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Consumismo e Responsabilidade Ambiental: destinação de resíduos.

As atitudes que foram tomadas por pessoas influentes na sociedade, contribuíram para uma reflexão das ações até então adotadas, logo
em seguida a legislação foi se modificando para também se adaptar as novas necessidades encontradas, as discussões sobre
aquecimento global, e mudanças climáticas cresceram em tomaram lugar de prioridade em reuniões de autoridades e pessoas comuns a
sociedade, no teor das discussões figura de maneira significativa e a produção de lixo, bem como destinação que tem sido dada, as
empresas passam a se preocupar não só com a produção mais limpa, mas também com o descarte considerado menos agressivo ao
meio ambiente, por fim cabe uma reflexão acerca das atitudes individuais que podem ajudar a reduzir os impactos ambientais. O
problema ambiental é um agravante que está sendo discutido mundialmente e atinge a todos os seres vivos. É necessário “desativar a
bomba relógio” que aí está, para buscarmos um ambiente sustentável é indispensável a consciência de que cada um de nós é parte
deste todo, e que individualmente todos devem contribuir fazendo a sua parte para evitarmos o colapso. É perceptível a mudança
climática, as grandes secas no Sul do Brasil e enchentes no Nordeste, os casos de clima se inverteram; as praias invadem cada vez com
mais força, o local onde antes eram considerados locais seguros, não será necessário discutir todos os problemas, o fato é que é preciso
tomar atitudes drásticas ou simples, para ajudarmos a salvar o planeta que como prega a campanha da fraternidade 2011 “a terra geme
em dores de parto. Sozinhos fazemos muito pouco, mas no Brasil cada um se unindo ao outro serão em media 195 milhões de atitudes
que certamente ajudará as próximas gerações a viverem de maneira digna. O presente artigo teve como base a pesquisa exploratória de
obras como livros, artigos científicos e sites. Segundo o manual de trabalhos acadêmicos da Faculdade AGES metodologia é a descrição
precisa dos métodos, materiais, técnicas e equipamentos utilizados. Deve permitir a repetição do experimento ou estudo com a mesma
exatidão por outros pesquisadores. No caso desse tipo de pesquisa as considerações podem variar, pois o entendimento e compreensão
dependem da bagagem cultural e do ponto de vista de cada ser.

1 INTRODUÇÃO
Não dá para não falar em gestão de resíduos sem falar sobre a responsabilidade empresarial, visto que os produtos que vão par a a
sociedade são intermediados por empresas sejam elas prestadoras de serviço, ofertantes de produtos ou indústria. No Brasil existe uma
nova realidade: as pessoas antes das classes consideradas baixas conseguiram o acesso a produtos e serviços outrora denominados
elitizada, bem como o acesso ao crédito e a educação, facilitaram a aquisição de produtos supracitados, fato que contribuiu para o
crescimento e aquecimento da economia, dessa forma nos deparamos com um paradoxo: de um lado a necessidade de inclusão social,
de crescimento e desenvolvimento econômico e de outro a sustentabilidade, pois, de nada vai adiantar uma sociedade economicamente
saudável se utilizarem de maneira inconsequente os recursos naturais e essenciais à vida.
Diante dessa atual realidade muito vem se discutindo acerca de produção sustentável, descarte correto e a responsabilidade
socioambiental.
As atividades empresariais são constituídas basicamente por Entrada, Processos e Saídas. É de fundamental importância que seja
avaliado de maneira consciente os insumos que comporão a entrada, como a matéria-prima, a mão de obra envolvida, da mesma forma é
necessário realizar os processos de maneira que garanta a possibilidade de as próximas gerações também desfrutarem das condições de
sobrevivência presentes hoje, reduzindo, reutilizando, tratando de maneira correta os produtos envolvidos no processo, assim como na
saída além de garantir a satisfação e encantamento do cliente, é de fundamental importância o lançamento de produtos que não agridam
o meio ambiente. Vale lembrar que o processo de descarte é uma das preocupações mais recentes e fortalecendo a necessidade de da o
destino correto.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Conceito e Legislação Ambiental

Para uma melhor compreensão o tema é necessário uma base mais solida acerca dos conceitos mais importantes aqui relatados.
Iniciando com meio ambiente, que para Guerra et al (2009 p. 191) apud SEMA é " tudo que cerca o ser vivo, que o influencia e que é
indispensável à sua sustentação. Estas condições incluem solo, clima, recursos hidricos, ar, nutrientes e os outros organismos". Vemos
que homem é um produtor de resíduo sólido que para Trigueiro (2005 p. 361) é "qualquer material resultante de atividades humanas
descartado ou rejeitado por ser considerado inútil ou sem valor", da mesma forma para ABNT, através da NBR 10004 "Resíduos nos
estados sólido e semi-sólidos, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de
varrição".

