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SOCIEDADE:
Não há, até agora, uma definição de sociedade que seja única e aceita de modo
geral, pois cada uma das definições propostas, regra geral, refere-se a aspectos
específicos da vida social e sugerem expressões como: sociedade de consumo,
sociedade camponesa, sociedade urbana, sociedade de massa...
Exemplos de instituições:
Para W.G. Sumner, ethos designava "... a totalidade dos traços característicos
pelos quais um grupo se individualiza e se diferencia dos outros...". Assim
Sumner caracterizava o Ethos chinês como "industrioso e materialista",
contrastando com o ethos "belicoso" da cultura japonesa. Ambas as descrições
eram impressionistas e subjetivas.
Ethos pode assim incluir temas culturais, padrões culturais e valores. O ethos de
um povo sofre influência de vários fatores (meio geográfico, outras culturas,
fatores econômicos, religião...)
O indivíduo que integra uma massa não age mais, apenas reage de forma
padronizada a estímulos externos. Estas reações são comparáveis a um
comportamento condicionado. A rigor, este homem condicionado tornou-se mera
matéria de massa.
* o capitalismo industrial,
* a urbanização,
* as tecnologias das comunicações
Tais diferenças entre a cultura de massa e a cultura das elites são tanto de
conteúdo como de qualidade; que os objetos de cultura de massa são
transmitidos e difundidos através dos meios de comunicação de massa
modernos; e que são, em aspectos importantes, afetados por esse fato, por sua
vendabilidade e pelo tamanho do mercado que os desfruta.
Mas a cultura popular [usada aqui como sinônimo de cultura de massa], quando
completamente desenvolvida, penetra em todos os estratos quase igualmente e
sem variações significativas de suas qualidades principais. À medida que a
sociedade se torna completamente urbanizada e industrializada, a cultura
popular passa a ser o tipo de cultura mais universalmente compartilhada e
atinge a maioria dos aspectos da vida social e individual.
* PADRONIZAÇÃO
* ESPECIALIZAÇÃO
* SINCRONIZAÇÃO
A cultura de massa pode ser vista, então, como uma espécie de mínimo
denominador comum, ou como a configuração global fabricada por atacado para
a um determinado mercado que pode ser inclusive um mercado global.
SOCIEDADE URBANA:
hábitos e costumes
PRIVACIDADE
Grande parte da confusão a respeito da privacidade seria eliminada se fosse
reconhecido que o próprio fenômeno pode ser estudado em vários níveis —
perceptual, cognitivo ou comportamental — sem mudar a sua natureza.
Na mesma situação, uma pessoa pode ser estudada como um ser que
percebe, conhece, imagina, sente ou atua de modos que se poderia dizer
residirem em algum ponto ao longo de uma dimensão entre o extremo de
superprivacidade e o extremo de subprivacidade.
ESPAÇO PESSOAL
Toda pessoa tem uma área espacial em torno de seu corpo, cujas fronteiras
só existem "na mente" e onde qualquer intrusão por outros é indesejável. Esse
espaço não é necessariamente circular.
De fato, há boas provas de que é mais extenso na frente e menor dos lados.
Edward Hall, um antropólogo que escreveu em 1966 um livro intitulado The
Hidden Dimension (A Dimensão Oculta), teve muita influência no
estabelecimento desse conceito.
Propôs uma nova ciência, "proxêmica" — o estudo dos modos como o espaço
é usado enquanto forma de comunicação. Entretanto, as observações de Hall,
que se relacionam principalmente com as diferenças culturais, eram quase
inteiramente qualitativas e, em certa medida, especulativas. Foi Robert Sommer
quem, numa série de experimentos e observações, demonstrou empiricamente a
importância do conceito para a psicologia ambiental.
Hall distinguiu quatro zonas espaciais usadas em interação social: íntima (0-
50cm), pessoal (50cm-l,50m), social (l,50m-3,50m) e pública (3,50m-7m). Essas
zonas, obviamente, são influenciadas não só pelas espécies de ações que
desejamos realizar, mas pelo alcance dos nossos sentidos, isto é, o
comprimento de nossos braços e a distância que nossas vozes atingirão sem
esforço.
TERRITORIEDADE
Na maioria dos meios ambientes, algum espaço tem que ser compartilhado e
criam-se, portanto, completos sistemas sociais que permitam essa repartição. As
diferenças em relação aos animais são tão grandes que nos parece mais
proveitoso concentrarmo-nos no modo como a territorialidade nos seres
humanos é culturalmente aprendida.
CIDADES DIGITAIS
Michele Tancman Candido da Silva
Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO) – SG – Rio de Janeiro - Brasil
A primeira definição/noção de Cidade Digital foi dada por volta de 1985 com a
fundação da América Online. A companhia registrou como uso exclusivo o termo
Cidade Digital e ninguém nos EUA pode utilizar mais. A AOL é responsável pelo
site Digital CITY que apresenta as cidades americanas. No entanto foi Toffler
(1995), em 1980, um dos primeiros a apresentar o termo, definindo Cidade
Digital como o estágio evolutivo de capacitação de uma comunidade em um
sistema tecnológico de informação, cujo objetivo final é atingir a reestruturação
interativa da vida social.
No Japão, o projeto de Kyoto da Cidade Digital foi lançado para criar uma infra-
estrutura social de nformação para o século XXI e se define na utilização de
Sistemas que integram informação urbana (recuperável em tempo real).
