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Cálculo III

Revisão
Prof.ª Jeanne Dobgenski
Introdução à Integral Definida

Cobre-se a região sob o gráfico com retângulos


adjacentes, com a base inferior no eixo x e a altura
que corresponde ao valor da f(x) para um dos pontos
da base do retângulo.
Introdução à Integral Definida

• Essa aproximação poderá ser refinada por uma


divisão maior de subintervalos, sendo que
quanto maior for a divisão do intervalo, menor
ficará a área excedente incorporada ao cálculo.
Método de Arquimedes

O método de Arquimedes envolve duas ideias


principais:
• A primeira é a possibilidade de calcular
aproximadamente a área da região (S)
somando as áreas destes retângulos.
• A segunda indica que é possível tornar a
aproximação cada vez melhor usando uma
grande quantidade de retângulos cada vez mais
finos, sendo que a área exata pode ser
considerada o limite deste processo.
Soma de Riemann

• Passo 1: dividir o intervalo [a, b] em n


subintervalos de mesma largura
representada pelo símbolo x.

ba
x  .
n
Soma de Riemann

• Passo 1: em seguida a altura do retângulo é


escolhida como a extremidade esquerda, o
ponto médio ou a extremidade direita – mas
poderia ser qualquer ponto.

base  x
altura  f(xi)
Soma de Riemann

• Passo 2: somando os n termos, obtém-se a


área total ocupada pelos retângulos. Esta soma
é conhecida como soma de Riemann da função
f e é representada pelo símbolo Sn (f).
S n ( f )  f ( x1 )x  f ( x2 )x  f ( x3 )x    f ( xn )x

Usando - se a notação sigma para somatória :


n
S n ( f )   f ( xi )x.
i 1
Soma de Riemann

• Passo 3: é calculado o limite de Sn(f)


quando n  .
n
S  lim S n ( f ) ou ainda S  lim
n  n 
 f ( xi )x.
i 1

• A soma de Riemann e seu limite


proporcionam uma forma precisa tanto de
discutir como de calcular a área sob um
gráfico.
Definição de Integral Definida

• São usados nome e símbolo especiais para o limite


da soma de Riemann: chama-se integral definida
de f (x) de a a b e é representada por
Integral Definida

A soma de Riemann dada por


f ( x1 )x  f ( x 2 )x  f ( x3 )x    f ( x n )x
b
define a integral  f ( x)dx interpretada graficamente
a
como a soma de retângulos, com base x e altura
como o valor da função nos pontos médios (ou
nos extremos à direita ou à esquerda) dos
subintervalos f(x1), f(x2),... , f(xn).
Integral Definida

Essa definição sugere que a área abaixo do


gráfico de f(x) e acima
b
do eixo x no intervalo de a
até b é dada por  f ( x)dx para f(x) positiva e a<b.
a
Integral Definida
Integral Definida

Quando é tomado o limite dessas somas de


Riemann, obtém-se a situação ilustrada na figura.
E pode-se dizer que integral definida pode ser
interpretada como área líquida, isto é, a diferença
das áreas – no exemplo A1 – A2 + A3.
Propriedades da Integral Definida

A definição da integral definida assume,


implicitamente, que a < b. No entanto, a
definição como o limite de somas de Riemann faz
sentido mesmo que a > b. Se forem invertidos os
extremos a e b, então x mudará de (b - a)/n
para (a - b)/n. Logo, a b
b f ( x)dx   a f ( x)dx.
a
Se a = b, então x = 0, e a f ( x)dx  0.
Propriedades da Integral Definida
Revisão

Continuando
Integral Indefinida

A antiderivada é o processo inverso que,


aplicado na função derivada, resultará na
função original (ou primeira, primitiva) que é
a função antes da derivação.
d 2
(x )  2x
dx

d 2
( x  1)  2 x o número 1 é uma constante e a derivada
dx
de uma constante é zero.
d 2
( x   )  2 x o número  é uma constante e a derivada
dx
de uma constante é zero.
Integral Indefinida

De modo geral, a primitiva ou antiderivada de


f(x) é uma função que, quando derivada,
resulta em f(x).