Para a Casa Civil Brasileira:

Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se
propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos
cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou exijam para isso soluções
técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível (Lei 12.305/2010).

Muito se fala em desenvolvimento sustentável, defendido por no relatório de Brundtland em 1984 como "o desenvolvimento que sa tisfaz
ás necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas próprias necessidades"
bem como para Barbieri (2007 p. 39) "a melhoria da qualidade de vida respeitando os limites da capacidade dos ecossistemas",
ampliando para o temo uso sustentável que Barbieri (2007 p. 39) defende como "utilização de recursos renováveis respeitando s ua
capacidade de reprodução".

Para uma vida organizada em uma sociedade é imprescindível à criação e cumprimento de Leis, que irão reger a forma como cada uma
deve agir, ou seja, vai determinar ou inibir determinado comportamento, Iniciando com a carta Magna do país, a Constituição Federal de
1988, no artigo 225, dispõe:

Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao poder público á coletividade dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (BRASIL, 1988).

Logo em seguida a Lei 9433 de 1997, que dispõe da gestão dos recursos hídricos. No capítulo II, artigo 2º II, tem como um dos objetivos"
a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos re cursos naturais.
Não de se negar os efeitos dos resíduos sólidos nos lençóis freáticos, indo de encontro com a legislação vigente. Lei n° 9.605 em 1998,
dispõe das sanções penais decorrentes de condutas e atividades que causam lesão ao meio ambiente, no capitulo V" dos crimes contra o
meio ambiente", em sua seção III discorre acerca da poluição e outros crimes ambientais, temos no artigo 54 "Causar poluição de
qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de
animais ou a destruição significativa da flora: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa". Em agosto de 2010 foi publicada a Lei N°
12.305 que dispõe da política nacional de resíduos sólidos, bem como sua classificação, destinação entre outros aspectos. Podemos
observar que pelo menos no Brasil existe a legislação, no entanto não visualizamos na prática a aplicabilidade e o cumprimento das
mesmas.

2.2 Descrição e Tipos de Resíduos

Como foi citado nos conceitos resíduos são materiais resultantes de atividades humanas que são descartados por serem considerados
inúteis ou sem valor, a NBR 10004 publicada em 2004, define resíduos sólidos como

Resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola,
de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em
equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à
melhor tecnologia disponível.

Descreve entre outras questões a classificação quanto à periculosidade, os resíduos podem estar na classe I perigosos, II não perigosos,
III Não inertes e IV não inertes. Tenório e Espinosa (2004 p. 159) descreve que "existem várias formas de classificação, entretanto, a
mais convencional leva em consideração a sua origem" Dessa forma podem ter origem industrial, urbano, de serviços de saúde, entulhos,
de portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários, agrícolas, radioativos.

a) Resíduos Urbanos
Composto por resíduos domiciliares, oriundos de varrição de limpeza pública urbano e resíduo comercial. A responsabilidade da
destinação é da prefeitura até uma certa quantidade a partir daí é transferido para o estabelecimento.

b) Resíduos industriais
São resíduos gerados pelas atividades industriais, pode ser considerado das classes I, perigosos, II não inertes e III inertes, a
responsabilidades pelo acondicionamento é da indústria geradora.

c) Entulhos
Gerado basicamente pela construção civil, por comparação com lixo urbano a prefeitura é co-responsável pelo tratamento correto, se
gerado em pequena quantidade.

d) De porto, aeroporto, terminais rodoviários e ferroviários


Constituído por resto de comida, material de higiene pessoal, ou sejam, são resíduos sépticos capazes de proporcionar doenças, a
responsabilidade assim como o industrial é da empresa geradora.

e) Agrícolas
Composto por embalagens de defensivos, adubos, ração, esterco e resto de colheita, os agrotóxicos são regidos por legislação
específica, a responsabilidade é do produtor e a empresa fornecedora é co-responsável. No Brasil de acordo com o IBGE a coleta de lixo
diária "nas cidades com até 200.000 habitantes, são recolhidos de 450 a 700 gramas por habitante; nas cidades com mais de 200 mil
habitantes, essa quantidade aumenta para a faixa entre 800 e 1.200 gramas por habitante"

