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– Ensinam doutrinas falsas e fomentam praticas que estão em desacordo com a Escritura
Inspirada.
– Recorrem a tipos literários e desprendem uma artificialidade nas matérias e nos estilos,
que não guardam relação com a Escritura Inspirada.
– Carecem de elementos distintivos que lhe dão a genuína escritura seu caráter divino, tal
como o poder profético e poético e o sentimento religioso.
Fala da restauração dos judeus a Palestina, depois do exílio babilônico. Tem uma grande
quantidade de matéria das Crônicas, Esdras e Neemias, porem alem do autor copiar textos
destes livros ainda há grande parte de material legendário.
É uma obra apocalíptica que contem sete visões, diz a historia que Martin Lutero se viu tão
confundido pelas visões, que lançou nas águas do rio Elba este livro.
É uma novela curta, de tons claramente faraônicos, exalta a lei, os alimentos limpos, as
lavagens nos cerimoniais, a caridade, o jejum e a oração. É claramente anti-escritural em
sua afirmação, com respeito a que as esmolas ou ofertas fazem expiação pelo pecado.
É também fictício e faraônico. A heroína desta novela é Judite, uma bonita mulher viúva
Judia. Quando a cidade foi sitiada ela saiu com sua criada, levando comida Judia limpa, e
foi até a tenda do General inimigo, ele ficou vendido pela beleza e lhe deu um lugar em sua
tenda. O general depois de ter bebido bastante e estando já embriagado, Judite se aproveita
da ocasiãoe toma a espada do General e lhe corta a cabeça. Logo ela saiu do campo levando
escondida na bolsa de provisões a cabeça, que foi suspensa nos muros da cidade, e por falta
de dirigente, o exercito assírio foi derrotado.
Ester é um caso especial entre os livros do AT, pois não faz menção em absoluto em seu
conteúdo, do nome de Deus. Menciona-se que Ester e Mardoqueu, jejuaram porem não se
menciona que houvesse morado. Para compensar esta falta, as adições de Ester, tem largas
orações atribuídas aos dois, junto com um par de cartas supostamente escritas por
artaxerxes.
Foi escrito para impedir que os judeus caíssem no excepcionismo materialismo e idolatria.
Como os provérbios, a sabedoria é personificada. Existem muitos nobres sentimentos e
expressões, neste livro.
Manifesta em alto nível de sabedoria religiosa, algo semelhante ao livro canônico dos
Provérbios. Contem também muitos conselhos práticos. Em seus sermões, Jhon Wesley
citou varias vezes o livro de Eclesiástico. É muito usado ainda nos círculos anglicanos
(Protestantismo Britânico).
Apresenta-se a si mesmo, como escrito por Baruque, o escriba de Jeremias, no ano de 582
aC. na realidade está tratando de interpretar a destruição de Jerusalém, no ano 70DC. O
livro aconselha aos judeus que não voltem mais a rebelar-se, para que não pereçam e que
sejam submissos ao Imperador, apesar disto a revolução de Bar cochba contra os romanos
se levou a cabo pouco depois, entre os anos 132 e 135 DC.
O sexto capitulo de Baruqe contem a assim chamada carta de Jeremias, como sua forte
advertência contra a idolatria.
Bel e o Dragão, o propósito principal era fazer notar a loucura da idolatria, e contem duas
historias:
Na primeira o Rei Ciro pergunta a Daniel porque não adora a Bel, uma vez que esta
divindade manifestava a sua grandeza consumindo diariamente muitas ovelhas, junto com
muita farinha e azeite. Daniel então espalhou cinzas naquela noite, sobre o Templo onde
havia sido colocada a comida. Pela manhã, o rei levou a Daniel para mostrar-lhe que Bel já
tinha comido roda a comida durante a noite. Porem Daniel lhe indicou as marcas dos pés
dos sacerdotes e de seus familiares nas cinzas que havia sido espalhada no piso,
demonstrando-lhe assim que eram eles os que subtraiam a comida de Bel durante a noite,
os sacerdotes forma mortos e o templo destruído.
