A cachorra é um ser humano, e eu
não hesitei.
- Não dou entrevista desde que saí do
Ministério.
- O FGTS do trabalhador sempre foi
imexível e continuará imexível.
Após este histórico o leitor terá a
oportunidade de saber um pouco mais
do ex-ministro, através de uma entrevis-
ta proporcionada a Revista Empresas do
Vale.
E.V. – Quando você foi eleito pre-
sidente da CGT, quais foram às pro-
vidências e ações que praticou na
época?
A.M. – Bom, na verdade vamos fazer
um simples relato, quando fui eleito pre-
sidente da CGT em 1989, ainda havia uma
grande dívida social. O país tinha acabado
de sair da terrível ditadura militar no ano
de 1985, com as “Diretas Já”, e com a mor-
te de Tancredo Neves. Então, não foi difícil
organizar os trabalhadores na direção de
resgatar realmente essa dívida social, e
melhorar salários e todas aquelas necessi-
dades existentes dos trabalhadores brasi-
leiros. Eu tinha certa facilidade, porque eu
presidia um sindicato de porte, como era
o dos eletricitários. E nós organizamos,
inclusive, não só por dentro da CGT, mas
por dentro de todo o movimento sindical.
A CGT fez uma cunha no sentido de res-
gatar paulatinamente, o que era impor-
tante para os trabalhadores; salário, saúde
e educação. Por tudo isso, para mim, foi
um bom momento da minha vida.
E,V. – No período em que você
participou do Governo Collor, como
Ministro do Trabalho e Previdência,
quais foram os benefícios em pró
dos trabalhadores?
A.M. – Na verdade, uma das coisas
que eu participei foi o em 1988, o da
constituição. Eu tive que regulamentar a
constituição, foi um trabalho árduo, por-
que o constituinte que a elaborou, colo-
cou-a da forma que saiu, e nós tivemos
que regulamentar a constituição dentro
do Ministério do Trabalho. Um dos itens
foi à desburocratização, que havia para o
trabalhador se aposentar, que demora-
va anos. Hoje o trabalhador se aposenta
com muito mais rapidez. Foi a criação de
formas institucionais, que foram permiti-
dos, que cada vez mais nós diminuísse-
mos o tempo de aposentadoria, e uma
série de outras ações que vieram na dire-
ção, em que hoje o trabalhador está apro-
veitando. Tudo isso se iniciou em 1990 na
minha gestão como ministro do trabalho
em 1990. Uma das coisas que deve ser
registrado é que, a previdência têm um
débito de 50 bilhões de reais. Quando sai
do ministério, eu deixei em caixa, 480 mi-
lhões de dólares. Ou seja, foram dois anos
de uma atividade consciente e que não
deixamos sair água pelo ladrão, isto quer
dizer, o dinheiro ficou concentrado. Por
tudo isso, acho que foi uma boa adminis-
tração. E muitas ações foram feitas. De-
pois de 20 anos, a gente já não tem muita
noção de como as coisas estão hoje.
E.V. – No Governo Collor, houve o
confisco do dinheiro do povo brasi-
leiro, o que você poderia falar sobre
essa ação maléfica que levou muitas
pessoas ao suicídio, perdas de bens
etc.?
A.M. – Eu acho que o confisco da po-
pança foi um dos grandes e graves erros,
que o presidente Collor cometeu e que
nas próprias entrevistas que ele vem dan-
do, ele diz com muita simplicidade: (se eu
fosse novamente presidente, eu não faria
mais o confisco da poupança). Isso não foi
só dele, mais também de sua equipe que
o norteava, onde ele achava que era com-
petente, foi que o balizou, sendo uma ati-
tude errada. Eu tenho certeza que ele se
arrependeu disso e não faria mais.
E.V. – O ex-presidente Collor, pas-
sava uma imagem de uma pessoa
que gostaria de ser um estadista ou
socialista, você que conviveu duran-
te dois anos, qual é a sua opinião e
posição em relação a ele?
A.M – Na verdade, nós temos que
avaliar o Collor por vários vieses dele. Se
você pegar a origem do Collor, e a do
presidente Lula, por exemplo; o Lula é um
homem que veio de pau de arara, foi tra-
balhador metalúrgico, que tem o cheiro
do povo. É o que o Collor não tinha, veio
de uma família rica e tradicional, eu re-
conheço isso. Agora as mudanças que o
Collor fez quando assumiu a presidência,
nós estamos aproveitando até agora, que
foi a abertura da economia realmente. Os
carros eram umas carroças, e hoje você
encontra vários tipos de carros diferencia-
dos. Parte desta política de hoje começou
no governo dele. Então é fundamental, o
Collor teve muitos defeitos, não soube
preparar o Congresso Nacional, não fez o
que o Lula está fazendo hoje, que é uma
base dentro do Congresso. E tudo isso le-
vou o Collor a uma grande derrocada.
E.V. – Está pergunta vem do fundo
do baú, você lembra-se do problema
de corrupção onde o seu nome es-
tava envolvido criminalmente pela
corrupção no governo, O que você
pode falar a respeito?
A.M. – Na verdade a imprensa bra-
sileira, é um pouco complexa, as vezes
ela visa, julga e condena imediatamente,