2.3 Formas de Destinação


O acondicionamento do lixo é um dos problemas ambientais mais acentuados, de acordo com Costa (2004, p. 50) "um brasileiro produz
entre 500 g e 1 kg de lixo por dia enquanto um cidadão dos estados Unidos produz em média 2 kg diariamente e um japonês quase 3 kg",
em uma palestra realizada no IV Fórum Regional de Sustentabilidade na cidade de Paripiranga em 2011, comentaram com se
consumíssemos na mesma proporção de um americano precisaríamos de pelo menos cinco planetas. Em uma das palestras realizada no
terceiro encontro de formação de gestores ambientais, promovido pelo PEAS, em 2011, apresentaram que a água potável e acessível no
planeta é apenas de 0,01 %, nesse mesmo encontro um representante da Embasa afirmou que existem locais onde se perde até 70% da
água captada, por causa da tubulação. A problemática da água é citada, para compreendermos que o lixo acondicionado de maneira
incorreta polui os lençóis freáticos, e o nível de água já não é tão suficiente e com o passar do tempo, pode funcionar como uma bomba
relógio, onde o sofrimento vai figurar diariamente na vida do ser humano.

Vemos não muito longe de casa que o lixo é acondicionado maneira errada, por exemplo, na cidade de Jeremoabo, Bahia todo o li xo,
inclusive hospitalar é lançado em um grande terreno baldio, a céu aberto.

2.3.1 Reciclagem
De acordo com o site Mundo da Reciclagem, reciclar "consiste em transformar os materiais inúteis em novos produtos ou matérias primas
de forma a diminuir a quantidade de resíduos, poupar energia e recursos naturais valiosos", é sem dúvida um dos destinos mais corretos
para o resíduo sólido, trás benefícios inquestionáveis para a sociedade, pois de um lado retira do meio ambiente alguns resíduos que
durariam anos e causariam a poluição do solo, ar e lençóis freáticos, contribui para a redução do uso dos recursos naturais e, além disso,
promove a geração de renda para as pessoas que sobrevivem diretamente e indiretamente do lixo. O IBGE divulgou na Pesquisa
Nacional de Saneamento Básico realizada em 2008 e constatou que "o manejo dos resíduos sólidos (que inclui coleta e destinação final
do lixo e limpeza pública) passou a existir em todos os municípios em 2008, frente a 99,4% deles em 2000" os programas de coleta
seletiva cresceram de 451 em 2000 e alcançando o patamar de 994 em 2008, ainda segundo a mesma pesquisa:

O número de programas de coleta seletiva dobrou, passando de 451 em 2000 para 994 em 2008, concentrando-se, sobretudo, nas
regiões Sul e Sudeste, onde, respectivamente, 46% e 32,4% dos municípios informaram ter coleta seletiva em todos os distritos (IBGE –
PNSB, 2008).

2.3.2 Aterro Comum


O Aterro sanitário tem sido outra forma de destinação de resíduos, é classificado em aterro comum, lixões ou vazadouros a céu aberto:
que para Jardim et al (1995, p. 47 "é a forma inadequada de disposição de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga de
resíduos sobre o solo, sem medidas de proteção ao ambiente ou à saúde pública".
Os vazadouros a céu aberto, conhecidos como "lixões", ainda são o destino final dos resíduos sólidos em 50,8% dos municípios
brasileiros, mas esse quadro teve uma mudança significativa nos últimos 20 anos: em 1989, eles representavam o destino final de
resíduos sólidos em 88,2% dos municípios. As regiões Nordeste (89,3%) e Norte (85,5%) registraram as maiores proporções de
municípios que destinavam seus resíduos aos lixões, enquanto as regiões Sul (15,8%) e Sudeste (18,7%) apresentaram os menores
percentuais (PSNB, 2008).

Embora esse seja um processo mais barato e mais rápido contribui para o crescimento e proliferação de insetos e roedores.

2.3.3 Aterro Controlado e Aterro Sanitário


É aquele possui uma cobertura de material inerte, o que não resolve o problema da poluição, pois não são levados em conta a poluição.
Já o Aterro Sanitário, para a ABNT (1984), através da NBR 10004, "consiste na técnica de disposição de resíduos sólidos no solo, sem
causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança" é eficiente pois causa menos impacto ao meio ambiente e é uma solução
economicamente viável; no entanto a vida útil é de curta duração, controle e manutenção constante e utilização de grandes extensões de
terra. Para os resíduos sólidos industriais existem os aterros próprios, que são geralmente classificados como aterro classe I, aterro
classe II ou aterro classe III. Fazendo um comparativo entre os anos 2000 e 2008 vemos que houve um acréscimo de 17,3 para 27, 7%
do lixo era destinado de maneira mais correta para aterros sanitários.

