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Universidade Federal do Ceará

Centro de Ciências
Departamento de Física
Graduação em Engenharia Civil

Relatório de Física
Prática 01: Paquímetro

Aluno: Mirian de Sousa Santos Matrícula: 363519


Curso: Engenharia Civil Turma: 05A
Professor: Samuel Bastos
Disciplina: Física Experimental para Engenharia

Fortaleza – Ceará
2014
Sumário

1- Objetivos..........................................................................................................................3

2- Material............................................................................................................................3

3- Introdução Teórica............................................................................................................4

4- Procedimento Experimental.............................................................................................7

5- Questionário.....................................................................................................................9

6- Conclusão.......................................................................................................................12

7- Bibliografia.....................................................................................................................13

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1. Objetivos

- Conhecimento do paquímetro e familiarização com o seu uso;

2. Material Utilizado

- Paquímetro;

- Arruela;

- Cilindro oco;

- Peça com furo cego;

- Régua.

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3. Introdução Teórica

Realizar medições trata-se de uma necessidade antiga que vem acompanhando o


desenvolver histórico do ser humano. Antigamente, para manter hábitos básicos, as
medições eram feitas através de métodos como o da utilização do corpo como referência,
técnica que originou padrões como: a polegada, o palmo, a braça, o passo, a jarda e o pé.
Com o passar do tempo, o ser humano precisou desenvolver meios mais precisos que se
adequassem a qualquer tipo de medição. Dessa forma surgiram os primeiros instrumentos
fabricados com essa finalidade.

Hoje, com o avanço da tecnologia, os instrumentos de medição precisos são cada


vez mais necessários, pois podem fornecer resultados adequados para atividades humanas.
Um desses instrumentos criados foi o paquímetro, também chamado calibre, que se trata
de uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.

Figura 1.1 – Paquímetro.

O paquímetro é comumente utilizado para medições de objetos pequenos. Ele


possui várias aplicações usuais como tomar medidas lineares externas, dimensões
internas, profundidades e ressaltos. É capaz também de efetuar a transformação de
milímetros em polegadas e vice-versa.
Os paquímetros apresentam-se em vários tipos. Dentre os principais tem-se o
paquímetro com bico móvel, o paquímetro duplo, o paquímetro digital e o paquímetro
universal, o qual se utilizou neste experimento.
O paquímetro é dotado de uma escala e um cursor que desliza nela. Neste cursor
tem-se gravada outra escala denominada nônio ou vernier, em homenagem aos seus
criadores: Pedro Nunes e Pierre Vernier. Na extremidade da escala existe um bico com
uma face perpendicular a ela, e perpendicular à escala do cursor há outro bico. Vejamos a
seguir (Figura 1.2) a localização dos principais elementos do paquímetro bem como
indicações sobre sua utilização:

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Figura 1.2 – Partes do paquímetro e indicações de uso.

Para obter a medida procurada deve-se fazer uso dos bicos, orelhas e haste do
instrumento. Para medições envolvendo dimensões posiciona-se o objeto a ser medido e
faz-se a leitura comparando-se a posição do traço 0 (zero) do cursor com a escala fixa, e a
parte decimal observando-se qual traço do cursor se alinha com um traço da escala fixa.
Para compreender melhor seu uso é necessário um estudo aprofundado de um importante
componente do paquímetro, o nônio.

O Nônio, também conhecido como Vernier, proporciona uma elevação da


sensibiladade de uma escala através da subdivisão da menor divisão dela.

Para encontrar uma medida com o paquímetro deve-se levar em contar o


movimento do nônio sobre a escala principal e sua precisão, que é dada através da
fórmula:

(i + 1) – L/n

Onde (L) é o tamanho do nônio na régua, (n) o número de partes iguais em que ele
é dividido, e (i) é a parte inteira do número dado pela divisão de L/n.

Inicialmente é necessário posicionar o objeto no espaço apropriado para sua


medição, encaixando-o entre as mandíbulas fixa e móvel (bicos ou orelhas).

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Figura 1.4 – Medindo com o paquímetro.

A partir daí verifica-se o número de milímetros inteiros presentes na medição, ou


seja, a quantidade de milímetros marcados na escala principal à esquerda do zero do
nônio. A leitura da fração de milímetro é feita observando qual o primeiro traço do nônio
que coincide com qualquer traço da escala principal. A fração consiste no produto entre o
número desse traço no nônio e o valor da precisão. Para se obter a medida procurada
apenas soma-se os dois valores obtidos.

Figura 1.3 – Medição com uma escala provida de nônio - aumento da sensibilidade

Na Figura 1.3 o nônio está representado pela escala inferior. A escala em tamanho
maior é a principal, por onde o nônio desliza. Como a escala principal expressa os
centímetros, e esta dimensão é subdividida em 10 espaços, tem-se que a menor divisão da
escala é o milímetro.

Observe que caso a representação da Figura 1.3 não tivesse a escala do nônio, no
momento em que determinada medida não se encontrasse perfeitamente alinhada com
alguma marca da escala principal não se teria certeza da posição que ela ocupa. O uso do
paquímetro permite chegar-se, com exatidão, a leituras de frações de milímetros.

