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Apócrifo significa oculto.

Na doutrina evangélica e protestante os Apócrifos são os livros


não inspirados, que os católicos consideram deuterocanônicos ( refere-se a livros e partes
de livros presentes na Bíblia católica e ausentes nas protestantes e evangélicas, sendo para
estes considerados como apócrifos.

São deuterocanônicos os livros de Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria,


Eclesiástico (ou Sirácida) e Baruc, além de adições em Ester e adições em Daniel).No
conceito católico os Apócrifos são considerados os livros escritos por comunidades cristãs e
pré-cristãs mas que, por um motivo ou outro, não foram aceitos na coleção bíblica.No
cristianismo ocidental atual existem vários livros considerados apócrifos; nos sínodos
realizados ao longo da história esses livros foram banidos do canon (Livros Sagrados),
outros obtiveram uma reconsideração e retornaram à condição de Sagrados (Canônicos).
Como exemplo de canonicidade temos a Bíblia (reunião de vários livros).Os livros Apócrifos
são muito estudados atualmente pelos teólogos, por revelarem fatos e curiosidades a
respeito dos primórdios do cristianismo.A terminologia “apócrifo” significa, escondido,
oculto. Vem da palavra grega APOKRUPHOS. Jerônimo no século IV D.C. foi o primeiro a
denominar “apócrifos”, a este tipo de literatura.

As razoes pelas quais foram excluídos do CANON ANTIGO-TESTAMENTÁRIO, foram


várias, entre elas temos

– Abundam em inexatidões e anacronismos históricos e geográficos.

– Ensinam doutrinas falsas e fomentam praticas que estão em desacordo com a Escritura
Inspirada.

– Recorrem a tipos literários e desprendem uma artificialidade nas matérias e nos estilos,
que não guardam relação com a Escritura Inspirada.

– Carecem de elementos distintivos que lhe dão a genuína escritura seu caráter divino, tal
como o poder profético e poético e o sentimento religioso.

Vejamos e conheçamos os livros apócrifos ou pseudo-epígrafos:

Livros Apócrifos ou Pseudo-epígrafos do AT:

1. 1ª de Esdras (por volta do ano 150 AC)

Fala da restauração dos judeus a Palestina, depois do exílio babilônico. Tem uma grande
quantidade de matéria das Crônicas, Esdras e Neemias, porem alem do autor copiar textos
destes livros ainda há grande parte de material legendário.

2. 2ªde Esdras (100 AC)

É uma obra apocalíptica que contem sete visões, diz a historia que Martin Lutero se viu tão
confundido pelas visões, que lançou nas águas do rio Elba este livro.

3. Tobias (começo do segundo século)

É uma novela curta, de tons claramente faraônicos, exalta a lei, os alimentos limpos, as
lavagens nos cerimoniais, a caridade, o jejum e a oração. É claramente anti-escritural em
sua afirmação, com respeito a que as esmolas ou ofertas fazem expiação pelo pecado.

4. Judite (meados do século 2)

É também fictício e faraônico. A heroína desta novela é Judite, uma bonita mulher viúva
Judia. Quando a cidade foi sitiada ela saiu com sua criada, levando comida Judia limpa, e
foi até a tenda do General inimigo, ele ficou vendido pela beleza e lhe deu um lugar em sua
tenda. O general depois de ter bebido bastante e estando já embriagado, Judite se aproveita
da ocasiãoe toma a espada do General e lhe corta a cabeça. Logo ela saiu do campo levando
escondida na bolsa de provisões a cabeça, que foi suspensa nos muros da cidade, e por falta
de dirigente, o exercito assírio foi derrotado.

5. Pseudo-epígrafos de Ester (ao redor do ano 100 AC)

Ester é um caso especial entre os livros do AT, pois não faz menção em absoluto em seu
conteúdo, do nome de Deus. Menciona-se que Ester e Mardoqueu, jejuaram porem não se
menciona que houvesse morado. Para compensar esta falta, as adições de Ester, tem largas
orações atribuídas aos dois, junto com um par de cartas supostamente escritas por
artaxerxes.

6. Sabedoria de Salomão (por volta de 40 AC)

Foi escrito para impedir que os judeus caíssem no excepcionismo materialismo e idolatria.
Como os provérbios, a sabedoria é personificada. Existem muitos nobres sentimentos e
expressões, neste livro.