2.4 Gestão Ambiental na Prática

2.4.1 Atitudes Empresariais

A Caixa Econômica Federal é uma das maiores financiadoras da casa própria no Brasil, criou um selo, bem como uma exigência como
requisito para aprovar o financiamento. Entre os critérios temos: aproveitamento da energia solar, proximidade de ambientes como
escolas, farmácias, supermercados; este item inicialmente pode não figurar como uma ação sustentável, no entanto ao residir próximos
de estabelecimentos os moradores não necessitarão de veículos automotores para se deslocar, reduzindo a emissão de gases poluentes.
Outro requisito é a questão da preferência para construtoras que produzam menos lixos de construção ou entulhos, bem como aquelas
que dão um destino correto para esses resíduos.

A HP, marca renomada de componentes eletrônicos, como computadores portáteis, calculadoras, memória externa, possui um programa
de reciclagem, onde o consumidor entrega seu equipamento velho, inútil ou obsoleto e a empresa se encarrega de dar o destino correto.

A ANP (Agência Nacional de Petróleo) possui empresas filiadas que periodicamente, visitam as empresas que prestam serviço de troca
de óleo automotivo, para recolher o óleo usado e pagam a depender da região em média 0,50 (cinquenta centavos) por litro.

Algumas empresas utilizam papel de origem certificada, reciclada ou biodegradável que agride menos o meio ambiente, visualizamos no
Agente Financeiro Bradesco que utiliza em suas operações papel certificado de origem sustentável.

A Natura, grande empresa no ramo de cosmético e perfumaria, oferece uma gama de produtos com refil, onde o consumidor adquire o
conteúdo em embalagens que de decompõe mais rápido e utilizam por varias vezes a primeira embalagem.

A Danone, periodicamente realiza promoções que incentivam a sustentabilidade, em uma de suas campanhas, oferecia sementes para
serem plantadas, trazendo um efeito de educação ambiental, voltada para as crianças.

PEAS (programa de Educação Ambiental voltada para Sustentabilidade) realizou palestras e oficinas, com o objetivo de formar gestores
ambientais, na semana de 30 de maio a 03 de junho de 2010, reuniu em Jeremoabo, quarenta pessoas das cidades de Jeremoabo e
Pedro Alexandre, ambas da Bahia, com o objetivo de formar lideranças ambientais.

Várias ações de grandes empresas são visualizadas nas mídias, umas são postas em prática com o objetivo de realizar seu papel social,
e que garantem um ambiente saudável, no entanto outras buscam mostrar um marketing social falso, pois camuflam práticas que
desrespeitam o ambiente, a sociedade e principalmente as futuras gerações. Apenas um meio de maquiar o Balanço Social.

3 CONCLUSÕES

Logo após o despertar do homem para a questão da agressão ao meio ambiente, começaram a pensar em ações que produzisse efeitos
menos agressivos, Seiffert (2007, p. 11) "foi a partir da década de 60 que começou a mudar a situação de descaso com relação às
emissões de poluentes [...] alguns recursos naturais passaram a ser mais valorizados, já com a preocupação com o aumento da
população e do consumo". Hoje a busca maior é para a reversão do quadro que se encontra, o aquecimento global, causado pela
emissão de gases efeito estufa, tendo como uma das principais conseqüências o aumento da temperatura no planeta, o que faz com que
o nível do mar se eleve, trazendo destruição em massa entre outras conseqüências graves, toda essa problemática fez com que
representantes da sociedade civil se reunissem para discutir e buscar soluções.

Em 1968, foi formado o Clube de Roma, um grupo de cientistas, políticos e industriais que discutiam e analisavam os limites do
crescimento, Pelicioni (2004, p. 445) afirma que os especialistas se reuniram com o objetivo de "aprimorar a compreensão dos
componentes econômicos, políticos, naturais e sociais interdependentes do sistema global e encorajar a adoção de novas atitudes e
políticas publicas, e instituições capazes de minorar os problemas". Eles identificaram o crescimento demográfico desenfreado, a
industrialização acelerada, visualizando a escassez de alimentos e o esgotamento de recursos não renováveis bem como a destruição do
meio ambiente. Em1972, publicaram o relatório limits to grow (limites do crescimento), elaborado por Dennis Meadows (SEIFFERT, 2007,
p. 12):

Foram feitas projeções do crescimento populacional, nível de poluição e esgotamento dos recursos naturais da Terra. O relatório previa
que as tendências que imperavam até então conduziriam a uma escassez catastróficas dos recursos naturais e a níveis perigosos de
contaminação num prazo de 100 anos.

