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Rio de Janeiro
2017
LUCAS DE GUSMÃO LOBO BUENO MOACYR
ROBERTO FERREIRA VARGAS
Rio de Janeiro
2017
LUCAS DE GUSMÃO LOBO BUENO MOACYR
ROBERTO FERREIRA VARGAS
BANCA EXAMINADORA
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Prof. Dr Mauro Moraes Macêdo
_____________________________________________
Prof. Dr. Roberto Poton
____________________________________________
Prof. Dra. Lúcia Nogueira
RESUMO
Introduction: Actually, aging, sedentary lifestyle and the modern habits have been
caused health problems, through the growth of complications that lead to CVD. DM2 is
the most important thing, for the majority of overweight, obese and sedentary people and
this fact has been increased in recent years, and it has been becoming an epidemic all over
the world. There is an effective and safe way to prevent and control DM2and it has been
suggested by some important international and medical associations. Objective:
performing a systematic review about RT chronic effect. Methodology: reviewing the
literature, searching PUBMED, SCIELO and LILACS databases. The researches were
conducted in English and Portuguese, from 2012 to 2017. Results: 217 articles were
found in the PUBMED, SCIELO and LILACS databases. We removed the duplicates,
analysis of titles and summary and four articles were considered eligibility by criteria,
and they were included in this review. We analyzed samples from 30 to 103 sedentary
people, from 40 years old, both sexes, whose participated of the RT intervention during
more of 8 weeks, with a 3 times a week frequency, considering from 5 to 9 exercises for
the main muscular groups, considering from 2 to 3 series and from 8 to 12 repetitions.
The studies of Bacchi et al. 2012 and Hammed et al. 2012 presented a significant
reduction in HbA1c with values of p = <0.0001 and p = 0.001 respectively, but all the
other studies present other results that benefit the DM2 patient. Conclusion: Considering
just the RT can bring benefits to the DM2 patient whose, in addition to glycemic control,
is recommended to practice in a physical exercise program supervised by a physicist to
be safely and effectively.
DM - Diabetes mellitus
ND - Nefropatia diabética
RD - Retinopatia diabética
PA - Pressão arterial
RI – Resistência à Insulina
TR - Treinamento Resistido
TA - Treinamento Aeróbico
TC - Treinamento Combinado
GC - Grupo Controle
TUG – Teste de tempo para levantar, caminhar e sentar, do inglês “Time Up Go”
MS – Membro(s) Superior(es)
MI – Membro(s) Inferior(es)
↑ Aumento significativo
↓ Redução significativa
Figura 1 - Fluxograma....................................................................................................33
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................9
2 OBJETIVOS................................................................................................................13
3 DESENVOLVIMENTO.............................................................................................14
3.2 Fisiopatologia.............................................................................................................18
3.2.3 Glicose....................................................................................................................20
3.2.4 Hba1c......................................................................................................................21
5 RESULTADOS ...........................................................................................................33
6 DISCUSSÃO................................................................................................................35
7 CONCLUSÃO.............................................................................................................42
REFERÊNCIAS .............................................................................................................
9
1. INTRODUÇÃO
Devido ao seu começo insidioso, pode ser diagnosticada vários anos após o seu
início, quando algumas complicações já foram estabelecidas. Outro fato relevante é que
mesmo os adultos jovens podem ser afetados. Além disso, os pacientes normalmente
apresentam outras comorbidades agravantes e sintomas como hipertensão arterial (PA),
dislipidemia, obesidade e inatividade física. É um fato bem conhecido que a progressão
do DM2 pode ser adiada com modificações no estilo de vida, ou seja, inserindo-se em
programas de dieta e exercícios físicos (LENASI & KLONIZAKIS, 2016).
2. OBJETIVOS
1. DESENVOLVIMENTO
A Diabetes Mellitus (DM) não é considerada uma simples doença, mas sim um
grupo de distúrbios metabólicos que estão relacionados a hiperglicemia (nível alto de
glicose sanguínea). No DM a hiperglicemia é resultado de um defeito na ação da insulina,
na produção da insulina ou em ambos casos (ROBBINS, 2010).