sem esperar as coisas irem para frente. No
meu caso, que já faz 18 anos que a coisa
aconteceu, eu estou aqui conversando
com você. Quer dizer, tudo aquilo que foi
dito, não há prova nenhuma, foi recorri-
do e muitas coisas estão caminhando e
logo eu estou completando 70 anos. E se-
ria até um prêmio para mim mesmo, no
sentido de que nada aconteceu. Foram
abertas todas as minhas contas bancárias,
da minha família, fizeram uma devassa
na minha vida e não encontraram abso-
lutamente nada. Fizeram uma devassa na
previdência e também não encontraram
nada. Ficaram com uma informação na-
quela época, a imprensa trabalhou a in-
formação desordenadamente e depois
de tantas coisas que foram ditas, eles
não sabem como dizer, “nós erramos”. O
tempo vai demonstrar isso, como está
demonstrando. Em um país democrático
com uma a imprensa livre, ela é necessá-
ria, não que ela não deva cumprir o seu
papel, só que deveria ser menos afoita
ao condenar uma pessoa e às vezes a im-
prensa acaba fazendo o julgamento an-
tes da justiça, sem as provas necessárias
e condenando. Você deve lembrar o caso
da “Escola de Base” em São Paulo, que
foi um desastre, a imprensa acabou com
a família e depois descobriram que não
tinham nada de verdade. Outro fato foi o
do Alcenir Guerra, no caso das mochilas
e das bicicletas, depois de todo aquele
ataque da imprensa, descobriram que
também não tinha nada comprovado.
Depois, as famílias pagam um tributo pe-
sado, e após tudo analisado, chegas-se a
conclusão de que foi cometido um erro.
E.V. – Como você encarou a aque-
la famosa pergunta em que você
estava usando um carro oficial para
levar a cachorra ao veterinário?
A.M. – Com a maior tranquilidade do
mundo, você não imagina quantas cartas
eu recebi de solidariedade e ainda conti-
nuo, e cada vez mais fortalece a idéia de
que o animal deva ser tratado como ser
humano. O que gerou essa polemica na
época foi porque eu tinha uma cadela
Dog Alemã que estava prenha e pesava
mais de 100 kilos. Como eu iria colocar
a cadela em um taxi, então peguei uma
Kombi do ministério para levá-la a dois
km à frete em um veterinário, e um jor-
nalista disse: “esposa de ministro leva ca-
chorro para passear em carro oficial”. Dava
a impressão, de que ela estava em um
carro preto, quando o jornalista veio até
a minha pessoa, eu disse: “meu caro, ca-
chorro também é ser humano”, O que eu
quis dizer é que cachorro é ser humano
para mim, eu trato ele como se fosse ser
humano e o jornalista não pensou duas
vezes, colocou na imprensa, “Magri disse
que cachorro é ser humano”. Foi bom, se
na época eu fosse candidato a qualquer
cargo letivo e dissesse quem trata ca-
chorro como ser humano, vote em mim,
eu teria 500 mil votos. Volto a dizer; é a
maldade do jornalista.
E.V. – Atualmente você está na
ativa?
A.M. – Eu faço consultorias, sou asses-
sor da Força Sindical e mais 10 instituições
sindicais, é o que sei fazer, esse pendor da
minha vida que me levou a uma experi-
ência muito grande como dirigente sindi-
cal, como ministro. Então, hoje eu posso
desfrutar desse privilégio e conhecimen-
to que poucos brasileiros têm. Que é ser
ministro.
E.V. – Com relação ao “Movimento
Sem Terra”, você não acha que tudo
é uma manobra de algumas pessoas
que já tem bens imóveis e financei-
ros, manipulando pessoas abaixo da
linha da pobreza para tirar proveito
de outras áreas?
A.M. – Para discutir a questão do MST,
a gente teria que entrar em um detalha-
mento tão grande. Eu acho que a luta de-
les pela “Reforma Agrária” ela é perfeita,
porque grande parte deste latifúndio que
existe hoje são terras griladas e roubadas,
que vem desde o tempo das Capitanias
Hereditárias, isso ninguém fala, tem fa-
zendeiros com milhares e milhares de
hectares de terras que foram griladas e
roubadas. O que eu não admito, é que
invadam e quebram uma propriedade.
O que precisa é ocupar uma propriedade
desocupada e cobre o governo. Quando
se fala em MST eu tenho muito cuidado
para não ficar contra eles literalmente e
sim ficar contra algumas ações que eles
fazem, e que precisa ser compreendida,
mas que a sociedade analisasse realmen-
te os donos das terras que tem por ai, que
são piores que o pessoal do MST. Ai pega
os “Sem Terras” invadindo uma proprie-
dade, eu não posso admitir que além de
invadirem quebrem uma propriedade.
 ALPS Idiomas
AV.: ITALIA, 360
JARDIM DAS NAÇÕES - TAUBATE/SP
(12) 3674-1047
taubate@alpsidiomas.com.br
A ALPS Idiomas mais uma vez
se destacou em nossa cidade com
as inúmeras promoções, projetos e
atividades que lançou nos últimos meses,
confira algumas delas:
-American Happy Hour – Um
acontecimento relaxante onde todas
as sextas feiras, todas as pessoas que
já possuem um nível de Inglês entre o