Nascimento et al (2008, p. 57) afirma que esse documento "foi importante para chamar a atenção sobre os impactos da exploração dos
recursos e sobre a degradação do meio ambiente". Logo em seguida no mesmo ano aconteceu a I Conferência das Nações Unidas sobre
meio ambiente humano na Suécia, contando com cerca de 113 países, 250 organizações, Seiffert (2007, p. 12) cita que "eles defendiam
um programa internacional voltado para a conservação dos recursos naturais e genéticos do planeta, pregando que medidas preventivas
teriam que ser implementadas imediatamente".

Em 1987 foi publicado o documento "Nosso Futuro Comum" intitulação dada ao relatório de Brundtland, Seiffert (2007, p. 14) afirma que
esse "relatório apontava para as desigualdades existentes entre os países e para a pobreza como uma das principais causas dos
problemas ambientais" de acordo com Nascimento et al (2008, p. 61) "sua mensagem alertou as nações para a necessidade de se unirem
na busca de alternativa para os rumos vigentes, afim de evitar a degradação do planeta" o relatório contém ainda a afirmação e que o
crescimento econômico só pode ser considerado desenvolvimento se houver a melhoria na qualidade de vida das pessoas. Embora
publicado em 1987 o relatório só ganhou força a partir da conferencia realizada no Rio de Janeiro em 1992.

No ano de 1992 houve a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, com
178 países, nesta conferência foram aprovados a Declaração do Rio de Janeiro sobre o meio Ambiente e o Desenvolvimento ou Carta da
Terra, a Convenção sobre Mudanças Climáticas, a Convenção da Biodiversidade, e a Agenda 21, Barbieri (2007, p. 37) defende a
Agenda 21 como "uma das principais contribuições dessa fase, apresenta recomendações para os diferentes níveis de atuação" deu
origem a um documento chamado a carta da Terra. Nascimento et al comenta que (2008, p. 72) "a Agenda 21 buscou reunir e articular
propostas para iniciar a transição dos modelos de desenvolvimento convencionais para modelos de sociedades sustentáveis".

Já em 1997, o Protocolo de Kyoto, reuniu 136 países com o objetivo de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, a meta inicial era a
redução de 5,2%, de 2008 a 2012 em relação ao total da década de 90. Nascimento et al (2008, p. 59) descreve que esse acordo
"apresentou uma oportunidade lucrativa, pois permitiu que os países ricos investissem em mecanismos de desenvolvimento limpo" além
de os países em desenvolvimento poderem "vender os chamados créditos de carbono, que valem euros ou dólares no mercado
internacional".

Em 2002 - Cúpula Rio+10, realizada em Johanesburgo, África do Sul, onde foi feita um a avaliação dos resultados da conferencia do Rio,
10 anos depois. Já em 2004 – fundada a NBR ISO 14001: 2004 que trata de uma certificação dada as empresas que cumprem uma série
de normas referentes ao meio ambiente, com validade de três anos podendo ser renovado caso as exigências da norma continue sendo
comprida. A ABNT discorre:

Esta norma especifica os requisitos relativos a um sistema de gestão ambiental, permitindo a uma organização desenvolver e
implementar uma política e objetivos que levem e conta os requisitos legais e outros requisitos por ela subscritos e informações referentes
aos aspectos ambientais significativos (ABNT, 2004).

O cumprimento das normas é uma oportunidade onde tanto o meio ambiente e sociedade quanto a empresa ganham pois, a marca se
fortalece perante o mercado e os impactos ambientais são minimizados. A ABNT (2004) defende impacto ambiental como "qualquer
modificação no meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização".
Atualmente, em 2011, houve a reunião dos prefeitos das quarenta maiores cidades do mundo, denominada C40, realizada na cidade de
São Paulo, Brasil. De acordo com o site da cidade de São Paulo "a iniciativa C40 tem dois objetivos principais: criar cooperação na
redução da emissão de gases do efeito estufa e promover ações em grupo entre empresas, administrações públicas e a sociedade,
visando combater as mudanças climáticas", eles se incumbiram de apresentar as práticas de sustentabilidade, energia limpa, entre outras
ações realizadas nas cidades de origem, infelizmente não podemos citar detalhes deste encontro, pois no momento da construção do
presente trabalho a reunião acontecia.

A educação ambiental é uma das saídas mais efetivas para uma destinação correta dos resíduos gerados por nós, dessa forma
poderemos retirar da natureza somente a quantidade e no tempo que ela consegue repor. Mas vale pensar: vamos lutar por um ambiente
melhor para os nossos filhos, mas quando vamos nos preocupar em deixar filhos melhores para o nosso planeta?

REFERÊNCIAS

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39
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