A DM é uma condição crônica que ocorre quando o corpo não pode produzir a
insulina suficiente ou a ação da insulina é prejudicada. O diagnóstico é observado através
de elevados níveis de glicose no sangue. A insulina é um hormônio produzido no pâncreas
e tem a função de transportar glicose da corrente sanguínea para as células do corpo, onde
é usada como energia. A Falta ou ineficácia da insulina em uma pessoa com DM, significa
que a glicose continua a circular no sangue e com o passar do tempo e elevados níveis de
glicose no sangue (hiperglicemia crônica) começam a danificar diversos tecidos do corpo,
levando ao desenvolvimento de outras complicações para saúde (IDF, 2015).
Existem também os indivíduos que apresentam uma glicose em jejum > 100
mg/dL e < 126 mg/dL, ou os valores do TTGO são > 140 mg/dL mas < 200 mg/dL, são
considerados pré diabéticos. Os indivíduos pré-diabéticos tem risco significativo de
evoluir para a DM, se não tiverem uma prevenção adequada ao longo do tempo
(ROBBINS, 2010).
II. Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) - devido a uma perda progressiva das
células beta secretora da insulina e a resistência à insulina.
A DM1 é uma doença autoimune que se caracteriza pela destruição das células
Beta e uma absoluta deficiência de insulina. A DM1 é responsável por aproximadamente
5% a 10% de todos os casos de DM e é mais frequente em pacientes mais jovens - menos
que 20 anos de idade (ROBBINS, 2010).
Os indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) tem uma deficiência relativa
de insulina, uma vez que podem ter níveis de insulina elevados, reduzidos ou normais; no
entanto, a hiperglicemia é comum nestes indivíduos, independentemente do seu estado de
insulina, embora a fisiopatologia da DM2 ainda não seja totalmente clara. Possíveis
fatores são contribuintes: genética, o ambiente, anormalidades da insulina, aumento da
produção de glicose no fígado, aumento da gordura corporal e secreções hormonais
defeituosas no intestino (ACSM, 2016).
3.2 Fisiopatologia
células e são responsáveis por secretar a insulina. As células delta também tem sua
importância, pois elas que secretam o glucagon (GUYTON & HALL, 2011).
3.2.3 Glicose
porque as fibras musculares são mais permeáveis à glicose, mesmo sem a insulina, devido
ao processo de contração muscular. Outra condição para a utilização muscular de glicose
em grandes quantidades, ocorre em algumas horas após a refeição: existe um aumento
elevado de glicose nesse período e isso faz com que aumente a secreção de insulina,
provocando um transporte rápido de glicose para as células musculares; isso faz com que
se aproveite mais glicose do que os ácidos graxos nesse período. Os músculos estocam a
glicose em forma de glicogênio muscular quando não são usados como fonte energética
rápida durante os exercícios, isso acontece nos momentos que o músculo não se exercita
depois da refeição. O glicogênio é utilizado pelo músculo em momentos de período curto
de uso energético extremo ou para fornecer um pico de energia anaeróbica durante alguns
minutos (GUYTON & HALL, 2011).
Segundo Fleck & Kraemer (2017), o TR, de força ou com pesos, é um dos mais
famosos exercícios físicos para melhorar a aptidão física. Este tipo de treinamento é
descrito pelo exercício que exige a movimentação da musculatura corporal contra uma
força oposta (pode ser usado como auxiliar, algum equipamento). São equipamentos que
podem ser utilizados: tiras elásticas, pliométricos, pesos e até mesmo corrida em ladeira.
Conforme Mendes et al. (2016) as diretrizes atuais indicam uma progressão lenta.
Inicialmente, os pacientes podem se beneficiar de menores volumes e intensidades de
exercícios. A recomendação mais consensual parece ser com a frequência semanal
mínima de TR de pelo menos duas vezes por semana, em dias não consecutivos, de 1 a 4
séries de 5 a 10 exercícios envolvendo os principais grupos musculares - é recomendável
uma progressão lenta na carga e volume utilizada. Inicialmente, apenas 1 a 2 séries de
cada exercício deve ser realizada, com uma carga que permita a conclusão de 10-15
repetições (50-69% de uma repetição de intensidade máxima-moderada). Após alguns
meses de treinamento, é recomendada uma carga que não permita a realização de mais de
8-10 repetições e que resulte em fadiga muscular local - deve ser selecionada (70-84% de
1RM).
31
4 MATERIAIS E MÉTODOS
As buscas utilizadas nas bases de dados PubMed, Lilacs e Scielo, foram com os
descritores combinados e utilizados em inglês e português: “treinamento resistido and
diabetes”, “treinamento de força and diabetes”, “resistance training and diabetes”,
“strenght training and diabetes”, “resistance training and glycemic control and type 2
diabetes”, “strength training and glycemic control and type 2 diabetes”.