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4. Procedimento Experimental

Inicialmente objetos foram medidos três vezes por três estudantes


diferentes e então foi calculado o valor médio dos resultados para posteriormente
serem aplicados em cálculos tais como de diâmetros, alturas e volumes das
peças estudadas. Esse procedimento foi realizado para eliminar possíveis erros
significativos.

1- Primeiramente foram medidas as dimensões da arruela;

1.1- Os valores das medidas da arruela seguem abaixo:

MEDIDA 1 MEDIDA 2 MEDIDA 3 MÉDIA


DIÂMETRO EXTERNO (mm) 31,85 31,80 31,75 31,80
DIÂMETRO INTERNO (mm) 13,00 13,00 12,85 12,95
ESPESSURA (mm) 2,95 2,95 2,95 2,95

1.2- Em seguida foram medidos os diâmetros do cilindro oco;

MEDIDA 1 MEDIDA 2 MEDIDA 3 MÉDIA


DIÂMETRO EXTERNO (mm) 12,60 12,70 12,85 12,72
DIÂMETRO INTERNO (mm) 7,80 7,80 7,80 7,80

1.3- Depois foram feitas medidas para o cálculo do volume da peça


com furo cego. Abaixo podem ser vistos os valores das medidas obtidas:

MEDIDA 1 MEDIDA 2 MEDIDA 3 MÉDIA


DIÂMETRO EXTERNO (mm) 25,30 25,30 25,50 25,37
ALTURA EXTERNA (mm) 36,00 36,15 36,25 36,13
DIÂMETRO INTERNO (mm) 14,00 14,10 13,90 14,00
ALTURA INTERNA (mm) 21,40 21,70 21,35 21,48

Cálculo do volume:

Para encontrar o volume desta peça calcula-se a subtração entre o volume da parte externa
e o da parte interna da peça. Logo,

Volume (peça com furo cego) = Volume da parte externa – Volume da parte interna

Volume da parte externa:

= (Pi) = 3,1416

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raio externo = diâmetro externo / 2 = 25,37 / 2,000 = 12,68 ;

Volume externo= altura externa * * (raio externo)2


Volume externo= 36,13 * 3,1416 * (12,68) 2
Volume externo= 36,13 * 3,1416 * 160,8
Volume externo= 1,825*10⁴ mm³

Volume da parte interna;

= (Pi) = 3,1416
raio interno = diâmetro interno / 2 = 14,00 / 2,000 = 7,000 ;

Volume interno = altura interna * * (raio interno)2


Volume interno = 21,48 * 3,1416 * (7,000) 2
Volume interno = 21,48 * 3,1416 * 49,00

Volume interno = 3,306*103 mm3

VOLUME (peça com furo cego) = Volume da parte externa – Volume da parte interna;
VOLUME (peça com furo cego) = 1,825*10⁴ mm³ – 3,306*103 mm3
VOLUME (peça com furo cego) = 1,494*104 mm3

2- Em seguida foi realizada uma atividade individual na qual, com uma


régua, foram medidos os comprimentos dos diâmetros externos e internos e da
altura da peça com furo cego. Os dados seguem na tabela abaixo:

DIÂMETRO EXTERNO (mm) 25


ALTURA EXTERNA (mm) 36
DIÂMETRO INTERNO (mm) 14

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5. Questionário
1ª) Determine o grau de precisão com base no paquímetro fechado a esquerda e faça a
leitura para o paquímetro da figura à direita.

Para o cálculo da precisão utiliza-se a fórmula: (i+1)-L/n


Neste caso a precisão é 1 - L/n = 1- 49/50 = 1 – 0,98 = 0,02

Sabendo que a leitura equivale a soma do número de inteiros antes do zero do nônio em
relação a escala principal e o número da parte em que os traços do nônio e da régua
coincidem multiplicado pela precisão do instrumento tem-se,
LEITURA = 2 + (34*0,02) = 2 + 0,68 = 2,68
LEITURA = 2,68 mm

2ª) A partir dos valores médios dos diâmetros obtidos nesta prática com o paquímetro,
determine o comprimento da circunferência externa das três peças.

Comprimento da circunferência externa da arruela:


C= * DIÂMETRO , onde
C = Comprimento da circunferência externa
= 3,1416
DIÂMETRO (ARRUELA) = 31,80
Tem-se,
C = 3,1416 * 31,80
C = 99,90 mm.

Comprimento da circunferência externa do cilindro oco:


C= * DIÂMETRO , onde
C = Comprimento da circunferência externa
= 3,1416
DIÂMETRO (CILINDRO OCO) = 12,72
C = 3,1416 * 12,72
C = 40,00 mm.

Comprimento da circunferência externa da peça com furo cego:


C= * DIÂMETRO , onde
C = Comprimento da circunferência externa
= 3,1416

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DIÂMETRO (PEÇA COM FURO CEGO) = 25,37
C = 3,1416 * 25,37
C = 79,70 mm.