intermediário e avançado, ou seja, que
entende e fala com tranquilidade.
Todas as sextas feiras as 19:00 um
nativo Americano estará batendo um
papo descontraído e com certeza
ensinará milhares de novidades do
Universo Americano.
- Parcerias ALPS – Além das parcerias
já firmadas com a Volkswagen, IFF, Sagem
Orga, Ford, GM, e inúmeras outras
empresas estabelecidas em Taubaté e
região, a Escola SENAI e o Centro Paula
Souza são as mais novas parceiras da
ALPS, o projeto visa dar aos alunos das
duas escolas um ensino técnico, a um
baixo custo e de qualidade, focado no
mercado de trabalho globalizado que só
contrata pessoas com ou sem qualificação
técnica mas que possua pelo menos um
nível intermediário da língua inglesa. Pois
os diretores de ambas reclamaram que
os alunos saiam das escolas sem uma
mínima noção de Inglês, que no mundo
globalizado, não se entra em nenhuma
empresa sem a lingua Inglesa.
-Idiomas - A ALPS oferece em
sua sede, na Avenida Itália, 360 cursos
de Inglês, Francês, Italiano, Alemão,
Japonês, Chinês, Espanhol e Português
para estrangeiros e com a certeza que
todos os profissionais com a máxima
qualidade exigida pela franqueadora
ALPS Campinas.
-Curso Rápido - Os sócios
proprietários Nelson e Fernanda afirmam
que o ponto mais importante da ALPS é
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a velocidade com que o aluno aprende.
Nelson lança um desafio muito sério a
todas as pessoas que estão realmente
interessadas em aprender a língua Inglesa,
ao se matricular na ALP, em menos de
um ano ela sai falando, entendendo,
escrevendo e lendo, mas como todos
nós sabemos que não existem milagres,
para que isso aconteça, deve haver uma
sintonia muito grande entre o aluno
e a escola e obviamente uma grande
dedicação para que as coisas aconteçam
dentro de um padrão sério e honesto”
- TOEIC - Comprovadamente, a ALPS
é uma das escolas que mais aplica o teste
TOEIC para as empresas da região que
necessitam obter uma resposta 100% real
da situação do candidato a determinados
cargos em determinadas empresas
multinacionais e até mesmo as nacionais,
ou seja, o TOEIC é a maneira mais fidedigna
de se comprovar o conhecimento de uma
pessoa na língua Inglesa.
Importância da Língua Inglesa
hoje no Brasil.
Já não é mais novidade para ninguém
que dominar um segundo idioma se
tornou uma importante ferramenta
para aqueles que buscam crescimento
profissional. Como o mercado atual está
cada vez mais competitivo e devido a
uma maior interação entre os países -
permitida pela evolução tecnológica e
das telecomunicações – empresas de
diferentes segmentos dão preferência
para candidatos que falam outro idioma.
Quando se trata de vagas de
emprego para cargos mais elevados
na organização, a importância do
domínio de outra língua é ainda maior.
As corporações já sabem: para competir
globalmente e com êxito é preciso ter
eficiência na comunicação com outros
mercados e clientes. Entre as preferências
ou exigências das empresas para esse
segundo idioma está, principalmente,
falar a língua inglesa. De acordo com
o levantamento da consultoria Bernt
Entschev Human Capital, mais de 64%
das contratações a níveis gerenciais, feitas
desde o início do ano na região Sul do
país, exigiram o domínio do inglês.
O estudo revelou também que as
duas línguas mais procuradas após a
língua inglesa, são o Espanhol e o Alemão,
porém com uma baixa representatividade,
menos de 10% cada uma. Para o
Headhunter e Presidente da consultoria,
Bernt Entschev, esse número demonstra
o quanto é fundamental a busca por
uma nova língua e a importância disso
na globalização das empresas nacionais.
É cada vez mais comum encontrarmos na
mesma organização, principalmente as
multinacionais, profissionais de diversas
nacionalidades trabalhando em um único
projeto, lembra Entschev, ressaltando
que as possibilidades em crescer ainda
mais na empresa dobram quando o
profissional domina mais de um idioma.
O headhunter conta que para os
cargos que a língua não é utilizada, o
domínio de um idioma extra se torna
um diferencial profissional, o que deixa
aquele profissional muito mais atraente
para uma promoção.
Então, fique atento! Pois saber se
comunicar bem ou não em outro idioma,
pode colocar o profissional em uma
posição de vantagem ou simplesmente
de estagnação na carreira. Lembrando
que a revista VOCÊ S.A de maio traz uma
reportagem da GOOGLE que fala muito
sobre esta questão acima, pois para
trabalhar na Google, o candidato deve ter
pelo menos 4 idiomas, mas o Inglês é o
carro chefe.
Na próxima edição daremos mais
dicas e mais momentos gramaticais.
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 Inauguração do
Teatro do SESI-SP em
São José dos Campos
Descerração da placa do Teatro.

