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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO TANGARÁ DA SERRA

BACHERELADO EM ENFERMAGEM

DOCENTE: Ceres Maciel de Miranda


DISCENTES: Debora Cristina, Ilana Brito, Maria Cleide do Carmo, Vitória
Regina Oliveira Souza
Introdução

A falta de tratamento dos esgotos e condições inadequadas de


saneamento podem contribuir para o crescimento de inúmeras doenças
infecciosas e parasitarias, sendo a causa de um dos maiores índices de
mortalidade em países do terceiro mundo, onde as crianças são as vítimas mais
frequentes. Pois os esgotos podem acabar contaminando a água, alimentos e o
solo com doenças conhecidas como Hepatite A, Giardíase, Amebíase, Febre
Tifoide, Cólera, Ascaridíase ou lombriga e Leptospirose.
As unidades de tratamento são conhecida como ETE (Estação de
Tratamento de Esgoto), onde a água suja passa por vários tipos de tratamento
podendo assim variar de empresa para empresa.
O tratamento de esgoto é uma medida de saneamento básico tendo como
objetivo acelerar o processo de purificação da água antes de ser devolvida ao
meio ambiente ou reutilizada. O esgoto é formado, basicamente, de água, e de
inúmeros organismos vivos, tais como bactérias, vírus, vermes e protozoários,
os quais são liberados junto com os dejetos humanos no esgoto. Mesmo assim,
a decomposição do esgoto é um processo que demanda vários dias.
Em vista dos argumentos apresentados pelo Instituto Trata Brasil, diz que
apenas 38% do esgoto produzido no país é tratado. O resto é devolvido à
natureza sem o devido tratamento. Além de não coletar e tratar o esgoto, o país
não fiscaliza a qualidade da água corretamente dos 5.570 municípios brasileiros,
2.659 não monitoravam a qualidade da água (dados do ano de 2017).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 28 mil pessoas
morrem por ano no Brasil de doenças provocadas por água contaminada. O
Brasil possui 13% de toda água potável no mundo, considerado um país
privilegiado por essa abundância. Mas a realidade é que poucos brasileiros têm
acesso ao tratamento adequado de esgoto. Segundo levantamento da Agência
Nacional de Águas, 45% da população brasileira não tem acesso a serviços
adequados de esgoto.
E segundo os números da OMS, mais de 800 mil pessoas morrem
anualmente, em todo o mundo, vítimas de diarreia, por não ter acesso a água
segura, ou por falta de saneamento e higiene. Esse número é reflexo de outro:
ainda de acordo com a agência, 2,3 bilhões de pessoas em todo o planeta
carecem de saneamento adequado. Isso significa que falta a elas algo na
aparência simples: um vaso sanitário ligado à fossa séptica, ou a uma rede de
coleta e tratamento de esgoto.
No município de Tangará da Serra-MT através da visita técnica na Estação de
Tratamento de Esgoto, apenas 35% do esgoto produzido pela população é
tratado, apesar da maioria da cidade possuir a rede de esgoto instalada, ela não
é liberada para interligação pois precisam concluir obras para está ligação de
esgoto, pois se liberar sem ter acabado a obra irá sobrecarregar o sistema de
tratamento do esgoto.
Visitação a Estação de Tratamento de Esgoto de Tangará da Serra.

O tratamento de esgoto da rede de tratamento de Tangará da Serra,


atende a cerca 35% da população da cidade. Este tratamento é dividido em
várias etapas, sendo a primeira etapa de tratamento preliminar. O esgoto chega
por caixas e tubulações, a grande maioria por gravidade ou através das quatro
empresas limpa fossa (figura 01), passa pela grade onde é feita a retirada de
lixos sólidos e posteriormente é direcionado as lagoas para as próximas etapas.

Figura 01. Empresa limpa fossa realizando o despejo de resíduo de esgoto


coletado nas residências da cidade de Tangará da Serra – MT.

Atualmente, o sistema está em fase de expansão com a expectativa de


conclusão da construção da caixa onde será inserido um novo sistema que será
o reator anaeróbico sendo assim aumentando a coleta para 60%. Com novos
financiamentos, a expectativa de coleta é chegar a 96%. O tempo de detenção
(entrada e saída do esgoto) das lagoas é em torno de 20 dias e com o reator
será concluído em algumas horas.
Figura 02. Construção de nova caixa para ampliação do tratamento de rede de
esgoto de Tangará da Serra.

A gordura é muito prejudicial para o tratamento porque ela se solidifica e


impermeabiliza. Para aumentar a eficiência do tratamento é feito aditivo de um
produto chamado EM1 que se constitui de bactérias e leveduras, aumentando a
eficiência de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) em 20% e gordura em
50%.
Figura 03. Caixa de Areia e grade, ponto de entrada de esgoto para início de
tratamento.

