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Instituto de Educação Superior da Paraíba

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

Determinação Granulométrica por Peneiramento

Disciplina: Ensaios de Laboratório


Professor: Carlos Rolim Neto
Aluno:
João Pessoa, setembro de 2019

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................2
2. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE SOLOS POR SEDIMENTAÇÃO .........3

2.1 OBJETIVO......................................................................................................................................3
2.2 PROCEDIMENTO.........................................................................................................................3
2.3 COMPARAÇÃO ENTRE O PROCESSO DE SEDIMENTAÇÃO COM E SEM O USO DE
DEFLOCULANTE...............................................................................................................................4
2.4 APARELHAGEM..........................................................................................................................4
2.5 CÁLCULOS....................................................................................................................................6

3. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE SOLOS POR PENEIRAMENTO.........7

3.1 OBJETIVO.....................................................................................................................................7
3.2PROCEDIMENTO.........................................................................................................................7
3.3 APARELHAGEM..........................................................................................................................7
3.4 CÁLCULO......................................................................................................................................8
4. PREPARAÇÕES DE AMOSTRAS PARA ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO E
COMPACTAÇÃO.........................................................................................................9

4.1 OBJETIVO.....................................................................................................................................9
4.2 OPERAÇÕES PRELIMINARES.................................................................................................9

5.0 RESULTADOS........................................................................................................10

6.0 BILIOGRAFIA.......................................................................................................13

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1. INTRODUÇÃO
A estrutura do solo, ou arranjo das partículas constituinte do solo, varia em função da
natureza e origem do material, do clima, dos microorganismos, do intemperismo, da ação
do homem no meio, além de diversos outros fatores. A agregação do solo pode sofrer
alterações permanentes ou temporárias, provocadas por práticas de manejo de solo e outras
culturas relacionadas. A estrutura do solo é um bom indicador da qualidade do solo,
portanto é importante determinar a quantidade em percentual granulométrico de cada
componente de um solo, para que se possam ter várias opiniões sobre a possível utilidade
do mesmo. O ensaio de granulometria é o processo utilizado para a determinação da
percentagem em peso de cada faixa granulométrica (especificada pelo tamanho das
partículas) em relação à massa total ensaiada. Através dos resultados obtidos desse ensaio é
possível a construção da curva de distribuição granulométrica, que é usada para a
classificação dos solos bem como a estimativa de parâmetros para filtros, bases
estabilizadas, permeabilidade, capilaridade e etc. A determinação da granulometria de um
solo pode ser feita apenas por peneiramento ou por peneiramento e sedimentação, quando
necessário. Dessa forma, realizou-se o ensaio com o objetivo de avaliar a distribuição do
tamanho das partículas constituintes do solo em água, pelos métodos de análise
granulométrica de solos por peneiramento e por sedimentação, no caso da sedimentação foi
realizado o ensaio com e sem defloculante.

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2. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE SOLOS POR SEDIMENTAÇÃO

2.1 OBJETIVO:

O ensaio de granulometria por sedimentação tem como objetivo a obtenção da curva


granulométrica do solo, a identificação da granulometria das partículas finas do solo, a
comparação dos resultados de sedimentação das partículas com e sem o uso de defloculante, e
por fim a verificação dispersividade do solo.

2.2 PROCEDIMENTO:

Do material que passa na peneira n° 10 (2,00mm), no ensaio de sedimentação tomam-se duas


amostras: uma de 120g no caso de solos arenosos, ou de 70g no caso de solos argilosos, a qual
servirá para o ensaio de sedimentação propriamente dito; e uma de 50g que servira para se
obter a umidade higroscópica deste solo. O material separado para o ensaio de sedimentação
deverá ser colocado em um Becker de 250 ml adicionado ao mesmo um defloculante
(metafosfato de sódio), a mistura água destilada, solo e defloculante deve formar uma solução
de 125 ml, onde a concentração é de 18,8g de sal por litro de solução, agita-se a mistura até
que o material fique totalmente molhado, deixando-o em repouso por no mínimo 12h.

Feito isso, verte-se a mistura no copo de dispersão, removendo-se com água destilada todo o
material que tenha aderido ao Becker e adiciona-se mais água. O tempo de dispersão poderá
ser de 5(IP<5%),10(IP<20%) ou 15 minutos (IP>20%), dependendo do índice de plasticidade
do solo. Depois de disperso transfere-se o material do Becker para a proveta de 1000 ml,
completando-se a proveta com água destilada até a marca de 1000 ml.

O próximo passo consiste em agitar a proveta durante um minuto, devemos tampar a boca da
mesma com uma das mãos, para evitar que se perca o material em análise, o que poderia
mascarar os resultados. Imediatamente após o término da agitação, anota-se a hora exata do
início da sedimentação, coloca-se a proveta na bancada e mergulha-se cuidadosamente o
densímetro na suspensão e faz-se a leitura para 30seg, 1min, 2min, 4min, 8min, 15min,
30min, 1h, 2h, 4h, 8h e 25h.