21/05 – O líder empresarial e presidente da FIESP/SESI/SENAI e CIESP, compareceu

para a inauguração do Teatro SESI-SP de São José dos Campos. Resultado de um
investimento de 5 milhões em um prédio de 1900 m2 neste novo espaço cultural. Com
capacidade para 388 pessoas, sendo oito para portadores especiais. O palco tem 240
m2 e reversível, podendo ser reversível para apresentações para até três mil pessoas.
Estiveram presentes diversas autoridades, empresários, convidados e imprensa. A
atração de abertura foi a apresentação da Orquestra Filarmônica Bachiana regida pelo
maestro e pianista, João Carlos Martins, considerado um dos maiores intérpretes de
Johann Sebastian Bach.
Maestro João Carlos Martins e a Orquestra
Filarmônica Bachiana SESI-SP

Paulo Skaf e Sinival (Mogimpex). Maestro João Carlos Martins e a Orquestra Fi- Felipe Cury
larmônica Bachiana SESI-SP.

Paulo Skaf e Carlos Vilela (Pref. de Caçapava). Jorge José Carlos Dr. Menezes e Sinival. Walter Vicione.

Eduardo Cury (Pref. de SJC). Convidados. Paulo Skaf (pres FIESP SESI SENAI e CIESP).

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 Entrevista
Dr. Boanerges
UNIMED Taubaté 38 anos de Atividades
em pró da saúde.
Por: José Carlos Reis de Souza

Dr. Boanerges sendo entrevistado por José Carlos.