33
5 RESULTADOS
Figura 1 – Fluxograma
34
Período de
Autores Objetivos Sujeitos intervenção/ Intensidade Exercícios Resultados
Frequência e volume
semanal
Efeitos no n = 40; TR; TR; 9 exercícios ↓HbA1c (0,35%, p=<0,0001);
TR, TA e Idade 66±2 16 semanas; 3 séries; 10 alternados ↑Sensibilidade à insulina (15%,;
COM na (Grupo 3 x por repetições; para os ↓Glicemia de jejum (12mg/dl,
Bacchi et HbA1c e TR) e 66±1 semana; 70-80% de principais p=0,004);
al. 2012 Fatores de (Grupo 60min/dia. 1RM. grupamentos ↓Gordura visceral (33,5cm3);
riscos COM); TA; 60-65% de MS e MI. ↑Força máx em MS (10,3kg,
metabólicos. Homens e freqüência GxT p= <0,0001);
mulheres. cardíaca de ↑Força máx em MI (12,3kg, GxT
reserva p= <0,0001).
Efeitos do n= 48; TR; 3 séries; 10 Supino ↓HbA1c (r=0.62%, P=0,001);
TR nas idade 44,7 8 semanas; repetições; máquina, ↑Força máx em MS (r= 5.60kg,
variáveis ± 4,2; (Grupo TR) TR; Leg p=<0,001);
glicêmicas, dividido 2 a 3 x por 1-4 semanas Press, ↑Força máx MI (r= 16.08kg,
musculoesqu em grupo semana; = 65% 1RM; puxada no p=<0,001);
Hammed eléticas e TR (24) e (GC) 3 x por 4-8 semanas pulley, ↓circunferência da cintura
et al. cardiovascul GC (24); semana. = 70% 1RM. cadeira (r=1.84cm, p=0,008);
2012 ares. Homens e GC; extensora e ↑HDL-C (r= 0.11mmol/L,
mulheres. Bike 5’; bíceps p=0,004);
Alongament sentado. ↔peso corporal;
o estático 10’ ↔colesteroltotal;
↔triglicerídeos;
↔LDL-C;
↔ PA sistólica e diastólica.
Efeitos do n=103; TR; 3 séries; 8 Remada ↑AST da coxa (5,6%, p= <0,01);
TR de alta Idade não 48 semanas; repetições; máquina, ↔HOMA2-IR
intensidade especificad 3 x por 80% de supino ↔ HbA1c
na a; Homens semana 1RM; Fase máquina, leg ↔gordura visceral;
composição e mulheres concêntrica press, Correlação entre:
corporal, na explosiva e extensão de ↑massa muscular (r=-0,38)
Mavros RI e Glicose Fase joelho, ↓Gordura total (r=0,42)
et al. homeostase excêntrica de flexão, ↓Gordura visceral (r=0,35) com
2013 4’’; extensão e ↓HOMA2-IR;
GC; abdução de ↓Atenuação muscular da parte
Intensidade quadril. média da coxa (r-0,52,
baixa p=<0,001) com ↓HbA1c.
Efeito do TR n= 30; GE; 3 séries; Desenvolvi ↔HbA1c;
na função Idade >65 TR; 8-12 mento de ↓Glicose em jejum
muscular; anos; 3 x semana; repetições; ombro, (r=0,95mmol/L, TxG, P=0,060);
Hsieh et desempenho homens e 12 semanas; 75% 1RM. flexão de ↑Força máx em MS (3.9 kg);
al. 2016 físico; riscos mulheres. GC; cotovelo, ↑Força máx em MI (49.0 kg);
cardiometab atividades abdução de ↓peso corporal (r=1,2 kg,
ólico e QoL. diárias e quadril, p=0.005);
estilo de flexão de ↓percentual de gordura (r= 2.0%,
vida. quadril, p=<.0005);
flexão ↓circunferência da cintura (r=
plantar e 2,0 cm, p= 0,005);
abdominal ↓tempo do 5sit-to-stands (r=2,2
na máquina. s, P=0,002);
↓tempo de TUG (r=0,7s, p=
0,018);
(TR= Treinamento Resistido; TA= Treinamento Aeróbio; COM= Combinado; HbA1c= Hemoglobina Glicada; HOMA2- IR=
Modelo2 de Avaliação de Resistência à Insulina; GC= Grupo Controle; GE= Grupo de Exercício; 1RM= 1 Repetição Máxima; QoL=
Qualidade de vida; MS= Membro Superior; MI= Membro Inferior; TUG= Time Up Go, PA= Pressão Arterial; RI= Resistência à
Insulina, HDL-C= Colesterol de Alta Densidade; LDL-C= Colesterol de Baixa Densidade; GxT= Interação grupo x tempo.)
