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Inteligência emocional

O termo inteligência emocional foi primeiramente utilizado na obra “Inteligência


Emocional” de Daniel Goleman (1995) sendo popularizado nos mais diversos
segmentos da sociedade, devido as ideias exageradas apresentadas pelo
mesmo, porém segundo Mayer, Salovey e Caruso (2000) o assunto foi
discutido pela primeira vez por Payne (1985, citado por Hein, 2003), em uma
tese para o doutourado onde denotou suas ideias do ponto de vista filosófico
da importância do IE, o que não foi bem recebido por não se tratar de uma
demonstração empírica das suas ideias, algo que mudaria somente após as
publicações na década de 90, onde o assunto foi aprofundado buscando uma
melhor compreensão de sua integridade e usabilidade científica, muito se
especula sobre o benefício deste tipo de inteligência, que é classificada como
distinta do QI e uma intersecção entre a mesma e a emoção, devido a falta de
pesquisas conduzidas neste tema, fez-se necessário um estudo mais amplo e
organizado, principalmente no Brasil onde os estudos são ainda mais escassos
que os já insuficientes para comprovação de sua importância no contexto
laboral da sociedade.
O objetivo deste estudo foi definir se o IE pode predizer o desempenho
profissional além do método tradicionalmente utilizado de trazer dados de
validade incremental (Smith, Fischer & Fister, 2003) e as relações entre
inteligência emocional e personalidade; com a presença de 119 profissionais
em diversas áreas do mercado de trabalho, do pequeno ao grande porte, onde
65,8 % eram do sexo masculino e 34,2 % do feminino, com idade entre 17 e 64
anos; foram utilizados: Versão em Português de Mayer-Salovey-Caruso-
Emotional Intelligence Teste (MSCEIT), o Questionário Dezesseis de fatores
de Personalidade (16PF), Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5), Avaliação
de Desempenho respondido por duas pessoas (um supervisor e um colega);
sendo a amostra realizada coletivamente, numa sala cedida dos trabalhadores
em suas respectivas empresas.
Chegamos a conclusão que o critério do MSCEIT pode ser considerado válido
como um aspecto positivo para prever o desempenho profissional, onde uma
pessoa inteligente emocionalmente tem maior probabilidade de ter um
desempenho superior do que uma pessoa com baixo IE no trabalho, em suma,
as duas variáveis, inteligência geral e emocional são igualmente importantes
para prever o desempenho profissional do sujeito e se trata de um tipo
específico de inteligência que antes não foi apresentado e pode ser útil no
âmbito de previsibilidade de um desempenho positivo no ambiente profissional.
Cobêro, C., Primi, R., & Muniz, M. (2006). Emotional intelligence and job performance: a study
with MSCEIT, BPR-5 and 16PF . Paidéia (Ribeirão Preto), 16(35), 337-348.
https://doi.org/10.1590/S0103-863X2006000300005

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