Esta cidade é diferente das demais e talvez a mais comum. Ela se caracteriza
pelo ingresso espontâneo da comunidade digital local, ainda que
desordenadamente. Vários grupos e indivíduos são responsáveis pela sua
arquitetura e se organizam através de alguns vínculos como os sites locais,
pessoais ou não, as salas de bate-papo do mesmo nome da cidade real, da
freqüência em endereços eletrônicos que divulguem as notícias locais e eventos,
dos delivers, de outros agentes produtores de serviços, dos consumidores e dos
que praticam a socialidade da rede local. Tal dinâmica é fruto das relações
sociais (os fluxos) da cidade real.
Zancheti (2001) explica que, o conceito de Cidade Digital não tem uma definição
precisa, apesar de que desde o meado dos anos 90, o número de Cidades
Digitais está crescendo. De fato, encontramos muitas definições que variam
conforme as características da comunidade que irá acessar a Cidade Digital.
Zancheti define Cidades Digitais como “um sistema de pessoas e instituições
conectadas por uma infra-estrutura de comunicação digital (a Internet) que tem
como referência uma cidade real cujos propósitos variam e podem incluir um ou
mais dos seguintes objetivos:
VÍDEOS APRESENTADOS
A Comunidade Amish
A sociedade Amish foi criada por Jacob Amman há alguns séculos atrás
baseada nos princípios de uma outra sociedade chamada Mennonites. Seu
estilo de vida é baseado na cultura rural européia do século XVII.
Ainda hoje esse estilo rústico de vida é seguido por eles. Para vocês terem uma
idéia, eles não utilizam energia elétrica, o que significa que nenhum deles tem
acesso a rádio, televisão, computadores, geladeiras, internet etc.
Suas vidas simples são dedicadas as famílias e ao trabalho em suas fazendas.
As escolas para as crianças são da própria comunidade Amish. Todos vestem
roupas escuras e padronizadas. Os homens desde crianças utilizam chapéu, e
quando se casam deixam crescer cavanhaque e nunca mais o tiram. Já as
mulheres também desde crianças usam uma touca branca e um lenço escuro na
cabeça.
Todos os Amish são muito religiosos e cada casa tem um altar, onde são
realizadas as atividades religiosas aos domingos.
O contato com a civilização "normal" é amistoso, todos pagam impostos ao
governo americano e esse é um dos únicos contatos a civilização moderna, o
outro é feito apenas em casos urgentes de doenças ou mortes através de um
telefone público instalado dentro da comunidade.
Hoje a maior comunidade Amish está localizada nos EUA e é estimada em 85
mil pessoas. Uma outra pequena comunidade está localizada no Canadá.
A idéia dos autores foi mostrar como a vida moderna está fora do eixo natural,
cada vez mais acelerada e como a tecnologia tem influência sobre esta
aceleração. Porém, ao invés de utilizar a linguagem falada (que muitas vezes cai
no velho clichê), as imagens contam uma história muito mais densa e
comovente.
Apesar do enfoque, convém ressaltar que são usados alguns (e bons) recursos
para manter um teor de impessoalidade do texto. Um desses recursos é o modo
de narrar do ator Paulo José, sem grandes variações no tom de voz, sem
exprimir qualquer emoção. O texto é trazido de forma meramente expositiva,
com um ar quase enciclopédico, sem argumentações explícitas por conjunções
ou outros elementos de co-texto, sem metáforas. Desta forma, trata-se com a
mesma naturalidade e gelidez a definição de "humano" e um acidente nuclear.
Em contraste com a aparente frieza, em vários momentos são exibidas imagens
chocantes, como a do porco abatido, dos judeus vítimas do holocausto nazista e
das crianças disputando alimentos entre o lixo que sequer servia de alimento
para os porcos.
Há, contudo, várias nuances de humor no decorrer das cenas. Ao mencionar a
proibição católica ao lucro na Idade Média, por exemplo, religiosos figuram com
expressões fechadas numa pintura; posteriormente, porém, as mesmas figuras
sofrem uma manipulação e aparecem sorrindo, imagem que coincide com a
explicação acerca do lucro livre. Outro momento, — senão cômico, ao menos
inusitado, — é a aparição de uma garrafa de Coca-Cola numa pintura egípcia
antiga, no momento em que se diz que "tudo sob e sobre a face da Terra tem
valor de troca por dinheiro". Com efeito, a própria cadência repetitiva e
dicionarística da narração confere um tom irônico à obra, de certa forma.
Com esses recortes, o filme não apenas aponta as calamidades que ocorrem na
Ilha das Flores, mas também as estendem ao Brasil, o que já é sugerido desde o
início com a execução da protofonia de "O Guarani", do maestro Carlos Gomes,
tema da Voz do Brasil, o programa de rádio governamental que contempla os
ocorridos da — diga-se de passagem, vergonhosa — política nacional. De fato,
a mesma música anteriormente mencionada, quando distorcida ao som da
guitarra, remete de certa forma a Jimmy Hendrix em Woodstock, e estende o
protesto ao mundo inteiro, como numa denúncia das misérias que assolam a
humanidade.
O curta termina então como uma manifestação velada contra as políticas que há
tempos conduzem populações aos lixões, que põem seres humanos abaixo de
porcos. Termina em desabafo, com um discurso sobre liberdade, "palavra que o
sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique, e ninguém que não
entenda".
Normalmente, é o pai que paga para a realização da "cirurgia", para que possa
casar suas filhas com homens que não aceitam mulheres incircuncisas. Outro
motivo da continuação desse ritual é que é uma importante fonte de rendimento
para os que a realizam. Mesmo quando médicos a realizam em algumas
clínicas, na tentativa de evitar que as meninas sofram os riscos e traumas
resultantes de ablações anti-higiénicas e sem anestesia, todavia, ainda assim
para o ocidente considera-se que se trata de mutilação genital feminina.