A Historia do dragão está claro que é legendária como a anterior. Junto com Tobias, Judite
e Suzana, estas historias podem classificar-se como ficções. E tem pouquíssimo valor
religioso.
11. Canto dos três Jovens Hebreus (segue o livro de Daniel no capitulo 3:23)
Jerônimo, em sua tradução da Vulgata, não encontrou esta porção nos códices hebreus. E
toma emprestado muito do seu conteúdo do Salmo 148, que é antifonal ao Salmo 136.
contendo 32 vezes “cantai louvores a Ele e exaltai o grandemente para sempre”
Escrita nos tempos dos Macabeus, a suposta oração de Manasses, o malvado Rei de Judá,
obviamente foi sugerido por declaração de 2 de Crônicas 33:19, que diz: “Sua oração
também, e como foi ouvida, todos os seus pecados, e suas prevaricações, os sítios onde
edificou os lugares altos, e erigiu imagens de Asera e ídolos, antes que se humilhasse, eis
aqui que estas coisas estão escritas nas palavras dos videntes”. Uma vez que esta oração não
estava escrita na Bíblia, algum escriba teria que suprir esta necessidade.
É talvez o livro mais valioso dos apócrifos, pois descreve as façanhas dos três irmãos
Macabeus (Judas, Jonatan e Simão) junto com o historiador Josefo, é nossa mais
importante fonte histórica no que se refere a historia Judia durante as épocas criticas.
Estes são legendários e espúrios evangelhos, livros de fatos e cartas, que começaram a
aparecer no século 2. foram, em sua maior parte, falsificações, e se reconhecia como tais
desde o começo.
Estão cheios de historietas absurdas e indignas de Cristo e dos Apóstolos, são intentos de
encher os vazios do NT. referente a Jesus, a fim de favorecer pretensões heréticas mediante
a “acertos” falsos.
É sabido que haviam cerca de 50 evangelhos espúrios, alem do mais muitos livros e
epistolas.
Os livros apócrifos, e ou, pseudo-epígrafos do NT. não devem confundir-se com os escritos
dos “chamados” PAIS DA IGREJA, que no curso médio de Teologia do ITS, podemos
aprender.
1. Evangelho de Nicodemos:
Inclui os atos de Poncio Pilatos, suposto informe oficial deste ao Imperador Tibério sobre o
juízo e a condenação de Jesus. É inteiramente imaginário.
2. Proto-evangelho de Tiago:
Um relato desde o nascimento de Maria até a matança das crianças por Herodes.
3. A ascensão de Maria:
Cheio de milagres absurdos, culmina com a remoção do corpo ao Paraíso, escrito no quarto
século, quando surgia a adoração a virgem.
Acréscimos dos evangelhos canônicos, juntamente com supostas frases ditas por Jesus.
Uma tradução falsificada de Mateus, do século 5 repleta de milagres nos tempos em que
Jesus era ainda uma criança.
7. Evangelho de Tomé:
Do século 2, relata a vida de Jesus dos 5 aos 12 anos, o classificam como operador de
milagres desde pequeno para satisfazer aos desejos das crianças.
8. Nascimento de Maria:
Uma falsificação deliberada do século 6 para promover o culto de Maria. Historias de visitas
diárias de anjos a Maria. Com o surgimento do papado se tornou muito popular.
Finais do século 2, Novela de amor da filha de Pedro. O encontro com Simão, o mago.
Contem a historia de Quo Vadis.
Relata como André persuadiu a Maximilia a que deixasse de manter relações sexuais com o
próprio esposo, e daí vem o martírio de André.
Finais do século 2, um ataque violento contra Paulo, pura invenção a favor dos ebionitas.
Com cartas de Sêneca a Paulo, falsificação do século 4, para recomendar o cristianismo aos
seguidores de Sêneca, ou para recomendar a Sêneca entre os cristãos.
Para concluir:
Os relatos apócrifos ou pseudo-epigrafos, são considerados assim por não terem passado,
ou sido aprovados, no crivo do cânon que são:
– Principio da Autoridade: foi inscrito pela mão de Deus, ou foi inspirado por Deus?
– Principio de Uso: foi recebido, reunido, lido e usado pelo povo de Deus?