A UNIMED Taubaté fundada em 23 de maio de 1972, é uma Cooperativa de Trabalho Médico que pertence a
todos os médicos cooperados. Não tem o desígnio de obter lucros, e a qualidade de seu atendimento motiva um
relacionamento direto entre o médico e o paciente. A UNIMED é um sistema Nacional de Saúde de livre escolha,
abrangendo as principais cidades do País. Estatutariamente as UNIMEDS são independentes e cada uma abrange
uma determinada área de ação. Aproveitando a oportunidade, a revista Empresas do Vale foi entrevistar o novo
presidente da cooperativa de Taubaté, Dr. Boanerges.
ligadas à saúde. Tem o Hospital São Lucas em ampla expansão,
que durante estes seis meses, vem sendo investidos pesadamen-
te para transformá-lo em Alta Complexidade, que vai abranger
toda a região do Vale do Paraíba, sendo um hospital de referencia
para a rede UNIMED.
E.V. – Para os médicos cooperados, há algum projeto
que haja uma congregação entre todos para um melhor
atendimento aos usuários?
B – Um dos pontos básicos é trazer o cooperado congregan-
do a ser mais participativo em sua cooperativa. Para isso, nós esta-
mos inaugurando um espaço especial para atendimento diferen-
ciado do médico da cooperativa. E com isso, trazê-lo para dentro
da cooperativa, participando do dia a dia de nossas dificuldades
e das nossas vitórias. Complementado, logicamente que isso é
um trabalho muito complexo, porque visa em última análise, pri-
meiro, dar um atendimento muito bom aos usuários, que é uma
Sede Unimed Taubaté
responsabilidade básica nossa, e com isso melhorar a remune-
E.V. – Dr. Boanerges, o que representa os 38 anos da ração médica do nosso cooperado, naturalmente, sem que, em
UNIMED Taubaté e o que tem a oferecer aos seus usuá- momento algum venha prejudicar o atendimento de qualidade
rios? que nós oferecemos aos nossos usuários.
B. - A UNIMED é uma cooperativa médica, com a finalidade E.V. – A UNIMED Taubaté tem em seu conglomerado;
básica de gerar trabalho para os seus médicos cooperados, man- o Hospital São Lucas e o Cardiocentro, o que isso traz de
tendo sempre a conduta ética e profissional. Também, tem uma benefícios?
importância social grande nesta cidade, pois o sistema UNIMED B – O CARDIOCENTRO é uma marca regional com um grande
concentra cerca de 750 empregos direto e indiretamente. Além centro cardiológico montado há mais de 20 anos. A aquisição do
de oferecer oportunidades de trabalho a mais de 3 mil pessoas CARDIOCENTRO acrescentou valores estratégicos e que está con-

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tribuindo também para o qualitativo e quantitativo da UNIMED.
Hoje nós temos um grande centro de diagnósticos na área de
cardiologia e pronto atendimento na região central de Taubaté,
e com isso nós oferecemos aos nossos usuários e clientes, um
atendimento de primeira linha através do CARDIOCENTRO. Com
relação ao HOSPITAL SÃO LUCAS, um dos ativos mais importantes
da UNIMED adquirido no ano de 1993, vem crescendo, era um
hospital pequeno, passou a médio porte, grande porte e agora
está partindo para um hospital de alta complexidade. Hoje nós
estamos investindo através do BNDES um valor considerável em
torno de 10 milhões para aumentar nesta primeira fase, passando
o hospital a ter de 96 para 160 leitos daqui a seis meses. Com
isso, naturalmente, dando um atendimento com qualidade e ofe-
recendo um acolhimento e tratamento médico para os usuários
que precisarem através da rede UNIMED. O HOSPITAL SÃO LUCAS
está sendo transformado em alta complexidade no sentido de ci-
rurgias cardíacas e hemodinâmica. Nesta primeira fase, nós esta-
mos instalando um centro de diagnóstico por imagem de ponta,
parte de laboratório e um corpo médico clínico diversificado de
boa qualidade e de bons profissionais, que irão atender os usuá-
rios deste hospital.
E.V. – A UNIMED Taubaté tem a ambição de praticar al-
gum plano de expansão para agregar mais empresas no
seu plano de usuários?
B – Certamente, nós estamos tratando do lançamento de um
produto que vai atingir as pequenas e médias empresas, ofe-
recendo um plano de atendimento local ou regional, com um
custo competitivo no mercado. Portanto estamos desencadean-
do esse processo agora, e nós esperamos incorporar durante os
quatros anos de gestão aos nossos 68 mil usuários, atingir 100 mil
usuários na nossa cooperativa de Taubaté. Com isso ela passaria
de uma UNIMED de médio porte para UNIMED de grande porte,
que é acima de 100 mil usuários. Alcançando esse feito, nós esta-
ríamos trazendo recursos muito grande para Taubaté, e abrindo
mais oportunidades de empregos através do sistema UNIMED.
E.V. – Para finalizar, gostaríamos que o senhor enviasse
algumas palavras para todas as empresas e pessoas que
ainda não tiveram acesso a UNIMED?
B. – Aos nossos clientes e futuros clientes, nós garantimos
os nossos esforços e fidelidade, ou seja, clientes e usuários são
essencialmente importantes dentro de qualquer sistema, prin-
cipalmente tratando-se de saúde. Para tanto, nós adicionamos
departamentos característicos que abordam e praticam esse re-
lacionamento empresarial com os clientes (pessoas físicas e jurídi-
cas). E aos nossos futuros clientes, esperamos que conhecessem
a nossa cooperativa, onde serão bem acolhidos, tendo a certeza
de um bom atendimento.
Apliação do Hospital São Lucas
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 Ano 4 - nº 25 - dezembro - 2008 | janeiro - 2009

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