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Centro de Ciências
Departamento de Física
Graduação em Engenharia Civil
Relatório de Física
Prática 01: Paquímetro
Fortaleza – Ceará
2014
Sumário
1- Objetivos..........................................................................................................................3
2- Material............................................................................................................................3
3- Introdução Teórica............................................................................................................4
4- Procedimento Experimental.............................................................................................7
5- Questionário.....................................................................................................................9
6- Conclusão.......................................................................................................................12
7- Bibliografia.....................................................................................................................13
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1. Objetivos
2. Material Utilizado
- Paquímetro;
- Arruela;
- Cilindro oco;
- Régua.
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3. Introdução Teórica
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Figura 1.2 – Partes do paquímetro e indicações de uso.
Para obter a medida procurada deve-se fazer uso dos bicos, orelhas e haste do
instrumento. Para medições envolvendo dimensões posiciona-se o objeto a ser medido e
faz-se a leitura comparando-se a posição do traço 0 (zero) do cursor com a escala fixa, e a
parte decimal observando-se qual traço do cursor se alinha com um traço da escala fixa.
Para compreender melhor seu uso é necessário um estudo aprofundado de um importante
componente do paquímetro, o nônio.
(i + 1) – L/n
Onde (L) é o tamanho do nônio na régua, (n) o número de partes iguais em que ele
é dividido, e (i) é a parte inteira do número dado pela divisão de L/n.
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Figura 1.4 – Medindo com o paquímetro.
Figura 1.3 – Medição com uma escala provida de nônio - aumento da sensibilidade
Na Figura 1.3 o nônio está representado pela escala inferior. A escala em tamanho
maior é a principal, por onde o nônio desliza. Como a escala principal expressa os
centímetros, e esta dimensão é subdividida em 10 espaços, tem-se que a menor divisão da
escala é o milímetro.
Observe que caso a representação da Figura 1.3 não tivesse a escala do nônio, no
momento em que determinada medida não se encontrasse perfeitamente alinhada com
alguma marca da escala principal não se teria certeza da posição que ela ocupa. O uso do
paquímetro permite chegar-se, com exatidão, a leituras de frações de milímetros.
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4. Procedimento Experimental
Cálculo do volume:
Para encontrar o volume desta peça calcula-se a subtração entre o volume da parte externa
e o da parte interna da peça. Logo,
Volume (peça com furo cego) = Volume da parte externa – Volume da parte interna
= (Pi) = 3,1416
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raio externo = diâmetro externo / 2 = 25,37 / 2,000 = 12,68 ;
= (Pi) = 3,1416
raio interno = diâmetro interno / 2 = 14,00 / 2,000 = 7,000 ;
VOLUME (peça com furo cego) = Volume da parte externa – Volume da parte interna;
VOLUME (peça com furo cego) = 1,825*10⁴ mm³ – 3,306*103 mm3
VOLUME (peça com furo cego) = 1,494*104 mm3
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5. Questionário
1ª) Determine o grau de precisão com base no paquímetro fechado a esquerda e faça a
leitura para o paquímetro da figura à direita.
Sabendo que a leitura equivale a soma do número de inteiros antes do zero do nônio em
relação a escala principal e o número da parte em que os traços do nônio e da régua
coincidem multiplicado pela precisão do instrumento tem-se,
LEITURA = 2 + (34*0,02) = 2 + 0,68 = 2,68
LEITURA = 2,68 mm
2ª) A partir dos valores médios dos diâmetros obtidos nesta prática com o paquímetro,
determine o comprimento da circunferência externa das três peças.
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DIÂMETRO (PEÇA COM FURO CEGO) = 25,37
C = 3,1416 * 25,37
C = 79,70 mm.
3ª) Consiere os valores dos comprimentos medidos com o paquímetro e com uma régua
(peça com furo cego), quais os de maior precisão?
4ª) Nas medidas feitas na peça com o furo cego, para o cálculo do volume, quais as que
podem contribuir no resultado com maior erro? Por quê?
As medidas da altura interna e diâmetro interno. Porque são leituras que exigem
maior experiência técnica por parte dos seus utilizadores.
5ª) Qual a menor fração de milímetro que pode ser lida com o paquímetro que você
utilizou?
A menor fração de milímetro que pode ser lida consiste na própria precisão do
equipamento, no caso, 0,05 mm.
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Utiliza-se: (i + 1) – L/n
L/n = 49/50 = 0,98;
Sabendo que “i” é igual a parte inteira do número dado pela divisão de L/n,
i = 0;
Precisão = 1 – 0,98 = 0,02 mm.
Utilizando (i + 1) – L/n,
L/n = 29/n = x;
Sabenndo que “n” é um inteiro o valor adequado para “i” na equação é 2.
Para i = 2 temos,
Precisão = 2 + 1 – 29/n
0,1 = 3 – 29/n
0,1n = 3n – 29
0,1n – 3n = -29
2,9n = 29
n = 10 partes
O próximo valor a “encaixar-se” na equação para que o valor de “n” fosse inteiro
seria 29, no entanto não faria sentido utilizá-lo ou outros vaores maiores, pois dessa forma
o nônio perderia sua função fundamental passando a não mais proporcionar uma mair
precisão em comparação com a régua. Observe que caso “n” fosse igual a 29, L/n seria
igual a 29/29, ou seja, 1. Dessa forma “i” também seria igual a 1, pois é igual a parte
inteira da divisão L/n. Entao nossa equação ficaria assim:
(i + 1) – L/n = 2 – 1 = 1
Dessa maneira a escala do nônio não mais ajudaria no cálculo das frações de
milímetros por não ter precisão alta o suficiente. Ele acabaria tendo partes de tamanho
superior as da escala princial.
6. Conclusão
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Esta prática foi útil para a obtenção de conhecimentos sobre as diversas aplicações
do paquímetro. Após este experimento percebemos quão viável esse instrumento é, para
calcular medições precisas de variados objetos. Nos familiarizamos com o equipamento e
aprendemmos formas corretas para sua utilização. Além de termos compreendido novos
meios de determinar precisões e de realizar leituras.
Descobrioms a importância das técnicas de utilização, assim como de leituras para
um melhor aproveitamento dos benefícios ofertados por um instrumento de medição. E
vimos que o paquímetro é um equipamento de grande relevância em laboratórios, pois
fornece razoável precisão em suas medições.
Também percebemos que erros são comuns em cálculos de medidas que exijam
elevadas precisões, e dentre os fatores que os acarretam, as falhas humanas se destacam
como forte propulsoras. Quanto maior a experiência do utilizador em determinado
equipamento, mais preciso ele poderá ser em suas medições.
E para desviar-se de alguns desses erros foram criadas estratégias que podem vir
diminuir as taxas de distorções, tais como o uso de médias aritméticas e também a
aplicação de conceitos de algarismos significativos.
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7. Bibliografia
- http://paquimetro.reguaonline.com/
Domingo – 09/03/2014, 21h50min.
- http://vfco.brazilia.jor.br/modelos/oficina/paquimetro-ou-calibre.shtml
Domingo – 09/03/2014, 22h02mim.
- http://sempreamathematicarcommusica.blogspot.com.br/
Terça-feira – 11/03/2014, 10h47mim.
- http://paquimetro.reguaonline.com/
Terça-feira – 11/03/2014, 10h49mim.
- http://www.stefanelli.eng.br/webpage/metrologia/p-paquimetro-nonio-milimetro-05.html
Terça-feira – 11/03/2014, 12h23mim.
- http://www.stefanelli.eng.br/webpage/metrologia/p-nonio-milimetro.html
Terça-feira – 11/03/2014, 12h24mim.