Pode-se dizer que F(x) é uma primitiva de f(x)


se F'(x) = f(x).
Integral Indefinida

A notação que indica a antiderivada de uma


função, por convenção, é o símbolo da
integral, ou seja, a

 f ( x)dx  F ( x)  c.
Essa expressão denota a integral indefinida
de f(x).
Integral Indefinida

A função f(x) = 2x tem


uma família de primitivas
do tipo F(x) = x2+c.

Todas as funções desse


tipo, independentemente
do ponto do eixo y que
toquem, têm como
derivada f(x) = 2x.
Teorema Fundamental do Cálculo

A primeira parte do Teorema Fundamental


trabalha com funções definidas como
x
F ( x)   f (t ) dt.
a
f é uma função contínua em [a, b] e “x varia
entre a e b”.

F depende somente de x, que aparece como a


variável superior do limite na integral.
Teorema Fundamental do Cálculo

Se x for um número fixo, então a integral é


um número definido.

Se variarmos x, o número também varia e


define a integral como uma função de x
representada por F(x).
Teorema Fundamental do Cálculo –
Parte 1
Se f(x) for contínua em [a, b], então a função
F(x) é definida por
x
F ( x)   f (t )dt com a  x  b
a

é contínua em [a, b] e diferenciável em (a, b)


e F'(x) = f(x).
Teorema Fundamental do Cálculo –
Parte 2
Se f(x) for contínua em [a, b], então

b
a f ( x)dx  F (b)  F (a)
sendo F(x) qualquer antiderivada/primitiva de
f(x), isto é, uma função tal que F'(x) =f(x).
Integral Imediata

A ligação entre derivadas e primitivas permite


usar as regras de derivação para obter regras
para a integração. Assim obtemos as integrais
imediatas, apresentadas a seguir.
Integral Imediata
Exemplo

Resolva a integral indefinida por meio de integrais


imediatas.
Integração por Substituição

Com base no Teorema Fundamental do Cálculo, é


importante sermos capazes de encontrar as
primitivas. Porém, nossas fórmulas de
antidiferenciação não mostram como calcular
integrais do tipo:

Em casos como esse usamos a estratégia de


transformar a integral em  f ( x)dx   udu.
Integração por Substituição

Nesse método o principal desafio é identificar que


parte da função será o u. Se para a integral
apresentada considerarmos

então precisaremos achar o du, mas quem é du?

É a diferencial de u em relação a x, logo du/dx


será dado por
Integração por Substituição

E o problema existente passa a ser


Revisão

Agora é a sua vez


Integração por Partes

• Cada regra de diferenciação tem outra


correspondente de integração.
• Por exemplo, a regra de substituição para a
integração corresponde à regra da cadeia
para a diferenciação.
• Aquela que corresponde à regra do produto
para a diferenciação é chamada integração
por partes.
Integração por Partes

Derivada do produto de duas funções


deriváveis:

ou
[f(x).g(x)]’ = f(x).g’(x) + g(x).f’(x).
Integração por Partes

Na notação para as integrais indefinidas, essa


equação se torna:
Integração por Partes

Simplificando em termos de u e v:
u = f(x) e v = g(x).
Diferenciando u e v em relação a x, tem-se:
du du
 u'   f ' ( x)  du  f ' ( x)dx
dx dx

dv dv
 v'   g ' ( x)  dv  g ' ( x)dx
dx dx
Integração por Partes

Tática para resolver o problema:


Para aplicar a integração por partes a f ( x ) dx,
é preciso escrever f(x) como um produto na
forma u.v’. Critérios a serem respeitados na
escolha de u e v’:
• a função v’ deve ser fácil de integrar.