3ª) Consiere os valores dos comprimentos medidos com o paquímetro e com uma régua
(peça com furo cego), quais os de maior precisão?

Régua (mm) Paquímetro (mm)


DIÂMETRO EXTERNO 25,0 25,37
ALTURA EXTERNA 36,0 36,13
DIÂMETRO INTERNO 14,0 14,00

Os comprimentos de maior precisão foram os obtidos com o paquímetro. No caso


deste esperimento o instrumento possuía uma precisão de 0,05 mm. Bem mais precisa que
a da régua que no caso era de apenas 0,01 mm. Ou seja, os erros apresentados pelo
paquímetro variam em no mínimo 0,05 mm enquanto que os erros na régua variam de 0,1
mm em diante.

4ª) Nas medidas feitas na peça com o furo cego, para o cálculo do volume, quais as que
podem contribuir no resultado com maior erro? Por quê?

As medidas da altura interna e diâmetro interno. Porque são leituras que exigem
maior experiência técnica por parte dos seus utilizadores.

5ª) Qual a menor fração de milímetro que pode ser lida com o paquímetro que você
utilizou?

A menor fração de milímetro que pode ser lida consiste na própria precisão do
equipamento, no caso, 0,05 mm.

6ª) Qual a precisão de um paquímetro cujo nônio tem 49 mm de comprimento e está


dividido em 50 partes iguais?

1
Utiliza-se: (i + 1) – L/n
L/n = 49/50 = 0,98;
Sabendo que “i” é igual a parte inteira do número dado pela divisão de L/n,
i = 0;
Precisão = 1 – 0,98 = 0,02 mm.

7ª) O nônio de um paquímetro tem 29 mm de comprimento. A precisão do mesmo é de


0,1 mm. Em quantas partes foi dividido o nônio?

Utilizando (i + 1) – L/n,
L/n = 29/n = x;
Sabenndo que “n” é um inteiro o valor adequado para “i” na equação é 2.
Para i = 2 temos,
Precisão = 2 + 1 – 29/n
0,1 = 3 – 29/n
0,1n = 3n – 29
0,1n – 3n = -29
2,9n = 29
n = 10 partes
O próximo valor a “encaixar-se” na equação para que o valor de “n” fosse inteiro
seria 29, no entanto não faria sentido utilizá-lo ou outros vaores maiores, pois dessa forma
o nônio perderia sua função fundamental passando a não mais proporcionar uma mair
precisão em comparação com a régua. Observe que caso “n” fosse igual a 29, L/n seria
igual a 29/29, ou seja, 1. Dessa forma “i” também seria igual a 1, pois é igual a parte
inteira da divisão L/n. Entao nossa equação ficaria assim:

(i + 1) – L/n = 2 – 1 = 1

Dessa maneira a escala do nônio não mais ajudaria no cálculo das frações de
milímetros por não ter precisão alta o suficiente. Ele acabaria tendo partes de tamanho
superior as da escala princial.

6. Conclusão

11
Esta prática foi útil para a obtenção de conhecimentos sobre as diversas aplicações
do paquímetro. Após este experimento percebemos quão viável esse instrumento é, para
calcular medições precisas de variados objetos. Nos familiarizamos com o equipamento e
aprendemmos formas corretas para sua utilização. Além de termos compreendido novos
meios de determinar precisões e de realizar leituras.
Descobrioms a importância das técnicas de utilização, assim como de leituras para
um melhor aproveitamento dos benefícios ofertados por um instrumento de medição. E
vimos que o paquímetro é um equipamento de grande relevância em laboratórios, pois
fornece razoável precisão em suas medições.
Também percebemos que erros são comuns em cálculos de medidas que exijam
elevadas precisões, e dentre os fatores que os acarretam, as falhas humanas se destacam
como forte propulsoras. Quanto maior a experiência do utilizador em determinado
equipamento, mais preciso ele poderá ser em suas medições.
E para desviar-se de alguns desses erros foram criadas estratégias que podem vir
diminuir as taxas de distorções, tais como o uso de médias aritméticas e também a
aplicação de conceitos de algarismos significativos.

1
7. Bibliografia

- http://paquimetro.reguaonline.com/
Domingo – 09/03/2014, 21h50min.

- http://vfco.brazilia.jor.br/modelos/oficina/paquimetro-ou-calibre.shtml
Domingo – 09/03/2014, 22h02mim.

- http://www.google.com.br – Imagens paquímetros - Site de Busca


Segunda-feira – 10/03/2014, 21h05mim.

- http://sempreamathematicarcommusica.blogspot.com.br/
Terça-feira – 11/03/2014, 10h47mim.

- http://paquimetro.reguaonline.com/
Terça-feira – 11/03/2014, 10h49mim.

- http://www.stefanelli.eng.br/webpage/metrologia/p-paquimetro-nonio-milimetro-05.html
Terça-feira – 11/03/2014, 12h23mim.

- http://www.stefanelli.eng.br/webpage/metrologia/p-nonio-milimetro.html
Terça-feira – 11/03/2014, 12h24mim.

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