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CIVIL - Sucessões – M1 1

DA SUCESSÃO EM GERAL

 Da Sucessão em geral
Transmissão do patrimônio (ativo e passivo – Art. 1792 do CC) / (CF art. 5º, XXX –
herança)
o Sucessão legitima
o Sucessão testamentária
o Inventário
o Partilha
 Abertura da Sucessão
Artigo 6º do CC - A existência da pessoa termina com a morte. Com a morte da
pessoa, dá-se a abertura da sucessão. Comoriência ocorre quando não se pode
precisar quem morreu antes, presumindo-se que morreram no mesmo instante.
Art. 1784 do CC. Abertura da sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos
herdeiros legítimos e testamentários.
o Princípio da Saisine
 Espécies de Sucessão
o Transmissão “inter vivos”
o Transmissão “causa mortis” - De cujus (morto, falecido, autor da herança)

SUCESSÃO LEGITIMA
SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA
SUCESSÃO A TÍTULO UNIVERSAL
SUCESSÃO A TÍTULO SINGULAR

 A sucessão se abre a partir do falecimento do autor da herança (de cujus).


 Ocorre a comoriência quando 2 pessoas morrem, sem poder precisar quem morreu
antes, assim a lei presume que morreram no mesmo instante.
o Exemplo 1: Num acidente, morre pai e filho, ocorrendo comoriência. Os pais
eram casados em comunhão universal de bens, e tinham o patrimônio de 100
mil. Tinham dois filhos.
No caso, a meação seria de 50 mil para cada conjuge. Com o falecimento de um
dos filhos, o filho morto não herda nada (e sua mãe não seria sua herdeira),
restanto a herança do pai somente ao filho vivo, no valor da meação do pai, ou
seja, 50 mil.
 Exemplo 2: Num acidente, morre pai e filho, não ocorrendo comoriência, sendo
que o filho morreu após o pai. Os pais eram casados em comunhão universal de
bens, e tinham o patrimônio de 100 mil. Tinham dois filhos.
A mãe terá direito a 50 mil, referente a meação. A meação que caberia ao pai em
partes iguais aos 2 filhos, e tendo em vista que um deles morreu após o pai, a
parte deste filho iria para mãe. A mãe ficaria com 75 mil e o filho vivo com 25 mil.
 Pacto sucessório: é vedado ao herdeiro, negociar a herança de pai vivo (art. 1089 do
CC). Não pode ser objeto de contrato, herança de pessoa viva (art 426 do CC).

 Efeito da sucessão: É classificada em à titulo universal e a título singular.


o A Título Universal: o herdeiro é chamado a assumir uma porcentagem da
herança. Ex.: quinhão de cada filho. Não é um bem determinado, mas sim a
quota parte de um bem. É a herança de uma universalidade de bens. Até a
conclusão do inventário, existe o condomínio de todos os bens com seus
herdeiros. A sucessão à titulo universal pode contemplar tanto o legatário
quanto o herdeiro, ou seja, pode ocorrer a sucessão por testamento ou por via
da lei.

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o A Titulo singular: o autor da herança define em vida, através de testamento,


deixando um bem especifico para um herdeiro, estabelecendo o testador, quais
bens ficarão com cada herdeiro, ou seja, um legado ao herdeiro, através de um
bem em especifico. A sucessão à titulo singular só contempla o legatário, pois
este recebe um bem em especifico.
 Herdeiro é diferente de legatário. Herdeiro recebe a herança a titulo universal (uma
parcela da herança). Legatário recebe um bem em especifico, através de um
testamento, definido pelo autor da herança.
 Herdeiros necessários: cônjuge, ascendente e descentes. O autor da herança só pode
testar 50% de sua herança, sendo que o restante só poder distribuído aos herdeiros
necessários.
 Principio da Individualidade da Herança
Art 1791 do CC. A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os
herdeiros. Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos coerdeiros, quanto à
propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas
ao condomínio.
O autor da herança pode dispor de seus bens, desde que esteja em perfeita condição de
noção e entendimento. Da mesma forma, pode fazer testamento. Com o falecimento do
“de cujus”, a herança passa aos herdeiros legítimos ou testamentários. O espólio é a
soma de bens e obrigações do autor da herança. Se forem herdeiros legítimos, estes
têm direito a sua quota parte (em regime de condomínio ou coproprietários) da
herança. Enquanto não estabelecida a divisão (que ocorre com a partilha), a herança é
indivisível. Assim, não se pode vender um bem a terceiro, porque ainda não foi
determinada a partilha dos bens. É possível sim ao herdeiro negociar sua quota parte
(total ou parcial), a terceiros, desde que antes de o direito de preferencia aos demais
herdeiros, nas mesmas e iguais condições (cessão de direitos hereditários, total ou
parcial).
A cessão de direitos hereditários pode ser feita por escritura pública, ou por termos
nos autos, porque a legislação considera a sucessão aberta equivale/considera “um
bem imóvel (art. 80, III do CC). É necessário também a outorga uxória (anuência do
cônjuge) para a cessão dos direitos ao cessionário.
Caso seja repassado ao herdeiro, incide ITCMD (4%). Se for a titulo gratuito é ITCMD ,
se for oneroso é ITBI (20%).