• a integral vu' dx deve ser mais fácil de calcular

do que uv ' dx.
Integração por Partes

A integração por partes, utilizada no cálculo


de integrais indefinidas, pode ser aplicada
diretamente na integral definida, da seguinte
maneira:
Integração por Partes

Ou é possível calcular, separadamente, a


integral indefinida para se ter a primitiva da
função dada na integral definida e, em
seguida, proceder o cálculo da integral
definida.
Integrais Impróprias

Como calcular a área da região R determinada


pelo gráfico de y = 1/x2 , x ≥ 1 e o eixo dos x?
Observe que R é ilimitada e não é claro o
significado de “área” de uma região como essa.
Integrais Impróprias

Seja Rb a região determinada pelo gráfico de


y =1/x2 e 1 ≤ x ≤ b, acima do eixo dos x. A área
de Rb é:

É intuitivo que para valores de b muito grandes a


região limitada Rb é uma boa aproximação da
região ilimitada R. Ou seja:
Integrais Impróprias

Se o limite existir

É comum indicar essa integral por

que é um exemplo de integral imprópria com


limite de integração infinito.
Integrais Impróprias
Integrais Impróprias: Definições
Integrais Impróprias

Vamos analisar o caso em que a função a ser


integrada é descontínua no intervalo [a,b),
mas com assíntota vertical em b. Observe que
nesse caso a área é infinita em uma direção
vertical, sendo que no caso anterior era
infinita na horizontal.
Integrais Impróprias

Se acontecer de A(t) se aproximar de A quando


t  b- podemos dizer que a área da região
sombreada é A e escrevemos

Essa é a equação usada para


definir uma integral imprópria
do tipo 2 – quando a função
integranda é descontínua, não
importando se é negativa ou o
tipo de descontinuidade em b.
Quando se tem b-, o limite se aproxima por números menores que b.
Integrais Impróprias: Definições
Revisão

Finalizando
Intregral Dupla

Análise análoga à integral definida. Considere


os gráficos:
Intregral Dupla

Volume de cada caixa:


Volume total estimado:
Intregral Dupla

Se aumentarmos o número de divisões em x (m)


e as divisões em y (n), melhoraremos a
aproximação do volume da figura, logo:

ou seja, a integral dupla de f sobre o retângulo R,


se o limite existir, é
Intregral Dupla

z = 16-x2-2y2
Integral Iterada

Suponha que f seja uma


função de duas variáveis,
contínua no retângulo R =
[a, b] x [c, d]. Considere
que em xé
mantido constante e f(x, y)
é integrado em relação a y
no intervalo [c,d].
Integral Iterada

Esse procedimento é chamado integração parcial em


relação a y (semelhante à derivada parcial).
Como é um número que depende do valor
de x, ele define uma função de x:
Integral Iterada

Se integrarmos a função A com relação à variável x


no intervalo [a,b], obteremos

que é a integral iterada. Suprimindo os colchetes:

significa que primeiro integramos com relação a y de


c a d e depois em relação a x de a até b.
Integrais Dupla e Iterada

O Teorema de Fubini relaciona a integral dupla


(múltipla) com a iterada (simples), facilitando o
seu cálculo:
Integral Dupla

Tipo I: quando a região plana D está contida


entre o gráfico de duas funções contínuas
de x.
Intregral Dupla

Tipo I:
Integral Dupla

Tipo II: quando a região plana D está contida


entre o gráfico de duas funções contínuas de
y.
Integral Dupla com Coordenadas
Polares
Quando se deseja calcular a integral dupla de
regiões como as indicadas na figura, o uso de
coordenadas polares facilita a tarefa.
Integral Dupla com Coordenadas
Polares
Integral Dupla com Coordenadas
Polares
Integral Tripla
Integral Tripla

Definição de integral tripla sobre uma região limitada


genérica E.
Integral Tripla – Coordenadas
Cilíndricas

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