Após cada leitura, excetuadas as três primeiras, retira-se lentamente o densímetro e mergulha-
se em água destilada a temperatura ambiente, colocando de volta poucos segundos antes de
cada leitura. As leituras devem ser feitas na parte superior do menisco, após o densímetro ter
ficado em equilíbrio.

O material proveniente do ensaio de sedimentação, terminadas as leituras, é vertido e lavado


na peneira 0,075mm. Seca-se a parte retida na peneira em estufa a 105 -110°C, até constância
de peso e passa-se nas peneiras 1,2 - 0,6 - 0,42 - 0,30 - 0,15 e 0,075mm, anotando-se os pesos
retidos.

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2.3 COMPARAÇÃO ENTRE O PROCESSO DE SEDIMENTAÇÃO COM E SEM O USO
DE DEFLOCULANTE:

Ensaio realizado com solo E8 – Charneca

2.4 APARELHAGEM:

a)Água destilada;

b)Peneiras 2,0-1,2-0,6-0,42-0,3-0,15-0,0075mm( Nº200), tampa e fundo;

c)Balança permita pesar 2kg sensível a 0,01g

d)Estufa capaz de manter a temperatura entre 105 e 110 graus celsius;

e)Cápsulas com capacidade de 200ml;

f)Defloculante, ou seja, hexametafosfato de sódio (utilizado 5,71g);

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g)Provetas com capacidade igual a 1000ml;

h)Densímetro de bulbo simétrico, calibrado a 20°C e graduado em 0,001(de 0,995 a 1,050);

i)Cronômetro;

j)Termômetro.

Defloculante- hexametafosfato de sódio e solo a ser misturado com o mesmo, mais 125ml de
água destilada.

Equipamento misturador – utilizado apenas no ensaio com defloculante, evita-se a sua


utilização no ensaio sem defloculante para que não sejam quebradas as partículas.

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2.5 CÁLCULOS:

Para partículas de dimensões muito reduzidas que passariam na peneira de Nº 200


(0,075 mm de abertura), a construção de peneiras seria antieconômica, razão pela qual se
desenvolvem outros ensaios usando a sedimentação, baseado na lei de “Stokes”. Segundo
esta lei “partículas num meio aquoso depositaram-se com velocidades proporcionais aos
seus diâmetros”.

A seguir é apresentada a sequência de cálculos:

I. Peso do material seco usado na suspensão: É obtido multiplicando o peso do material


seco ao ar pelo fator de correção (FC = 100/100+h), em que h é a umidade
higroscópica;

II. Porcentagem do material em suspensão: Acha-se a porcentagem correspondente a


cada leitura do densímetro, referida ao peso total da amostra, pela fórmula:

𝛿 100 × (𝐿𝐶 − 1)
𝑄 =𝑁×( )×( )
𝛿−1 𝑃𝑠

onde:
Q – porcentagem de material em suspensão no instante da leitura do densímetro;
N – porcentagem da amostra total que passa na peneira de 2,0 mm;
Ps – peso do material seco usado na suspensão, em g;
δ – densidade real do solo;
LC – leitura corrigida no final.

III. Diâmetro das partículas de solo em suspensão: O diâmetro das partículas é obtido
através do Nomograma de Casagrande.

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3. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE SOLOS POR PENEIRAMENTO

3.1 OBJETIVO:

O ensaio de granulometria por peneiramento tem como objetivo a obtenção da curva


granulométrica do solo, e a Identificação da granulometria das partículas granulares do solo.

3.2 PROCEDIMENTO:

Toma-se 1500g para solos siltosos e argilosos ou 2000g para solos arenosos, preparada de
acordo com o método de preparação de amostras, o qual será descrito no item seguinte.
Devemos agora peneirar esta amostra na peneira 2,0mm(N° 10), o material que ficar retido na
peneira deve ser lavado sem ser retirado da peneira, com o auxílio de jato d´agua, visando
remover qualquer grão de dimensão menor que 2,0mm; a seguir coloca-se na estufa até
constância de peso.

Do material que passa na peneira de 2,0mm, retiram-se duas cápsulas, para a determinação da
umidade higroscópica, e em seguida toma-se o material que passa na peneira de 2,00mm e
passa-se na peneira de 0,075mm (n° 200) e lava-se sem retirar da peneira com auxílio do jato
d’água, com a finalidade de retirar qualquer grão com diâmetro menor que 0,075mm,
colocando-se em seguida na estufa até uniformidade de peso.