Cessão de Direitos Hereditários


O herdeiro que quiser ceder a terceiro, tem que dar o direito de preferencia aos
demais herdeiros. Caso não seja notificado da transmissão a partir do seu
conhecimento, os demais herdeiros tem 180 dias para depositar o valor e exercer o
direito de preferencia. Caso não seja exigido o direito de preferencia nesse período, a
cessão à terceiro pode ocorrer.
É possível a cessão de um único bem a terceiro, de forma a possibilitar o levantamento
dos valores necessários para custear o inventário, desde que todos os herdeiros
cedam, anuindo com esta cessão. Existe a possibilidade de no decorrer do inventario,
solicitar a expedição de um alvará, para venda de um bem, para o levantamento de
valores necessários para custear o inventário, com a posterior prestação de contas dos
valores obtidos com a venda e com a destinação dos valores.

Em caso de herança negativa (quando o passivo é maior que o ativo), quando o de


cujus só deixa dividas, que são de caráter personalíssimo), no artigo 1792, o herdeiro
não responde por encargos superiores ao valor da herança, pois de acordo com o
artigo, o herdeiro só responderá pela divida, até o valor de seu quinhão), mesmo que
isso seja verificado após o encerramento do inventário, com a expedição do formal de
partilha.

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O inventário é a identificação dos herdeiros, com a relação de débitos e créditos do


autor da herança, e o quinhão a ser partilhado entre os herdeiros (seja ele em créditos
ou débitos).

VOCAÇÃO HEREDITARIA

A) Legitimação para suceder na vocação hereditária


São as pessoas que tem a titularidade aos direito hereditário, ou seja, estão aptas a
serem herdeiros.
B) Dos que não podem ser nomeados herdeiros nem legatários
Não podem ser herdeiros ou legatários, ou seja, é uma condição de exclusão da
condição de herdeiro/legatário.

No Artigo 1.798 (Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no


momento da abertura da sucessão.), estabelece-se os legítimos herdeiros (nascido ou já
concebidos), que são aqueles herdeiros vivos ou nascidos no momento da abertura da
sucessão (morte do autor da herança). O herdeiro já falecido antes do de cujus (pré-
morto), mas que tem tenha prole, aos seus filhos será dado o direito de herança do de
cujus. Filho pré-morto, que não tenha herdeiros, não terá direito a receber a herança do
próprio pai.
Esposa de filho pré-morto, não recebe herança do sogro falecido, pois o matrimonio
encerra com a morte do filho herdeiro. Entretanto, os filhos do “filho pré-morto”, podem
receber a herança do que cabia a seu pai, advinda da morte do avo.
Nascituro tem direito a receber seu quinhão hereditário, mesmo com a morte do de cujus
antes do nascimento do pai. Se nascer vivo, recebe a herança, se nascer morto, nada
recebe, e se nascer e morrer na sequencia, seu quinhão hereditário irá para sua genitora.
No testamento, existe a possibilidade de se contemplar a prole eventual, que ocorra até 2
anos do falecimento. Filhos biológicos, gerados após a morte, por inseminação artificial,
não tem direito a herança, pois o mesmo não existia no momento da abertura da sucessão.
Somente pessoas (humanos) podem herdar, não sendo contemplados animais. Pode-se
estabelecer em testamento, que uma pessoa seja nomeada herdeiro, mediante a condição
de cuidar dos animal.
Existe ainda possibilidade de uma Pessoa Juridica ser contemplada em testamento, da
mesma forma que as pessoas naturais. É necessário que a pessoa jurídica já exista no
momento da abertura da sucessão.
O testamento pode contar clausulas restritivas ou condições. O testamento beneficia
pessoas especificas, não contemplando os herdeiros do legatário, salvo se já estabelecido e
presente nas clausulas condicionantes, a possibilidade de contemplar os herdeiros do
legatário. Testamento tem caráter Intuito Personae (caráter pessoal), conforme o artigo
1799.