7. Eclesiástico, ou sabedoria de Siriaco (por volta de 180 AC)

Manifesta em alto nível de sabedoria religiosa, algo semelhante ao livro canônico dos
Provérbios. Contem também muitos conselhos práticos. Em seus sermões, Jhon Wesley
citou varias vezes o livro de Eclesiástico. É muito usado ainda nos círculos anglicanos
(Protestantismo Britânico).

8. Baruque (Por volta do ano 100 AC)

Apresenta-se a si mesmo, como escrito por Baruque, o escriba de Jeremias, no ano de 582
aC. na realidade está tratando de interpretar a destruição de Jerusalém, no ano 70DC. O
livro aconselha aos judeus que não voltem mais a rebelar-se, para que não pereçam e que
sejam submissos ao Imperador, apesar disto a revolução de Bar cochba contra os romanos
se levou a cabo pouco depois, entre os anos 132 e 135 DC.

O sexto capitulo de Baruqe contem a assim chamada carta de Jeremias, como sua forte
advertência contra a idolatria.

9. Capitulo 13 de Daniel (século 1 AC).

A historia de Suzana, a bela esposa de um principal Judeu na Babilônia, em cuja casa


acudiam frequentemente os anciões e juizes judeus, dois destes juizes se apaixonaram por
ela e começaram a tentar seduzi-la, quando ela abriu a boca e os denunciou os dois anciões
disseram que a haviam encontrado nosso braços de um jovem. Foi levada a juízo, e uma vez
que eles conseguiram duas testemunhas, foi sentenciada a morte. Porem um jovem
chamado Daniel interrompeu o processo, e começou a interrogar aos anciões que eram as
testemunhas, perguntou-lhe em que arvore que estava o casal, quando houve contradição
por parte dos anciões, os mesmos foram condenados a morte e Suzana se salvou.

10. Capitulo 14 de Daniel (apx. No mesmo período)

Bel e o Dragão, o propósito principal era fazer notar a loucura da idolatria, e contem duas
historias:

Na primeira o Rei Ciro pergunta a Daniel porque não adora a Bel, uma vez que esta
divindade manifestava a sua grandeza consumindo diariamente muitas ovelhas, junto com
muita farinha e azeite. Daniel então espalhou cinzas naquela noite, sobre o Templo onde
havia sido colocada a comida. Pela manhã, o rei levou a Daniel para mostrar-lhe que Bel já
tinha comido roda a comida durante a noite. Porem Daniel lhe indicou as marcas dos pés
dos sacerdotes e de seus familiares nas cinzas que havia sido espalhada no piso,
demonstrando-lhe assim que eram eles os que subtraiam a comida de Bel durante a noite,
os sacerdotes forma mortos e o templo destruído.

A Historia do dragão está claro que é legendária como a anterior. Junto com Tobias, Judite
e Suzana, estas historias podem classificar-se como ficções. E tem pouquíssimo valor
religioso.

11. Canto dos três Jovens Hebreus (segue o livro de Daniel no capitulo 3:23)

Jerônimo, em sua tradução da Vulgata, não encontrou esta porção nos códices hebreus. E
toma emprestado muito do seu conteúdo do Salmo 148, que é antifonal ao Salmo 136.
contendo 32 vezes “cantai louvores a Ele e exaltai o grandemente para sempre”

12. A oração de Manasses (Século 2 AC)

Escrita nos tempos dos Macabeus, a suposta oração de Manasses, o malvado Rei de Judá,
obviamente foi sugerido por declaração de 2 de Crônicas 33:19, que diz: “Sua oração
também, e como foi ouvida, todos os seus pecados, e suas prevaricações, os sítios onde
edificou os lugares altos, e erigiu imagens de Asera e ídolos, antes que se humilhasse, eis
aqui que estas coisas estão escritas nas palavras dos videntes”. Uma vez que esta oração não
estava escrita na Bíblia, algum escriba teria que suprir esta necessidade.

13. 1º de Macabeus (Século 1 AC)

É talvez o livro mais valioso dos apócrifos, pois descreve as façanhas dos três irmãos
Macabeus (Judas, Jonatan e Simão) junto com o historiador Josefo, é nossa mais
importante fonte histórica no que se refere a historia Judia durante as épocas criticas.

