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SANGUE ARTIFICIAL

Células primordiais
Células primordiais
• O número de transplantes de células primordiais
autólogas ou alogênicas aumentou intensamente ao
longo dos últimos anos  mais de 10.000
procedimentos são efetuados mundialmente a cada
ano (1992);

• Apesar da popularidade, a transplantação de células


primordiais tem sucesso apenas em uma minoria dos
pacientes;

• Os maiores obstáculos ainda são: DEVH e recidiva


pós-transplante;
Células primordiais
• Os ensaios de células progenitoras mais frequentemente
usados para predizer a pega do enxerto pós tranplante de
células primordiais incluem:
– CFU-GM
– BFU-E
– CFU-GEMM

• O controle inicial do número de células ocorre no momento


da coleta e é feito pela contagem de células nucleadas totais e
mononucleares para determinar a adequação de uma colheita
individual de células primordiais;

• A subpopulação de células que expressam o antígeno CD34


contém as células progenitoras hematopoiéticas iniciais e as
células primordiais totipotentes. São quantificadas por
imunofenotipagem em citomedtria de fluxo;
SANGUE ARTIFICIAL
Já está em fase final de testes uma série de
soluções que serão utilizadas como
substitutos sintéticos para o sangue. Nenhum
deles é, entretanto, exatamente eficaz. Surge
um novo desafio para os químicos: preparar
soluções que, além de mimetizar o
comportamento do sangue humano, não
tragam nenhum agravo ao nosso organismo.
SANGUE ARTIFICIAL

• Desde o século XVII, as transfusões de sangue tem sido uma


tentativa de remediar as perdas de sangue causadas por
traumas, partos, hemorragias e cirurgias.

• Antes da identificação dos anticorpos isoaglutinantes (fator


Rh), as transfusões provocaram muitas mortes.

• A disponibilidade do sangue para a transfusão sempre foi um


problema. A dificuldade era maior ainda durante as guerras:
períodos onde a pesquisa de químicos em busca de um
substituto sintético para o sangue sempre foi intensa.
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• Os primeiros substitutos surgiram durante a segunda guerra
mundial: os alemães utilizavam soluções aquosas de PVP
(polivinilpirrolidona).

• O objetivo era apenas o de manter o volume sanguíneo, uma


vez que esta solução não era capaz de transportar oxigênio.

• Durante a guerra do Vietnã, várias tentativas foram feitas,


utilizando soluções aquosas de hemoglobina ou derivados.

• Embora mais eficaz do que o PVP, os efeitos colaterais


incluiam complicações renais sérias, que muitas vezes
levavam à morte.
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• Na década de 1960, Legand Clark iniciou uma pesquisa com uma classe de
compostos conhecidos como perfluorocarbonos.

• O oxigênio apresenta uma grande solubilidade nestes líquidos: cerca de


500 vezes maior do que na água.

• Estes compostos são bastante hidrofóbicos. Foi necessário se desenvolver


um sistema emulsificante, com o auxílio de surfactantes, para solubilizar o
PFCs em água, tal como a lecitina extraída de ovos de galinha.

• As emulsões atuais já são a segunda geração de substitutos do sangue


baseados em PFCs.

• Hoje, a grande maioria dos substitutos sendo testados clinicamente


baseia-se em soluções de PFCs ou derivados de hemoglobina.
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• Um dos mais promissores sistemas de sangue artificial são os baseados em
fluorocarbonetos: moléculas formadas de carbono e flúor.

• Os perfluorocarbonos são biologicamente inertes.

• Quando administrados na corrente sanguínea, eles são capazes de aumentar a


solubilidade do O2 no plasma.

• As moléculas dos PFCs são posteriormente sequestradas pelo sistema retículo-


endotelial, mais precisamente pelas células de Kupffer, no fígado, e
subsequentemente liberadas no plasma, como um gás dissolvido.

• O gás é então exalado, sem qualquer metabolização, pelos pulmões. A liberação é


lenta: após uma transfusão, o paciente pode exalar PFC por mais de 10 meses!

• Mesmo a atual geração de PFC permanece cerca de 7 dias no fígado, um tempo bem
menor, entretanto, de que os primeiros substitutos baseados em PFC. Isto permite
uma eliminação efetiva, sem nenhum dano ou disfunção no órgão.
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• Entretanto, apesar de inertes, o seqüestro dos PFCs pelo
fígado pode causar sérias conseqüências.

• A contagem de plaquetas diminui: os PFCs "solvatam" as


plaquetas, que são seqüestradas, juntamente, para o fígado.

• Se o volume de sangue na transfusão for muito grande, as


moléculas de PFC podem saturar e prejudicar o
funcionamento do fígado, resultando em uma potencial
infecção ou outras complicações.

• Atualmente, o volume seguro de PFC em uma transfusão é de,


no máximo, 1 litro
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• Um dos produtos já em teste é o PERFLORAN,
desenvolvido pelo Institute of Theoretical and
Experimental Biophysics em Pushchino, Russia. As
principais características deste produto são:
– pode ser armazenado em temperaturas entre -5ºC a -18°C,
até por dois anos;
– solubiliza tanto o O2 como o CO2;
– pode ser administrado com soluções salinas, albumina,
glicose e antibióticos;
– os principais componentes são o perfluorodecalina (PFD)
C10F18 and perfluorometilciclo-hexilpiperidina (PFMCP)
C12F23N.
Por que não usar a Hemoglobina?
• Embora tenha sido uma das primeiras e infrutíferas
alternativas, mesmo hoje a hemoglobina tem sido
alvo de pesquisa para a sua utilização como
substituto do sangue.

• Pode ser extraída de sangue coletado nas salas de


cirurgia, de amostras de sangue para doação
descartadas e, mesmo, de outros animais.

• Em todos os casos se obtém uma "hemoglobina"


extremamente tóxica para nosso organismo.
Por que não usar a Hemoglobina?
• Hemoglobina é um tetrâmero protéico, que é encontrada no
sangue encapsulada em um eritrócito.

• Fora destas células, a molécula rapidamente se dissocia em


dímeros, compostos de uma unidade alfa e outra beta.

• Além de perder a funcionalidade, esta hemoglobina é filtrada


pelos rins e, ao interagir com as paredes celulares dos
glomérulos renais, causa uma rápida necrose tubular e
conseqüente colapso da função renal.

• O desafio, então, é produzir uma hemoglobina tetrâmera que


não se dissocie em dímeros na infusão.
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• Na terceira geração de substitutos do sangue baseados em hemoglobina,
a idéia é se encapsular a proteína, tal como nos glóbulos vermelhos.

• A primeira encapsulação artificial de todos os componentes das células


vermelhas, incluindo a hemoglobina e enzimas, foi feita em 1957, por
Chang

• Chang continuou o trabalho, utilizando vários materiais como membrana


artificial: proteínas, bicamadas de fosfolipídeos complexadas com
polímeros, membranas poliméricas, e outros.

• Thomas Chang, na McGill University, Canadá, tem produzido nanocápsulas


de cerca de 150nm de diâmetro a partir de uma membrana polimérica
biodegradável.

• Esta membrana é rapidamente convertida em água e CO2 pós o uso e não


acumula no organismo, tal como acontecia com as membranas a base de
lipídeos.

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