Vocação Hereditária Testamentária


Art. 1.799 - Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder: I - os filhos,
ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrir-se a
sucessão; II - as pessoas jurídicas; III - as pessoas jurídicas, cuja organização for determinada
pelo testador sob a forma de fundação.
Quando se escolhe a pessoa por testamento, deve-se ser da escolha do de cujus, de acordo
com a sua livre vontade. O testamento é feito por documento solene e formal, sendo
necessário respeitar a legitima, ou seja, até 50% do patrimônio pode ser testado. Os outros
50% devem ser distribuídos de acordo com a legitima.
O testamento tem caráter pessoal, ou seja, deve definir quem vai receber a herança. Caso
ocorra o óbito do legatário, o legado volta ao patrimônio do de cujus, a ser partilhado
através da legitima.

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O inciso I contempla a prole eventual, ou seja, os filhos da pessoa nominada. Existem a


limitação temporal de 2 anos da morte do testador, para aqueles filhos que ainda não
tenham nascido, contados do momento da abertura da sucessão. Durante esse período o
patrimônio será gerido por um curador, até o nascimento do legatário contemplado. O
filho adotivo também é contemplado como prole eventual.
O inciso II beneficia a Pessoa Juridica. Tanto a PJ quando a PF são sujeitos de direito,
podendo praticar os atos da vida civil. Para sua existência, é necessário que seu ato
constitutivo seja registrado no órgão competente, obtendo assim a sua personalidade
jurídica. Desta forma, assim pode receber a herança do testador. Para tanto, exige-se
somente a sua existência no momento da abertura da sucessão.
O Inciso III beneficia Fundações. É o caso da PJ que não existe, e que será constituída após
a morte do testador. Define-se a pessoa física que será a responsável pela futura
constituição da fundação, PJ com fins filantrópicos. No testamento, já se pode definir a
criação da fundação, ou definir quem será o responsável pela sua constituição

Dos que não podem ser nomeados herdeiros ou legatários


São aqueles que tem vedação legal para serem herdeiros ou legatários, por impedimento,
tendo em vista sua condição, e que são previstos no artigo 1801 do CPC.
Art. 1.801. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários: I - a pessoa que, a rogo,
escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos;
II - as testemunhas do testamento; III - o concubino do testador casado, salvo se este, sem
culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de cinco anos; IV - o tabelião, civil ou
militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que fizer ou
aprovar o testamento.

ACEITAÇÃO DA HERANÇA
Quando ocorre a morte do de cujus, abre-se a sucessão, pela passagem do patrimônio para
os herdeiros. A aceitação é ato de aceitar a herança, é garantido constitucionalmente.
Mesmo que não ocorra a manifestação do herdeiro, ocorre a aceitação da herança. A
aceitação é a anuência do recebimento da herança do falecido para o herdeiro. Pode
ocorrer das seguintes formas:
 Tácita: prevista no art. 1805 do CC. Resulta de conduta própria do herdeiro. É a
condição da pessoa do herdeiro, e ao não renuncia-la, a pessoa aceita tacitamente. A
transmissão da herança ocorre pela não recusa.
 Presumida: ocorre quando o herdeiros é notificado para se manifestar sobre a
herança, pelo prazo de 30 dias, e permanece silente (em silencio). Ocorre comumente
quando algum credor quer notificar o herdeiro, para consulta-lo se irá aceitar herança,
para poder pedir a penhora de seu quinhão hereditário. A renuncia que prejudica o
credor, pode ser combatida em juízo.
 Expressa: ocorre através de declaração escrita, quando o herdeiro pede a abertura do
inventário, e pede a intimação dos demais herdeiros, para se manifestarem
expressamente, se irão aceitar a herança, visando sua habilitação no inventário.

Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança;
incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse,
demostrando o valor dos bens herdados.
O herdeiro só responde pelas dividas, no valor de seu quinhão hereditário. Caso o passivo
seja superior ao patrimônio, o herdeiro só responde pela dívida, limitado ao seu quinhão.
O patrimônio do de cujus é que será utilizado para pagar as dívidas, e não patrimônio
particular do herdeiro.

Características da Aceitação da Herança

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Artigo 1808. Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a
termo.
1) Negócio Jurídico unilateral: não precisa comunica o espólio que aceita a herança, pois
o direito da herança é garantido é deve ser preservado.
2) Indivisível: Ou aceita 100% do direito hereditário, ou renuncia. Não se pode renunciar
parte da herança. Ou aceita, ou renuncia.
3) Incondicional: Não se pode impor condições ou termos para aceitar a herança.

É possível, através de legado, definir individualmente ao herdeiro legitimo, a herança


testamentária, ou seja, um determinado herdeiro pode receber além da sua legitima, ainda
um legado. Pode-se aceitar ou não a legitima, ou a testamentária.