14. 2º de Macabeus (o mesmo tempo)

Ao contrario do que se imagina, não é a continuação de 1º de Macabeus, mais sim um relato


paralelo, ocupando-se unicamente das vitórias de Judas Macabeus. Geralmente se acredita
que é mais legendário que 1º de Macabeus.

Livros apócrifos ou pseudo-epígrafos do NT:

Estes são legendários e espúrios evangelhos, livros de fatos e cartas, que começaram a
aparecer no século 2. foram, em sua maior parte, falsificações, e se reconhecia como tais
desde o começo.

Estão cheios de historietas absurdas e indignas de Cristo e dos Apóstolos, são intentos de
encher os vazios do NT. referente a Jesus, a fim de favorecer pretensões heréticas mediante
a “acertos” falsos.

É sabido que haviam cerca de 50 evangelhos espúrios, alem do mais muitos livros e
epistolas.

Os livros apócrifos, e ou, pseudo-epígrafos do NT. não devem confundir-se com os escritos
dos “chamados” PAIS DA IGREJA, que no curso médio de Teologia do ITS, podemos
aprender.

1. Evangelho de Nicodemos:

Inclui os atos de Poncio Pilatos, suposto informe oficial deste ao Imperador Tibério sobre o
juízo e a condenação de Jesus. É inteiramente imaginário.

2. Proto-evangelho de Tiago:

Um relato desde o nascimento de Maria até a matança das crianças por Herodes.
3. A ascensão de Maria:

Cheio de milagres absurdos, culmina com a remoção do corpo ao Paraíso, escrito no quarto
século, quando surgia a adoração a virgem.

4. Evangelho segundo os Hebreus:

Acréscimos dos evangelhos canônicos, juntamente com supostas frases ditas por Jesus.

5. Evangelho dos Ebionitas:

Grupo de evangelhos sinópticos, para favorecer as doutrinas ebionitas.

6. Evangelho pseudo Mateus:

Uma tradução falsificada de Mateus, do século 5 repleta de milagres nos tempos em que
Jesus era ainda uma criança.

7. Evangelho de Tomé:

Do século 2, relata a vida de Jesus dos 5 aos 12 anos, o classificam como operador de
milagres desde pequeno para satisfazer aos desejos das crianças.

8. Nascimento de Maria:

Uma falsificação deliberada do século 6 para promover o culto de Maria. Historias de visitas
diárias de anjos a Maria. Com o surgimento do papado se tornou muito popular.

9. Evangelho Árabe da Infância:

Datado do século 7, são historias de milagres, durante a estadia no Egito, extremamente


fantasiado.

10. Evangelho do José o Carpinteiro:

Do século 4, se originou no Egito, dedicado a glorificação de José.

11. Atos de Paulo:

Meados do século 2, um romance para ocultar a continência. Contem a suposta perca da


epistola aos corintios.

12. Atos de Pedro:

Finais do século 2, Novela de amor da filha de Pedro. O encontro com Simão, o mago.
Contem a historia de Quo Vadis.

13. Atos de João:

Finais do século 2, relata uma viagem imaginaria, mostra um quadro repugnante a


sensualidade.

14. Atos de André:

Relata como André persuadiu a Maximilia a que deixasse de manter relações sexuais com o
próprio esposo, e daí vem o martírio de André.

15. Atos de Tomé:


Finais do século 2, assim como os atos de André, uma historia de viagens para promover a
abstinência das relações matrimoniais.

16. Carta de Pedro a Tiago:

Finais do século 2, um ataque violento contra Paulo, pura invenção a favor dos ebionitas.

17. Carta de Paulo a Sêneca:

Com cartas de Sêneca a Paulo, falsificação do século 4, para recomendar o cristianismo aos
seguidores de Sêneca, ou para recomendar a Sêneca entre os cristãos.

Para concluir:

Os relatos apócrifos ou pseudo-epigrafos, são considerados assim por não terem passado,
ou sido aprovados, no crivo do cânon que são:

– Principio da Autoridade: foi inscrito pela mão de Deus, ou foi inspirado por Deus?

– Principio Profético: foi escrito por algum homem de Deus?

– Principio de Autenticidade: Causa alguma sombra de duvida sobre o conteúdo ou a


inspiração?

– Principio Dinâmico: tem poder de Deus para transformar vidas?

– Principio de Uso: foi recebido, reunido, lido e usado pelo povo de Deus?

Estes formam os elementos e crivos utilizados para se aprovar o Cânon.

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