Devemos agora inicializar o peneiramento; o material retido na peneira de 2,0mm deve ser
passado nas peneiras de diâmetro superior a 2,0mm, já o material retido nas peneiras de
0,075mm deve ser passado nas peneiras de diâmetro superior a 0,075mm e inferior a 2,0mm,
pesa-se com aproximação de 0,1g as frações da amostra retidas nas peneiras consideradas.

A partir dos resultados obtidos, determina-se a umidade higroscópica para determinar o fator
de correção e as porcentagens acumuladas e que passam para que se construa a curva
granulométrica.

3.3 APARELHAGEM:

a) peneira de 50 - 38 - 25 - 19 - 9,5 - 4,8 - 2 - 1,2 - 0,6 - 0,42 - 0,30 - 0,15 - 0,075mm.

b) agitador para peneiras, com dispositivo para fixação capacidade 6, incluindo tampa e
fundo.

c) balança com capacidade de 200g, sensível a 0,01g.

d) balança com capacidade de 2kg, sensível a 0,1g.

e) estufa capaz de manter a temperatura entre 105 e 110°C.

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f) cápsula com capacidade de 500 ml.

g) cápsula de alumínio.

h) escova de aço.

3.4 CÁLCULOS:

Determinação da umidade higroscópica da amostra utilizada:

h - teor de umidade, em porcentagem.

Ph - peso do material úmido.

Ps - peso do material seco em estufa.

Cálculo do peso total da amostra retida em uma malha qualquer:

a) somam-se os pesos das frações da amostra retida na peneira de 2,0mm e nas de maior
abertura de malha;

b) da diferença entre o peso total da amostra seca ao ar e o peso obtido na alínea (a) resulta o
peso da fração da amostra seca ao ar, que passa na peneira de 2,0mm;

c) o produto do peso obtido na alínea (b) pelo fator de correção 100/100−h, em que h é a
umidade higroscópica, é o peso da fração da amostra seca que passa na peneira de 2,0mm;

d) a soma dos pesos obtidos nas alíneas (a) e (c) será o peso da amostra total seca;

e) com o peso da fração retida em cada uma das peneiras, calcula-se a porcentagem em
relação ao peso da amostra total seca;

f) obtém-se a porcentagem acumulada de material seco passando em cada peneira, somando-


se a porcentagem retida nesta peneira às porcentagens retidas nas peneiras de aberturas
maiores;

g) obtém-se a porcentagem de material seco passando em cada peneira, subtraindo-se de 100 a


porcentagem acumulada em cada peneira;

h) desenha-se a curva de distribuição granulométrica, marcando-se em abcissas (escala


logarítmica) os diâmetros das partículas e em ordenadas (escala aritmética) as porcentagens
das partículas menores do que os diâmetros considerados.

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4.0 PREPARAÇÕES DE AMOSTRAS PARA ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO
E COMPACTAÇÃO

4.1OBJETIVO:

Fixar normas para preparação de amostras a serem utilizadas nos seguintes ensaios:

• limite de liquidez;

• limite de plasticidade;

• limite de contração;

• umidade higroscópica;

• densidade real do solo;

• granulometria (peneiramento e sedimentação);

• compactação.

4.2 OPERAÇÕES PRELIMINARES:

Espalha-se a amostra de solo na bandeja, desagrega-se os torrões de solo com as mãos e, em


seguida, deixa-se a amostra secar ao ar ou com auxílio do aparelho secador, destorroa-se a
amostra seca ao ar no almofariz com auxílio da mão de gral recoberto com borracha. Esta
operação deverá ser realizada cuidadosamente, evitando-se redução do diâmetro, ou quebra
dos grãos.

Depois de se destorroar a amostra, passa-se a amostra nas peneiras 4,8mm (compactação), 2,0
e 0,42 mm (caracterização), com o objetivo de reter torrões que ainda existam eventualmente,
tomando-se a precaução de desmancha-los no almofariz, de modo que seja assegurada a
retenção em cada peneira somente dos grãos maiores que a abertura da malha, homogeneíza-
se a amostra através da mistura das diferentes frações destorroadas, reduz-se todo o material,
com o auxílio do repartidor de amostras ou pelo quarteamento, até se obter uma amostra
representativa para os ensaios desejados.

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Operação de destorroamento

5.0 RESULTADOS:

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Sedimentação: leitura com defloculante

Sedimentação: leitura sem defloculante

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Curva Granulométrica

6.0 BIBLIOGRAFIA:

 Notas de aulas do professor Silvio Romero de Melo Ferreira.

 Modelos de relatórios enviados por e-mail pelo professor Silvio Romero de Melo
Ferreira.

 CAPUTO, HOMERO PINTO. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. Rio de


Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1988. 6. ed.

 SOUZA, PINTO (2000). “Curso Básico de Mecânica dos Solos”. Ed. Oficina de

Textos

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