Após o tratamento preliminar, o efluente passa por uma caixa de


distribuição onde separam-se em dois sistemas, cada um composto por três
lagoas. A primeira lagoa propicia a condição de anaerobiose (reator desprovido
de oxigênio dissolvido). Ela é mais profunda que as outras lagoas, por ser o
primeiro recebimento a partir da caixa de areia ela junta mais lodo e acumulo de
matéria. Segundo o SAMAE, a vantagem desse tipo de tratamento é a boa
eficiência de remoção de sólidos suspensos e matéria orgânica, apresentando
pequena produção de biomassa microbiana. A desvantagem é o mau odor
causado pela liberação de gases voláteis, como o gás sulfídrico, que resulta da
digestão anaeróbica de proteínas.
(http://www.samaetga.com.br/portal/Artigo.aspx?id=36).
Primeira Lagoa
de tratamento

Figura 04. A frente está a primeira lagoa de tratamento e ao fundo a segunda


lagoa de tratamento.

Em seguida, o tratamento ocorre de maneira facultativa na segunda


lagoa. A parte de cima oferece condições aeróbias onde se tem algas
trabalhando e na parte de baixo, algumas bactérias que fazem a decomposição
de maneira anaeróbia. Um fator importante é a necessidade de iluminação solar
suficiente para que as algas presentes na superfície realizem fotossíntese.
Assim, as lagoas devem ser implantadas em lugares que ofereçam grande
radiação solar.

Figura 05. Após passar pela lagoa anaeróbia, o efluente é direcionado para a
lagoa facultativa, onde algas e bactérias atuam.
A última etapa de tratamento é a maturação, no qual se objetiva a
remoção da DBO. A característica desse sistema que se utiliza nas lagoas é um
efluente esverdeado, que se deve pelas algas que fazem parte do tratamento.
Neste processo, a água é tratada em torno de 86% de eficiência e direcionada
por tubulação até o lançamento no rio Ararão. Para fazer o lançamento desse
efluente no rio, é necessário pedir para a SEMA outorga. A outorga diz o
parâmetros que são analisados pelo menos uma vez por mês, do que entra no
sistema de tratamento, do que é jogado, em um ponto antes do lançamento e
um ponto depois do lançamento. Com as quatro análises faz a eficiência. Cada
uma delas é regida por uma legislação, que são resoluções do Conama. A de
lançamento é a 420 (), para monitorar o rio 379 ().

Resultados e Discussões

Conclusão
Diante disso, como discorrido no texto o tratamento de esgoto é uma medida
de saneamento básico tendo como objetivo acelerar o processo de purificação
da água antes de ser devolvida ao meio ambiente ou reutilizada, pois é
necessário tais precauções devido o seu efetivo nocivo. Neste aspecto ,35% do
tratamento de esgoto passa pelo saneamento básico e após tratada é
distribuída para a população Tangaraense tendo em vista que tais processos
deve ser realizado de forma realista, entretanto Tangará da Serra ainda não
alcançou as metas previstas e descritas em normas, porém, há uma grande
expectativa para obter tal qualificação.
Em suma, a visita das docentes de microbiologia e parasitologia com os
acadêmicos de enfermagem e ciências biológicas ao ETE ,teve por objetivo
ampliar o conhecimento sobre o meio ambiente e saneamento básico e o
tratamento de esgoto pois quando obtêm uma maior condição em tais redes ,
influencia positivamente na comunidade evitando doenças e preservando o seu
hábitat. .
Referências
1- NICÉSIO, G. R. Interpretação e crescimento bacteriano. 2015. Disponível
em: https://www.biomedicinabrasil.com/2015/11. Acessado em
20/09/2019 às 20:21h.
2- RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. 5ª Ed.
Saraiva. 1996.
3- SIDRIM, J. J. C.; ROCHA, M. F. G. Micologia médica á luz de autores
contemporâneos. 1ª Ed. Rio de Janeiro. Guanabara KooGan S.A. 2004.
4- http://www.senado.gov.br/noticias/jornal/emdiscussao/escassez-de-
agua/materia.html?materia=brasil-nao-trata-a-maior-parte-do-esgoto-
urbano.html

Segundo os números da OMS, mais de 800 mil pessoas morrem anualmente,


em todo o mundo, vítimas de diarreia, por não ter acesso a água segura, ou por
falta de saneamento e higiene. Esse número é reflexo de outro: ainda de
acordo com a agência, 2,3 bilhões de pessoas em todo o planeta carecem de
saneamento adequado. Isso significa que falta a elas algo na aparência
simples: um vaso sanitário ligado à fossa séptica, ou a uma rede de coleta e
tratamento de esgoto.

Leia mais: https://epoca.globo.com/rafael-ciscati/negligenciado-em-todo-


mundo-saneamento-basico-salva-vidas-diz-oms-
23178951#ixzz61E6HbLHestest
http://www.sanesul.ms.gov.br/importancia-do-tratamento-de-esgoto
https://www.infoescola.com/meio-ambiente/tratamento-de-esgoto/
https://epoca.globo.com/rafael-ciscati/negligenciado-em-todo-mundo-
saneamento-basico-salva-vidas-diz-oms-23178951
Referencia: http://www.senado.gov.br/noticias/jornal/emdiscussao/escassez-de-
agua/materia.html?materia=brasil-nao-trata-a-maior-parte-do-esgoto-
urbano.html

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