RENUNCIA
Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou
termo judicial.
É o contrário da aceitação. Na renuncia não pode pairar dúvidas, devendo ela, ser solene
ou expressa. Pode ser feita através de instrumento público ou termo judicial no próprio
inventário. A renuncia muda o quadro sucessório. É um negócio jurídico unilateral, pois o
herdeiro renuncia expressamente sua herança. É um ato solene e prescrito em lei, como
deve ser realizado. Existem duas formas de renuncia:
1) Abdicativa: é a renuncia propriamente dita, pois não beneficia uma pessoa em
especifico, a titulo gratuito, e sim beneficia a todos os demais herdeiros, dividindo sua
parte, de maneira igual, aos demais herdeiros. Abre-se mão da herança, sem beneficiar
um herdeiro em especifico.
2) Translativa: renuncia a herança, mas contempla um herdeiro em especial. É uma
cessão de direitos hereditários, porque direciona o quinhão renunciado, a um herdeiro
em especifico. É a renuncia em favor de outro herdeiro em especial. Se ocorre entre
vivos, cabe ITBI; se em causa mortis, cabe ITCMD. Equivale a cessão de direitos.

Restrições da Renuncia
 Deve ser feita por agente capaz, ou seja, o renunciante deve ter capacidade jurídica.
 Pode ocorrer por procuração, desde que esta seja expressa no mandato.
 A outorga uxória (1647, I e 80, II). Neste caso, a renuncia depende da anuência do
cônjuge, salvo se casados em regime de separação absoluta de bens.
 Pode-se renunciar a herança, desde que não prejudique os credores do herdeiro (Art.
1.813. Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, poderão
eles, com autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante.)

Efeitos da Renuncia
A renuncia ocorre no inventário, posterior a morte do autor da herança, entretanto ela
retroage seus efeitos ao momento da abertura de sucessão.
1) Exclusão dos herdeiros do renunciante: A renuncia de um dos herdeiros, exclui
automaticamente seu filhos do direito hereditário, pois a herança renunciada,
beneficia os outro herdeiros (ex. irmãos do renunciante), e não os netos do de cujus,
filhos do herdeiro renunciante.
2) Acresce o quinhão dos herdeiros da mesma classe: A ordem hereditária é divida em
classes, que são descentes, ascendentes, colaterais e cônjuge/companheiro. Nesta caso,
a divisão do quinhão do herdeiro renunciante, será dividida entre os herdeiros da
mesma classe.
3) Não existe direito de representação no caso da renuncia: Ocorrendo a renuncia, os
herdeiros do herdeiro renunciante, não terão direito a herança do de cujus.

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Os credores do renunciante podem promover ação anulatória, para que o herdeiro


renunciante volte a receber a herança, e assim não lesando os credores, que podem
requerer a penhora dos bens herdados, e que seriam repassados a outro herdeiro,
possivelmente “laranja”, para beneficiar o devedor.

A renuncia não deve ter vícios, pois caso ocorra, pode gerar nulidades. Não existindo vícios
de consentimento, a renuncia é irretratável.

Excluídos da Sucessão
Deve ser reivindicada por quem tem legitimidade, ou seja, deve ser alegada por outros.
Ocorre quando um herdeiro pratica atos de indignidade para com o de cujus. É prevista no
artigo 1814.
Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários: I - que houverem sido
autores, coautores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de
cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente; II - que
houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime
contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro; III - que, por violência ou meios
fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus bens por
ato de última vontade.

Perdão
É a reabilitação do herdeiro excluído, de forma expressa, em testamento (somente
publico) ou em outro ato autentico.

Deserdação
É um ato feito pelo próprio autor da herança, ainda em vida. Inclui as hipóteses do artigo
1814 (acima citado), bem como as dos artigos 1962 e 1963.
Art. 1.962. Além das causas mencionadas no art. 1.814, autorizam a deserdação dos
descendentes por seus ascendentes: I - ofensa física; II - injúria grave; III - relações ilícitas
com a madrasta ou com o padrasto; IV - desamparo do ascendente em alienação mental ou
grave enfermidade.
Art. 1.963. Além das causas enumeradas no art. 1.814, autorizam a deserdação dos
ascendentes pelos descendentes: I - ofensa física; II - injúria grave; III - relações ilícitas com a
mulher ou companheira do filho ou a do neto, ou com o marido ou companheiro da filha ou o
da neta; IV - desamparo do filho ou neto com deficiência mental ou grave enfermidade.

Efeitos da Declaração de Indignidade


Art. 1.815. A exclusão do herdeiro ou legatário, em qualquer desses casos de indignidade,
será declarada por sentença. § 1o O direito de demandar a exclusão do herdeiro ou legatário
extingue-se em quatro anos, contados da abertura da sucessão. § 2o Na hipótese do inciso I
do art. 1.814, o Ministério Público tem legitimidade para demandar a exclusão do herdeiro
ou legatário.
Prevista no artigo 1815, a sentença retroage a data da abertura da sucessão. Os netos
daquele declarado indigno, podem representa-lo, para efeitos de recebimento da herança
do avô.

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