35
6. DISCUSSÃO
Bacchi et al. (2012) mostrou em seu estudo, que após os 4 meses de intervenção,
o TR foi capaz de reduzir os níveis de HbA1c de forma similar ao TA, 35 e 40%,
respectivamente, na ausência de alterações significativas nos medicamentos
antidiabéticos. A melhora no controle da glicemia foi atribuída principalmente a uma
melhora na sensibilidade à insulina, sem alterações significativas na função das células
beta. Apesar de as mudanças na dieta terem sido mínimas durante o período de
intervenção, ambos os grupos tiveram reduções significativas na gordura abdominal,
particularmente visceral, com queda na relação gordura visceral/gordura subcutânea.
total da contração muscular ativa. O estudo conclui que esta limitação pode ser superada
com a inclusão de TA, pois sendo de atividade contínua, aumenta a atividade do exercício
ativo.
Castaneda et al. (2002); Dunstan et al. (2002); Brooks et al. (2007); Kadoglou et al.
(2012), a intervenção com TR reduziu os níveis de HbA1c, mas resultados conflitantes
também foram encontrados em estudos como de Dunstan et al. (2005); Cheung et al.
(2009); Mavros et al. (2013). A literatura sugere que pessoas obesas ou aqueles com altos
níveis basais de HbA1c poderiam se beneficiar a mais do TR, Castaneda et al. (2002);
Dunstan et al. (2002); Brooks et al. (2007).
O nível médio de HbA1c basal dos participantes de Hsieh et al. (2016) foi de
7,2%, o que é semelhante àqueles relatado por Cheung et al., (2009) e Mavros et al.
(2013). Os estudos não encontraram efeitos de TR nos níveis de HbA1c. Um efeito
flutuante pode ser uma das razões para a ausência de observável melhoria no controle
glicêmico de longo prazo, no entanto, os participantes do estudo de Hsieh et al. (2016)
do grupo de exercícios, tendiam a diminuir seus níveis de glicose em jejum após TR em
comparação com o GC; dessa forma o treinamento de longo prazo, feito regularmente, e
/ ou maior volume de treinamento podem ser necessários. Dunstan et al. (2005), descobriu
que o TR não supervisionado não manteve os seus efeitos; assim, o regime de exercícios
pode ser crucial. A massa muscular esquelética dos participantes permaneceu inalterada
após TR, o que é contrário aos estudos anteriores com pessoas mais velhas com o DM2 ,
de Castaneda et al. (2002); Dunstan et al. (2002). Este achado é consistente com a falta
de alterações nos níveis de HbA1c porque o músculo esquelético é um ponto importante
para eliminação de glicose.
A partir dos resultados obtidos nos estudos incluidos nessa revisão, podemos
observar que apenas 2 estudos acharam diferença significativa na HbA1c, Bacchi et al.
(2012) e Hammed et al. (2012), após a intervenção com TR, além de outros resultados
positivos como na força muscular de MS e MI . Analisando os estudo de Mavros et al
(2013), não foi encontrado diferença significativa na HbA1c, porém os indíviduos que
particaparm do TR de alta intensidade e tiveram aumento de MME, além da diminuição
na composição corporal e gordural visceral, também obtiveram redução na HbA1c
comparado aos indivíduos que não aumentaram MME do mesmo grupo ou quem
aumentou MME no grupo simulado. Segundo o estudo de Hsieh et al. (2016), após 12
semanas de intervenção com TR, a HbA1c não teve diferença signifcativa, porém a
glicemia em jejúm teve diferença TxG (P=0,060), além de diminuição na composição
42
6 CONCLUSÃO
ABBAS, A.K., FAUSTO, N., KUMAR, V. Robbins & Cotran - Patologia - Bases
Patológicas das Doenças 8ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2010.
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“Um dia você ainda vai olhar pra trás e ver que os problemas eram, na
verdade, os DEGRAUS que te levaram à VITÓRIA”.